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CBernoulli ATIVIOADE AREY Scanned with CamScanner Méduto 05: Médulo 06: Médulo 07: Médulo 08: Médulo 05: Médulo 06: Médulo 07: Méduto 08: Médulo 05: Médulo 06: Médulo 07: Méduto 08: Propriedades periédicas Ligacées iénicas e metalicas Ligacdes covalentes Geometria molecular e polaridade das moléculas Estudo fisico dos gases Il Caleulos estequiométricos Introdugao a Termoquimica Calores de reacao e energia de ligacdo Acidos, sais carboxilicos e ésteres Aminas, amidas e outras funcdes organicas Isomeria Propriedades fisicas dos ‘compostos organics Scanned with CamScanner " 21 29 35 a 51 57 69 75 83 93 ISSSVSNNSSEDEEESISIIII III Propriedades periddicas ae Fe 7 pote & das familias da tabela periédica. Entretanto, determinadas.propriedades”s6veumentam . S80 as ‘ou diminuem seus valores com o numero atémico. Para distinguirmos as duas propriedades, basta construlrmos, um gréfico de propriedade versus numero atémico. ‘A propriedade aperiédica corresponde sempre @ uma curva ‘ascendente ou descendente; ja a propriedade periédice possul ‘uma série de pontos de méximo (picos) e de pontos de minimo (vales), que se alternam com aumento do nimero atémico. Propriedades aperiédicas Calor especifico alo atémico (A) Picos (pontos de méximo) (B) Vales (pontos de minimo) JCLEAR EFETIVA elétron é multieletréni Eniretanto, ademas estimara energja de cada eltronconsiderando ‘como ele Interage com 0 ambiente médio gerado pelo nicleo ecm ‘os outros elétrons do tomo. Essaabordagem nos permite tratar cada, ‘létronindividualmente, como se ele estvese se movendo no campo létrco cra pelo nico e pela densidadeeletrnica dos etrons Vizinhos. Esse campo elétrico ¢ equivalente 20 campo geredo por ‘ume carga localizada no nile, charade carga nucler efetva(Z,). ‘Acarga nuclear eftivaagindo em um elétran é igual 20 nimero de prétons no nideo, Z, menos © némero médio de eétrons, S, que ‘sth entre 0 nila € 0 elétron em questo. -s Zam ‘como 5 representa uma média, nBo € necessério que seja um ‘imerointtro. Multas das propriedades dos étomos so determinadas {ie valénca, Diz-se que a densidad eletrénicareativa aos eléirons ‘mais interos lindo ou protege os elétrons da carga total do nicl. BROWN, TL LeMAY Jn, HE. BURSTEN, B.E. QUIMICA - Uma ‘Cincia Central 9° ed. So Paulo: Pearson Prentice Hal, 2007. TAMANHO DE ATOMOS E {ONS Para os gases nobres, que 80 0s unicos elementos: “aaa ‘o-raioy e © , com a dlfracéo de raios X, determina-se a posicao dos nicleos de dois dtomos continuos. ra os dois nucleos dividida cr em gers, 4 medida em Kanostrons, tA= 110m). i Porém, se:o:erlstal for 1dnlco; mediremos'o aio lénico. ‘Tomemos, como exemplo, uma parte de um cristal d 0 ae silo, bli, em que hd uma repetcao atemady de Cétions e de Snions tridimensionaimente. Bernoulli Sistema de Ensino Scanned with CamScanner ‘Chamemos de “b” a disténcia entre os nicleos dos ons ‘malores e de "a" a disténcia entre os niicleos do cation e do Brion. Nesse exemplo, b/2 & 0 raio do Snion, O raio do ction 6 dado por a ~ /2. oe Nar No caso de moléculas simples, hé uma {das nuvens eletrénicas (over lap), que resulta em uma Fae mre Espécies isoeletrénicas de nivels preenchigos @ de elétons. A espécie que Poser a mar mimeo atime (2 ter mar nimer de prtone ‘eu nileo, © que atrairé os eldtrons com maior foga, (Z= 9) POTENCIAL DE IONIZACAO OU ENERGIA DE IONIZACAO Tat Stu SF Scanned with CamScanner BHQRRQAASKRE PIPDPAREaE Se @ GG Ge qe Para um dtomo de sédio, a equacio do processo & Na,,, + energia—> Naty, + & s © ©. Definimos 0 1° potencial de ionizagio como a energia necesséria para retirar o 1° elétron de um tomo neutro isolado no estado gasoso. Para a retirada do 2° elétron do nivel mais externo do mesmo dtomo, temos o 2° potencial de ionizagao, e assim sucessivamente. Tomemos, ‘como exemplo, o carbono. Gy t 12>, +e 1° potencial de lonizagBo E, = 11,2 eV Cy 24 VIC HE 2° potential de fonizagSo E, = 24,44 eV Cg F479 V9 Oy te 3° potencial de ionizacéo E, = 47,9 eV Veja B<8<5 Para removermos do 1° ao 3° elétron do étomo de carbono, do nivel mais externo para o mais interno, hé 2 exigncia de uma quantidade de energia crescent. Isso se deve ao fato de os elétrons estarem cada vez mais préximos do niicleo, que usa sua carga positiva “constante” com maior forca para atrair os elétrons restantes. Na tabela periédica, o crescimento dos potenciais de onizaco ocorre da esquerda para a direita em um period fe de baixo para cima em uma familia. ‘Aumenta pe. ‘Observe que, quanto menor € mais Jip =a. app foro tomo, maior é 0 seu potencial de ionizacéo, pois quanto maior for 0 dtomo, maior seré a dificuldade que o seu nticleo terd para atrair os elétrons mais externos. AFINIDADE ELETRONICA Ea energia liberada por um dtomo neutro, isolado e ‘valores crescem no mesmo sentido do crescimento se cletronegatividade e da energia de fonizaclo, apesar de rem desconhecidos multos valores de afinidade eletrénica para alguns elementos. ‘Seus ‘Aumenta ‘A equago genérica do processo é Ky + © + Xy) + enerola Eee ann Clore Bromo ~324,7 Todo -259,2 Hidrogénio 28 ‘Algumas vezes, para adicionarmos um elétron ao dtomo, ‘ocorre uma absorcéo de energia; nesse caso, teremos valores de A.E. positives. ELETRONEGATIVIDADE escala de Pauling, em que o fidor fol tomado como padréo ‘com 0 valor 4,0 (mais eletronegativo).. Escala de Pauling para os elementos mais importantes. f ° 40 35 30 30 28 25 25 25 Se] Pe [te | P| H | As |B 2a 24 22 21 21 21 2,0 2,0 818 18 18 18 18 ET ea ee cc 18 16 16 15 145 15 1,2 1,0 mm ro 1,0 1,0 0,9 8 0,7 0,7 ar Bernoulli Sistema de Ensino 5) Scanned with CamScanner Averiagéo da eletronegatividade ao longo da tabela € ‘Aumenta ——————— Verifique que no se define eletronegatividade para os de valéncia completa, s80 estaveis e no necessitam receber elétrons, apesar de reagirem sob condigées especiais. ae ELETROPOSITIVIDADE a medida da tendéncie de um étomoem perder elétrons fem ume ligaco quimica. Funciona como um indicative do Gardter metélico de um elemento por ser 0 contrério da eletronegatividade. Ina aon VOLUME ATOMICO 0 volume ocupado por um'mol de dtomos do elemento ino estado sélido. E calculado dividindo-se 2 massa molar de um elemento pela sua densidade. Por exemplo, pare o volume atimico do ouro, ‘Aumenta Moau) 197.2 0.0 922 cm mot Vow) = Stu) = ass gams~ 7 1022 emmot Observe que os maiores valores de volume atémico so yi mats valores; nas familias, 0 volume’ atémico aumenta de cima pare baixo. A variacéo Irregular do volume atémico ¢ devido~’s diferencas nas estrutures cristalinas dos.elementos. 6 Cotecio av DENSIDADE OU MASSA ESPECIFICA ‘A densidade indica a massa contida em uma unidede de volume, matematicamente, definida como e=0 No caso de slides ede iqudos, costuma-se representé-la fem g.em? ou g.ml-*, Nos gases, em g.L". Nos periodos, a densidade aumenta das'extremidades para.o centro, variecdo Inverse 20 do volume atémico; nas familias, cresce com o nimero atémico, pois, embora haje aumento tanto da massa quanto do volume atémico, 2 variagdo da massa prepondera sobre a do volume. TEMPERATURA DE FUSAO E TEMPERATURA DE EBULICAO “Temperatura de fuséo é a temperatura é qual um material passa do estado sélido para'o estado liquide, ea temperatura de ebulico é a temperatura qual um liquide passa para © estedo gasoso. Geralmente, as temperaturas de fusdo e de ebuli¢éo so definidas a pressdo normal, 1 atmosfera. BERNOULLI DIGITAL Botatha periédica "Nesse ogo, vac irs explora a tabela periédica Scanned with CamScanner COGRI@I¢@@ZCaObRaaaRGaERL.. EXERCICIOS DE APRENDIZAGEM PI USAC o otoe\c SGrdSinta as quatro primeras pertencente 01. (UFMG) Este gréfico apresen ‘energias de lonizaglo de étomos de um metal 20 tercelro periodo da tabele periddicd. <2 elétiens 16000 Je valencia i 12.000 = Aluminio @) ze 2 3 & eo 4 Tonizagées Isto porque, a0 se retirar elétrons, a cargo efetiva ‘aumenta, aumentando a atragéo que 0 niicleo exerce sobre os elétrons restantes. {s2As*2pb Ss? 39* Com base nessas Informacées, & incorreto afirmar que os dtomos desse metal apresentam |A) ‘alo atémico maior que o de qualquer dos néo metals ‘do mesmo perlodo. B) afinidade eletrénica menor que a de qualquer dos ‘no metais do mesmo periodo. / ©) 28 elétrons nos dots primeiros niveis de energia. 40) fflétrons no sitimo nivel de enerai 45 @® wwror-Mc) um elemento M forma um fon H. DO elemento M eo fn M?* possuem 18) omesmo rao. 88) a mesma energla de lonizagéo. ©) a mesma carga nuclear. 1) 2s mesmas propriedades quimicas. (UFV-MG) © raio atémico é uma propriedade periddica fundamental, pois tem implicacées diretas sobre outros propriedades periédicas importantes, tais como energias Ge fonizacdo e eletronegatividade. A figura a seguir ilustra a variac8o dos ralos atdmicos para os elementos representatives (excluldos os metals de transicéo). @ @e @©@ecooe @ @ 20500 @e@e@ @@2e@ i © O ® O0*00 OO ® 00*ee =a ‘Analisando a figura anterior, assina Incorreta. ‘A) Oelemento césio tem energla de lonzacSo bern menor ue 0 elemento Mor. £8) 0s étomos de cloro perdem elétrons mais facimente do que 0s de calcio. €) 0 exigénio é mais eletronegativo que © aluminio. 1D) As energias de fonizacdo diminuem, nas colunas, com ‘aumento dos raios atémicos. E) A cletronegatividade aumenta nos periodos com a \ ) ‘um metal alcainterroso do 3° periods’ apresenta ‘menor raio atémico do que um metal do 5° perfodo ‘e do mesmo grupo. ©) um dtomo de gés nobre do 2° periodo tem maior raio atémico do que um tomo de gés nobre do 6° periodo. ) um étomo de ametal do grupo 14 é mais letronegativo ddo que um étomo de ametal do grupo 16 no mesmo periodo. ) um dtomo de meta do grupo 15 6 mais eletropositvo do ‘que um tomo de metal do grupo 1 no mesmo periodo. +8) 06. (UFRGS-RS) A observacso da tabela perddica permite conclir que, dos elementos a seguir 0 mals denso é o A) Fr 8) Po. © H9 D) Pb. rE) 08. Scanned with CamScanner EXERCICIOS PROPOSTOS ==ainelt 01. (UFV-MG) Considere as afirmativas a seguir sobre 0 dtomo de Ba e seu fon Ba" e assinale a incorreta. ‘A) 0 Ba € um metal alcainoterroso. B) O fon Ba tem 56 prétons e 56 elétrons. ©) 0 fon Ba tem raio Winico malor que @ fon Se, 0) A formaco do ion Ba se deve & perda de 2 elétrons ‘pelo Stomo de Ba. ©) O raic tinico do fon Ba** & menor que o ralo at6mico do Ba. 02. (UPV-NG) Localize os saguintes elementos na tabela periéica, . 16 3 8 2 3 © v 2 . 1 ‘ e 1 2 Entre 05 elementos relacionados anteriormente, aquele ‘que apresenta © menor rato atbmico & NA 98 OC DD HE 93, (UFMG) 0 grafico representa as energias de ionizagSo de um Stomo de nitrogénio. N-ésima EL. (em ev) 700,00 dass 6 9 N-de ordem do eltron Pela anslise do grafico, pode-se conclir, com relacSo 20 ‘Stomo de nitrogénio, que ‘A) © nivel eletrinico mais externo tem dois elétrons. 8) © sexto elétron & muito mais dif de lonizar do que 0s demas. (©) a quinta energia de lonizaglo corresponde ao processo Woy Ny He ) © dtomo apresenta cinco elétrons com alta energia dois com babxa energia. E) a energia de setecentos eV é sufciente para lonizar 0s sete elétrons. 8 colecsoav 04, (TTA-SP) Nas expressbes a seguir, os E, representam ‘2 energia necesséria para produzir as respectivas tonizacées, em que M representa 0 mesmo elemento. NyrMeter & Mga Mg tes & Mga Mgte: (Qual das afrmaces a seguir & correta? NESE 8) HEP E OB< ESE ©) AordenacSo dos valores dos E, depende da natureza o elemento M. (Com) Com relagio Bs energias de ionizagSo (EI) ¢ 208 ‘alos (7) das espécies, 2 proposiglo incorreta & A) ria) > Na"). 8) ar) > (MGM). (©) 49 E4(Na) > 1 ICM). D) a8 E1(Mg) < 22 E109). 06. (UFV-MG) Considere as afirmativas a seguir. 1L_Aprimetra energia de lonizaco é a energia necessaria ara remover um elétron de um tomo neutro no estado gas0so. . A primeira energia de lonizagS0 do sédio é maior do que a do magnésio. ML. Nos periodos ¢a tabela periédica, © raio atémico sempre cresce com @ niimero atémico JN. A segunda energia de ionizago de qualquer étomo & ‘sempre maior do que a primeira ‘So afirmativas corretas A) Ln, mer >) mem. 8) Tem ©) nen © ten. 07. (FHTH-MG) Aiguns minerals encontrados nes alimentos, ‘quando absorvides pelo organismo, slo utilizados em diversas fungSes essenciais para seu funcionamento. ‘So denominados macronutrientes aqueles elementos, ‘essencials que devem ser consumidos em quantidades ‘na ordem de 100 mg por dia. Entre os macronutrientes, ‘esto quatro elementos pertencentes a0 mesmo periodo ‘da tabela periédica. No quadro, s80 apresentadas algumas ‘ropriedadesdesses elementos, designados por I, Ie. Scanned with CamScanner & g g x t t t t £ vr Cs F EF \ ee SBCCRELEVEEI DIDI Idd dss sss os. 10. Cope (a) poor oie (nro) 736 160 1 1255 99 m 494 181 v roi 30 s elementos 1, I, IT € 1V so, respectivamente, A) Mg, Cé, Nae P. 0) Na, Mg, Pe ce B) PMg, Nae Ct. E) P.Na, cee Mg. ©) CP Mge Na, (UFAM-2015) A classificago periédica dos elementos surgiu da necessidade de classific-los de acordo com ‘as propriedades. Uma das propriedades periédicas ¢ a tenergia de lonizacao. No quadro a seguir, esto os valores, dda 1° energia de lonizagSo para alguns elementos do 2° periodo da tabela periédica. 18 energla de reat 901 1086 1402 1314 1661 Contrariando a tendéncia geral, a 18 energia de lonizaglo do nitrogénio é malor que a 1° energia de lonlzago do ‘oxigGnio; tal fato ocorre devido {A) 20 nitrogénio ser um elemento representative. 8) & configuragSo eletrénica do nitrogénio ser mais estavel. ) 20 nitrogénio se apresentar no estado gasoso nas condigBes ambiente. ) 20 nitrogénio ocorrer na atmosfera na forma de ‘moléculas diotémicas. E) 20 nitrogénio ser um elemento de transicé0. (Fafeod-MG) Considere a configuracio eletrénica dos ‘elementos A, B, C. As As? 2st 2p 38! B: 15? 25? 2pt 3s* Com relago 8 esses elementos, & incorreto afirmar que |A) Atem maior afinidade eletrénica que C. 8B) Cé metal alcalino. CC) B tem menor potencial de lonizagio que C. ) B é metal alcalinoterroso. ) C tem maior ralo atémico que A. C1 Ast 25? 2p 35? 3p as! (UFMG) A maioria dos elementos quimicos s80 metals ‘Comparando-se as caracteristicas de metals e de ndo metals situados em um mesmo perlodo da tabele periédica, & correto afirmar que os étomos de metals tém 'A) menores tamanhos. 'B) maior eletronegatividade. (©) menor nimero de elétrons de valencia, ‘5 malores energlas de lonizacSo. 11. 12. 13. 14, (UFOP-MG) Os metals mais reativos na tabela Periédica tém AA) ralos grandes e eletronegatividades altas, 8B) raios pequenos e eletronegatividades balxas. ©) ralos pequenos e energias de lonizagSo baixas. ) reins grandes e energias de ionizago balxas, (UFMG) Um dos fatores que favorecem a solublidade de um metal em outro é 2 semelhanga de suas redes cristalinas. No entanto, & preciso, também, que os seus ‘tomos no sejam multo diferentes quanto a + ralo atémico; + eletronegatividade; + valénda, (0 metals alcalinos @ 0 ferro, que apresentam redes cristalinas semelhantes, no formam ligas por causa das ‘grandes aiferencas quanto a essas propriedades. Considerando-se as propriedades periéicas do ferro © dos metals aleallnos, & incorreto afirmar que |A) 2 eletronegatividade do tomo de ferro é maior que 2 do atomo de sédio. B) © ndmero de oxidaco mals comum dos metals alealinos é +1. CC) © rolo atémico do ferro é malor que 0 do potésso. 1) 0 ralo atémico do ferro é menor que o do rubidi. (PUC Minas) Considere os elementos: B, Al, Ce SI. Sobre eles, écorreto afirmar: 'A) © Ar possul 0 malor earster metilico, 8) 0B apresenta o maior ralo atémico, ©) 0 C6 0 Stormo menos eletronegativo. ) 0 Si apresenta @ maior energia de lonizaclo. (PUC-SP-2017) Observe as reagdes a seguir: Alyy # X Alig +e Aly AY OAR ee Aly HZ ALi, HE X, YeZ correspondem a0 valor de enerpla necesséria para remover um ou mais elétrons de um atomo Isolado no estado gas0so. A alterativa que apresenta corretamente ‘© nome dessa propriedade periédica e 0s valores de x, ¥eZ, respectivamente, & AA) eletronegatividade; $78 13, 1 620k € 2 750K). 18) energla de lonizaclo: 2.750 43, 1 820K) e578 Kd, ) energie de lonizacSo: 578 12, 1 620k) e 2750 13. D) Eletroafinidade: 2 750 43, 1 820k e578 KI, Scanned with CamScanner SECAO ENEM Sell 93; (Enem-2017) No ar que respiramos existem os chamados 02. “gases inertes’, Trazem curiosos nomes gregos, que significa "e Novo", *o Oculto", “o Inativo’. E de fato ‘s80 de tal modo Inertes, tio satisfeitos em sua condicSo, ‘Que nao interfere em nenhuma reago quimica, nB0 se ‘combinam com nenhumn outro elemento e justamente por ‘esse motivo ficaram sem ser observados durante séculos: ‘36 em 1962 um quimico, depois de longos e engenhosos, ‘esforgos, consegulu forgar "a Estrangeiro” (0 xendnio) & ‘combinar-se fugazmente com o flor vido e vivaz, € & fasanha pareceu t8o extreordinéria que Ine fol conferido. ‘0 Prémio Nobel. LEM, P. A tabele perf Ro de Janeiro: ‘Relume-Dumard, 1994 (Adaptacio). Qual propriedade do fidor justifica sua escolha como ‘eagente para o processo mencionado? A) Densidade 8) Condutincla ©) Eletronegatividade D) Estabiidade nuclear E) Temperatura de ebulicgo (Enem) 0 cédmio, presente nas baterias, pode chegar 20, Solo quando esses materials sio descartados de maneira lrregutar no meio ambiente ou quando s80 incinerados. Diferentemente da forma metilica, os fons Cd" $80 cextremamente perigosos para 0 organismo, pois eles podem substiuir 0s ions Ca, ocasionando uma doenca degenerativa nos ossos, tornado-os muito poresos causando dores intensas nas articulacbes. Podem, ainda, inbir enzimas ativadas pelo cétion Zn’, que so ‘extremamente importantes para o funcionamento dos Fins. A figura mostra 2 variacSo do raio de alguns metals, € seus respectives cétions. O77 00 197 pm 191 pm 152 pm 143 pm_ 137 pm. Or £O@ 100 pm 102 pm 103pm S3pm 83pm Rales atémicos e Winicos de alguns metals [ATIINS, P; JONES, L.Prncpios de Quimica: ‘questionando a vida madera e o melo ambiente, Porto Alegre: Bookman, 200% (Adaptacio), ‘Com base no texto, @toxicdade do cSdmnio em sua forma {rica & consequéncia de esse elemento |A) apresentar baba energia de lonizaco, 0 que fevorece & formegio do fon efecilta sua igacSo a cutros compostos, £8) possuir tendéncia de atuar em processos biolégicos ‘mediados por cétions metélicos com cargas que variam de +10 +3. 10 cotecio 4v 03. ©) possuir aio e carga relativamente préximos a0s de fons metélicos que atuam nos processos bioldgicos ‘causando interferéncia nesses processos. 1) apresentar ralo lSnico grande, permitindo que ele ‘cause Interfertncia nos processos biolégicos em que, rormalmente, ions menores participam, E) apresentar carga +2, 0 que permite que ele cause interferéncia nos processos biolégicos em que, ‘normalmente, fons com cargas menores participam. ‘Onze de julho de 1967. Um helicéptero sobrevoa a regigo central do Paré, coberta pela densa floresta, procurando fezidas de manganés. De repente, a neblina {apa a vis8o. 0 ploto desce,afito, na primeira careira ‘que aparece. [..] a vegetagéo estranha e rola, quase Inexistent, indicava, daramente, que all estava uma *canga’, drea com grande concentracSo de ferro perto da superfide. 0 ferro"estraga” oslo e impede as érvores de ‘rescer. Imediatamente, 0 ge6logo lembrou-se que havia avistado, do heliciptero, outres clarelras na regi. [..] tinha acabado de descobrir, nada mals nada menos do aque a mais rica reserva de minério de ferro do mundo. Mais tarde, no que depots velo a ser conhecida como a Provincia Mineral de Carajs, fol encontrado our, prata, ‘manganés cobre, bauxita, zinco,niquel, cromo,estanho € tungsténio, Enfim, um verdadeiro Eidorado. Depo em: . Acesso em: 27 nov. 2017. Dentre as espécies quimicas citadas no texto, a que ndo apresenta eletronegatividade & A) ferro. D) cobre. 8) manganés. 5) inco. ©) bauxta GABARITO Aprendizagem ae 03.8 05.8 2c oD Ose Propostos oe %. 8 11.0 ae O78 We 0 8. 8 138 me wc Mc 05. 10. ¢ Secao Enem ac mc: oc Scanned with CamScanner ¢ ¢ ¢ C C ¢ t t r sg F F € e eS e ORTTTOLEE Et ttt psi SII ddd LUV iter Ligagoes idnicas e metalicas Por que os atomos estabelecem ligagées quimicas? Qualquer tipo de ligacdo quimica s6 se estabelece entre dois atomos se 0 arranjo resultante das interagSes entre seus nicleos e seus elétrons apresentar energia mals baixa que a energia total dos dtomos isolados. Assim, podemos izer que os étomos se ligam para assumirem uma condicSo dde mals baixa energia, AS ENERGIAS ENVOLVIDAS NA FORMACAO DA LIGACAO IONICA Vamos entender 0 motive deo cristal de KC/, ter eneraia mais baixa em relagdo a dtomas isolados de potésslo, Ky, € loro, Cry, € mesmo em relacéo as substancise simples como 0 gs cloro, Cfyy, € potéssio metilico, Ky. € interessante notar que, nie duas ditimas espécies, 08 tomes aparecem ligades. ‘Ao examinar 0 ciclo de Bérn-Haber, podemos entender 2a variagles de energia envolvidas na transformacéo das ‘substncias simples potassio cloro no composto iénico dloreto de potéssio. Ciclo de Bérn-Haber do KC/,,, 418 k.mor* atin fine Heng ays ewomer fps ate ear vamee 4H,= 717 W.mor* Ket Final ln de Bden-Haber comecs @ termina com as substincs Solas’ a seguir, sho dedes os signieados de todas sererapas do Cio, a, = Enalpio de atomizagbo ov de N piebo go pots: & 2 quatidede de energie que setae rmecida para romper as lgagées metdcas deve S07 jermos no cristal de potésse, rginando um ante roan ifintamente seperados uns dos outros, ‘a, ~ Metade da entalpia de atomizacao ou de dissaclags0 do loro (energia de ligagdo Ct—C1): & a quantidade de energia que deve ‘ser forneciia para romper melo mol de lgagdo covalente Ct-Ci, ‘Nessa etapa, especificamente, (ol fornecida energiasufciente para ‘atomizar melo mol de Ct, originando um mol de cloro atémico,. ‘aH, ~ Primera energla de onizago do potéssio: 6a energia minima nnecesséria que deve ser fornecida para afastar infintamente dos étomos 0 eltron mais externo de um mol de dtomos de ‘potdssio Isolados, no estado fundamental ¢ na fase gas0se. ‘H, ~Afinidadeeletrénica do coro: & a energia Nberada quande um ‘mol de dtomos de coro isolados, no estado fundamental ena fase 925050, "captura”elétrons que antes se encontravam infitamente Separades dos étomos. aH, - A energia envolvida nessa etapa 0 negativo da entalpia de rede do cloreto de potéssio. Hé um ~abaixamento considerével de energla em virtude de 0 crista énico ‘ser mais estvel que os fons infinitamente separados. AH, - Odio ‘se completa com essa etapa que leva as substéncies simples até 0 cristal ibnice. Essa & a formagio termoquimica do KC Entalpia de rede ou entalpia reticular de um sélido iénico Entalpia reticular 6 a diferenca entre 2 entalpia molar de lum sélido e a entalpia molar de um gas de fons infnitamente Separados. O valor da entalpla de rede nos permite estimar © quio forte € uma determinada ligaglo iénica. Em geral, 25 entalpias de rede dos compostos idnicos sao altas, evidenciando que essa ligacio tende a ser intensa. Compostos em que os fons esti ligados mais fortemente devem possuir malores entalpias de rede. Conceito de ligacao iénica Aligagio idnica deve ser conceituada como o abaixamento de energia ou elevacao de estabilidade, quando ions Infinitamente separados originam um cristal iénico, Esse abaixamento de energia € consequéncia do equilibrio entre forgas de repulso e de atracdo. O simples fato de 4tomos infinitamente separados perderem e ganharem elétrons originando os respectivos cétions e anions no proporciona a eles estabilidade. Tal fato pode ser verificado ‘comparando-se as energias das espécies menclonadas no Giclo de B6m-Harber do KC*,,. Nota-ge uma elevacdo de energia, por exemplo, na transformacdo Kj,» K*,, + €-. BERNOULLI TV Formacso das ligagSes iénicas Asssta 90 video “Ligaglo iSnica’, com ele voc8 isulizaré como aio formadas as ligacbeslonicas ¢ | IBZQ como os ons interagem entre sl eletrostaticamente, frmands luma estrutura organizada e tridimensional, chomads rede ‘rstalina. Bons estudos! Bernoulli Sistema de Ensino 14 Scanned with CamScanner FATORES QUE AFETAM A INTENSIDADE DA LIGACAO IONICA Lei de Coulomb nos ajuda a entender por que as ligagbes em. ‘alguns compostos tendem a ser mais intensas que em outros. tat é Forca eletroststica Nessa equacéo, k é uma constante, z, € 2, S80 as cargas dos fons e dé chamada de separacéo entre os fons. Esse valor pode ser entendido como a distancia média entre 0s centros de carga dos fons. Carga elétrica dos fons Quanto matores forem as cargas dos fons de carges opostas (2, e z,), maior serd a forca eletrostética atrativa entre eles. Desse modo, ions de maior carga sofrem um ‘maior abalxamento de energla quando se aproximam para formar ligacgo \6nica. € natural que se gastem maiores uantidades de energia na formago de fons Isolados de ‘maior carga a partir dos compostos iénicos correspondentes. 0 éxido de céicio, por exemplo, que possui cétions e nions bivalentes, tem entalpia de rede Igual a 3 461 KJ.mot". Esse valor 6 muito mais elevado que a entalpia de rede do cloreto de sédio: 787 kJ.mot". Isso se deve ao fato de ue este ditimo tem ons monovalentes, ou seja, de menor ‘carga em relacéo 20 primeiro. € importante ressaltar que ‘0s dois compostos possuem uma semelhanca muito grande ‘em suas redes cristalinas, assim como no tamanho dos seus fons. Raio idnico Quanto menares forem os fons de cargas opostas, maior ‘seré a entalpia de rede do composto idnico. Quando os raios \Bnicos sio menores, a separagdo entre os fons (4) & menor, © que determina aumento da forga eletrostitica atrativa Vela, por exemplo, a ordem crescente nas entalpias de rede, em KJ.mor-, dos haletos de potéssio & medida que os raios Jbnicos dos Snions vo diminuindo. KI (645) < KBr (689) < KC¢ (717) < KF (826) Arranjo cristalino 0 tipo de arranjo cristalino afeta a intensidade da ligacao IGnica. Dois tipos comuns de arranjo encontrados em compostos iGnicos s80 0 retculocristalino ctibico simples do NaC¢ eo reticle cristalino cubico de corpo centrado do CsCt. E muito difcl fazer generalizagbes a respelto da ntensidade {a ligagB0 l6nica a partir do tipo de rede cristalina. Desse ‘modo, tal Influéncia nBo serd aqui discutida, 12 colecdouv PROPRIEDADES FISICAS DOS COMPOSTOS IONICOS Pontos de fusdo e de ebulicao normais (P.F. e P.E.) ‘0s compostos iénicos tipicos possuem temperaturas de fusio e de ebulicgo elevadas em virtude de a ligacdo \énica ser intensa na maioria dos casos. Devido as elevadas entalpias de rede, s80 necessérias quantidades considerdvels de energia para afastar os ions durante a fusio e a ebuligSo. Estado fisico nas condicdes ambiente ‘A maioria dos compostos inicos é sélida nas condigées ‘ambiente. Existem alguns compostos com caréter fortemente lénico que 80 encontrados no estado liquido; é 0 caso do estearato de potdsslo, C,H,COO'K", um sabéo liquido. Solubilidade ‘Alguns compostos l6nicos, como os haletos e os hidréxidos alcalinos, s80 soliveis em solventes polares como a Sgua. Entretanto, existem muitos outros compostos Iénicos praticamente insoliveis em gua e em qualquer outro solvente, Em geral, as substéncias ldnicas ndo se dissolve ros solventes apolares, a no ser naqueles que possuem também longas cadelas apolares. Mecanismo de dissolucSo do cloreto de sédio em Sgua @ ee & € a) &. @) Gpltolécutas ‘Anion Cation de Sou (Jaoreto Ossao (2) Assim que um cristal de NaCt & colocado em gua, sua ‘superficie interage com moléculas de gua orientadas de acordo com 0 sinal das cargas dos fons. (2) Quando as interacées fon-dipolo se estabelecem, ocorre uma apassivagSo des cargas {05 ions, diminuindo a interagSo entre eles, 0 que permite a sala desses fons da estrutura do cristal. (3) Os fons permanecem ‘completamente dssociados em solucdes diuidas e praticemente ‘So interagem mais uns com os outros. Scanned with CamScanner BESIDIISIDIISSSSeS iB Entalpia / kd.mol-! Nag + Cy AH® rede H? hidratago Naa + CO) Fst assorucso > 0 Entalpia / iQ.mol Nav. + OH OH? rede SH? hidratacso NaOH, Vsrassoingio <0 Nag + OH ua) AA dissolucdo do NaC & endotérmica, a0 passo que a do NaOH & exotérmica. Isso se deve ao fato de a entalpia de hidrataco do nion OH ser muito elevada. A maioria dos sélidos lénicos tem ‘comportamento semeihante a0 do NaCt quando se dissolvem em gua. Condutividade elétrica Para que um material apresente boa condutividade elétrica, & preciso que existam unidades estruturais dotadas de carga (ions ou elétrons) com grande ‘movimentago. Os sélidos iénicos so maus condutores devido 8 pouca movimentagdo dos ions nesse estado, Depois de fundidos ou dissolvidos, eles se tornam bons condutores de eletricidade, pois acontece dissoclacao ‘nica e 05 fons passam a ter a movimentaco necesséria para condugéo de energla elétri Dureza e tenacidade Os compostos i8nicos s80 muito duros (bem resistentes 20 risco), porém pouco tenazes (no muito resistentes 20 cchoque mecinico). A elevada dureza é consequéncia do forte grau de Interagéo entre os fons. Quando submetidos 2 choque mecénico, costumam fragmentar-se em cristals menores devido 20 fato de que as deformacées sofridas pelo cristal em um choque fazem as forcas repulsivas, que se encontravam minimizadas, manifestarem-se, FORMULACAO E NOTACAo Dos COMPOSTOS IGNICOS Compostos iénicos bindrios E possivel prever as férmulas quimicas de muitos compostos iGnicos binérios formados pela combinagso entre alguns metais representatives @ ametais. Para isso, dois aspects devem ser observades: formacio de ions estévels e obtencio de compostos eletricamente neutros, Formacao de ions estaveis Os elementos aqui citados costumam formar cations Anions estaveis com configuracgo eletrénica semeihante 4 de um gés nobre (oito elétrons no ultimo nivel ou dois, no caso dos elementos préximos ao hélia). Esse principio ode ser chamado de regra do octeto e nos permite prever @ carga elétrica dos ions estaveis formados por alguns elementos representatives, Obtencdo de compostos eletricamente neutros 5 compostos i8nicos possuem cargas elétricas em sua constituico, no entanto, os ions devem estar combinados em uma proporeéo de forma que propiciem neutralidade elétrica 20 composto como um todo. Veja 0 caso de um composto formado pelos elementos Calcio e cloro, (C2: [Ar] 45? 9 perde dois elétrons => Cat — [Ar] (Ce: [Ne] 35* 3p* > ganha um elétron = Ce = [Ar] Para que © composto seja eletricamente neutro, os ions devem se combinar na proporgéo 1 : 2, ou seja, Cac’, Exemplos: Ba +0 Ba™ + O* + B20 3Mg + 2N—> 3Mg + 2N 5 Mg,N, Criticas & regra do octeto ‘Areara do octeto deve ser entendida como um modelo que Permite prever a estruture de compostos formados por alguns Uy Hama ‘A fora de coesdo nos metais representatives aumenta ‘a medida que eles passam do grupo 1 para o grupo 2 e do ‘grupo 2 para o grupo 13 da tabela periédica. Isso sugere {que a forca da ligagSo metdlica esté relacionada ao némero de elétrons de valéncia, o que pode ser explicado facilmente pelo modelo mar de elétrons. Um metal com maior nimero de elétrons de valéncia dé origem a um maior niimero de ‘elétrons semilivres e cations de maior carga. Nesses casos, as ligagies no direcionais entre o conjunto de cations e 0 Conjunto de elétrons so mais intensas. Os metais de transicSo, por sua vez, contam com a contribuicso dos elétrons localizados em subniveis d. Tais elétrons tém energia de lonizagio alta demais para ficarem. deslocalizados. Esses atomos, ento, disponibilizam seus ‘elétrons de valéncia para a formacdo do mar de elétrons, € 05 elétrons desemparethados, localizades em um subnivel d mais, interno, formam ligagées covalentes. Isso explica por que 0s ‘metais de transicSo possuem, normalmente, pontos de fusso ede ebuliclo mais elevados que os metais representatives. = 162 .mot Condutividade elétrica e térmica Os metais apresentam boa condutividade térmica € elétrica. Quando uma diferenga de potencial € aplicada ‘em um metal, os elétrons, que antes se movimentavam. N2% jax) + Cg Esse processo tamibém pode ser representado, formalmente, fem duas etapas: 1. Dissociagdo do cristal: NACfy) > Naty) + CF; 1, Sohatgio dosnt Ny # Cry 2S Ni + Cn Considerando-se essas etapas da dissolucéo do cristal, é correto afirmar que, |A) na etapa da solvatacdo dos ions do cloreto de sédio,, ‘ocorre liberacéo de energia. B) na agua pura, as interacées entre as moléculas S80 mais fortes que as interagBes entre os fons no cristal. ) na solugio de cloreto de sédio, as moléculas de ‘Agua estabelecem ligagées de hidrogénio com os, fons sédio. 1D) na etapa da dissociagao do cloreto de sédio, a energia do reticulo cristalino é liberada. (UFMG) Recentemente, os quimicos tém investigado uma nova classe de materials - os liquidos I6nicos. A novidade desses materials 6 que, nas condigdes ambientais, ‘as substdnclas l6nicas mais comuns so sélidas. Aeestratura @ seguir exemplifica um liquido iénico. a (er ca, Essa substincla tem propriedades interessantes: +E liquida, nas condigBes embientais; +E soldvel em dgua; E um bom solvente para muitas substancias polares, apolares. 1A) Com base nas caracteristicas estruturais dessa ‘substncla, fustifique 0 fato de ela ser um bom solvente para multas subst&ncias apolares. B) Analise a estrutura dessa substéncia e, com base na Interacéo eletrostética entre seu cétlon e seu anion, justifique o fato de ela ser liquide. \SE Semace petal Kettion ) 05. (CEFET-MG) No laboratério de Quimica, um professor a ; sponblizou as sequnes subRincas: Ver helocle, 1 Be yo eae 1 Nay vi HEN, tealerar joy "at an bi 0; motecter wv NH, vat u top v 0s compostos formados| pinto lances incas sto A) evil. ©) Mev. —>8) Nevin. D) vel. 1. (FUVEST-SP) Considere a combinaséo de ior com magnésio. 'A) Qual a f6rmula minima do composto obtido? 1) Justifique essa férmula considerando as eletrosteras dos dtomos envolvidos. wayne 2 97. (FUVEST-SP) Os dtomos dos metas alcalinoterrasos (M) apresentam dois elétrons em sua camada de valéncia, E de se prever que os éxidos brides ¢ 0s cloretos desses metals tenham, respectivamente, as férmulas minimas. ne me -y A) MO e MCC, DY Mo, e Mcr,. iad B)MoeMc. 4 x BL MONCH Ze)! oKmo,emc. M yOx yt? or yo’ As 08, (UDESC) Um composto & formado pelo cétion X € nion ¥, com férmula quimica representada por X,Y, Arespeito desse composto, assinale aalternativa correta. A) 0 tomo x possul 2 elétrons na camada de valéncia. 8) 0 dtomo ¥ possui 6 elétrons na cama €) 0 tomo ¥ possui 2 elétrons na camada de valéncia, de valéncia. D) 0 étomo X possui 6 elétrons na camada de valéncia. E)_ O composto se estabiliza por ligacSo quimica covalente 09. (Unimontes-MG) O aluminio metélico é produzido por meio da eletrdlise ignea, usando 0 éxido de aluminio (A/,0,), também conhecido por alumina, e a criolita que atua ‘come fundente. Relacionando 0 processo de fabricagso do aluminio com as propriedades quimicas e fisicas da alumina, é incorreto afirmar que |A) 05 [ons AP @ OF da rede cristalina séo liberados na eletrélise fgnea. B) oponto de fusio do Sxido de aluminio & caracteristico de s6lido Iénico. ©) as particulas presentes na alumina esto unidas por {orcas eletrostéticas. ) © éxido de aluminio apresenta condutividade lénica no estado sélido. Scanned with CamScanner 18 10. (UFRN) A Quimica do século XXI fundamenta-se nas Felagées entre composicio, estrutura e propriedades das substdncias para produzir novos materials como uma de suas finalidades. Esses novos materials s80 ‘essenciais para o desenvolvimento da vida cotidiana, para 2 indistria, para a ciéncia e a tecnologia, para a sade, para o lazer, entre outros. Com 0 objetivo de construir um dispositive eletrénico, € necessério obter um material que apresente ‘levadissima temperatura de fusSo, no seja solivel em ‘4gua tampouco em solventes apolares e apresente alta ondutividade ao calor. Baseando-se na composicio e na estrutura das particulas (Stomos, motéculas, fons) que compdem 0 suposto ‘materiale nas interagBes entre elas, que tipo de material ‘presenta essas propriedades? Justinque. Bd; (UFG-Co) Analise 0s esquemas a seguir. [SOSOGS|SOSOS_Ofcser: |\O®Oeoe) Bsseee |Atorno POGOe) | cation \OeOeoe! [2 Anon lsOeO sO) ‘© Elétron livre \O®OeoOe) Estrutura de Estrutura de composto iGnico _composto metélico Tendo em vista as estruturas apresentadas, A) Explique a diferenca de comportamento entre um ‘composto Inico sélido e um metal sélido quando ssubmetidos a uma diferenga de potencial. 8) Explique por que 0 comportamento de uma solugso de substéncia nica 6 semelhante ao comportamento de um metal sélido quando ambos so submetidos a ‘uma diferenga de potencial. 12, (UFLA-MG) 0 aluminio e 0 cobre so largamente O88" empregados na produsso de fios e de cabos elétricos. ‘A condutividade elétrica é uma propriedade comum dos metals. Esse fendmeno deve-se 1A) & presenga de impurezas de ametais que fazem a transferéncia de elétrons. 8) a0 fato de os elétrons nos metais estarem fracamente atraidos pelo nicleo. €) Salta afinidade eletrénica desses elementos. ) & alta energia de loniza¢o dos metas. ) a0 tamanho reduzido dos niicleos dos metals. Coleco AV 13. 14, (UFRI) As ligas metdlicas S80 formadas pela unigo de dois ‘ou mals metals, ou, ainda, por uma unigo entre metals, ‘ametals e semimetals. Relacionando, no quadro a seguir, cada tipo de liga com as composicies dadas, eae (1) Ago (A) Cu 67% - Zn 33% Mowe gyeyson-sa1o8 (C) Fe 98,5% ~ C 0,5 a 1,5% ~ a ‘Tragos SI, Se P npuny ——(OAVIW=CH12IH = : Ag 12,5% pode-se afirmar que a tinica correlaggo correta entre liga, ‘e composicSo encontra-se na alternativa: A) 18; 11¢; IA; IVD 8) 1¢; 118; 1D; IVA ©) 1; 118; MC; VD D) 1c; 11D; m8; VA ©) 10; 1A; mC; VB (Unimontes-MG) © ouro denominade branco, usado na confecgéo de jolas, contém dols elementos: ouroe patédio. Duas amostras distintas de ouro branco diferem em ‘elacéo ds quantidades de ouro e de palidio que contém. ‘Sabendo-se que ambas apresentam composigSo uniforme, Pode-se afirmar corretamente que o ouro branco & A) um material heteragéneo. 8) uma solucéo sélida, (©) uma substdncia composta. D) uma mistura heterogénea. SECAO ENEM o1. (Enem) Na fabricago de qualquer objeto metélico, seja um parafuso, uma panela, uma joia, um carro ou ‘um foguete, a metalurgia esté presente na extraclo de ‘metals a partir dos minérios correspondentes, na sua transformacio e sua moldagem. Muitos dos processos ‘metalirgicos atuais tém em sua base conhecimentos desenvolvidos hé milhares de anos, como mostra ‘o quadro. Scanned with CamScanner ZVPPPPMP@MMOOOSRRSHKAOEEE...._. SSSI SI SEER SOD ‘Bid Bi ie iB ei 02. Soe Peete one Goer CConhecimento do oura e Quinto mina a,c. peiinavonvee ‘Conhecimento da prata e das Nigas de ouro e prata ‘Quarto milénioa.c. Obtengio do cobre e chumbo a partir de seus minérios ‘Técnicas de fundigso ‘Obtencio do estanho a partic Terceiro miténio ara Po Uso do bronze to Mlrodugo do fle © aumento da rs temperatura da queima : Inicio do uso do ferro Obtengio do merairio e (shor os amlgamas a Ccunhagem de moedas \VANIN, 3. A. Alguimistas e quimicos. Podemos observar que a extraglo © 0 uso de diferentes metals ocorreram a partir de diferentes épocas, (Uma das razdes para que a extracio € 0 uso do ferre tenham ocorrido apés a do cobre ou estanho & A) ® Inexisténcia do uso de fogo que permitisse sua ‘moldagem, 5) a necessidade de temperatures mais elevadas para ‘Sua extragSo e sua moldagem, ©) © descontecimento de técnicas para a extragso de ‘metals a partir de minérios.. ) a necessidade do uso do cobre na fabricacio do ferro. ©) seuempregona cunhagem de moedas em substtulcso 20 0uro, ‘C~] Enquanto 0s lampides queimam gis ou querosene, ‘2s limpadas acendem gragas & elericidade. A energie Passa por um filamento que quando aquecido a femnperaturas muito ats - a partide 2 200 °C - produz luz visivel. Na limpada de Edison, o flamento era de slgodo carbonizado, mas hoje o material que se usa & ‘© tungsténio, um elemento que tem ponto de fusso mais ato do que outros metais- ou sefa, necessita de ums {temperatura multe elevada para passar 20 estado iquido, ‘Jofflamento de tungsténio pode chegar até os 3000 ¢c. ~ eeecas: ‘Apesar de no se fundir a essa temperatura, Peer fogo caso entrasse em contato com 0 oxigénis, Por Iso, dentro das lémpadas, hé um ods inerte ~ oy eJ9, que nBo reage. Nas Incandescentes regulares, esse ‘985 € 0 argénio ou 0 erpténio. A vantagem de usar um 946 Inertee nfo. vécuo, como nas primeras\bmpades, € diminuir 0 desgaste do flamento. + Poderta + Bulbo de video Filamento de tungsténio (W) ga de ‘molibdénio rio © mivogeno Hastes de aco Inoxidévet ‘Suporte de vidro Sais Cobre Solda estanho-chumbo ‘CANALIERE, rene. Diporivel em: . © Slamento de uma limpada incandescente & colocado ‘em uma cémara livre de oxigénio para evitar @ sua ©xidagBo, que levaria 4) & Produséo de uma substincia de natureza ‘nica, inviebllzando a conducto de corrente elétricg Consequentemente, a emissio de luz, 8) 3 alminuigbo da pressto intema por consumo do. ‘rato que poderialevar a lémpada a implodie. © Scombustio do cripténio, aumentando © efeito de Ueraedo de energia térmica durante emissl0 ») & maior vaporizago do flamento de tungsténio, ‘at como nas primeiras bmpadas elétricas, ©) @ uma combustio mais Delos gases argénioe cr de corrente etétrica, ‘épida do que a provocada 'PtBno, quand da passagem Bernoulli Sistema ane - Scanned with CamScanner GABARITO Aprendizagem on, 02, 03, 65. 0s. Propostos 01. 02, 03, 05. 0s, 07. c ” 8) a 8) (© composts possul fons com eadeias apolares que podem solvatar moléculas apolares, interagindo ‘com elas por melo de ligarSes dipolo instantineo- polo induzido. 0 fato de eétions @ anions serem muito grandes faz com que 0 grau de integracBo entre eles seja menor ‘que na malaria dos compostes i6nicos. Mor, 15? 2s! 2ph 36? 222, gre ts? 2st apt tebe, nto, 0 composto formado tem a férmula MOF, 20 cotecaoav 09. 10. ify 12 13. 14, (© material que apresenta essas propriedades é um metal, 1A) 05 compostos énicos tém estrutura cristina Figlda que no se modifica quando 580 submetidos ‘8 uma diferenca de patenclal. Os metals possuem, na sua estrutura, fons postivos e elétrons livres. Isso faz com que os metas, 20 serem submetidos 2 uma diferenga de potencal, reorganizem sua estrtura, provecand um fuxo de elétrons, que & 2 corrente elétrica. 1) No estado séldo, 0s fons presentes na substéncia FBnica esto em um reticule cristalino. Ao serem dissolvides na qua, esses fons sio liberados do lo, possibiitando a condugéo de corrente elétrica, assim como corre nos metals. Secao Enem on. A Scanned with CamScanner Ligacdes covalentes AS INTERAGOES E AS ENERGIAS NA FORMACAO DA LIGAGAO COVALENTE Precisamos entender por que dtomos de elementos ndo metélicos podem se ligar uns a0s outros, $4 que no podem formar fons de cargas opostas. Os no metals possuem altas energias de ionizacdo e no costumam formar cations. Lewis propés que cada tomo em uma molécula ¢ ligado por um parde elétrons compartilhado. Ele imaginou que o par de celétrons compartilhado estava situado entre os dols dtomos €interagia com ambos os nicleos. A ligagao covalente seria, tento, resultado das interagdes entre dois elétrons e dois fnicleds, 0 que provoca abaixamento de energia potencial ros atomos. Elétron & Rent 1885) Nicleo % @ A vy Mrecso Rere res @ centre elétrons e nicleos na molécula ‘letrénica na molécula de Hy. ‘entre os nicleos leva @ 180 covalente, (a) Atracées e repulsdes {de hidrogénio. (b) Distribuico ‘A concentracdo de densidade eletrénica lima forca de atracao liquida que constitu a liga ‘que mantém a moiécula unig CONCEITO DE LIGACAO COVALENTE Ligagéo covalente consist elétrons entre dtomos. Esse compe formagio de espécies menos energéticas, ou mal ‘que 0s atomnos isolados. ‘A molécula de H, fornece © exemplo mais simples de ligagSo covalente. Quando dots étomos de hidrogénio esto préximos, ocorrem interagBes eletrostaticas entre eles no Strativas, mas também repulsivas. Os dots nucleos com Carges positivas repelem-se mutuamente, bem como os Glétrons com suas cargas negatives. Entretanto, como jé ‘exposto, nucleos e elétrons atraem-se mutuamente ¢, para {que uma molécula de H, exsta como espécle quimica estivel, 5 forgas atrativas devem superar as de repulsBo. A figure @ Sequie mostra como essas forcas afetam a energia potencial Gos dtomos de hidrogénio durante @ formagéo da molécula. ste no compartithamento de artilhamento leva & is estavels, Energia potencial / kd.mol Distancia internuclear 7am (1) Primeiramente, 0s tomes esto a uma disténciainfinita um Go outro, Nessa situacdo, praticamente ndo hé forcas de atracso Gu repulsio entre eles e fol atribuldo valor de energia potencial qual a zero para os tomas. (2) Os dtamos estéo mals préximos as interacbes entre eles {4 80 importantes, As forces de ‘atracdo niicleos-elétrons so mals intensas que as de repulsso, fazendo com que 0s tomas se aproximem. Esso aproximagso mento na energia potencial dos étomos. (3) As Forgas de repulsio © de atracdo se equilibram. Essa situacdo € # que abaixe mais a energia dos stomos. (@) 05 dtemos estio se aproximando muito e as forcas de Fepulsdo tornam-se mals intensas que 2s de atracio. Assim, 2} aproximacéo agora 58 corre se as dtomos tiverem energie Surfclente para veneer a repulsso. A tendéncia de dois étomos ‘que esto multo préximos & de se afastarem um pouco para ‘aumentar a estabiliade. CLASSIFICACOES DAS LIGAGOES COVALENTES Quanto a ordem A ligagdes covalentes podem ser simples (ordem 1), quando um par de elétrons é compartithado entre dots tomes; dupla (ordem 2), quando dois pares de elétrons 580 compartihados; ou, ainda, tripla (ordem 3), quando 0 niimero de pares de elétrons compartlhados é igual a tres. produz abaixar @ (e) © Estruturas de Lewis para alumas substincias: (a) gs cloro com ligacio simples, (b) metanal com ligacdes simples e dupla e (©) 98s nitrogénio com ligacio tripla. Note que todos os étomos ;passam a ter configuracdo de gés nobre. Bernoulli Sistema de Ensino 21 Scanned with CamScanner Quanto a forma de interpenetracdo dos orbitais A ligagao covalente pode ser sigma (a) quando o orbital ‘molecular é resultado da interpenetracSo frontal de orbitals ‘atémicos, ou seja, orbitals que antes da interpenetracao estavam no mesmo elxo. Porém, se os orbitals atémicos estiverem em elxos paralelos, podem interpenetrar-se lateralmente, originando um orbital molecular com dois lobos que chamamos de ligagio pi (n). Orbital a(p-p) 7 7 7 2 (@) a (b) FormacSo das moléculas de cloro e metanal, mostrando a Interpenetragéo de orbitals. Os modelos mostram apenas alguns orbitais de cada um dos étomos. (a) Na molécula de cloro, temos 2 formacBo de uma ligacSo « pela fusSo de dos orbitals atémicos do tipo p. (b) Na molécula de metanal, ha trés ligagBes 0: duas formadas pela fusdo de orbitals s do hidrogénio com orbitals ‘sp? (hibridos) do carbono e outra proveniente da fusio do outro orbital sp? do carbono com um do tipo sp* do oxigénio. Podemos ‘observar também a formago de uma ligacdo p a partir de dots orbitals p: um origindrio do carbono e outro do oxigénio. Quanto a polaridade Aligacdo covalente pode apresentar algum caréterI6nico quando houver diferenca de eletronegatividade entre os Stomos que 2 estabelecem. Esse caréter i6nico & chamado de polaridade. Quando dois dtomos que se ligam possuem a mesma eletronegatividade, dizemos que se trata de ligago covalente apolar. Nesse caso, os dois étomos atraem o par eletrénico ‘com a mesma intensidade. No caso de existir diferenca de eletronegatividade entre os dtomos, forma-se a ligagéo covalente polar. 0 tomo mais eletronegativo atrai mais fortemente os elétrons da ligagio e, assim, é criado um polo negative em torno desse tomo. Por outro lado, 0 dtomo de menor eletronegatividade fica com menor densidade ‘eletrénica e acaba sendo o polo positive. Quando diferenca de celetronegatividade é muito grande, aligagéo passa a ser\Gnica. (a) b) (2) A ligacSo no polar no hidrogénio. (b) A ligacSo polar no eto de hidrogeni. £ mostrade apenas a nuvem de carga 40 par compartinado. 22 cotecioav Quanto a origem do par eletrénico © par eletrénico compartithado pode ser constituido de tum elétron vindo de um dtomo e outro proveniente do outro ‘tomo e, nesse caso, chamamos de ligaco covalente normal. Mas, quando os dois elétrons compartilhados vém apenas de um dos tomos e passam a ocupar um orbital que resulta da {fusSo de dois outros orbitals: um preenchido e 0 outro vazio do ‘segundo étomo, denominamos ligaco covalente coordenada, antigamente chamada de ligaco covalente dativa. as este (a) (e) (@) Formagio de uma ligacio covalente normal entre dois tomos de clore. Cada étomo contribuiu com um elétron. (b) Formago de uma ligacSo covalente coordenada entre ‘2 aménia e 0 ction hidrogénio (préton). © par eletrénico, Inkcialmente, era sé do nitrogénio e o hidrogénio epresentava um orbital vazio antes da ligacdo. A ligaco covalente coordenada normalmente se estabelece entre uma espécie que tem pares eletrénicos isolados dispanivels (chamada de base de Lewis) e outra que tem orbitais vazios para acomodar elétrons (écido de Lewis). Antes da ligacSo, 0 icido de Lewis é carente em elétrons ea base de Lewis tem excesso de elétrons. FATORES QUE AFETAM A INTENSIDADE DA LIGACAO COVALENTE Os fatores que podem explicar a maior ou menor intensidade das ligagSes covalentes so: presenca de pares Isolados (elétrons nao ligantes), tamanho dos étomos envolvidos (raio atémico) e ordem de ligago. Presenca de pares isolados Quando comparamos a entalpia de dissociaclo do Cr, (254 Id.mol) e do H, (432 kd.mot), percebemos que & muito mais facil quebrar a ligago cloro-cloro do que a hhidrogénio-hidrogénio. A ligaco entre stomos de hidrogénio € mais forte em virtude de ele no apresentar pares Isolados. A presenca de pares isolados intensifica as forcas de repulsdo, enfraquecendo a ligacéo. Scanned with CamScanner Ligacées covalentes Raio atémico ‘Quanto maiores forem os tomos envolvides na ligagéo covalente, mais fraca ela seré. Em ligacbes formadas por Stomos grandes, as distancias médias entre os orbitals ‘tomos so malores, o ue determine surento, des forces a cen srativas, ab, fot exehigle, es entblpted:@e dleclerse' rasios st igastes corbone-cotbpno sinentande’D redide ane aumenta a ordem de ligacao. molecules formados eos niles dos Tiomnindo a itenldade das forsasatratves. Ve como CC (416 W1mot) | cresce 9 Sane cntaipa de essoclgao dos halogenidetes com 7 | es ‘© aumento do respectivo halogénic. C=C (613 W.mot-) bead HF (568 ki.mol) Ce (AS Niner) Yariv Decresce # ee (43110.mol") |) Intensdade antes eee BERNOULLI TV ‘HI (298 kJ.mol) LigacSo covalente INesse video, seré postivel entender como as [ arr | ligagSes covalentes £80 formadas. Atente para 2 forma como ocorrem as interacBes entre orbitals atmicos, possbittando 0 extabelecimento das igagtes covalent sma (@) epi (2). Bons estudost Ordem da ligagao Quanto maior 0 numero de pares eletrénicos compartilhados, mais curta e mais Intensa € a ligag80 covalente entre dois dtomos. 0 aumento da ordem de ligagdo significa aumento no niimero de elétrons ela envolvides, ou seja, aumento da carga negativa, DIFERENCAS ENTRE SUBSTANCIAS MOLECULARES E SUBSTANCIAS COVALENTES ‘Tonto nas substincias moleculares quanto nas covalentes, apresentam propriedades tio diferentes? simples. Nas substincias moleculares os dtomos se hgam por melo de HgogBes covalentes, frmando alererins Oe tae Maes ae moléelas. As meléculas podem ter de dols até minares de étomes, mas tem tamanto define, tammanncs do moléeva € reveleda peta férmula molecular. Quando essas substéndias formam fase condensase, A consult am igam:se umes ds outras por melo de interagbes intermoleculares que 8 mas fracas aue as iooches aoa cmaubstancles covalentes, 2 stuagBo € our; normalmente, os Stomos estéo ligados em rede apenas Por co eee entes rginando uma esta giantesca de tamanho indeterminad, A fermule de ume substance covtente ae co wvcnor proporgso inti enre as quantiades dos elementos que formam a macroestrutura. cexistem ligagées covalentes. Por que, entéo, essas substéncias propriedades fisicas de substancias moleculares e covalentes eS ES Siegel isiatiand aes organs possuem balxas TF. e TE, pols, nessas mudangas de por Isso falamos que possuem altas TF. @ eee Bae enfraquecidas ou rompldas es interagSes TE. Para destrur a rede crstalina desses stado,Steculores, normalmente igagies mals faces. __compostes, teriamos de quebrarligacées ccovalentes, que slo fortes. TR e TE, normats kEssas substéncias s80 encontradas nos trés estados ites Pea dar esraGlas. P88 M mpstincen dete Uo sto aitdee 3 temperatura ambiente. Estado fio intermelecuares presents. ‘lo colvels em solvertes adequados. Na dsslurlo, souoniade rompers neater ermaecuaressluo-s0ut3 lnsoives em todos 0 slvertes, Para Taree chat inarspbeledrmoleciares gow... un Se ewober 9 Inteneas bomstes os 3m de ser quebrados. felvete, es chamadas forcas de solvatacSo. A uence moeres 550 mis ont $6 apts cove Ba tletrcidade quando estBo pures. Algumas, quando ovalentes, em geral, so més Condutividade eltrica cist Cee aa eee enuades, strem fonizagao e condutores elétricas, Uma excecgo importante 3s solugdo resuante apresenta boo condutblidade. 2 orafta. Bernoulli Sistema de Ensino 23 Scanned with CamScanner Ligacées covalentes Formula estrutural plana ‘A formula estrutural plana é aquela que representa as ligagdes por melo de tracos e setas, néo Importando a distribuig&o espacial dos atomos. Exemplo: 9-H 7 H-0-p—0-H f ‘Agora, conseguiremos montar as férmulas eletrénicas ¢ estruturals 2 partir das formulas moleculares. Para isso, teremos de seguir algumas regras. 1? Regra (© dtomo que se encontra em menor quantidade deve ir para o centro e ficar rodeado pelos demals dtomos. Exemplos: 2? Regra Quando © némero de stomas, na férmula molecular, for igual, o elemento que possuir maior nimero de veléncias, ‘normalmente, deve ir para o centro da molécula. Exemplos: NH, 34 Regra 6 seré possivel realizar uma ligaglo coordenada (dative) ‘quando o Stomo central éestiver estével € com pelo menos tim par de elétrons disponivel. 0 enxofre Jé esté estével e possul dois pares de elétrons lsponivels para realizar ligagées coordenad 4? Regra ‘quando tigamos um 4 sd doremos passat 2 ligé-o 2 um 3 Plo ee tome estvel jeterminado stomo a outro, ‘terceiro dtomo apés © 5? Regra Em oxiscidos, normalmente, 0 hidrogénlo encontra-se ligado ao oxigénio. Errado Exemplos: H,S0,, H,PO,, H,B0,, etc Cuidado: H,PO, e H,PO, s6 possuem 2H e 1H ligados 20 oxigénio, respectivamente. Os demais hidrogénios est8o ligados diretamente a0 f6sforo. 4 H t 1 H ° coBsERVACAO (0s hidrogénios que se ligam ao oxigénio s8o faciimente Iiberados quando tals substéncias s80 colocadas em meio ‘aquoso, Dessa forma, s80 denominados hidrogénios ionizéveis e representados por H*. Para facllitar a confeccio das férmulas estrutureis dos oxidcidos, a sequéncia das ligacdes é: hidrogénioliga-se 20 oxigénio, ¢ este liga-se ao étomo central. 69 Regra sm composts bnicos que possuem igasBes covalentes, os metals sempre devem estar prévimos aos étomas que rodelam os somos central. Exemplos: 1. Nach => Nat CH= Nat [C=NT 2. 280, = Co? +50," C0" OSs? 07 So 3. Na,S0,= 2Nst + S072 2Ne*| Ss? oe 6 Ho> " i ° Il 4, NH.NO, = NHS + NOs =| ye NS N, UNO, => NHS + NOS =]ye TSH) | AN 1 o %o. 25 Scanned with CamScanner Médulo 07 @Oxigénio QSilicio ~Ligacdo.o © primeiro cristal representado & molecular; trata-se do HBr na fase séllda. Os Stomos de hidrogénio e bromo ‘encontram-se ligados por ligagées covalentes e as moléculas se 1igam por ligacées dipolo-dipato. Observe como os dipolos se ‘rientam de modo que as cargas opostas se aproximam. O outro cristal 6 a silica (SI0,); nele, todas os tomos estio ligados por \igagées covelentes, formando uma substéncia covalente. A cela Lunitéria do cristal formada por um dtomo de silicio no centro de um tetraedro e 0s oxigénios ocupam os vertices. RESSONANCIA ‘Aigumas espécies quimicas possuem estruturas que no podem ser expressas por uma Unica estrutura de Lewis. ‘As trés estruturas de Lewis para o anion nitrato, mostradas 1a figura a seguir, so equivalentes, possuem a mesma cenergia e diferem apenas pela posicdo da dupl ‘Trés possivels representacdes de Lewis para 0 fon nitrato. ‘Se uma das estruturas desenhadas fosse correta, teriamos duas ligagées simples mais longas e uma dupla mais curta, Porém, a evidéncia experimental mostra que todas as ligagBes no fon nitrato s8o Idénticas, isto &, possuem 0 ‘mesmo comprimento. Essas ligacdes tém uma caracteristica intermedidria entre uma ligacSo simples pura e uma ligacdo dupla pura, Como as trés ligacies so idénticas, o melhor modelo para representar a espécle seria uma mistura das trés estruturas. Costuma-se dizer que o nitrato é um hibrido de ressonncla como 0 mostrado na figura 2 seguir, 24 colecdo4v N of % BO Para indicar a ressonéncia, utiiza-se a seta de duas pontas. INio ze deve entender a resconincia como a alterndncia entre as trés espécles, A idela de alterndncia estd mals associada '20 concelto de reagdo reversivel. No caso da ressonéncia, (05 elétrons esto deslocalizedos; isto significa que, em vez de ‘serem compartilhados por apenas dols dtomos, esses elétrons estdo distribvidos por varios pares de toms. i fendemene 9D Siermenta guiniee pace (mtmn= ALOTROPIA “(A 0koT Se SNCS. ‘Alguns elementos quimicos formam diferentes substéncias simples, Esse fendmeno € chamado de alatropia, © as diferentes substéncias simples formadas por certo elemento S80 chamadas de aldtropos ou variedades alotrépicas. ‘diferenca entre os alétropos pode estar na atomicidade ou no arranjo eristalino dos étomos ou das moléculas. Alguns casos importantes de slotropia ocorrem com 0 oxigenio (0, € 0), 0 catbon0 (Crmy Goose € Gey) © fosfore ewe &Premans) €0 TKS (Starnes ® Sjsarns) FORMULACAO DE SUBSTANCIAS auimicas INés iremos lidar, a partir de agora, basicamente, com {és tipos de férmulas: molecular, eletrénica e estrutural plana. Formula molecular A formula molecular somente indica os elementos existentes em uma molécula da substancia e quantos stomos de cada elemento existem nela, Jah ong nies Ht = 2 elementos: hidrogénio e cloro, com ur ge roi ‘com um tomo H,P0, = 3 elementos: hidrogtnio,fbsforo © ox com 3, 1 € 4 dtomos, respectivamente. ae Formula eletrénica A formula eletronica € aquela que se basela representaco de Lewis. : ’ Exemplos: nay Scanned with CamScanner 26 Médulo 07 EXERCICIOS DE APRENDIZAGEM 01. (VEG-GO) 0 gréfico a seguir representa a variag5o do fenergia potencial em funcdo da distancia entre dois, ‘tomos de hidrogénio. Energia potencial relative Distindia entre 0s niicleos ‘Apés @ anélise da figura, indique: ‘A) Em qual dos pontos a interacdo entre os orbitals dos tomos de hidrogénio leva a situaglo de maior estabilidade para a molécula de hidrogénio. Explique. 'B) Em qual dos pontas a interacio é considerada nula entre os Stomos de hidrogénio. Explique. ©2. (UFLA-MG) Assinale a alternativa na qual ambos os ‘compostos apresentam ligacées covalentes miltiplas (@uplas ou triplas). Dados: H (2 = 1), €(Z = 6), N(Z=7),0(2=8) Al(Z = 13), Cx (Z= 17) €K(Z= 19). A) #00, 8) H,0, eHcr © cena, D) Co, en, E) AICl, @ Kcr 03. (PUCER)Sabe-se quea interoso entre stomos ques igom, a formagéo de novas substances, & feta através de seus elérone mais externos. Uma combinagSo possivel entre 0 ‘elemento A com a configuragio eletrénica 1s? 2s? 2p* 35? 3pt 45! eouroB (216) ter emus Sgockorespecvamente, 05. (UFIF-2015) 0 6xido nitroso (N,0,,), também conhecido 06. como 98s hilariante, fol 0 primeiro anestésico utilizado em cirurgias. Hoje, também pode ser utilizado na indéstria automobilistica para aumentar 2 poténcia de motores de combusto interna. A seguir, esté representada uma possibilidade da estrutura de Lewis dessa molécula. RP De acordo com a férmula apresentada, marque 3 opsso ‘que desereve corretamente as ligacées existentes 10 NO. '8) Uma liga oienica e duasigacbes covalentes simples. 8) vas igociescovalentes, endo ums tre e uma snes. C) Duas ligagdes covalentes simples. ) Duss lgagBes bnicas. E) Duas ligagSes covalentes, sendo uma dupia e uma simples. (UCS-RS) No cation aménio, NH;, os stomos de hidrogénio unem-se 20 tomo de nitrogénio por AA) ligagBes covelentes. B) ligagdes iénicas. ©) ligagées metaticas. D) ligagées de Van der Waals. ) pontes de hidrogénio. EXERCICIOS PROPOSTOS 01. (UFMG) Esse gréfico representa @ curva de energia potencial versus separacio internuclear para a interacéo entre dois dtomos de hidrogénio que formam amolécula H,. E/W.mor ‘o[-| 200 200 300 _409 100 740% m 1 Pee acto covlente apolac, A: E'Zpt eto! -200 48) AB eloato lnc, bez10C 8) 300 OLAS Inst cote poor wh, tal ob iSno> Say wasewactownica AVIS? DB © ABA NODES cBatants pole, SK" De acordo com 0 gréfico, todas as afirmativas esto Aob 04, (wren 8 endnote A). eneriad ass da moods écerade440W0 ot, seisrrpcoe rere omies (2 Ne(@= 1, see Cr(a= ir eca @= 20, esse oe or cameo, ane ieiute nite ee Jo composto CaCt, encontra-se uma ligagso ‘ E on rk ole Bee ©) Antero etre os stomostnde para zero quando 02. No composte NaC, encontra-se uma ligagdo l6nica. reparaglo entre ele tande ore o ints. Ga tecmeeetiyencorvseuatgroconceepse, >) Ama ma ete! quando anc ete . 7 os tomos€ crea de 73: 10°" m, 0s, Nocompat Hl eveart-ae ua pce covertmpr OMe ee soma) corea de 440 Kismat. = Colecao 4V Scanned with CamScanner 7 1 a mm me Ligacées covalentes 02. (UFU-NG) 0 fosfogénio (COCI,), um ads, € preperedo Industralmente por melo da reagdo entre o monéxido de carbono e o coro. formula estrutural da rolécula do fostogénio apresenta 'A) uma ligacdo dupla e duas ligacbes simples, 8) uma lgagSo dupia e tés ligagdes simples. ©) duas ligapBes duplas e duas ligagbes simples. ) uma gag trplae duasligacées simples. ) duos igagées duplas e uma ligagSo simples. 03. (UFIF-MG) Nos pBntanes ecemitérios, & comum ocorrer ‘a formacio de gés metano (CH,), proveniente da . HOO A propriedade condutividade elétrica e a estrutura ‘molecular permitem classificar 0 polimero polianilina ‘como um composto A) [Bnico, como o composto: 28 colecdo4v 8) molecular, como 0 composto: coe ©) covalente, como © composto: ) molecular, como 0 composto: SN Lok” GABARITO Aprendizagem O1. A) A situagio de maior estabiidade ocorre no ponto 4 (quatro) devido 3 méxima eobreposicio dos orbitets atémicos entre os Stomos de hidrogénio, 0 que & Justficado pelo ponto de minima energia na curva 4 energia potencal relative, 5) No ponto 1, a interacio entre os tomes de hhidrogénio & considerada nula, o que & justiicado Por uma energia potencial relativa igual a zero. 2.0 05.8 3.8 05.8 04. Soma = 10 Propostos oe 05. A oA She 03.8 a 04, 0 maa Secdo Enem z oe Mate Scanned with CamScanner LUNN A 08 Geometria molecular e polaridade das moléculas GEOMETRIA MOLECULAR Em 1940, Sidgwick e Powell sugeriram que a forma ‘eométrica de uma molécula é determinada pela distribuicéo, no espago, dos pares de elétrons, ligantes ou no, do nivel de valéncia de cada tomo. Para que um sistema seja estavel, a repulsio entre esses pares de elétrons deve ser praticamente zero. A fim de que isso ocorra, eles deve situar-se no espaco o mais afastados possivel uns dos outros. Essa teoria 6 conhecida como a Teoria da Repulsio dos Pares de Elétrons da Camada de Valéncia (VSEPR: Vallency Shield Eletronic Pairs Repulsion). por isso que o metano tem estrutura tetraédrica © néo quadrada plana. Veja as figuras a seguir. Estrutura tetraédrica do metano mostra 2 separacdo méxima os pares de elétrons das ligagdes. strutura hipotética de um quadrado plano para 0 metano. ‘Quando comparar essa estrutura com a da figura anterior, Tembre-se de que todos os dtomos na estrutura do quadrado ‘esto em um mesmo plano (do papel), a0 passo que, na ‘cstrutura tetraédrica, 08 dtomos esto em trés dmensées. ‘As formas geométricas de moléculas pequenas encontram-se representadas a seguir, com todas as informagSes necessérias para Identificé-las a partir das formulas moleculares. Ten Peer KCAL Eoilrc 2 near near ‘Angular (com 3 presenca de létrons nBo ligantes no Stomo ‘central) “Tigenal plana 4 Piramidal (com presenga de um par de elétrons, io ligantes no ‘tomo central) 5 ‘Tetraédrica 6 7 Octaédrica ” Bipiramide pentagonal Aw A wy & f te ‘s Variivel 120° Variével 09°28" 90° 72° e 90° Bernoulli Sistema de Ensino 29 Scanned with CamScanner Médulo 08 Exemplos de geometrias de alguns tipos de moléculas = Par eletrénico néo ligante. BERNOULLI DIGITAL Geometria molecular se simulador permite que voc® conhesa as diferentes geometrias que as molécules poder ‘apresentar, Voc8 poderé criar moléculas com diferentes ligantes ¢ pares de elétrons nbo ligantes. Na aba "Modelo real, existem algumas cespécies de moléculas a que voc8 pode acessar. ‘Boa atvidade! HIBRIDIZACAO [A hibridizag0 ou hibridaglo 0 processo de combinag0 de orbitals atémicos em um étomo (geralmente o central), de modo @ gerar um novo conjunto de orbitais atémicos, (5 orbitals hibridos. Caracteristicas do processo de hibridizagao + AibridizagSo € a teoria que explica as ligagbes ‘quimicas nas moléculas e ocorre entre orbitals nBo tequivalentes. Os orbitals no so orbitais puros, dat ua forma ser geralmente diferente das formas pures +O nimero de orbitals hibridos que se forma ¢ igual 20 ‘mero de orbitais atémicos que participa do processo de hibricizagéo. BD colecsouv X-= Grupo ou stomo figante. ‘A= Atomo central. + 0 proceso de hibridizacdo necessita de energia inicial, no entanto, na formacSo de ligaces quimicas, a liberaglo de energia 6 superior & energla absorvida. + As ligagBes covalentes formam-se por meio da sobreposic&o espacial (coalescéncia) de orbitals, hibridos, ou entre orbitals hibridos e orbitals puros. Hibridizacao sp: caso do boro 4B: Ast 28? 2p! @-co-g- a. ridizag&o sp*: caso do carbono Ci As? 28? 2p =” 5 ° @+ceef sp sp Scanned with CamScanner Geometria molecular e polaridade das moléculas Esquema do processo de hibridizacao fen eerie — = os = CoS = # i hae ee eo is te aati % ae D 2D set sot CS iat BigP is aay sp? ‘Tetraédrica 2p 109,52 oy et “Ho a a” ey) Pree cei Bese sae ee Arranjo eletronico 2 Unear 3 ‘Trigonal plana 4 Tetraédrica POLARIDADE DAS MOLECULAS da polar se a soma vetorial uma molécula seré denominac jae igagBes for de todos os momentos dipolares (ft) de su se seats de zero. Caso so nBo ocorre, a molécula é ddenominade apolar Exemplo ce i wen H-Be—cr t oiécula polar oiécula polar o=c=0 eo Molecule apolar Molécula apolar como o fi (momento dipolar resultante) € obtido por unas Toma vetorial,é importante levar em consideracl0 2 Someta da molécula pare nfo ncorrer em erro. exemplo: H,0 Geometria Incorreta => molécule apolar H-0-H fi=0 Tipo de hibridizacso Cintecele) Poe eee ee ners Fy 2 spt 3 = 4 Geometria correta = molécula polar 6 Ho SH jixo Observe que, no caso de moléculas apolares, elas podem ser formadas por ligacdes polares. Exemplo: i 8 WO Ny stigagBo polar => molécula apolar (© quadro a seguir apresenta, para as geometrias mais comuns, 2s possibiidades de polaridade das molécula: Gamnene sesatig, ecole Iguais ‘polar plana, tetraédrica bipiramidal Diferentes Polar ‘Angular e piramidal Iguals ou diferentes Polar Bernoulli SistemadeEnsino 31 Scanned with CamScanner Médulo 08 EXERCICIOS DE APRENDIZAGEM 1. (Fafeod-MG) As espéces quimicas NF,, SO, SO, € CO, ossuem, respectivamente, as seguintes geometrias moleculares: +A) Pirdmide trigonal, forma de V,tetraédrica, linear '8) TTiangular plana, forma de V, quadrade-pianay linear ® Forma de, near, tetraédrica, formardev ‘Di Triangular plana, near, quadrado planar, linear $f Piedmide trigonal, linear, tetraédrica, forma-de-V 02. (PUC Minas) Considere os compostos CL OHS HO Hye Hse tea oN ly ‘A ordem decrescente dos angulos entre os étomes de hidrogénio nos compastos é: *) I>m>m> vey 8) I>m>m>veW © wevem>n>1 D) V>v>m>m>1 © m>m>W>ver 03. (EsPCEx-SP-2015) As substéncias ozénio (0,); diéxido de carbono (CO,); diéxide de enxofre (SO,); égua (HO) e cianeto de hidrogénio (HCN) so exemplos que epresentam moléculas triatémicas. Dentre elas, as que apresentam geometria molecular linear so, apenas, Dados: ,H'; ,C; 0°; ,,S™; ,N. ‘A) cianeto de hidrogénio e di6xido de carbono. B) dgua e cianeto de hidrogénio. ©) orénio e dgua. 1D) diéxido de enxofre e diéxido de carbono. ) oz6nlo € diéxido de enxofre. 04, (08Q) Considere um composto de férmul "no qual as ligacées A~B sSo govalentes. Nesse compaito, ppb spay pect 275 aero eee OS. (FGV-RJ) © uso dos combustiveis fésseis, gasolina € dliesel, para fins veiculares resulta em emisso de gases para a atmosfera, que geram os sequintes prejuizos ambientais: aquecimento global e chuva écida, Como resultado da combustdo, detecta-se, na atmosfera, ‘aumento da concentraco dos gases CO, NO, € SO... Sobre as moléculas desses gases, & correto afirmar que A) CO, é apolar, € NO, @ SO, si polares. B) CO, € polar, € NO, e SO, sé0 apolares. © CO, eNO, s8o apolares, € SO, ¢ polar. 1D) CO, e NO, so polares, e SO, é apolar. £) CO, € SO, s80 apolares, ¢ NO, é polar. 06. (IME-R) A Teoria da Repulsio dos Pares de Elétrons da _/-~~Camada de Valéncia foi desenvolvida pelo pesquisador © Ganadense Ronald J. Gillespie, em 1957. Essa teoria permite prever a forma geométrica de uma molécula, ) \¢) © modelo descreve que, a0 redor do stomo central, \\y) 08 pares eletrénicos ligantes e os nig ligantes se "| repelem, tendendo a ficar tao afastads quanto possivel, de forma que 2 molécula tenha maxima estabilidade, A seguir, s80 expressas algumas correlagSes entre ‘nome, geometria molecular e polaridade de algumas subetincne =o cake eee A Wo. eget vt ae bore Teme Apotar ee a ee ta trogen “near Pipciar v™ pion Pabmide og (= aS = Assoae a corelagi faa, MI +o m S'v An >) EXERCICIOS PROPOSTOS 01. (FUVEST-SP) Os desenos a seguir sdo representacies de moléeuias em que se procura manter proporgées coretas ‘entre rales atimicos e distnias internucleares. 8) somente sp. We) » ©) somente sp ou sp*. i \y @ aD 1D) somente sp ou sp. oe Mi ahs FE) 5, spouse". ass bb ag 1 " iz 32 cotecsoav Scanned with CamScanner [2 ee Geometria molecular e polaridade das moléculas sa Os desenhos podem representar, respectivamente, moléculas de A) oxigénio, dguae metano. B) cloreto de hidrogénio, aménia e Sgua. ©) monéxido de carbono, diéxido de carbono ¢ ozénio. D) dloreto de hidrogénio, didxido de carbono e aménia, E)_ monéxido de carbono, oxigénio e ozénio. 02. (UEPB) Assinale o Item que apresenta corretamente & estrutura de Lewis e a geometria para as moléculas de (98s carbénico e qua, respectivamente, = geometria angular H= geometria tinear = geometria angular 03. (Unioeste-PR) Para a constituig8o de seres vivos, € necesséria a formagdo de moléculas e de igacbes uimicas, formadas entre os orbitals atémicos ou os orbitals hibridos. Associado aos orbitals deserts nesta ‘questio, é cocrato afiemac: DA hibriizagBo-naaltera a forma dos orbitas. ~98) Cada orbital p comporta, no maximo, 2 elétrons. “B) Todos os orbitals s possuem mesmo-temanbo € formato ‘ DI A hibriizacSo de orbitals sé-ocorse.no tomo de carbone. ) 0s orbitais sp? formam molécutas-pienes, 04, (Fatec-SP) As propriedades especiicas da Squa a tornam ‘uma substncia quimica Indispensével & vida na Terra. seas propriedades decorrem das caractersticas de sua ‘molécula H,0, na qual os dois dtomos de hidrogénio esto tunidos 20 dtomo de oxigtnio por ligacbes |) lBnicas, resultando em um arranjo linear @ apol 8) |6nicas, resultando em um arranjo angular e polar. ) covelentes, resultando em um arranjo linear e apoler. 1) covalentes, resultando em um arranjo angular apolar £) covalentes, esultando em um arranjo angular e polar 05. (UEH-PR 2014) Na brincadoa infant cabo de gue, ois grupos fcam “intertigados", porque ambos eaag uxandoa mesma corda. De mancra simi, dos stone ermanecem Juntos, porque dels nicleos *puxam” os mesmos elétrons. E550 anologia refere-se As lgegdes covalentes. Sobre esse contetido, assinale o que for comreto, 01. A molécula de aménia (NH,) & polar, pois, de acordo com sua geometria, 0s vetores des igactes nlo se anuiam (i, + 0). 02. molécula de Sgua (1H,0) possul geometria linear, ‘onsequentemente, vetor resultant igual a zero, 04.4 molécula de diéxido de carbone (CO,) possul 4 ligagbes covalentes polares, porém posstl carster apolar (08, Quando os Stomas atraem os elétrons com diferentes Intensidades em uma ligacSo, forma-se um polo postive 20 redor do elemento mas eletronegativo. 16.05 compostos HI, 0, e A/F, possuem ligacSo Weica, covalente apolar e covalente polar, respectivamente, Soma( ) 06, (UFRRI) Relacione a coluna da esquerda com a de direlta, 1. Digxido de carbono a. Molécula polar linear 2. Todeto de hidrogénio 3. Agua 1 Metano '. Moiécula polar angular © Molécula apolar tetraédrica 4. Molécula apolar linear A associacgo correta & A) 1-2; 3+; 4c; 2-c. 8) 1-4; 3-6; 4-¢; 2-2, ©) 2-8; 3+; 4-4; 1-4, D) 1nd; 3-3; 4c; 2-b, ©) 2-4; 3-9; 4-¢; 1-2. 07. (UFTH-MG) 05 veiculos automatives que usam combustivelsféssels S80 um dos principals responsivels pela mé qualidade do ar das grandes cidades e também contribuem para © aquecimento global. Além do gés carbSnico (CO,) produzido na combustSo, so formados 10s 6xidosnitrosos, que particpam de reagSes secundérias com 0 a, formande orzo (0,), que cause irtacBo no sistema respiratiro, podendo lever sérios problemas e redugéo da capacidade pulmonar. A forma geométrica do molécula de gs carbénico ea poariade da molécula e orbnio sho, respectvamente, 1) anguare polar 8) anguiare apotr ©) tnear e polar ©) linear e apotr. ©) trigonal planar e apolar: Bernoulli Sistema de Ensino 33 Scanned with CamScanner Méduto 08 8. (UFRGS-RS) As moldeuies dos substéncas SO, PCr, e BF, apresentam todas uma proporgBo de nimero de Btomos dea: Sobre as moléculas dessas substincias, & correto airmar que 1) todas apresentam geometria do tipo trigonal plana 8) apenas as de SO, apresentam geometria do tipo piramida ) apenas as de BF, apresentam geometria do tipo trigonal plana, 1) todas apresentam um caréter apolar devido & sua simetra, ) apenas as de PCt, apresentam par de eltrons no ligantes no étomo central. 09. (UFPI) A representacéo da estrutura de Lewis &0 ponto de bartida para @ previso da geometria molecular, segundo 2 Teoria da Repulslo dos Pares de Elétrons d3 Camada de Valencia. Na representacSo da estruture de Lewis, ara cada uma das seguintesférmulas: BrCry, CO,, NH," NH, € PF, observam-se, respectivamente, os seguintes, indmeros de pares de elétrons no ligantes sobre 0 stoma central: A) 0,2,1,1,0 D) 2,0, 2,0,1 8) 0,0,2,1,4 £) 2,0,1,0,0 © 0,2,1,2,0 SECAO ENEM 01. Certos alimentos, como ervithas feiées, contém nivels apreciéveis de agicares complexos (rafinose, estaquiose € verbascose) conhecidos como oligassacerideos. Alfa galactosidase e a sacarase so as duas enzimas necessérias para hidrolisar completamente 05 oligossacarideos em monossacarideos que podem ser facilmente absorvidos na corrente sanguinea. No entanto, trato gastrointestinal humano no possulalfa- galactosidase; assim, a hidrdise dos oligossacarideos Ingeridos € Incompleta. Os oligossacarideos no hidrolisados s8o eventualmente fermentados por ‘microrganismos anaerébicos no célon para produzir gases atulentos, como dixido de carbono,hidrogénlo.e metano, vel em: , Entre os gases liberados na flatuléncia, o(s) que apresenta(m) moléculas apolares, com geometria tetraécrica e com ligagbes polares, é(sto) A) 00, OHSeCH. —) CH. 8) Hy. D) C0, ech, 02. Nos lsplays de cristal guido (LCD), algumasimpurezas sS0 Inseridas em um material que apresenta comportamento ‘semelhante 20 dos materials em estado lquido, mas que ‘consegue manter uma estrutura cristalina organizada em temperatura ambiente devido& sua estruturargida de exo ‘alongado. Quando 0 material esté com sua estrutura no perturbada, ele permite a passagem de luz pelo seu me, Bh cotecsoa¥ ‘quando se aplica uma tensBo de maneira a fazer com ‘que as moléculas de Impureza colocadas na substincia se movam @ sejam orientadas, a estrutuecristaline 6 Derturbada, as caracteristicas Spticas do material se modificam, bloqueando a luz. Quando cessa o movimento as impurezas, a estrutura crstalina se recompbe, e 0 ‘material volta a permit a passagem de lu. Camada de molécules de cristal Nguido rotaconadas de 90° {0 plano 60 luz polerizade a fre rotacao) ‘Aluz passa 9 | Video com ranhuras Moléculas alinhadas ‘com 0 campo elatrico (0 plano da iuz polarizada ‘do sofre rotago) Polarizador aon Polarizador: Z elts2i. —= — bterenca de —+t potencial elérico rego da luz inciden 6 [o PPPP POOR AA MMe maaaa a ~ . Aluz nfo passa Que substéncia poderia ser utlizada como impureza em um alspiay de cristal liquide? A) i en eo P © aay e-oibonney, nk, ©) OP CH OHO cH OHHH ot-on 9% Wo-O)-cr=n-O)-cr,-cH, a. oH \ » MX Wo“ GABARITO Aprendizagem on 03.4 oon o owe ‘ia Propostos eP. oe 07. ¢ ok 05. Som=0s 08, 38 05. 8 0. 0 Secdo Enem oe 02.0 Scanned with CamScanner PP IPIPY Ss QUIMICA Estudo fisico dos gases II HIPOTESE DE AVOGADRO Experimentalmente, Amedeo Avogadro verificou que: Volumes iguais de gases diferentes, sob as ‘mesmas condiges de presso e temperatura, contém o mesmo ntimero de particulas. A partir dessa verificacio, conhecida como Hipétese de Avogadro, podemos definir a grandeza volume molar. Volume molar 0 volume ocupado por 1 mol de particulas de qualquer espécie quimica. Assim, para Avogadro, o volume molar para qu gases, nas mesmas condicdes de temperatura e de pressao, & sempre o mesmo. As condigles de temperatura e pressio mais utilizadas ‘so 1 atm ou 760 mmHg de pressio € 0 °C ou 273 K de temperatura. ‘Aessas condigdes, damos o nome de Condicées Normals de Temperatura e Presso (CNTP). Nas CNTP, © volume molar vale 22,71* litros. EQUACAO DE CLAPEYRON Clapeyron, analisando a Hipétese de Avogadro, deduziu uma equacgo que relaciona as variagées de pressio, de volume e de temperatura, assim como a quantidade de matéria do gs em questo. Pela equacSo geral dos gases, temos pve “= = constante Para uma amostra de 1 mol de gis, chamaremos tal cconstante de "R’, a constante universal dos gases. Bu wag Para calcularmos 0 valor numérico de "R’, tomemos as NTP, em que 1 mol de um gés qualquer ocupa o volume de 22,71 L, 2.273 Ke 1,0. 10* Pa (0,987 atm). p= BeV px 0.987 atm 22,71 Lmolt T 273K R = 0,082 atm.L.K*.mol ‘Assim, para cada mol de gés, temos pv \Variando-se a quantidade de matéria do sistema gasoso, variamos o valor da constante. Assim, p.Ven.R.T em que P= pressio V= volume = quantidade de matéria massa (9) ‘masta molar (g.mar") R= constante universal dos gases ‘T= temperatura termodinémica (k) OBSERVAGOES 11. Quando a pressio for dada en mmHg, 0 valorde “R” seré R = 62,3 mmHg.L.K-.mol. 2. Quando a presséo for dada em Pa, o valor de"R” serd R= 6,3 Pa.m?.K.mol, O valor de *R" sé se altera quando mudamos de unidades (sistema de medidas). 7 atm de pressio equivale a 1,013 . 10° Pa. Na realidade, o novo valor de pressBo nas CNTP ho & 1 1,013 . 10° Pa, mas, sim, 4,0. 10° Pa, Com isso, 0 volume molar, que com 0 valor anterior de presséo era 22,4 1, passou 2 ser 22°71 Mocs Bernoulli Sistema de Ensino 35 Scanned with CamScanner

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