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PRIMEIROS SOCORROS

Profa. Ana Paula Soler de Oliveira Carvalho


FRATURA
É qualquer interrupção na continuidade de um osso.
FRATURA
Identificando uma fratura
Compare o membro supostamente fraturado com o
correspondente não comprometido.
Procure a presença de:

– Deformações; – Creptação óssea;


– Inchaço; – Enchimento capilar lento;
– Feridas; – Diminuição da sensibilidade;
– Palidez; – Redução da temperatura;
– Dor à manipulação; – Espasmo da musculatura.
FRATURA

FECHADA EXPOSTA
FRATURA FECHADA
FRATURA EXPOSTA
REGRAS GERAIS PARA IMOBILIZAÇÃO
1. Expor o local.
2. Controlar hemorragias e cobrir feridas antes de imobilizar.
3. Não recolocar fragmentos ósseos expostos no lugar.
4. Em fraturas de ossos longos (fêmur, tíbia, fíbula, úmero, rádio e ulna): Imobilizar
uma articulação acima e outra abaixo da lesão.
5. Em fraturas de articulações: Imobilizar na posição encontrada, um osso acima e
outro abaixo do local fraturado.
6. Assegurar-se que a imobilização está adequada e não restringe a circulação, dessa
forma, verifique antes e após o procedimento a presença de alterações no pulso,
perfusão capilar, temperatura e coloração da pele.
7. Adotar as medidas para prevenir ou tratar o estado de choque, resultante da perda
sangüínea provocada pelas fraturas.
8. Para imobilização usar madeiras, tábuas, jornais, revistas, panos...
9. Não fazer massagem no local.
10. Não amarrar no local da fratura.
TÉCNICAS DE IMOBILIZAÇÃO PROVISÓRIA
TÉCNICAS DE IMOBILIZAÇÃO PROVISÓRIA
TÉCNICAS DE IMOBILIZAÇÃO PROVISÓRIA

Fraturas de Costelas, Clavícula e Esterno


TÉCNICAS DE IMOBILIZAÇÃO PROVISÓRIA

Fraturas de Costelas, Clavícula e Esterno


UTILIZAÇÃO DE BANDAGEM TRIANGULAR

Vértice, Base e Pontas. Em forma de gravata.


UTILIZAÇÃO DE BANDAGEM TRIANGULAR

1. Ferimento no crânio
UTILIZAÇÃO DE BANDAGEM TRIANGULAR

2. Ferimento na face
UTILIZAÇÃO DE BANDAGEM TRIANGULAR

3. Ferimento no ombro
UTILIZAÇÃO DE BANDAGEM TRIANGULAR

4. Ferimento no tórax
LUXAÇÃO
Deslocamento de um osso da sua articulação, provocando o
estiramento ou rompimento dos ligamentos;

As articulações geralmente lesadas são o ombro, cotovelo, dedo, quadril e tornozelo.


ENTORSE

Distensão ou estiramento violento dos ligamentos de uma articulação.


CONTUSÃO
É uma lesão traumática aguda decorrente de trauma direto aos tecidos
moles
DISTENSÃO

Distensão é o rompimento ou estiramento


anormal de um músculo ou tendão.
LUXAÇÃO – ENTORSE
CONTUSÃO – DISTENSÃO

Sinais e sintomas

– Dor local intensa;


– Dificuldade em movimentar a região afetada;
– Hematoma;
– Deformidade da articulação;
– Inchaço.
LUXAÇÃO – ENTORSE
CONTUSÃO – DISTENSÃO
Primeiros socorros

Manipular o mínimo possível o local afetado;


Não colocar o osso no lugar;
Proteger ferimentos com panos limpos e
controlar sangramentos nas lesões expostas;
Imobilizar a área afetada antes de remover a
vítima;
Se possível, aplicar bolsa de gelo no local
afetado;
Encaminhar para atendimento hospitalar.
QUEIMADURAS

Queimadura é uma lesão produzida no tecido de


revestimento do organismo, por agentes térmicos, elétricos,
produtos químicos, irradiação e animais peçonhentos.
CLASSIFICAÇÃO
CLASSIFICAÇÃO

1º Grau - Atinge a epiderme:

– vermelhidão
– dor local suportável
– não há formação de
bolhas
CLASSIFICAÇÃO
2º Grau – Atinge a epiderme e a derme:
– formação de bolhas
– desprendimento de camadas da pele
– dor e ardência local de intensidade variável
CLASSIFICAÇÃO

3º Grau – Atinge a hipoderme e tecidos


subjacentes: pode chegar até o osso
EXTENSÃO
(ÁREA CORPÓREA ATINGIDA)
Quanto maior a extensão da
queimadura, maior risco de vida
a vítima estará correndo.
“REGRA DOS NOVE “
• CABEÇA 9%
• PESCOÇO 1%
• MEMBRO SUPERIOR 9%
• MEMBRO INFERIOR 18%
• TÓRAX E ABDOMEN 18%
• ÓRGÃO GENITAIS 1%
QUEIMADURAS

Primeiros socorros
– Isolar a vítima do agente agressor;
– Diminuir a temperatura local, banhando com água fria
(1ºGrau);
– Retirar as vestes com delicadeza, sem arrancá-las, se
possível, utilize uma tesoura. Não arrancar o tecido se
estiver aderido à pele, apenas resfriá-lo com água limpa
na temperatura ambiente ou soro fisiológico, deixando-
o no local;
QUEIMADURAS

Primeiros socorros
– Não perfurar bolhas, colocar gelo, aplicar
medicamentos, nem produtos caseiros;
– Caso haja acometimento da face (queimadura de pele,
cabelos ou pelos do nariz e das pálpebras) ou
possibilidade de que a vítima tenha inalado fumaça ou
gases, dar especial atenção às vias aéreas e a
respiração;
QUEIMADURAS

Primeiros socorros
– Retirar das extremidades anéis, pulseiras, relógios ou
jóias antes que o membro edemacie e a retirada fique
impossibilitada;
– Proteger as áreas queimadas com plástico estéril ou
gaze e bandagens limpas. Se a área afetada envolver
mãos ou pés, separar os dedos com pequenos rolos de
gaze umedecida em soro fisiológico antes de cobri-los;
– Prevenir estado de choque durante o transporte.
QUEIMADURAS NOS OLHOS

Primeiros socorros
– Lavar os olhos com água em abundância durante
vários minutos;
– Vedar o(s) olho(s) atingido(s) com pano limpo;
– Encaminhar para atendimento hospitalar.
CORPO ESTRANHO NOS OLHOS

É a introdução acidental de poeiras, grãos diversos, etc.


Na cavidade dos glóbulos oculares.

Sinais e sintomas
– Dor;
– Ardência;
– Vermelhidão;
– Lacrimejamento.
CORPO ESTRANHO NOS OLHOS

Primeiros socorros
– Não esfregar os olhos;
– Lavar o olho com água limpa;
– Não remover o corpo estranho manualmente;
– Se o corpo estranho não sair com a lavagem, cobrir
os dois olhos com pano limpo;
– Encaminhar para atendimento hospitalar.
1. TÉRMICA
PROVOCADA POR CALOR

Líquidos quentes, chama, objetos aquecidos e vapor.


INTERROMPA IMEDIATAMENTE AS CHAMAS DO CORPO DA
VÍTIMA
(UTILIZE COBERTOR, MANTA, CASACO OU LONA)
2. QUÍMICA
PROVOCADA POR ÁCIDOS E BASES

Remover roupas contaminadas.


LAVAR O LOCAL QUEIMADO COM
ÁGUA EM ABUNDÂNCIA
3. ELÉTRICA
PROVOCADA POR RAIOS E CORRENTE ELÉTRICA
CHOQUE ELÉTRICO
CHOQUE ELÉTRICO

É o fenômeno da passagem da corrente elétrica pelo corpo


quando em contato com partes energizadas.

Sinais e sintomas
– Parada cardiorrespiratória;
– Queimaduras;
– Lesões traumáticas.
CHOQUE ELÉTRICO

Primeiros socorros
– Interromper imediatamente o contato da vítima com a corrente
elétrica, utilizando luvas isolantes de borracha de acordo com a
classe de tensão, com luvas de cobertura ou bastão isolante;
– Certificar-se de estar pisando em chão seco, se não estiver
usando botas com solado isolante;
– Realizar avaliação primária (grau de consciência, respiração e
pulsação);
– Aplicar as condutas preconizadas para parada
cardiorrespiratória, queimaduras e lesões traumáticas;
– Encaminhar para atendimento hospitalar.
Desligar a chave geral de eletricidade evita
lesões maiores e permite que a vitima seja
socorrida.
Não deixe que ninguém se aproxime da vítima, nem
tente ajudá-la antes de a corrente elétrica ser
desligada.
• Retire o fio da tomada e afaste a vítima da fonte de
eletricidade, utilizando um objeto isolante: pedaço
de madeira, cabo de vassoura, borracha.
• Se a vítima não respirar ou estiver parada, realize os
procedimentos de RCP

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