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Os medicamentos fitoterápicos tem mostrado que fazem parte da evolução humana e foi
usado como primeiro recurso terapêutico pelo povo. Na antiguidade já eram utilizadas plantas,
vegetais e raízes como alimento e remédio para tratamento de doenças e redução de
sintomas.
Com a evolução do homem foi aprendendo-se a diferenciar as plantas para alimentação e para
tratamento de suas doenças e sintomas.
Segundo (Simon D. e Vale No) os primeiros registros fitoterápicos tiveram início no ano de
2838-2698 a.c, e com o crescimento da tecnologia e o avanço da medicina tradicional
descobriu-se uma enorme capacidade de isolamento dos princípios ativos e sua síntese.
(Macfennan et al, 1996).
Várias espécies de plantas possuem propriedades terapêuticas, sendo que a medicina popular
é a que mais utiliza o maior número de espécies diferentes.
Portanto as plantas medicinais são essenciais para a qualidade de vida. Não é à toa que a
procura por medicamentos naturais cresceu tanto, já que foi comprovado múltiplos benéficos
para a qualidade e longevidade de vida. Além da composição natural, eles produzem menos
efeitos colaterais, o índice de independência é quase inexistente. São muito mais baratos e
feito personalizado para cada paciente. Assim consequentemente gerando a redução dos
remédios alopáticos sem necessidade. (Hamilton, 2003).
A fitoterapia vem da junção das palavras phito que significa plantas e therapia que reflete a
tratamento. A principal função da fitoterapia é tratamento de doenças e sintomas com
medicamentos fitoterápicos.
Entre os metabolitos secundários que são extraídos das plantas para uso farmacológico temos
os taninos, que são antioxidantes anti-inflamatórios, antimicrobianos, antidiarreicos e
antivirais.
Dentre eles também temos os óleos essenciais que são usados na terapia dos aromas e usados
como essência em cosméticos.
Com esses existem inúmeros metabolitos com diferentes tipos de espécies e concentrações
com efeitos farmacológicos. (Moreira Diego, 2019).
Na sua grande maioria, os medicamentos fitoterápicos tem menos efeitos colaterais seja ele
usado em curto ou longo prazo. Os medicamentos alopáticos são poderosos e supressores,
com a intenção de acabar com os sintomas, com isso, esse sistema pode ser prejudicial ao
organismo.
Medicamentos fitoterápicos podem sim causar efeitos adversos graves mas com uma boa
prescrição e dosagens adequadas o risco de interação ou intoxicação é muito menos em
relação ao alopáticos.
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Riscos relacionados a fitoterapia
Pela fitoterapia ser um tratamento com medicamento fitoterápico, ficou enraizado de que os
fitoterápicos não causam efeitos colaterais ou que não causam interações medicamentosas.
Mas o risco da automedicação com os fitoterápicos por alta dosagem com drogas que
possuem grande quantidade de metabolitos secundários ou também por sua metabolização no
organismo podem gerar compostos tóxicos assim desenvolvendo uma intoxicação
medicamentosa.
Por tanto, destacamos a importância do uso racional dos medicamentos fitoterápicos, porque
eles podem sim causar efeitos colaterais seríssimos ou até mesmo interações com outros
medicações de uso alopáticos contínuos.
Podemos observar na tabela que aparentemente todos medicamentos citados são os mais
usados pelo povo, e sim, eles causam efeitos colaterais para saúde, sejam mais simples ou
mais agressivos.
Por isso, recolocamos que os medicamentos naturais precisam ser usados com prescrição
médica, ou de outro profissional da saúde que tenha permissão para tal responsabilidade.