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HEMORRAGIAS

Prof. Ana Paula


HEMORRAGIAS

É a perda de sangue devido ao rompimento de um vaso


sanguíneo (artérias, veias e capilares).

Toda hemorragia deve ser controlada imediatamente.

A hemorragia abundante e não controlada pode causar a


morte em 3 a 5 minutos.
HEMORRAGIAS

Sinais e Sintomas de Hemorragia

• Pulso fraco (bradisfigmia) • Palidez intensa


• Vítima queixa-se de sede • Respiração rápida e
• Suor pegajoso e frio superficial
• Pele, lábios e dedos • Vertigens
cianóticos • Náuseas e vômitos
• Desmaio
HEMORRAGIAS
HEMORRAGIA NASAL
Sinais e sintomas
– Sangramento nasal visível.

Primeiros socorros
– Colocar a vítima sentada, com a cabeça ligeiramente
voltada para trás, e apertar-lhe a(s) narina (s) durante
cinco minutos;
– Caso a hemorragia não ceda, comprimir externamente o
lado da narina que está sangrando e colocar um pano ou
toalha fria sobre o nariz. Se possível, usar um saco com
gelo;
– Encaminhar para atendimento hospitalar.
HEMORRAGIAS
HEMORRAGIA INTERNA
Sinais e sintomas
– Sangramento não visível;
– Nível de consciência variável decorrente da perda sanguínea;
– Palidez de pele e mucosa.
Primeiros socorros
– Manter o paciente calmo, deitado com a cabeça de lado
– Aplicar compressas frias ou gelo no local suspeito de hemorragia
– Afrouxar a roupa
– Não oferecer líquidos e alimentos
– Manter a vítima aquecida e deitada, acompanhando os sinais vitais e
atuando adequadamente nas intercorrências
– Agilizar o encaminhamento para o atendimento hospitalar.
HEMORRAGIAS
HEMORRAGIA INTERNA
Hemotórax
HEMORRAGIAS
HEMORRAGIA INTERNA
Hemopericárdio
HEMORRAGIAS
HEMORRAGIA INTERNA
Hemoperitônio

Baço
Fígado
HEMORRAGIAS
HEMORRAGIA EXTERNA
Sinais e sintomas
– Sangramento visível;
– Nível de consciência variável decorrente da perda
sanguínea;
– Palidez de pele e mucosa.
Primeiros socorros
– Pressão direta
– Elevação dos membros
– Pontos de pressão arterial
– Torniquete
HEMORRAGIAS
Como reconhecer o sangramento

Arterial

Venoso

Capilar
HEMORRAGIAS
HEMORRAGIA EXTERNA
Orelha Externa
HEMORRAGIAS
CONTROLE DE HEMORRAGIAS
Expor o local da lesão
HEMORRAGIAS
TÉCNICAS DE CONTROLE DE SANGRAMENTOS
Pressão Direta
HEMORRAGIAS
TÉCNICAS DE CONTROLE DE SANGRAMENTOS
Pressão Direta sobre a Lesão

❑Se a gaze estiver saturada de sangue


❑Com as mão ou bandagem, gaze, ou
e a hemorragia persistir, não a
outro material (pano limpo), executar
remova, aplique outra sobre a
pressão direta sobre a área lesada.
primeira e exerça maior pressão.
HEMORRAGIAS
TÉCNICAS DE CONTROLE DE SANGRAMENTOS
Elevação do Membro
HEMORRAGIAS
TÉCNICAS DE CONTROLE DE SANGRAMENTOS
Elevação do Membro

❑Quando possível, em braços e


pernas, elevar a área lesada
acima do nível do coração. É
muito eficiente a associação da
pressão direta sobre a lesão
com a elevação.
HEMORRAGIAS
TÉCNICAS DE CONTROLE DE SANGRAMENTOS
Pontos de Pressão Arterial
HEMORRAGIAS
TÉCNICAS DE CONTROLE DE SANGRAMENTOS
Compressão de Pontos Arteriais

❑Deve ser aplicada somente


quando a pressão direta e a
elevação dos membros não
forem suficientes para deter
o sangramento.
HEMORRAGIAS
TÉCNICAS DE CONTROLE DE SANGRAMENTOS
Torniquete

1. Utilizar o torniquete somente nos membros inferior ou superior.


2. Utilizar uma bandagem triangular dobrada em gravata, posicionada
5 cm antes da lesão.
3. Envolver o membro com a bandagem, dando duas voltas e prendê-lo
com apenas uma laçada.
4. Colocar um bastão, pedaço de madeira ou caneta e terminar o nó,
dando outra laçada.
5. Torcer o pano com o bastão, girando-o, até que a hemorragia pare.
6. Segurar nessa posição sem aliviar a pressão em nenhum momento
até chegar ao hospital.
7. Anotar a hora em que foi exercida a pressão.
HEMORRAGIAS
TÉCNICAS DE CONTROLE DE SANGRAMENTOS
Torniquete
Torniquete: usar somente em membro
superior e inferior
ATENÇÃO
Nunca soltar o torniquete até chegar ao hospital.
O torniquete é usado apenas como último recurso
para controlar uma hemorragia que não cessou com
os procedimentos anteriores.
FERIMENTOS
LEVES E/OU SUPERFICIAIS
EXTENSO E/OU PROFUNDO
FERIMENTOS

Sinais e sintomas

Dor e edema local;


Sangramento;
Laceração em graus variáveis;
Contaminação se não adequadamente
tratado.
FERIMENTOS

Primeiros socorros

– Priorizar o controle do sangramento;


– Lavar o ferimento com água;
– Proteger o ferimento com pano limpo, fixando-o sem
apertar;
– Não remover objetos empalados;
– Não colocar qualquer substância estranha sobre a
lesão;
– Encaminhar para atendimento hospitalar.
FERIMENTO NO COURO CABELUDO

Controlar a
hemorragia com
compressão direta
utilizando,
preferencialmente,
bandagem triangular
e gaze estéril.
FERIMENTO NA FACE

•Revisar a boca procurando objetos soltos


(dentes, corpos estranhos, sangue).
•Manter vias aéreas superiores livres de
secreções.
•Se necessário, transportar a vítima
lateralizada para drenar o sangue da boca.
•Ter cuidado se houver lesão associada de
pescoço. Manter posição neutra da cabeça.
•Manter a face em posição neutra.
•Aplicar compressas frias (embebida em água
gelada) na face, sobre o nariz, por cerca de 05
(cinco) minutos.

Caso a hemorragia não cesse, transporte imediatamente ao hospital. Mantenha o


calor corporal. Mantenha-a na posição sentada.
FERIMENTO NO OLHO

Cobrir o globo ocular


lesado com curativo
umidificado com soro
fisiológico. Tapar
sempre os dois
olhos.
Proteger objetos
cravados.
FERIMENTO NO PESCOÇO

Aplicar compressão
direta com a mão
para cessar
hemorragias.

Aplicar curativo
compressivo com
uma bandagem, sem
comprimir ambos os
lados do pescoço.
OBJETO CRAVADO

Estancar a
hemorragia
colocando gaze
em torno do
objeto.
Estabilizar o
objeto no local.
NUNCA TENTE RETIRAR NENHUM OBJETO QUE
ESTEJA ENCRAVADO
TCE
AMPUTAÇÃO

•Controlar o sangramento e tratar o estado de choque.


•Cobrir as partes amputadas com compressas limpas e secas, ou plástico limpo e
mantê-las em local fresco. (dentro de um recipiente com algumas pedras de gelo)
•Guardar e conduzir junto com a vítima as partes amputadas.
EVISCERAÇÃO ABDOMINAL

– Manter a vítima deitada de costas ou de lado.


– Remover as vestes para expor o local da lesão.
– Não recolocar nenhum órgão eviscerado para dentro do
abdômen.
– Não tocar ou lavar as vísceras.
EVISCERAÇÃO ABDOMINAL

Manter os joelhos da vítima fletidos, suportados por um cobertor dobrado.


Aplicar plástico esterilizado, vedando a lesão, fixando-o com esparadrapo
em ambas as bordas.
Manter o aquecimento corporal da vítima, com cobertor.
Administrar oxigênio, quando disponível.
ESTADO DE CHOQUE

É a falência do sistema cardiocirculatório devido à causas


variadas, proporcionando uma inadequada perfusão e
oxigenação dos tecidos.

Sinais e sintomas
– Inconsciência profunda;
– Pulso fraco e rápido;
– Aumento da freqüência respiratória;
– Perfusão capilar lenta ou nula;
– Tremores de frio.
ESTADO DE CHOQUE

Primeiros socorros

– Colocar a vítima em local arejado, afastar curiosos e


afrouxar as roupas;
– Manter a vítima deitada com as pernas mais elevadas;
– Manter a vítima aquecida;
– Lateralizar a cabeça em casos de vômitos;
– Encaminhar para atendimento hospitalar.

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