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Diagnóstico Ambiental e mapeamento da linha de produção

em oficinas mecânicas em Belo Horizonte

Ariane Marques Mauricio¹ ; Eduardo Magno de Souza Costa² ; Joiciele Edna


Brandino Bandeira³; Letícia Paula Nazaré Batista 4; Lorena da Silva Macieira5 ;
Lucas Rodrigues6; Pedro Henrique Costa7; Victor Donato8

arianemauricio@hotmail.com; eduardomagno01@gmail.com; joicielebandeira@gmail.com;


leticiabatista096@gmail.com; lorena.macieira@hotmail.com; lu.c.9@hotmail.com;
pedrohenriquecosta101@gmail.com; vdonato1603@gmail.com

Orientador Prof. Dr. Vinnicius Dordenoni Pizzol


Centro Universitário de Belo Horizonte – UNIBH Campus Cristiano Machado

Objetivo Geral
Identificar riscos ambientais que se encontram dentro de uma oficina mecânica, e verificar
como é feito o correto descarte de materiais e resíduos gerados dentro de uma oficina
conforme legislação.

Objetivo Específico

Gerar indicadores que sinalizam substâncias químicas que possuem impacto ambiental
dentro de uma oficina mecânica, analisar os riscos ambientais existentes nas atividades
realizadas em uma oficina mecânica e como estes riscos podem ser controlados ou
minimizados com o uso dos métodos corretos, sejam eles APRs responsáveis pela análise
preliminar de riscos, normas regulamentadoras como a NR-9 (Programa de prevenção de
riscos ambientais) e a NR-25(Resíduos Industriais), e as normas ABNT ISO 14000 e 14001.
1. Introdução

No final do século XIX, em pleno andamento da revolução industrial, Nicolaus Otto


inventou o motor a combustão para substituir os motores a vapor, no ano de 1870
(RANGEL, 2018).A partir daí aumentou o desenvolvimento e então começaram a surgir
novos motores. Em 1878, KARL BENZ criou o primeiro motor de 2 tempos movido à
gasolina, e em 29 de janeiro de 1886 BENZ registrou no serviço alemão de propriedade
industrial o primeiro veículo a ser considerado como um carro. Este possuía apenas 3
rodas, era feito de forma artesanal e a manutenção era feita pelo próprio criador (RANGEL,
2018).

A partir do ano de 1892 HENRY FORD começa a fabricar carros, assim grande parte
das concessionárias foram criadas e nessa época era preciso ir até elas para fazer
manutenções. A história só passou a mudar nos anos 20, quando os mecânicos passara a
abrir suas próprias oficinas.Porém, nos anos 60 e 70 as fábricas japonesas chegam na
américa do norte e assim explode-se o mundo das oficinas mecânicas, as manutenções
ficaram ainda mais diferenciadas e com custos mais baixos (FIBGE,1955).

A partir da década de 1940, o Brasil passava pelo processo de industrialização,


enquanto o transporte ferroviário declinava no mundo a indústria automobilística ampliava
seu poder e tornava-se cada vez mais acessível, assim contribuindo com a formação da
atual matriz de transporte do Brasil. Com efeito desse processo, o transporte marítimo
também passa a perder a disputa para o rodoviário, até nos deslocamentos longitudinais,
próximos ao mar. (SILVA JUNIOR, 2004 apud SCHMIDT, 2011).

Ainda nos anos 80, as oficinas não possuíam uma boa popularidade. A oficina não
tinha perfil de qualidade, não tinha preocupação com o ambiente de trabalho, muito menos
com a natureza. Além disso, não havia equipamentos sofisticados para detectar falhas, tudo
era feito na base da tentativa e da eliminação. (PALÁCIO, 2015). Com o crescimento
contínuo e acentuado do mercado automotivo, as oficinas tiveram o mesmo rumo, com
expansão de mercado e otimização dos serviços.

O aumento do tráfego rodoviário faz com que o crescimento dos níveis de poluição
comecem também a sair de controle, principalmente os de resíduos gerados pelos
automóveis, que junto com a indústria são os maiores responsáveis pela poluição
atmosférica e destruição da camada de ozônio (FILHO, 1889). A partir desse momento ficou
claro que as demandas ambientais precisavam entrar em foco e o mundo precisava de
legislações e práticas necessárias para reduzir a geração de resíduos, gases e partículas
poluidoras. Os problemas relacionados à poluição do ar não são recentes. ‘’Apesar da
poluição atmosférica ser reconhecida como um dos dilemas ambientais mais importantes e
controvertidos dos tempos modernos, também é um dos problemas mais antigos’’ (MILLER,
1989).

Atualmente existem cerca de 121 mil oficinas mecânicas no brasil. As mais de 121
mil oficinas no Brasil são divididas por serviços da seguinte forma: 69.381 são mecânicas,
borracharia 7.609, colisão 13.954, veículos pesados 6.938 e convertedora GNV 588, em
2015 era catalogado que este segmento empregava cerca de 680 mil funcionários, e esse
número vem crescendo cada vez mais.(Sindirepa, 2020).

As oficinas mecânicas possuem grande responsabilidade pela redução de resíduos


no meio ambiente, já que elas fazem a manutenção em automóveis que são um dos
maiores causadores de poluição. Porém, para exercer as atividades necessárias dentro de
uma oficina diversos tipos de resíduos são gerados e indevidamente descartados. Sendo
assim, esse tipo de organização quando não corretamente regulamentada tem impacto
negativo para o meio ambiente e enquanto outros estabelecimentos semelhantes como
postos de combustível, que possuem procedimentos e normas para controle de resíduos, as
oficinas mecânicas não são submetidas a exigências legais em âmbito ambiental para seus
serviços.

A eliminação de todos os problemas que têm como resultado agravantes ambientais


não é algo simples e fácil. Para solucionar ou minimizar os problemas, várias medidas são
necessárias para que uma oficina mecânica fique devidamente alinhada com as normas e
regulamentações legais. Um método para esclarecer as principais ações que devem ser
tomadas como contramedidas e soluções em decorrência dos malefícios apresentados e
gerados. Será apresentado um projeto preventivo onde estarão expostos dados para
elaboração do mapa de riscos ambientais por meio de propostas de medidas para controle
e mitigação dos mesmos.

Resíduos gerados pelas mecânicas são prejudiciais ao meio ambiente, tal como
óleo, borrachas, peças de metal, latas de plástico, combustível entre outros são prejudiciais
ao meio ambiente e a sociedade, trazendo risco a vida de moradores. Nos dias de hoje
ainda não há lugares ideais para o descarte desses materiais, onde boa parte dos
municípios do Brasil não cumprem a lei "agenda 21" que diz que os municípios são
responsáveis pela destinação final dos resíduos, alegando a falta de recursos financeiros.
(Filho e Freitas, 2017).

Parte da culpa da contaminação dos solos, ambientes e rios vem do fato que
pessoas que trabalham nessa área e não tem conhecimento suficiente de como os itens
devem ser descartados e limpos, e aqueles que possuem conhecimento não o efetivam por
não existir uma lei tão rigorosa em cima dessas empresas. Um ambiente mal projetado para
esses serviços também devem ser levados em consideração, pois a falta de estrutura
adequada muitas vezes é fonte de vazamento de vários tipos de óleo pelo solo.

Grande parte dos problemas poderiam ser resolvidos caso houvesse lugares
adequados para fazer o descarte de forma correta. Atualmente empresas investem em
matérias menos poluentes ao meio ambiente e em materiais recicláveis. A gestão ambiental
é de extrema importância no dia a dia de uma mecânica e é extremamente necessário esse
comprometimento com o meio ambiente para que possamos ter um futuro melhor e mais
saudável. A gestão do risco de segurança é uma importante área de tomada de decisão nas
empresas. Isso torna possível antecipar a aparência de erros que podem causar danos
físicos e de capital. Nesse sentido, o presente trabalho objetivou-se e na análise dos riscos
existentes nas atividades de uma oficina e como eles podem ser controlados ou
minimizados.

Quando o assunto pautado é mecânica e manutenção de veículos, existem riscos


ambientais e físicos aos quais os trabalhadores estão expostos diariamente caso a oficina
não tenha todos os métodos de segurança. Estes riscos são classificados em
baixos,médios ou altos, dependendo da atividade. A maioria das empresas da área de
manutenção de veículos automotivos costuma negligenciar a importância.

da segurança do trabalho em suas atividades diárias por não conhecerem o grau de


riscos apresentados no setor de mecânico.

Este trabalho teve como objetivo mapear os riscos ambientais, por meio visual e de
fácil entendimento através de um mapa de risco, que tem a função de reunir informações
necessárias para estabelecer o diagnóstico da situação de segurança e saúde no trabalho.
O mapa de risco possibilita em sua fase de concepção, divulgação e troca de informação
por parte dos colaboradores, além de estimular a participação destes nas atividades de
prevenção de acidentes.
Será abordado também, os efeitos que uma oficina mecânica pode causar no meio
ambiente e o que pode ser feito para que os efeitos negativos no planeta sejam
minimizados. Mesmo que uma oficina mecânica seja considerada um ambiente de baixa
poluição, com o volume que temos atualmente e considerando as projeções de crescimento
futuras isso já é se tornará algo cada vez mais expressivo e problemático.

Imagem:Oficinas Mecânicas em Belo horizonte-Google Mapas

2. Referencial Teórico

DIAGNÓSTICO DOS RISCOS AMBIENTAIS PRESENTES EM EMPRESAS DE FUNILARIA


E PINTURA DE VEÍCULOS AUTOMOTORES DE PRESIDENTE PRUDENTE (SP).

A segurança no trabalho vem sendo um fator com muito destaque nas empresas. De acordo
com Perez (2017), a busca em prol da segurança e saúde do trabalhador deve ser parte
das prioridades em qualquer ramo organizacional., apud BARSANO; BARBOSA, 2018).

O propósito do seguinte trabalho foi levantar e classificar os riscos de uma empresa de


funilaria e pintura, realizar o diagnóstico do local, a organização dos setores, os possíveis
riscos de acidentes, bem como as condições físicas da empresa (MELO,2018). Foi feito um
diagnóstico com a situação atual da empresa, e foi subdivida em três etapas. 1ª fase foi a
coleta de dados; 2ª foi feita uma análise dos resultados e 3ª fase o desenvolvimento de
propostas. Após analisar o local de estudo, foi possível realizar o levantamento dos riscos
ambientais existentes no ambiente de trabalho, com isso foi elaborado um quadro com a
classificação dos riscos encontrados.

A partir desse estudo, recomenda-se que as empresas elaborem PPRA (Programa de


Prevenção de Riscos Ambientais), PCMSO (Programa de Controle Médico de Saúde
Ocupacional) e AET (Análise Ergonômica do Trabalho), para que sejam devidamente
indicados os exames necessários ao correto monitoramento da saúde dos colaboradores,
assim como medidas mitigadoras dos agentes nocivos no ambiente de trabalho
(MELO,2018).

A partir desse artigo deduzimos que os trabalhadores estão sujeitos à vários agentes
agressores à saúde, sejam eles físicos, químicos, ergonômicos, biológicos e de acidentes,
sendo assim de extrema importância a realização de um levantamento e análise de riscos
ocupacionais em todas as oficinas mecânicas, evitando colocar seus trabalhadores em
risco.

2.1 Resíduos Gerados e Medidas Preventivas em Oficinas Automobilísticas

Quanto à classificação dos resíduos, a NBR 10.004/04 - Classificação - Resíduos sólidos da


ABNT dispõe sobre os riscos ao meio ambiente e à saúde pública, e para que os mesmos
sejam gerenciados adequadamente, é utilizado como referências normativas nesta norma
outras NBR como: ABNT NBR 10.007/04 – Amostragem de resíduos sólidos e ABNT NBR
10.005/04 – Procedimento para obtenção de extrato lixiviado de resíduos sólidos.

De acordo com a NBR 10.004/04 os resíduos são classificados em:

Resíduos classe I - Perigosos Apresentam Inflamabilidade: resíduo sólido é caracterizado como


periculosidade em função de suas propriedades inflamável; não ser líquida e ser capaz de, sob
como: física, químicas ou infecto-contagiosas, e condições de temperatura e pressão de 25°C e 1
características como: inflamabilidade, corrosividade, atm, produzir fogo por fricção, absorção de umidade
reatividade, toxicidade e patogenicidade. ou por alterações químicas espontâneas e, quando
inflamadas, queimar vigorosa e persistentemente,
dificultando a extinção do fogo; ser um oxidante
definido como substância que pode liberar oxigênio
estimulando a combustão ou ser um gás comprimido
inflamável.

Corrosividade: quando o resíduo for aquoso e


apresentar pH inferior ou igual a 2 ou superior ou
igual a 12,5, ou sua mistura com água, na proporção
de 1:1 em peso, produzir uma solução que apresente
pH inferior a 2 ou superior ou igual a 12,5; ser líquido
ou quando misturado em peso equivalente de água,
produzir um líquido e corroer o aço a uma razão
maior que 6,35mm ao ano, a uma temperatura de
55ºC.

Toxicidade: quando uma amostra do resíduo


contiver qualquer um dos contaminantes em
concentrações superiores aos valores constantes no
anexo F da ABNT; possuir uma ou mais
substâncias constantes no anexo C da ABNT e
apresentar toxicidade; ser constituído por
restos de embalagens contaminadas com
substâncias constantes nos anexos D ou E da ABNT;
resultar de derramamentos ou de produtos fora de
especificação ou do prazo de validade que
contenham quaisquer substâncias constantes nos
anexos D ou E da ABNT; ser
comprovadamente letal ao homem; possuir
substância em concentração comprovadamente
letal ao homem ou estudos do resíduo que
demonstrem uma DL50 oral para ratos menor que
50 mg/kg ou CL50 inalação para ratos menor que 2
mg/L ou uma DL50 dérmica para coelhos
menor que 200 mg/kg (ABNT, 2004).

Resíduos classe II – Não perigosos São resíduo de restaurante; sucata de metais


ferrosos; sucata de metais não ferrosos; resíduo de
papel e papelão, plástico polimerizado, de borracha,
de madeira, de materiais têxteis, de minerais não-
metálicos; Areia de fundição; Bagaço de cana e
outros resíduos não perigosos.

Resíduos classe II A – Não inertes


São aqueles que apresentam as propriedades de
biodegradabilidade, combustibilidade ou solubilidade
em água, enquanto os resíduos classe.

Resíduos classe II B – Inertes


São todos que não tiverem nenhum de seus
constituintes solubilizados a concentrações
superiores aos padrões de potabilidade de água,
exceto de aspecto, cor, turbidez, dureza e sabor.

Fonte: NBR 10.004 (ABNT, ANO 2004)

MEDIDAS PREVENTIVAS/
ATIVIDADE
Tabela 2 POTENCIAL RISCO RECOMENDAÇÕES DE SETOR
EXERCIDA
SEGURANÇA

Deve-se analisar as condições


do que será montado ou
Planejamento de Falta de ferramentas; desmontado e avaliar os riscos.
Montagem e
1 montagem e queda de ferramentas;
desmontagem
desmontagem queda de pessoas.
O responsável deve possuir
capacidade de realizar tal
atividade.
Analisar se o que será montado
Postura incorreta; cortes;
ou desmontado não está com
arranhões; queimaduras.
temperatura elevada.
Montagem e
2
desmontagem Corrigir postura.
Lesões em geral. Manter o local de trabalho
organizado.

Treinamento para não exceder a


capacidade do carregamento de
Postura incorreta no
peso por funcionário e para a
transporte manual de
postura correta para a
cargas.
movimentação e transporte de
carga.

Transportar as Utilizar EPI para peças quentes.


3 peças para o local
Esforço físico excessivo;
do serviço.
Queda de mesmo nível;
Manter o local de trabalho limpo
Queimaduras.
e organizado.

Armazenar peças em locais


corretos ergonomicamente.
Postura inadequada.
Sinalização padrão de
segurança.

Manuseio de produtos Treinamento para a atividade;


Higienizar peças
4 químicos corrosivos; uso de luvas plásticas; uso de
ou automóvel
cortes e arranhões. máscara respiratória.

Postura incorreta. Treinamento sobre ergonomia.

Fazer pequenas pausas diárias


Preparação
Movimento repetitivo. nos movimentos que forem
Lixamento da peça repetitivos.
5
e remoção da tinta
Usar óculos de proteção.
Lesão nos olhos;
Poeiras.
Usar máscara respiratória.

6 Preparação para a Postura incorreta; Treinamento sobre ergonomia.


Usar óculos de proteção.

pintura Lesão nos olhos;


Poeiras.
Usar máscara respiratória.

Treinamento; o responsável
Transporte do
deve possuir habilitação; Usar o
7 veículo até o local Acidente de trajeto.
cinto de segurança; Respeitar a
de lavagem
sinalização.

Manuseio de produtos
químicos; Queda em Usar protetor auricular, Usar
mesmo nível; Lesões nos óculos de proteção; Usar
8 Lavagem
olhos por produtos avental; Usar máscara Lavagem
químicos; Inalação de respiratória.
produtos tóxicos.

Postura incorreta;
Treinamento; Usar protetor
Manuseio de produtos
auricular; Usar luvas; Verificar
9 Limpeza interna químicos; Cortes e
condições dos equipamentos
arranhões; Choque
elétricos utilizados.
elétrico.

Avaliação da parte do automóvel


Planejamento da Intoxicação por tintas e se há necessidade de utilizar
10
pintura solventes. suportes ou cavaletes; Utilização
de EPI;

Postura incorreta no
Treinamento e orientação para o
transporte de peso;
Posicionamento da levantamento de peso; Manter o
11 Lesão nas mãos e
peça local de trabalho limpo Pintura
braços; Queda de
organizado e desimpedido.
material.

Preparação da Postura incorreta;


Treinamento para a atividade;
tinta e Manuseio de produtos
12 Usar luvas; Usar máscara
equipamentos químicos; Problemas
respiratória.
necessários respiratórios.
Treinamento para não exceder a
Postura incorreta no capacidade de levantamento de
Transportar o
transporte de peso; peso do funcionário; postura
automóvel ou
13 Queda em mesmo nível; correta na movimentação da Polimento
peças, posicionar
Cortes e arranhões; carga; Usar luvas, Sinalização
no cavalete
Queda de material. de segurança; Manter o local
limpo e organizado.

Usar protetor
auricular;Treinamento para a
Ruído; Queda do mesmo atividade; Verificar as condições
nível; Choque elétrico; da máquina politriz, o estado da
Lesões causadas pela boina e os cabos elétricos, Fazer
14 Polimento Polimento
politriz; Manuseio de pausas para aliviar as
produtos químicos; articulações das vibrações
Poeiras e lesões nos geradas pela máquina; Usar
olhos. máscara respiratória; Usar
óculos de proteção.

Como visto na tabela acima, é possível analisar todos os riscos que estão presentes na
rotina das oficinas. Tem-se como principal risco para os colaboradores durante suas
atividades, o ergonômico, visto que em diversos momentos, o indivíduo exige realizar um
grande esforço físico repetitivo, podendo manter sua coluna e membros superiores numa
posição desfavorável e que trazem futuros danos, muitas vezes irreversíveis.

Em seguida, temos os riscos físicos com ruídos, também presentes as atividades dos
operadores na oficina, neste ponto, temos os compressores de ar, muito utilizados na
aplicação de produtos e para a bomba d’água, esta ferramenta gera um som intenso e
este ruído tem grandes chances de afetar a audição e causar fortes dores de cabeça ao
funcionário.

Logo após uma análise preliminar dos riscos envolvidos, mantendo o foco principalmente
aos impactos ambientais, pode-se observar que as atividades exigem contato direto com
produtos químicos de natureza corrosiva, presentes nos processos de preparação e
pintura, o empregado utiliza diversas substâncias, que de acordo com a temperatura no
local, pode gerar vapores que agridem o sistema respiratório e tem grande influência no
desgaste físico e mental do funcionário. Em casos de mau uso de substâncias químicas
corrosivas, podem gerar graves lesões e desencadear doenças do aparelho respiratório,
doenças de pele, irritações nos olhos, fadiga, dores de cabeças, náuseas e várias outras
consequências Martins (2010).
Os riscos químicos estão presentes em ambos os processos das oficinas, tornando desta
forma essencial o uso de EPI’s (Equipamento de proteção individual) visto que existem
riscos extremamente prejudiciais a saúde dos colaboradores, tornando os ainda mais
perigosos e intensos ao se tratar de um ambiente fechado e em muitos casos com
ventilação reduzida. Semelhante ao estudo de Graciano (2013), o funcionário analisado
não recebeu o treinamento adequado para as operações, e como na maior parte das
vezes as oficinas de pequeno e médio porte não possuem um programa de capacitação,
os funcionários não recebem as orientações de segurança no trabalho.

Após observar os riscos presentes nas operações da empresa, foi possível apresentar a
tabela 2, que indica todos os riscos levantados nos ambientes de trabalho, relacionando
cada risco com sua natureza, e com isso indicar o uso correto de EPIs e EPCs
(Equipamentos de Proteção Coletiva) necessários para aquela área, juntamente com as
medidas de controle e mitigação dos riscos

Tabela 3 - Riscos levantados na Oficina

Classificação Risco EPI, medidas EPC

Risco físico Queda; Ruído; Vibrações; Calor. Protetor auricular; Luvas anti
vibração; Máscara para solda;
Sistema de ventilação.

Risco de Choque elétrico; Queda de Luvas de borracha;


acidentes materiais; Queda em mesmo Máscara de proteção;
nível; Incêndio; Projeção de Óculos de proteção;
Sinalização de
partículas; Ferramentas segurança; Bota de
defeituosas; Falta de sinalização; segurança; Extintores.
Piso escorregadio.

Risco Posição de trabalho; Transporte Carro de mão para mover cargas;


ergonômico de cargas; Lesão por esforço Pausas para descanso; Ginástica
repetitivo; Postura inadequada. laboral.

Risco Gases; Poeira; Produtos químicos. Luvas impermeáveis; Avental


químico impermeável; Bota de borracha;
Máscara respiratória; Óculos de
proteção.
Ao se analisar a tabela 3, é possível ver os riscos propícios às pessoas presentes na
empresa, tivemos como risco mais frequente o ruído, já que o mesmo se propaga em
todos os ambientes conforme a intensidade. Como mencionado por Graciano (2013), a
maior parte dos funcionários não estavam treinados com relação à segurança do trabalho,
e com isso realizavam suas atividades sem os EPIs necessários, mesmo que tendo
recebido. A empresa analisada, apenas o pintor recebeu corretamente os EPIs, já os
outros colaboradores não receberam o necessário para ter a proteção necessária em suas
atividades.

Já com relação às máquinas e equipamentos, o recomendado é que tenham manutenções


periódicas, de forma que tenha uma verificação das condições dos fios, peças e
lubrificação. Seguindo a norma NR 6, a lei informa que é obrigatório a empresa realizar a
entrega de EPIs essenciais para suas respectivas áreas, incluindo também a fiscalização
do uso, armazenamento e conservação correta dos mesmos. Sendo assim é
extremamente importante que a empresa entregue os EPIs necessários para todos os
funcionários, e não como no cenário anterior onde apenas o pintor recebeu corretamente o
equipamento de proteção individual. A tabela 4 informa quais os EPIs necessários para
todos os setores da empresa.

Tabela 4- Utilização de EPI por setor

Setor EPIs Necessários

Funilaria Protetor facial; Luvas e avental apropriados; Máscara para solda;


Protetor auricular.

Montagem e Calçado de proteção; Luvas de nylon ou látex; Protetor


desmontagem auricular.

Preparação Luvas impermeáveis; Avental; Óculos de proteção incolor;


Máscara respiratória; Protetor auricular.

Polimento Luvas anti vibração; Calçado de proteção; Óculos de


proteção incolor; Protetor auricular.

Lavagem Óculos de proteção; Luvas impermeáveis; Avental impermeável;


Protetor auricular.

2.2 MAPA DE RISCO EM OFICINAS AUTOMOBILÍSTICAS

Utilizando círculos de cores e tamanhos diferentes conseguimos uma representação gráfica


dos riscos apresentados naquele local. O mapa de risco tem como objetivo conscientizar os
colaboradores, uma vez que é de fácil interpretação, onde o tamanho do círculo indica a
dimensão do risco, sendo eles leves, moderados ou elevados.
Os riscos estão dispostos na portaria Nº. 25 de 29 de dezembro de 1994, com as seguintes
classificações: Riscos mecânicos ou de acidentes: representado na cor azul, são os riscos
onde ocorre um contato direto do agente provocador com a vítima;

Riscos físicos: representado na cor verde, o agente provocador modifica o espaço físico do
ambiente, causando lesões aos colaboradores expostos;

Riscos químicos: representado na cor vermelha, tem como habilidade modificar o espaço
químico do ambiente, com a possibilidade de atingir colaboradores que não estão em
contato direto;

Riscos biológicos: representado na cor marrom, ocorre quando seres vivos como
microrganismos, no ambiente onde está o colaborador e o processo está ativo.

Riscos ergonômicos: representado na cor amarelo, ocorre quando o colaborador opera em


limitações inadequadas. (Costa.Larissa, 2018).

2.3 DESTINAÇÃO DOS RESÍDUOS

Os resíduos gerados em oficinas mecânicas comprometem a qualidade de vida da


comunidade e do meio ambiente e devem ser precisamente cuidados.

Após as manutenções mecânicas de veículos muitas vezes sobram vários tipos de


resíduos, como: frascos, óleo lubrificante usado, filtros, pneus, peças, correias, caixas de
papelão e resíduos que geram um ônus para o descarte correto destes resíduos sólidos.

Cada resíduo sólido que é gerado na oficina possui uma forma correta de manuseio,
acondicionamento, armazenamento e descarte por meio de empresas licenciadas, então o
descarte inadequado de resíduos sólidos encaminhado por empresas coletoras que não
tenham a respectiva documentação ambiental é correr o risco de sanções ambientais.

Porém, não realizar a devida separação dos resíduos gerados aumenta o custo para o
descarte destes resíduos misturados, principalmente os contaminados com óleo lubrificante,
pois estes deverão ser destinados para aterros industriais ou para o coprocessamento.

Resíduos recicláveis livres de contaminantes, como o óleo combustível, possuem menos


valor pois a empresa coletora arca com o serviço de separação antes de encaminhá-los
para a indústria da reciclagem. A separação correta e criteriosa permite o tratamento
diferenciado, a racionalização de recursos despendidos e facilita a reciclagem (MAROUN,
2006).

A ISO 14000 (2004) estabelece um conjunto de medidas e procedimentos que, se bem


aplicados, permitem reduzir e controlar os impactos ambientais produzidos pode uma
organização. As atividades desenvolvidas por oficinas mecânicas, relacionadas à reparação
de veículos automotores, geram diferentes tipos de resíduos sólidos e líquidos que
precisam de tratamento adequado para que seu descarte não cause danos à saúde pública
e ao meio ambiente.

Uma oficina deve seguir as normas e identificar corretamente os tipos de resíduos


produzidos para que a destinação seja feita adequadamente, tanto para resíduos sólidos
quanto para os resíduos líquidos (efluentes líquidos). As organizações trabalham a
legislação como item de custo nos negócios. (HARRINGTON; KNIGHT, 2001)

Os principais resíduos sólidos gerados e a forma correta de descarte dos mesmos:

· Filtro de Óleo (Resíduo Classe I)

Perigoso visto a presença do óleo lubrificante no seu interior.

Os restos são armazenados em galões e então o descarte deste resíduo é usado para
reciclagem, através da logística reversa.

· Frascos de óleo lubrificante usados (Classe I – Perigoso)

As embalagens ficam impregnadas de óleo então não podem ser descartadas em qualquer
coletor de resíduos, então o descarte é feito através da coleta pública de resíduos sólidos.

· Óleo lubrificante usado/contaminado

O óleo lubrificante é extremamente perigoso para o meio ambiente, geralmente os resíduos


destes óleos são armazenados em tambores e o descarte é feito por meio de empresas
coletoras de óleo usado que realizam o rerrefino de OLUC.

· Estopas e panos de limpeza

Estopas com óleo lubrificante são destinadas como resíduo contaminado, portanto a
empresa paga para o correto descarte.

Geralmente empresas têm logística mensal para a coleta das toalhas sujas e entrega de
toalhas limpas.

· Pneus usados

A empresa que fornece os pneus é responsável por sua coleta e destinação final, também a
empresas que compram os pneus, porém o valor é irrisório.

· Peças mecânicas
A melhor opção é a reciclagem, a empresas coletoras de metais que irão remunerar estas
peças mecânicas e as destinarão para a indústria da reciclagem.

· Baterias automotivas e chumbo

O descarte é feito por meio de reciclagem, empresas representantes das indústrias


fabricantes de baterias automotivas fazem o recolhimento deste material. As empresas
compradoras valorizam estes recicláveis por unidade e pela amperagem da bateria
automotiva é por quilo para o chumbo de balanceamento de rodas.

· Resíduos contaminados

Todos os resíduos contaminados com óleo lubrificante e/ou de difícil separação devem
obrigatoriamente ser destinados para um aterro industrial ou para o coprocessamento.

Entre estes estão: Filtros de ar e de combustíveis, tubos de aerossóis, colas, borrachas e


tapetes, forrações diversas, lonas de freio, correias, borras diversas, tintas e vernizes,
graxas, papelão e panos com óleo lubrificante, varrição da oficina, lixas e abrasivos dentre
outros.

· Resíduos recicláveis

Papel, papelão, embalagens plásticas, peças automotivas plásticas, tambores metálicos e


bombonas plásticas, ferramentas, radiadores, discos de freio, peças de funilaria, rodas de
ferro e de ligas leves, discos de freio, ferragens e estruturas metálicas em geral, dentre
outras.

O descarte será feito por meio de uma empresa coletora de recicláveis.

· Resíduos especiais

Os seguintes resíduos são categorizados como especiais: lâmpadas e seus reatores, fios e
cabos elétricos, isopor, banners e lonas, bitucas de cigarro, remédios, aparelhos eletrônicos
e de informática, pilhas e baterias de eletrônicos, EPIs e outros.

Estes resíduos são gerados em menor quantidade e devem ser coletados e descartados de
forma especial, como as lâmpadas que precisam de cuidados para não sofrer quebra e
deverão passar por processo para reter gases e retirada de substâncias especiais, busque
no mercado por empresas qualificadas para atender a sua empresa.

2.4 NORMAS TÉCNICAS


São normas criadas por um órgão oficial, que estabelece regras, diretrizes, ou
características de um processo ou serviço (NORMAS TÉCNICAS: O QUE SÃO E PARA
QUE SERVEM,2019). Toda empresa precisa estabelecer normas regulamentadoras de
segurança para seus trabalhadores, em uma oficina mecânica, podemos utilizar as NR9,
NR25, ABNT ISO 1400 e 14001.

A Norma Regulamentadora 9 (NR9) foi criada pelo Ministério do Trabalho e do Emprego,


com intuito de identificar, eliminar ou reduzir os riscos no ambiente de trabalho que
comprometem a segurança dos trabalhadores, estabelecendo todas condições para o
Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA.

É de responsabilidade da empresa elaborar um plano de PPRA, já que ele tem o propósito


da prevenção e o controle da exposição ocupacional aos riscos ambientais, ou seja, a
prevenção e o controle dos riscos químicos, físicos e biológicos presentes nos locais de
trabalho. Pode ser em forma de cronograma, podem estabelecer as estratégias e as
metodologias que serão utilizadas para o desenvolvimento das ações (MIRANDA,2004).

A Norma NR25 prevê Resíduos Industriais. Os resíduos industriais constituem riscos para
os colaboradores e para o meio ambiente. São classificados resíduos industriais aqueles
que são provenientes de processos industriais, sejam eles na forma sólida, líquida ou
gasosa.

“25.3 Os resíduos industriais devem ser eliminados dos locais de trabalho através de
métodos, equipamentos ou medidas adequadas, sendo proibido o lançamento ou a
liberação no ambiente de trabalho de quaisquer contaminantes que possam comprometer a
segurança e saúde dos trabalhadores, sob a forma de matéria ou energia, direta ou
indiretamente. (Redação alterada pela Portaria SIT 253/2011.)”

A série de normas ISO 14000 correspondem a um Sistema de Gestão Ambiental (SGA)


editado pela ISO (International Organization for Standardization). A intenção desta série de
normas é equilibrar a proteção ambiental e a prevenção de poluição com as necessidades
sociais e econômicas.

As normas ISO 14000 oferecem benefícios às empresas, tendo como exemplo:

Garantia de implementação política: a ISO 14001 força a organização a superar a inércia,


ligando a política ambiental a objetivos e metas reais. A ISO 14001 é responsável por
preocupações ambientais e também a certificação pela ISO 14001 permite às empresas
identificarem-se com parcerias comerciais e com preocupações ambientais. Para prevenir a
poluição a ISO 4001 tem como objetivo reduzir custos cortando as despesas com matérias-
primas e diminuindo custos com descarte de resíduos. Implantando a ISO 14001 a
comunidade vê uma melhoria na imagem pública. (SILVA[s.d])

Portanto é essencial colocar em prática todas essas normas juntas para reduzir os riscos no
ambiente de trabalho que comprometem a segurança dos trabalhadores com a NR9,
descartando corretamente os resíduos industriais químicos, físicos e biológicos com a
NR25, e avaliando de forma sistemática as mudanças ambientais causadas por elementos
de produtos, serviços ou atividade da organização com a ISO 14000.
2.5 DESAFIOS NO SETOR

DEFINIR O QUE VAI COLOCAR E O QUE VAI FAZER

3. METODOLOGIA

3.1 PESQUISA DE PÚBLICO


COLOCAR A PESQUISA FEITA NO GOOGLE FORMS SOBRE AS OFICINAS EM
BELO HORIZONTE -Pegar os dados da pesquisa e colocar no trabalho e fazer um
texto explicando sobre o resultados obtidos pela pesquisa PARTE DA JOICE

3.2 MAPA DE RISCO


Após análise dos dados obtidos, realizou-se o layout do Mapa de risco separados
de acordo com cada segmento da empresa. De acordo com o mapa de risco,
pode-se verificar a distribuição geral dos riscos encontrados na empresa.

FAZER O DESENHO DO MAPA DE RISCO DA OFICINA - GRUPO TODO

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Im
agem: Oficina Fictícia

5. CONCLUSÃO

6. REFERÊNCIAS

1-https://www.ibeas.org.br/congresso/Trabalhos2014/V-009.pdf

2-http://www.engenhariaambiental.unir.br/uploads/65413365/arquivos/
TCC_DOUGLAS_LUIS_CENCI_511987759.pdf
3-https://www.monografias.ufop.br/bitstream/35400000/1087/1/
MONOGRAFIA_SustentabilidadeDiagn%C3%B3sticoAmbiental.pdf

4-https://repositorio.unesp.br/bitstream/handle/11449/120448/paulino_pf_tcc_rcla.pdf?
sequence=1

5-http://blogs.unigranrio.br/bibliotecavirtual/files/2020/03/PROPOSTA-DE-MELHORIA-DE-
LAYOUT-PARA-REPARA%C3%87%C3%83O-AUTOMOTIVA-CARFLEX.pdf

6-https://www.unirv.edu.br/conteudos/fckfiles/files/ELABORACAO%20DE%20UM
%20PLANO%20DE%20GERENCIAMENTO%20DE%20RESIDUOS%20SOLIDOS
%20PARA%20UMA%20OFICINA%20MECANICA%20DE%20RIO%20VERDE
%20GOIAS.pdf

7-https://files.cercomp.ufg.br/weby/up/1012/o/LEVANTAMENTO_DE_RISCOS_AMBIENTAI-
S_EM_UMA_OFICINA_DE_FUNILARIA_E_PINTURA.pdf

8- 33 Cartilha-Indústria-Reparacao-Automotiva.pdf

9-IMPLANTAÇÃO DO PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS


EM OFICINA MECÂNICA EM CASCAVEL - PARANÁ

10-http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/bitstream/riufcg/10408/1/IGOR%20BRUNO
%20MACHADO%20DOS%20ANJOS%20-%20TCC%20-%20ENGENHARIA
%20AMBIENTAL%202019.pdf

11 - História da mecânica automotiva - Oficina Mecânica Online


(oficinamecanicaonline.com)

12 - Especial: A evolução das oficinas de reparação | Revista O Mecânico


(omecanico.com.br)

13 - historico e desenvolvimento dos motores (ufrrj.br)

14 - Saiba como foi a evolução das oficinas mecânicas - Engecass Elevadores Automotivos
15- GRATIERI, Carla Durigon FACULDADE ANGLICANA DE TAPEJARA - FAT:
DIAGNÓSTICO DOS RESÍDUOS GERADOS EM UMA OFICINA MECÂNICA: ESTUDO DE
CASO

16- ABNT. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10004/2004:

resíduos sólidos: classificação. 2004. Disponível em: http://www.aslaa.com.br/legislacoes

/NBR%20n%2010004-2004.pdf acesso em abr. 2014.

17 - http://bropenbadge.com/blog/normas-tecnicas

18 - https://www.scielo.br/pdf/csp/v20n1/39.pdf

19 - https://www.prometalepis.com.br/blog/o-que-diz-a-nr-25-sobre-residuos-industriais/
20 - http://www.qualidade.esalq.usp.br/fase2/iso14000.htm

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