Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Física Experimental B
INFORMAÇÕES GERAIS
Nosso programa inclui a realização de práticas suficientes que permitam utilizar estes novos
conhecimentos na análise de circuitos em Corrente Contínua (CC ou DC em inglês) e em Corrente
Alternada (CA ou AC em inglês). Desta maneira, dividimos o curso em 2 módulos:
MÓDULO I
MÓDULO II
i
INFORMAÇÕES GERAIS
São apresentadas a seguir algumas sugestões que podem ajudar a obter um melhor rendimento para
assimilar os objetivos das práticas:
AVALIAÇÃO NA DISCIPLINA
A média final (MF) da disciplina é obtida pela expressão abaixo:
MF=0,7MP+0,3*MR
onde MR –Média aritmética simples dos 11 relatórios e MP – Média aritmética simples de 2 Provas.
Não será adotado o conceito I (incompleto). Também não será adotada a recuperação por meio do
sistema de avaliação complementar (SAC).
PROVAS
Após a prática 6 (no final do Módulo I) será realizada a primeira prova e após a prática 11 (no final
do Módulo II), a segunda prova. Para os alunos que não obtiverem média para aprovação (6,0), será
oferecida uma prova substitutiva, com o conteúdo completo da disciplina.
O assunto para as provas engloba todo o conteúdo trabalhado durante as aulas: estudos teóricos,
ii
INFORMAÇÕES GERAIS
corrigidos, roteiros experimentais e a execução das práticas. Estude detalhadamente a apostila. Nas provas
o aluno será testado na teoria, na aplicação de TODAS as técnicas utilizadas nas práticas e na construção de
gráficos e dos relatórios.
RELATÓRIOS
Qualquer dúvida a respeito das práticas ou dos relatórios pode ser esclarecida pelo técnico ou pelo
professor. Não deixe acumular dúvidas. Para elaboração dos relatórios adotaremos algumas normas
básicas descritas a seguir.
Repare que é dado um relatório pré-impresso, que pode ser preenchido e entregue com as
complementações pedidas. Os itens abaixo, na ordem indicada, devem necessariamente constar em todos
os relatórios.
1) Folha de rosto: contendo as seguintes informações: Nome da disciplina, Título da experiência,
Data, Turma, Nome e número do RA dos autores;
5) Material utilizado: mencionar marca, modelo, sensibilidade ou precisão dos aparelhos utilizados.
6) Procedimento experimental: Descrição detalhada de como as medidas foram feitas assim como os
esquemas das montagens de forma que um terceiro possa reproduzir seu experimento. Não é uma
cópia do procedimento constante no roteiro.
7) Apresentação dos resultados: Dados obtidos, organizados em forma de tabelas. Cálculos efetuados
(devem ser colocados em um anexo, podem ser os rascunhos, se estiverem organizados).
Resultados finais, com as respectivas incertezas e unidades, quando pedidos. Gráficos e suas
análises, quando for o caso.
9) Bibliografia.
10) Apêndices. Quando necessário, apresente cálculos ou deduções que detalhem o relatório, mas que
não são imprescindíveis para a compreensão do mesmo.
iii
INFORMAÇÕES GERAIS
C. Não copiar os dados (introdução, teoria, etc...) do roteiro ou de livros. Procurar entender o
fenômeno e descrevê-lo com as próprias palavras, fazendo um resumo. Quando possível.
D. Anexar os cálculos, um rascunho organizado, para uma futura comparação dos resultados. É
conveniente que isto seja feito em apêndices, no fim do relatório.
E. Ao analisar um resultado obtido, ser correto. Não se promover ao obter um resultado coerente,
nem culpar os equipamentos em caso contrário.
BIBLIOGRAFIA
Diversos livros podem ser consultados sobre os temas propostos em nossas práticas. A seguir,
iv
INTRODUÇÃO
A compreensão dos fenômenos relacionados à natureza elétrica e magnética faz parte da formação
de cientistas e engenheiros de todas as áreas do conhecimento. Estes fenômenos são fundamentais na
operação de aparelhos como rádios, televisões, motores elétricos, computadores, celulares e dispositivos
eletrônicos utilizados na medicina. Podemos inclusive afirmar que o mundo e a vida atual não seriam os
mesmos sem o controle destas propriedades. Este curso experimental pretende introduzir, auxiliar e
aperfeiçoar a habilidade de confeccionar e projetar circuitos elétricos simples, explorar e quantificar os
fenômenos associados ao uso de corrente contínua e alternada em circuitos resistivos e associados a
capacitores e indutores.
Neste sentido, partiremos do conceito fundamental explorado no Ensino Médio: a carga elétrica. A
carga elétrica é uma propriedade intrínseca da matéria que, sob determinadas condições, pode
movimentar-se. Podemos compreender essa movimentação tal como a movimentação da água em uma
instalação hidráulica. À quantidade de carga em movimento por unidade de tempo chamamos de
intensidade de corrente elétrica. Estudaremos principalmente os efeitos da corrente elétrica através de
instrumentos de medidas diversos.
Experimentalmente, as principais grandezas que exploramos em circuitos elétricos assim como seus
símbolos, unidades no Sistema Internacional de Unidades e abreviatura são:
9
Giga- G 10
6
Mega- M 10
3
Quilo- K 10
–3
Mili- m 10
–6
Micro- 10
–9
Nano- n 10
–12
Pico- p 10
circuito. O amperímetro ideal deve ter uma resistência nula de forma a não interferir no circuito em
medição.
Uma analogia comum para a compreensão do conceito de ddp ou tensão elétrica é a consideração
da queda livre de um corpo a partir de uma altura hA até uma altura hB conforme a figura I.1. Em termos de
potencial gravitacional, a energia potencial é maior em hA e o corpo desloca-se no sentido do menor
potencial. Podemos pretensiosamente dizer que a natureza procura o movimento na direção de menor
potencial. Neste sentido, interpretamos a corrente elétrica (carga em movimento) apenas na presença de
uma diferença de potencial elétrico (ddp).
A medida da ddp ou tensão elétrica é realizada através do voltímetro. Como o objetivo deste
instrumento é medir a diferença entre o potencial de dois pontos, ele está sempre conectado em paralelo
ao componente a ser analisado. De forma a não interferir no circuito em medição, sua resistência deve
tender a infinito em um caso ideal.
Os condutores elétricos possuem uma propriedade denominada resistência, que está associada a
dificuldade da passagem de corrente elétrica. Em um fio condutor de forma cilíndrica, existe uma
dependência com o comprimento L deste fio, a área A de sua secção transversal e o material que o
constitui. Cada material tem uma resistividade característica, de forma que a resistência R do fio é dada
por: . A resistência elétrica R de um resistor também pode ser obtida através de sua definição
, onde U é a tensão ou ddp nos extremos de um resistor e I é a corrente elétrica que o percorre.
2
INTRODUÇÃO
Circuito defasador
Todo elemento a ser adicionado a um circuito deve ficar entre dois destes quadrados como
esquematizado na figura I.3. As cinco conexões em curto (bornes) podem ser entendidas como nós naquele
ponto em particular. A fonte de tensão ou gerador de funções é externa à caixa e alimentará o circuito
através da conexão entre os fios vermelho (polo positivo) e preto (polo negativo ou terra quando for o
caso).
R1
R2
R3
Figura I.3: esquema de um circuito com fonte de tensão e três resistores em série e circuito real montado na
protoboard.
Para operá-lo corretamente como amperímetro ou voltímetro devemos selecionar a sua função
conforme a unidade (A- amperímetro e V – voltímetro), o tipo de tensão (alternada ou contínua) e o fundo
de escala. Uma vez selecionado, acoplamos:
3
INTRODUÇÃO
Caso o amperímetro seja colocado em paralelo, o fato de sua resistência ser pequena fará que a
corrente no circuito seja desviada para o instrumento de medida. Isto acarretará a queima do
amperímetro.
Alguns multímetros possuem outras funções, dentre as quais destacamos as capazes de medir a
capacitância, a indutância, a frequência e a continuidade.
– Ohmímetro
mA – amperímetro
escala até 200 mA Comum
As incertezas instrumentais associadas aos valores medidos com um multímetro digital dependem
da escala utilizada, e vêm especificados no manual de cada instrumento. Por exemplo, nos multímetros
digitais da marca Minipa modelos ET-2095/ET-2510, a incerteza na escala de tensão contínua está dado
por:
± (0,5 % + 2D),
e isso significa: ± (0,5 % do valor da leitura + duas vezes o dígito menos significativo da escala).
Por exemplo, se tivermos uma medida de 2,336 V (na escala até 6,000 V), a incerteza associada
será:
O mesmo procedimento é aplicado em qualquer outra escala. As tabelas dos multímetros utilizados
em nosso curso encontram-se no apêndice desta apostila e afixadas no laboratório. As regras de
arredondamento numérico poderão ser encontradas na apostila de Física Experimental A.
4
INTRODUÇÃO
Por fim, muitas vezes obtemos grandezas indiretamente através dos resultados de outras medidas.
Este tipo de medição indireta implica operações matemáticas ou fórmulas nas quais a incerteza padrão
combinada uC desta grandeza indireta dependerá das incertezas das outras medidas. Se a grandeza indireta
Z é uma função de N grandezas X1, X2, X3,...., XN :
Então a incerteza padrão combinada é:
Para algumas funções envolvendo operações mais simples, podemos deduzir algumas expressões
conforme a tabela abaixo. Por simplicidade, adotemos que
Função
Incerteza Padrão Combinada uC(Z)
5
EXPERIMENTO I
ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES
MATERIAL UTILIZADO: caixa de montagem (protoboard), fonte de alimentação contínua (DC), multímetros,
resistores e acessórios.
FUNDAMENTOS TEÓRICOS
Em um circuito com resistores associados em série a tensão total é igual à soma das tensões em
cada um dos componentes, enquanto que a corrente é a mesma em todos os componentes. Isto nos leva a
dizer que, em um circuito em série, a resistência equivalente Req é a soma das N resistências:
Do mesmo modo, em uma associação de resistores em paralelo, a corrente total é igual à soma das
correntes em cada ramo, enquanto que a tensão é a mesma em todos os componentes. Desta maneira, a
soma dos inversos das resistências é igual ao inverso da resistência equivalente do circuito:
A potência dissipada P por um resistor é dada por: P = U∙ I , onde U é a tensão elétrica nos
extremos do resistor e I é a corrente que o percorre. No caso de um resistor ôhmico, a razão R = U/ I é
constante, logo você pode facilmente verificar que podemos expressar a potência dissipada pelas
expressões:
P = R ∙I2 ou P = U2 / R
7
EXPERIMENTO 1– ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
A) RESISTORES
A1) Escolha pelo código de cores dois resistores de valores R1 = 560Ω e R2 = 4,7kΩ. Anote seus valores
nominais considerando o código de cores assim como suas incertezas.
A2) Configure o multímetro para a função ohmímetro (indicado pela unidade ). Meça os valores das
respectivas resistências e calcule as incertezas pelas tabelas dos instrumentos dadas no apêndice ou nas
paredes do próprio laboratório. Repare nas diferenças dependendo do fundo de escala utilizado.
A3) Como visto nos fundamentos teóricos, o aquecimento do resistor é proporcional ao quadrado da
corrente elétrica. A partir de um determinado valor de corrente, este resistor pode aquecer até que o
mesmo se queime. Por este motivo, é importante conhecer a potência máxima que pode ser empregada
em qualquer componente elétrico. Em nosso caso, os resistores utilizados suportam até 1/8 W. Estime a
máxima corrente/tensão que pode ser aplicada ao circuito considerando o quanto cada resistor pode
suportar. Não ultrapasse este valor.
a) b)
B) CIRCUITO EM SÉRIE
Monte o circuito da figura 1.1a. Ajuste a tensão da fonte VF para 7V e use o voltímetro para calibrar e
medir seu valor.
B.2) Com o amperímetro conectado ao circuito, meça os valores das tensões na fonte (VF), nos resistores R1
e R2 (VR1 e VR2) e nos terminais do amperímetro (VAMP).
C) CIRCUITO EM PARALELO
Usando os mesmos resistores, monte o circuito da figura 1.1b. Calibre a tensão da fonte VF para 7V
com o voltímetro.
C.1) Meça com o amperímetro, os valores das correntes IT, I1 e I2. CONECTE O AMPERÍMETRO SEMPRE EM
SÉRIE.
C.2) Desconecte o amperímetro do circuito. Meça os valores das tensões VR1 e VR2.
8
EXPERIMENTO 1– ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES
Realizaremos uma análise teórica de cada circuito para comparar com os valores obtidos no experimento.
Utilize os valores medidos de VF±u(VF), R1±u(R1) e R2±u(R2) medidos pelo multímetro. Leve em conta as
incertezas e propague-as quando for o caso.
D.1) Para o circuito em série, calcule VR1, VR2 e I e suas respectivas incertezas.
D.2) Compare estes valores com os valores medidos e discuta as eventuais discrepâncias.
D.3) Para o circuito em paralelo, calcule I1, I2 e IT. Não é necessário calcular as incertezas neste caso.
D.4) Compare estes valores com os valores medidos e discuta as eventuais discrepâncias.
D.7) Com base nos resultados, calcule o valor da resistência interna do amperímetro na escala utilizada.
D.8) Utilizando a corrente e tensão medidas no circuito em série, calcule as resistências Ri±u(Ri).
D.9) Compare os valores das resistências obtidos com o ohmímetro com os obtidos no item anterior. Qual é
o método mais preciso para obter as resistências? Explique.
D.10) Vamos analisar a obtenção da resistência equivalente do ponto de vista experimental. Utilize os
valores das resistências medidos com o ohmímetro para calcular o valor da resistência equivalente do
circuito (a). Obtenha também a resistência equivalente usando a expressão: REQ=VF/I. Compare os valores.
A diferença é comparável ao valor da resistência interna do amperímetro?
D.11) Calcule as potências dissipadas em cada resistor, assim como a potência total no circuito (a).
D.12) Compare com os valores obtidos para o circuito (b). Em qual caso há maior consumo de energia? Por
quê?
9
EXPERIMENTO 1– ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES
10
EXPERIMENTO 1
ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES
NOMES RA
RESUMO:_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
A) RESISTORES
I-1
Experimento 1 – Física Experimental B
I ± u(I): ____________________
____________________________________________________________________________________
Ohmímetro REQ ± u(REQ): _____________ Razão entre medidas (VF/I): REQ ± u(REQ): ____________
Comparação:_________________________________________________________________________
COMPARAÇÃO:_______________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
CONCLUSÕES
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
I-2
EXPERIMENTO 2
MATERIAL UTILIZADO: caixa de montagem (protoboard), fonte de alimentação contínua (DC), dois
multímetros, resistores, lâmpada, diodo e acessórios.
FUNDAMENTOS TEÓRICOS
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
RL RD
Utilize a tabela de código de cores existente no laboratório e identifique os resistores R1 (menor que
5k ) e R2 (maior que 100k ).
A.1.1) Confira os valores com um ohmímetro e anote as respectivas incertezas.
Com o circuito da figura 2.1(a), conecte o resistor R1 nos pontos X e Y do circuito. Para minimizar as
incertezas associadas às medidas, trabalhe sempre no melhor fundo de escala para o valor medido.
A.1.2) Varie a tensão da fonte em passos iguais, medindo simultaneamente a tensão VR em XY e a
corrente I no circuito, para construir uma tabela com os valores de VR e I, medindo no mínimo 10 pontos
entre -5V e 5V. Coloque a fonte em 0V após as medidas.
A.1.3) Substitua o resistor R1por R2. Use a escala 200µA e repita (A.1.2).
A.1.4) Para verificar a influência dos instrumentos de medida, mantenha a tensão aplicada V=5V, e
anote a corrente lida no amperímetro. A seguir, desconecte o voltímetro do circuito e meça novamente a
corrente.
A.1.5) Explique a discrepância entre as duas medidas. Este fato influenciará no cálculo de R2? Efetue os
cálculos para responder. Coloque a fonte em 0V após as medidas.
12
EXPERIMENTO 2 – A LEI DE OHM - CURVAS CARACTERÍSTICAS DE COMPONENTES ELÉTRICOS
D.1) Construa, em papel milimetrado, o gráfico de I versus VR (I no eixo vertical e VR no eixo horizontal)
para os resistores R1 e R2.
D.2) Utilizando o Método dos Mínimos Quadrados (MMQ), obtenha os valores de R1 ± u(R1) e R2 ± u(R2).
Lembre-se que, neste caso, o coeficiente angular a ±u(a) da equação da reta y=a∙x é dado por:
D.3) Compare com os valores obtidos nas leituras diretas com o ohmímetro. Os valores coincidem ou
existem discrepâncias? Justifique suas respostas.
D.4) Estes resistores podem ser considerados ôhmicos? Justifique sua resposta.
D.5) Construa, em papel milimetrado, o gráfico de I versus VL para a lâmpada.
D.6) Utilizando o gráfico, obtenha os valores da resistência da lâmpada nas tensões de -1V, -3V, -5V, 1V,
3V e 5V.
D.7) A lâmpada pode ser considerada um componente ôhmico? Justifique sua resposta.
D.8) Construir, em papel milimetrado, o gráfico de I versus VD para o diodo. Lembre que na polarização
reversa, I e VD são negativos e na polarização direta eles são positivos. O eixo horizontal deve ser de -5V a
1V.
D.9) O diodo pode ser considerado um componente ôhmico? Justifique sua resposta.
13
EXPERIMENTO 2 – A LEI DE OHM - CURVAS CARACTERÍSTICAS DE COMPONENTES ELÉTRICOS
14
EXPERIMENTO 2
NOME RA
RESUMO:_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
A) RESULTADOS:
RP ± u(RP): ________________
A.1.4) Corrente:
II - 1
Experimento 2 – Física Experimental B
D.3) Comparação entre as medidas com ohmímetro e os valores obtidos pelo MMQ:___________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
D.4) Os resistores são ôhmicos? Justifique._____________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
D.6) Resistência da lâmpada nas tensões de -1V, -3V, -5V, 1V, 3V e 5V:
CONCLUSÕES
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
II - 2
EXPERIMENTO 3
ANÁLISE DE CIRCUITOS
OBJETIVOS: Descobrir, através de medidas de corrente e tensão e das leis de Kirchhoff, o esquema do
circuito elétrico contido dentro de uma caixa preta contendo 07 lâmpadas.
FUNDAMENTOS TEÓRICOS
Este experimento consiste em uma atividade de aplicação das leis de Kirchhoff. Antes de começar o
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL, vamos efetuar os cálculos e a análise do circuito da Figura 3.1. Este tipo
de exercício contribuirá para a posterior descoberta do esquema do circuito proposto.
Para simplificar, vamos supor que R1=R2=R3=100 e Vf=15V.
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
A) MEDIDAS
ANOTE A REFERÊNCIA DA CAIXA UTILIZADA POR SEU GRUPO. Será utilizada uma caixa contendo 07
lâmpadas, esquematizada na figura 3.2. Antes de tudo, cheque se as lâmpadas não estão queimadas
através do teste de continuidade do multímetro, ou seja, medindo-se a resistência entre os terminais de
soquete com a função ohmímetro. Chame o professor ou técnico caso não seja possível medir.
Examinando a caixa, observa-se que ela tem uma entrada para tensão que deverá ser conectada na
fonte de tensão contínua regulada em 5,0V (Atenção, não aplicar mais de 5,0V). A chave seletora modifica
o circuito a ser usado. Use primeiro na posição B, que é mais simples e depois na posição A.
Alinhado com cada lâmpada existe um curto-circuito do tipo ponte, por onde passa a corrente da
respectiva lâmpada. Os curtos devem permanecer encaixados. Para medir a corrente que passa por uma
determinada lâmpada, deve-se retirar o curto correspondente a ela e inserir o amperímetro no local. Após
a medição recolocar o curto.
15
EXPERIMENTO 3 – ANÁLISE DE CIRCUITOS
A tensão em cada lâmpada é medida diretamente nos terminais do soquete que a sustenta,
utilizando o voltímetro. Não é preciso anotar os sinais + e nas medidas. Existe uma lâmpada neste
circuito em que a corrente medida corresponde à corrente total no circuito.
Entrada da
alimentação Chave seletora
de circuito
Curtos ou jumpers
Lâmpadas
Figura 3.2: esquema da caixa de montagem contendo 7 lâmpadas com circuito desconhecido.
Circuito B:
A.1) Preencha a tabela 1 do formulário. Ela deverá conter a tensão e a corrente em cada uma das 07
lâmpadas , a corrente total e a tensão de alimentação do circuito.
A.2) Preencha a tabela 2 do formulário medindo os valores de corrente em cada lâmpada. Esta segunda
tabela está organizada como se fosse uma matriz 7x7. Na 1ª linha estão indicadas as lâmpadas L1, L2, L3,
L4,L5, L6 e L 7. À esquerda na 1ª coluna, observamos a mesma indicação. Cada uma das linhas desta 1ª
coluna indica a lâmpada que será retirada do circuito (excluindo-se o curto).
Não retire as lâmpadas de seus soquetes, mas apenas retire o respectivo conector (curto) e, após as
observações, recoloque-o no lugar ao desligar a próxima lâmpada. Verifique se todas as lâmpadas estão
bem apertadas e se acendem.
Atenção: Uma lâmpada aparentemente apagada não significa que está sem corrente. Quando a lâmpada
apagar, mesmo assim deve-se medir a corrente!
Ao retirar-se uma lâmpada (através do curto), anotaremos os resultados das correntes nas outras
lâmpadas. Por exemplo, para preencher a 4ª coluna (correntes em L3), retire o curto de L3, e insira o
amperímetro nesta conexão. Retire o curto da lâmpada 1 e meça e anote a corrente. Retire o curto da
lâmpada 2, coloque-o na posição da lâmpada 1 e meça e anote a corrente em L3 novamente. Repita para as
outras lâmpadas. O traço indica quando o curto correspondente foi retirado.
Pela análise das correntes e tensões, combinando-as, pode-se verificar a necessidade de desligar
duas ou mais lâmpadas simultaneamente, para completar a análise. Não deixe de fazer isso.
Circuito A:
A.3) Repita o mesmo procedimento anterior depois de mudar a chave seletora da caixa de montagens.
B) RESULTADOS:
B.1) A partir dos dados obtidos, monte o esquema para a chave na posição B. Os esquemas encontrados
devem ser apresentados como indicado no modelo de relatório.
B.2) Verifique para cada malha e cada nó do circuito as leis de Kirchhoff: das tensões e das correntes. Se o
esquema estiver correto, as duas leis serão válidas.
B.3) e B.4) Repita os passos B.1 e B.2 para a chave na posição A.
B.5) No circuito B, qual pólo da fonte (+ ou ) deve ser desligado e religado em outro ponto do circuito
(assinalar um nó como ponto P) para formar o circuito A?
16
EXPERIMENTO 3
ANÁLISE DE CIRCUITOS
NOME RA
RESUMO:_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
A) MEDIDAS
REFERÊNCIA DA CAIXA: ________
Tabela 1 - POSIÇÃO B
Lâmpada L1 L2 L3 L4 L5 L6 L7 Total
Tensão (V)
Corrente
(mA)
Retira L1 L2 L3 L4 L5 L6 L7
L1 --------
L2 ---------
L3 --------
L4 --------
L5 --------
L6 --------
L7 -------
Experimento 3 – Física Experimental B
Tensões___________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________________
Corrente__________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________________
Tabela 3 - POSIÇÃO A
Lâmpada L1 L2 L3 L4 L5 L6 L7 Total
Tensão (V)
Corrente
(mA)
III - 2
Experimento 3 – Física Experimental B
Retira L1 L2 L3 L4 L5 L6 L7
L1 --------
L2 ---------
L3 --------
L4 --------
L5 --------
L6 --------
L7 -------
Tensões___________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________________
III - 3
Experimento 3 – Física Experimental B
___________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________________
Corrente__________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________________________
B.5) Mudança do ponto de aplicação de um dos pólos da fonte de alimentação, que transforma um circuito
no outro. Qual é esta modificação?
CONCLUSÕES
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
III - 4
EXPERIMENTO 4
TRANSFERÊNCIA DE POTÊNCIA
OBJETIVOS: Estudar as condições de máxima transferência de potência entre uma fonte e um resistor.
FUNDAMENTOS TEÓRICOS
Em eletricidade, a energia é transferida de uma fonte para um receptor ou resistor de carga, que
em nosso caso, trataremos como um resistor R. É conveniente trabalhar com a energia transferida por
unidade de tempo, ou seja, a potência transferida ao resistor R. Chamaremos esta potência de potência útil
(Pu). As resistências parasitas podem ser tratadas como uma única resistência interna da fonte r, em série
com o receptor conforme o circuito ilustrado na figura 4.1a.
a) b)
Figura 4.1: a) circuito real considerando a resistência elétrica da fonte; b) circuito a ser analisado.
(equação 4.1)
(equação 4.2)
Caso a resistência interna fosse nula, a potência útil para valores muito pequenos de R tenderia a
infinito. No entanto, devido à resistência interna r≠0, a potência útil é nula tanto para R=0 como para R
tendendo a infinito. A potência útil tem um valor máximo para um determinado valor de R que pode ser
obtido através dos testes da derivada primeira e segunda com a equação 4.2. Este valor é R=r e quando
esta condição é atingida, dizemos que há o casamento entre as impedâncias do circuito. (Verifique!)
17
EXPERIMENTO 4 – TRANSFERÊNCIA DE POTÊNCIA
(equação 4.3)
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
A) MEDIDAS
Como o valor real da resistência interna da fonte é muito pequeno para a realização do
experimento, montaremos o circuito da figura 4.1b, onde r será formado pela associação em paralelo de
dois resistores de potência na bancada. Desta maneira, r representará a resistência interna da fonte. O
voltímetro medirá apenas a tensão no resistor R. O resistor R será um resistor variável (potenciômetro) já
inserido na placa de montagens. É conveniente testar o potenciômetro com o multímetro e verificar o
intervalo de resistências girando o seletor antes de inseri-lo no circuito.
A fonte deve ser ajustada para que o valor máximo de VR seja 5V. Note que VR e VF serão diferentes.
Anote o valor de VF e o mantenha fixo durante o experimento. Observe que, com o circuito montado, a
tensão VR e a corrente I variam conforme se varia o potenciômetro. Mediremos de 0,1V em 0,1V iniciando-
se de VR=5V a VR=0V (Provavelmente para valores de VR próximos a zero, alguns pontos não poderão ser
obtidos).
Com os valores de VR e I, auxiliados por uma tabela ou planilha de cálculos, poderemos obter a
resistência R, a potência útil Pu, a potência total PT e o rendimento ou eficiência conforme o modelo
abaixo.
VR u(VR) I u(I) R u(R) Pu u(Pu) PT u(PT) u( )
(V) (V) (mA) (mA) ( ) ( ) (mW) (mW) (mW) (mW)
R= Pu = PT = =
medidas U/I U∙I VF∙I Pu/PT
RESULTADOS
B1) Construa em duas folhas de papel milimetrado, de forma a superpor os resultados com a mesma escala
horizontal para R, os seguintes gráficos:
PU PT, PU
Gráfico 1: Gráfico 2:
R R
B2) Encontre no gráfico o valor no qual é Pu é máxima. Compare com o valor de r medido anteriormente.
TRANSFERÊNCIA DE POTÊNCIA
NOME RA
RESUMO:_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________ _______________________________________
A) MEDIDAS
B) RESULTADOS
R=______
IV - 1
Experimento 4 – Física Experimental B
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
=______
B7) Qual a região de valores nos quais o rendimento é máximo? Compare e explique os com os
resultados obtidos.
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
Conclusões
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
IV - 2
EXPERIMENTO 5
FUNDAMENTOS TEÓRICOS
Até este momento, exploramos circuitos elétricos submetidos à tensão contínua (CC), ou seja, a
ddp aplicada mantinha-se constante ao longo do tempo. Neste experimento, o circuito elétrico será
submetido a uma tensão que varia ao longo do tempo (CA). A forma desta onda pode ser visualizada
através de um instrumento denominado osciloscópio. Este instrumento permite visualizar o sinal de tensão
em um elemento do circuito em função do tempo. Através da visualização desta forma de onda, podemos
extrair a amplitude ou valor de pico da ddp, seu período (e frequência) e a diferença de fase com relação a
outro sinal.
A forma mais comum desta ddp é a função senoidal expressa por: v(t) = V0∙sen( t+ ), onde V0 é
denominada amplitude ou tensão de pico (também VP), é a frequência angular, relacionada com a
frequência f ( f) e o período T (f = 1/T) e é a diferença de fase com relação a uma referência.
Tempo (s)
Quando uma corrente alternada atravessa um resistor, a potência entregue a este resistor varia
com o tempo devido à variação da corrente, que pode ser denotada por uma função i(t). Isto
significa que os valores instantâneos da potência podem ir desde zero até o máximo valor RIp2.
Geralmente, estamos interessados na potência média em um ou mais ciclos completos, ou seja,
P(t) = R∙i2med. Se conhecermos a forma da função i(t), podemos relacionar a potência média com
a corrente/tensão de pico obtida através da média de i em um período:
EXPERIMENTO 5 – INTRODUÇÃO À CORRENTE ALTERNADA (AC)
Consideremos o caso mais comum em que . A potência média será dada então
por:
Definimos o valor quadrático médio ou valor eficaz de Irms (rms – root mean square) de maneira a
manter a forma para uma corrente senoidal em termos da corrente de pico I0 como
Neste método, a defasagem de tempo entre os dois sinais é medida diretamente em número de
divisões da tela do osciloscópio.
A seguir, mede-se o período também em divisões. Lembrando-se que um período de uma senóide
vale 360 graus ou 2 radianos, calcula-se através de uma regra de três simples a defasagem angular entre
os sinais.
Nas medidas de ângulos de fase entre dois sinais senoidais, os sinais dos dois canais (CH1 e CH2)
podem ser visualizados de outra maneira. No chamado modo XY do osciloscópio, o eixo horizontal (X)
acompanha o sinal proveniente do canal 1 e o eixo vertical (Y) o canal 2. A figura resultante da composição
dos dois sinais é denominada figura de Lissajous. A forma dessa figura depende da diferença de fase entre
os dois sinais e da relação de frequências entre eles. No caso de frequências iguais, podem aparecer na tela
uma reta, uma elipse, ou um círculo. A figura 5.2 mostra as figuras de Lissajous para os ângulos de fase de
0o, 45o e 90o.
20
EXPERIMENTO 5 – INTRODUÇÃO À CORRENTE ALTERNADA (AC)
Eliminando-se o tempo nas equações de cada onda, podemos prever matematicamente a figura
observada e determinar a diferença de fase através da figura. Adotaremos como notação as letras
minúsculas para indicar as funções temporais e, as letras maiúsculas para indicar as amplitudes destas
funções. Consideremos as ondas:
e ,
21
EXPERIMENTO 5 – INTRODUÇÃO À CORRENTE ALTERNADA (AC)
É interessante notar que substituindo os valores de como 0o, 45o e 90o, devemos obter a equação
das figuras exibidas na figura 5.2. Notemos que é possível obter um ângulo de fase qualquer tomando X=0
(ou Y=0), através da relação (verifique):
caso a figura observada for semelhante à 5.3a. Caso seja semelhante à 5.3b, temos:
(a) (b)
o
Figura 5.3: obtenção da diferença de fase através da figura de Lissajous – (a) ângulos menores que 90 e (b) maiores
o
que 90 (direita).
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
ATENÇÃO: JAMAIS TENTE MEDIR A TENSÃO DA REDE ELÉTRICA (TOMADA) COM O OSCILOSCÓPIO!
22
EXPERIMENTO 5 – INTRODUÇÃO À CORRENTE ALTERNADA (AC)
MEDIDAS DE TENSÃO
Montar o circuito da figura 5.4. Mediremos as diferenças de potencial entre os terminais da fonte e os
resistores R1 e R2 utilizando tanto o multímetro como o osciloscópio.
A alimentação do circuito será dada pela fonte de tensão contínua, que deve ser regulada entre 8-12V.
Afira sua regulagem com o voltímetro.
A.1.i) Medir a diferença de potencial nos terminais da fonte e resistores: VF, VR1 e VR2 com o multímetro e
com o osciloscópio.
A.1.ii) Compare estes valores com relação às medidas com o multímetro e com o osciloscópio. Qual o mais
preciso? Explique.
A.2.i) Medir com o multímetro a d.d.p. entre os dois terminais escolhidos do transformador VF. VR1 e VR2.
Repita as mesmas medidas utilizando o osciloscópio. Para isto, meça a tensão de pico (zero a pico) de VF,
VR1 e VR2.
A.2.iii) Compare os valores das tensões obtidas nas medidas com o multímetro e com o osciloscópio e
explique o motivo das discrepâncias.
23
EXPERIMENTO 5 – INTRODUÇÃO À CORRENTE ALTERNADA (AC)
B) MEDIDAS DE DEFASAGEM:
B.1) Meça a diferença de fase entre as duas senóides para as três posições da chave do circuito defasador,
pelo método das duas ondas. Esboce um período das figuras observadas no osciloscópio para cada posição.
B.2) Mude a base de tempo do osciloscópio para o modo XY e meça a defasagem para as três posições da
chave através das Figuras de Lissajous. Esboce um período da figura observada no osciloscópio para cada
posição.
C.1) Calcular a potência dissipada em cada resistor usando a expressão: para cada um dos
C.2)Compare as medidas com os dois instrumentos nas condições de corrente contínua e alternada. Qual o
motivo da discrepância entre os valores?
C.3) Qual a maneira correta para o cálculo das potências dissipadas através dos valores de tensão medidos
com o osciloscópio? Use as equações de definição.
24
EXPERIMENTO 5
NOME RA
RESUMO:_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
RESULTADOS
A) MEDIDAS DE TENSÃO
i) Multímetro:
i) Osciloscópio:
ii) Comparação:__________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
A.2) TENSÃO ALTERNADA
i) Multímetro:
i) Osciloscópio:
VF ± u(VF): ________________ VR1 ± u(VR1): ________________ VR2 ± u(VR2): ________________
iii) Comparação:__________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
V-1
Experimento 5 – Física Experimental B
B) DIFERENÇA DE FASE
B.3) Comparação:_________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
C) POTENCIA DISSIPADA
Tensão Alternada
C.2) Comparação:_________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
C.3) Correção:____________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
Conclusões
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
V-2
EXPERIMENTO 6
FUNDAMENTOS TEÓRICOS
Q C V , (Equação 6.1)
onde C é a capacitância do capacitor, dependente de fatores tais como a geometria do capacitor e o tipo
de isolante entra as placas. No Sistema Internacional de unidades (SI), C é medida em FARAD (F).
O FARAD, entretanto, é uma unidade muito grande. Os capacitores comerciais são medidos em seus
submúltiplos e os mais comuns são:
1F = 10-6 F (micro-farad)
Visualizamos o circuito RC em série na figura 6.1. Quando a chave S está conectada ao ponto 1,
temos o processo de carga do capacitor enquanto que, mudando a chave S para a posição 2, o capacitor
descarregará. Este mesmo esquema pode ser visualizado ao considerarmos como fonte de tensão um
gerador alimentando o circuito com uma onda quadrada. Neste caso, ora teremos uma tensão V0, ora
teremos uma tensão nula, tal como o chaveamento ilustrado pelas posições 1 e 2. Vamos analisar cada um
destes casos.
V0 VR VC
V0
Figura 6.1 – À esquerda, temos o esquema de chaveamento para um processo de carga (chave na posição 1) e
descarga (chave na posição 2). Este chaveamento é semelhante à aplicação de uma onda quadrada por um gerador
de sinais (à direita).
dq
Sabemos que a corrente é dada por I . Logo, substituindo na lei de Kirchhoff, temos:
dt
dq q dq q V
V0 R ou 0 0 (Equação 6.2)
dt C d t RC R
t
que nos fornece como solução: q(t ) C V0 ( 1 e RC
).
Do ponto de vista prático, é interessante obter a solução de grandezas mensuráveis. Desta maneira,
substituindo q(t) nas equações de VR e VC temos:
t
v R V0 e RC
tensão no resistor no processo de carga. (Equação 6.3)
t
vC V0 (1 e RC
) tensão no capacitor no processo de carga. (Equação 6.4)
I0
I ( ) 0,3679 I 0
e
e a carga no capacitor que em t = 0 era q=0 aumenta para q () = 0,6312 CV0. Em um tempo muito grande,
a corrente no circuito cai a zero e a carga no capacitor atinge o seu valor máximo q(t→) = CV0
26
EXPERIMENTO 6 - CIRCUITO RC – RESPOSTA TEMPORAL
Quando a tensão no gerador muda para zero (posição 2 da chave na figura), a 2ª lei de Kirchhoff no
circuito se reduz a 0 V R V C . Nosso problema se reduz, portanto, a encontrar a solução de:
dq q
0.
d t RC
t
Verifique que a solução é q(t ) C V0 e RC
. Substituindo q(t), nas equações de VR e VC:
t
v R V0 e RC
tensão no resistor no processo de descarga. (Equação 6.5)
e
t
vC V0 e RC
tensão no capacitor no processo de descarga. (Equação 6.6)
Agora a corrente flui no sentido contrário ao da situação inicial (este é o motivo do sinal negativo
em VR) e o capacitor, que inicialmente estava carregado com uma carga Q0=CV0, se descarrega até a
situação final Q = 0. Podemos medir a constante de tempo do circuito através do tempo de meia-vida
t T1 / 2 que é o tempo no qual a corrente (ou a tensão em R) cai pela metade do seu valor inicial, ou seja:
T1 / 2
V0
v R ( T1 / 2 ) V0 e RC
2
T1 / 2
1
e RC
2
Aplicando logaritmo neperiano ln , nos dois lados da equação acima, temos:
T1 / 2 R C ln 2
T1 / 2 ln 2 . (Equação 6.7)
Esta relação define a constante de tempo em função do tempo de meia-vida do circuito.
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
A.1) Com a chave na posição B, serão anotadas as medidas de VR e VC em função do tempo, em intervalos
de 5 segundos, até o capacitor se carregar completamente, isto é, até perceber que VC se estabiliza (isto
deve ocorrer por volta de 120 s). Aguarde 5min para o carregamento total do capacitor.
A.2) Passe a chave para a posição A e meça novamente VR e VC até o capacitor se descarregar
completamente. Preste atenção à polaridade dos sinais medidos.
27
EXPERIMENTO 6 - CIRCUITO RC – RESPOSTA TEMPORAL
A.3) Com base nas tabela de VR e VC, construa os gráficos do processo de carga em função do tempo em
uma mesma folha de papel milimetrado.
A.4) Construa o gráfico de VR em função do tempo obtidos durante o processo de carga do capacitor em
uma folha de papel monolog.
A.5) Construa os gráficos de VR e VC relativos ao processo de descarga do capacitor em função do tempo
em uma segunda folha de papel milimetrado. Centralize na folha o valor de V=0.
A.6) Obtenha, a partir dos gráficos lineares, o tempo de meia-vida do circuito.
A.7) Calcule a constante de tempo τ ± u(τ).
A.8) Obtenha, a partir do gráfico em papel monolog, a constante de tempo τ. Utilize os dez ou quinze
primeiros pontos do gráfico de forma a obter
10
1 a melhor reta visual. Lembre-se que, neste
caso, o coeficiente angular pode ser
My (cm) encontrado através da relação:
10
0 y (cm)
M y (cm)
,
y(cm) t ( s)
-1
10 onde y é o tamanho do cateto do triângulo
considerado e My é o tamanho da década da
folha com escala monolog utilizada (veja
t(s)
-2
10
esquema ao lado). Através deste coeficiente,
0 2 4 6 será possível obter .
A.9) Compare os valores experimentais e confronte com o valor esperado. Os resultados são equivalentes?
Discuta.
(a) (b)
Figura 6.2 – (a) montagem do circuito para medida da tensão no resistor R e (b) montagem do circuito para medida da
tensão no capacitor C.
Montar os circuitos da Figura 6.2, com R = 330 Ω e C = 22nF (ou R =1,5 kΩ e C=4,7nF). As tensões VR
e VC serão medidas com o osciloscópio e a tensão da fonte será fornecida por um gerador de sinais
ajustado para onda quadrada com tensão de pico entre 3 e 5V.
B.1) Meça, a partir das figuras obtidas na tela do osciloscópio, o tempo de meia-vida do circuito, T1/2, para
VR e VC conforme os circuitos da figura 6.2. A partir destes valores, encontre a constante de tempo . Qual
o mais confiável?
B.2) Desenhe um ciclo de carga, preenchendo pelo menos 60% da tela do osciloscópio, para VR e VC .
B.3) Compare os valores medidos com o previsto teoricamente. Existe discrepância? Por quê?
28
EXPERIMENTO 6
CIRCUITO RC –RESPOSTA TEMPORAL
TURMA: ___ DATA: __/__/____
NOME RA
RESUMO:_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
RESULTADOS:
nominal calculado
± u()
CONCLUSÕES
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
VI - 2
EXPERIMENTO 7
CIRCUITO RC –
RESPOSTA EM FREQUÊNCIA
FUNDAMENTOS TEÓRICOS
Equação (7.1)
Sabemos que a tensão no resistor e a tensão no capacitor são dadas respectivamente por:
e Equações (7.2)
I0
V 0 sen ( t ) R I 0 sen t cos t
C
EXPERIMENTO 7 – CIRCUITO RC - RESPOSTA EM FREQUÊNCIA
É fácil verificar que a relação acima é válida desde que os termos entre parênteses sejam
nulos. Tem-se então que:
I0
V 0 cos R I0 e V 0 sen Equações (7.3)
C
1
arc tg . Equação (7.4)
R C
1
V 02 ( cos 2 sen 2 ) ( R2 2
) I 02
( C)
V 02 V0
I 2
0 ou I0 Equação (7.5)
1 1
R2 R 2
( C )2 ( C )2
1
Note que ( ) tem dimensão de resistência ( ) e recebe o nome de Reatância
C
Capacitiva. A reatância é análoga à resistência dos circuitos de corrente contínua, porém depende
da frequência à qual é submetida. Como a tensão no resistor é diretamente proporcional à
corrente I então pode ser visto como a defasagem no tempo entre a tensão VR e a tensão
aplicada VG.
A partir das Equações (7.2) podemos obter o valor de pico da tensão no resistor e no
capacitor (VERIFIQUE!):
30
EXPERIMENTO 7 – CIRCUITO RC - RESPOSTA EM FREQUÊNCIA
V0 R
VR R I0 Equação (7.6)
2 1
R
( C )2
V0
VC Equação (7.7)
(R C )2 1
Das Equações (7.3) à (7.5), observa-se que ângulo de defasagem R entre a tensão no
gerador e a tensão no resistor VR e V0 é dado por:
VR
R arc cos Equação (7.7)
V0
VC
C arc cos Equação (7.8)
V0
FREQUÊNCIA DE CORTE:
VC ( c ) VR ( c )
V0 V0 R
.
(R C )2 1 2 1
R
( C )2
31
EXPERIMENTO 7 – CIRCUITO RC - RESPOSTA EM FREQUÊNCIA
1
Chamando de c a igualdade acima nos informa que: c
RC
1
fc Equação (7.9)
2 RC
Substituindo a expressão de fC em V C ( c ) VR ( c ):
V0
VC ( c ) VR ( c ) 0,707 V 0
2
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
Montaremos o circuito da figura 7.2, ajustando o gerador de sinais com tensão de pico-
a-pico V 0 =4,0V. Escolha, dentre os componentes de sua bancada e a Equação (7.9), um
PP
conjunto R e C que leve a uma frequência de corte entre 5 e 10 kHz. Nosso objetivo é medir VR
e posteriormente VC em função de um grande intervalo de frequências. Um dos canais do
osciloscópio deve ser mantido no gerador de sinais de forma a verificar que o valor de V0 é
mantido constante. Sempre que V0 variar, ajuste o gerador para manter V 0 =4,0V.
PP
A) MEDIDAS
A.2) Repita o procedimento, medindo a tensão de pico a pico no capacitor ( V CPP ) em função da
frequência f e construa uma tabela de VC versus f.
PP
A.3) Através da Equação (7.7), calcule a diferença de fase R entre VR e VG para cada valor de f.
Utilize uma planilha de cálculos se desejar.
32
EXPERIMENTO 7 – CIRCUITO RC - RESPOSTA EM FREQUÊNCIA
A.4) Através da Equação (7.8), calcule a diferença de fase, C entre VC e VG para cada valor de f.
Utilize uma planilha de cálculos se desejar.
Figura 7.2 – Circuito RC em série alimentado por uma tensão alternada. Nas medidas a serem realizadas, é
importante manter as conexões relativas ao “terra” comuns ao gerador de sinais e osciloscópio. Desta
maneira, a figura à esquerda representa o circuito para medir-se VC. Para medir-se VR, trocamos R e C de
lugar (figura central). Para medir VC, retornamos ao circuito original (à direita).
B) GRÁFICOS
B.1) Com base nas tabelas obtidas, construir em uma mesma folha de papel mono log, os gráficos
de VR e VC em função da frequência (lançar f na escala logarítmica, na horizontal).
B.2) Construir os gráficos de R e C versus f em uma mesma folha de papel mono-log. No eixo
vertical, posicionar R = C= 0o no meio da folha.
C.1) A partir destes dois gráficos, encontre a frequência de corte do circuito e compare com o
valor teórico de fC.
frequências: 0,5fc , fc , e 2fc . Obter a soma algébrica das tensões para os três casos.
C.4) Encontre a diferença de fase entre VR e VC (independente da frequência). Com base neste
valor, represente estas duas tensões através de segmentos orientados (em escala). Coloque
sempre no eixo x positivo e VC no eixo y negativo. Por que deve ser assim? COM ESTE
PP
33
EXPERIMENTO 7 – CIRCUITO RC - RESPOSTA EM FREQUÊNCIA
Verifique o resultado da soma vetorial entre os sinais, do capacitor e do resistor. Explique seu
resultado em termos da Lei de Kirchoff (malhas) para tensões alternadas.
D) QUESTÕES ADICIONAIS
D.1) Com base nos resultados desta experiência, porque o circuito RC em CA é chamado de
“filtro”?
34
EXPERIMENTO 7
NOME RA
RESUMO:_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
DADOS EXPERIMENTAIS
A.3) Tabela diferença de fase R versus f. A.4) Tabela diferença de fase C versus f..
Comparação: ____________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
VII - 1
Experimento 7 – Física Experimental B
f= 0,5fC f= fC f= 2fC
V RPP u (V RPP )
_________________ _________________ _________________
Soma algébrica
_________________ _________________ _________________
Explicação:______________________________
_______________________________________
_______________________________________
_______________________________________
_______________________________________
_______________________________________
_______________________________________
Conclusões
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
VII - 2
EXPERIMENTO 8
CIRCUITO RL
RESPOSTAS TEMPORAL E EM FREQUÊNCIA
FUNDAMENTOS TEÓRICOS
Se for aplicada uma variação na corrente, o indutor tentará mantê-la constante, induzindo
uma força eletromotriz ( L) ou tensão (vL) contrária à variação da corrente. Esta força eletromotriz
é dada em módulo por :
di
L vL L Equação (8.1)
dt
1V .1 s
onde L é a indutância do elemento. Sua unidade é o Henry (H), definido por: 1 H
1A
(a) (b)
V0
Figura 8.1 – Circuito RL em série alimentado por uma onda quadrada pode ser entendido como um sistema
de chaveamento no qual quando a chave S está conectada ao terminal 1 temos uma tensão contínua V 0
aplicada e quando na posição 2, não temos alimentação.
35
EXPERIMENTO 8 – CIRCUITO RL – RESPOSTAS TEMPORAL E EM FREQUÊNCIA
di
V0 Ri L
dt
di Ri V0
0
dt L L
Esta é uma equação diferencial que podemos resolver através da substituição de variável
R i V0
y , obtendo a solução(verifique!):
L
R
V0 t
i (t ) (1 e L
) Equação (8.2)
R
R R
t t
vR V0 ( 1 e L
) e vL V0 e L
. Equações(8.3)
L
O quociente tem a dimensão de tempo e recebe o nome de constante de tempo
R
indutiva do circuito .
L
Equação (8.4)
R
Quando t = , a tensão no indutor, que no tempo t = 0 era vL = V 0 , cai para um valor
V0
vL ( ) 0,3679 V 0 e a tensão no resistor, que em t = 0 era vR = 0 , aumenta
e
para v R ( ) 0,6312 V 0 .
Quando a tensão no gerador é mudada para zero (posição 2 da chave na Figura 8.1a), a lei
de Kirchhoff no circuito se reduz a:
di
0 = vR + vL ou Ri L 0.
dt
Esta equação diferencial é facilmente integrável, e, supondo que na primeira parte houve
tempo suficiente para a corrente no circuito atingir o seu valor máximo, obtém-se a solução:
R
V0 t
i e L
Equação (8.5)
R
36
EXPERIMENTO 8 – CIRCUITO RL – RESPOSTAS TEMPORAL E EM FREQUÊNCIA
R R
t t
vR V0 e L
e vL V0 e L
Equações (8.6)
A equação (8.5) mostra que o indutor tenta impedir a variação da corrente quando a
chave é mudada de posição. A corrente vai decaindo lentamente, mantendo o sentido que ela
tinha quando a bateria estava conectada.
Para medir a constante de tempo indutiva do circuito, pode-se usar o tempo de meia-vida
T1/2, que é o tempo no qual a corrente (ou a tensão em R) cai pela metade do seu valor inicial:
Aplicando logaritmo neperiano (ln ) nos dois lados da equação acima nos fornece:
L
T1 / 2 ln 2 T1 / 2 ln 2 Equação (8.7)
R
Consideremos agora que o circuito RL ligado em série é alimentado por uma tensão
alternada de forma senoidal v g V 0 sen ( t ) . Logo, a corrente no circuito possui a forma
i I 0 sen t . Aplicando a lei de Kirchhoff ao circuito da figura 8.2, obtemos:
A relação é válida desde que os termos entre parênteses sejam nulos, logo:
V 0 cos R I0 e V 0 sen L I0 Equações (8.8)
L
O valor de é obtido dividindo-se as equações 8.8: tg →
R
L
arc tg .
R
37
EXPERIMENTO 8 – CIRCUITO RL – RESPOSTAS TEMPORAL E EM FREQUÊNCIA
V 02 ( cos 2 sen 2 ) [ R2 ( L ) 2 ] I 02
V 02
mas ( cos 2
sen 2
) 1 ,então: I 2
0 , ou seja,
R2 ( L)2
V0
I0 Equação (8.9)
R2 ( L)2
onde I0 é a amplitude (ou valor máximo) da corrente e V0 é a amplitude da tensão no gerador.
Note que L tem dimensão de resistência ( ) e depende da frequência. Esta grandeza
recebe o nome de Reatância Indutiva XL.
A defasagem no tempo entre a corrente no circuito e a tensão aplicada recebe o nome de
fase e é representada por . Como a tensão no resistor é diretamente proporcional à corrente i
então pode ser visto como a defasagem no tempo entre a tensão vR e a tensão aplicada vg . A
tensão no resistor vR e tensão no indutor vL são dadas por
di
vR R I0 R I 0 sen t e vL L L I 0 cos t L I 0 sen ( t )
dt 2
Os valores de pico das tensões no resistor e no indutor podem ser calculados usando a
equação 8.9:
V0 R
VR R I0 e
R2 ( L)2
L V0
VL V0 Equações (8.10)
R2 ( L)2 R2
1
( L)2
Analisando os limites de frequência, temos que:
Quando tende para 0 V R V0 , VL 0 e 0
38
EXPERIMENTO 8 – CIRCUITO RL – RESPOSTAS TEMPORAL E EM FREQUÊNCIA
V0 R V0
R2 ( c L)2 R2
1
( c L)2
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
Devido ao fato deste circuito apresentar uma constante de tempo muito pequena (estime o
valor de ), não é possível acompanhar no multímetro os transientes de corrente e de tensão. As
tensões serão medidas com o osciloscópio e a tensão de alimentação será fornecida por um
gerador de sinais ajustado para onda quadrada com V0PP=2,0V. Ajustaremos o osciloscópio para
medir primeiro VR e depois VL conforme ilustra a figura 8.3.
39
EXPERIMENTO 8 – CIRCUITO RL – RESPOSTAS TEMPORAL E EM FREQUÊNCIA
Figura 8.3 – Circuito RL em série alimentado por uma onda quadrada. Nas medidas a serem realizadas, é
importante manter as conexões relativas ao “terra” comuns ao gerador de sinais e ao osciloscópio. Desta
maneira, a figura à esquerda representa o circuito para medir-se VR. Para medir-se VL, trocamos R e L de
lugar (direita).
A.1) A partir das figuras visualizadas no osciloscópio, desenhar as formas das tensões
observadas, no resistor vRx t e no indutor vLx t.
A.2) Medir a partir das figuras obtidas na tela do osciloscópio a meia vida do circuito T1/2 e a
partir destas, calcular as duas constantes de tempo τ.
B.1) Com o auxílio do osciloscópio, meça a tensão de pico-a-pico no resistor VRPP em função da
frequência, para as seguintes frequências:
Construa uma tabela de VRPP vs f. Nessa tabela , coloque também o valor do ângulo de fase φR
entre VRPP e V0PP para cada frequência.
Repita o procedimento, medindo a tensão VL no indutor e calcule o ângulo de fase L para cada
frequência.
B.2) Com base nas tabelas obtidas, construa em uma folha de papel monolog, os gráficos de VR e
VL em função da frequência f (lance f em escala logarítmica na horizontal).
B.3) A partir deste gráfico, encontre a frequência de corte fC do circuito. Compare com o valor
teórico estimado.
B.4) Construa os gráficos de R e L em função da frequência f em uma folha de papel mono-log,
com f no eixo log na horizontal. Marque 0o na metade do eixo vertical.
B.5) O que se pode concluir sobre o ângulo de fase entre VR e VL ?
40
EXPERIMENTO 8
CIRCUITO RL
RESPOSTAS TEMPORAIS E EM FREQUÊNCIA
TURMA: ___ DATA: __/__/____
NOME RA
RESUMO:_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
RESULTADOS:
CONCLUSÕES
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
VIII - 2
CIRCUITO LC EM SÉRIE
FUNDAMENTOS TEÓRICOS
A combinação entre dois elementos que ainda falta abordar é o circuito LC, no qual a
carga, a corrente e a diferença de potencial não variam exponencialmente, mas senoidalmente
(com uma freqüência angular ). Em outras palavras, o circuito oscila. Pela física, o que ocorre
com este circuito?
O capacitor começa então a descarregar-se através do indutor. Isto significa que uma
d q
corrente i i é estabelecida no circuito. Adotaremos a seguinte notação: para as
d t
grandezas elétricas que variam com o tempo, tais como a carga, a corrente ou a diferença de
potencial, representaremos os seus valores instantâneos por letras minúsculas (q , i e v) e
utilizaremos as letras maiúsculas para designar as amplitudes destas grandezas (Q, I e V) ).
Raciocinando como antes, chega-se à conclusão que o sistema retorna finalmente à sua
situação inicial e que o processo se repete iniciando um novo ciclo, com uma freqüência
determinada f à qual corresponde uma freqüência angular , dada por f. Uma vez
iniciadas, essas oscilações LC (no caso ideal descrito, em que o circuito não possui resistência)
continuam indefinidamente, com uma contínua troca de energia entre o campo elétrico do
capacitor e o campo magnético do indutor.
Li2 q
U U B U E equação (I)
2 2C2
Esta equação traduz o fato de que, num instante arbitrário, a energia estará armazenada,
parte no campo magnético do indutor e parte no campo elétrico do capacitor. Como supõem-se
não haver resistência no circuito, não há dissipação de energia sob a forma térmica e U
permanece constante com o tempo, embora i e q variem. Numa linguagem mais formal,
dU
0 logo,
dt
dU d Li2 q2 di q dq
( )Li 0.
dt dt 2 2C dt C dt
dq di d2 q
Mas, lembrando que: i e que: temos que:
dt dt dt2
d2 q q
L 0 equação (II)
dt2 C
onde Q0 é a amplitude das variações da carga, ou seja, é a carga máxima que se acumula no
d2q
capacitor. Para checar o resultado, substituímos q e na equação (II), que resulta em:
dt2
Q0
0 L Q0 cos ( 0 t ) cos ( 0 t ) 0
2
42
CIRCUITO LC EM SÉRIE
que fornece:
1
02 equação (III)
LC
Na prática, não se consegue um circuito LC puro, pois o fio que constitui o indutor possui
uma resistência R (mesmo que pequena) e o circuito será sempre um circuito RLC. Isto significa
que, em um circuito LC real, as oscilações não continuam indefinidamente porque sempre existe
alguma resistência presente que retira gradualmente energia dos campos elétrico e magnético e a
dissipa sob a forma de energia térmica. As oscilações, uma vez iniciadas, vão sendo amortecidas e
acabam se extinguindo.
43
EXPERIMENTO 9
CIRCUITO RLC EM SÉRIE –
RESPOSTA EM FREQUÊNCIA
OBJETIVOS: Obter a curva de ressonância de um circuito RLC em série alimentado com tensão
alternada. Determinar o fator de qualidade Q0 deste circuito.
FUNDAMENTOS TEÓRICOS
(a) (b)
Figura 9.1 – (a) Circuito RLC em série alimentado por uma onda senoidal vg. Em (b), temos o
comportamento temporal da tensão do gerador V g defasada de um ângulo com relação à corrente no
circuito (direita).
q I0 di
v R R i R I 0 sen t vC cos t vL L L I 0 cos t
C C dt
1
V 0 sen ( t ) V 0 ( sen t cos sen cos t ) R I 0 sen t I 0 L cos t
C
1
sen t ( V 0 cos R I 0 ) cos t ( V 0 sen I 0 L ) 0
C
É fácil verificar que a relação acima é válida somente se os termos entre parênteses são
nulos! Então:
1
V 0 cos R I 0 e V 0 sen I 0 L Equações (9.1)
C
O valor de é, portanto,
1
L C
arc tg
R
1 2
2
V ( cos sen ) R L
2 2 2 2
I0
C
0
Logo:
2
1
V 2
( R L
2
) I 02 ,
C
0
fornecendo o valor da corrente de pico I0, correspondente à amplitude (ou valor máximo) da
corrente, em função de V0 (amplitude da tensão no gerador):
V 02 V0
I 2
0 2
ou I0
1 1
2
R 2 L R L
2
C C
FREQUÊNCIA DE RESSONÂNCIA:
Note que vR e vC estão sempre defasados de /2, assim como vR e vL também estão
sempre defasados de/2 . Logo vL e vC estão sempre defasados de.
1
termo L se anula, ou seja, nesta frequência:
C
1 1
R L ou R Equação (9.2)
0 C LC
V0
Nesta frequência, tem-se que I 0 e o circuito se comporta como se existisse apenas
R
o resistor. Neste caso, a curva de corrente em função da frequência apresenta um máximo.
46
EXPERIMENTO 9 – CIRCUITO RLC EM SÉRIE – RESPOSTA EM FREQUÊNCIA
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
A) Monte o circuito da figura 9.2 usando R = 330Ω e C = 470nF e L = 100mH. Ajuste VFPP = 4,0V.
Figura 9.2 – Circuito RLC em série alimentado por uma onda senoidal. Nas medidas a serem realizadas, é
importante manter as conexões relativas ao “terra” comuns ao gerador de sinais e ao osciloscópio. Desta
maneira, a figura à esquerda representa o circuito para medir-se VR. Para medir-se VL, trocamos R e L de
lugar (centro) e à direita visualizamos a forma para medir-se VC.
A.1) Varie a frequência do gerador até observar que a tensão no resistor atinge um valor máximo
V RMAX . Esta é a frequência de ressonância fR do circuito. Um modo rápido é: com os dois sinais
senoidais na tela, ajuste a frequência, obtendo uma diferença de fase 0o entre os sinais de VF e
VR.
Meça e anote os valores de f0, VF, V R , VL e VC nesta frequência. Note que para isto é preciso ir
MAX
trocando as posições dos componentes em relação ao terra, de acordo com a figura 9.2.
A.2) Encontre a frequência de ressonância através da figura de Lissajous. Nesta frequência,
esboce a figura observada e determine a diferença de fase L e C em relação à fonte.
A.3) Com o auxílio do osciloscópio, meça a tensão de pico-a-pico no resistor VRPP em função da
frequência, para as seguintes frequências:
A.4) Procure e meça as duas frequências de meia-potência f1 e f2. Estas são as frequências nas
VRMAX
quais a tensão no resistor corresponde ao valor V R ( f 1 ; f 2 ) . Meça também as
2
diferenças de fase entre VR e VF.
A.5) Nas frequências f1 e f2, meça a tensão pico-a-pico em R, em L e em C.
A.6) Construa o gráfico da tensão no resistor em função da frequência f.
A.7) Obtenha do gráfico a frequência de ressonância e as frequências de meia-potência.
A.8) Calcule o valor teórico da frequência de ressonância do circuito e compare com o
valor experimental de f0.
47
EXPERIMENTO 9 – CIRCUITO RLC EM SÉRIE – RESPOSTA EM FREQUÊNCIA
A.10) Através dos valores medidos das tensões de pico-a-pico em R , L , C e na fonte, é possível
construir o diagrama fasorial na frequência de ressonância f0 e verificar a validade da Lei de
Kirchhoff. Note, entretanto, que VR
MAX
VF , pois as outras resistências do circuito não são
desprezíveis. Encontre uma maneira de denotar a tensão em todos os resistores a partir do valor
da tensão de pico-a-pico em R (DICA: cheque o exercício 10 no MOODLE).
A.11) Com o mesmo raciocínio, construa os diagramas fasoriais nas frequências de meia potência
f1 e f2, e verifique a validade da Lei de Kirchhoff.
48
EXPERIMENTO 9
CIRCUITO RLC EM SÉRIE
RESPOSTA EM FREQUÊNCIA
TURMA: ___ DATA: __/__/____
NOME RA
RESUMO:_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
A) RESULTADOS
f1:_______________R:_________________ f2:________________R:_________________
A.5)
VR VL VC
em f1:
em f2:
IX - 1
Experimento 9 – Física Experimental B
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
Medido: _______________________
A.10) Diagrama fasorial na frequência de ressonância f0 dos valores de pico de VR, VL, VC e V0 e verificação
da validade das Leis de Kirchhoff:
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
fR = _____________
IX - 2
Experimento 9 – Física Experimental B
A.11) Diagrama fasorial dos valores de pico de VR, VL, VC e V0 nas frequências de meia potência f1 e f2
verificando a validade das Leis de Kirchhoff.
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
f1 = __________________ f2 = __________________
IX - 3
Experimento 9 – Física Experimental B
CONCLUSÕES
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
IX - 4
EXPERIMENTO 10
CIRCUITO RLC EM SÉRIE
RESPOSTA TEMPORAL
FUNDAMENTOS TEÓRICOS
Na prática, não se consegue um circuito LC puro, pois o fio que constitui o indutor possui
uma resistência R (mesmo que pequena) e o circuito será sempre um circuito RLC. Como o
resistor é um elemento dissipativo, a energia eletromagnética total deixará de ser constante,
diminuindo com o tempo, à medida que é transformada em energia térmica no resistor. Isto
causará um amortecimento das oscilações que observaríamos sem a presença de R.
vL vC vR 0
di q
L Ri 0.
dt C
dq di d2 q
Usando: i e , temos que:
dt dt dt2
d2 q q dq
L R 0 Equação (10.1)
dt2 C dt
R
t
q(t ) Qe 2L
cos ( ,
t ) Equação (10.2)
49
EXPERIMENTO 10 – CIRCUITO RLC EM SÉRIE– RESPOSTA TEMPORAL
1 R 2
onde: ,
( )
LC 2L
Repare que a equação 10.2 pode ser descrita como uma função co-senoidal cuja
amplitude decresce exponencialmente com o tempo. Note também que a freqüência ' é menor
1
que a frequência natural de oscilação 0 .
LC
2L
O termo é chamado de tempo de amortecimento do circuito.
R
q
Como a tensão no capacitor é dada por V C , podemos denominá-la como:
C
R
Q t
Equação (10.3)
2L ,
vC e cos ( t )
C
R
t R
i Qe 2L
cos ( ,
t ) '
sen ( ,
t ) ,
2L
R
t R
2L , ' ,
vR RQe cos ( t ) sen ( t )
2L
Note que, pelas equações obtidas acima, é mais fácil analisar a tensão VC no capacitor do
que a tensão no resistor VR. A figura 10.3 mostra como VC aparece na tela.
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
O circuito da Figura 10.2 pode ser montado usando o gerador de onda quadrada para
substituir o chaveamento de tensão da Figura 10.1. Regule o gerador de funções para onda
quadrada com amplitude de 2VPP (pico a pico). Inicialmente, ajuste a frequência da onda para 0,1
KHz. Use L = 200mH (ou seja, os dois indutores já inseridos na caixa de montagem associados em
série), C=22nF e R = 150Ω e ajuste o osciloscópio para visualizar um período da tensão do gerador
no canal 2 e da tensão do capacitor no canal 1. Não deixe de considerar a resistência interna do
gerador de funções (RG=50 ) e a resistência de cada indutor (RL=65 ).
50
EXPERIMENTO 10 – CIRCUITO RLC EM SÉRIE– RESPOSTA TEMPORAL
Figura 10.2 – Circuito RLC em série alimentado por uma onda quadrada. Note que um dos terminais do
capacitor deve estar conectado ao terra do gerador e que o terra do osciloscópio também deve estar
conectado neste ponto para que seja possível medir VC.
Use o mesmo procedimento utilizado nas experiências dos circuitos RC e RL pulsados, isto
é, anote o primeiro máximo da senóide A1 e procurar um máximo que corresponda ao valor (mais
aproximado possível) da metade do valor da amplitude do primeiro máximo. O tempo entre estes
dois pontos será o tempo de meia vida T1/2.
A1
A2
2
Portanto, meça o tempo de meia-vida, T1/2 (como nos experimentos 6, 7 e 8) e calcule o
tempo de amortecimento τ do circuito, que é dado por:
T1 / 2
T1 / 2 ln 2 logo:
ln 2
A.1) Desenhar o sinal que está sendo observado. Meça o período, T’. Calcule as frequências f’ e
’. Meça o tempo de meia vida T1/2 e calcule a constante de amortecimento .
51
EXPERIMENTO 10 – CIRCUITO RLC EM SÉRIE– RESPOSTA TEMPORAL
Figura 10.3 – Visualização da tensão no capacitor VC em função do tempo em um circuito RLC em série
alimentado por uma onda quadrada. Note que a amplitude de oscilação decresce exponencialmente e é
possível obter o tempo de amortecimento através do tempo de meia-vida T1/2.
A.2) Troque o resistor de 150Ω por 330Ω. Desenhe o sinal que está sendo observado. É possível
ainda observar a oscilação do circuito? Meça o período T’ e calcule as frequências f’ e ’. Meça o
tempo de meia vida T1/2 e calcule a constante de amortecimento .
A.2.a) Comparar os valores de ' e de τ obtidos experimentalmente nos itens acima, com os
respectivos valores teóricos. Houve discrepância entre os valores experimentais e os valores
teóricos? Se houve discrepância, quais devem ser os motivos causadores destas diferenças?
A.3) Troque o resistor de 330Ω para 1kΩ. Repita os itens A.2) e A.2.a) nesta configuração.
A.4) Use o resistor R = 150Ω e o capacitor de C = 4,7nF e observe o que acontece com a
frequência de oscilação e a constante de amortecimento do circuito. Repita os itens A.2) e A.2.a)
nesta configuração.
A.5) Usando R = 150Ω e C = 22nF, mude a indutância para a metade do número de espiras inicial,
usando um dos indutores de 100mH. O que acontece com a frequência de oscilação e com a
constante de amortecimento do circuito? Repita os itens A.2) e A.2.a) nesta configuração.
A.6) Usar o indutor com 200mH (retornando à configuração inicial) e, aumentando a frequência
lentamente, observe as mudanças que ocorrem na forma de onda. Explique o motivo destas
mudanças. Desenhe a figura final observada.
52
EXPERIMENTO 10
CIRCUITO RLC – RESPOSTA TEMPORAL
TURMA: ___ DATA: __/__/____
NOME RA
RESUMO:_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
RESULTADOS:
X-2
Experimento 10 – Física Experimental B
_______________________________________________________________________________________
__________________________________ _______________________________________________
Discrepância entre os valores experimentais e os teóricos? ___________Explicação:
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
A.4) Sinal observado para a medida de VC para L= 200mH, C = 4,7nF e R= 150Ω.
X-3
Experimento 10 – Física Experimental B
A.6) Para R= 150Ω, C = 22nF e L=200mH, esboce o sinal observado para a medida de VC aumentando-se a
frequência:
Explicação:_______________________
________________________________
________________________________
________________________________
________________________________
________________________________
________________________________
________________________________
________________________________
________________________________
________________________________
________________________________
________________________________
________________________________
________________________________
________________________________
________________________________
CONCLUSÕES
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
X-4
EXPERIMENTO 11
RETIFICADOR DE TENSÃO
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
A.1) Observe com o osciloscópio as tensões nas saídas VS1 (no canal 1) e VS2 (no canal 2), com o
osciloscópio na posição YT (os fios terra do osciloscópio devem ser conectados no encaixe central
do transformador) e desenhe os sinais observados. Meça as tensões de pico, o período T e o
ângulo de fase φ entre as duas tensões. Calcule a frequência f das senóides.
A.3) Com o osciloscópio em AC, desenhe as tensões no Relatório, indicando qual é VS1 e VA e
meça seus períodos. Calcule as frequências dos sinais e explique os resultados obtidos em
Discussão. Por que as figuras visualizadas são diferentes nos modos AC e DC?
EXPERIMENTO 11 – RETIFICADOR DE TENSÃO
A.4) Retire o Diodo D2 e, com o osciloscópio em DC, desenhe as tensões no Relatório, indicando
qual é VS1 e VA e meça seus períodos. Calcule as frequências dos sinais e explique os resultados
obtidos em Discussão. Qual a diferença com relação ao sinal visualizado em A.2?
A.5) Com o osciloscópio em AC, desenhe as tensões no Relatório, indicando qual é VS1 e VA e
meça seus períodos. Calcule as frequências dos sinais e explique os resultados obtidos em
Discussão. Qual a diferença com relação ao sinal visualizado em A.3?
Note que, se o osciloscópio for colocado em AC, observa-se na tela apenas a componente
alternada da tensão (uma ligeira ondulação) e se ele for colocado em DC, observa-se que a
ondulação fica superposta (somada) ao sinal DC.
A.6) Retificador de Onda Completa com o Capacitor de 100µF e o osciloscópio em DC: mesmo
procedimento de A.2.
A.7) Retificador de Onda Completa com o Capacitor de 100µF e o osciloscópio em AC: mesmo
procedimento de A.3.
A.8) Estudaremos a seguir algumas configurações para obter a melhor saída retificada. Monte as
8 (oito) combinações da tabela do formulário e efetue as medidas calculando os fatores de
ondulação das fontes obtidas. O fator de ondulação r (ou ripple factor) de uma fonte é definido
como a relação entre o valor eficaz (ou r.m.s) da componente alternada da tensão Vef e o valor
Ve f V AC
médio da tensão VDC, ou seja: r ou r onde VAC é o valor de pico da
V DC V DC 2
componente alternada da tensão. Compare os resultados e responda as questões abaixo.
i. O que se pode concluir desta experiência, sobre a construção de uma fonte de tensão
contínua, a partir de uma fonte de tensão alternada, ou seja, quais são os pontos mais
importantes a serem seguidos?
ii. Qual a função do transformador no circuito da fonte retificadora?
iii. Qual a função dos dois diodos no circuito da fonte retificadora?
iv. Qual a função da resistência no circuito da fonte retificadora?
v. Qual a função do capacitor no circuito da fonte retificadora?
54
EXPERIMENTO 11
RETIFICADOR DE TENSÃO
TURMA: ___ DATA: __/__/____
NOME RA
RESUMO:_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
A) Medidas:
V
V
Discussão
XI - 1
Experimento 11 – Física Experimental B
Discussão
Discussão
XI - 2
Experimento 11 – Física Experimental B
Discussão
Discussão
XI - 3
Experimento 11 – Física Experimental B
Discussão
Discussão
XI - 4
Experimento 11 – Física Experimental B
COMPARAÇÃO E QUESTÕES
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
Explicação____________________________________________________________
____________________________________________________________________
XI - 5
Experimento 11 – Física Experimental B
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
CONCLUSÕES____________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
_________________________________________________________________
XI - 6
MINIPA modelo ET – 2042C MINIPA modelo ET – 2082B Goldstar modelo DM – 311 Goldstar modelo DM – 341
Função
Faixa Resolução Precisão Faixa Resolução Precisão Faixa Resolução Precisão Faixa Resolução Precisão
200 mV 0.1 mV 200 mV 0.1 mV 200 mV 0.1 mV 200 mV 0.1 mV
2V 1 mV 2V 1 mV 2V 1 mV 2V 1 mV
Tensão ± (0.5%+3D) ± (0.5%+1D) ± (0.5%+4D)
20 V 10 mV 20 V 10 mV 20 V 10 mV ± (0.5%+1D) 20 V 10 mV
CC (DC)
200 V 100 mV 200 V 100 mV 200 V 100 mV 200 V 100 mV
1000 V 1V ± (1.0%+5D) 1000 V 1V 1000 V 1V 1000 V 1V ± (0.15%+4D)
2V 1 mV 200 mV 0.1 mV ± (0.75%+3D) 200 mV 0.1 mV 200 mV 0.1 mV
20 V 10 mV ± (0.8%+5D) 2V 1 mV 2V 1 mV 2V 1 mV
Tensão ± (0.75%+3D)
200 V 100 mV 20 V 10 mV ± (0.8%+5D) 20 V 10 mV 20 V 10 mV ± (0.5%+10D)
CA (AC)
200 V 100 mV 200 V 100 mV 200 V 100 mV
750 V 1V ± (1.2%+5D)
750 V 1V ± (1.2%+5D) 750 V 1V ± (1.2%+5D) 750 V 1V
20 mA 10 A ± (0.8%+4D) 200 A 0.1 A 200 A 0.1 A 20 mA 1 A
± (1.0%+2D)
Corrente 200 mA 100 A ± (1.2%+4D) 2 /20 mA 1 / 10 A 2/20 mA 1 / 10 A ± (1.0%+2D) ± (0.5%+1D)
CC (DC) 200 mA 100 A 200 mA 100 A 200 mA 10 A
20 A 10 mA ± (2.0%+5D)
10 A 10 mA ± (1.5%+2D) 10 A 10 mA ± (1.5%+2D) 10 A 1 mA ± (0.75%+3D)
20 mA 10 A ± (1.0%+5D) 200 A 0.1 A 200 A 0.1 A 20 mA 1 A
± (2.0%+2D)
Corrente 200 mA 100 A ± (2.0%+5D) 2 /20 mA 1 / 10 A 2/20 mA 1 / 10 A ± (2.0%+2D) ± (0.75%+5D)
CA (AC) 200 mA 100 A 200 mA 100 A 200 mA 100 A
20 A 10 mA ±(3.0%+10D)
10 A 10 mA ±(3.0%+2D) 10 A 10 mA ±(3.0%+2D) 10 A 10 mA ±(1.5%+10D)
200 Ω 0.1 Ω ± (0.8%+5D) 200 Ω 0.1 Ω 200 Ω 0.1 Ω 200 Ω 0.01 Ω ± (3.0%+2D)
2 KΩ 1Ω 2 KΩ 1Ω 2 KΩ 1Ω 2 KΩ 0.1 Ω
± (0.5%+1D)
20 KΩ 10 Ω 20 KΩ 10 Ω 20 KΩ 10 Ω ± (0.5%+1D) 20 KΩ 1Ω ± (0.2%+2D)
Resistência ± (0.8%+3D)
200KΩ 100 Ω 200KΩ 100 Ω 200KΩ 100 Ω 200KΩ 10 Ω
2 MΩ 1 KΩ 2 MΩ 1 KΩ 2 MΩ 1 KΩ 2 MΩ 100 Ω
± (0.5%+2D)
200 MΩ 100kΩ ± (5%+20D) 20 MΩ 10 KΩ ±(1.0%+1D) 20 MΩ 10 KΩ ± (1.0%+1D) 20 MΩ 1 KΩ
20/200nF 10/100 pF 20/200nF 10/100pF 2000 pF 0.1 pF
±(2.5%+20D) ± (2.0%+6D)
Capacitância 2 F 1 nF ± (2.5%+20D) 2/20 F 1/10 nF 200 nF 1 pF
200 F 100 nF 200 F 100 nF ±(5.0%+5D) 20 F 0.1 nF ± (5.0%+6D)
2/ 20mH 1/10 H
Indutância 200 mH 100 H ±(2.5%+20D)
2/ 20 H 1/10 mH
Politerm modelo VC – 9802A HGL modelo HGL – 2000N Minipa modelo ET – 2700 Victor modelo VC – 9804A
Função Faixa Resolução Precisão Faixa Resolução Precisão Faixa Resolução Precisão Faixa Resolução Precisão
200 mV 0.1 mV 200 mV 0.1 mV 200 mV 0.01 mV 200 mV 0.1 mV
2V 1 mV 2V 1 mV 2V 0.1 mV 2V 1 mV
Tensão ± (0.5%+3D) ± (0.5%+1D) ± (0.5%+3D)
20 V 10 mV 20 V 10 mV 20 V 1 mV ± (0.05%+3D) 20 V 10 mV
CC (DC)
200 V 100 mV 200 V 100 mV 200 V 10 mV 200 V 100 mV
1000 V 1V ± (1.0%+5D) 1000 V 1V ± (0.8%+1D) 1000 V 0.1 V 1000 V 1V ± (0.8%+10D)
2V 1 mV 200 mV 0.1 mV ± (1.2 %+3D) 200 mV 0.01 mV
2V 1 mV
20 V 10 mV ± (0.8%+5D) 2V 1 mV 2V 0.1 mV
Tensão ± (1.0%+10D) ± (0.8%+5D)
200 V 100 mV 20 V 10 mV ± (0.8%+3D) 20 V 1 mV 20 V 10 mV
CA (AC)
750 V 1V 200 V 100 mV 200 V 10 mV 200 V 100 mV
± (1.2%+5D)
750 V 1V ± (1.2%+3D) 750 V 0.1 V ± (2.0%+20D) 750 V 1V ±(1.2%+10D)
20 mA 10 A ± (0.8%+4D) 200 A 0.1 A 200 A 0.01 A
200 mA 100 A 2 /20 mA 1 / 10 A ± (0.8%+1D) 2 /20 0.1 / 1 A 20 mA 10 A ± (0.8%+10D)
Corrente ± (1.2%+4D) ± (0.5%+5D)
mA
CC (DC)
20 A 10 mA 200 mA 100 A ± (1.2%+1D) 200 mA 10 A 200 mA 100 A ± (1.2%+8D)
± (2.0%+5D)
10 A 10 mA ± (2.0%+5D) 20 A 1 mA ± (2.0%+10D) 20 A 10 mA ± (2.0%+5D)
20 mA 10 A ± (1.0%+5D) 200 A 0.1 A ± (1.8%+3D) 200 A 0.01 A
200 mA 100 A 2 /20 mA 1 / 10 A 2 /20 0.1 / 1 A 20 mA 1 A ± (1.0%+5D)
Corrente ± (2.0%+5D) ± (1.0%+3D) ± (0.8%+10D)
mA
CA (AC)
20 A 10 mA 200 mA 100 A ± (1.8%+3D) 200 mA 10 A 200 mA 100 A ± (2.0%+5D)
±(3.0%+10D)
10 A 10 mA ±(3.0%+7D) 10 A 1 mA ±(2.5%+10D) 20 A 10 mA ±(3.0%+10D)
200 Ω 0.1 Ω ± (0.8%+5D) 200 Ω 0.1 Ω ± (0.8%+3D) 200 Ω 0.1 Ω 200 Ω 0.1 Ω ± (0.8%+5D)
2 KΩ 1Ω 2 KΩ 1Ω 2 KΩ 1Ω 2 KΩ 1Ω
± (0.15%+3D)
20 KΩ 10 Ω 20 KΩ 10 Ω ± (0.8%+1D) 20 KΩ 10 Ω 20 KΩ 10 Ω
Resistência ± (0.8%+3D) ± (0.8%+3D)
200KΩ 100 Ω 200KΩ 100 Ω 200KΩ 100 Ω 200KΩ 100 Ω
2 MΩ 1 KΩ 2 MΩ 1 KΩ 2 MΩ 1 KΩ ± (0.25%+10D) 2 MΩ 1 kΩ
200 MΩ 100kΩ ± (5%+10D) 20 MΩ 10 KΩ ±(1.0%+2D) 20 MΩ 10 KΩ ± (1.0%+10D) 200 MΩ 100 KΩ ± (5.0%+30D)
20/200 nF 10/100 pF 2/20nF 1/10pF 20/200 nF 10/100pF
± (2.5%+20D)
Capacitância 2 F 1 nF ± (2.5%+20D) 200 nF 100 nF ±(2.5%+3D) 2 F 1 nF
200 F 100 nF 2/20 F 1/10 nF 200 F 100 nF ± (5.0%+10D)
FASORES Adaptado do texto de
14. Soma de fasores