O documento conta a história de Caroline, uma princesa islandesa. Ela acorda atrasada e é avisada que os filhos de Einar chegarão para uma visita. Mais tarde, Caroline é surpreendida ao descobrir que um dos filhos de Einar, Ian, a viu nua no lago e a observava. Na ceia, ela descobre que Ian e o irmão Eldur vieram pedir ajuda ao pai de Caroline para vingar a morte de Einar. Caroline decide ajudá-los.
O documento conta a história de Caroline, uma princesa islandesa. Ela acorda atrasada e é avisada que os filhos de Einar chegarão para uma visita. Mais tarde, Caroline é surpreendida ao descobrir que um dos filhos de Einar, Ian, a viu nua no lago e a observava. Na ceia, ela descobre que Ian e o irmão Eldur vieram pedir ajuda ao pai de Caroline para vingar a morte de Einar. Caroline decide ajudá-los.
O documento conta a história de Caroline, uma princesa islandesa. Ela acorda atrasada e é avisada que os filhos de Einar chegarão para uma visita. Mais tarde, Caroline é surpreendida ao descobrir que um dos filhos de Einar, Ian, a viu nua no lago e a observava. Na ceia, ela descobre que Ian e o irmão Eldur vieram pedir ajuda ao pai de Caroline para vingar a morte de Einar. Caroline decide ajudá-los.
rosto logo pela manhã, mas claramente isso não me incomodava. Alguns empregados tentavam me acordar, porém eu fingia não dar ouvido. -Vamos, Caroline. Temos visitas importantes, os filhos do Einar estão no reino. - Gustaf disse enquanto me balançava na cama. -Apenas 5 minutos, eu juro. – Resmunguei sonolenta. -Levante logo! – Ele terminou de dizer e saiu do quarto. Me levantei cambaleando e pude ver Asta me encarando da porta. -Bom dia, flor do dia. – Asta disse com um lindo sorriso. -Você e Gustaf estão me perseguindo agora? – Bocejei enquanto desmanchava a trança do meu cabelo. -Papai está eufórico, disse que devemos estar bonitas para quando os filhos do Einar chegarem. – Ela disse e se jogou na minha cama. Acabei rindo dela quando a mesma quase caiu no chão, em seguida me levantei. -Vou ao lago. – Disse enquanto a observava na minha cama. -Seja rápida pelo menos. Dei a língua a Asta e segui meu caminho. O lago era um lugar que eu considerava só meu em todo o reino. Nenhum dos empregados, ou meus irmãos e nem mesmo meu pai ia até aquele lugar. Cheguei lá e tirei meu vestido deixando meu corpo completamente nu e comecei a me banhar tranquilamente. Quando estava quase terminando o meu banho, ouvi passos vindo na minha direção e tentei me esconder na água. -Quem está ai? Saia de onde está agora! – Disse bem alto. De repente um homem que eu nunca havia visto saiu de trás dos arbustos e ficou me observando de longe. -Quem é você e por que estava me observando? – Perguntei ainda na água. -Estou perdido, queria saber como chego no salão de jantar do Rei Sven. – O homem disse ainda me olhando. -Era só seguir o caminho com flores e continuar reto. – Respondi brava. -Obrigado, Senhorita..? Não queria e nem iria dizer quem eu realmente era para um estranho, principalmente caso esse tipo de situação chegasse aos ouvidos do meu pai. -Freyja. -Obrigado, Senhorita Freyja. Espero vê-la novamente. – Ele acenou e saiu. -Não espero o mesmo. – Bufei sozinha. Acabei percebendo que havia perdido meu tempo falando com um estranho, então me troquei rapidamente e fui correndo para o salão de jantar. Pelo horário vi que todos já estavam lá, menos eu.. -Finalmente! – Meu pai falou quando me sentei ao seu lado na mesa. -Perdoe-me pai. – Disse de cabeça baixa. -Bom, já que estamos todos aqui. Ian e Eldur é muito bom termos vocês aqui conosco. – Meu pai disse alegre. Levantei meu rosto para ver quem era e fiquei surpresa por ver o homem que me observava, era um dos filhos de Einar. Maldito Viking. -Princesa Caroline. – Ian disse sorrindo debochadamente. -Vejo que conhece minha irmã. – Gustaf disse puxando assunto. -Na verdade, não tivemos o prazer de nos conhecer. – Disse cortando o assunto. -Caroline é bem famosa entre nossas terras, dizem que é a melhor arqueira que já existiu. – Eldur disse enquanto comia. -Caroline é extremamente boa com o arco, mata tão rápido quanto um furacão! – Asta falou empolgada. -Não sejam exagerados.. – Respondi tímida. -Espero um dia ver a princesa em ação. – Ian disse, mas não o respondi. Depois que o jantar acabou, meu pai foi comigo, Gustaf e os filhos de Einar para seu escritório. Ian e Eldur nos contaram sobre a morte de Einar e sobre querer nossa ajuda em uma vingança. Meu pai e Einar eram grandes amigos e eu sabia que ele nunca negaria ajudar a Einar ou a qualquer um dos seus gilhos. -Se o meu pai concorda, eu também vou. – Disse enquanto os olhava séria. -Em 3 dias partiremos para Rivers of Meara com vocês. – Meu pai disse com um sorriso fraco no rosto, estava abalado com a morte do amigo. -Enquanto isso, se sintam a vontade no nosso reino, vocês estão em casa. – Falou Gustaf e se retirou com meu pai. -Eldur, como é bom te ver de novo, depois de tantos anos. – O abracei pela primeira vez desde que ele havia chegado. -Nem parece que brincávamos enquanto nossos pais lutavam juntos nas guerras. –Ele disse e riu. -Como anda Onduce e Laris? – Perguntei curiosa. -Laris continua com o mesmo gênero forte e minha mãe está bem. -Fico feliz em saber que todos estão bem, minha mãe era muito amiga de Onduce e eu de Laris. – Disse e me retirei depois de me despedir de Eldur. Algumas boas lembranças voltaram a minha mente, poucas pessoas me chamavam de Carol, minha mãe me apelidou assim antes de morrer. Ela morreu quando eu tinha 4 anos, logo após dar a luz a Asta. Não lembro de muitos detalhes dela comigo, apesar de ouvir sua voz me chamando as vezes.. Decidi dar uma volta no jardim sozinha, ignorei algumas pessoas que estavam ali e segui meu caminho. Fui novamente até o lago, mas fiquei apenas deitada na grama observando o sol se pôr. Aquela era a paisagem mais bonita que já vi em toda minha vida. Ouvi alguém se aproximando de mim, nem tive o desprazer de ver quem era por já imaginar quem seria. -Está me seguindo ou perdeu algo por aqui? – Disse sem olhar para ele. -Gostei desse lugar e aparentemente gostei de olhar para você também. – Ele sorriu. -Eu conheço homens iguais a você e todos são iguais. – Me virei para que pudesse olhar para ele. -Como assim? – Ian perguntou confuso. -Acham que todas as mulheres do mundo estão afim de vocês, como se fossem o centro do universo. – Respondi e bufei baixo. -Bom, a mulher que eu gosto, nesse momento, é casada com meu irmão mais velho e até então não tenho ninguém, assim como você princesa. -Quem disse que eu não tenho ninguém? – Perguntei séria. -Foi só uma dedução. Sua beleza é falada por diversos reinos e cidades, com certeza você deve ter um escolhido. – Ele se deitou agora olhando para o sol. Voltei a olhar pro sol, que agora estava realmente indo embora. Ele estava certo, eu não tinha ninguém. Não era algo que me incomodava, até por que sendo uma princesa eu sabia que a qualquer momento eu teria um casamento arranjado com um rei qualquer. -Quer ir a cidade? -Até que enfim algo de bom. Vamos! – Ele se levantou e começou a me seguir pelo caminho.