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Física

Meios ópticos .......................................................... 12


Sumário Espelhos planos ....................................................... 13
Deslocamento escalar ................................................. 2 Espelho esférico ....................................................... 13
Velocidade escalar média ........................................... 2 Reflexão total ........................................................... 14
Função horária da posição .......................................... 2 Dioptro plano ........................................................... 14
1ª lei: lei da inércia ..................................................... 2 Física da visão .......................................................... 15
2ª lei: princípio fundamental da dinâmica ................... 2 Doenças da visão...................................................... 15
3ª lei: lei da ação e reação .......................................... 2 Instrumentos ópticos ............................................... 15
Força elástica .............................................................. 3 Carga elétrica ........................................................... 15
Atrito estático ............................................................. 3 Quantização da Carga Elétrica .................................. 16
Atrito dinâmico........................................................... 3 Processos de eletrização .......................................... 16
Força centrípeta ......................................................... 3 Lei de Coulomb ........................................................ 17
Energia cinética .......................................................... 4 Energia potencial elétrica ......................................... 18
Tipos de equilíbrio ...................................................... 5 Potencial elétrico ..................................................... 18
Alavancas ................................................................... 5 Equilíbrio eletrostático ............................................. 19
Momento de uma força .............................................. 5 Capacitores .............................................................. 19
Teorema de Stevin ...................................................... 6 1ª lei de Ohm ........................................................... 21
Teorema de Pascal...................................................... 6 2ª lei de Ohm ........................................................... 21
Teorema de Arquimedes ............................................ 6 Amperímetro ........................................................... 21
Vazão ......................................................................... 6 Voltímetro ............................................................... 22
Escalas Termométricas ............................................... 7 Curto circuito ........................................................... 22
Dilatação linear........................................................... 7 Geradores ................................................................ 22
Dilatação superficial ................................................... 7 Magnetismo terrestre .............................................. 23
Dilatação volumétrica ................................................. 7 Força magnética....................................................... 24
Dilatação anômala da água ......................................... 7 Lei de Faraday .......................................................... 24
Calor Sensível (Q)........................................................ 8
Calor Latente .............................................................. 8
Transferência de calor ................................................ 8
Isobárica ..................................................................... 9
Isovolumétrica, isométrica ou isocórica ...................... 9
Isotérmica .................................................................. 9
Elementos de uma onda ........................................... 10
Reflexão ................................................................... 10
Refração ................................................................... 10
Difração .................................................................... 10
Interferência............................................................. 10
Polarização ............................................................... 11
Ressonância.............................................................. 11
Fenômenos ondulatórios .......................................... 11
Velocidade da onda em uma corda ........................... 11
Movimento harmônico simples ................................ 11
Ótica ......................................................................... 12

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Física

Cinemática Direção: horizontal e vertical.


 Repouso e movimento: relativos, dependendo do Sentido: direita ou esquerda
referencial.
 Trajetória: caminho do objeto que depende um Método do paralelograma
R2 = a2 + b2 + 2abcos60o
referencial, também sendo relativa.
 Distância: é tudo o que percorreu entre X instantes.
 Deslocamento: vetor do ponto de partida ao ponto de Decomposição vetorial
chegada. Fx = F * Cos. 
Fy = F * Sen. 
Deslocamento escalar  Com ângulo, cosseno. Sem ângulo, seno.
S = S –So

Velocidade escalar média Leis de Newton


∆𝑺
∆𝑻 1ª lei: lei da inércia
 Tendência dos corpos em manter o seu estado de
Km/h --- ÷3,6 ---> M/s repouso ou de movimento.
M/s --- x3,6 ---> Km/h  FR = 0, em repouso ou MRU.
 Quanto maior a massa, maior a inércia.
Classificação dos movimentos
 Os sinais são em relação a posição. 2ª lei: princípio fundamental da dinâmica
 Quanto maior a FR, maior a aceleração.
Progressivo: com velocidade e aceleração positiva.  FR = m * a
Retrogrado: velocidade e aceleração negativa.  Não se aplica em corpos com movimento circular.
Acelerado: velocidade aumenta.
Retardado: velocidade diminui. 3ª lei: lei da ação e reação
 Não se anulam, pois são corpos diferentes.
Movimento acelerado: V e A com sinais iguais.  Mesmo módulo e mesma direção, com sentidos
Movimento retardado: V e A com sinais contrários. opostos.
Movimento uniforme: velocidade constante.
Movimento vertical livre
Função horária da posição  A altura é o ∆𝑺.
S = So + v * t  O tempo de queda não depende da massa do corpo.
S = v * t  Em alturas iguais, as velocidades do corpo sempre têm
o mesmo módulo.
 Em um gráfico velocidade x tempo, a área é  Na altura máxima, a velocidade é zero.
numericamente igual ao S.  Se a gravidade é 10m/s2, diz-se que cada 1 segundo a
velocidade varia 10m/s.
Movimento uniformemente variado
 Velocidade varia, com aceleração constante. Lançamento horizontal
 Quando um corpo é lançado horizontalmente, ele
Função horária da posição descreve um movimento que pode ser decomposto em
S = So + Vo * t + at2/2 dois movimentos:

Função horária da velocidade 1. Na horizontal: M.U;


V = Vo + at 2. Na vertical: M.U.V. com aceleração vertical para baixo,
de módulo igual a g.
Equação de torricelli
V2 = Vo2 + 2aS  No lançamento horizontal, a velocidade inicial no eixo
Y necessariamente será zero, senão teremos um
Gráficos – parábola lançamento oblíquo.
 Concavidade para cima: aceleração positiva.  Como o movimento vertical é independente do
 Concavidade para baixo: aceleração negativa. movimento horizontal, o tempo de queda não
 Ponto de inversão do movimento: vértice da depende da velocidade horizontal.
parábora.
 Aceleração x tempo, a área é numericamente igual ao V2 = Vx2 + Vy2
V.
Lançamento oblíquo
Grandezas físicas  Quando um corpo é lançado obliquamente, ele
Escalar: definida pelo valor. descreve um movimento que também pode ser
Vetorial: módulo, direção e sentido. decomposto em dois movimentos:

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Física

1. Na horizontal: M.U. Associação de molas – em série


2. Na vertical: M.U.V. com aceleração vertical para baixo,  F1 = F2.
de módulo igual a g.  1/K = 1/K1 + 1/K2.

 Velocidades iniciais em um lançamento oblíquo onde a Sistema de blocos


velocidade inicial v0 faz um ângulo α com a horizontal,  T = m * a.
podemos calcular as velocidades iniciais na horizontal
e vertical decompondo o vetor velocidade: Força de atrito
 Surge devido ao contato entre duas superfícies rugosas
Vox = Vo * cos α ou diferentes, com origem eletromagnética.
Voy = Vo * sem α
 A força de atrito se opõe localmente (na região de
contato entre as duas superfícies) ao movimento ou à
Alcance = tempo total do movimento e multiplicado pela
tendência do movimento de cada corpo.
velocidade horizontal, Vx.

 A velocidade inicial no eixo necessariamente será Atrito estático


 Antes de haver movimento entre os corpos, atua o
diferente de zero.
atrito estático, na intensidade necessária para evitar
 Ângulos complementares determinam o mesmo
movimento entre os mesmos.
alcance.
 Para calcular a altura máxima atingida, Vy = 0.
Fae = e * N
 Tempo de subida é o tempo necessário para se
atingir a altura máxima.
  = coeficiente de atrito estático.
 N: módulo da força normal entre os corpos em
Força Peso
contato.
 Age para o centro da terra e depende do lugar em que
o corpo está.
 A reação ao é a força que faz para o centro da Terra. Atrito dinâmico
 Passa a atuar após iniciado o movimento entre os
FR = m * a corpos.
P=m*g
Fat = d * N
Força Normal
 Perpendicular à superfície.  : coeficiente de atrito dinâmico.
 Surge devido o contato entre o corpo e a superfície.  Quando estático : dinâmico, é mais difícil para o
 Não é a reação da força peso. movimento começar.
 Na balança, a normal é a força que você comprime a  A força de atrito estático máxima é maior que a força
superfície. de atrito dinâmica.
 Quanto maior for a compressão mais intensa será a
força normal, da mesma forma, quanto menor a Plano inclinado
compressão menos intensa será. Caso não exista  Px = p * sen.
compressão (contato) a força normal será nula.  Py = p * cos. 
 Desceno: Pseno: sem ângulo.
Força de Tração  Com ângulo: cosseno.
 É uma força de contato, ocasionada por um fio, e surge
quando ele estiver esticado (tracionado). Força centrípeta
 Se a corda é a mesma, a tração é a mesma também.  Sempre em um movimento circular, deve existir uma
 T2 = T1 * 2 força resultante centrípeta responsável pelo
surgimento da aceleração centrípeta.
Roldanas ou polias  A resultante centrípeta sempre apontará para o centro
 Fixas: apenas transmite a força que está sendo do movimento circular, isto é, perpendicularmente à
aplicada. direção que tangencia o movimento.
 Móvel: divide a força que está sendo aplicada.  Se perde velocidade: aceleração tangencial contrária
 F = T1/2n, sendo o n o número de polias. ao movimento.
 Se a velocidade é constante, não tem aceleração
Força elástica tangencial.
 Retorna ao seu estado original.
 Lei De Hooke: F  x. A resultante centrípeta é uma resultante de forças, isto é, não
 K: constante elástica, depende do material, dimensão, existe uma força efetivamente centrípeta e sim o resultado
tipo. da soma de forças atuantes no corpo.
F=k*x
Rcp = m * acentrípeta Rcp = m * v2*T/R Rcp = m * 2 * R

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Física

Trabalho mecânico  Parte da energia mecânica do sistema é então


 O trabalho mede a quantidade de energia que dissipada nas formas de energia térmica, sonora, etc.
fornecemos ou retiramos de um corpo quando, devido  Assim, a energia mecânica do sistema diminui.
a uma força, ele efetua um deslocamento.
 É dado em Jaule, ou seja, N/M. Emecânica = Emfinal- Eminicial
 A área é numericamente igual ao trabalho tanto para Em = Ec + Ep
força constante ou variável, em um gráfico Força x
Distância, porém, a fórmula vale apenas para força Potência
constante.  Força correspondente à rapidez com que o trabalho é
realizado, ou seja, com que a energia é transformada.
W = f * cos.  * d  J/s = watt.

Se positiva, a fora ajuda no deslocamento, ou seja, tem o P = E/t


mesmo sentido dele. P = f * d/t P=f*v
Potência instantânea: F * V * cos 
Energia cinética
 É a energia que um corpo possui quando está em Rendimento
movimento, pois nesse caso é capaz de realizar  Como em um sistema real a energia total de um
trabalho, efetuando um deslocamento ou produzindo sistema nunca é convertida integralmente em energia
uma deformação em outro corpo. útil, já sempre uma dissipação.
 Ec em jaule, massa em kg e velocidade em m/s.
e = Pútil/ Ptotal ou seja, energia útil/energia total
2
Ec = m * v /2 (consumida)

Energia potencial gravitacional Quantidade de movimento


 A energia gasta ao levantar um corpo desde o solo até Q=m*v
uma altura h fica retida no campo gravitacional.
 Pode-se observar este fato notando que ao soltarmos Sistemas isolados: não tem forças externas.
o corpo ele entra em movimento acelerado  Qantes = Qdepois.
aumentando, deste modo, a energia cinética.
 Assim, a energia potencial gravitacional de um corpo é Colisões: parcialmente estática, perde energia, porém, mesmo
definida como sendo o trabalho realizado contra a com a perde de energia, Qantes = Qdepois.
força gravitacional ao deslocá-lo desde o solo (ponto  O air-bag aumenta o tempo de colisão para diminuir a
de referência) até a altura considerada. força média atuante sobre o ocupante na colisão.
 Cinto de segurança impede que o ocupante continue
E=m*g*h se deslocando em movimento retilíneo na colisão.

Energia potencial elástica Lei de Kepler


 O trabalho realizado ao se deformar a mola (ou outro  Teoria geocêntrica: Terra é o centro do universo e os
corpo) de um valor x (de deformação). planetas giram ao redor do sol.
 Teoria heliocêntrical: Sol no centro.
Eel = kx2 / 2
1. Lei das órbitas: descreve a forma da órbita dos
Energia mecânica planetas em torno do Sol. Todos os planetas, inclusive
 É a soma das energias cinética, potencial gravitacional a Terra, giram em torno do Sol em órbitas elípticas. Em
e potencial elástica. cada uma dessas órbitas, o Sol ocupa um dos focos da
elipse.
Emec = Ec + Ep + Eel 2. Lei das áreas: o vetor raio que une o sol a um planeta
varre áreas iguais no plano da órbita em tempos iguais.
Sistemas conservativos
 São aqueles onde não ocorre dissipação de energia
mecânica.
 A energia cinética, a potencial e a potencial elástica
podem ser variáveis, mas sua soma, que é a energia  A1 = área varrida 1.
mecânica, é constante.  A2 = área varrida 2.
 t1= tempo para varrer a área 1.
Eca + Epa = Ecb + Epb  t2 = tempo para varrer a área 2.

Sistemas dissipativos 3. Lei dos períodos: o quadrado do período da órbita de


 São sistemas em que há trabalho realizado por forças um planeta é proporcional ao cubo do raio médio da
dissipativas, ou seja, força de atrito, resistência do ar, elipse orbital descrita por esse planeta.
etc.

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Física

 K é constante de proporcionalidade, isto é, será a Inter-resistente: resistência entre a aplicação da força e o


mesma adotada para todos os planetas de um mesmo ponto fixo.
sistema e não depende da massa do corpo que está em  Exemplo: espremedor de limão.
órbita.
Momento de uma força
 A capacidade dessa força de provocar o giro ou a
tendência de giro de um objeto em torno de um eixo.
 Sendo uma grandeza vetorial, o momento tem
Lei da gravitação universal módulo, direção, sentido e unidade de medida.
 Quando dois corpos se atraem com força diretamente  O sentido do momento define-se pelo sinal positivo (+),
proporcional ao produto das suas massas e quando gira em sentido horário, ou negativo (–),
inversamente proporcional ao quadrado da distância quando gira em sentido anti-horário.
média que separa seus centros de gravidade.
 Constante gravitacional: 6,67*10-11 n*m2/kg2.

 d: distância da força peso até o ponto fixo.


 Fy * d = F + sen. o * d

Aceleração da gravidade Equilíbrio no corpo extenso


 Quando um corpo, de massa m, é inserido no campo  Sujeito à ação de várias forças, o corpo encontra-se em
gravitacional de um corpo celeste de massa M, esse equilíbrio estático quando não está sofrendo
corpo fica sujeito à força gravitacional F, que é seu movimento de translação nem movimento de rotação
próprio peso P. relativamente a um referencial.
 Se um corpo extenso está em equilíbrio devido à ação
de apenas três forças, as mesmas deverão ser paralelas
ou concorrentes obrigatoriamente.

Centro de gravidade Momemnto PA = Momemnto PB


 Ponto onde toda força peso está aplicada. Pa * da = Pb * db
 Ponto material: dimensões desprezíveis. Ma * g = mb * g
 Corpo extenso: significativa, depende do referencial.
 Em corpos regulares o centro de massa coincide com o
centro geométrico.
Hidrostática
 Em corpos irregulares o centro de massa fica mais Densidade
próximo da região de maior massa.  No SI a unidade é o quilograma por metro cúbico
(kg/m³), mas são usados também o grama por
centímetro cúbico (g/cm³) e o quilograma por litro
Estática (kg/L).
Tipos de equilíbrio
 A condição necessária e suficiente para o equilíbrio
dinâmico de um ponto material é que a força
resultante sobre ele seja nula.
 Sendo a força resultante nula, o polígono de forças é Pressão
fechado. Nesse caso, temos o estado de repouso ou de  No SI a unicade é o Newton por metro quadrado
MRU. Se a velocidade resultante também é nula, o (N/m²) também denominado de pascal (Pa). Outra
corpo está em equilíbrio estático. unidade de pressão muito utilizada é a atmosfera (atm)
que equivale a 105 Pa.
 Estável: se tira, retorna, com V = 0. O ponto de apoio  Patm a nível do mar = 760 mmHg ou 76 cmHg. Em
está em cima do centro de gravidade. pascal = 10m de água.
 Instável: não volta ao início, ou seja, muda de posição.
O ponto de apoio está abaixo do centro de gravidade.
 Indiferente: centro de gravidade.
 Estático: em repouso.
 Dinâmico: movimento.  A pressão hidrostática é exercida pela coluna de
líquido.
Alavancas  P = peso/área. = m * g/A. P =  * v * g/A.
Interpotente: local de aplicação da força entre o ponto fixo e a
resistência. P=*h*g
 Exemplo: pinça.  Não depende da área do recipiente.
 Em caso de a coluna estar exposta à atmosfera aberta,
Interfixa: ponto fixo entre o local de aplicação e a resistência. a pressão absoluta é a total exercida em um ponto do
 Exemplo: tesoura. líquido, sendo calculada:

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Física

P = Po + Phidrostática Teorema de Arquimedes


P = Po +  * h * g  Todo corpo imerso, total ou parcialmente, num líquido
recebe uma força vertical, de baixo para cima,
Massa específica denominada empuxo, cujo módulo é igual ao peso da
  = massa/volume. porção de líquido deslocada pelo corpo.
 Em objetos maciços, a densidade é igual a massa  O empuxo se deve à diferença das pressões exercidas
específica. pelo fluido (líquido ou gás) nas superfícies em todas as
 Em objetos ocos, a densidade é menor que a massa direções.
específica.  Como a pressão aumenta com a profundidade, as
forças aplicadas pelo fluido na face inferior do corpo
Teorema de Stevin são maiores que as exercidas na face superior.
 Dois pontos na mesma horizontal de um mesmo fluido
em equilíbrio têm a mesma pressão.

Experimento de Torricelli  Vdesl. = volume do líquido deslocado (m³).


 Torricelli determinou a pressão atmosférica ao nível do  d= densidade (kg/m³).
mar. Ele usou um tubo de um metro, cheio de mercúrio  g = aceleração da gravidade (10 m/s²).
(Hg), com a extremidade superior fechada. Tampou a
extremidade aberta do tubo e a introduziu no E = Plíq deslocado
mercúrio. Observou que após destampar o tubo, o E = mlíq deslocado * g
nível de mercúrio desceu e estabilizou na marca 76 cm. E =  * Vdo líq. Deslocado * g
 Assim, a pressão exercida pela coluna de mercúrio foi
equilibrada com a pressão exercida pelo ar (pressão E>P FR >> a >>
atmosférica). Torricelli concluiu que a pressão E<P FR << a <<
atmosférica equivale à pressão exercida por uma
coluna de 76 cm de mercúrio (cmHg). E=P FR = 0 a=0

Teorema de Pascal Termodinâmica


 O acréscimo de pressão dado a um ponto transmite-se Vazão
integralmente a todos os pontos do líquido que  O líquido ideal é incompressível, não viscoso e flui em
estejam na mesma altura.
escoamento estacionário.
 A vazão é dada pelo V/T.

Vazão = A * velocidade.

Temperatura
 Medida indireta do grau de vibração dos átomos e das
moléculas do corpo.

Zero absoluto ou zero Kelvin


 Menor estado de agitação da matéria.
 0K = -273OC = -459,4OF
 Limite mínimo de temperatura.
F1/F2 = A1/A2 = Deslocamento2/Deslocamento1
Calor
Vasos Comunicantes  Energia térmica em trânsito devido a uma diferença de
 Colocando-se um líquido em recipientes de formas temperatura.
diferentes, cujas bases sejam ligadas entre si, observa-  Sempre flui espontaneamente da região de maior
se que, estabelecido o equilíbrio, todos os vasos temperatura para a região de menor temperatura.
apresentam a mesma altura de líquido.  Não é armazenado em um corpo.
 Nesse sistema, qualquer que seja a capacidade e forma
de cada um dos vasos ou a sua posição relativa, Equilíbrio térmico
supondo-os abertos, as superfícies livres do líquido,  Dois ou mais corpos estão com temperaturas iguais e
ficam situadas, em todos eles, ao mesmo nível. param de trocar calor.

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Física

Escalas Termométricas ∆𝑺 = 𝑺𝒐 ∗ 𝜷 ∗ ∆𝑻
𝜷 = 𝟐𝜶, com a mesma unidade do alfa.
Equação mifiesquerda=mifidireita
Dilatação volumétrica
Temp. Coluna líq.  Quando as três dimensões do objeto são significativas.
50 F 12
T M H ∆𝑽 = 𝑽𝒐 ∗ 𝜹 ∗ ∆𝑻
𝜹 = 𝟑𝜶
10 I 2
Dilatação anômala da água
M – I/ F - I = M – I/ F – I  A 4oC, a água ocupa um volume mínimo e uma
T – 10/ 50 – 10 = H – 2/ 12 – 2 densidade máxima.
T – 10/ 40 = H – 2/ 12 – 2  Torna possível a manutenção da vida em locais muito
(T – 10).10 = (H-2). 4 frios, pois o gelo a OoC tem densidade menor que a
T = 4H + 2 água que está abaixo.
O O
C F K Tensão térmica: um recipiente de vidro quebra quando é
colocado água em ebulição, pois uma parte dele dilata e a outra
PE F 100 212 373 não, pois o vidro é um isolante térmico e o calor não flui
rapidamente.
T M TC TF TK
Líquidos
PF I 0 32 273  Dilatação volumétrica.
 ∆𝑽𝑎𝑝𝑎𝑟𝑒𝑛𝑡𝑒 = volume do líquido que vazou do
recipiente.
TC – 0/ 100 – 0 = TF – 32/ 212 – 32 = TK – 273/ 373 – 273
∆𝑽𝑙í𝑞 = ∆𝑽𝑟𝑒𝑐𝑖𝑝𝑖𝑒𝑛𝑡𝑒 + ∆𝑽𝑎𝑝𝑎𝑟𝑒𝑛𝑡𝑒
TC/100 = TF – 32/ 180 = TK – 273/ 100
TC = TK – 273
Calor
 Causa uma variação de temperatura: sensível.
 Causa uma mudança de estado físico: latente.
Variação de temperatura
 É o delta pequeno (PF – T) dividido pelo delta maior (PE
– PF).
Capacidade térmica (C)
 DTC/100 = DTF/ 180 = DTK/ 100
 Quantidade de calor fornecida/ variação de
temperatura que o corpo vai sofrer
Dilatação linear  Depende do objeto.
Fatores que influenciam  Em um gráfico Q sobre T, a capacidade térmica é
 Tamanho. numericamente igual a tangente do ângulo entre o Q e
 Material. o T.
 Variação de temperatura.  Quanto maior a inclinação, maior a tangente e maior a
capacidade térmica.
∆𝑳 = 𝑳𝒐 − 𝑳
∆𝑳 = 𝑳𝒐    ∆T 𝑸
𝑪=
𝑻
 O Delta e o comprimento (Lo) são dados em metro, a
temperatura em OC e o coeficiente de dilatação linear, 1 cal = 4, 186 J
que corresponde ao material, é dado em oC-1.
 Quanto maior o coeficiente de dilatação, mais o Calor específico (c)
material dilata.  Quantidade de calor específico para fazer cada grama
 Quando dois materiais estão grudados, o com maior variar.
coeficiente de dilatação curva pra cima quando  Depende da substância.
aumenta a temperatura e curva pra baixo quando  A água tem 1 cal/gºC.
diminui.  Quanto maior o calor específico, menor a variação de
temperatura para uma certa quantidade de calor
Dilatação superficial fornecida.
 Quando em um material uma das superfícies tem  Q = Cal, J, Btu
tamanho desprezível.  M = g, Kg
 Para encaixar um material no outro, você pode  c = cal/gºC
aquecer os dois, se o com maior coeficiente de
𝑪 𝑸
dilatação for o que fica por fora. 𝒄= 𝒄=
𝒎 𝒎 ∗ 𝑻

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Física

Calor Sensível (Q) Princípio geral da troca de calor


 Mudança de temperatura.  O calor cedido e o calor recebido são numericamente
 De acordo com a unidade do calor específico, se iguais, com sinais contrários, assim:
estabelece as outras.
𝑸𝑪 + 𝑸𝑹 = 𝟎
𝑸 = 𝒎 ∗ 𝒄 ∗ ∆𝑻 mc * cc * Tc + mr * cr * Tr = 0

 Se só calor sensível, usa essa fórmula. Se também


Calor Latente
houver calor latente, adiciona-se m * L na equação.
 Mudança de estado físico.
 Absorve calor: endotérmica, como na fusão e na
Potência
vaporização.
 Libera calor: exotérmica, como na solidificação e na 𝑬 𝑸
condensação. 𝑷= 𝑷=
𝑻 𝑻
 M = massa que muda de estado.
 Se o calor latente de fusão é x, o reverso também é x,  Q: J, cal, Btu.
só que com sinal oposto, ou seja, o de solidificação é –  T: s, min, h.
x.  P: J/s = Watt.
 1 cal = 4,186 J.
Q=m*L  1 Btu = 252 cal.
Evaporação: temperatura de evaporação é menor que a
temperatura de ebulição, assim, quanto maior a superfície de Transferência de calor
contato entre os meios, maior a quantidade de vento, menor a Condução
umidade e maior a temperatura do ambiente, mais rápida a  É a transferência de calor devido à vibração dos átomos
evaporação. Quanto maior a volatilidade, maior a evaporação. e moléculas de um corpo onde a vibração passa de
átomo para átomo e de molécula para molécula.
Ebulição: acontece em uma temperatura bem definida.  Ocorre em sólidos, líquidos e gases.
 Apesar de temperaturas iguais, as sensações são
Calefação: em uma superfície mais quente que a temperatura diferentes para materiais diferentes.
de ebulição, a mudança de temperatura é muito rápida.  Casacos são isolante térmico, impedindo a perca de
calor para o ambiente.
Sublimação: não passa pelo estado líquido.  Não ocorre através do vácuo.

Fluxo de calor
Mudança de estado  Quanto maior o K, maior a velocidade de condução
 Quanto maior a pressão, maior a temperatura de térmica.
ebulição.
 No ponto tríplice do diagrama de fases, existe os três 𝑸
estados físicos. ∅=
𝑻
 Na panela de pressão, o orifício central controla a
pressão, assim, se abaixar o fogo após a fervura, a 𝒕
pressão não altera. ∅ =𝒌∗𝑨∗
𝑳
 Antes do fim da linha líquida, está o vapor, que se
aumentar a pressão sem mexer na temperatura, ele Convecção
muda de fase.  É a transferência de calor devido ao deslocamento de
 Após a linha do líquido, pode-se aumentar o que for a matéria.
pressão do gás, que ele não mudará de estado físico,  Ocorre nos fluidos, ou seja, líquidos e gases.
assim, precisa-se diminuir a temperatura.  Não ocorre através do vácuo.
 O ponto crítico divide o gás do vapor, assim, se a  O ar mais denso, frio, desce, e o mais quente sobe.
temperatura for menor do que a do ponto crítico, é
possível a mudança de estado físico. Radiação ou irradiação
 O estado líquido não existe para pressões menores do  Transferência de calor por ondas eletromagnéticas
que a do ponto tríplice, assim, a sublimação nunca (raios infravermelhos).
ocorre para pressões maiores do que a do ponto  Um corpo quente emite raios ultravioletas com maior
tríplice. energia.
 Uma camisa preta absorve toda a radiação que chega
 No diagrama de aquecimento, as linhas inclinadas são nele, causando aquecimento.
calor sensível, pois há mudança de temperatura e as
linhas horizontais são calor latente, pois há mudança Frequências
de estado. 1. Raios gama
2. Raios X
3. Raios ultravioletas
4. Luz visível
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Física

5. Raios infravermelhos  No gráfico PxV, em que são grandezas inversamente


6. Micro-ondas proporcionais, é uma curva.

Gases
 Não há mudança de estado físico.
 Gás ideal é quando as moléculas se colidem não
perdem energia.

Equação de Clapeyron
p* V = n * R * T

R: constante universal dos gases: 0,082 atmL/molK ou 8,31


J/molK.
P: 1atm = 105 Pa = 760 mmHg
V: 1M3 = 103 L = 106 cm3
T: kelvin
Teoria cinética dos gases
Transformações gasosas Pressão de um gás = m * v2 / 3 * V
p1V1 = n1RT1/ p2V2 = n2RT2 Energia interna (U, Ei)
 Em sistemas fechados, n1 = n1. U= 3/2 p * v ou 3/2 n * R * T

Isobárica  Para gases monoatômicos.


 Pressão constante.  A variação da energia interna pode ser positiva,
 Tira da equação a constate, o número de mols que não quando ela aumenta, toda vez que a temperatura
muda e a pressão, que também é constante. aumenta, assim, a pressão e o volume também
 V1/V2 = T1/T2. aumentam.
 No gráfico VxT, é uma reta pois são grandezas  Se a pressão, a velocidade e a temperatura são
diretamente proporcionais. constantes, a variação é zero.

Trabalho termodinâmico
Expansão: o volume aumenta e o gás realiza trabalho sobre o
meio externo.

Compressão: o volume diminui e o gás recebe trabalho do meio


externo.

W = F * d ou W = p * V

 Somente para força ou pressão constante.


 O trabalho é positivo quando tem expansão e negativo
Isovolumétrica, isométrica ou isocórica quando tem compressão, e é zero quando o volume é
 Volume constante. constante.
 p1/p2 = T1/T2.  Quando a pressão for constante, utiliza-se o método da
 No gráfico PxT, é uma reta pois são grandezas área do gráfico pressão x volume, em que a área é
diretamente proporcionais. numericamente igual ao trabalho.

1º lei da termodinâmica
 Lei da conservação da energia.
 Toda energia que chega na forma de calor vai para
alguma função, seja para variar a energia interna, seja
para realizar trabalho.

Q = U + W

 Q: positiva quando o gás absorve calor do meio


externo, negativa quando o gás libera e zero quando
ocorre a transformação adiabática, em que não troca
Isotérmica calor.
 Temperatura é constate.  U: positivo quando o gás aquece (quando o produto
 p1V1 = p2V2. pressão x volume aumenta de valor), negativa quando
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Física

o gás resfria e zero quando o produto p x v final é igual Período (T)


ao inicial.  Tempo necessário para que se forme uma onda
 W: positivo quando o gás realiza trabalho, ou seja, o completa.
volume expande, negativa quando o gás recebe
trabalho, ou seja, o volume comprime e zero quando a Frequência
transformação é isovolumétrica.  Número de repetições por determinado tempo.
 Só de altera se mudar a fonte que gera a onda.
Transformações cíclicas  É 1/período.
 Pressão, volume e temperatura iniciais iguais as finais.
 A variação da energia interna do ciclo é zero. Velocidade
 Se o volume é constate não tem trabalho, visto que  É caracterizada pelo meio em que se propaga.
esse aumenta com o aumento do volume.  V = comprimento de onda/ período, ou V =
 O trabalho do ciclo é numericamente igual a área comprimento de onda * frequência.
interna.
 Se o ciclo for horário o trabalho é positivo, como um Reflexão
motor.  A onda incide em uma separação de meios e retorna
 Se o ciclo for anti-horário, o trabalho é negativo, como para onde estava.
um refrigerador.  O módulo da velocidade, o comprimento de onda e a
frequência permanecem constantes.
2ª lei da termodinâmica
 A quantidade de calor que chega tem uma parte jogada
V som = 2 distância/ T
“fora” e a outra que realiza trabalho.
 O rendimento ou é a razão da energia útil/energia
01. Extremidade fixa
consumida, e não pode ser negativo.  Reflexão com inversão de fase.
 Q2 > Q1.
 Eficiência é a razão da energia útil/energia consumida.
02. Extremidade livre
 Reflexão sem inversão de fase.
R = W/Q ou R = 1 – Q2/Q1
e = Q2/W
Refração
Não existe, em hipótese alguma, um motor que transforme  A onda incide em uma separação de meios e passa
todo o calor em trabalho. de um meio para o outro.
 A velocidade e o comprimento de onda variam, e a
frequência é constante.
Ondulatória  A onda nunca sofre inversão de fase.
Onda: são uma forma de transporte de energia, em que não
transporta matéria. V1/Y1 = V2/Y2

1. Mecânicas: precisam de um meio para se propagar.


 Cordas, som, terremoto, ultrassom, mar, maremoto. Difração
 Propriedade que uma onda possui de contornar o
2. Eletromagnéticas: não precisam de um meio para se obstáculo, ao ser parcialmente interrompida por
propagarem. ele.
 Raio X, ondas de rádio, ondas de TV, ondas de celular,  Quanto maior o comprimento de onda em relação
luz, raios UV. ao tamanho da fenda, mais intensa a refração.
 Comprova a natureza ondulatória da luz.
1. Longitudinal: a vibração e a propagação possuem a mesma
direção. Interferência
 São mecânicas.  Duas ondas que se interferem têm suas
2. Transversal: a vibração e a propagação possuem direções características físicas individuais inalteradas.
perpendiculares.  É uma consequência do princípio da superposição de
 Podem ser eletromagnéticas ou mecânicas. ondas e este, por sua vez, como consequência do
princípio da conservação de energia.
Elementos de uma onda
Cristas e vales Construtiva: quando duas cristas ou dois vales se encontram.
 Estabelece o comprimento de uma onda, sendo de  Há uma soma nas amplitudes das ondas.
uma crista até a próxima crista.  Nos ventres.

Amplitude Destrutiva: quando uma crista e um vale se cruzam.


 Do 0 até a crista ou até ao vale.  Há uma redução na amplitude da onda resultante.
 Em nós.

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Física

Polarização  O sinal depende da situação. Quando é para o mesmo


 Somente ondas transversais podem ser polarizadas. lado, subtrai, quando para lados opostos, soma.
 O som não pode ser polarizado pois ele é uma onda
longitudinal. Radar: emite ondas eletromagnéticas que incidem em
 Todas as partículas do meio vibram numa única direção determinada frequência para o carro, que refletem e retornam
perpendicular à direção de propagação da onda. para o radar com uma frequência aparente, sendo possível
determinar a velocidade do carro.
Ressonância
 Quando recebe energia em uma determinada Velocidade da onda em uma corda
frequência igual à do corpo, fazendo com que ele Equação de Taylor
ganhe amplitude de vibração.
V = F/d
Frequência natural: frequência na qual o corpo mais consegue d = m/L
absorver vibração.
 Se a corda é a mesma, a velocidade de propagação é
a mesma.
Som – propriedades fisiológicas  Se diminui o comprimento da corda, diminui o
 Humanos: de 20 a 20.000Hz.
comprimento da onda.
 Menor que 20Hz: infrassom.
 Maior que 20.000: ultrassom.
1º harmônico: um fuso, com f1.
2º harmônico: f2 = 2f1
Som alto: com alta frequência, também chamado de agudo.
Som grave: com baixa frequência.
 = 2L/N
N = número de fusos
Timbre: forma da onda que permite distinguir instrumentos
diferentes, mesmo com a mesma nota musical.
Movimento harmônico simples
Som forte: alto volume.  São movimentos oscilatórios e periódicos que podem
Som fraco: baixo volume. ser descritos por funções harmônicas.

Altura: frequência. Sistema massa-mola


Intensidade: amplitude.  Amplitude: deslocamento máximo da mola.
 O período depende da massa.
Intensidade: volume da onda, proporcional à amplitude.
 Quanto maior a amplitude, maior o volume. T = 2m/k
 Quanto maior a distância, menor a intensidade.
 A intensidade é inversamente proporcional ao Pêndulo simples
quadrado da distância.  Amplitude: elongação máxima.
 I: W/m2.  O período não depende da massa.

I = potência da fonte sonora/área T = 2L/g


I = p/ 4d2
Força restauradora
 A força é contrária ao sentido da deformação.
Fenômenos ondulatórios
 FR é máxima, a aceleração é máxima.
Reflexão de ondas sonoras
 Os pontos de inversão do movimento apresentam
velocidade zero, ganhando velocidade até passar para
Vsom = 2d/t
a posição de equilíbrio, ou seja, na posição central a
velocidade é máxima.
Efeito Doppler
 A energia potencial é máxima quando o x, ou seja, a
 Percepção diferente da frequência devido ao
deformação, é máximo.
afastamento ou a aproximação da fonte de som.
 A energia cinética é zero quando a deformação é
 Aproximação: faparente > f: som mais agudo.
máxima.
 Afastamento: faparente < f: som mais grave.
 A energia mecânica se conserva.
Velocidade relativa
Posição central: Ep = 0, Ecmáxima
 Dois afastando, soma-se a velocidade.
Deformação máxima: Epmáxima, Ec = 0.
 Dois aproximando, soma-se a velocidade.
 Dois se deslocam para o mesmo lado, faz-se a diferença
Em = Ec + Ep
das velocidades.
Em = m*v2/2 + mgh
Faparente = f * V _ Vobservador/ V _ Vfonte sonora

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Física

Ótica Opaco: os raios não são transmitidos e não há formação de


 Luz: onda eletromagnética com frequência visível para imagem (não quer dizer que são opacos a todos os tipos de
os seres humanos, viaja em linha reta. ondas eletromagnéticas).
 Velocidade da luz no vácuo ou ar = 3*108 m/s.
 A luz pode ser encarada como onda ou como partícula. Princípios da óptica
 Princípio de propagação retilínea: em meios
Frequências transparentes e homogêneos a luz sempre se propaga
1. + Raios y em linha reta.
2. Raios x  Princípio da independência dos raios de luz: dois raios
3. UV de luz que se cruzam seguem suas trajetórias
4. Luz mantendo todas as características iniciais.
5. IV  Princípio da reversibilidade: a trajetória seguida pelo
6. Micro-ondas raio de luz, num sentido, é a mesma quando o raio
7. - Rádio troca o sentido de percurso.

Luz Sombras e penumbras


1. + Violeta  Sombra: região completamente escura.
2. Anil  Penumbra: região parcialmente iluminada.
3. Azul  A luz visível deve propagar em linha reta.
4. Verde
5. Amarelo Câmara escura
6. Alaranjado  Forma imagem menor e invertida.
7. – Vermelho  H/h = B/b dos triângulos formados dentro e fora.

Cor do objeto Cores


 Por reflexão de luz branca ou por luz azul para o objeto  Cada onda de luz tem uma frequência, e cada
parecer azul. frequência se comporta de uma maneira diferente e
representa uma cor.
 Raio de luz: elemento geométrico que indica para onde  A cor que enxergamos de um determinado objeto é a
a luz se propaga. cor que foi refletida, todas as outras cores são
 Feixes de luz: conjunto de raios de luz. absorvidas pelo material.
 Quando vemos a cor preta significa que todas as luzes
 Convergente: converge os raios de luz em um ponto são absorvidas.
específico. Quando os raios de luz passam pela lente,  Quando vemos a cor branca significa que todas as luzes
eles começam a convergir para um ponto, que é são refletidas.
conhecido como foco.  Por isso que um raio de luz branca pode ser
decomposto nas demais cores.
 Divergente: os raios de luz chegam à lente, mas ao
atravessarem se espalham. Formação de objetos e imagens
 Ponto objeto: cruzamento de raios de luz que chegam
Fontes de luz em um sistema óptico definem o ponto onde está
1. Primária: emite luz própria. localizado um objeto.
 Incandescente: alta temperatura, como o sol.  Objeto real: cruzamento dos raios de luz se encontram
 Luminescentes: baixa temperatura, como: antes.
 Objeto virtual: raios de luz são prolongados para se
Fosforescente: absorve a luz e continua emitindo energia encontrarem.
luminosa depois de apagar a luz.  Objeto impróprio: raios que chegam na superfície não
Fluorescente: precisa de um agente externo estimulando ela a se encontram, tendendo ao infinito.
brilhar, ou seja, a eletricidade.
Quimioluminescente: emitem luz devido a uma reação química.  Ponto imagem: o cruzamento de raios de luz que saem
Bioluminescente: um ser vivo emite luz própria. de um sistema óptico definem o ponto onde está
localizada uma imagem.
2. Secundária: reflete a luz proveniente de outras fontes,
como os seres humanos.  Imagem real: raios de luz se encontram e, somente
essas podem ser projetadas. Toda imagem real é
invertida.
Meios ópticos  Imagem virtual: precisa prolongar os raios para se
Transparente: os raios de luz são transmitidos em trajetórias
encontrarem, pois eles estão se afastando. Toda
regulares formando imagens nítidas.
imagem virtual é direita.
 Imagem imprópria: raios de luz paralelo tendem a se
Translúcidos: os raios são transmitidos em trajetórias
encontrar no infinito.
irregulares formando imagens de baixa nitidez.

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Física

Reflexão  Foco: é o ponto médio entre o centro de curvatura e o


 Ângulos: sempre o de incidência é igual ao de reflexão. vértice.
 Eixo ótico: é a reta que passa pelo centro de curvatura
Espelhos planos e o vértice do espelho.
 A partir de um objeto real forma um imagem virtual.
 Raios de luz inclinados refletem com o mesmo ângulo Raios notáveis
de incidência.  Todo raio que incide paralelamente ao eixo principal
 Raios de luz perpendiculares ao espelho, ou seja, com reflete passando pelo foco.
ângulo de incidência zero, refletem na linha normal.  Todo raio que incide passando pelo foco reflete
 Vobjeto = Vimagem, em relação ao espelho. paralelamente ao eixo principal.
 Hobjeto = himagem.  Todo raio que incide passando pelo centro de curvatura
 Posição objeto= posição. reflete passando pelo próprio centro.
 Todo raio que incide passando pelo vértice reflete
Características da imagem simétrico ao eixo principal.
 A imagem de um objeto real gerada por um espelho  O cruzamento dos raios que saem do sistema ótico
plano é sempre revertida, ou seja, enantiomorfa, forma a imagem.
sendo também virtual, direita e do mesmo tamanho do
objeto. R = 2distância focal
 A imagem sempre se desloca com mesma distância e
mesma velocidade do objeto. De cada par objeto/imagem, sempre, o elemento mais
 Uma pessoa que está à 3 metros do espelho plano, vê próximo do espelho é o menor, e o mais afastado é o maior.
sua imagem a seis metros de si.
Equação de Gauss
Campo visual
 É toda região que um observador consegue enxergar
na reflexão de um espelho.
 Para poder determinar o campo visual de um espelho
plano, precisamos:  f: distância focal: depende do tipo do espelho.
 p: posição do objeto: + quando real, - quando virtual.
1. Identificar onde está localizada a imagem do  p': posição da imagem: + quando real, - quando virtual.
observador;
2. Traçar retas a partir das extremidades do espelho até Refração
a imagem observador;  Fenômeno em que ocorre alteração da velocidade da
3. Fazer prolongamentos das retas do passo anterior, no luz em virtude da mudança de meio.
lado do observador. Essas retas serão o limite do  f meio 1 = f meio 2.
campo visual.
Índice de refração
 Observador é desenhado atrás do espelho em forma  Mede a dificuldade da luz em “viajar” num
de imagem, traçando linhas dos olhos do observador determinado meio.
que passam pelas bordas do espelho, formando o  Todas as cores de luz têm a mesma velocidade no
campo visual, o qual ele consegue ver. vácuo (c = 3*108 m/s).
 O tamanho do espelho não depende da distância em  Menos refringente = menor índice de refração = a luz
que você está do espelho, dependendo apenas do se propaga com maior velocidade.
tamanho da pessoa que quer se ver e da posição em  Índice de refração relativo = n1/n2 ou V2/V1 ou y2/y1.
que estão os olhos dela.  O índice de refração absoluto é igual ou menor que 1.

Nmeio = C/Vmeio
Espelho esférico
 São espelhos que possuem a forma de uma calota Velocidade da luz em meio material
esférica. Eles podem ser:  Maior a frequência da luz, menor fica a velocidade dela
no meio e, portanto, maior o índice de refração.
1. Côncavo: o lado espelhado é como se fosse o lado  Uma onda de maior frequência, interage mais com o
interno da esfera. meio e perde mais velocidade.
 Foco real, com distância focal positiva.
2. Convexo: o lado espelhado é como se fosse o lado Ao incidir na superfície de separação entre dois meios, parte
externo da esfera. da luz refrata e outra parte sofre reflexão.
 Imagem sempre virtual, direita e menor.
 Foco virtual e com distância focal negativa. Continuidade óptica: índices de refração iguais, não havendo
refração nem reflexão.
 Vértice: é um ponto central do espelho.  As velocidades são iguais em ambos, como no vidro
 Centro de curvatura: é o centro da esfera da qual o com a glicerina.
espelho faz parte.

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Física

Leis da refração  Quanto maior a frequência da luz, maior é o índice de


1. O raio de luz incidente, o raio de luz refratado e a reta refração do prisma e, portanto, menor a velocidade
normal, são coplanares. da luz em seu interior.
2. Snell-Descartes: o ângulo de incidência é o raio de
incidência com a linha normal e o ângulo refratado é o Formação do Arco-íris
raio de refração com a linha normal.  O arco-íris é um fenômeno óptico que se forma em
razão da separação das cores que formam a luz solar.
n1 * sen. i = n2 * sen. r  Ele pode ser observado sempre que existirem gotículas
n1/n2 = v2/v1 = y2/y1 = sen. r/sen. i de água suspensas na atmosfera e a luz solar estiver
 Só quando a luz incidir inclinada. brilhando acima do observador em baixa altitude ou
ângulo, ou seja, ele pode acontecer durante ou após
Metamaterial: a refração ocorre para o lado contrário, com uma chuva.
índice de refração negativo.  Esse acontecimento ocorre em razão da dispersão da
 A luz refrata, muda de meio, mas não atravessa a linha luz.
normal.  A luz do sol é uma onda de luz branca formada por
várias cores, quando essa luz incide sobre uma gota de
Reflexão total água os raios luminosos penetram nela e são
 Só ocorre se a luz estiver se propagando do meio mais refratados, sofrendo assim a dispersão. O feixe de luz
refringente para o menos refringente e se o ângulo de colorido, dentro da gota, é refletido sobre a superfície
incidência for maior do que o ângulo limite. interna da mesma e sofre novo processo de refratação,
 Sen. L = n menor/n maior motivo que provoca a separação das cores que um
observador consegue ver.
Miragem: asfalto quente com índice de refração menor,  É evidente que essa dispersão ocorre com todas as
aumentando até o ar frio, em cima do asfalto. A luz se afasta da gotas de água que estiverem na superfície recebendo
normal. a luz proveniente do Sol.
 Podem induzir à percepção de que há água onde não  Ele não existe, trata-se de uma ilusão de óptica cuja
existe, consequência da refração da luz nas camadas de visualização depende da posição relativa do
ar próximas do chão quente. observador.
 É importante salientar que todas as gotas de água
Mais refringente (mais legal) pro menos refringente (menos refratam e refletem a luz da mesma forma, no entanto,
legal), o raio de luz desvia-se afastando da normal. apenas algumas cores resultantes desse processo é
que são captadas pelos olhos do observador.

Dioptro plano Lentes esféricas


 Seja um cenário onde temos dois meios diferentes,
homogêneos e transparentes.
 Quando um observador vê um objeto que está no
outro meio, existe uma distorção em relação à
verdadeira localização desse objeto.
 A imagem se forma acima da posição real.

1. h_i: distância entre a imagem observada do objeto e o


limite entre os meios.
2. h_o: distância entre o objeto real e o limite entre os
meios.
3. n_1: índice de refração do meio onde o raio incide.
4. n_2: índice de refração do meio onde o raio refrata.

Dispersão da luz Elementos das lentes: AFOFA


 Feixe de luz branco chega no prisma e refrata dentro  Foco.
dele, com desvio diferente de cada cor de luz.  Antiprincipal: é o ponto que tem o dobro da distância
 O ângulo de refração para a luz violeta é o menor, e o do foco com a lente.
para a luz vermelha é o maior.  Centro ótico (O): é o ponto onde o eixo optico
 nvioleta > ..... > nvermelha. encontra a lente.
 Vvermelha > ..... > Vvioleta.  Existem dois pontos de cada elemento, um de cada
 n1 * sen. i = constante. lado da lente.
 Maior a frequência, maior o desvio.
Convergência: raios chegam paralelos e se unem em um ponto.
(sen. r) = constante/ nprisma Divergente: raios chegam paralelos e se afastam.

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Física

 Quando o índice de refração da lente for maior do que Presbiopia: quando há dificuldade em focalizar objetos muito
o meio. próximos. Com o tempo os músculos ciliares passam a não
funcionar tão bem e o cristalino não se adapta mais da melhor
Condições para nitidez de Gauss forma à focalização da imagem.
 A espessura deve ser muito menor se comparada às  Dificuldade de ver de perto e ao tempo tem também
dimensões dos raios de curvatura da lente. de ver de longe. Conhecida como “vista cansada”.
 Os raios incidentes devem ser paralelos (ou pouco
inclinados) e próximos ao eixo principal. Daltonismo: é a dificuldade em diferenciar cores. Acontece
porque os elementos da retina responsáveis pela percepção das
Raios notáveis cores não existem em número suficientes ou apresentam
 Todo raio que incide paralelamente ao eixo principal alguma alteração genética.
refrata passando pelo foco.
 Todo raio que chega sobre o ponto antiprincipal Astigmatismo: quando as imagens ficam distorcidas devido a
refrata passando pelo outro ponto antiprincipal. um problema na curvatura da córnea.
 A visão fica borrada e com dificuldade acentuada de
Física da visão enxergar contornos.
 A imagem projetada na retina é real, invertida e menor,  A correção é feita com lente cilíndrica.
portanto, o cristalino é uma lente convergente.
 O ponto mais próximo onde se pode enxergar com Instrumentos ópticos
nitidez, é de 25 cm. Luneta astronômica: utilizada para ampliar uma imagem que
 O ponto remoto é o ponto mais longe até onde se pode está bem longe com as lentes convergentes objetiva e ocular.
enxergar com nitidez. Luneta terrestre: igual a luneta terrestre, a única diferença é a
lente ocular que será divergente. Assim a imagem final será
direita, e não invertida.

Lupa

Doenças da visão
Miopia: quando a imagem é formada antes da retina e há
dificuldade para enxergar de longe.
 Correção: lente divergente.
Eletrostática
Carga elétrica
Hipermetropia: quando a imagem é formada depois da retina e Átomo
não dá para enxergar de perto.  A matéria forma-se de pequenas partículas, os átomos,
 Correção: lente convergente. que se constituem de partículas ainda menores: no
núcleo, os prótons (carga positiva) e os nêutrons (sem
carga). Na eletrosfera, os elétrons (negativos).
 A grandeza básica da eletrostática é a carga elétrica. O
próton e o elétron têm diferentes massas, porém igual
quantidade de carga em módulo. Essa quantidade
mínima de carga, fisicamente possível, recebeu o nome
de carga elementar (e).
 Um corpo nunca ganha ou perde prótons.
 Neutro: possui um número de prótons igual ao número
de elétrons.

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Física

Quantização da Carga Elétrica Atrito


 Os objetos diretamente observados na natureza  Se dois corpos se encontram inicialmente neutros,
possuem cargas que são múltiplos inteiros da carga do após a fricção eles estarão eletrizados com cargas de
elétron. Sua unidade é o Coulomb (C). sinais contrários.
 Após essa eletrização irão se atrair, conservando a
quantidade de carga total antes do atrito igual à
quantidade após o atrito.
 Q: quantidade de carga (medida em Coulomb — C).  O corpo que perde elétrons eletriza-se positivamente
 n: diferença entre prótons e elétrons ou o número de e aquele que ganha elétrons, negativamente.
elétrons em falta ou excesso em relação a um corpo  Os corpos são eletrizados com cargas iguais, mas de
neutro. sinais contrários. Os sinais que eles irão adquirir
 e: carga de 1 elétron, que vale 1,6 * 10-19-C. dependem dos tipos de substâncias atritadas.

Condutores
 Metais: elétrons livres.
 Solução eletrolítica: íons.
 Gás ionizado: elétrons e íons

Isolantes: madeira, plástico, borracha, cerâmica.


 Em certas circunstâncias, um isolante pode se Contato
comportar como condutor.  Dois corpos condutores, estando um deles eletrizado e
o outro neutro, através do contato entre eles.
Atração e repulsão de objetos  O corpo neutro adquire uma carga elétrica de mesmo
 Corpo neutro com objeto positivo: atração. sinal que a do corpo já inicialmente eletrizado. E se
forem de mesmas dimensões, os módulos também
Processos de eletrização serão iguais, caso contrário o maior ficará com mais
 Processos de troca de cargas elétricas entre dois ou carga e o menor com menos.
mais corpos. Nesses processos, devemos observar que  No contato interno, o objeto dentro fica eletricamente
não há criação nem destruição de cargas, ou seja, a neutro.
carga elétrica total do sistema é sempre conservada,  QA + QB antes do contato e após o contato são iguais.
fato este que é conhecido por Princípio de
Conservação das Cargas Elétricas.

Série triboelétrica
 Após o atrito, quem estiver acima ficará positivo em
relação a quem estiver em posição inferior.

Indução
 Indução eletrostática é a separação das cargas de um
corpo condutor provocada pela aproximação de um
corpo eletrizado.
 Na eletrização por indução, o corpo induzido sempre
se eletriza com carga de sinal contrário à do indutor.
 Um bastão eletrizado negativamente é colocado nas
imediações de uma esfera condutora que está
aterrada. A esfera então se eletriza, sendo sua carga
total positiva.

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Física

 E: N/C.
 No S.I. a unidade do campo elétrico é N/C.
 As linhas de campo sempre saem da carga positiva
(divergentes) e chegam na carga negativa (divergente).

 Uma carga elétrica qualquer gera, nos pontos à sua


volta, um campo elétrico que pode ser calculado pela
expressão:
Atração e repulsão
 Cargas elétricas de mesmo sinal se repelem e de sinais
contrários se atraem.

 Força elétrica e campo elétrico têm sempre a mesma


direção.
 Numa carga positiva, a força elétrica tem sempre o
mesmo sentido do campo elétrico.
 Numa carga negativa, a força elétrica tem sempre
sentido oposto ao do campo elétrico.
 Uma carga positiva sempre desloca espontaneamente
Lei de Coulomb no mesmo sentido do campo elétrico.
 Declara que forças de atração ou repulsão entre
partículas carregadas são diretamente proporcionais
às quantidades de carga destas e inversamente As linhas de força ou de um campo elétrico têm as seguintes
proporcionais ao quadrado da distância que as separa. propriedades:

 Divergência das cargas positivas e convergência para


cargas negativas.
 Tangenciamento do vetor campo elétrico à linha de
 F: Força Elétrica (N). força.
 q: carga elétrica (C).  Duas linhas de força de uma mesma carga nunca se
 d: distância entre as cargas (m). cruzam.
 k: constante eletrostática (N. m²/C²): 9 * 109.  Linhas de campo elétrico mais próximas tem campo
elétrico mais forte, independente do sentido.
Características da força elétrica  Em linhas paralelas e igualmente afastadas, existe um
 É uma grandeza vetorial. campo elétrico uniforme, em que o campo elétrico tem
 A direção das forças é paralela à linha que une as o mesmo valor, independentemente de estar em cima
cargas elétricas em questão. da linha ou não.
 O sentido depende da natureza das cargas; se forem
de sinais contrários, atraem-se; se os sinais forem Cargas isoladas puntiformes formam campos radiais, que são
iguais, repelem-se. convergentes ou divergentes.
 A lei de Coulomb obedece à terceira lei de Newton, ou
seja, são forças de mesma direção e intensidade.

Campo Elétrico
Linhas de Campo
 É capaz de produzir uma força elétrica numa carga de
prova colocada na região onde ele atua. Definimos o
campo elétrico como o vetor:

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Física

Cargas elétricas de mesmo sinal W = q * VAB

W = variação da energia cinética

Superfície equipotencial
 São superfícies que apresentam o mesmo potencial
elétrico V, uma característica importante é que o
campo elétrico é perpendicular as superfícies
equipotenciais.

1. Superfícies equipotenciais (linhas circulares) para 1


Cargas elétricas de sinais opostos carga puntiforme isolada no espaço. Na esquerda um
exemplo para uma carga positiva e na direita um
exemplo para uma carga negativa.

Energia potencial elétrica


 Se positiva, está ocorrendo uma repulsão.
 Se negativa, está ocorrendo uma atração. 2. Duas cargas negativas isoladas no espaço, as linhas
com seta, representam as linhas de força e as linhas
Ep = q * V fechadas representam superfícies equipotenciais.

Potencial elétrico
 O potencial elétrico, grandeza escalar, é associado a
um ponto do campo elétrico e definido como a relação
entre a energia potencial elétrica e o valor da carga.
 Para calcular o potencial de uma carga puntiforme usa-
se a seguinte relação:  Uma carga negativa solta numa região de campo
elétrico E e potencial elétrico V, espontaneamente irá
para um potencial elétrico maior V’.
 Uma carga positiva solta numa região de campo
Energia potencial elétrica em sistemas de várias cargas elétrico E e potencial elétrico V, espontaneamente irá
 Como energia potencial elétrica não é uma grandeza para um potencial elétrico menor V’.
vetorial, portanto a energia potencial elétrica de um  Caso uma carga imersa numa região de campo elétrico
sistema é a somatória de toda energia potencial E e potencial elétrico V, saia do ponto A e vá para um
elétrica de todas as cargas envolvidas. ponto B, sabendo que A e B estão sobre uma mesma
superfície equipotencial elétrico, o trabalho da Fel é
nulo.

Potencial elétrico em um sistema de várias cargas Campo elétrico uniforme


 Várias cargas geram potencial resultante, que é a soma  O campo elétrico é uniforme quando o vetor campo
algébrica, considerando-se o sinal, dos potenciais elétrico tem mesma intensidade, mesma direção e
gerados por elas. mesmo sentido em todos os pontos. Assim, as linhas
de força são retas, paralelas e equidistantes.
 Para produzir um campo com essas características,
utiliza-se duas placas planas e paralelas eletrizadas
Trabalho realizado pela força elétrica sobre a carga de prova com cargas de mesmo módulo e sinais opostos.
 Não depende da trajetória descrita pela carga.
 No campo elétrico não há perda de energia.

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Física

Potencial elétrico no campo elétrico uniforme efeito chamado de blindagem eletrostática. Quando
 A diferença de potencial elétrico entre as placas é dada cascas esféricas têm carga líquida, estas se distribuirão
por: na superfície externa da mesma.

Poder das pontas


 Um objeto de formato irregular concentrará em suas
 d: distância entre os pontos A e B. pontas mais cargas.
 E: valor do módulo do campo elétrico uniforme.  A ponta tem campo elétrico mais intenso.

 Uma carga positiva sempre gera potencial elétrico Emáx = k * Q / R2


positivo e uma carga negativa sempre gera potencial
elétrico negativo. Densidade superficial de cargas
 Próximo a uma carga positiva o potencial elétrico é  É constante em um objeto regular.
sempre maior e próximo a uma carga negativo o
potencial elétrico é sempre menor. =Q/A
 Cargas positivas sempre buscam, espontaneamente,
uma região de menor potencial elétrico e a negativa Rigidez dielétrica
uma região de maior.  Valor do campo elétrico necessário para fazer um
material isolante se comportar como um condutor.
Diferença de potencial – DDP, Uab ou Vab
 Potencial de A – potencial de B. F=E*q
 De AB ou BA é o mesmo potencial, mudando apenas o
sinal. Capacitância
 220V = 220 J/1 C, ou seja, a cada 1C são entregues 220  Indica a quantidade de eletricidade algum objeto
jaules de energia elétrica. consegue armazenar.
 Uma capacitância de 5F, ligado a uma ddp de 1V, ele  Não muda com o fato de colocar mais ou menos carga
armazena 5C de carga, se em uma ddp de 2V, ele dentro do objeto.
armazena 10C.  É dada em Coulomb/volt = F (farad).
 A capacitância é constante, mas quanto maior a tensão
que liga o capacitor, mais carga ele armazena. C=Q/U

U=d*E C = Q / K * Q/R

Equilíbrio eletrostático C = R/K


 No interior de um condutor eletrizado e em equilíbrio
eletrostático:
Capacitores
1. O campo elétrico é sempre igual a zero.  Armazenam energia potencial elétrica, através do
2. O potencial elétrico é sempre constante e diferente de acúmulo de cargas, quando submetidos a uma
zero. diferença de potencial fornecida por uma bateria.
3. A diferença de potencial é sempre igual a zero. Posteriormente podemos aproveitar essa energia
elétrica, por exemplo, descarregando-a num resistor.
Gaiola de Faraday  Para mudar a capacidade do capacitor deve-se mexer
 Uma superfície condutora eletrizada possui campo nas dimensões do capacitor ou no material entre as
elétrico nulo em seu interior dado que as cargas se placas.
distribuem de forma homogênea na parte mais
externa da superfície condutora.
 No experimento de Faraday foi utilizada uma gaiola
metálica, onde foi colocado um isolante e uma cadeira
de madeira cujo Faraday se sentou, foi dada uma EO: permissividade elétrica do vácuo.
descarga elétrica e nada aconteceu a ele, provando
que um corpo dentro da gaiola poderia permanecer lá, Energia armazenada num capacitor
isolado e sem levar nenhuma descarga elétrica pois os  A energia potencial elétrica que um capacitor consegue
elétrons se distribuem em sua parte exterior da armazenar é dada por:
superfície.
 Quando objetos condutores em forma de barra
possuem uma carga líquida, por exemplo, estas
buscarão as extremidades opostas, devido à repulsão
eletrostática entre cargas de mesmo sinal. Isto ocorre
devido à tendência natural de cargas elétricas de Capacitor equivalente: sozinho armazena a mesma energia
mesmo sinal é de ocuparem regiões de maior distância elétrica que os outros juntos armazenam.
possível umas das outras, de modo a minimizar a
diferença de potencial eletrostático, causando um
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Física

Associação de capacitores em série Para calcular a corrente elétrica constante:


 A carga elétrica é igual em todos os capacitores.

Para dois capacitores em série:


Ceq = C1 * C2 / C1 + C2.
 Q = coulomb.
“N” capacitores iguais em série:  t = segundos.
Ceq = capacitância/número de capacitores  i = ampère.
 5A: a cada 1 segundo, passa 5 coulombs de carga
elétrica.
 Quando a corrente varia ao longo do tempo, a carga
total será dada pela área sob a curva da corrente em
função do tempo:

Associação de capacitores em paralelo


Diferença de potencial (DDP) ou tensão elétrica (V ou U)
 A tensão elétrica, ou seja, a ddp, é igual para todos os
capacitores.
V = energia elétrica/carga.
 Quando os capacitores se encontram no mesmo nó.
 Energia = jaule.
 Carga = coulomb.
 V = jaule/coulomb.

Resistência elétrica
 Oposição de um objeto/corpo à passagem de corrente
elétrica.
 Quanto maior a resistência, menor a corrente elétrica.
 R = volt/ampère = ohm.

R = V/i
U=R*i
Corrente elétrica: i
 É o movimento ordenado de cargas elétricas. Gráfico tensão elétrica x corrente elétrica
 Nos metais: elétrons livres.  Nos resistores ôhmicos, a representação gráfica da
 Nas soluções eletrolíticas: íons, cátions e ânios com relação entre tensão e corrente é linear e passa pela
sentidos contrários. origem.
 Nos gases ionizados: íons e elétrons, do polo positivo  Resistores que não tem esta característica são
para o polo negativo. chamados de não-ôhmicos.

Portanto:

Resistor

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Física

 Componente com função de transformar energia Associação de resistores em série


elétrica exclusivamente em calor.  Todos os resistores são percorridos pela mesma
 Não ôhmico: a resistência varia, portanto, a resistência corrente elétrica.
e a corrente não crescem na mesma proporção.  É um divisor de tensão.
 A ddp total entre os terminais da associação é a soma
1ª lei de Ohm das ddp em cada resistor.
 Mantendo-se a temperatura de um resistor constante,  A resistência do resistor equivalente entre os terminais
a diferença de potencial aplicada nos seus extremos é da associação é a soma das resistências dos resistores
diretamente proporcional à corrente que o percorre. originais.

2ª lei de Ohm
 Em metais: quanto maior a temperatura, maior a
resistividade elétrica.

 R: resistência elétrica (Ω).


 L: comprimento (m). Associação de resistores em paralelo
 A: área da seção transversal (m²).  Dois ou mais resistores estão em paralelo quando duas
 p : resistividade (Ω . m). extremidades de cada um deles estão conectadas aos
mesmos pontos elétricos.
Consumo energia elétrica  A corrente total que atravessa a associação divide-se
 kW = 1000W. entre resistores, de forma inversamente proporcional
 1h = 3600 segundos. a cada resistência, ou seja, onde a resistência é maior
passará menor corrente.
E = P * t  Todos os resistores são submetidos à mesma tensão
elétrica (U) ou ddp.
Potencia elétrica

Unidade da potência:

Caso 2 resistores em paralelo

“n” resistores de igual valor

Amperímetro
Disjuntor  Aparelho destinado a medir corrente elétrica.
 Para proteção, pois limita o valor máximo de corrente  Para não interferir na medição do circuito em questão
que pode passar ali. deve ter resistência interna nula, que é o ideal.
 Deve ser ligado em série com o ponto desejado para
verificar a intensidade de corrente.

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Física

 Portanto, a resistência equivalente diminui, a corrente


aumenta e a potência dissipada também, podendo
fornecer maior brilho para uma lâmpada e até queimá-
la.

Geradores
 Elemento do circuito responsável por transformar
alguma outra forma de energia, geralmente mecânica
Voltímetro ou química (baterias), em energia elétrica, fornecendo
 Aparelho destinado a medir tensão elétrica. uma diferença de potencial ao circuito.
 Ele não interfere na medição do circuito em questão.  Essa diferença de potencial permite a circulação de
 Tem resistência interna infinitamente grande, o que é uma corrente no circuito.
ideal.
 Usado para verificar a ddp, liga-se em paralelo com o
aparelho estudado ou trecho de circuito.

Equação

Curto circuito  E = ddp total gerada pelo gerador.


 Quando dois pontos de um circuito são ligados por um  O produto r*i é a ddp dissipada na forma de calor;
fio de resistência desprezível, dizemos que há curto-  U é a ddp fornecida pelo gerador para um aparelho.
circuito, o que significa que os dois pontos têm o
mesmo potencial.
 Em alguns casos, provocando um curto-circuito
podemos eliminar um resistor do circuito, pois ele
deixará de ser percorrido por corrente.

 Quando a corrente elétrica atinge o ponto X, ela é


totalmente desviada pelo fio de resistência r = 0, indo
para o ponto Y. Desse modo, os pontos X e Y passam a Potência de um gerador
ter o mesmo potencial e podem ser considerados o
mesmo ponto, como mostra a figura abaixo.

Rendimento elétrico no gerador


 Mede quanto da energia gerada e transmitida aos
portadores de carga (potência total gerada) está sendo
efetivamente fornecida (potência útil) ao circuito. É
dado por:

 O resistor de resistência R2 não é percorrido por


corrente e pode ser eliminado do circuito. Desse modo,
a resistência equivalente desse circuito é calculada da
seguinte maneira: Receptor elétrico
 A relação entre energia mecânica e quantidade de
Req = R1 + R3 + R4 carga elétrica que atravessa o aparelho chama-se força
contra eletromotriz.
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Física

 A corrente elétrica, no interior do receptor, vai do Princípio de atração e repulsão


maior para o menor potencial, pois ocorre em razão do  Polos opostos sempre se atraem, ou seja, polo norte
movimento espontâneo. atrai polo sul e polo sul atrai polo norte.

Magnetismo terrestre
 O polo norte de uma bússola sempre tem o mesmo
sentido das linhas de campo magnético.

Equação do receptor

Potência de um receptor
Características dos Ímãs
 Atraem principalmente Ferro, Níquel, Cobalto e outras
ligas metálicas como o aço. (Ímã natural: magnetita:
Fe3 O4).
 A extremidade do ímã que se alinha com Norte
Geográfico é o polo Norte deste ímã, e a extremidade
do ímã voltada para o Sul Geográfico é o polo Sul deste
Rendimento elétrico no receptor ímã.
 Mede o quanto de energia elétrica foi convertida em
energia não térmica. 1. Ferromagnéticos: são fortemente atraídos por um
ímã.
2. Diamagnéticos: são sempre repelidos por um ímã.
3. Paramagnéticos: sofrem atração desprezível de um
ímã.

Eletromagnetismo Campo magnético


 Magnetismo: cargas elétricas em movimento geram  É uma região com influência magnética.
magnetismo.  Dentro do ímã, as linhas do campo magnético são
 Repouso: só campo elétrico. sempre orientadas do polo sul para o polo norte.
 Movimento: campo elétrico e campo magnético  Fora do ímã, as linhas de campo magnético são sempre
 Um objeto magnetizado pode perder suas orientadas do polo norte para o polo sul.
propriedades magnéticas com o aquecimento ou com  As linhas de campo magnético são sempre linhas
choques mecânicos. fechadas.
 Todo ímã possui dois polos magnéticos, um polo norte  As linhas de campo magnético são circulares e
e um polo sul, que são impossíveis de serem concêntricas com o fio.
separados.
Regra da mão direita
 Polegar aponta para corrente elétrica e os outros
dedos apontam para as linhas do campo magnético.

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Física

Intensidade  Sendo  o ângulo entre a direção do fio e a direção do


campo magnético, a força atuante será:

 o: permeabilidade magnética do meio onde o fio está 2. Força magnética entre dois fios retilíneos paralelos
inserido.  Quando dois condutores paralelos são percorridos por
 No vácuo esse valor é ; 4 * 10-7 * m/A. correntes de mesmo sentido, há entre eles uma força
 B : campo magnético medido em tesla (T). de atração,
 Caso sejam correntes de sentidos opostos, a força é de
Campo magnético gerado por espira repulsão.
 Curvando-se o fio, tem-se a chamada espira circular.
 Usando a regra da mão direita determina-se o vetor A corrente elétrica é gerada num circuito fechado quando á
campo magnético concêntrico ao fio em vários pontos variação do campo magnético.
da espira.
Indução eletromagnética
Lei de Lenz: o campo magnético induzido é gerado por
uma corrente induzida, de modo a equilibrar a variação
de fluxo de indução magnética.

Lei de Faraday
Fluxo magnético em uma superfície
Considere uma espira que delimita uma superfície de
área A, imersa num campo magnético B que forma o
ângulo  com a normal à superfície com certa
quantidade de linhas de indução atravessando a
superfície.

 A intensidade do campo magnético no centro da espira


é representada por:

Força magnética
 Orientação: regra da mão direita: 4 dedos apontam
para o sentido do campo magnético, a velocidade é
apontada pelo polegar. Deve-se dar um “tapa” na
carga, com a palma da mão se a carga for positiva e
com as costas da mão se for negativa.
 : fluxo magnético medido no SI em weber (Wb).
 A força magnética é sempre perpendicular ao campo  B: campo magnético em resla (T).
magnético e à velocidade da carga.
 A: área por onde passam linhas de campo magnético.
 Quanto maior a área da superfície, maior será o
número de linhas de indução que atravessam e maior
será o fluxo magnético.
 O ângulo é entre a velocidade o campo magnético.  Quando o campo magnético for uniforme e a superfície
 Se esse ângulo foi 0o ou 180o, a força magnética será de área constante, o fluxo será nulo se  = 90o.
nula.  Se o fluxo do campo magnético através da superfície
limitada por um circuito fechado varia com o tempo,
Trajetória de uma carga movendo-se em um campo magnético aparece nesse circuito uma força eletromotriz induzida
1. Movimento circular uniforme dada por:
 Quando o ângulo de lançamento é 90o, a partícula
descreve movimento circular uniforme, pois a força
magnética é resultante centrípeta.

Força magnética sobre fio conduzindo corrente elétrica


1. Fio reto  A variação do fluxo magnético em uma espira fechada
 Considerando que várias cargas estejam em faz surgir uma corrente elétrica induzida.
movimento, sob ação de um campo magnético  A corrente induzida gera um campo magnético
uniforme, surgirá nele uma força magnética que induzido que se opõe à variação do fluxo magnético.
ocorre, por exemplo, num motor elétrico e o faz girar.

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Física

Transformadores
 Dispositivos capazes de aumentar ou reduzir valores de
tensão.
 Um transformador é constituído por um núcleo, feito
de um material altamente imantável, e duas bobinas
com número diferente de espiras isoladas entre si,
chamadas primário (bobina que recebe a tensão da
rede) e secundário (bobina em que sai a tensão
transformada).
 Seu funcionamento é baseado na criação de uma
corrente induzida no secundário, a partir da variação
de fluxo gerada pelo primário. Eles não funcionam com
corrente contínua, ou seja, bateria.
 A tensão de entrada e de saída são proporcionais ao
número de espiras em cada bobina. Sendo:

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