Vários autores vêm estudando o efeito do Azospirillum (bactéria fixadora de nitrogênio) devido a sua habilidade de converter o nitrogênio atmosférico em amônia. Além disso, produzem substâncias promotoras de crescimento, entre elas auxinas, giberilinas e citocininas. De modo geral o AB atua estimulando o crescimento da planta por diversos mecanismos, incluindo síntese de hormônios; melhoria do fornecimento de N; mitigação de estresses hídricos e controle biológico da microbiota patogênica presente no solo. O Azospirillum brasilense é classificados como bactéria promotora do crescimento de plantas. Ela contribuem com uma série de benefícios para a planta, incluindo a fixação biológica do nitrogênio. A principal contribuição, porém, reside na produção de fitormônios, como as auxinas e giberelinas, que são hormônios de crescimento de plantas, atuando particularmente no desenvolvimento das raízes. Eles atuam como um hormônio de natureza biológica. Bacillus amyloliquefaciens (BA) BA é uma rizobactérias promotora do crescimento de plantas (BPCP), ou seja, se trata de uma espécie de bactéria benéfica capaz de colonizar a rizosfera e as raízes das plantas, resultando no aumento do crescimento das plantas e/ou na proteção contra certos patógenos vegetais. Os lipopeptídeos produzido pelo BA cepa MBI 600 atuam na membrana celular das estruturas reprodutivas do fungo patogênico, produzindo rupturas ocasionando assim sua deformação. Atuam também por competição de espaço e nutrientes. Atua em doenças da parte aérea e do sistema radicular como, Botrytis squamosa, Cryptosporiopsis perennans, Phyllosticna citricarpa, Pythium ultimun, Rhyzoctonia solani e Xanthomonas campestres. A bactéria Bacillus amyloliquefaciens tem uma função de bionematicida no controle de fitonematóides das lesões radiculares. É usado na agricultura, aquicultura e hidroponia para combater patógenos radiculares, como Ralstonia solanacearum, Pythium, Rhizoctonia solani, Alternaria tenuissima, Pratylenchus brachyurus e Fusarium. Também melhora a tolerância das raízes ao estresse salino. É considerada uma rizobactéria promotora de crescimento e tem a capacidade de colonizar rapidamente raízes. Bacillus aryabhattai (BA) O BA promove o crescimento das plantas mesmo sob estresse hídrico. É uma rizobactéria tolerante à seca, que ao colonizar o sistema radicular das plantas sob estresse abiótico, produzem substâncias que hidratam as raízes, chamadas exopolissacarídeos. Para que os microrganismos cheguem às plantas, é feito um procedimento simples na hora de plantar, essas bactérias são misturadas às sementes por ocasião do plantio, em uma suspensão líquida, que pode ser água. Bacillus licheniformis (BL) O BL têm alta capacidade de competição no solo onde coloniza o sistema radicular das culturas desde o início de seu desenvolvimento, protegendo-o desde o início do seu desenvolvimento, promovendo a sanidade da raiz no momento primordial para o sucesso do estabelecimento da cultura. O BL se alimenta dos exsudados radiculares e formam um biofilme protetor ao redor da raiz. Adicionalmente à proteção conferida pelo biofilme, durante o desenvolvimento bacteriano são secretados metabólitos secundários com efeito nematicida que atuam de forma a limitar o desenvolvimento dos nematoides. Ocasionando diminuição na viabilidade de ovos, paralisia e mortalidade de juvenis e redução da atratividade da raiz. Bacillus megaterium (BM) O BM tem a capacidade de solubilizar fosfatos de cálcio e de rocha e produzir fosfatase. Além disso, as cepas possuempropriedades distintas de promoção de crescimento, como o estímulo ao aumento da superfície e área radicular, produção de raízes mais finas, produção de ácido indol-acético, sideróforos, exopolissacarídeos, formação de biofilme. Bacillus pumilus (BP) O modo de ação de Bacillus Pumilus tem como base a inibição do desenvolvimento do patógeno na superfície foliar, além de ativar o sistema de defesa da planta. Esse antagonista age curativa e preventivamente, contra o desenvolvimento de oídios, míldios, ferrugens e outros patógenos em cereais, Hortaliças e Frutíferas. O BP atua no metabolismo celular levando à destruição das células e à morte do patógeno. Impede a germinação dos esporos do fungo nas plantas formando uma barreira física entre os esporos e a superfície da folha, colonizando os esporos do fungo. Compete por espaço e nutrientes com os patógenos, especialmente onde os nutrientes são raros como nas superfícies das folhas. A bactéria Bacillus pumilus atuam como rizobactérias promotoras ao crescimento da rizosfera de plantas de importância agrícola. Possui atividade antibacteriana e antifúngica. Inibe o desenvolvimento do patógeno na superfície foliar, além de ativa o sistema de defesa da planta bem como ferrugem asiática. Auxilia no crescimento da planta aumentando a capacidade de absorção de nutrientes, fixação de nitrogênio, interação com organismos simbiontes e produção de agentes antimicrobianos contra bactérias patogênicas e fungos. Bacillus subtilis (BS) BS é um organismo muito versátil e efetivo na prevenção e controle de doenças causadas por várias espécies de patógenos em diversas culturas. Auxilia na reposição de nutrientes do solo. Forma biofilmes na região da raiz que ajudam no controle de infecções às plantas devido à colonização preventiva e promovem melhor crescimento. Também utilizada no controle de nematoides de solo e também pode ser chamada de bactéria nematistática. O BS é uma bactéria que atua de forma preventiva, interferindo na aderência do patógeno nas folhas e no seu desenvolvimento posterior, bem como inibindo a germinação dos conídios e destruindo o crescimento dos patógenos, perfurando as membranas do tubo germinativo e micélio. Os lipopeptídeos produzidos pelo BS presentes na formulação atuam na membrana celular das estruturas reprodutivas do fungo, provocando sua deformação e produzindo rupturas. Também age por competição de espaço e nutrientes na superfície vegetal da planta e no solo junto ao sistema radicular. É usado em pulverização preventiva no controle de doenças. Estirpes selecionadas de BS foram relatadas como antagonistas de nematóides formadores de galhas, podendo ser utilizadas no manejo de culturas econômicas, visando a reduzir os efeitos deletérios do parasita. As endotoxinas produzidas por BS no solo interferem no ciclo reprodutivo dos nematóides, principalmente na oviposição e eclosão de juvenis. A versatilidade de BS, estando presente em raízes e/ou no interior das plantas, quando aplicado em tratamento de sementes, raízes ou na parte aérea, sua capacidade de formar endósporo e desta forma resistir às adversidades ambientais são características que fazem dela uma peça importante em estratégias de manejo integrado. Como fungicida/bactericida atua no parasitismo direto e morte do patógeno; competição por nutrientes e espaço na superfície foliar e no solo junto ao sistema radicular. A bactéria Bacillus subtilis produz substâncias que atuam na membrana celular das estruturas reprodutivas do fungo provocando rupturas e levando o patógeno à morte. Auxilia, também, na indução da resistência sistêmica da planta, ativando vários sistemas de defesa. Como nematicida microbiológico, o BIOBAC tem alta capacidade de competição no solo, colonizando o sistema radicular das culturas, onde alimenta-se de exsudados radiculares, com formação de biofilme protetor da raiz. Com o consumo dos exsudados da raiz pelo Bacillus subtilis, os nematoides demonstram maior dificuldade para encontrar as raízes, reduzindo, assim, a incidência. Além da proteção conferida pelo biofilme, durante o desenvolvimento bacteriano são secretados metabólitos secundários com efeito nematicida e nematostático que atuam de forma a limitar o desenvolvimento dos nematoides, diminuindo a viabilidade dos ovos e paralisia e mortalidade dos juvenis. Bacillus thuringiensis sub sp. Kurstaki (BT1) O BT1 age em todas as fases de desenvolvimento das lagartas, inclusive no controle das espécies consideradas resistentes aos defensivos agrícolas convencionais; É seletivo. Elimina somente a lagarta e preserva as espécies benéficas e predadoras de pragas. Mantém o equilíbrio biológico na lavoura, sem contaminação ambiental; Ao ingeri-lo, a lagarta para de comer imediatamente, cessando os danos à cultura, reduzindo assim o número de aplicações. Seu uso contínuo, não provoca o surgimento de lagartas resistentes à sua ação; O BT é uma bactéria Gram positiva, que pode ser caracterizada pela sua habilidade de formar cristais proteicos durante a fase estacionária e/ou de esporulação. A bactéria Bacillus thuringiensis tem uma função lagarticida usado largamente no controle de Spodoptera, Falsa Medideira, Diatraea, Lagarta das Maçãs e Helicoverpas. Existem diferentes cepas de Bt, cada uma toxidade específica para cada tipo de insetos: Bt aizawai (Bta) é usado contra larvas e traças de cera em favos de mel; Bt israelenses (Bti) é eficaz contra mosquitos, moscas pretas e alguns outros mosquitos; Bt kurstaki (Btk) controla vários tipos de insetos lepidópteros, incluindo a traça-cigana e o looper de repolho. É eficaz conta insetos adultos. Bacillus thuringiensis sub sp. Aizawai (BT2) Esse tipo de inseticida natural é uma bactéria que auxilia principalmente no controle de lagartas ao ser ingerida pelo inseto. Sua utilização é bastante conhecida pelas culturas Bt, onde os genes que produzem as proteínas tóxicas (conhecidas como Cry e que possuem o formato de cristais) às lagartas são incorporados às plantas de soja, algodão ou milho. Por isso seu uso é bastante associado às plantas transgênicas, sendo um produto comercial registrado e que apresenta alta qualidade no mercado. Tanto na sua fase vegetativa quanto na esporulação, esta bactéria produz proteínas que têm efeito inseticida. O BT é uma bactéria Gram positiva, que pode ser caracterizada pela sua habilidade de formar cristais proteicos durante a fase estacionária e/ou de esporulação. A bactéria Bacillus thuringiensis tem uma função lagarticida usado largamente no controle de Spodoptera, Falsa Medideira, Diatraea, Lagarta das Maçãs e Helicoverpas. Existem diferentes cepas de Bt, cada uma toxidade específica para cada tipo de insetos: Bt aizawai (Bta) é usado contra larvas e traças de cera em favos de mel; Bt israelenses (Bti) é eficaz contra mosquitos, moscas pretas e alguns outros mosquitos; Bt kurstaki (Btk) controla vários tipos de insetos lepidópteros, incluindo a traça-cigana e o looper de repolho. É eficaz conta insetos adultos.
Beauveria bassiana (BB)
É um fungo entomopatogênico, que atua sobre diferentes estágios de desenvolvimento dos hospedeiros, como larvas, pupas e adultos. A infecção ocorre normalmente via tegumento, onde o fungo coloniza totalmente o inseto decorridas 72 horas, levando-o à morte. Os insetos atacados apresentam-se cobertos por micélio branco que esporula em condições de temperatura de 23 a 30ºC e umidade relativa acima de 60%. Produto indicado para o controle de Ácaro rajado (Tetranychus urticae), Gorgulho-do- eucalipto (Gonipterus scutellatus), Broca-do-café (Hypothenemus hampei) e Mosca- branca (Bemisia tabaci) em qualquer cultura na qual ocorra. Beauveria bassiana é um fungo que possui capacidade de infeccionar e se desenvolver utilizando hospedeiros como lagartas, percevejos e larva-alfinete. Sobrevive nas pragas através da germinação dos esporos e liberação de conídios, os quais são estruturas de dispersão do fungo. Para que serve a Beauveria? É utilizado para o controle de pragas em diferentes culturas como a soja no caso da mosca-branca (Bemisia tabaci raça B), ácaro-rajado (Tetranychus urticae), cigarrinha- do-milho (Dalbulus maidis), gorgulho-do-eucalipto (Gonipterus scutellatus), moleque- da-bananeira (Cosmopolites sordidus)... Este é um fungo que parasita mais de 200 espécies de diferentes artrópodes, tais como a mosca branca e ácaros, onde se incluem os carrapatos. Este fungo terá contato direto com o alvo, germinando na sua superfície, penetrando no tegumento e colonizando-o internamente, liberando toxinas. Essas toxinas levam os insetos à morte. Bradyrhizobium japonicum (BJ) A atmosfera terrestre contém quase 80% de azoto molecular (N2) gasoso mas, ao mesmo tempo, este nutriente é considerado escasso nos solos e caro para a alimentação, pois a maioria dos organismos vivos só consegue usar azoto “fixado” (não gasoso), que é azoto na sua forma reduzida (em combinação com hidrogénio), na forma de amónia (NH3). O Rhizobium spp. e o Bradyrhizobium spp., colectivamente conhecidos como rizóbios, são bactérias gram-negativas, com uma estrutura regular e oval, fixadoras de azoto, que ao infetarem as raízes das plantas hospedeiras (sempre leguminosas) formam nódulos (tumefações). Estas bactérias mantêm relações simbióticas com plantas leguminosas que não podem viver sem este processo essencial de fixação de azoto. O processo de nodulação inicia-se quando acontece um reconhecimento da combinação adequada, por parte da planta e bactéria, dando-se de seguida a adesão da bactéria aos pêlos radiculares e a invasão destes. Após a invasão do pêlo radicular vai ocorrer o deslocamento da bactéria para a raiz principal através do canal de infecção (hilo). Ao chegar à raiz principal dá-se a diferenciação das bactérias num novo tipo de células-bacteróides, iniciando-se a fixação de azoto. O processo de divisão das células bacterianas e vegetais é contínuo e resulta na formação de um nódulo maduro. São bactérias chamadas rizóbios, que adicionadas a semente de soja antes da semeadura, possibilitam o aparecimento de nódulos nas raízes das plantas. Esses nódulos são responsáveis pelo aproveitamento do nitrogênio do ar, eliminando o uso de adubo nitrogenado como ureia, sulfato de amônia e etc. Chromobacterium subtsugae (CS) Esse inseticida é também uma bactéria, tendo a capacidade de combater variadas pragas como percevejo, mosca branca, pulgões e ácaros. Essa bactéria produz muitas substâncias tóxicas aos insetos, como a violaceína, polihidroxialcanoatos, cianeto de hidrogênio, antibióticos e quitinase. Exatamente por isso, seu modo de ação se dá através da sua ingestão pelos insetos. A maior mortalidade de insetos tratados com C. subtsugae ocorre em razão da combinação de células vivas e de compostos (toxinas inseticidas) presentes no meio líquido, os quais foram produzidos na fase estacionária de crescimento da bactéria. Essa é uma bactéria com atividade tóxica quando ingerida oralmente por larvas de coleópteros Leptinotarsa decemlineata e Aethina tumida e de lepidópteros como Diabrotica spp. e Plutella xylostella. Apresenta crescimento ótimo a 25 C, em pH 6,5-8,0 com 0-1,5% de NaCl adicionado ao meio. Essa bactéria contém vários compostos ativos que repelem, param de se alimentar, reduzem a reprodução e induzem a mortalidade, prevenindo o desenvolvimento de populações prejudiciais de insetos, moscas e ácaros sugadores e mastigadores. Metarhizium anisopliae (MA) É um fungo excelente no controle de pragas na lavoura. Seus esporos entram em contato com o inseto, penetrando sua cutícula e colonizando os órgãos internos do hospedeiro, que para de se alimentar e morre. Este processo costuma ocorrer entre 2 e 7 dias após a aplicação do fungo, dependendo das condições climáticas. Este fungo também tem o benefício de apresentar efeito residual. O inseto infectado e morto pela ação do Metarhizium anisopliae se transforma em um meio de cultura, aumentando a população do fungo, fato esse que auxilia no controle das gerações advindas de ninfas e ovos existentes na área. A partir daí, a morte da cigarrinha é só questão de tempo. Conforme o fungo cresce, libera toxinas que modificam o comportamento de inseto e impedem que ele se mova ou se alimente normalmente. É como se o animal embolorasse por dentro. Depois da morte do hospedeiro, o fungo produz novos esporos e o ciclo recomeça. O fungo MA, é um inimigo natural da cigarrinha, a cigarrinha se contamina por contato com o fungo, ao tocar os esporos dos parasitas. ‘Quando o esporo germina, produz enzimas que degradam o tegumento (casca) do inseto e ajudam o fungo a invadí-lo Pseudomonas fluorescens (PF) A PF é uma bactéria que possui uma vasta versatilidade. Elas são capazes de reduzir o enxofre elementar, bem como outros compostos sulfurados como tiossulfato, sulfeto e dimetisulfóxido, pois apresentam uma propriedade muito comum na variedade heterotrófica, sendo geralmente aeróbicas facultativas. Uma das suas características é sua elevada solubilização de fósforo e liberação de fosfato para a solução do solo. Outro aspecto é sua virtude de produzir substancias estimulantes do crescimento vegetal. A PF é capaz de habitar em muitos ambientes como plantas, solo e superfícies de água. Esta reside na rizosfera da planta e produz uma variedade de metabólitos secundários, incluindo antibióticos contra patógenos de plantas de solo. As bactérias do gênero Pseudomonas tem grande capacidade de usar a diversidade de nutrientes, pelo que sua onipresença é explicada. Sua atividade enzimática, faz deles um grupo de importantes microrganismos, porque são responsáveis pela degradação aeróbia de muitos em diferentes ecossistemas. Ação de múltiplos mecanismos exercem controle biológico efetivo, incluindo antagonismo direto e indução de resistência em a planta. No entanto, as Pseudomonas não possuem a capacidade de produzir esporos de resistência, que limita sua formulação para uso comercial sendo uma das espécies mais estudadas pois produzem metabólitos como sideróforos, antibióticos, compostos voláteis, enzimas e fitohormônios. Outro aspecto importante é que as Pseudomonas fluorescens produzem substâncias favoráveis ao crescimento das plantas de ordem hormonal como auxina, giberelina e citocininas com grande capacidade de solubilizar o fósforo. A bactéria pode realizar esta ação através de dois canais: o primeiro é a produção de ácidos orgânicos (cítrico, oxálico, glucônico) que atuam sobre o pH do solo, favorecendo a solubilização do fósforo inorgânico e liberação fosfato para o solo. A outra rota é através da fosfatases, estas são enzimas hidrolases (Monoesterases e diésterases fosfóricas) que atuam nas ligações éster, liberando os grupos fosfato de matéria orgânica. Ambas as formas geram uma quantidade de fosfato disponível para ser absorvido pelas raízes das plantas. Trichodema harzianum (TH) O TH é um fungo multiuso, que tem como principal função o controle de doenças de solo, como Fusarium e Colletotrichum. “No solo, também repele e controla nematoides, fixa nitrogênio, transforma fósforo não-absorvível em absorvível pela planta, incorpora zinco e potássio às raízes, produz fitohormônios que melhoram as condições gerais das plantas, e ainda melhora a estrutura do solo”. Os mecanismos de ação utilizados por Trichoderma no controle de patógenos de plantas são competição, antibiose, parasitismo e indução de resistência. Na competição o patógeno e o antagonista disputam os mesmos recursos para sobreviver. Estes recursos são principalmente alimento e espaço. A competição entre o antagonista e o patógeno no solo ou na superfície da raiz pode, por exemplo, impedir que as estruturas de infecção do patógeno que estão presentes no solo entrem em contato com a planta para causar danos. Na antibiose o antagonista produz uma ou mais substâncias que inibem o crescimento ou a reprodução do fitopatógeno no ambiente ou na planta. No parasitismo o antagonista se alimenta do fitopatógeno, enfraquecendo ou causando a sua morte. Algumas linhagens de Trichoderma, se aplicadas de forma preventiva, antes que o patógeno entre em contato com a planta, podem agir como indutores de resistência em plantas, ou seja, um tipo de “vacinação” contra diversos tipos de fitopatógenos (vírus, bactérias e fungos). Isto ocorre porque as barreiras formadas pela planta para evitar a entrada de micro-organismos indesejados não são específicas contra um único organismo. É importante salientar que um ou mais mecanismos de ação podem ser utilizados ao mesmo tempo pelas linhagens de Trichoderma. GRUPO RESUMO I,PC Azospirillum brasilense N,PC,IR Bacillus amyloliquefaciens S,PC Bacillus aryabhattai DF,PC Bacillus Megaterium FF Bacillus pumilus FF,N,PC,IR Bacillus subtilis – Solo FF,N,PC,IR Bacillus subtilis-Folha N Bacillus licheniformis L Bacillus thuringiensis sub sp. Aizawai L Bacillus thuringiensis sub sp. Berliner L Bacillus thuringiensis sub sp. kurstaki I Bradyrhizobium japonicum I,P,L Cromobacterium subtsugae N,F,IR Pseudomonas fluorescens Metarhizium anisopliae Inseticida Beauveria bassiana Trichodema harzianum OBS: Fungicidas Fioliares (FF); Inseticida Lagartas (L); Inseticida Percevejo (P); Inoculantes (I); Nematicidas (N); Promotores de Crescimento (PC); Disponibilizador de fósforo (DF); Prevenção contra Seca (S); Indutor de Resistência (IR); Fungos Entomopatogenicos (I) (FS).
Respostas fisiológicas de Moringa oleifera Lam. e suas interpretações para o cultivo e utilização da espécie no clima tropical continental do Estado do Mato Grosso, Brasil