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SIMONÍ C. H. VEIT
Ijuí – RS
2016
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SIMONÍ C. H. VEIT
Ijuí – RS
2016
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SIMONÍ C. H. VEIT
BANCA EXAMINADORA:
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Me. Anderson Amaral de Oliveira – UNIJUÍ
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Me. Taise Neves Possani – UNIJUÍ
DEDICATÓRIA
AGRADECIMENTOS
RESUMO
ABSTRACT
The present work investigates the active methodologies and their possibilities for the
teaching of foreign language. For the accomplishment of this work a bibliographical
research was done in the specialized literature as well as in the Brazilian legal
references. The first chapter presents a definition of active methodologies and the
state of their art. The second chapter presents the skills and abilities for foreign
language teaching in High School that can be enhanced through the use of these
methodologies, based on the reading of NCP, BNCC, LDB and in the National
Curricular Guidelines. The third and final chapter presents how active methodologies
can enhance the teaching of foreign languages in schools. Finally, it is concluded
that it is possible to develop foreign language teaching using active methodologies,
since foreign language teaching can be enhanced and improved through the use of
Active Methodologies, and the tables provide skills such as greater autonomy, the
exercise of criticality and the involvement of students in the proposed activities.
LISTA DE FIGURAS
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ............................................................................................................. 9
CONCLUSÃO ............................................................................................................ 40
REFERÊNCIAS .......................................................................................................... 42
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INTRODUÇÃO
1 AS METODOLOGIAS ATIVAS
2012, p. 78). Assim, aprendizagem ativa ocorre quando o aluno interage com o
assunto em estudo – ouvindo, falando, perguntando, discutindo, fazendo e
ensinando – sendo estimulado a construir o conhecimento ao invés de recebê-lo de
forma passiva do professor. Em um ambiente de aprendizagem ativa, o professor
atua como orientador, supervisor, facilitador do processo de aprendizagem, e não
apenas como fonte única de informação e conhecimento (BARBOSA; MOURA,
2013, p. 55). Abaixo segue a adaptação do cone do aprendizado do autor Edgar
Dale (1946), o qual mostra a representação do aprendizado ativo e passivo através
do cone do aprendizado.
ser visto não só como produto da ação humana, mas também como instrumento de
criação de análise, transformação e criação de uma realidade concreta.
De acordo com Brasil (2002, p. 24):
diferenciar as maneiras de fazer uso dele. Ainda de acordo com Brasil (2002), o
estudo das línguas estrangeiras modernas deve levar ainda à reflexão sobre
estatutos de indivíduos frente a outros, competência que ultrapassa o domínio das
habilidades linguísticas, e a visão estereotipada de outros povos e de suas
respectivas culturas deve ser objeto de estudo das línguas estrangeiras, em conjunto
com outras disciplinas do currículo. Esse tipo de reflexão possibilita ao aluno do
ensino médio a aquisição de postura crítica quanto ao universo sociocultural que o
cerca imediata e remotamente. Contribuem assim, para a construção desse conceito
a identificação de representações culturais bem como a compreensão de que o fazer
linguístico está muitas vezes associado a preconceitos, clichês culturais e dogmas
ideológicos, e que a língua não se desvincula do momento histórico. De acordo com
Brasil (2002, p. 112):
Para que tal reflexão possa ser feita, o professor precisa rever o modo que
ele ensina, bem como as metodologias que utiliza dentro do processo entre ensino e
aprendizagem. Mediante a tantas mudanças impactantes dentro do âmbito escolar,
tais como as novas tecnologias e alunos que sabem fazer bem o uso das mesmas, o
professor tem um grande desafio que é o de prender a atenção do aluno e envolve-
lo no que esta sendo estudado em sala de aula. É claro que para o professor
conseguir superar tal desafio ele precisará fazer o uso de uma metodologia
envolvente, como as metodologias ativas, por exemplo, as quais quando bem
utilizadas, instigam a curiosidade do aluno despertando nele competências e
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habilidades que fazem parte de uma nova maneira de aprender mais autônoma e
crítica.
Segundo Brasil (2002), para língua estrangeira o conteúdo deve ser passado
através de textos, tendo os mesmos como ponto de partida, pois ele apresentará
uma situação problema de modo que o aluno se mobilize para relacionar, associar,
generalizar, transferir, construir, e incorporar o novo aprendizado. O nome dessa
estratégia é text Reading e aproxima o aluno daquilo que ele lê, despertando nele
uma observação mais apurada sobre o que esta lendo. Esse trabalho exploratório
torna claro que aprender e apropriar-se do aprendido é mais complexo do que
simplesmente memorizar. Envolve uma atividade cognitiva reestruturadora das
várias possibilidades contidas em um texto, tanto no nível simbólico como no nível
da comunicação prática e mais imediata.
Para que o processo de ensino que utiliza o texto como estruturador de
competências e habilidades aconteça, é preciso seguir seis passos descritos por
Brasil (2002), sendo eles: a inquisição, a compreensão, a execução, a revisão, a
agregação e a avaliação. Na inquisição cabe ao professor trazer um texto que
desperte a curiosidade de saber o que traz e para onde leva, e instigar no aluno
perguntar tanto sobre seu assunto e seus temas, quanto para além deles. Na
compreensão ao interpretar o significado das partes do texto, o aluno deve captar
com clareza os sentidos que remetem ao todo. Na etapa da execução, a ênfase do
trabalho é a pesquisa, determinação das palavras chave e das partes constituintes
do texto, bem como o registro pessoal; o aluno deve ser parte integrante do
processo, não apenas um aprendiz passivo. Quanto a revisão, é dever do professor
oferecer o suporte necessário para que o aluno verifique e confira as etapas
executadas, tirando dúvidas, confrontando sua interpretação com as de outros do
grupo. A avaliação é o momento de avaliar o trabalho realizado (pelo professor e
pelos alunos) e também o próprio processo de ensino e aprendizagem, no sentido
de aperfeiçoá-lo. A avaliação não é um momento, mas ocorre em todas as etapas do
trabalho. E na agregação, o novo conhecimento deve agregar-se ao anterior. A
apropriação do conhecimento constituirá a nova base e o substrato do que ainda
será aprendido.
O trabalho por projetos é outra proposta dos PCN (BRASIL, 2002, p. 121)
para o ensino de língua estrangeira consta que “a articulação da disciplina de língua
estrangeira a outras disciplinas do currículo permitirá que múltiplas competências e
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Sendo assim, podemos ver através da MEP, que o Rio grande do Sul já
possui uma introdução de projetos em sala de aula, os quais possuem objetivos que
pertencem às metodologias ativas. O projeto é uma forma de metodologia ativa, o
qual já está sendo inserido no âmbito escolar com o intuito de preparar os alunos
para a futura vida acadêmica, além de ensiná-los a socializar seus conhecimentos
científicos estimulando os mesmos para à pesquisa. Nas escolas tais projetos são
chamados de Seminário integrado politécnico.
Na LDB (1996) está estabelecido em seu Art. 1º que a educação, dever da
família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de
solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando,
seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. E no
Art. 3° incisos I, III, X, que o ensino será ministrado no pluralismo de ideias e
concepções pedagógicas, liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a
cultura, o pensamento, a arte e o saber, valorização da experiência extraescolar,
vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais, bem como no
Art. 35 incisos II, III e IV, a preparação básica para o trabalho e a cidadania do
educando, para continuar aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com
flexibilidade a novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores; o
aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e o
desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico; e a
compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos produtivos,
relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada disciplina.
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não resolve tudo, nem a experiência refletida não resolve tudo. São necessárias
estratégias, procedimentos, modos de fazer, além de uma sólida cultura geral, que
ajudam a melhor realizar o trabalho e melhorar a capacidade de reflexão sobre o
que e de que forma mudar.
Ao fim desse capítulo pode-se perceber que as metodologias ativas se
encaixam perfeitamente com as estratégias expostas nos estudos de Oxford, as
quais são necessárias para que as Metodologias Ativas possam ocorrer nas aulas
de língua estrangeira. No entanto, sem a interação do aluno e do professor, o
chamado filtro afetivo, atrapalha muito o aprendizado, não permitindo, assim, que o
mesmo aconteça de maneira natural e espontânea como deve ser. As metodologias
ativas quebram com o filtro afetivo, pois suas características ajudam o aluno a
interagir e socializar, possibilitando a ele a ruptura de sua timidez e vergonha. O
presente capítulo cumpriu com o objetivo de fazer o cruzamento entre os estudos
bibliográficos e os capítulos anteriores trazendo, por fim, algumas estratégias que
possuem os mesmos pressupostos das Metodologias Ativas.
40
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
SAKAI, M. H.; LIMA, G. Z. PBL: uma visão geral do método. Olho Mágico, Londrina,
v. 2, n. 5-6, n. esp., 1996.