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DOCENTE CLASSIFICAÇÃO
HÉLDÉR _______________________________________
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1. R: Surel define Politicas Públicas como contradições, incoerências, que devem ser levadas em
conta, mas sem impedir que se defina o sentido das condutas governamentais.
Para Secchi (2015:2) Politicas públicas são o conjunto de planos, actividades, acções e
programas desenvolvidos pelo Estado, com participação de Instituições públicas ou privadas,
para resolver problemas sociais.
Surel encontra dificuldade para definir “política pública”, devido à polissémia da palavra
política, assim como o Secchi pois segundo ambos, este termo cobre ao mesmo tempo, a
esfera da política, a actividade política e a acção pública.
2. R: Os tipos de actores que conheço em Politicas Publicas são: os estatais (que se originam do
Governo ou do Estado) e os privados (que se originam da Sociedade Civil.)
Os actores estatais são aqueles que exercem funções públicas no Estado, tendo sido
eleitos pela sociedade para um cargo por tempo determinado (os políticos), ou actuando
de forma permanente, como os servidores públicos (que operam a burocracia), enquanto
os actores privados são aqueles que não possuem vínculo directo com a estrutura
administrativa do Estado mas de certa forma a sua actuação influencia de certa forma os
actores estatais.
3. R: A tipologia das Políticas públicas na perspectiva de LOWI (1972), são classificadas em
políticas distributivas, regulatórias, redistributivas e constituintes. Sendo que:
4. R: Formulação - é o momento onde deve ser definido qual é o objectivo da política, quais
serão os programas desenvolvidos e as metas almejadas, o que significa a rejeição de várias
propostas de acção. Este processo, no entanto, não ocorre de maneira pacífica, uma vez que
geralmente alguns grupos considerarão determinadas formas de acção favorável a eles, enquanto
outros a considerarão prejudicial, iniciando-se assim um embate político.
Tomada de decisões pode ser definida como o momento onde se escolhe alternativas de
acção/intervenção em resposta aos problemas definidos na Agenda. É o momento onde se
define, por exemplo, os recursos e o prazo temporal de acção da política. As escolhas
feitas nesse momento são expressas em leis, decretos, normas, resoluções, dentre outros
actos da administração pública.
A avaliação é uma fonte de aprendizado que permite ao gestor perceber quais acções
tendem a produzir melhores resultados. O processo de avaliação de uma política leva em
conta seus impactos e as funções cumpridas pela política. Além disso, busca determinar
sua relevância, analisar a eficiência, eficácia e sustentabilidade das ações desenvolvidas.
Top-down – Este modelo contém somente dois sujeitos que podem interferir no processo, os
formuladores e implementadores, sendo assim excluídos os demais sujeitos políticos que poderão
a ser impactados por essa política. Este tipo de modelo provoca prejuízos, visto que as políticas
públicas resultam das demandas de um determinado grupo que se organiza, excluindo os demais
do processo. Este modelo é considerado hierárquico (SECCHI, 2012) e é baseado na distinção
entre "Política e Administração" (WILSON, 1887), no qual os formuladores (políticos) são
separados dos implementadores (administração).
Os cinco motivos pelos quais devemos realizar o monitoramento são: obter maior
eficácia, eficiência e efectividade nos processos; perceber as medidas que deram certo e
as que deram errado para projectos futuros; criar projecções para futuros projectos e para
o término do actual; retroalimentar o sistema com novas informações e criar novos
projectos com melhor embasamento.