Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
ELEVAÇÃO
DE PETRÓLEO
ATERRAMENTO
DE SEGURANÇA
Autor
Objetivo Geral
• Identificar procedimentos adequados ao aterramento
e à manutenção da segurança nas instalações elétricas;
• Reconhecer os riscos de acidentes relacionados ao
aterramento de segurança;
• Relacionar os principais tipos de sistemas de
aterramento de segurança e sua aplicabilidade nas
instalações elétricas.
O material está dividido em capítulos.
48
Capítulo 1
Riscos elétricos
e o aterramento
de segurança
Objetivo Específico
• Estabelecer a relação entre aterramento de segurança e
riscos elétricos;
• Reconhecer os tipos de riscos elétricos decorrentes do uso de
equipamentos e sistemas elétricos;
• Relacionar os principais tipos de sistemas de aterramento de
segurança e sua aplicabilidade nas instalações elétricas.
Alta Competência Capítulo 1. Riscos elétricos e o aterramento de segurança Capítulo 1. Riscos elétricos e o aterramento de segurança
Correlacione-os aos tipos de riscos, marcando A ou B, conforme, (B) “Todas as partes das instalações elétricas devem ser projetadas e
Norma Brasileira ABNT NBR-5410. Instalações elétricas de baixa tensão. Associação
o caso: executadas de modo que seja possível prevenir, por meios seguros, os
Brasileira de Normas Técnicas, 2005.
perigos de choque elétrico e todos os outros tipos de acidentes.”
e do tipo de
A) Risco Proteção
Norma Brasileira ABNT NBR-5419. de incêndio e explosão
de estruturas B) Risco
contra descargas de contato (A) “Nas instalações elétricas de áreas classificadas (...) devem ser
es durante toda atmosféricas. Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2005. adotados dispositivos de proteção, como alarme e seccionamento
na maioria das ( ) “Todas as partes das instalações elétricas devem ser automático para prevenir sobretensões, sobrecorrentes, falhas
Norma Regulamentadora NR-10. Segurança em instalações e serviços em de isolamento, aquecimentos ou outras condições anormais de
mantê-los sob projetadas e executadas de modo que seja possível operação.”
eletricidade. Ministério do Trabalho e Emprego, 2004. Disponível em: <http://
is, materiais ou 24 prevenir, por meios seguros,
www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/nr_10.pdf> os perigos de choque
- Acesso em: (B) “Nas partes das instalações elétricas sob tensão, (...) durante os 25
14 mar. 2008. elétrico e todos os outros tipos de acidentes.” trabalhos de reparação, ou sempre que for julgado necessário
21 à segurança, devem ser colocadas placas de aviso, inscrições de
( ) of Lightining
NFPA 780. Standard for the Installation “Nas instalações elétricas
Protection Systems. de
áreas classificadas
National advertência, bandeirolas e demais meios de sinalização que chamem
a maior fonte Fire Protection Association, 2004. a atenção quanto ao risco.”
(...) devem ser adotados dispositivos de proteção,
sária, além das como alarme e seccionamento automático para
Manuais de Cardiologia. Disponível em: <http://www.manuaisdecardiologia.med. (A) “Os materiais, peças, dispositivos, equipamentos e sistemas destinados
ole, a obediência br/Arritmia/Fibrilacaoatrial.htm> - Acesso em: 20 mai.sobretensões,
prevenir 2008. sobrecorrentes, falhas de
à aplicação em instalações elétricas (...) devem ser avaliados quanto à
sua conformidade, no âmbito do Sistema Brasileiro de Certificação.”
e demais meios de sinalização que chamem a atenção (V) Se uma pessoa tocar a parte metálica, não energizada, de um
equipamento não aterrado, poderá receber uma descarga elétrica, se
quanto ao risco.” houver falha no isolamento desse equipamento.
( ) “Os materiais, peças, dispositivos, equipamentos e (V) Em um choque elétrico, o corpo da pessoa pode atuar como um
sistemas destinados à aplicação em instalações elétricas “fio terra”.
3. Problemas operacionais, riscos e
cuidados com aterramento de segurança
T
odas as Unidades de Exploração e Produção possuem um plano
de manutenção preventiva de equipamentos elétricos (motores,
geradores, painéis elétricos, transformadores e outros).
• Falta de continuidade; e
• Elevada resistência elétrica de contato.
Choque elétrico – conjunto de perturbações de natureza e efeitos diversos, que se CARDOSO ALVES, Paulo Alberto e VIAN
manifesta no organismo humano ou animal, quando este é percorrido por uma elétricos - inspeção e medição da re
corrente elétrica. Elétrica, 2007.
Ohm – unidade de medida padronizada pelo SI para medir a resistência elétrica. COELHO FILHO, Roberto Ferreira. Riscos
– Curso técnico de segurança do trab
Ohmímetro – instrumento que mede a resistência elétrica em Ohm.
NFPA 780. Standard for the Installation
Fire Protection Association, 2004.
CARDOSO ALVES, Paulo Alberto e VIANA, Ronaldo Sá. Aterramento de sistemas 1) Que relação podemos estabelecer entre riscos elétricos e aterramento de segurança?
85
elétricos - inspeção e medição da resistência de aterramento. UN-BC/ST/EMI –
Elétrica, 2007. O aterramento de segurança é uma das formas de minimizar os riscos decorrentes 86
do uso de equipamentos e sistemas elétricos.
COELHO FILHO, Roberto Ferreira. Riscos em instalações e serviços com eletricidade.
87
2) Apresentamos, a seguir, trechos de Normas Técnicas que abordam os cuidados
Curso técnico de segurança do trabalho, 2005. e critérios relacionados a riscos elétricos. Correlacione-os aos tipos de riscos,
marcando A ou B, conforme, o caso:
88
Norma Petrobras N-2222. Projeto de aterramento de segurança em unidades
marítimas. Comissão de Normas Técnicas - CONTEC, 2005. A) Risco de incêndio e explosão B) Risco de contato 89
Norma Brasileira ABNT NBR-5410. Instalações elétricas de baixa tensão. Associação
(B) “Todas as partes das instalações elétricas devem ser projetadas e 90
executadas de modo que seja possível prevenir, por meios seguros, os
Brasileira de Normas Técnicas, 2005.
perigos de choque elétrico e todos os outros tipos de acidentes.” 91
Norma Brasileira ABNT NBR-5419. Proteção de estruturas contra descargas (A) “Nas instalações elétricas de áreas classificadas (...) devem ser
atmosféricas. Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2005. adotados dispositivos de proteção, como alarme e seccionamento 92
automático para prevenir sobretensões, sobrecorrentes, falhas
Norma Regulamentadora NR-10. Segurança em instalações e serviços em de isolamento, aquecimentos ou outras condições anormais de 93
eletricidade. Ministério do Trabalho e Emprego, 2004. Disponível em: <http:// operação.”
24 www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/nr_10.pdf> - Acesso em: (B) “Nas partes das instalações elétricas sob tensão, (...) durante os 25 94
14 mar. 2008. trabalhos de reparação, ou sempre que for julgado necessário
à segurança, devem ser colocadas placas de aviso, inscrições de 95
NFPA 780. Standard for the Installation of Lightining Protection Systems. National advertência, bandeirolas e demais meios de sinalização que chamem
96
Ao longo de todo o material, caixas de destaque estão
Fire Protection Association, 2004. a atenção quanto ao risco.”
Manuais de Cardiologia. Disponível em: <http://www.manuaisdecardiologia.med. (A) “Os materiais, peças, dispositivos, equipamentos e sistemas destinados 98
br/Arritmia/Fibrilacaoatrial.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008. à aplicação em instalações elétricas (...) devem ser avaliados quanto à
sua conformidade, no âmbito do Sistema Brasileiro de Certificação.” 100
presentes. Cada uma delas tem objetivos distintos.
Mundo Educação. Disponível em: <http://mundoeducacao.uol.com.br/doencas/
parada-cardiorespiratoria.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008. 3) Marque V para verdadeiro e F para falso nas alternativas a seguir: 102
Mundo Ciência. Disponível em: <http://www.mundociencia.com.br/fisica/eletricidade/ (V) O contato direto ocorre quando a pessoa toca as partes 104
choque.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008. normalmente energizadas da instalação elétrica.
abordado Alta
deCompetência
um determinado item do capítulo. 112
“fio terra”.
14
?
Os riscos VOCÊ
elétricosSABIA?
de uma instalação são divididos em dois grupos principais:
MÁXIMA EXPOSIÇÃO
“Importante” é um lembrete
petróleo pelo pig de limpeza é adas
parafina. questões
Devido às
baixas temperaturas do oceano, a parafina se acumula
essenciais do uma circulação de corrente para a
por anormalidades no sistema elétr
DIÁRIA PERMISSÍVEL
8 horas conteúdo tratadovirno capítulo.
nas paredes da tubulação. Com o tempo, a massa pode
a bloquear o fluxo de óleo, em um processo similar
7 horas ao da arteriosclerose.
6 horas
Observe no diagrama a seguir os principais ris
5 horas
à ocorrência de incêndio e explosão:
4 horas e 30 minutos
4 horas 1.1. Riscos de incêndio e explosão
3 horas e 30 minutos
ImpOrtAnte!
3 horas Podemos definir os riscos de incêndio e explosão da seguinte forma:
2 horas e 40 minutos É muito importante que você conheça os tipos de pig
2 horas e 15 minutos de limpeza e de pig instrumentado mais utilizados na
Situações associadas à presença de sobretensões, sobrecorrentes,
2 horas sua Unidade. Informe-se junto a ela!
fogo no ambiente elétrico e possibilidade de ignição de atmosfera
1 hora e 45 minutos
potencialmente explosiva por descarga descontrolada de
1 hora e 15 minutos
eletricidade estática.
1 hora
45 minutos AtenÇÃO
35 minutos Os riscos de incêndio e explosão estão presentes em qualquer
30 minutos instalaçãoÉ e muito
seu descontrole se traduz
importante que principalmente
você conheça em os
danos
25 minutos pessoais, procedimentos específicosoperacional.
materiais e de continuidade para passagem de pig
20 minutos em poços na sua Unidade. Informe-se e saiba
15 minutos quais são eles.
10 minutos
8 minutos
7 minutos
reSUmInDO...
Recomendações gerais
• Antes do carregamento do pig, inspecione o
interior do lançador;
• Após a retirada de um pig, inspecione internamente
o recebedor de pigs;
• Lançadores e recebedores deverão ter suas
7 horas ao da arteriosclerose.
6 horas
5 horas
4 horas e 30 minutos
4 horas
3 horas e 30 minutos
ImpOrtAnte!
3 horas
2 horas e 40 minutos É muito importante que você conheça os tipos de pig
2 horas e 15 minutos de limpeza e de pig instrumentado mais utilizados na
2 horas sua Unidade. Informe-se junto a ela!
1 hora e 45 minutos
1 hora e 15 minutos
1 hora
45 minutos AtenÇÃO
35 minutos
30 minutos Já a caixa de destaque
É muito “Resumindo”
importante que você conheçaé uma os versão compacta
procedimentos específicos para passagem de pig
25 minutos
20 minutos dos principais pontos
em poços abordados no capítulo.
na sua Unidade. Informe-se e saiba
15 minutos quais são eles.
10 minutos
8 minutos
7 minutos
reSUmInDO...
Recomendações gerais
? VOCÊ SABIA?
• Antes do carregamento do pig, inspecione o
interior do lançador;
Uma das principais substâncias removidas em poços de
• Apóspelo
petróleo a retirada
pig dede um pig, inspecione
limpeza internamente
é a parafina. Devido às
MÁXIMA EXPOSIÇÃO o recebedor
baixas de pigs;
temperaturas do oceano, a parafina se acumula
DIÁRIA PERMISSÍVEL nas paredes da tubulação. Com o tempo, a massa pode
8 horas • Lançadores e recebedores deverão ter suas
vir a bloquear o fluxo de óleo, em um processo similar
7 horas ao da arteriosclerose.
6 horas
5 horas
4 horas e 30 minutos
Recomendações gerais
dade do E&P, podemos
controle dos riscos de
Todos os recursos• Antes
didáticos presentes nesta apostila têm
do carregamento do pig, inspecione o
as normas de segurança
xemplo:
como objetivo facilitar o aprendizado de seu conteúdo.
interior do lançador;
• Após a retirada de um pig, inspecione internamente
o recebedor de pigs;
uncional mais adequado
• Lançadores e recebedores deverão ter suas
o e controle;
Aproveite este material para o seu desenvolvimento profissional!
trico.
A
s empresas de petróleo, através do segmento de exploração
e produção - E&P -, destinam-se a explorar os mananciais
petrolíferos e produzir os fluidos neles contidos, de modo
seguro e econômico. A exploração dos mananciais consiste em perfurar
os poços, delimitar os campos e agregar reservas de hidrocarbonetos.
A produção dos fluidos consiste em extrair óleo e gás a partir da rocha-
reservatório, efetuar seu tratamento em plantas de processamento
primário e, finalmente, transportá-los para refino.
CORPORATIVA
CORPORATIVA
Capítulo 1
Propriedades dos
fluidos aplicadas
à elevação do
petróleo
CORPORATIVA
Alta Competência
20
CORPORATIVA
Capítulo 1. Propriedades dos fluidos aplicadas à elevação do petróleo
G
uardando as devidas proporções, o poço de petróleo se
parece com o poço artesiano. Os dois são cavidades abertas
na terra, um para atingir o lençol de água mais próximo da
superfície, e o outro, a rocha-reservatório de petróleo, que pode
se localizar a grandes profundidades. Os dois tipos de poços são
perfurados por uma broca e depois revestidos por uma tubulação
dotada de furações na extremidade inferior, a fim de permitir, em
um caso, a entrada de água e, no outro, a entrada de petróleo para
o interior dessa tubulação.
CORPORATIVA
Alta Competência
S.I. C.G.S
kg/m3 g/cm3
CORPORATIVA
Capítulo 1. Propriedades dos fluidos aplicadas à elevação do petróleo
m 300
ρ= ρ= ρ = 0,3 g/cm3
V 103
10-3 Kg
ρ = 0,3 x ρ = 300 Kg/m3
10 m
-6 3
23
CORPORATIVA
Alta Competência
Da lei dos gases (equação de Clapeyron), vem que: P.V = n.R.T, onde
P é pressão, V é volume, n é o número de mols da amostra de gás,
R é constante universal dos gases (isto é, tem sempre o mesmo valor
para qualquer que seja o gás usado), e T é temperatura absoluta do
gás (em Kelvin).
m m
Como ρ = , tem-se que V = .
V ρ
CORPORATIVA
Capítulo 1. Propriedades dos fluidos aplicadas à elevação do petróleo
=ﻻ W
, onde ﻻé peso específico, W é peso e V é volume.
V
CORPORATIVA
Alta Competência
Importante!
Geralmente utiliza-se a medida densidade nas
formas de densidade absoluta, que é a própria
massa específica, e de densidade relativa, que é a
razão entre a densidade absoluta de uma substância
e a densidade absoluta de outra, tomada como
referência. Normalmente a água é a substância de
referência para os líquidos, e o ar para os gases.
141,5
º API = ___________________ - 131,5
densidade do óleo
CORPORATIVA
Capítulo 1. Propriedades dos fluidos aplicadas à elevação do petróleo
1.1.5. Viscosidade
27
Viscosidade é a resistência que o fluido oferece ao seu escoamento,
que pode ser entendida como o atrito existente entre as moléculas
do fluido, resultando em uma maior ou menor capacidade em
escoar. Um fluido ideal não apresenta atrito entre suas moléculas,
podendo ser imaginadas como moléculas perfeitamente esféricas,
deslizando umas sobre as outras, sem apresentar atrito. A
viscosidade de um fluido ideal é nula. O hélio líquido apresenta-se
como um fluido ideal.
CORPORATIVA
Alta Competência
µ g/cm.s g cm3
Viscosidade cinemática = = = x = cm2/s (chamado stoke)
ρ g/cm3 cm.s g
Pressão
F
28
(S)
F
P = _____ onde Pm é a pressão média, F é a força exercida e A é a
m
A área da superfície S.
CORPORATIVA
Capítulo 1. Propriedades dos fluidos aplicadas à elevação do petróleo
S.I. C.G.S.
N/m2 d/cm2
(pascal) (bária)
5
Como: 1N = 10 dyna
2 4 2
1m = 10 cm
1N
_____ 105 ______
______ d
Temos: 2 = 4
m 10 cm2
Solução:
Dados:
F = 500 N
A = 10 cm x 20 cm = 200 cm2
Assim teremos:
F 500 N
Pm = _______ = ________ Pm = 2,5 N/cm2
A 200 cm2
2,5 N
Pm = ________ Pm = 2,5 x 104 N/m2 (S.I) Pm = 2,5 x 104 pascal (S.I)
10 -4 m2
1 N/m2 = 10 d/cm2
Pm = 2,5 x 105 d/cm2 (C.G.S.) Pm = 2,5 x 105 bária (C.G.S.)
CORPORATIVA
Alta Competência
Pressão hidrostática
CORPORATIVA
Capítulo 1. Propriedades dos fluidos aplicadas à elevação do petróleo
F1
F2
F1 = F2
Superfície livre
F3 = F4 31
F3 Óleo
F4
Interface óleo-água
Água
Sendo P =H
ﻻ.h e ﻻ fluido
=d fluido . ﻻ água , então P = d
H fluido . ﻻ água . h
CORPORATIVA
Alta Competência
Dados:
ﻻágua = 1 Kg/dm3
h = 10 m
PH = ﻻ. h
PH = 1 Kg/dm3 x 10 m
Transformando as unidades para cm, temos:
1 Kg
PH = _______ x 10 cm
3 2
PH = 1 Kgf/cm
103 cm3
Ou seja, 10 M.C.A (metros de coluna de água)= 1 Kgf/cm2
Dados:
ﻻágua
= 1Kg/dm3
h = 30 m
PH = ﻻ.h
PH = 1Kg/dm3 x 30 m
1Kg
PH = _________ x 3 x 103 cm PH = 3Kgf/ cm2
103 cm3
CORPORATIVA
Capítulo 1. Propriedades dos fluidos aplicadas à elevação do petróleo
Solução:
Dados:
d = 0,8
óleo
ﻻ água
= 1 Kg/dm3
h = 2.000 m
PH = d fluido
. ﻻ
água
. h
PH = 0,8 x 1Kg/dm3 x 2.000 m
PH = 1 Kg/dm3 x 1.600 m
Transformando as unidades para cm, temos:
1 Kg 2
PH = _______ x 160 x 10 cm
3
PH = 160 Kgf/cm 33
103 cm3
CORPORATIVA
Alta Competência
h (m)
500
Profundidade
1.000
Gradiente hidrostático
1.500
2.000
2
40 80 120 160 P H ( k gf/cm )
Pressão
CORPORATIVA
Capítulo 1. Propriedades dos fluidos aplicadas à elevação do petróleo
1.2.1. Condições-padrão
35
Pressão: 1 atm
Padrão Petrobras
Temperatura: 20 oC
Pressão: 1 atm
Padrão Internacional (API)
Temperatura: 15,56 oC
CORPORATIVA
Alta Competência
Ponto
crítico
Pc
Líquido
Pressão
1 2 3
Vapor
Temperatura Tc
36
No ponto 1, toda a substância está no estado líquido e, ao ceder calor,
mantendo-se a pressão constante, ocorre um aumento contínuo na
sua temperatura, até chegar ao ponto 2.
CORPORATIVA
Capítulo 1. Propriedades dos fluidos aplicadas à elevação do petróleo
Curva de pontos
de bolha
Cricondembárica
Ponto
crítico
Líquido
Curva de pontos
de orvalho
Líquido
Pressão
+ vapor
Cricondenterma
Vapor
Temperatura
CORPORATIVA
Alta Competência
CORPORATIVA
Capítulo 1. Propriedades dos fluidos aplicadas à elevação do petróleo
Condições padrão
P = 1 atm
T = 20 0C
P = 84 atm
T = 71 0C 39
P = 176 atm
T = 71 0C Gás
P = 246 atm
13,02 m3
T = 71 0C
Gás
1,70 m3 Gás
19,09 m3
Líquido Líquido
2,60 m3 2,66 m3 Líquido
Óleo
2,40 m3
2,00 m3
Análise PVT
CORPORATIVA
Alta Competência
CORPORATIVA
Capítulo 1. Propriedades dos fluidos aplicadas à elevação do petróleo
ATENÇÃO
Razão de solubilidade:
41
Volume de gás dissolvido nas
condições-padrão
Rs = ————————————————————
Volume de óleo nas condições-padrão
CORPORATIVA
Alta Competência
ATENÇÃO
CORPORATIVA
Capítulo 1. Propriedades dos fluidos aplicadas à elevação do petróleo
Gás
168,00 m3
Gás livre
20,00 m3
Condições padrão
P = 1 atm
T = 20 0C
P = 84 atm
T = 71 0C
P = 176 atm
T = 71 0C Gás
P = 246 atm
13,02 m3
T = 71 0C
Gás
1,70 m3 Gás
19,09 m3
Líquido Líquido
2,60 m3 2,66 m3 Líquido
Óleo
2,40 m3
2,00 m3
43
1.2.7. Fator volume de formação do gás (Bg)
ATENÇÃO
CORPORATIVA
Alta Competência
CORPORATIVA
Capítulo 1. Propriedades dos fluidos aplicadas à elevação do petróleo
CORPORATIVA
Alta Competência
Black - oil
Ponto
Líquido
crítico
90%
Líquido +
Pressão
líquido
Vapor
Gás Úmido
80%
líquido
Óleo Volátil
Temperatura T
CORPORATIVA
Capítulo 1. Propriedades dos fluidos aplicadas à elevação do petróleo
CORPORATIVA
Alta Competência
48
CORPORATIVA
Capítulo 1. Propriedades dos fluidos aplicadas à elevação do petróleo
1.3. Exercícios
CORPORATIVA
Alta Competência
CORPORATIVA
Capítulo 1. Propriedades dos fluidos aplicadas à elevação do petróleo
1.4. Glossário
Black-oil - classificação de uma grande variedade de óleos de baixo encolhimento,
utilizado em modelagem para simulações em programas de computador no estudo
da elevação do petróleo.
Fator de encolhimento do óleo - razão entre o volume que a fase líquida ocupa
numa condição de pressão e temperatura qualquer e o volume que ela ocupa
nas condições de superfície. É chamado também de fator volume de formação
do óleo.
Fator volume de formação do gás - razão entre o volume que o gás ocupa numa
condição de pressão e temperatura qualquer e o volume que ele ocupa nas
condições padrão (1 atm e 20 oC).
Fator volume de formação do óleo - razão entre o volume que a fase líquida ocupa
numa condição de pressão e temperatura qualquer e o volume que ela ocupa
nas condições de superfície. É entendido como sendo o encolhimento do óleo
e expressa qual é o volume necessário da mistura, numa condição de pressão e
temperatura qualquer, para se obter uma unidade de volume de óleo nas condições
de superfície.
CORPORATIVA
Alta Competência
Força tangencial - força que atua sobre fluidos, deformando-os por suas
propriedades viscosas.
CORPORATIVA
Capítulo 1. Propriedades dos fluidos aplicadas à elevação do petróleo
Razão gás-óleo (RGO) - razão entre o volume total de gás e o volume de óleo
produzido, nas condições atmosféricas, ou seja, na superfície.
CORPORATIVA
Alta Competência
1.5. Bibliografia
BONICONTRO, Natanael Carli; VALADÃO, Cleuber Pozes; FILHO, Mário Lamosa.
Mecânica dos Fluidos. Apostila. Petrobras. Rio de Janeiro: 1990.
54
CORPORATIVA
Capítulo 1. Propriedades dos fluidos aplicadas à elevação do petróleo
1.6. Gabarito
1) Marque V (verdadeira) ou F (falsa) nas sentenças abaixo:
CORPORATIVA
Alta Competência
Dados:
dóleo = 0,9
ﻻ água
= 1 Kg/dm
3
h = 1.500 m
PH = dfluido . ﻻ
água
.h
3
PH = 0,9 x 1 Kg/dm x 1.500 m
3
PH = 1 Kg/dm x 1.350 m
PH = _______
2
x 135 x 10 cm PH = 135 Kgf/cm
3 3
10 cm
CORPORATIVA
Capítulo 2
Escoamento
monofásico
e multifásico
em dutos
CORPORATIVA
Alta Competência
58
CORPORATIVA
Capítulo 2. Escoamento monofásico e multifásico em dutos
2. Escoamento monofásico e
multifásico em dutos
O
escoamento dos fluidos na elevação do petróleo se dá
através de tubulações (dutos), que são a coluna de produção
dos poços e as linhas de produção de superfície. Essas
tubulações permitem escoar os fluidos da rocha-reservatório até as
facilidades de produção, onde ficam instalados os equipamentos
destinados ao processamento primário do petróleo. Pelo fato desse
fluxo poder ocorrer em trechos verticais, inclinados ou horizontais,
alguns métodos foram desenvolvidos para determinar a queda
de pressão ao longo da tubulação, com qualquer ângulo de
inclinação. Isto significa determinar a perda de carga gerada em
qualquer segmento da tubulação, que além de servir de parâmetro
para o dimensionamento dos dutos de produção, fornece dados
importantes para o acompanhamento e otimização da elevação e 59
escoamento dos fluidos do petróleo. Outro fator importante é que
este fluxo ocorre normalmente com mais de uma fase presente:
uma fase líquida (óleo e água) e outra gasosa. Isso faz aumentar as
variáveis envolvidas no escoamento, trazendo maior complexidade
ao estudo quando o fluxo é do tipo multifásico. Tudo isso demonstra
que é necessário caracterizar os aspectos dinâmicos dos escoamentos
em dutos. Dividiremos esse capítulo em escoamento monofásico e
escoamento multifásico.
CORPORATIVA
Alta Competência
? VOCÊ SABIA?
Em 1883, Reynolds utilizou um tubo de vidro, ligado a
um reservatório de líquido e dotado de uma válvula,
pela qual fazia variar a velocidade de escoamento do
líquido pelo tubo. Outro reservatório, provido de um
tubo de reduzida seção e com a extremidade capilar,
permitia injetar uma solução de fluido colorido no
interior do líquido em escoamento. Com pequena
velocidade de escoamento, abrindo levemente a
válvula, Reynolds constatou que o filete colorido
permanecia individualizado, sem se misturar com a
massa adjacente. Tal escoamento, no qual cada filete
não trocava matéria com os filetes adjacentes, foi
denominado laminar, em virtude de o filete se deslocar
como se fosse uma lâmina independente.
60
Aumentando a velocidade do escoamento, mediante
maior abertura da válvula, o filete colorido começava
a oscilar, adquirindo formas sinuosas, até se espalhar
por toda a massa em escoamento, quando era
ultrapassado um valor crítico de velocidade. Nesse
caso, o filete colorido perdia sua individualidade
e, junto ao movimento longitudinal, havia um
intercâmbio transversal de partículas. Este escoamento
foi denominado turbulento.
CORPORATIVA
Capítulo 2. Escoamento monofásico e multifásico em dutos
ρ.v . D
N = _________
Re
61
Como calcular, então, o número de Reynolds e determinar o regime
de escoamento? As equações a seguir podem ser utilizadas para essa
finalidade, cada uma nas unidades apropriadas.
ρ.v . D
N = 10.000 _________ ρ.v . D
N = 1.488 ________
Re
μ
Re
μ
ρ em Ib/ft
3
ρ em Kg/dm
3
v em m/s v em ft/s
D em cm D em ft
μ em cp (centipoise) μ em cp (centipoise)
CORPORATIVA
Alta Competência
62 f = 16
NRe
Solução:
16 16
f = ______ f = ______ f= 0,016
NRe 1.000
0,316 N
-0,25
f= Re
CORPORATIVA
Capítulo 2. Escoamento monofásico e multifásico em dutos
0,0056 + 0,5 N
-0,32
f = __________________
Re
CORPORATIVA
Alta Competência
velocidade
P2
P1
CORPORATIVA
Capítulo 2. Escoamento monofásico e multifásico em dutos
Gradiente de pressão = ∆P
∆L
CORPORATIVA
Alta Competência
PM PA
QA= 0
PB
Pressão
QB
QA< QB < QC
PC
QC
comprimento
CORPORATIVA
Capítulo 2. Escoamento monofásico e multifásico em dutos
PJ
Q A < QB < QC
Comprimento
QA = 0
QB
QC
Pressão PA PB PC
Gradiente de pressão = ∆P
∆L
CORPORATIVA
Alta Competência
∆P f.ρ.v
2
(atrito) = -2 ________
∆L D
68
Podemos observar na equação acima que a perda de carga por
atrito é sensivelmente influenciada pela velocidade do fluido
no interior da tubulação (relação quadrática). Quanto maior é a
velocidade do fluido, maior é a perda de energia do fluido por
fricção com as paredes do tubo. Logicamente, ela é dependente
também do fator de atrito, da massa específica do fluido e do
diâmetro interno da tubulação.
Q
v = _____
A
CORPORATIVA
Capítulo 2. Escoamento monofásico e multifásico em dutos
P1
<0
P2
P1
P2
θ >0
CORPORATIVA
Alta Competência
Importante!
Podemos observar, nessas equações, que o
gradiente da ação da gravidade independe da
vazão do fluido. Já o gradiente do atrito é função
quadrática da vazão. Assim, ao se dobrar a vazão,
o gradiente gravitacional permanece invariável,
mas o friccional quadruplica.
∆P ∆P ∆P
70 (total) = (atrito) + (gravidade)
∆L ∆L ∆L
f .ρ.v
2
∆P - ρ . g . sen(θ)
(total) = - 2 D
∆L
∆P = ∆P (total) . L
∆L
Exemplo:
CORPORATIVA
Capítulo 2. Escoamento monofásico e multifásico em dutos
Solução:
0,02315m3/s
Q = ___________
Velocidade média na seção transversal v = _____ = 0,11796 m/s
A 0,19625 m2
Massa específica da água ρ = 1g/cm3 = 1.000 Kg/m3
Dados necessários:
• A componente friccional é:
∆P f . ρ . v2 Kg Pa
(atrito) = -2 ________ = - 2 x 0,005 x 1.000 x (0,11796) = - 0,1391 ______ = - 0,1391 ____
2
∆L m s
2 2 m
D
• A componente gravitacional é:
∆P Pa
(gravidade) = - . g . sen (θ) = -1.000 x 9,807 x sen (+30º) = - 4.903,5
∆L m
CORPORATIVA
Alta Competência
∆P Pa
(total) = - 0,1391 -4.903,5 = -4.903,64
∆L m
∆P Pa
(total) . L = - 4.903,64 x 1.000 m = 4.903,640 Pa
∆L m
CORPORATIVA
Capítulo 2. Escoamento monofásico e multifásico em dutos
P2
P1
∆P ∆v
(aceleração) = -ρ . v
∆L ∆L
CORPORATIVA
Alta Competência
∆P ∆P ∆P (gravidade) + ∆P (aceleração)
(total) = (atrito) +
∆L ∆L ∆L ∆L
∆P f. ρ . v2 ∆v
(total) = - 2 - ρ . g . sen (θ) - ρ . v
∆L D ∆L
74
QA = 0
Pressão
Q A < QB < QC
QB
QC
comprimento
CORPORATIVA
Capítulo 2. Escoamento monofásico e multifásico em dutos
20
v= 3 m/s
18
16
Pressão (kgf/cm²)
14
v= 2 m/s
12
v= 1 m/s
10
v= 0
8
0 200 400 600 800 1000
Comprimento (m)
CORPORATIVA
Alta Competência
20
Pressão requerida (kgf/cm2)
18
16
14
12
10
8
0 500 1000 1500 2000 2500
Vazão (m3/d)
CORPORATIVA
Capítulo 2. Escoamento monofásico e multifásico em dutos
12
v= 0
10
v= 1 m/s
8
Pressão (kgf/cm²)
6
v= 2 m/s
4
2
v= 3 m/s
0
0 200 400 600 800 1000
Comprimento (m) 77
Pressão constante de 10 Kgf/cm no início da tubulação
2
CORPORATIVA
Alta Competência
12
10
Pressão disponível (kgf/cm2)
0
0 500 1000 1500 2000 2500
Vazão (m 3/d)
Relação entre pressão disponível e vazão
CORPORATIVA
Capítulo 2. Escoamento monofásico e multifásico em dutos
79
CORPORATIVA
Alta Competência
Importante!
O fluxo vertical multifásico torna difícil determinar
com precisão o gradiente de pressão na coluna de
80 produção. Esse gradiente normalmente é traçado,
utilizando-se correlações e curvas mestras de fluxo
vertical multifásico.
CORPORATIVA
Capítulo 2. Escoamento monofásico e multifásico em dutos
Fluxo intermitente
Tampão
Fluxo segregado
Estratificado Golfada
Ondulado
Fluxo distribuído
Anular Bolha
Nevoeiro
CORPORATIVA
Alta Competência
2.2.2. Hold-up
Área da fase
gasosa
Fase gasosa
CORPORATIVA
Capítulo 2. Escoamento monofásico e multifásico em dutos
2.2.3. Escorregamento
83
O líquido e o gás não escoam por uma tubulação com a mesma
velocidade, inclusive o gás costuma ter velocidade maior que a do
líquido. Essa diferença de velocidades entre as fases é denominada
escorregamento. O escorregamento é função do padrão de
escoamento e do hold-up e é importante quantificá-lo para poder
determinar os perfis de pressão e temperatura ao longo da tubulação.
Sabemos que o padrão de escoamento também é função da pressão
e da temperatura em cada ponto da tubulação, estabelecendo
assim uma interdependência entre padrão de escoamento, hold-up,
escorregamento, pressão, temperatura e propriedades dos fluidos,
onde cada uma dessas quantidades é função das demais.
CORPORATIVA
Alta Competência
Pressão
∆P
∆P
= pequeno
∆L ∆L
Profundidade
Perfil de pressão
dinâmico multifásico
∆P ∆P
= grande
∆L
∆L
CORPORATIVA
Capítulo 2. Escoamento monofásico e multifásico em dutos
CORPORATIVA
Alta Competência
Componente da
Efeito Motivo
perda de carga
Fricção Aumenta Velocidade aumenta
Gravidade Diminui Maior volume de gás
Aceleração Aumenta Variação da velocidade aumenta
Total Diminui Gravidade é a mais importante
∆P crescente
Pressão
∆P
∆L
∆P
= pequeno
∆L
Perfil de
pressão ∆L
∆P
86 ∆P
= grande
∆L
Comprimento
CORPORATIVA
Capítulo 2. Escoamento monofásico e multifásico em dutos
87
Solução:
∆P 90
Poço: gradiente = = = 0,06kgf/cm2/m
∆L 1.500
∆P 10
Flowline: gradiente = = = 0,005 kgf/cm2/m
∆L 2.000
∆P 40
Riser: gradiente = = = 0,04 kgf/cm2/m
∆L 1.000
CORPORATIVA
Alta Competência
CORPORATIVA
Capítulo 2. Escoamento monofásico e multifásico em dutos
Parafinas
89
Parafina
Hidratos
Hidrato
CORPORATIVA
Alta Competência
Asfaltenos
Incrustações
CORPORATIVA
Capítulo 2. Escoamento monofásico e multifásico em dutos
Incrustação 91
Corrosão
Corrosão
CORPORATIVA
Alta Competência
Intermitência severa
92
CORPORATIVA
Capítulo 2. Escoamento monofásico e multifásico em dutos
Previsão de parafinas
a) Injeção de inibidores
CORPORATIVA
Alta Competência
b) Passagem de pigs
94
c) Operações de SGN
CORPORATIVA
Capítulo 2. Escoamento monofásico e multifásico em dutos
95
CORPORATIVA
Alta Competência
• Água (fria);
Previsão de hidratos
Curvas de equilíbrio
Inibidor: Etanol
Modelo: Mussumeci
3.000
Acima das curvas ocorre formação de hidrato.
Abaixo das curvas não ocorre formação de hidrato.
2.500
Pressão (bar)
2.000
1.000
500 A
Água com 30% de etanol
0
Água sem inibidor
1 5 10 15 20 25
Temperatura (°C)
CORPORATIVA
Capítulo 2. Escoamento monofásico e multifásico em dutos
CORPORATIVA
Alta Competência
98
CORPORATIVA
Capítulo 2. Escoamento monofásico e multifásico em dutos
2.4. Exercícios
CORPORATIVA
Alta Competência
CORPORATIVA
Capítulo 2. Escoamento monofásico e multifásico em dutos
2.5. Glossário
Coluna de produção - conjunto de tubos de aço, enroscados entre si, descido no
poço na fase da completação e que fica posicionado no interior do revestimento
de produção, com a finalidade de direcionar os fluidos produzidos, do fundo do
poço à superfície.
Escoamento monofásico - escoamento que ocorre com somente uma fase em fluxo
por uma tubulação, como por exemplo o escoamento de gás ou o escoamento de
líquido (óleo e água, juntos ou separados).
Escoamento multifásico - escoamento que ocorre com mais de uma fase presente:
uma fase líquida (óleo e água) e outra gasosa.
101
Escorregamento - o líquido e o gás não escoam por uma tubulação com a mesma
velocidade, inclusive o gás costuma ter velocidade maior que a do líquido. Essa
diferença de velocidades entre as fases é denominada escorregamento.
CORPORATIVA
Alta Competência
102 Pressão requerida - energia que o sistema requer para ser vencido.
SGN - Sistema Gerador de Nitrogênio, que consiste em misturar dois sais, o cloreto
de amônio e o nitrito de sódio, que produzem nitrogênio, cloreto de sódio e calor
para derreter a parafina dos dutos de escoamento de petróleo, devido à grande
formação de nitrogênio na reação.
CORPORATIVA
Capítulo 2. Escoamento monofásico e multifásico em dutos
2.6. Bibliografia
OLIVEIRA, Galileu Paulo Henke Alves de. Elevação Natural de Petróleo. Apostila.
Petrobras. Rio de Janeiro: 2004.
103
CORPORATIVA
Alta Competência
2.7. Gabarito
1) Assinale as sentenças com verdadeiro V ou falso F.
CORPORATIVA
Capítulo 2. Escoamento monofásico e multifásico em dutos
CORPORATIVA
Alta Competência
Dados
2 2 2
∆P = 70 kgf/cm - 50 kgf/cm = 20 kgf/cm
∆L = 500m
2 2
∆P 20kgf/cm kgf/cm
Gradiente = = _________ = 0,04 ________
m
∆L 500 m
3) Qual das alternativas abaixo contém dois fatores que contribuem para a formação
de hidratos?
( ) Como medida preventiva, são passados pigs nas linhas de todos os poços,
independente da temperatura de escoamento do óleo.
( X ) Pigs são normalmente usados para prevenir tamponamentos por
parafina.
( ) Pigs são normalmente usados para prevenir tamponamentos por hidratos.
( ) Para remover parafina, os pigs de espuma de baixa e média densidade são
mais eficientes do que os pigs rígidos feitos de poliuretano.
( ) Pigs não podem ser passados em linhas com diferentes diâmetros.
CORPORATIVA
Capítulo 3
Elevação
natural
CORPORATIVA
Alta Competência
108
CORPORATIVA
Capítulo 3. Elevação natural
3. Elevação natural
P
ara trazer o petróleo do fundo do poço até a superfície
é necessário dispor de quantidade suficiente de energia.
Quando a pressão do reservatório é suficiente para elevar
o petróleo até a superfície, dizemos que o poço produz por
elevação natural ou por surgência. Nesse caso, o poço é chamado
poço surgente. Neste capítulo vamos conhecer as etapas do
escoamento dos fluidos na elevação do petróleo e os fenômenos
dinâmicos da elevação natural.
CORPORATIVA
Alta Competência
Separador
Líquido
Fluxo no poço
Fluxo no reservatório
110
CORPORATIVA
Capítulo 3. Elevação natural
Grãos Poros
111
De uma maneira geral, a rocha-reservatório é composta de grãos
ligados uns aos outros por um material chamado cimento, e contém
também outro material muito fino, entre os grãos, chamado matriz.
CORPORATIVA
Alta Competência
ATENÇÃO
Vp
Ф = ____
Vt
Onde:
Φ = porosidade;
Vp = volume poroso;
? VOCÊ SABIA?
A unidade de medida da permeabilidade (k) é o darcy,
em homenagem ao engenheiro francês Henry D’Arcy
(1803-1858), que formulou a equação de deslocamento
de fluidos em meios porosos.
CORPORATIVA
Capítulo 3. Elevação natural
Separador
Líquido
Fluxo no poço
Fundo do poço
Fluxo no reservatório
Pe Pw f Pe 113
Raio de drenagem
Raio de drenagem
CORPORATIVA
Alta Competência
Pe
Pressão
Pwf
Raio de drenagem re
CORPORATIVA
Capítulo 3. Elevação natural
Q
IP = _________
Pe - Pwf
Onde:
IP = índice de produtividade;
Solução:
Q 600 m3/d
IP = _________ = ____________ = 30m3/d/kgf/cm2
Pe - Pwf 20 kgf/cm2
CORPORATIVA
Alta Competência
Separador
Pcab
Líquido
116
Fluxo no poço
Fluxo no reservatório
Pwf
CORPORATIVA
Capítulo 3. Elevação natural
117
Horizontal
Vertical Direcional
Tipos de poços quanto à trajetória
Poço vertical
CORPORATIVA
Alta Competência
Poço direcional
Poço horizontal
CORPORATIVA
Capítulo 3. Elevação natural
Importante!
Em poços verticais, o sentido do fluxo é todo vertical. 119
Nos poços direcionais (desviados), acrescentam-se
trechos inclinados e nos poços horizontais acrescen-
tam-se trechos inclinados e horizontais.
CORPORATIVA
Alta Competência
Separador
Fluxo no poço
Fluxo no reservatório
CORPORATIVA
Capítulo 3. Elevação natural
Interligação indireta
Interligação direta
Manifold de produção
Interligação convencional
CORPORATIVA
Alta Competência
Interligação direta
Interligação indireta
CORPORATIVA
Capítulo 3. Elevação natural
Q
IP = _________
Pe - Pwf
Onde:
IP = índice de produtividade;
Q = IP (Pe - Pwf)
123
Pwf
Pressão de fluxo de fundo
IPR
Q
Vazão de líquido
Curva de IPR – modelo linear
CORPORATIVA
Alta Competência
Pwf
Pressão de fluxo de fundo
IPR
Vazão de líquido Q
CORPORATIVA
Capítulo 3. Elevação natural
Pcab
Gradiente hidrostático
Ph Pwf P
Pressão
Perdas
de carga
CORPORATIVA
Alta Competência
CORPORATIVA
Capítulo 3. Elevação natural
Pwf
Q
Vazão de líquido
Curva de TPR
Ponto de equilíbrio
IPR
Pwf TPR
Q
Vazão de líquido
CORPORATIVA
Alta Competência
3.5. Exercícios
1) Correlacione as etapas de escoamento dos fluidos na elevação de
petróleo listadas na coluna da esquerda com as características que
lhes são correspondentes na coluna da direita:
(1) Fluxo no reservatório ( ) Compreende o fluxo do
fluido na tubulação do
poço (fluxo na coluna
de produção), que vai
do fundo do poço à
cabeça de produção,
seja ela submarina ou de
superfície.
(2) Fluxo no poço ( ) Compreende o fluxo
do fluido no interior da
rocha-reservatório (fluxo
128 no meio poroso), onde
ocorre o deslocamento
do fluido dos limites do
raio de drenagem até o
interior do poço.
(3) Fluxo na superfície ( ) Compreende o fluxo
do fluido na tubulação
de superfície (fluxo
na superfície), que vai
da cabeça do poço ao
primeiro separador de
produção.
CORPORATIVA
Capítulo 3. Elevação natural
CORPORATIVA
Alta Competência
3.6. Glossário
Árvore de natal - a árvore de natal é um dos equipamentos da cabeça do poço,
constituído por um conjunto de válvulas, que permite bloquear ou direcionar o
fluxo, por meio do acionamento coordenado de suas válvulas.
130 BSW (Basic Sediments and Water) - percentual volumétrico de água e sedimentos
presentes no petróleo sobre o volume bruto da fase líquida.
Domos salinos - estruturas de sal presentes na rocha, com pouca extensão horizontal
e maiores extensões verticais (em forma de domos).
Elevação natural - denominação dada à elevação dos fluidos produzidos (óleo, água
e gás) até a cabeça do poço, por meios naturais, quando a pressão do reservatório
ainda é suficiente para elevar estes fluidos até a superfície.
CORPORATIVA
Capítulo 3. Elevação natural
IPR - Inflow Performance Relationship. Curva que traduz a relação entre a vazão dos
fluidos no meio poroso e a pressão do fundo do poço em fluxo.
CORPORATIVA
Alta Competência
Poço surgente - poço que produz os fluidos do petróleo por elevação natural (ou
por surgência), quando a pressão do reservatório é suficiente para trazer o petróleo
do fundo do poço até a superfície.
Porosidade - relação entre o volume dos espaços vazios de uma rocha (volume de
poros) e o volume total da rocha, dividindo-se o primeiro pelo último.
Razão gás-óleo (RGO) - razão entre o volume total de gás e o volume de óleo
produzido, nas condições atmosféricas, ou seja, na superfície. A razão gás-óleo é o
parâmetro que indica a quantidade total de gás que contém certa quantidade de
óleo. Uma razão gás-óleo elevada pode indicar que a fração de componentes mais
voláteis na mistura líquida do reservatório é elevada. É importante conhecer a RGO
do fluido, pois a densidade deste será tanto menor quanto maior for a RGO, o que
ajudará no processo de elevação do fluido pela coluna de produção.
CORPORATIVA
Capítulo 3. Elevação natural
TPR - Tubing Performance Relationship. Curva que traduz a relação entre a vazão dos
fluidos na coluna de produção e a pressão do fundo do poço em fluxo.
133
CORPORATIVA
Alta Competência
3.7. Bibliografia
OLIVEIRA, Galileu Paulo Henke Alves de. Elevação Natural de Petróleo. Apostila.
Petrobras. Rio de Janeiro: 2004.
134
CORPORATIVA
Capítulo 3. Elevação natural
3.8. Gabarito
1) Correlacione as etapas de escoamento dos fluidos na elevação de petróleo
listadas na coluna da esquerda com as características que lhes são correspondentes
na coluna da direita:
CORPORATIVA
Alta Competência
3) Qual a vazão de líquido possível de um poço (em m3/d), que possui um índice de
produtividade de 15 m3/d/kgf/cm2 e pressão de fluxo no fundo de 200 kgf/cm2, de
um reservatório com pressão estática de 210 kgf/cm2?
Q
Solução: IP = _________ Q = IP (Pe - Pwf) = 15(210 - 200) Q= 150m3/d
Pe - Pwf
CORPORATIVA
Capítulo 4
Elevação
artificial
CORPORATIVA
Alta Competência
138
CORPORATIVA
Capítulo 4. Elevação artificial
4. Elevação artificial
Q
uando a pressão do reservatório é suficiente para elevar o
petróleo até a superfície, dizemos que o poço produz por
elevação natural ou por surgência. Nesse caso, o poço é
chamado poço surgente. Quando, porém, a pressão do reservatório
não é suficiente para elevar os fluidos até a superfície, é necessário
utilizar meios artificiais para essa finalidade. Esses recursos são
empregados quando a produção por surgência, durante certo tempo,
promover o declínio da pressão do reservatório, ou quando a vazão
do poço estiver abaixo de seu potencial de produção, necessitando
de um suplemento de energia.
CORPORATIVA
Alta Competência
CORPORATIVA
Capítulo 4. Elevação artificial
F luidos produzidos
Gás
Coluna de
produção
Revestimento
de produção
Packer
Canhoneio
a) Revestimento de produção
141
O revestimento de produção é um conjunto de tubos de aço,
enroscados entre si, descido na fase da perfuração, com a finalidade
de evitar o desmoronamento das paredes do poço, a contaminação
dos lençóis freáticos; sustentar os equipamentos da cabeça e
confinar os fluidos produzidos no interior do poço. Na extremidade
inferior do revestimento de produção, em frente à zona de
óleo de interesse, é realizado o canhoneio, que são perfurações
realizadas na parede de aço do revestimento, utilizando-se cargas
explosivas, com a finalidade de comunicar o interior do poço com
a formação produtora (reservatório) e permitir o fluxo dos fluidos
do reservatório para o poço.
b) Coluna de produção
CORPORATIVA
Alta Competência
c) Packer
d) Mandril de gas-lift
Coluna de
produção
Revestimento
de produção
Mandril de Válvula
gas-lift de gas-lift
Packer
Canhoneio
CORPORATIVA
Capítulo 4. Elevação artificial
143
Fole com
Bloqueio
nitrogênio
do orifício
do mandril
Orifício Haste,
esfera
e sede
Válvula de Válvula de
retenção retenção
CORPORATIVA
Alta Competência
Gaxetas
superiores
144
Fole com N2
Haste e
esfera
Sede
Coluna Gás
de
produção Válvula de
retenção
Gaxetas
inferiores
CORPORATIVA
Capítulo 4. Elevação artificial
Fluidos
Gás de produzidos
injeção
A B C
Descarga de um poço de gas-lift
CORPORATIVA
Alta Competência
CORPORATIVA
Capítulo 4. Elevação artificial
Pcab
Superfície
Gradiente dinâmico sem gas-lift
Profundidade
Ponto de injeção
Prof. canhoneio
Pwh Pwf Pressão
IPR
Vazão
CORPORATIVA
Alta Competência
CORPORATIVA
Capítulo 4. Elevação artificial
Q
Vazão de líquido
Q máx.
Q ótima
149
O gas-lift intermitente consiste em deslocar golfadas de líquido
da coluna de produção até a superfície, em ciclos de tempo
determinados, pela injeção de gás em alta pressão na base das
golfadas. Esse método é indicado para poços com baixo IP e baixa
pressão estática. Além disso, requer elevadas vazões periódicas de
gás para imprimir velocidade ascendente à golfada, necessitando
de válvulas de gas-lift com maior orifício e abertura rápida.
CORPORATIVA
Alta Competência
CORPORATIVA
Capítulo 4. Elevação artificial
Indicado inicialmente para poços com alto teor de água, baixa razão
gás-óleo e fluidos de alta viscosidade, esse método foi desenvolvido
e é utilizado hoje também em poços com características diferentes
das citadas.
Prof. bomba
Prof. canhoneio
Pressão
Vazão
CORPORATIVA
Alta Competência
CORPORATIVA
Capítulo 4. Elevação artificial
BCS
Transformador
Quadros de
comandos
Cabeça de
produção
Mandril da cabeça
de produção
Coluna de produção
Cabo elétrico redondo
Mandril do packer
Bomba de subsuperfície
Revestimento Admissão da bomba (intake)
de produção com separador centrífugo de gás
Selo protetor
Cabo elétrico chato
Motor elétrico
153
CORPORATIVA
Alta Competência
CORPORATIVA
Capítulo 4. Elevação artificial
CORPORATIVA
Alta Competência
CORPORATIVA
Capítulo 4. Elevação artificial
Contrapeso
BM
Transformador
Balancim
Biela e
manivela Cabeça da UB
Motor Tripé
Quadro de
elétrico
comandos Haste polida
ANC Stuffing box
Base
Coluna de produção
Coluna de hastes
Revestimento de produção
157
Bomba de subsuperfície
Packer
CORPORATIVA
Alta Competência
Coluna de
hastes
Pistão
Camisa
Válvula de
passeio
Válvula
de pé
Bomba de subsuperfície do
bombeio mecânico com hastes
158
O movimento alternativo (ascendente e descendente) é transmitido
pela coluna de hastes à bomba. No curso ascendente, o peso do fluido
que está na coluna de produção, acima da bomba, mantém a válvula
de passeio fechada. O movimento do pistão para cima eleva o fluido
contido na coluna e cria uma baixa pressão na camisa, entre o pistão
e a válvula de pé, fazendo abrir a válvula de pé e o fluido passar do
fundo do poço para dentro da bomba. No curso descendente, o fluido
contido no interior da camisa é comprimido, fechando a válvula de
pé. Como o pistão continua a descer, as pressões acima e abaixo da
válvula de passeio se igualam e esta abre, fazendo passar o fluido para
cima do pistão. Ao retornar ao curso ascendente, a válvula de passeio
é fechada e a válvula de pé é aberta, iniciando-se um novo ciclo.
CORPORATIVA
Capítulo 4. Elevação artificial
CORPORATIVA
Alta Competência
Transformador
BCP
Haste polida
Quadros de
comando Cabeçote
de acionamento Motor elétrico
Árvore de natal
Coluna de produção
Coluna de hastes
Cavidades
Revestimento de produção
Estator
da bomba
Rotor da
bomba Bomba de subsuperfície
Âncora de gás
Ancorador de torque
CORPORATIVA
Capítulo 4. Elevação artificial
CORPORATIVA
Alta Competência
BHJ
Transformador Sistema de separação e
Quadro tratamento do fluido motriz
de comandos
Bomba alternativa Válvula de 4 vias
Motor elétrico
Árvore de
Petróleo
natal
Coluna de produção
Coluna de tubos
para o fluido motriz
Bomba de subsuperfície
Válvula de pé
CORPORATIVA
Capítulo 4. Elevação artificial
Fluido motriz
Fluido motriz e petróleo
Difusor
Restrição
Venturi
Bocal
163
Petróleo
CORPORATIVA
Alta Competência
164
CORPORATIVA
Capítulo 4. Elevação artificial
4.6. Exercícios
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
_____________________________________________________________
CORPORATIVA
Alta Competência
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
___________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
________________________________________________________________
CORPORATIVA
Capítulo 4. Elevação artificial
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
_____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
___________________________________________________________
____________________________________________________________
_____________________________________________________________
167
8) Descreva sucintamente como funciona a bomba do bombeio por
cavidades progressivas (BCP).
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
___________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
______________________________________________________________
CORPORATIVA
Alta Competência
4.7. Glossário
Bombeio centrífugo submerso (BCS) - método de elevação artificial que utiliza uma
bomba centrífuga de subsuperfície para elevar os fluidos produzidos pelo reserva-
tório até a superfície. Neste método, a energia elétrica é transmitida ao motor da
bomba por meio de um cabo elétrico.
Bombeio hidráulico a jato (BHJ) - método de elevação artificial que utiliza uma
bomba hidráulica instalada no fundo do poço para elevar os fluidos produzidos
pelo reservatório até a superfície. Um fluido hidráulico (chamado fluido motriz) é
enviado da superfície ao equipamento de fundo.
Bombeio mecânico com hastes (BM) - método de elevação artificial que utiliza uma
unidade de bombeio na superfície, que transforma o movimento circular de um
motor em movimento alternativo na velocidade desejada, e o transmite a uma co-
luna de hastes, que vai movimentar uma bomba alternativa de fundo, para elevar
os fluidos produzidos pelo reservatório até a superfície.
Bombeio por cavidades progressivas (BCP) - método de elevação artificial que uti-
liza uma bomba de cavidades progressivas instalada no fundo do poço para elevar
os fluidos produzidos pelo reservatório até a superfície.
CORPORATIVA
Capítulo 4. Elevação artificial
IPR - Inflow Performance Relationship. Curva que traduz a relação entre a vazão dos
fluidos no meio poroso e a pressão do fundo do poço em fluxo.
CORPORATIVA
Alta Competência
Poço surgente - poço que produz por surgência (o mesmo que elevação natural),
por meio da energia do reservatório, sem utilização dos recursos artificiais de
elevação.
170 Pressão disponível - energia que o sistema possui para realizar um trabalho.
Razão gás-óleo (RGO) - razão entre o volume total de gás e o volume de óleo
produzido, nas condições atmosféricas, ou seja, na superfície. A razão gás-óleo é o
parâmetro que indica a quantidade total de gás que contém certa quantidade de
óleo. Uma razão gás-óleo elevada pode indicar que a fração de componentes mais
voláteis na mistura líquida do reservatório é elevada. É importante conhecer a RGO
do fluido, pois a densidade deste será tanto menor quanto maior for a RGO, o que
ajudará no processo de elevação do fluido pela coluna de produção.
CORPORATIVA
Capítulo 4. Elevação artificial
Torque - esforço criado como resultado da ação de uma força de rotação exercida
num corpo.
171
CORPORATIVA
Alta Competência
4.8. Bibliografia
OLIVEIRA, Galileu Paulo Henke Alves de. Elevação Artificial por Gas-lift Contínuo.
Apostila. Petrobras. Rio de Janeiro: 2004.
172
CORPORATIVA
Capítulo 4. Elevação artificial
4.9. Gabarito
1) Assinale a alternativa correta:
CORPORATIVA
Alta Competência
• Válvula cega: não possui partes móveis, nem orifício. Essa válvula é utilizada para
bloqueio do orifício do mandril quando não se deseja injetar gás na profundidade
de instalação do mandril.
• Válvula calibrada: possui partes móveis, como haste, esfera e fole carregado com
nitrogênio, numa pressão previamente calibrada. Uma válvula de retenção não
permite o retorno dos fluidos produzidos da coluna de produção para o anular
do poço. A válvula de gas-lift calibrada é operada pela pressão do espaço anular.
Quando a pressão do gás do anular aumenta e consegue vencer a pressão de
calibração do fole com nitrogênio, as partes móveis são deslocadas, fazendo a
haste e a esfera se afastarem da sede e o gás passar pelo orifício para o interior da
coluna de produção. No sentido inverso, quando a pressão do anular reduz a um
valor inferior à pressão de calibração do fole, a válvula é fechada. Essa válvula é
normalmente utilizada em operações de descarga de poço e também como válvula
operadora do gas-lift intermitente.
CORPORATIVA
Capítulo 4. Elevação artificial
Respostas certas:
• bomba;
• admissão da bomba;
• selo protetor;
• motor elétrico;
• cabo elétrico.
Respostas certas:
• permitir expansão volumétrica do óleo do motor (oferecendo espaço para expansão 175
do óleo do motor devido ao seu aquecimento durante o funcionamento);
CORPORATIVA
Anotações
176
Anotações
Anotações
177
Anotações
178
Anotações
Anotações
179
Anotações
180
Anotações
Anotações
181
Anotações
182
Anotações
Anotações
183
Anotações
184
Anotações
Anotações
185