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Bases Bioquímicas

Aplicadas ao
Emagrecimento

Dra. Aline David


@dra.alinedavid
Nutricionista - Centro Universitário São Camilo
Mestre e Doutora em Ciências (Fisiologia Humana) - ICB-USP
- Parte 1: Bioquímica dos
carboidratos, proteínas e lipídeos

- Parte 2: Obesidade, complicações


e emagrecimento
Carboidratos
Macromolécula
Subunidade

Maltose
Glicose
Frutose
Galactose

Dissacarídeo
Monossacarídeo
Glicose + frutose= sacarose
Glicose + galactose= lactose

Amido (batata)
Glicogênio (fígado,
músculo)

Oligo (>3 e <10 unidades)


Polissacarídeo (>10 unidades)
Açúcar de cana
Malte
Ligação glicosídica
CH2OH CH2OH H
6CH2OH 6CH2OH 6 1 O 5
H 5 O 5 O 5 O
H H H H 2
H HO 6
4 1 4 1 4 1 CH2OH
O OH O 3 4
OH OH OH OH
3 2
Glc(α1→4)Glc
3 2 OH 3 2
Glc(α1→2)Fru
H OH H OH H OH HO H
Glicose Glicose Glicose Frutose
Ligação glicosídica entre o C1 da 1º
Ligação glicosídica entre o C1 da 1º molécula de glicose e o C2 da
molécula de glicose e o C4 da 2º molécula de frutose.
molécula de glicose.
Sacarase
Amilase (salivar e (intestino delgado):
pancreática) : quebra ligações
quebra ligações a1-2
a1-4
Leite (secreção das glândulas mamárias)

6CH2OH 6CH2OH
O H O
OH 5 5
H
4 1 O 4 1
H OH 2 H OH 2
3 3 OH
Gal(β1→4)Glc
H OH OH
Galactose Glicose

Ligação glicosídica entre o


C1 da 1º molécula de
galactose e o C4 da molécula
de glicose.

Lactase (intestino
delgado) : quebra
ligações β1-4
CELULOSE
Enzimas
digestivas
POLISSACARÍDEO INSOLÚVEL EM ÁGUA: Fibra β (1→4)
insolúvel
CH 2OH 6CH OH
2 CH 2OH CH 2OH C H 2OH
O 5 O O O H O OH
H H H H
H H H H H
OH H 1 O 4 OH H 1 O OH H O OH H O OH H
OH H H H
H 3 2 H
H OH H OH H OH H OH H OH
cellulose

Se não é digerido: não


conta como caloria

Benefício: aumenta o
volume do bolo fecal,
promove saciedade,
acelera o trânsito
intestinal
Batata
Polissacarídeo de armazenamento nas células vegetais.

Dois polissacarídeos formam o amido


AMILOSE (10-30%) Ligações α (1→4)
CH 2OH 6CH OH
2 CH 2OH CH 2OH C H 2OH
O 5 O H O O H O H
H H H H H H H
H H H H H
OH H 1 4 OH H 1 OH H OH H OH H
O O O O OH
OH
3 2
H OH H OH H OH H OH H OH Cadeia linear
amylose
CH2OH CH 2OH
H O H H O H amylopectin
AMILOPECTINA (70-90%)
H H
OH H OH H 1
OH
O
O
Ligações α (1→6)
H OH H OH Ligações α (1→4)
CH2OH CH2OH 6 CH2 C H2OH CH2OH
H O H H O H H 5 O H H O H H O H
H H H H H
OH H
O
OH H
O 4 OH H 1
O
4 OH H
O
OH H Cadeia ramificada
OH OH
3 2
H OH H OH H OH H OH H OH
Amido resistente
Definição de 1982: Não sofre hidrólise in vitro após 120min de incubação
com amilase

Mais resistente à ação das enzimas digestivas: valor calórico entre 1,6 à
1,9kcal/g (amido digerível: 3,58 – 4kcal/g)

Banana verde é o alimento com


Amido retrogradado: cozimento e
maior quantidade de amido
resistente. após resfriamento
Cozinhar para ¯ fatores
antinutricionais
- No colon o amido resistente é fermentado pelas
bacterias e forma AGCC como aceteto, propionato e
butirato: saúde intestinal

- Efeito prebiótico

- Aumento do volume fecal: reduzir a constipação

- Aumenta a saciedade: estímulo da colecistoquinina que


apresenta efeito anorexígeno
Amido resistente
Estudo clínico

Redução de:
- Peso
- Insulina
- HOMA-IR
Digestão,
absorção de
captação
DIGESTÃO
BOCA SALIVA

AMILASE SALIVAR
Hidrolisa as ligações α-1,4

CARBOIDRATOS
Amilase salivar

glicose
glicose maltose

maltose maltotriose
maltotriose Isomaltose
glicose (3 a 6 unidades) (6 à 20 unidades)

Não são
digeridas na boca Próximo local de digestão: estômago
Sacarose: α 1-2
Lactose: β 1-4
DIGESTÃO
BOCA ESTÔMAGO
HCl
Bolo alimentar
Digestão de CHO
Amilase salivar fica
inativa (desnaturada não ocorre no
Digestão
pelo pH<4,0) estômago
continua até que
o bolo alimentar
se misture com
a secreção
gástrica Próximo local de digestão: intestino delgado

PÂNCREAS INTESTINO QUIMO


DELGADO

Amilase pancreática
pH 8,2 DUODENO
Hidrolisa as ligações α-1,4

Gera CHO com menos


unidades de
monossacarídeos
DIGESTÃO

INTESTINO Glicoamilase
DELGADO Hidrolisa as ligações α-1,4

Microvilosidades
produzem as maltose maltotriose
oligossacaridases
JEJUNO
α-dextrinase (isomaltase)
Hidrolisa as ramificações α-1,6

isomaltose

Sacarase
Hidrolisa as ligações α-1,2
Lactase
Hidrolisa as ligações β-1,4
Então agora existe
no intestino
delgado:

Glicose
Galactose Próxima etapa:
Frutose absorção de CHO
Absorção de carboidratos
• Descobriu-se que a glicose ia de um meio mais
concentrado para um meio menos concentrado.
• Difusão facilitada.
• A favor de um gradiente de concentração.

GLUT

GLUT (Glucose transporter)


GLUT 1 à 14: tecido específico
Absorção de carboidratos
SGLT (Sodium-dependent glucose cotransporters)
•Descobriu-se que a glicose ia de um meio mais menos
concentrado para um meio mais concentrado.
•Transporte ativo indireto.
•Contra gradiente de concentração.

3Na⁺
GLUT
ATPase
2K⁺

2Na⁺

SGLT
1 glicose glicose

SGLT 1 à 3: tecido específico


Glicose/Frutose/Galactose
Precisam entrar nos tecidos, serem
captadas pelos tecidos/ células
Lipídica
Molécula polar hidrofílica CH2OH Insolúvel na
6
5
O
H
membrana
4
OH
1
plasmática
OH
Bicamada 3 2 OH

fosfolipídeos OH Proteínas
transportadores de
Meio glicose
extracelular (GLUT/ SGLT)

CH2OH
Meio 6
O
intracelular 5
H
4 1
OH
OH 3 2 OH

OH
Absorção de carboidratos
Glicose
Galactose
Frutose

Intestino delgado
Absorção de carboidratos
Intestino delgado

3Na⁺
ATPase
2Na⁺
2K⁺

Glicose SGLT1
Ou
Glicose

basolateral

Interstício
Membrana
Galactose
Galactose
Membrana
apical

Frutose

GLUT5 Glicose GLUT2


Frutose Galactose
Frutose

Enterócito
Borda em escova
Absorção de carboidratos
Síndrome da má absorção da glicose-
galactose
Intestino delgado

- Síndrome hereditária rara


- Mutação no gene do SGLT1 (perde
sua função)

¯Glicose e
galactose
Oferecer
2Na⁺
Absorção frutose
Glicose SGLT ineficiente de
Ou glicose e
Galactose
galactose

Flatulência
Diarréia severa
Frutose GLUT5
(e um pouco (perda de peso)
de glicose)
Captação de carboidratos
GLUT1 e GLUT3: cérebro
Síndrome de De Vivo
Corrente sanguínea

Defeito genético: mutação no


gene do GLUT1 (Slc2a1) GLUT1

- Menor captação de glicose


- Convulsão intensa
- Descoberta é quando criança (anti-convulsinantes não melhoram a
Sistema nervoso central
convulsão)

- Dieta cetogênica melhora o quadro

- Pais sem síndrome: parece não ser hereditário mas sim uma mutação
espontânea

- Pode ser “benigno” e reverter ao longo dos anos


GLUT1 e GLUT3: cérebro

Corrente sanguínea

No diabetes
GLUT1

Hiperglicemia: tem glicose passando GLUT3


pelo GLUT1, desta forma:
glicotoxicidade (lesa as células)

Hipoglicemia: tem menos glicose passando pelo


GLUT1, desta forma: desmaio, prejuízo da
atividade mental, confusão, tontura, convulsão
GLUT2 - hepatócito
Glicose Influxo e Efluxo
de glicose

No diabetes
Pós-prandial Pós-absortivo/Jejum

↑ liberação de
glicose

glicose
↑ captação de glicose
GLUT2 glicose GLUT2
GLUT2 - célula β pancreática
Pâncreas

Glândula
mista

25% 10% 60%

↑Glicemia → ↑ Insulina:
hormônio anabólico – ação Células PP
produzem o

hipoglicemiante 5% polipeptídeo
pancreático

¯ Glicemia → ↑ Glucagon:
hormônio catabólico – ação
hiperglicemiante
GLUT2 - célula β
pancreática Glicose

GLUT2
Glicose K+
glicoquinase
K+ K+
Glicose6
P +
+
CaM Despolarização +
ATP
Piruvato +
PKC
ATP ATP Ca++++
PKA Acetil-CoA Ca
Ca++
CK ATP
↑[Ca++]i

PKC
PKA Gαs
IP3
CaM RE Célula β
Gq
Ações da insulina 75 mutações no receptor (¯ número de
receptores) mas a maior parte da RI
Principal: ocorre por defeitos na via de sinalização
fosforilação em
serina/treonina:
AGL, citocinas PI(4,5)P2 CrKII CG3

P P GDP GTP
P
P P
P Cbl CAP TC10
Shc P IRS-1

Grb2
PI3-quinase

SoS PI(3,4,5)P3

Glicogênio sintase
inativa
MEK1 MEK2
GSK-3
Glicogênio sintase
ERK1 ERK2 ativa -
Akt
Síntese de glicogênio GLUT4

Contração libera cálcio


que ativa CaMK II que
aumenta transcrição do
AMPK
MEF2 que é fator de
transcrição do gene do
ATP ADP GLUT4
GLUT1, GLUT2, SGLT1 e SGLT2 –
rim
No diabetes
Acúmulo de glicose no
interstício
S1
(espaço entre as células)
1Na⁺
↑ carga filtrada de

SGLT2

1 glicose GLUT2
↑glicose
glicose
intracelular
glicose

GLUT1
S2
S3
2Na⁺
Célula mesangial glomerular
SGLT1

1 glicose
glicose
GLUT1
Inicia-se o processo de
glomeruloesclerose
↑ reabsorção de
glicose
Glicólise
GLICOSE


Glicólise

Fermentação lática Fermentação

2
alcoólica
PIRUVATO Condições
Condições
anaeróbias Condições anaeróbias
aeróbias

2 LACTATO 2 ETANOL + 2CO2


2 Acetil-CoA

Ciclo de Krebs

RESPIRAÇÃO
CELULAR
Respiração celular
Faculdade
Glicose (6 C)
Diversos
processos
Ensino básico

A glicose é
convertida
Ensino fundamental
em diversas
moléculas

Ensino médio
ATP
+ 6 CO2
FASE PREPARATÓRIA FASE DE
PAGAMENTO
CONSUMO
ENERGIA-ATP SÍNTESE ENERGIA-
ATP
Ocorre no citoplasma
de todas as células

1 GLICOSE Duração: ±2s

10 reações em Glicólise É uma via vital e


sequência ocorre em processos

2
catabólicos e
PIRUVATO anabólicos
FASE PREPARATÓRIA G6P:
- permanece dentro da
Mg+2 GLICOSE célula para a glicólise
Hexoquinase - permite gradiente de
ATP entrada de glicose
HEXOQUINASE (HK)
GK (fígado) ADP - modulador negativo da
GK e HK (relação da
[ATP])
GLICOSE-6-FOSFATO
Fosfoglicose
isomerase
Repare que a F6P é mais
FOSFOGLICOSE
simétrica que a G6P
ISOMERASE
Isso é importante para a
fase final de divisão
FRUTOSE-6-FOSFATO
Mg+2
Fosfofrutoquinase1
ATP Com o 2º P, a molécula fica
FOSFOFRUTOQUINASE I
mais simétrica.
PFK-1 ADP
FRUTOSE-1,6-BIFOSFATO
Gasto:
Frutose 1,6-
bifosfato aldolase 2 ATPs
FRUTOSE-1,6-BIFOSFATO
ALDOLASE

GLICERALDEÍDO-3-FOSFATO
TRIOSE FOSFATO
2
ISOMERASE
+
DIIDROXIACETONA FOSFATO
FASE DE PAGAMENTO
GLICERALDEÍDO-3-P (2) Formação de 4
2Pi moléculas de ATP
GLICERALDEÍDO-3P 2 NAD+ e 2 NADH
DESIDROGENASE
2 NADH

1,3-BIFOSFOGLICERATO (2)
FOSFOGLICERATO 2ADP
QUINASE
2ATP

3-FOSFOGLICERATO (2)
FOSFOGLICERATO
MUTASE Repulsão por polos
negativos (P tem
2-FOSFOGLICERATO (2) carga -) facilitando
a saída do P
ENOLASE
2H2O
FOSFOENOLPIRUVATO (2)
PIRUVATO 2ADP
QUINASE
2ATP
PIRUVATO (2)
GLICOSE 6 carbonos

Glicólise
-O O
C

2 C O

CH3
PIRUVATO 3 carbonos

Saldo final:
2 ATP, 2
NADH e 2
piruvato
PARA ONDE VAI O
PIRUVATO???
GLICOSE
Glicólise

1º 2º
Fermentação do

Condições
anaeróbias
ácido láctico
2 PIRUVATO
Fermentação
alcoólica
Condições
anaeróbias
Condições
aeróbias

2 LACTATO 2 ETANOL + 2CO2


2 Acetil-CoA

Ciclo de Krebs

RESPIRAÇÃO
CELULAR
Sacarose
Glicose HK/ GK:
Afinidade maior
pela glicose
Sacarase

Hexoquinase
G6P
HK
SACAROSE Frutose F6P
GK
Fosfofrutoquinase
Via Frutoquinase
preferencial F1,6BiP
F1P

Acetil-CoA ATP
Frutose- 1-fosfato
aldolase Gliceraldeído-3-fosfato

Gliceraldeído Diidroxicetona
Glicerol-
fosfato
Triose fosfato 3-P
isomerase
Acil-CoA
Triose quinase (ATP→ ADP)

AG
Ciclo de Krebs
Captação de glicose pela célula Respiração
celular
Glicose
Glicose
Ocorre sempre
em presença de
O2
Gerar ATP

Ocorre em
todas as células,
Respiração celular tem 3 etapas: exceto hemácia

žGlicólise
žCiclo de Krebs
žCadeia respiratória (ou fosforilação
oxidativa)
GLICOSE
Glicólise

-O O
C
Ciclo do ácido cítrico (Krebs acreditava que o
citrato era um ácido cítrico)

Ciclo do ácido tricarboxílico


2 C
CH3
O

PIRUVATO
Condições
aeróbias

2 Acetil-CoA
PIRUVATO
Condições
aeróbias

2 Acetil-CoA

Piruvato formado no
citoplasma,
atravessa as
membranas e entra
na matriz
mitocondrial
Piruvato entra na mitocôndria
Reação
COMPLEXO PIRUVATO irreversível
DESIDROGENASE (PDH)

-O O Coenzima
C A (CoA) O
C O CH3 C CoA

CH3 2 CO2 2NAD 2NADH 2 Acetil-CoA


2 PIRUVATO

Ciclo
de
Elimina
Krebs
pela
respiração EF: ­demanda de ATP
­eliminação de CO2
Boa parte do que
comemos vira CO2
COMPLEXO PIRUVATO
Ácido Lipóico
DESIDROGENASE (PDH)
Espinafre,
brócolis,
tomate,
ervilha

• 3 enzimas: piruvato desidrogenase, diidrolipolil


transacetilase, diidrolipolil desidrogenase

• 5 coenzimas derivadas de diferentes VITAMINAS:


TIAMINA - TIAMINA PIROFOSFATO
PANTOTENATO - CoA NIACINA-NAD
ÁCIDO LIPÓICO - LIPOATO
CK possui 8
1 passos
Citrato
2
Oxaloacetato

8
Isocitrato

Malato Transformação do Acetil-CoA 3


com liberação de CO2 e H2O
e síntese de NADH e o
7 FADH2.
Alfa cetoglutarato
Fumarato

6 4

Succinato Succinil-CoA

5
1
Citrato

Oxaloacetato

Isocitrato

Malato

Alfa cetoglutarato
Fumarato

Succinato Succinil-CoA
*** enzimas chave da regulação do CK
1 Formação do citrato Se tem ↑ATP, ↑NADH : ¯CK
Se tem ¯ATP, ↑NAD+: ↑CK

Asparagina
Aspartato

Condensação do acetil-CoA com o oxaloacetato


para formar citrato e liberar CoA

Reciclado para formar outra molécula


de acetil-CoA
Um resuminho...
Citrato
2
Oxaloacetato

Isocitrato

Malato

Alfa cetoglutarato
Fumarato

Succinato Succinil-CoA
2 Formação de isocitrato

Aconitase Aconitase

Isomeração

O propósito final é gerar CO2

Como o OH atrapalha, muda de posição


Citrato

Oxaloacetato

Isocitrato

Malato 3

Alfa cetoglutarato
Fumarato

Succinato Succinil-CoA
3 Oxidação do isocitrato à α-cetoglutarato

Isocitrato
desidrogenase

Descarboxilação do
isocitrado

Retirada do grupo
carboxila na forma de
CO2
Citrato

Oxaloacetato

Isocitrato

Malato

Alfa cetoglutarato
Fumarato

Succinato Succinil-CoA
4 Oxidação do α-cetoglutarato à succinil-CoA

α-cetoglutarato
desidrogenase

A saída do CO2 permite


a entrada da CoA-SH
Citrato

Oxaloacetato

Isocitrato

Malato

Alfa cetoglutarato
Fumarato

Succinato Succinil-CoA

5
5 Conversão do succinil-CoA em succinato

Succinil-CoA
sintetase

A retirada do CoA gera


Logo, essa energia suficiente para unir
reação gera um grupo Pi no GDP -
ATP formação de GTP

Libera o P
para formar
ATP
Mais um resuminho...
Citrato

Oxaloacetato

Isocitrato

Malato

Alfa cetoglutarato
Fumarato

Succinato Succinil-CoA
6 Oxidação do succinato à fumarato

Isocitrato
Succinato
deseidrogenase
desidrogenase

Os H+ retirados do succinato
passam para o FAD

FAD pode carrear 2 elétrons e o NAD só 1

Mas.... O elétron que o NAD carrega tem


mais energia
Citrato

Oxaloacetato

Isocitrato

Malato

Alfa cetoglutarato
Fumarato

Succinato Succinil-CoA
7 Hidratação do fumarato para produzir malato

Fumarase
Citrato

Oxaloacetato

8
Isocitrato

Malato

Alfa cetoglutarato
Fumarato

Succinato Succinil-CoA
8 A oxidação do malato à oxaloacetato

Malato
desidrogenase
Até o final do CK houve uma
oxidação completa da glicose,
perdendo seus H+

Observe que a glicose é


quebrada em CO2
Saldo da Glicólise

Glicose
Gasto de 2ATP

Gliceraldeído-3-P
2 NADH
4 ATP

2 piruvato

Saldo da glicólise: 2
ATP e 2 NADH
Saldo do CK Saldo do CK: x 2 6
CO2, 8 NADH,
2 piruvato
2FADH2 e 2ATPs
2 CO2 2
2 NADH
2 Citrato

2 Acetil-CoA 2 Oxaloacetato

2
2 Isocitrato

2 Malato

2
2

2 Alfa cetoglutarato
2 Fumarato

2 2
2
2

2 Succinato 2 Succinil-CoA
Saldo Total

Glicólise: 2NADH + 2 ATP


CK: 8 NADH + 2 FADH2 + 2 ATP

Total: 10 NADH + 2 FADH2 + 4 ATP


Fosforilação
oxidativa
A glicólise ocorre no
citosol
Membrana interna
Membrana externa
O CK ocorre na
matriz mitocondrial

Cristas
A cadeia
Matriz mitocondrial
respiratória/fosforilação
oxidativa ocorre nas cristas
Espaço
intermembranas
da mitocôndria interna
Membrana Externa

Espaço
intermembranas

ATP
I II Membrana
Q Interna
III IV Sintase

Matriz
NADH FADH2

Glicólise
CK
Espaço
intermembranas 4 H+

Complexo I

Ubiquinona
NADH NAD+ 4 H+ (Q)
Complexo II
FADH2 FAD
Matriz

NADH FADH2
Glicólise
CK
Por isso nós respiramos

H O H

H2O

Sendo 4H+ do NADH Sendo 2H+ do NADH


e 4H+ do FADH2 e 2H+ do FADH2

Espaço
intermembranas 8H+ 4H+
Citocromo C

Complexo III

Ubiquinona
Complexo IV
8H+ 4H+
Matriz
Espaço
intermembranas H+ H+ H+

4H+ 8H+ 4H+

ATP
I II Q III IV Sintase

H+ H+ H+
acú Hid
r
a t mulo elétr Cadeia
urb de ica respiratória:
Matriz e g ina águ :
era fu
r nc a faz acúmulo de H+ faz a
elé ene iona ATP sintase
tri rg r
ca ia funcionar e gerar
química = ATP
Espaço
intermembranas H+ H+ H+ H+
Com a entrada de cada
H+, a ATP Sintase gira,
como se fosse uma
turbina, gerando energia
suficiente para sintetizar
ATP

ATP

ATP Sintase

Matriz ADP

Pi
Quantos ATPs são
gerados no
total???
E AGORA?????
Nesta primeira parte:
NADH liberou 4H+ e o
Espaço FADH2 nenhum, pois
intermembranas 4 H+ apenas houve o transporte
dos seus elétrons para a
ubiquinona
Complexo I

Ubiquinona
NADH NAD+ 4 H+ (Q)
Complexo II
FADH2 FAD
Matriz
Os elétrons Sendo 4H+ do NADH Sendo 2H+ do NADH
e 4H+ do FADH2 e 2H+ do FADH2
transportados para a
ubiquinona, liberam H+
8H+ 4H+
Citocromo C

Complexo III

Ubiquinona
Complexo IV
8H+ 4H+

Saldo de H+: 10H+ provindos dos NADH


6H+ provindos dos FADH2

Matriz
Saldo de H+: 10H+ provindos dos NADH
6H+ provindos dos FADH2

A ATP Sintase precisa de 4H+ para


produzir 1ATP

O NADH libera 10H+, então é só dividir 10


(H+) por 4 (ATP) = 2,5. Logo, o NADH
consegue produzir 2,5 ATPs.

O FADH2 libera 6H+, então é só dividir 6


(H+) por 4 (ATP) = 1,5. Logo, o FADH2
consegue produzir 1,5 ATPs.

Alguns autores descrevem a


produção de 3ATPs pelo
NADH e 2 ATPs pelo FADH2
Vamos somar... Glicólise: 2NADH
CK: 8 NADH + 2 FADH2

Total: 10 NADH + 2 FADH2


Mas lembrem que... X 2,5 X 1,5
A glicólise já produziu
2 ATPs e o CK já
produziu mais 2 ATPs
25 3
Assim: 2 ATPs da ATPs ATPs
glicólise + 2 ATPs do
CK + 28 ATPs Total de 28 ATPs
provindos dos NADH e provindos dos NADH
e FADH2
FADH2 = 32 ATPs

32 ATPs durante toda a


respiração celular
Glicogênese
A via glicolítica, e o Glicose em excesso é
direcionamento para convertida em
o CK é a principal via. Glicose glicogênio ou gordura

Glicose- 6-P

Acetil-CoA Glicose- 1-P

TG CK Glicogênio

A síntese de glicogênio ocorre em


todos os tecidos, mas é maior no Célula
fígado e músculo esquelético
Glicogênese
Conversão
(músculo)
de glicose em glicogênio
Hexoquinase Fosfoglicomutase UDP-glicose pirofosforilase

Glicoquinase
(fígado)
6
Pirofosfato
5
4 1
3 2
Energia
2 enzimas atuam na
6 6 6 conversão de glicose
5 5 5 em glicogênio
4 1 4 1 4 1
Glicogênio Glicosil
3 2 3 2 3 2 sintase: transferase:
6 ligações α-1,4 ramifica,
5 e inserção na ligações α-1,6
4 1 glicogenina.
3 2

Glicogenina (“molde”)
Glicogênese
6
5
4 1
3 2

Glicogênio a (1,6)
a (1,4)
Ramificação

O glicogênio cresce e
a glicogenina
a(

permanece dentro da
1,4
)

partícula de
glicogênio
¯ glicogênio ↑carboidrato

Train low, compete high


Treino Sem
Dieta Treino
Treino longo Sleep CHO
low em
2x/ dia sem low pós
carb jejum
CHO treino

¯ de ↑glicogênio ↑↑↑ - 1-2mmol/kg sem CHO


glicogênio sintase Ressíntese
de glicogênio
Contração Pós exercício - 5-10 mmol/kg com CHO
↑GLUT4 Supercompensação
muscular

Hawley & Burke, 2010; Zachwieja, 1991; Prats, 2009


Supercompensação de glicogênio
Manipulação da dieta e treino Estoque de glicogênio

Dias antes da competição


-6 -5 -4 -3 -2 -1
Bergstrom & Shearman

Shearer

Busseau

Burke et al., 2016


Glicogenólise
O glicogênio funciona como um
reservatório de glicose. É
facilmente convertido em
glicose para a circulação e
distribuição para outros
tecidos.

A concentração de glicose no
Então é por isso sangue é crucial pois é fonte de
que no jejum energia para as nossas células. O
realizamos a cérebro e as hemácias requerem
quebra de suprimento contínuo de glicose.
glicogênio, a Assim, precisamos manter uma
glicogenólise. concentração de glicose acima de
70mg/dl.
Glicogenólise
Degradação do glicogênio Fígado
Sangue GLICOSE
GLUT2

G6 fosfatase
Via glicolítica Músculo
Energia
para o CK Piruvato F6P G6P
músculo
Glicogênio
Fosfoglicomutase
fosforilase
Utiliza
Pi

1 2 3 4
α -1, 4
Glicogênio Atua até 4
Enzima de unidades da
desramificação ramificação G1P
Existe uma regulação entre
glicogênio sintase e glicogênio fosforilase

Envolvida na síntese Envolvida quebra de


Estimula

Estimula
de glicogênio (ligação glicogênio (converte
α-1,4) glicogênio em glicose-1-P)

Liberação de insulina Liberação de glucagon

­ Glicose no sangue ¯ Glicose no sangue

Alimentação Jejum
Glicogenólise
Glicose

Glicose- 6-P

Glicose- 1-P

Glicogênio

No fígado
Glicogenólise
No jejum, a Glicose
gligogenólise Glicose-6-fosfatase
também
ocorre no Glicose- 6-P
músculo Utilizada como
Via
glicolítica fonte de energia
pelo próprio
Glicose- 1-P Frutose- 6-P músculo durante a
contração
muscular

Glicogênio Piruvato

CK
No músculo
O estoque corporal de é:
aproximadamente 300-350g de
glicogênio muscular e 100-150g de
glicogênio hepático.

Sem exercício físico, a duração do


glicogênio é aproximadamente: 8h de
jejum

Apesar de haver menor estoque de


glicogênio no fígado do que no músculo, o
glicogênio hepático é o mais importante em
manter estável a concentração de glicose
no sangue.
Gliconeogênese
Como nós já vimos, o organismo precisa de
uma concentração mínima de glicose
sanguínea de 70mg/dl

Esta glicose provém da glicogenólise

Simultaneamente, a glicose pode ser


sintetizada pela gliconeogênese

A gliconeogênese acontece principalmente


no fígado, e uma pequena parcela nos rins
A partir de que
compostos o nosso
organismo sintetiza
glicose?

Gliconeogênese
sintetiza
glicose a partir
de compostos
não glicídicos
Glicerol
Temos TG
armazenado em
Vem da quebra do triglicedídeo nosso tecido adiposo
(lipólise)
3 AG + 1 Glicerol

No jejum: glucagon atua quebrando o TG em


3 AG + 1 glicerol

Glicerol: AG:
entra na não entra na gliconeogênese,
gliconeogênese pode ser direcionado para a
beta-oxidação
GLICOSE
Glicerol ATP
Fase 1
ATP ADP
glicerol quinase GLICOSE-6-P
ADP
Fase 2

Glicerol-3-fosfato
FRUTOSE-6P
NAD+
Glicerol-3-fosfato ATP
Fase 3
NADH desidrogenase ADP
FRUTOSE-1,6-BiP
Diidroxiacetona FRUTOSE-1,6-BIFOSFATO
fosfato
Fase 4
ALDOLASE

DIIDROXIACETONA P
Composto
intermediário da
glicólise
Lactato 2 GLICERALDEÍDO-3-FOSFATO
2Pi
2 NAD+
Fermentação láctica no músculo 2 NADH + H+
1,3-BIFOSFOGLICERATO (2)
2ADP
condições anaeróbicas: glicose é 2ATP
convertida em lactato
3-FOSFOGLICERATO (2)

Lactato cai na corrente sanguínea e


chega ao fígado (ciclo de Cori) 2-FOSFOGLICERATO (2)

2H2O

Converte FOSFOENOLPIRUVATO (2)


lactato em 2ADP
piruvato 2ATP

PIRUVATO (2)
Aminoácidos
No jejum, o glucagon atua quebrando
a proteína do músculo em São direcionados para o
aminoácidos - proteólise fígado/ rim

Aminoácidos gliconeogênicos
são
convertidos em piruvato ou
oxaloacetato

Alanina e glutamina são os


aminoácidos gliconeogênicos
para importantes
Assim...

Glicerol foi convertido em gliceraldeído-3-P

Lactato foi convertido em piruvato

Aminoácidos gliconeogênicos foram


convertidos em piruvato ou oxaloacetato

Todos são compostos intermediários da glicólise


GLICOSE 2 GLICERALDEÍDO-3-FOSFATO
ATP 2Pi
Desvio Fase 1 2 NAD+
Fase 6
3 ADP
2 NADH + H+
GLICOSE-6-P
1,3-BIFOSFOGLICERATO (2)
Fase 2 2ADP Fase 7
2ATP
FRUTOSE-6P
3-FOSFOGLICERATO (2)
Desvio ATP
Fase 3
2 ADP Fase 8

FRUTOSE-1,6-BiP
2-FOSFOGLICERATO (2)
Fase 4 Fase 9

GLICERALDÉIDO-3-P + DIIDROXIACETONA P 2H2O


FOSFOENOLPIRUVATO (2)
Fase 5 Fase 10
2ADP Desvio
2ATP 1
GLICERALDÉÍDO-3-FOSFATO
PIRUVATO (2)
A gliconeogênese não é a simples reversão da glicólise
FOSFOENOLPIRUVATO (2)
2ADP Fase 10
Desvio
Na glicólise PIRUVATO QUINASE
2ATP 1

PIRUVATO (2)

Na glicogeogênese
Piruvato reage com ATP, CO2 e H2O
Glucagon ­ a atividade da
Piruvato enzima
carboxilase
Piruvato + ATP + CO2 + H2O Oxaloacetato + ADP + Pi

Depois o oxaloacetato reage com o GTP


Glucagon ­ a atividade da
Fosfoenolpiruvato enzima
carboxiquinase
Oxaloacetato + GTP Fosfoenolpiruvato + CO2 + GDP
FRUTOSE-6P
Desvio ATP
Fase 3
Na glicólise 2 ADP
FRUTOSE-1,6-BiP

Na glicogeogênese

Glucagon ­ a atividade da
Frutose-1,6- enzima
bifosfatase
Frutose-1,6-BiP + H2O Frutose-6-P + Pi
GLICOSE
ATP
Desvio Fase 1
Na glicólise 3 ADP
GLICOSE-6-P

Na glicogeogênese
Glucagon ­ a atividade da
Glicose-6- enzima
fosfatase
Glicose-6-P + H2O Glicose + Pi

Agora sim!!! Temos glicose para cair na


circulação e manter a concentração de
glicose sanguínea.
GLICOSE 2 GLICERALDEÍDO-3-FOSFATO
ATP 2Pi
Desvio Fase 1 2 NAD+
Fase 6
3 ADP
2 NADH + H+
GLICOSE-6-P
1,3-BIFOSFOGLICERATO (2)
Fase 2 2ADP Fase 7
2ATP
FRUTOSE-6P
3-FOSFOGLICERATO (2)
Desvio ATP
Fase 3
2 ADP Fase 8

FRUTOSE-1,6-BiP
2-FOSFOGLICERATO (2)
Fase 4 Fase 9

GLICERALDÉIDO-3-P + DIIDROXIACETONA P 2H2O


FOSFOENOLPIRUVATO (2)
Fase 5 Fase 10
2ADP Desvio
2ATP 1
GLICERALDÉÍDO-3-FOSFATO
PIRUVATO (2)
Proteínas
Proteínas
Macromoléculas mais Grande variedade de
abundantes tipos e tamanhos

Proteína muscular

Proteína intracelular
(mitocôndria, bomba Na-
/ K+)

A albumina do
ovo é a mesma
que está no meu
organismo?
BOCA Bolo alimentar
SALIVA
Bolo alimentar
PROTEÍNAS E OUTROS
COMPOSTOS DO
ALIMENTO
PROTEÍNAS
Bolo alimentar
PEPTÍDEOS PROTEÍNA Bolo alimentar ESÔFAGO
ESTÔMAGO A chegada da PTN no estômago
HCl
PEPSINA PEPSINOGÊNIO estimula a mucosa gástrica a
INTESTINO produzir o hormônio gastrina que
(pH ótimo 2,0 a 3,0) (células principais) estimula:
DELGADO
Inativação(pH >5,0) -HCl pelas células parietais
- Pepsinogênio pelas células
DUODENOO conteúdo ácido chega principais
no ID, que ­secreção
de secretina

A chegada dos Secreção de bicarbonato no ID para neutralizar o pH


peptídeos ácido ----- ­pH
estimula a
liberação de
colecistocinina PÂNCREAS
(CCK)

Secreção de tripsinogênio, quimiotripsinogênio

(pH ótimo 7,0 a 8,0)


DUODENO
INTESTINO Enteropeptidase
DELGADO Secreção de
Enteropeptidase Tripsinogênio Tripsina
Inativa Ativa

Tripsina
Qual o
propósito 1) Tripsinogênio Tripsina
desta
Tripsina
ativação
2) Quimiotripsinogênio Quimiotripsina

Enzima INATIVA Enzima ATIVA

Mas... PEPTÍDEOS
Pancreatite aguda: MAIORES

A síntese de enzimas conversão de inativo


inativas protegem as para ativo dentro do
células pancreáticas pâncreas. Dor e
PEPTÍDEOS
de um ataque lesão ao órgão.
MENORES
proteolítico (auto-
digestão)
INTESTINO
DELGADO Digestão
DUODENO
JEJUNO Produto final
Peptidases intestinais
Dipeptídeos
Finalização
da digestão Tripeptídeos
aa

Amilopeptidase Carboxipeptidase A e B
Remove extreminade Remove extreminade
amina carboxila
Absorção

Transpotador
aa de aa

Peptidase

Circulação
dipeptídeo
Transpotador aa
de peptídeos

tripeptídeo

Luz Intestinal Enterócito


Aumenta a secreção dos hormônios anorexígenos e reduz os orexígenos

GLP-1: produzido pelas células


L do intestino delgado, reduz a
motilidade do TGI: retarda a
absorção de carboidratos, tem
ação no receptor MC4R Grelina: produzida pelo
hipotalâmico estômago quando está vazio

CCK: produzido pelas células L


do intestino delgado, contração
da vesícula biliar, saciedade
Leucina

­mTOR ¯AMPK

¯NPY
Saciedade
­POMC
15-20 min
Após a ingestão

­CCK

­GLP-1
PYY
Saciedade
Ovo
2 cafés da
manhã
Valor biológico
Kcal e PTN
diferente
iguais

Cereal
180 minutos: ­PYY no ovo
1º e 7º dia: ­PYY no ovo
(anorexígeno)

Não basta apenas ajustar a


quantidade, a qualidade é
importante
Efeito termogênico das proteínas:

- 4 refeições com calorias iguais


- 50% proteínas, 40% carboidratos e
10% lipídeos: Whey, soja, caseína
- Ou só carboidratos (95,5%)
Área sob a curva: whey mais
termogênico
Soja e caseína são iguais
Carboidrato é menos
termogênico

Whey teve mais


efeito termogênico
Restrição energética drástica

Redução da massa muscular

Ajuste proteico é
Redução da taxa metabólica basal necessário para
tratamento da obesidade

Quando sai da dieta: engorda novamente

Aumento do peso com mais


gordura e menos músculo
Hipertrofia muscular
Músculo esquelético

Área de secção transversa: soma das áreas


que o músculo apresenta

Exercício resistido Genética

Nutrição Hormonal
Tipo de treino,
frequência, volume,
Exercício resistido séries, intensidade, Sono
Musculação, Pilates, Cross
descanso
Idade

Síntese proteica Gênero

Hipertrofia
Síntese proteica

Participação de
Fatores de Proteína de membrana,
transcrição hormônio, enzimas.
Em qualquer tecido.

Músculo: síntese de
proteínas musculares
A alteração em uma
base, altera o RNAm e
a proteína
mTOR
Mammalian target of rapamycin Complexo de proteínas quinase:
capacidade de fosforilar outras
proteínas intracelulares.

Apresenta 2 complexos:

Insulina
Energi
a

1975: cientista David Sabatini Aminoácido mTORC1 mTORC2


descobriu, na ilha de Páscoa, em s
bactérias do solo, uma molécula Leucina
chamada de rapamicina Metabolismo
Homeostase
Cresciment glicêmica Sobrevivência
AG
o celular celular
Bloqueia o efeito da mTOR

Yoon, 2017
IGF-1, Insulina
mTOR
Aminoácidos ativam a mTORC1 por uma via
diferente do exercício resistido e
hormonios, permitindo um estímulo adicional

PI(4,5)P2

P P
P
IRS-1

PI3-quinase

PI(3,4,5)P3
↑Síntese proteica

Síntese proteica mTORC1

GSK3
Degradação proteica
β Akt
FoXO
Degradação proteica 1 ¯Síntese proteica Wilkinson et al,
2015
Síntese proteica muscular e hipertrofia

Exercício resistido aa ® Proteínas


Anabolism Ajuste calórico e
o nutrientes é
Síntese proteica fundamental

Hipertrofia

­ Anabolismo Catabolismo
¯ Catabolismo
Síntese proteica muscular e hipertrofia
­ Anabolismo Massa muscular esquelética depende do balanço diário entre:

- +
Quebra de
protéinas Síntese de proteínas
musculares musculares

Jejum, sem treino, Exercício resistido


­ Catabolismo e ajuste de
Déficit calórico,
Dieta hipoproteica proteínas na dieta

Constância,
crônicamente:
hipertrofia

Biolo et al., 1997; Phillips, 2004


Novo modelo para a síntese proteica muscular

Mais existe um
platô, um limite.
Quanto mais treina,
menos aumenta.

A cada exercício resistido (RE) consegue elevar taxa


basal de síntese proteica.
Ajuste energético

Porém em 1 indivíduo
não reduziu a síntese
de proteínas 5 dias de déficit
musculares calórico ¯30% a síntese
de proteínas
musculares
n=14
Energy Energy Placebo
balance déficit
A proteína diária necessária para
reparo, turnover e síntese proteica
1.2 to 2.2 g/kg/d
Quantidade maior pode ser indicada em pequenos
períodos de treino mais intenso, em restrição
energética ou inatividade por lesão

0.25–0.3 g/kg peso

Boa qualidade proteica

0–2 h após o exercício: potencializar


a síntese de proteína miofibrilar
Doses superiores
não aumentam a Timming de proteínas ao longo
síntese de das 24h do dia
proteína
miofibrilar
Exercício, proteínas e síntese proteica

Proteínas por refeição: absorção ocorre mas a


utilização tem limites.
Platô de 20 – 40g.
Exercício resistido prolonga o estímulo na Acima de 40g, não existe benefício.
síntese de proteínas musculares
acima de 24 horas Não possuímos estoque corporal de proteína.
Acima do necessário, será oxidada ou eliminada

Moore et al, 2008; Churchward-Venne & Phillips, 2012


Leucina
Apesar da importância da leucina, é
Homens com 70 anos fundamental a adequação do conteúdo
e qualidade proteica

* * 6,5g de low whey


15g aa 6,5g de low whey + 2,25g de leucina
essenciais 6,5g de low whey + 4,25g de leucina
25g de high whey (possui 3g de leucina)

Ainda, pode existir


competição na absorção
intestinal entre os
aminoácidos
15g aa essenciais
+ 3g leucina
­Síntese proteica: proteína de
alto VB com alto teor de leucina
em até 2/3 horas pós-treino

Hyde et al., 2003; Tang et al., 2009; Churchwar-Venne, 2016


Leucina

Quanto mais proteína pós


exercício, mais leucina é
oxidada

Moore et al., 2009


Proteína vegetal

Consumo de leite após o exercício


promove maior balanço positivo na
síntese proteica do que a soja

Phillips et al, 2007; Phillips et al,


2012
Whey

Isolado Concentrado

86,5%
proteína 80%
proteína
Whey
Whey com Whey
cereal blend

54% 62,5%
proteína proteína
Caseína
40g ou 0,5-0,6g/kg peso antes de dormir pode
estimular a síntese de proteínas musculares

caseína

A absorção lenta: aminoacidemia


mais prolongada

Atenuar os efeitos negativos


do balanço negativo na
síntese proteica noturna

caseína

caseína Pennings et al., 2011; Res et al., 2012


Insulina

Co-ingestão de carboidrato com


proteína após treinamento resistido,
não apresenta estímulo adicional na
síntese de proteína muscular

Infusão de insulina após


treinamento resistido:
- não aumentou síntese de
proteína muscular
- Pequena supressão de Isso ocorre visto que a quantidade de
degradação das proteínas insulina necessária para a estimualação
musculares da síntese proteica é baixa, facilmente
alcançada com uma dose baixa de
proteína

Biolo et al., 1999; Koopman et al., 2007; Glynn et al., 2010; Staples et al.,
2011
201
5
Jovens Idosos
(±22 anos)
(±71 anos)

Idosos necessitam de mais proteína para estimular a síntese


de proteína muscular em relação aos jovens, por refeição
Moore et al, 2014
2017

Não existem estudos que associem


uma dieta hiperproteica com lesão
renal

DRIs (Dietary Reference Intakes):


conteúdo proteico não tem relação
com declínio da função renal com a
idade

OMS: a sugestão de que o declínio


da filtração glomerular que ocorre
em idosos saudáveis pode ser
atenuada por reduzir a proteína, não
tem fundamento
Porém, excesso de proteína pode causar
disbiose intestinal, principalmente por
baixa quantidade de fibras
Lipídeos
Não havia alimento disponível, o que fazia
sentido estocar gordura no corpo. Além deste
aspecto os homens andavam se exercitavam
muito mais para a sobrevivência!
Digestão de gorduras

Boca
Lipase lingual: Secretada na boca, mas a
quebra TG em ação é no estômago, por
AG e glicerol conta da ativação devido ao
pH

Estômago

Lipase gástrica Ação ao redor das gotas de


Ativação da gordura
lipase lingual
Digestão de gorduras
Enterócito

Sais biliares:
emulsificar a
gordura

Gotas menores
­superfície de
contato
Gota
grande
Digestão de gorduras
No enterócito Gotas menores

Gota
grande

­superfície
de contato
3 AG 1 glicerol
Facilita a ação da lipase pancreática (digere
TG), esterase (digere colesterol TG
esterificado), fosfolipase (digere
fosfolipídeo)

AG, MAG, DAG, Empacotados em


Monoacilglicerol
Glicerol micelas
Diacilglicerol
Col, FL AG
Glicerol
Col, FL
Metabolismo de lipoproteínas
No enterócito Quilomícron
-90% TG
-3% Col
Glicerol FL -6% FL
AG - 1 % ptn
AG Col
AG, MAG,
Col AG Sistema linfático
DAG, ¯
Glicerol No ducto torácico
apoC-II (C), alcança a
Col, FL apoE circulação
TG FL sistêmica
micela Col AG
QM
Luz Intestinal Enterócito

Exterior: Monocamada de
Lipoproteínas
fosfolipídeo e
formadas por
apoproteínas
lipídeos e
proteínas
Interior:
(apoproteínas
TG, colesterol livre,
- apo)
colesterol esterifixado e
fosfolipídeo
Metabolismo de lipoproteínas
Na circulação Alcança músculo, adiposo e QM remanescente:
glândula mamária em lactação Aquele que já doou
TG (tem colesterol,
QM fosfolipídeo e ainda
R tem um pouco de TG)

Vai para
o fígado

No músculo: AG como fonte


QM QM doou parte do TG mas de energia
ainda tem colesterol
apoC-II
apo E
No adiposo: AG como fonte
de energia e como estoque
ativ TG
a (TG)
Lipase
lipoproteica
+ pelo glucagon 3AG + 1glicerol AG + glicerol ® TG

Capilar Músculo/ Adiposo/ Glândula mamária


Metabolismo de lipoproteínas
Na circulação

Lipólise
adiposo
Glicose
(TG – albumina)

QM
R TG usado como
apoE fonte de
apoCII
energia,
estoque de
Receptor para gordura e
apoE síntese de
VLDL
Capilar Fígado
Metabolismo de lipoproteínas
Empacota TG, VLDL
colesterol, -60% TG
fosfolipídeo na VLDL -20% Col
(Low density lipoprotein) -12% FL
- 8 % ptn
VLDL
apo B-100, apoC-II
apoE Fígado Capilar

No músculo: AG como fonte


VLDL Igual o QM de energia
apoC-II
No adiposo: AG como fonte
de energia e como estoque
ativ TG
a (TG)
Lipase
lipoproteica
AG + glicerol AG + glicerol ® TG

Capilar Músculo/ Adiposo/ Glândula mamária


Metabolismo de lipoproteínas
Perdeu pouco TG: vira
IDL (ou VLDL Receptor
remanescente) para apoE
(Intermediate density lipoprotein)
VLDL apoB-100 e apoE
-Órgãos sexuais e
Se perdeu muito TG: zona reticular da
apoB-100, Receptor de adrenal (hormônios
apoC-II e LDL (Low density lipoprotein) LDL
apoB-100 (principal) esteróides)
apoE (apoB-100)
- músculo
Capilar
(proliferação de
membrana celular)
O fígado tem mais
Receptor para facilidade em inserir
VLDL e QM receptor para apoE
apoE

AG saturado/ trans
(inseridos no FL da MP):
Receptor para dificuldade em inserir
LDL receptor apoB-100:
apoB-100
Fígado
sobra LDL na circulação
Metabolismo de lipoproteínas
Formada no fígado e no
QM
intestino delgado
Ricas em proteínas e
LCAT
pobres em colesterol VLDL
HDL HDL
HDL
apoC-II -5% TG
apoA-I -15% Col LDL
-30% FL
- 50 % ptn
Fígado, ID Capilar

- LCAT (lecitina-colesterol aciltransferase)


Ativada pela apoA-I. Esterifica o colesterol no
Tecidos que precisam interior da HDL
de colesterol
-ABCA1: transportador que recebe colesterol
HDL
Maduro
(com Transporte 20%: Excretado na Bile
colesterol)
reverso de Colesterol é precursor dos sais biliares

colesterol
apoA-I 80%: Volta para VLDL
Fígado
5% dos sais
biliares são
eliminados
Definição de dislipidemia
Segundo a V Diretriz Brasileira de Dislipidemias e Prevenção da
Aterosclerose (2013)
- Hipertrigliceridemia: acúmulo de lipoproteínas
quilomícrons e/ou VLDL ricas em triglicérides no Alto fator de
plasma risco para
Ø Isolada: elevação isolada dos TGs (> 150 mg/dl) aterosclerose
¯
envolvido com
- Hipercolesterolemia: acúmulo de lipoproteínas algumas doenças
ricas em colesterol como a LDL no plasma cardiovasculares
Ø Isolada: elevação isolada do LDL-C (> 160 mg/dl)

- Hiperlipidemia mista: valores aumentados de LDL-


C (> 160 mg/dl) e TG (> 150 mg/dl)

- HDL-C baixo: redução do HDL-C (< 40 mg/dl)


isolada ou em associação a aumento de LDL-C ou de
TG
Aterosclerose
Dislipidemia, hipertensão
arterial ou tabagismo
Agressão da
camada íntima do
endotélio das
artérias de médio
e grande calibre

Endotélio
Aumento da
permeabilidade do
endotélio

Receptores
(descoberto em 2009) LDL
permitem a
passagem de LDL
Lúmen íntima, Endotélio
Aterosclerose
Monócitos

Tabagismo, Etilismo, Moléculas de adesão de


ROS Monóxido de carbono, AGEs monócitos

LDL Diferenciam-
se em
LDL-ox macrófagos

Fagocitam as LDL-ox
Amplificam a inflamação,
Acredita-se que a
recrutam mais monócitos
oxidação ocorra na
íntima e não na
circulação devido a
concentração
aumentada de
antioxidantes
circulantes. Portanto
não adianta
suplementar com
antioxidantes
íntima, Endotélio
Aterosclerose

LDL-ox Acúmulo na
parede da
artéria: placa
Formação de de ateroma
células
espumosas
Células inflamatórias

­fator de crescimento do Endotélio Gera trombina:


Vascular – VEGF estimula TGF-b
¯
Forma microvasculatura na placa: nutre a placa, Produção de
pode causar microhemorragia colágeno, capa
íntima, Endotélio
fibrosa
Lipólise e
oxidação de
ácidos graxos
Oxidação de AG

Jejum Lipólise do adiposo Quebra do TG


Pós-absortivo em AG e Glicerol

Glucagon
Adrenalina
Beta-oxidação

Lipase
Hormônio Acetil-CoA
sensível

Gliconeogênese
Glicogenólise
CK Corpos
Qualquer célula cetônicos
Fígado
Oxidação de AG
As enzimas da oxidação ¯aporte de CHO, a gordura entra como fonte de
de AG estão na matriz energia
mitocondrial Alguns tecidos usam AG como fonte
preferencial de energia: músculo esquelético
músculo cardíaco e fígado

AG com até 12 C entra na mitocôndria


Com mais de 14 C não entra Lisina e metionina
(essenciais) são
necessárias para a
Precisa de 3 reações produção de carnitina

-1º reação: na membrana externa


acil -CoA sintetase
AG acil - CoA
CAT1
ATP AMP

-2º reação: na membrana Carnitina


externa acil
carnitina-acil-transferase I
Carnitina

CoA
Citosol Mitocôndria
As enzimas da
oxidação de AG estão Oxidação de AG
na matriz
mitocondrial

AG com até 12 C entra na mitocôndria


Com mais de 14 C não entra CAT2

Precisa de 3 reações
Acil
CoA

acil
-3º reação: na membrana
interna Carnitina Carnitina
carnitina-acil-transferase
II CoA

Citosol Mitocôndria
As enzimas da oxidação Oxidação de AG
de AG estão na matriz
mitocondrial
1º b-oxidação

Acil CoA Acil CoA

Acil Insere dupla ligação


graxo
CoA

Insere água

Desidrogenado

Quebra e adição de 2 carbonos


mais 1 CoA A cada ciclo
da β-
oxidação, 2
carbonos
Acetil CoA viram acetil-
CoA
As enzimas da oxidação Oxidação de AG
de AG estão na matriz
mitocondrial
1º b-oxidação
Acil CoA

Acil CoA

Insere dupla ligação

Insere água

Desidrogenado

Quebra e adição de 2 carbonos


mais 1 CoA A cada ciclo Acetil CoA
da β-
oxidação, 2
carbonos
viram acetil-
CoA
Corpos
cetônicos
Beta-oxidação de AG
Músculo
As enzimas
(esquelético e da oxidação de AG CoA
2º via Acetil estão(no
nafígado ) Corpos cetônicos
matriz mitocondrial
cardíaco) e fígado

Acil graxo CoA

Insere dupla ligação

Insere água

Desidrogenado

Quebra e adição de
mais 1 CoA

2 carbonos
Corpos cetônicos
Para o Acetil-CoA entrar no CK, ele precisa do
Pós-prandial Oxaloacetato que foi desviado para a gliconeogênese
(para tecidos dependentes de glicose como o cérebro)
Glicose-6-P

Fosfoenolpiruvato Acetil-CoA é desviado


para a produção de
ese

corpos cetônicos
gên

Piruvato
neoo
Glic

Acetil-CoA Acil-CoA

Beta- Mais presente em


Oxaloacetato oxidação indivíduos diabéticos
CK
Citrato
Glicerol LHS AGL

TG

Quebra TG hepático e
Jejum
adiposo
Corpos cetônicos

Acetil-CoA + Acetil-CoA

Acetoacetil-CoA Acetoacetato
β-Hidroxibutirato
β -Hidroxi-β-metilglutaril-CoA

Acetoacetato Tecidos extra hepáticos


(cérebro, rins, músculo esquelético
e cardíaco)
acetoacetato β-hidroxibutirato
decarboxilase desidrogenase é o principal utilizador, para deixar a glicose
para o cérebro

Acetona β-
Hidroxibutirato
Corpos cetônicos
Utilização pelos tecidos extra hepáticos
(cérebro, rins, músculo esquelético
e cardíaco)

O fígado não tem esta


β-Hidroxibutirato enzima: logo, não pode Acetoacetato
usar corpos cetônicos
como fonte de energia

Acetoacetil-CoA
Acetoacetato
b-cetoacil-CoA-transferase

Acetil-CoA
Acetoacetil-CoA

CK
Acetil-CoA
Corpos cetônicos e DM
Além de tudo isso, tem um agravante no DM

Sem ação/ produção de insulina, não tem captação de glicose e


não existe ativação da enzima acetil-CoA carboxilase

¯Glicose-6-P Valor plasmático


Normal: <50uM
Cetoacidose: 25000uM
¯ Fosfoenolpiruvato

­ b-oxidação
¯ Piruvato
­Acetil-CoA
Acetil-CoA carboxilase
CAT1 CK Direcionados para corpos
¯ Acetil-CoA ¯Malonil-CoA cetônicos
(inibe a CAT1)

Acil- Inibidores da acetil-CoA


CoA carboxilase
AGL
Glicerol LHS

TG Xie, Z. Polt Sci, 2019


Meades G. Planta Med, 2010.
Corpos cetônicos
Complicações Filtrados e reabsorvidos
nos túbulos proximais
↑ cetoácidos no (volta para o sangue)
sangue

↓pH sanguíneo

Cetoacidose
Todas as nossas reações bioquímicas
dependem de um pH ótimo

E sem reações bioquímicas


não existe vida
Ômega 3 e
ômega 6
Ômega-3 Ômega-6

Linolênico (18:3 w-3): linhaça, Linoleico (18:2 w-6): óleo de


canola soja, milho, girassol
Precursor da família Dessaturase Precursor da família
(tira H e insere dupla)

Estearidônico (18:4 w-3) Elongase Gama linoleico (18:3 w-6)

Eicosatetraenóico Di-homo gama linoleico


20:4 w-3 Dessaturase 20:3 w-6

Eicosapentanóico (EPA): peixes


Araquidônico: carne vermelha
de água fria
Elongase 20:4 w-6
20:5 w-3

Docosapentanoico
22:5 w-3 Dessaturase

Docosaexanóico (DHA): peixes Processo ocorre no


de água fria fígado
22:6 w-3
Ômega-3 Ômega-6

Via inflamatória
Esquimós (1970): ¯ doença
PGE2
coronariana, ­sangramento
TXA2: vasoconstritor e
agregador plaquetário
• ­ Fluidez da membrana, ­receptor
hepático para LDL
A população consome mais soja
• ¯TG: ¯ atividade da enzima
(w-6) do que peixe (w-3):
diacilglicerol aciltransferase
portanto aumenta a agregação
• ¯SREBP: síntese de colesterol
plaquetária, vasoconstrição.
• ­PPARg: ¯resistência à insulina
•Formação do SNC e acuidade visual
(DHA)
Razão w-6/ w-3: 10-20:1
Via anti-inflamatória
PGE3 Razão “ideal” w-6/w-3: 2-5:1
TXA3: anti-trombótica

Recomendação SBC
2 peixes ricos em w-3 por
semana
Inflamação

Fosfolipídeo
Os produtos da via inflamatória dependem da
composição da membrana plasmática
PLA
2
Ácido PAF
(Fator de Ácido EPA DHA
araquidônico ativação araquidônico 20:5 w-3 22:6 w-3
plaquetária) Óleo de peixe:
COX-1 w-6 Óleos de milho, Óleo de peixe:
COX-2 girassol, carnes, atum, bacalhau, atum, bacalhau,
ovos salmão, sardinha salmão, sardinha
Prostaglandina Leucotrieno
(PGG2) s
COX-1
COX-2 Prostaglandina Resolvinas Resolvinas,
Leucotrienos protectinas e
Prostaglandina Necessários para
(PGH2) maresinas
Necessários para finalizar a
COX-2
combater os inflamação e
Tromboxano Prostaciclina retornar à
TXA2 PGI2 microorganismos
homeostase
Prostaglandina
Eicosanóides
(PGE2, PGF2a, PGD2) Proporção Proporção
20C
ideal ideal 2:1
Spite et al,
2014 ARA:EPA
Razão ARA:EPA

Primeiro artigo que sugeriu a proporção de


ARA:EPA

9 homens: 18g de óleo


de peixe por 6
semanas

Logo após
Após 10
semanas
Após 20 semanas
(ns)
Razão ARA:EPA
Razão
ARA: EPA
12:1
Índice de
mortalidade é
de 12%

Razão
ARA: EPA
1:1
Índice de
mortalidade é
de 7%

Alto consumo de Razão


fritura em óleo vegetal ARA: EPA
50:1
Índice de
Alto consumo de w-3 mortalidade é de
45%
Tá Aline, mas e na
obesidade?

Causas da inflamação do adipócito Obesidade aumenta a


1) Permeabilidade intestinal permeabilidade intestinal

Cuidado especial: ­níveis circulantes de LPS


•Doença celíaca produzidos pelas bactérias
•Doença de Crohn gram-negativas intestinais

Ligação no
receptor TLR
Tá Aline, mas e na
obesidade?
Causas da inflamação do adipócito
1) Permeabilidade intestinal
2) Expansão do adiposo

Produtores citocinas pró-


Obesidade Hipertrofia dos
inflamatórias (TNFα, IL6, IL1β)
adipócitos

hipóxia ¯Fluxo sanguíneo Resistência à insulina


No adiposo

Infiltração de
Inflamação
macrófagos
Ômega 3

- Excipientes
- Quanto o seu 2g de óleo 2g de óleo
2g de óleo
paciente pode EPA: 783mg EPA: 720mg EPA: 270mg
pagar? DHA: 494 mg DHA: 480 mg DHA: 180 mg
- Qual dose é ≈64% w-3 ≈ 22% w-3
≈60% w-3
necessária? R$100,00 (60 cps) R$105,00 (60 cps) R$54,00 (60 cps)
Óleo de coco
Óleo de coco
Óleo de coco

TCM: 70%

A maior parte do AGCL é


mirístico (saturado)

Cadeia
longa: 30%

J Med Food 20 (4) 2017, 345–351


Óleo de coco
Estudos in vitro

Caapcidade antioxidante:
devido compostos fenólicos
no óleo de coco
Óleo de coco
Estudos epidemiológicos

Alto consumo de óleo de coco (até


80% da gordura consumida) não
aumenta a prevalência de DCV
Só o óleo de coco?

E o restante da
alimentação? Peixes, frutas

Sem eletricidade, sem


veículos
Óleo de coco x margarina

Margarina com gordura trans OU Margarina feita com óleo de coco


com gordura saturada (ácido
láurico)

A troca pela margarina feira com


óleo de coco:
- Aumenta HDL
- Reduz LDL e TG
Óleo de coco e emagrecimento
- 40 mulheres com obesidade
(circunferência da cintura
≥88cm)

- 30ml de óleo de soja ou óleo de


coco

- 12 semanas, deita hipocalórica e


Aumentou 50 minutos de caminhada/ dia
colesterol
total e LDL
Óleo de Óleo de
soja coco Reduziu
circunferência
da cintura
Óleo de
coco é
melhor que
o óleo de
soja
Rancificação
Rancificação hidrolítica
Óleo em fritura:
cor escura, Tóxico,
viscoso, odor cancerígeno
desagradável
acroleína AG cadeia curta
voláteis (fumaça):
cheiro, sabor amargo
calor (ranço)

+
Lipase do
Água do
alimento
alimento 3

TG do óleo
Ponto de fumaça
É a temperatura na qual o lipídeo começa a liberar fumaça devido à
sua degradação. Existe formação de acroleína.

Óleo de soja: bom para


Óleo Ponto de fritura
fumaça (ºC)
Soja 190-246 Quanto mais AG livre:
-menor ponto de fumaça
Canola 210-233 - pH menor: óleo pode ser
Milho 166-235 reaproveitado até pH=5,5

Margarina 192
Girassol 183
Azeite de oliva 175-207
Coco 156 Portaria RDC 216
(2004), 2619 (2011),
CVS nº5 (2013): óleo
Fonte: Tucunduva, 2012 não pode ser
aquecido acima de
180ºC
Avaliação da quantidade de acroleína após 24h
de aquecimento

Coco Oliva Canola Girassol Linhaça Hidrogenada

J. Agric. Food Chem. 2011, 59, 3582–3589


Azeite extra virgem, azeite
virgem e óleo de canola
Azeite
Compostos bioativos: carotenoides, tocoferóis,
fitoesteróis, compostos fenólicos
Azeite
Azeite
Estabilidade dos compostos fenólicos do azeite
durante 18 meses de armazenamento:

- Temperatura ideal: ≤ 15ºC

- Temperatura > 25ºC: perda significativa dos


compostos fenólicos

- Temperatura > 50ºC: perda ainda mais acelerada


dos compostos fenólicos
Ponto de fumaça do óleo de
abacate: 255ºC
Abacate
- Auxilia na redução do LDL e reduz sua oxidação

Colesterol NPC1L1

micela

Fitoesterol compete
pelo NPC1L1

- Aumenta os níveis séricos de HDL, aumenta o tamanho da HDL


- Promove saciedade
- Melhora a absorção dos carotenóides
Muito obrigada

@dra.alinedavid

“Mas, sejam fortes e não desanimem, pois o trabalho de


vocês será recompensado”. Crônicas 15:7.

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