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SURDO-MUDO PC eee Lingua Brasileira de Sinais i ed = Lingua Brasileira de Sinais Eb Vdde Bdaohdabde da ohdabe Elaborado: Ivani Pinheiro da Silva Santos Bbebtdade: BYagh BHMHeHda de obdte calhac Ivani Pinheiro da Silva Santos professora a onze anos na escola do Estado de S40 Paulo, Graduada {nme Visual, Pedagogia ¢ Pos Graduagdo em Educagio Especial:"Deficiéncia Auditiva’e Pos em Libras ( Lingua Brasileira de Sinais Certificado: “Atendimento Educacional Especializado pera Alunos Surdos” e Curso de Libras em, 560 horas, Luiz Claudio Lopes Faria Edbzq, DEPATUS Lowes § 08h lua Claudio Lopes Faria professor da rede estadual do estado de So Paulo, Graduado em Historia, Geografia, Curso Técnico de Libras 180 horas, P6s Graduaco em Sociologia da Educacio © Pés Graduaco em Libras (Lingua Brasileira de Sinas) SAO JOSE DOS CAMPOS. SP Sat O66 FO PQ IDI. 9B LEI N° 10.436, DE 24 DE ABRIL DE 2002 Dispée sobre a Lingua Brasileira de Sinais — Libras ¢ da outras providéncias. O PRESIDENTEDAREPUBLICA FAGO SABER QUE 0 CONGRESSO NACIONAL DECRETA E EU SANCIONO A SEGUINTE LEI: Art. 1° E reconhecida como meio legal de comunicacao e expresso a Lingua Brasileira de Sinais - Libras e outros recursos de expresso a ela associados. Paragrafo unico. Entende-se como Lingua Brasileira de Sinais - Libras a forma de comunicacao e expressao, em que o sistema linglistico de natureza_visual-motora, com estrutura gramatical propria, constituem um sistema lingiiistico de transmissao de idéias e fatos, oriundos de comunidades de pessoas surdas do Brasil. Art. 2° Deve ser garantido, por parte do poder piiblico em geral e empresas. concessionarias de servicos piiblicos, formas institucionalizadas de apoiar 0 uso e difusdo da Lingua Brasileira de Sinais - Libras como meio de comunicagao objetiva e de ul izacdo corrente das comunidades surdas do Brasil. : Art. 3° As institui¢des publicas e empresas concessionarias de servicos publicos de assisténcia a satide devem garantir atendimento e tratamento adequado aos portadores de deficiéncia auditiva, de acordo com as normas legais em vigor. Art. 4° O sistema educacional federal e os sistemas educacionais estaduais, municipais © do Distrito Federal devem garantir a inclusdo nos cursos de formacao de Educacao Especial, de Fonoaudiologia e de Magistério, em seus niveis médio e superior, do ensino da Lingua Brasileira de Sinais - Libras, como parte integrante dos Parametros Curriculares Nacionais - PCNs, conforme legislacao vigente. Paragrafo unico. A Lingua, Brasileirs inais - a ‘a substituir i rita da lingua ~portuauesa,. ‘Art. 5° Esta Lei entra em vigor na data de sua publicagao. Brasilia, 24 de abril de 2002; e 181° da Independéncia e 114° da Republica. FERNANDO HENRIQUE CARDOSO Paulo Renato Souza Texto retirado de www.feneis.com.br/p_legislacao.htm -DECRETO N° 5.626, DE 22 DE DEZEMBRO DE 2005. O PRESIDENTE DA REPUBLICA, no uso das atribuigdes que Ihe confere o art. 84, inciso IV, da Constituigao, e tendo em vista o disposto na Lei no 10.436, de 24 de abril de 2002, e no art. 18 da Lei no 10.098, de 19 de dezembro de 2000, DECRETA: CAPITULO! DAS DISPOSICOES PRELIMINARES Art. 10 Este Decreto regulamenta a Lei no 10.436, de 24 de abril de 2002, e o art. 18 da Lei no 10.098, de 19 de dezembro de 2000. Art, 20 Para os fins deste Decreto, considera-se pessoa surda aquela que, por ter perda auditiva, compreende e interage com o mundo por meio de experiéncias yisuais, manifestando sua cultura principalmente pelo uso da Lingua Brasileira de Sinais - Libras. Paragrafo unico. Considera-se deficiéncia auditiva a perda bilateral, parcial ou total, de quarenta e um decibéis (dB) ou mais, aferida por audiograma nas frequéncias de 500Hz, 1.000Hz, 2.000Hz e 3.000Hz. CAPITULO II “Junco.gas® DA INCLUSAO DA LIBRAS COMO DISCIPLINA CURRICULAR Art. 30 A Libras deve ser inserida como disciplina curricular obri de formacao de professores para o exercicio do magistério, em nivel médio e superior, e nos cursos de Fonoaudiologia, de instituiges de ensino, publicas e privadas, do sistema federal de ensino e dos sistemas de ensino dos Estados, do Distrito Federal e dos Municipios. § 10 Todos os cursos de licenciatura, nas diferentes areas do conhecimento, o curso normal de nivel médio, 0 curso normal superior, o curso de Pedagogia e 0 curso de Educagao Especial sao considerados cursos de formagao de professores © profissionais da educacao para 0 exercicio do magistério. § 20 A Libras constituir-se-4 em disciplina curricular optativa nos demais cursos de educacao superior e na educacao profissional, a partir de um ano da publicagao deste Decreto, CAPITULO III DA FORMACAO DO PROFESSOR DE LIBRAS E DO INSTRUTOR DE LIBRAS Art. 40 A formacao de docentes para o ensino de Libras nas séries finais do ensino fundamental, no ensino médio e na educacao superior deve ser realizada em nivel superior, em curso de graduacdo de licenciatura plena em Letras: Libras ou em Letras: Libras/Lingua Porfuguesa como segunda lingua. Paragrafo Unico. As pessoas surdas terao prioridade nos cursos de formagao previstos no caput. Art. 50 A formago de docentes para o ensino de Libras na educacao infantil e nos anos iniciais do ensino fundamental deve ser realizada em curso de Pedagogia ou curso normal superior, em que Libras e Lingua Portuguesa escrita tenham constituido linguas de instrucao, viabilizando a formacao bilingiie. § 10 Admite-se como formagao minima de docentes para o ensino de Libras na educacao infantil e nos anos iniciais do ensino fundamental, a formagdo ofertada ém nivel médio na modalidade normal, que viabilizar a formagao bilingle, referida no caput. § 20 As pessoas surdas terdo prioridade nos cursos de formacao previ caput. jos no Art. 6o A formacao de instrutor de Libras, em nivel médio, deve ser realizada por meio de: cursos de educacae profissional; ll - cursos de formacao continuada promovidos por institui¢des de ensino superior; e lll - cursos de formacao continuada promovidos por institui¢des credenciadas por secretarias de educacao. a § 10 A formacao do instrutor de Libras pode ser realizada também por organizacoes da sociedade civil representativa da comunidade surda, desde que o certificado seja convalidado por pelo menos uma das instituigdes referidas nos incisos IIe Ill § 20 As pessoas surdas terdo prioridade nos cursos de formacao previstos no caput. Art. Zo Nos préximos dez anos, a partit da publicacao deste Decreto, caso nao haja docente com titulo de pés-graduacao ou de gradua¢ao em Libras para o ensino dessa disciplina em cursos de educacao superior, ela podera ser ministrada por profissionais que apresentem pelo menos um dos seguintes perfis: | - professor de Libras, usuario dessa lingua com curso de pés-graduacdo ou com formacao superior e certificado de proficiéncia em Libras, obtido por meio de exame promovido pelo Ministério da Educacao; li- instrutor de Libras, usuario dessa lingua com formagao de nivel médio e com certificado obtido por meio de exame de proficiéncia em Libras, promovido pelo Ministério da Educagao; Ili - professor ouvinte bilingtie: Libras - Lingua Portuguesa, com pos-graduagao ou formagao superior e com certificado obtido por meio de exame de proficiéncia em Libras, promovido pelo Ministério da Educacao. § 10 Nos casos previstos nos incisos le Il, as pessoas surdas terao prioridade para ministrar a disciplina de Libras. § 20 A partir de um ano da publicagao deste Decreto, os sistemas e as instituigdes de ensino da educagao basica e as de educacao superior devem incluir o professor de Libras em seu quadro do magistério. Art. 80 O exame de proficiéncia em Libras, referido no art. 70, deve avaliar a fluéncia no uso, o conhecimento e a competéncia para o ensino dessa lingua. § 10 O exame de proficiéncia em Libras deve ser promovido, anualmente, pelo Ministério da Educacao e instituicdes de educa¢ao superior por ele credenciadas para essa finalidade. § 20 A certificagao de proficiéncia em Libras habilitaré o instrutor ou o professor para a funcao docente. § 30 O exame de proficiéncia em Libras deve ser realizado por banca examinadora de amplo conhecimento em Libras, constituida por docentes surdos e lingiistas de instituicdes de educagao superior. Co ee eee er a Art, 90 A partir da publicacao deste Decreto, as instituicées de ensino médio que oferecem cursos de formacao para o magistério na modalidade normal e as instituigdes de educagao superior que oferecem cursos de Fonoaudiologia ou de formacao de professores devem incluir Libras como disciplina curricular, nos seguintes prazos e percentuais minimos: | - até trés anos, em vinte por cento dos cursos da institui¢ao; Il - até cinco anos, em sessenta por cento dos cursos da instituicao; lll - até sete anos, em oitenta por cento dos cursos da instituicao; e IV - dez anos, em cem por cento dos cursos da instituicao. Paragrafo Unico. O processo de inclusao da Libras como disciplina curricular deve iniciar-se nos cursos de Educagao Especial, Fonoaudiologia, Pedagogia e Letras, ampliando-se progressivamente para as demais licenciaturas. Art. 10. As instituigdes de educagao superior devem incluir a Libras como objeto de ensino, pesquisa e extensao nos cursos de formagao de professores para a educacao basica, nos cursos de Fonoaudiologia e nos cursos de Traducao e Interpretacao de Libras - Lingua Portuguesa. Art. 11. O Ministério da Educacao promovera, a partir da publicacao deste Decreto, programas especificos para a criacao de cursos de graduacao: | - para formagao de professores surdos e ouvintes, para a educacao infantil e anos iniciais do ensino fundamental, que viabilize a educacao bilingle: Libras - Lingua Portuguesa como segunda lingua; Il - de licenciatura em Letras: Libras ou em Letras: Libras/Lingua Portuguesa, como segunda lingua para surdos; Il - de formacao em Traducdo e Interpretacdo de Libras - Lingua Portuguesa. Art. 12. As instituigdes de educagao superior, principaimente as que ofertam cursos de Educacao Especial, Pedagogia e Letras, devem viabilizar cursos de pés- graduacao para a formacao de professores para o ensino de Libras e sua interpretacao, a partir de um ano da publicacdo deste Decreto. Art. 13, O ensino da modalidade escrita da Lingua Portuguesa, como segunda lingua para pessoas surdas, deve ser incluido como disciplina curricular nos cursos de formagao de professores para a educagao infantil e para os anos iniciais, do ensino fundamental, de nivel médio e superior, bem como nos cursos de licenciatura em Letras com habilitacdo em Lingua Portuguesa Pardgrafo unico. O tema sobre a modalidade escrita da lingua portuguesa para surdos deve ser incluido como conteiido nos cursos de Fonoaudiologia. CAPITULO IV DO USO E DA DIFUSAO DA LIBRAS E DA LINGUA PORTUGUESA PARA O ACESSO DAS PESSOAS SURDAS A EDUCACAO, Art. 14. As instituicdes federais de ensino devem garantir, obrigatoriamente, as pessoas surdas acesso a comunicacao, a informacao e @ educacdo nos processos seletivos, nas atividades e nos contetidos curriculares desenvolvidos em todos os niveis, etapas e modalidades de educacao, desde a educagdo infantil até a superior. § 10 Para garantir o atendimento educacional especializado e 0 acesso previsto no caput, as instituigées federais de ensino devem: |- promover cursos de formacao de professores para: a) 0 ensino e uso da Libras; b) a tradugao e interpretagao de Libras - Lingua Portuguesa; ¢ c) o ensino da Lingua Portuguesa, como segunda lingua para pessoas surdas; 11 - ofertar, obrigatoriamente, desde a educacao infantil, o ensino da Libras e também da Lingua Portuguesa, como segunda lingua para alunos surdos; Ill - prover as escolas com: 2) professor de Libras ou instrutor de Libras; b) tradutor e intérprete de Libras - Lingua Portuguesa; ¢) professor para o ensino de pessoas surdas; e gua Portuguesa como segunda lingua para d) professor regente de classe com conhecimento acerca da singularidade lingiiistica manifestada pelos alunos surdos; IV - garantir o atendimento as necessidades educacionais especiais de alunos surdos, desde a educacao infantil, nas salas de aula e, também, em salas de Fecursos, em turno contrario ao da escolarizacao; V - apoiar, na comunidade escolar, o uso e a difuso de Libras entre professores, alunos, funcionérios, diregao da escola e familiares, inclusive por meio da oferta de cursos; VI - adotar mecanismos de avaliacdo coerentes com aprendizado de segunda lingua, na corregao das provas escritas, valorizando o aspecto semantico e reconhecendo a singularidade lingUistica manifestada no aspecto format da Lingua Portuguesa; VII - desenvolver e adotar mecanismos alternativos para a avaliacao de conhecimentos expressos em Libras, desde que devidamente registrados em video ou em outros meios eletrénicos e tecnolégicos; Vill - disponibilizar equipamentos, acesso as novas tecnologias de informacao e comunica¢ao, bem como recursos didaticos para apoiar a educagao de alunos surdos ou com deficiéncia auditiva. § 20 O professor da educacao basica, bilingiie, aprovado em exame de proficiéncia em traducdo e interpretacao de Libras - Lingua Portuguesa, pode exercer a funcao de tradutor e intérprete de Libras - Lingua Portuguesa, cuja fungao é distinta da fungao de professor docente. § 30 As instituigdes privadas e as publicas dos sistemas de ensino federal, estadual, municipal e do Distrito Federal buscarao implementar as medidas referidas neste artigo como meio de assegurar atendimento educacional especializado aos alunos surdos ou com deficiéncia auditiva. ‘Art. 15. Para complementar 0 curriculo da base nacional comum, o ensino de Libras eo ensino da modalidade escrita da Lingua Portuguesa, como segunda lingua para alunos surdos, devem ser ministrados em uma perspectiva dialégica, funcional e instrumental, como: | - atividades ou complementac&o curricular especifica na educacao infantil e anos iniciais do ensino fundamental; e l- reas de conhecimento, como disciplinas curriculares, nos anos finais do ensino fundamental, no ensino médio e na educagao superior. Art. 16. A modalidade oral da Lingua Portuguesa, na educacdo basica, deve ser ofertada aos alunos surdos ou com deficiéncia auditiva, preferencialmente em turno distinto a0 da escolarizacao, por meio de ages integradas entre as areas da saiide e da educacao, resguardado 0 direito de opeao da familia ou do proprio aluno por essa modalidade. Paragrafo unico. A definicéo de espaco para o desenvolvimento da modalidade oral da Lingua Portuguesa e a defini¢ao dos profissionais de Fonoaudiologia para atuacao com alunos da educa¢do basica s4o de competéncia dos érgaos que possuam estas atribuicdes nas unidades federadas. CAPITULO V DA FORMAGAO DO TRADUTOR E INTERPRETE DE LIBRAS - LINGUA PORTUGUESA Art. 17. A formacao do tradutor e intérprete de Libras - Lingua Portuguesa deve efetivar-se por meio de curso superior de Traducao e Interpretacao, com habilitagao em Libras - Lingua Portuguesa. Art. 18. Nos préximos dez anos, a partir da publicagao deste Decreto, a formacao de tradutor e intérprete de Libras - Lingua Portuguesa, em nivel médio, deve ser realizada por meio de: | - cursos de educagao profissional; Il - cursos de extensao universitaria; e Il - cursos de formacdo continuada promovidos por instituigées de ensino superior e instituicées credenciadas por secretarias de educacao. Paragrafo Unico. A formagao de tradutor e intérprete de Libras pode ser realizada por organizagées da sociedade civil representativas da comunidade surda, desde que 0 certificado seja convalidado por uma das instituigdes referidas no inciso Ill. Art. 19. Nos proximos dez anos, a partir da publicagao deste Decreto, caso nao haja pessoas com a titulagao exigida para o exercicio da tradugao e interpretacao de Libras - Lingua Portuguesa, as instituigées federais de ensino devem incluir, em seus quadros, profissionais com o seguinte perfil: 1 profissional ouvinte, de nivel superior, com competéncia e fluéncia em Libras para realizar a interpretacdo das duas linguas, de maneira simultanea e consecutiva, e com aproya¢ao em exame de proficiéncia, promovido pelo Ministério da Educacao, para atuacdo em instituicdes de ensino médio e de educagao superior; I - profissional ouvinte, de nivel médio, com competéncia e fluéncia em Libras para realizar a interpretacdo das duas linguas, de maneira simultanea e consecutiva, € com aprovacao em exame de proficiéncia, promovido pelo Ministério da Educagao, para atuacdo no ensino fundamental; Ill - profissional surdo, com competéncia para realizar a interpretagao de linguas de sinais de outros paises para a Libras, para atuagao em cursos e eventos. Paragrafo unico. As instituigées privadas e as pUblicas dos sistemas de ensino federal, estadual, municipal e do Distrito Federal buscarao implementar as medidas referidas neste artigo como meio de assegurar aos alunos surdos ou com deficiéncia auditiva o acesso a comunicacao, a informacao e a educacao. Art. 20. Nos préximos dez anos, a partir da pubiicagao deste Decreto, 0 Ministério da Educagao ou instituigdes de ensino superior por ele credenciadas para essa finalidade promoverdo, anualmente, exame nacional de proficiéncia em traducao ¢ interpretacao de Libras - Lingua Portuguesa. Paragrafo Unico. 0 exame de proficiéncia em traducao e interpretagao de Libras - Lingua Portuguesa deve ser realizado por banca examinadora de amplo conhecimento dessa funcao, constituida por docentes surdos, lingilistas e tradutores e intérpretes de Libras de instituigdes de educacao superior. Art. 21. A partir de um ano da publicacao deste Decreto, as instituigdes federais de ensino da educagao basica e da educacao superior devem incluir, em seus quadros, em todos os niveis, etapas ¢ modalidades, o tradutor e intérprete de Libras - Lingua Portuguesa, para viabilizar 0 acesso a comunicacao, a informacao e a educacad de alunos surdos. § 10 0 profissional a que se refere o caput atuaré: 1 - nos processos seletivos para cursos na instituigao de ensino; Il - nas salas de aula para viabilizar 0 acesso dos alunos aos conhecimentos ¢ contetidos curriculares, em todas as atividades didatico-pedagégicas; e Iit- no apoio a acessibili ensino. § 20 As instituigdes privadas e as publicas dos sistemas de ensino federal, estadual, municipal e do Distrito Federal buscarao implementar as medidas referidas neste artigo como meio de assegurar aos alunos surdos ou com deficiéncia auditiva 0 acesso 4 comunicagao, a informacao e 4 educacao. CAPITULO Vi DA GARANTIA DO DIREITO A EDUCACAO DAS PESSOAS SURDAS OU COM DEFICIENCIA AUDITIVA Art. 22. As instituigdes federais de ensino responsaveis pela educagao basica devem garantir a incluso de alunos surdos ou com deficiéncia auditiva, por meio. da organizacao de: lade aos servicos e as atividades-fim da instituigao de 1 - escolas e classes de educagao professores fundamental; ingiie, abertas a alunos surdos e ouvintes, com ingiies, na educacao infantil e nos anos iniciais do ensino 11 - escolas bilingiies ou escolas comuns da rede regular de ensino, abertas a alunos surdos e ouvintes, para os anos finais do ensino fundamental, ensino médio ‘ou educacao profissional, com docentes das diferentes areas do conhecimento, cientes da singularidade lingilistica dos alunos surdos, bem como com a presenga de tradutores e intérpretes de Libras - Lingua Portuguesa. § 10 Sao denominadas escolas ou classes de educacao bilingile aquelas em que a Libras e a modalidade escrita da Lingua Portuguesa sejam linguas de instrugao utilizadas no desenvolvimento de todo o processo educativo. § 20 Os alunos tém o direito a escolarizaco em um turno diferenciado ao do atendimento educacional especializado para o desenvolvimento de complementagao curricular, com utilizac4o de equipamentos e tecnologias de informagao. § 30 As mudangas decorrentes da impiementagao dos incisos | e il implicam a formalizagao, pelos pais e pelos préprios alunos, de sua op¢do ou preferéncia pela educagao sem o uso de Libras. disposto no § 2o deste artigo deve ser garantido também para os alunos nao ios da Libras. Art. 23. As instituigées federais de ensino, de educagao basica e superior, devem proporcionar aos alunos surdos os servigos de tradutor e intérprete de Libras - Lingua Portuguesa em sala de aula e em outros espacos educacionais, bem como equipamentos e tecnologias que viabilizem o acesso 4 comunicacao, a informacao ea educagao. § 10 Deve ser proporcionado aos professores acesso 4 literatura e informagées. sobre a especificidade lingilistica do aluno surdo. § 20 As instituigdes privadas e as publicas dos sistemas de ensino federal, estadual, municipal e do Distrito Federal buscarao implementar as medidas referidas neste artigo como meio de assegurar aos alunos surdos ou com deficiéncia auditiva o acesso a comunicacao, a informagao e a educagao. Art. 24. A programacdo visual dos cursos de nivel médio e superior, preferencialmente os de formagao de professores, na modalidade de educacdo a distancia, deve dispor de sistemas de acesso a informacao como janela com tradutor e intérprete de Libras - Lingua Portuguesa e subtitulacdo por meio do ‘sistema de legenda oculta, de modo a reproduzir as mensagens veiculadas as pessoas surdas, conforme prevé o Decreto no 5.296, de 2 de dezembro de 2004, CAPITULO Vil |, ->DA GARANTIA DO DIREITO A SAUDE DAS PESSOAS SURDAS OU ‘COM DEFICIENCIA AUDITIVA Art. 25. A partir de um ano da publicacao deste Decreto, o Sistema Unico de Saiide - SUS e as empresas que detém concessao ou permissao de servicos publics de assisténcia a saude, na perspectiva da incluso plena das pessoas surdas ou com deficiéncia auditiva em todas as esferas da vida social, devem garantir, prioritariamente aos alunos matriculados nas redes de ensino da educa¢ao basica, a atencao integral a sua satide, nos diversos niveis de complexidade e especialidades médicas, efetivando: 1 - agdes de prevengao e desenvolvimento de programas de satide auditiva; ll - tratamento clinico e aténdimento especi de cada caso; izado, respeitando as especificidades Ill - realizacao de diagnéstico, atendimento precoce e do encaminhamento para a area de educagao; IV - selecdo, adaptagao forecimento de prétese auditiva ou aparelho de amplifica¢ao sonora, quando indicado; V -acompanhamento médico e fonoaudiolégico e terapia fonoaudiolégica; VI- atendimento em reabilitagao por equipe multiprofissional; VII - atendimento fonoaudiolégico as criangas, adolescentes e jovens matriculados na educacao basica, por meio de agées integradas com a area da educacao, de acordo com as necessidades terapéuticas do aluno; 40 Vill - orientagdes a familia sobre as implicagées da surdez e sobre a importancia para a crianca com perda auditiva ter, desde seu nascimento, acesso 2 Libras e 2 Lingua Portugues: IX - atendimento as pessoas surdas ou com deficiéncia auditiva na rede de servicos do SUS e das empresas que detém concessao ou permissao de servicos piiblicos de assisténcia a Satide, por profissionais capacitados para o uso de Libras ou para sua traducao e interpretagao; e X - apoio a capacitagao e formacdo de profissionais da rede de servicos do SUS para o uso de Libras e sua traducdo e interpretacao. § 10 O disposto neste artigo deve ser garantido também para os alunos surdos ou com deficiéncia auditiva nao usuarios da Libras. § 20 © Poder Puiblico, os orgaos da administracdo publica estadual, municipal, do Distrito Federal e as empresas privadas que detém autorizagdo, concessao ou permissao de servicos piiblicos de assisténcia a satide buscarao implementar as medidas referidas no art. 30 da Lei no 10.436, de 2002, como meio de assegurar, prioritariamente, aos alunos surdos ou com deficiéncia auditiva matriculados nas redes de ensino da educacao basica, a atencao integral 4 sua satide, nos diversos niveis de complexidade e especialidades médicas. CAPITULO Vill DO PAPEL DO PODER PUBLICO E DAS EMPRESAS QUE DETEM CONCESSAO OU PERMISSAO DE SERVIGOS PUBLICOS, NO APOIO AO USO E DIFUSAO DA LIBRAS Art. 26. A partir de um ano da publicagao deste Decreto, o Poder Publico, as empresas concessionarias de servicos pUblicos e os érgaos da administragao publica federal, direta ¢ indireta devem garantir as pessoas surdas o tratamento iferenciado, por meio do‘uso e difusdo de Libras e da traducao e interpretacdo de Libras - Lingua Portuguesa, realizados por servidores e empregados capacitados para essa funcdo, bem como o acesso as tecnologias de informacao, conforme Prevé o Decreto no 5.296, de 2004. § 10 As instituicées de que trata o caput devem dispor de, pelo menos, cinco por cento de servidores, funcionarios e empregados capacitados para 0 uso e interpretagao da Libras. § 20 O Poder Piblico, os orgaos da administracao publica estadual, municipal e do Distrito Federal, e as empresas privadas que detém concessdo ou permissao de servigos piblicos buscarao implementar as medidas referidas neste artigo como meio de assegurar as pessoas surdas ou com deficiéncia auditiva o tratamento diferenciado, previsto no caput. Art. 27. No ambito da administracao publica federal, direta e indireta, bem como das empresas que detém concessao e permissao de servicos ptiblicos federais, os servicos prestados por servidores e empregados capacitados para utilizar a Libras e realizar a traducdo e interpretacao de Libras - Lingua Portuguesa estdo sujeitos a padrdes de controle de atendimento e a avaliacao da satisfagao do usuario dos servicos piiblicos, sob a coordenacao da Secretaria de Gestao do Ministério do Planejamento, Orcamento e Gesto, em conformidade com o Decreto no 3.507, de 413 de junho de 2000. Paragrafo unico. Cabera a administracao publica no ambito estadual, muni pale do Distrito Federal disciplinar, em regulamento proprio, os padrdes de controle do atendimento e avaliacdo da satisfa¢ao do usuario dos servicos publicos, referido no caput. Mh CAPITULO IX DAS DISPOSICOES FINAIS Art. 28. Os érgaos da administracao publica federal, direta e indireta, devem incluir em seus orcamentos anuais e plurianuais dotacées destinadas a viabilizar agées previstas neste Decreto, prioritariamente as relativas a formacao, capacitacao e qualificagao de professores, servidores e empregados para 0 uso e difusao da Libras e 4 realizacao da tradugao e interpretagao de Libras - Lingua Portuguesa, a partir de um ano da publicagao deste Decreto. Art. 29. O Distrito Federal, os Estados e os Municipios, no ambito de suas competéncias, definiréo os instrumentos para a efetiva implantacdo e 0 controle do uso ¢ difusdo de Libras e de sua tradugao e interpretacao, referides nos dispositivos deste Decreto. & Art. 30. Os érgaos da administragao publica estadual, municipal e do Distrito Federal, direta e indireta, viabilizarao as acdes previstas neste Decreto com dotacées especificas em seus or¢amentos anuais e plurianuais, prioritariamente as relativas 4 formacao, capacitagao e qualificagao de professores, servidores empregados para o uso e difusdo da Libras e a realizacao da traducao e interpretagao de Libras - Lingua Portuguesa, a partir de um ano da publicacao deste Decreto. Art. 31. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicacao. Brasilia, 22 de dezembro de 2005; 1840 da independéncia e 1170 da Republica. LUIZ INACIO LULA DA SILVA AD LEIN? 12.319, DE 1° DE SETEMBRO DE 2010. Regulamenta a profissao de Tradutor e Interprete da Lingua Brasileira de Sinais — LIBRAS. O PRESIDENTE DA REPUBLICA Faco saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: Art. 1° Esta Lei regulamenta o exercicio da profissao de Tradutor e Intérprete da Lingua Brasileira de Sinais - LIBRAS. Art. 2°_O tradutor e intérprete tera competéncia para realizar interpretacao das 2 (duas) linguas de maneira simultanea ou consecutiva e proficiéncia em tradugao e interpretacao da Libras e da Lingua Portuguesa. x Art. 3° (VETADO) Art. 4° A formaco profissional do tradutor e intérprete de Libras — Lingua Portuguesa, em nivel médio, deve ser realizada por meio de: | cursos de educacao profissional reconhecidos pelo Sistema que os credenciou; Il - cursos de extensao universitari pe Ill - cursos de formagao continuada promovidos por instituigdes de ensino superior e instituigdes credenciadas por Secretarias de Educacao. Paragrafo nico. A formacao de tradutor e intérprete de Libras pode ser realizada por organizacées da sociedade civil representativas da comunidade surda, desde que o certificado seja convalidado por uma das instituig6es referidas no inciso Ill Art. 5° Até o dia 22 de dezembro de 2015, a Unido, diretamente ou por intermédio de credenciadas, promovera, anualmente, exame nacional de proficiéncia em Tradugao ¢ Interpretagao de Libras — Lingua Portuguesa. Paragrafo unico. O exame de proficiéncia em Tradugao e Interpretagao de Libras — Lingua Portuguesa deve ser realizado por banca examinadora de amplo conhecimento dessa fungao, constituida por docentes surdos, linguistas ¢ tradutores e interpretes de Libras de instituicées de educacao superior. Art. 6° Sdo atribuigées do tradutor e intérprete, no exercicio de suas competéncias: | - efetuar comunicagao entre surdos e ouvintes, surdos e surdos, surdos e surdos- cegos, surdos-cegos e ouvintes, por meio da Libras para a lingua oral e vice-versa; interpretar, em Lingua Brasileira de Sinais ~ Lingua Portuguesa, as atividades didatico-pedagégicas e culturais desenvolvidas nas instituicées de ensino nos niveis fundamental, médio e superior, de forma a viabilizar 0 acesso aos conteudos curriculares; 43 I~ atuar nos processos seletivos para cursos na instituigao de ensino ¢ nos concursos piiblicos: IV atuar no apoio a acessibilidade aos servicos e as atividades-fim das instituigées de ensino e repartigoes ptiblicas; e V~ prestar seus servicos em depoimentos em juizo, em érgaos administratives ou policiais. Art. 7° O interprete deve exercer sua profissao com rigor técnico, zelando pelos” valores éticos a ela inerentes, pelo respeito a pessoa humana e a cultura do surdo e, em especial: '~ pela honestidade e discrico, protegendo o direito de sigilo da informacao recebida; 'I- pela atuacao livre de preconceito de origem, raga, credo religioso, ou orientaao sexual ou género; lade, sexo Ill pela imparcialidade e fidelidade aos conteudos que Ihe couber traduzir; IV - pelas postura e conduta adequadas aos ambientes que frequentar por causa do exercicio profissional; V ~ pela solidariedade e consciéncia de que o direito de expressao é um direito social, independentemente da condigao social e econémica daqueles que dele necessitem; VI - pelo conhecimento das especificidades da comunidade surda. Art. 8° (VETADO) Art. 9° (VETADO) Art. 10° Esta Lei entra em vigor na data de sua publicagao. Brasilia, 1° De setembro de 2010; 189 ° da Independencia e 122° da Republica. LUIZ INACIO LULA DA SILVA : Luiz Paulo Teles Ferreira Barreto Fernando Haddad Carlos Lupi Paulo de Tarso Vanucchi AY COMUNIQUE-SE CORRETAMENTE COM O SURDO bs le RAS T, Fale de frente, claramente © pausadamente com 0 surdo, Uma boa articulaydo dos labios 72. Nao olhe para o outro lado a0 conversar. O contato visual & importante na comunivagao. 3. A Teitura labial se toma mais Gifieil se voce gesticula muito fou tem qualquer objeto na frente dos labios. visibilidade sto importantes | para um bom entendimento. 5. Nio € proviso yritar. Fale om tom de voz normal. 6. © surdo ni pode perecber mudangas de tons ou emogdes através da voz. 7-E preciso ser expressivo para demonstrar seus sentiments LAA a paciéncia. uma pessoa surda esté falando, rndo tenha vergonha ¢ niio perea mntender 0 que ; a & rae 9. Pega para repetir ©, se for preciso, escrever. O mais importante -€ que exista a comunicacao. Talar com uma pessoa surda chame a atengao dela tocando em sei brag, longe 12. Como ole ado. 0 fardo tem dreho. 4 informasio,. A per hens remain pe eo Lins [Til Osavisos visuais sempre muito Gteis p do surdo. Na 1S. Q surdo teri maiores ificuldudes, Lingua Brasileira de Sinais , 5 As Linguas de Sinais (LS) so as linguas naturais das comunidades surdas. LIBRAS: Lingua Brasileira de Sinais tem sua origem na lingua de Sinais Francesa néo sao Universais. Cada pais possui expressdes que’ diferem de regiao para regiao. So Lingua com estruturas gramaticais propria. Como é a comunicagao do Surdo 1- Datilologia O alfabeto manual em representagao simbélica das letras do alfabeto das linguas orais e escritas por meio das maos. 2- Gestualismo ou Manualismo E um método de ensino para os surdos uma maneira eficaz de ajudar os surdos. Chamamos de lingua gestual 3- Leitura Labial Técnica aplicada pelo surdo em que os sons e palavras emitidas pelo interlocutor so captados pela a leitura do movimento labial. 4- Oralismo E um método de ensino para os surdos na qual defende a maneira eficaz de ensinar 0 surdo através da lingua oral ou falada. Chamamos de surdos oralisados : 5- Sinais e gestos Os surdos adquire gestos caseiros uma forma da familia ajudarem a se comunicar. Sinais Os sinais sao formados a partir da combinagao da forma e movimento das AG méos e do ponto no corpo ou no espaco onde so feitos os sinais. Na lingua de sinais s4o encontrados os seguintes parametros: 1. Configuragao das maos ae 2. Ponto de articulagao Nantes ola tran , 3. Movimento 4, Expresso Facial/ ou corporal 5. Orientagao/ Direcéo 1. Configuragdo das maos As formas que as maos presente no sinal. CM \Vejam alguns sinais: Forma das maos que podem ser datilologia Configuragao em S. Configuragdes de mao iguais. RegiGes de articulacao diferentes. 2. Ponto de articulagao Ponto de articulacdo: é 0 lugar onde incide a mo predominante configurada, ou seja, local onde é feito o sinal, podendo tocar alguma parte do corpo ou estar em um espaco neutro. Trabalhar 3. Movimentos Sinais podem ter um movimento ou nao. Por exemplo, os sinais PENSAR e EM-PE nao tem movimento; ja os sinais EVITAR e TRABALHAR possui AF movimento. Perguntar televisao 4. Expressao Facial/ ou corporal ‘As expressées faciais / corporais so de fundamental importancia para 0 entendimento real do sinal, sendo que a entonacao em Lingua de Sinais € feita pela expresso facial Dor coragao 5. Orientagdo/ Diregao Os sinais tem uma diregéo com relaco aos parametros acima. Assim, os verbos IR e VIR se opdem em relagao a direcionamento DIFICIL Surdos SIM Mudos NAO Surdo Mudo? A terminologia Surda-muda tem sua raiz na historia, num tempo muito antigo quando a pessoa Surda estava condenada a mudez. Quem é 0 surdo? "O Surdo nao é mudo, nao é deficiente, nao é alienado mental e também nao é uma cépia mal feita do ouvinte. Ele é Surdo, humano, autor e ator de intimeros personagens...". Maria Cecilia de Moura /fonte: APAS - Jaboticabal -SP AULA 2- TIPOS DE SURDEZ Surdez Leve - perda auditiva 20 a 40 db -A palavra é ouvida, mas os elementos fonéticos escapam de forma abreviada. - Dificuldade de ouvir conversa normal. a Chamamos de D.A ( Deficiente Auditivo ). Lyn Surdez média- perda auditiva 40 a 50 db -Apalavra é ouvida em uma intensidade muito forte. J - Dificuldade na aquisicao da linguagem, ao falar no telefone. -Processo compensador por leitura labial. tanols -Perturbagao da articulacdo da palavra e linguagem eet Surdez Severa - perda auditiva 70 a 90 db -A palavra em tom normal nao é percebida - E necessario gritar para existir sensagao auditiva. - Perturbagées diversas na voz e na fonética da palavra. - Processo intenso de compensagao de leitura labial Surdez Profunda — perda auditiva 90 db - Nenhuma sensago auditiva - Perturbacdo intensa na fala - Dificuldade intensa na aquisigao da lingua oral - Adquire facilmente lingua gestual Cofosis- perda auditiva 120 db — Perda superior, casos raros. — Malformagées internas do canal auditivo, perda total. Ag Conversées em LIBRAS. GRAFIA: Os sinais em LIBRAS para simplificar a palavra. Ex.: casa, professor DATILOLOGIA: Usada para expressar nomes de pessoa por hifen. Ex.: M- A-R-I-A VERBOS: Serdo representados no infinito. Ex.: Eu querer curso. FRASES: Observar a estrutura das LIBRAS nao do PORTUGES. Ex.: Vocé gostar curso? (Vocé gosta do curso? ) Legislagao de LIBRAS LEI _N® 10.436 DE 24 DE ABRIL DE 2002 DECRETO N° 5.626, DE 22 DE DEZEMBRO DE 2005. LEI N° 12.319, DE 1? DE SETEMBRO DE 2010. ‘Art. 4° E reconhecida como meio legal de comunicacao e expressao a Lingua Brasileira de Sinais - Impacto Educacional e Social das Lutas e das Conquista 1880 1980 (2002 Lei 10.436/2002 ) 100 anos+ 22 = 122 anos de luta pela defesa da Lingua de Sinais ¢ das Escolas dos Surdos Em 1991 no Brasil a luta pela oficializagao da Libra e das leis ja aprovadas em todos os Estados foi fortalecida pelo evento realizado com apoio da Feneis e das Comunidades Surdas. LEIN® 10.436, DE 24 DE ABRIL DE 2002 LEIN® 10.436, DE 24 DE ABR. Draws Que dispée sobre a Lingua Brasileira de Sinais - Libras. E da outras providéncias. LEIN® 12,319, DE 1° DE SETEMBRO_2010_TRADUTOR INTERPRETE Lei 12319/2010: “LEI No- 12319, DE 1o- DE SETEMBRO DE 2010 Regulamenta a profissao de Tradutor e Intérprete da Lingua”. Tradutor e Intérprete da Lingua Sinais. Estatuto da crianga e do Adolescente Lei n.° 8069 de 13.07.90 Cap. IV- Do Direito 4 Educacao, a Cultura, ao Esporte e ao Lazer Art.53. Acrianga e 0 adolescente tém direito ‘ educacao, visando ao « pleno desenvolvimento de sua pessoa, preparo para 0 exercicio da ao cidadania_e qualificagdo para o trabalho, assegurando —se - Ihes: Educagao Surdos. Assinala que a educagao de Surdos no Brasil deve ser bilingue, garantindo 0 acesso a educagao por meio da lingua de sinais e 0 ensino da lingua portuguesa. Escrita do Portugués como segunda lingua. Avaliar alunos surdos Ao avaliar o conhecimento do aluno surdo, 0 professor nao deve supervalorizar os erros da estrutura formal da LP como um prejuizo do contetido. O aluno surdo tem dificuldade de escrever portugués, pois sua primeira lingua é a Libras. O aluno surdo precisa ter matéria visual, pois onde ajudaré no sua aprendizagem. - AS partes des més, Anebage Minimo 24 SOUSWAN (siewig op eaiayiseig enBury ) seigyy AULA 03. APRENDER O ALFABETO: VEJA O ALFABETO E FACA A DATILOLOGIA DESSES NOMES: Familia, Marido, Profiss6es, Saude, Verbos, Professor, Localidade. Livros, Faculdade, Bebidas. AaantI dasa aGegdiga BRhbe Jedd O86 Vaad aladat® SQHBHHD DHSS WS aadelsed OG ae Pad ahdea Otddaata LO Adae ASeda bdbadad Sasddeabe adda BOSSHAHV Pav apy d Sea lade Vaddad 90 %6e Perguntas ee a ae BR Ae) Pe P| Vl | RR | Atividades Dialogo PORTUGUES Qual é seu nome? Qual é o numero de sua casa? Qual é o numero de seu celular? Que horas sao? Que dia vocé tem folga? Qual sua idade? Quantas pessoas tém aqui? LIBRAS Nome? Casa numero? Celular numero? Horas? Sua idade? Folga dia? Pessoas quantas? ay ag . Calendario AULA jario Calend. g 8 & 5 5 & '2-N. SP Aparecida BEZEMBRO bs amagars’ s 4 2 sae os Ss lo 10 14 12 13 14 15 He 17 18 19 20 21 22 30 34 }25-Natal a GENERO FAMILIA SOLTEIR@ 30

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