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ELABORAÇÃO DE CONTEÚDO:
CONTRIBUIÇÕES:
FICHA CATALOGRÁFICA
__________________________________________
Inclui bibliografias
1.2 PROJETO SOCIABILIDADE, MEMÓRIA E IDENTIDADE: A FEIRA POPULAR COMO ESPAÇO DE APRENDIZAGEM. 18
COEM/SAEN/SEDUC/PA
7
1.3 MUNICÍPIO:
1.4 ESCOLA:
1.7 CAMPOS DE SABERES E GEOGRAFIA, HISTÓRIA, FILOSOFIA, SOCIOLOGIA, LÍNGUA PORTUGUESA E SUAS LITERATURA, ARTES, MATEMÁTICA,
PRÁTICA DE ENSINO ENVOLVIDOS: QUÍMICA, FÍSICA E BIOLOGIA.
O aluno deverá ter noções dos variados campos do saber e seus procedimentos científicos e tecnológicos, possuir
uma aprendizagem que o torne apto a mobilizar os procedimentos científicos, sendo capaz de propor e executar
projetos e reflexões filosóficas e científicas, com o objetivo de compreender as injustiças e as desigualdades
1.9 PERFIL DE ENTRADA históricas, sociais, filosóficas e geográficas, bem como, entender a importância do posicionamento político e a
ESPERADO:
adoção de valores ético-morais, de acordo com as necessidades impostas pela convivência em sociedade. Deverá
também esboçar práticas autônomas e vislumbrar possibilidades e expectativas para o futuro e a construção de
seus Projetos de Vida e mobilização social.
Ao decorrer do processo, objetiva-se que os estudantes do Ensino Médio do Pará aprofundam a compreensão dos
objetos de conhecimento interligados as categorias da área de CHSA, tais como: Tempo e espaço, Natureza e
cultura; Sociedade, indivíduo, identidade e interculturalidade, Ética, política e trabalho e suas implicações para o
desenvolvimento das aprendizagens de modo criativo as representações sociais, que também serão importantes
para a aprendizagem significativa de um olhar espaço-temporal. Essa condição é básica para a consolidação de
saberes, teorias e práticas importantes para o exercício pleno da cidadania, bem como sua formação para o
mundo do trabalho e ou efetivação do seu projeto de vida, garantindo com isso a sua condição de sujeito ético,
político, histórico e socialmente responsável que compreende e se apropria de discussões que envolvam
1.10 PERFIL DE SAÍDA ESPERADO:
comportamentos e procedimentos ligados ao universo da cidadania, da democracia, da ética e dos Direitos
Humanos. Assim, o estudante da etapa final do ensino médio terá plena condição de se compreender enquanto
um ser integral, e terá condições necessárias, a partir de sua maturidade intelectual, para escolher os caminhos de
sua vida futura destinada às inúmeras formas de construção de projetos de vida vinculados às suas aspirações
individuais, coletivas/familiares, acadêmicas, tecnológicas e do trabalho. Ainda se espera que o educando possa
mobilizar os saberes respectivos às outras competências e habilidades de aprendizagem para combater injustiças,
preconceitos e violências, bem como ser capaz de tomar posicionamentos com base em princípios éticos/morais,
democráticos, inclusivos e solidários que serão abordados em perspectiva histórica, social, filosófica e geográfica.
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1.11 PROFESSORES/AS
RESPONSÁVEIS:
1.12 ANO/SEMESTRE:
1. APRESENTAÇÃO
O projeto TRILHAS DE SABERES: CONHECIMENTOS, JUVENTUDES E PROJETOS DE
VIDA, representa uma proposta de projeto integrado de ensino que propõem
processos de ensino e aprendizagem comprometidos com a formação humana integral,
a partir da sua correlação com os eixos estruturantes da formação para o mundo do
trabalho. Ele visa aprofundar a compreensão de fenômenos sociais, culturais e
ambientais, relacionando-os aos processos históricos, as mobilizações e os fenômenos
sociais/territoriais, que se desenvolvem em seu entorno, que se configuram como
território educativo vinculado a uma comunidade, bem como problematizar as
possíveis estratégias de mobilização social dos educandos.
O referido Projeto busca valorizar o protagonismo das juventudes do ensino médio,
respeitando as variadas formas de aprendizagem que permeiam o universo social e
pedagógico dos estudantes do Pará, com vistas a contribuir à reflexão e materialização
de seus projetos de vida, seja familiar, acadêmico ou profissional.
A proposta pedagógica do projeto baseia-se no estudo do meio, compreendido como
um método de ensino interdisciplinar que visa proporcionar aos alunos e aos
professores o contato direto com determinada realidade, seja rural ou urbano, que se
decida estudar (LOPES, 2009). Assim, a proposição do projeto integrado de ensino
busca contribuir para o processo de formação cidadã, em que os alunos atuam
9
2. JUSTIFICATIVA
As reflexões a respeito das relações entre Ciência, Tecnologia e Sociedade e suas
implicações na qualidade de vida da população aliada às atuais preocupações com a
intensa degradação ambiental e com a escassez de recursos naturais, as desigualdades
históricas, sociais, econômicas e culturais são temas de grande amplitude e que vem
permeando os debates na sociedade. Isso, tem se refletido na necessidade da
contextualização e transposição didática desses temas nos planejamentos (escolar,
pedagógico e docente) para que as juventudes paraenses, atendidas no ensino médio
paraense possam estar inseridas nessas reflexões.
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E de acordo com a escuta realizada junto a rede, um dos aspectos apontados pelos
alunos são as metodologias utilizadas nas escolas estão ultrapassadas e precisam de
adequação e inovação para atender a dinâmica da sociedade moderna/pós-moderna,
nas ciências, no conhecimento, na economia, na política, na cultura e no surgimento
das novas mídias e tecnologias. Neste sentido, com a flexibilização curricular, os
projetos integrados de ensino da área de CHSA, materializado nesta proposição de
busca considerar o protagonismo juvenil, vislumbrando práticas autônomas dos
estudantes e a construção de seus projetos de vida.
O projeto integrado de ensino TRILHAS DE SABERES: CONHECIMENTOS,
JUVENTUDES E PROJETOS DE VIDA se justifica pelo fato de propor a formação do
educando em sua integralidade, considerando que ele é sujeito deste processo e está
inserido em contextos que refletem relações de poder e conflitos individuais e
coletivos em sociedade.
O referido projeto visa não só a consolidação dos conhecimentos da formação geral
básica, mas também o aprofundamento desses conhecimentos contribuindo para a
formação dos estudantes para o mundo do trabalho, usando as novas tecnologias de
informação e comunicação importantes para a cidadania. Assim como objetiva
contemplar análises espaciais e históricas, econômicas, socioculturais, filosóficas e
ambientais acerca da realidade dos espaços selecionados pelos professores e alunos
como objetos de estudo.
A proposta deve orientar estratégias metodológicas inovadoras e diferenciadas que
favoreçam a interpretação dos fatores presentes no cotidiano dos alunos, levando-os a
repensar a sociedade, seus valores, a natureza, entre outros, ampliando sua visão de
mundo e problematizando as diferentes naturezas com os quais se apresentam na
realidade vivida e percebida no ambiente escolar enquanto território educativo
(CHARLOT, 2014).
Em resumo, o projeto ao articular princípios, eixos e categorias para o desenvolvimento
de habilidades e competências específicas tem como premissa contribuir para que os
estudantes consolidem com autonomia os seus projetos de vida e sua formação para o
mundo do trabalho.
3. OBJETIVOS
11
realidade local no âmbito social, cultural, econômico e ambiental por meio de palestras
educativas com temáticas relevantes ao projeto, dentro e fora de nossas escolas.
4. PROPOSTA METODOLÓGICA
A metodologia do projeto está baseada no estudo do meio, selecionada pelo
fato de ser considerada uma proposta que parte do concreto vivenciado para o
abstrato estudado. As interações de aprendizagem experimentadas nesse estudo
12
passam a ser vistas como uma possibilidade de aprendizagem que tem relação com o
universo cognitivo e vivido. Eles aspiram uma aprendizagem significativa e mais
completa tanto na sala de aula quanto em outros espaços (rurais ou urbanos).
Essa metodologia constitui uma prática de trabalho de ensino interdisciplinar que
pretende esclarecer a complexidade de variados fenômenos e objetos de estudo de
um determinado espaço, extremamente dinâmico e em constantes transformações,
cuja análise de apenas um campo de saber isolado não pode dar conta de
compreendê-los (LOPES, 2014).
Nesse sentido, através do estudo do meio, os estudantes podem desenvolver a reflexão
crítica, que contribui a um processo de aprendizagem que interliga dialeticamente a
teoria e prática de conceitos, categorias interligadas aos princípios curriculares da
educação paraense, além dos eixos estruturantes das áreas de conhecimento
envolvidas e seus respectivos campos de saberes e práticas, bem como os objetos do
conhecimento inseridos no estudo do recorte espacial por eles visitado. Faz-se
necessário a criação de uma rede de saberes a serem assimilados pelos envolvidos
durante as atividades de campo. Essa rede deverá envolver (se possível) mais de um
áreas de conhecimento do Ensino Médio, pois somente assim se poderá alcançar a
formação dos alunos em sua integralidade.
Sugestão de conceitos e categorias da Área de CHSA que podem ser abordados:
geográfico);
vida;
e implicações ambientais;
▪ Religiosidade;
“É fundamental para o estudante que está começando a ler o mundo humano conhecer a diversidade de
ambientes, habitações, modos de vida, estilos de arte ou formas de organização de trabalho, para
compreender de modo mais crítico a sua própria época e o espaço em seu entorno. O estudo do meio é
uma atividade didática que permite que os alunos estabeleçam relações ativas e interpretativas,
relacionadas diretamente com a produção de novos conhecimentos, envolvendo pesquisas com
documentos localizados em contextos vivos e dinâmicos da realidade”. (PCNs, 1999. vol. 5, p 90 e 91).
serão importantes para o passo seguinte, a visita que será a sistematização a ser
apresentada pelos alunos.
5. Retorno à sala de aula: Esta última etapa será antecipada pela sistematização
dos dados coletados, em que todos os participantes irão dialogar sobre os aspectos
importantes que obtiveram a partir das observações. Esse produto de análise deverá
ser condensado e apresentado à escola em formas diversas: Seminários; ações de
mobilização e/ou intervenção; ações de sensibilização e comunicação junto à
comunidade; feiras; exposições entre outros, sendo importante o planejamento
integrado da escola para que o projeto se interligue a unidade curricular projeto de
vida.
INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA
PROCESSOS CRIATIVOS
EIXO ESTRUTURANTE
MEDIAÇÃO E INTERVENÇÃO SOCIOCULTURAL
EMPREENDEDORISMO
EMIFCHSA01
EMIFCHSA02
EMIFCHSA03
EMIFCHSA05
EMIFCHSA06
EMIFCHSA07
16
EMIFCHSA08
EMIFCHSA09
EMIFCHSA10
EMIFCHSA11
EMIFCHSA12
Arqueologia na Amazônia
Diversidades culturais e
Interculturalidade.
Natureza e cultura
Relação Campo-Cidade.
Mito e verdade
Realidade e Ciência
Migração
OBJETOS DE CONHECIMENTO
Modos de vida e identidades.
História da Amazônia;
Mundos do trabalho.
Gênero e sexualidade.
Ética e Conflitos.
Dessa forma, a avaliação será a partir dos critérios elencados previamente a partir da
participação, envolvimento, responsabilidade, criatividade e produção nos processos
que se desenvolvem de forma contínua durante a execução do projeto. Esses critérios
serão extraídos a partir das seguintes estratégias/ou ações desenvolvidas no projeto,
tais como:
6. CRONOGRAMA DE ATIVIDADES
PERÍODO DE REALIZAÇÃO
Nº ATIVIDADES
7. REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO
AB'SABER, A. N. Amazônia - do discurso à práxis. São Paulo: Edusp, 1996.
ACEVEDO, R; CASTRO, E.M.R. Negros dos trombetas: guardiães de matas e rios. 2ª ed. Belém: Cejup/UFPA/NAEA, 1998.
BECKER, B. K. Amazônia. São Paulo: Ática, 1990. (Série Princípios).
BECKER, B. K. et alii. Fronteira amazônica: questões sobre a gestão do território. Brasília: UnB, 1990.
COSTA, F. A. Ecologismo e a questão agrária na Amazônia. Belém: UFPA, 1993.
DIEGUES, A. C. (Org.) Desmatamento e modos de vida na Amazônia. São Paulo: NUPAUB/USP, 1999.
FIGUEIREDO, S. L. (Org.). O ecoturismo e a questão ambiental na Amazônia, Belém: UFPA/NAEA, 1999.
LENCIONI, S. Região e geografia. São Paulo: EDUSP, 1999.
LOPES, Claudivan Sanches; PONTUSCHKA, Nídia Nacib. Estudo do meio: teoria e prática. Geografia (Londrina), v. 18, n. 2, p. 173-191, 2009.
MITSCHEIN, T. ª; FLORES, C. M. (Orgs). Realidades amazônicas no fim do Século XX. Belém: UNAMAZ/UFPA, 1990.
MORAES, A. C. R. Território, Revista Orientação, Instituto de Geografia da Universidade de São Paulo, n. 5, São Paulo, out. 1984, p. 91.
SANTOS, M. Espaço e método. São Paulo: Nobel, 1985 (Col. Espaços)
_____. Metamorfoses do espaço habitado: fundamentos teóricos e metodológicos da geografia. São Paulo: Hucitec, 1988. (Col. Geografia: Teoria e
Realidade, 16)
_____. A urbanização brasileira. São Paulo: Hucitec, 1993
_____. Técnica, espaço, tempo: globalização e meio técnico-científico informacional. São Paulo: Hucitec, 1994. (Col. Geografia: Teoria e Realidade, 25)
_____. A natureza do espaço: técnica e tempo, razão e emoção. São Paulo: Hucitec, 1996.
_____. Por uma outra globalização: do pensamento único à consciência universal. São Paulo: Record, 2000.
SANTOS, Milton; SILVEIRA, María Laura. Brasil: território e sociedade no início do século XXI. São Paulo: Record, 2001.
SANTOS, M. et alii (Orgs). Fim de século e globalização. São Paulo: Hucitec, 1993
_____. Problemas geográficos de um mundo novo. São Paulo: Hucitec, 1995
SOUZA, C. H. L. de. Elementos para a compreensão da territorialidade camponesa na Amazônia: a experiência dos trabalhadores rurais em Araras e
Ubá (Pará). Recife, 1994.
TRINDADE JR, S. C. , ROCHA, G. M.. Cidade e empresa na Amazônia: gestão do território e desenvolvimento local. Belém: Paka-Tatu, 2002.
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1. TÍTULO DO PROJETO: SOCIABILIDADE, MEMÓRIA E IDENTIDADE: A FEIRA POPULAR COMO ESPAÇO DE APRENDIZAGEM.
1.3 MUNICÍPIO:
1.4 ESCOLA:
Espera-se que os estudantes que irão participar do projeto estejam aptos a consolidar e aprofundar as
aprendizagens necessárias para identificar, analisar e discutir diferentes processos históricos, sociais, filosóficos e
geográficos a partir dos referenciais de tempo e espaço, território e fronteira, contextualizados e mobilizados
anteriormente na primeira série do Ensino Médio. É importante que estejam dispostos a ouvir, interagir,
1.9 PERFIL DE ENTRADA argumentar e aceitar pontos de vista diversos. Para o processo criativo-crítico é necessário que tenham
ESPERADO:
habilidades para analisar e comparar diferentes fontes e narrativas expressas em diversas linguagens e tenham
noções sobre o uso das tecnologias de comunicação, cujos instrumentos serão utilizados na produção de
conhecimentos, acessar e disseminar informações e avaliar criticamente as relações de diferentes grupos com a
cultura, a natureza e com os desafios da sua própria realidade
A expectativa é de que ao aliar teoria e prática os alunos tenham consolidado através dessa ação, conhecimentos
com a ampliação conceitual sobre sociedade, história, memória, patrimônio, cultura e cidadania. E capazes de,
refletir, contextualizar e comparar as narrativas de outros agentes e discursos, entendam a interdependência de
ações nas relações sociais e de produção que se estabelecem ao longo do tempo, em diferentes territórios e
fronteiras, contextos e culturas, analisando o papel de cada partícipe na construção, consolidação, transformação
e adaptação das sociedades, considerando o modo de vida, valores, crenças, práticas e as características
1.10 PERFIL DE SAÍDA ESPERADO: identitárias individuais e coletivas da comunidade do seu local de vivência. Que a partir do desenvolvimento de
ações que envolvem a vida cotidiana, os alunos possam se perceber como sujeitos responsáveis pela preservação
da memória e do patrimônio para as gerações futuras e também como conquista e garantia de seus direitos; que
se sintam estimulados a assumir atitudes solidárias e éticas, internalizar o respeito às diferenças, desnaturalizando
e problematizando relações de poder, desigualdades e preconceitos. São condições básicas para a consolidação e
aprofundamento de saberes, importantes para o exercício da cidadania e da afetividade, bem como para a
formação destes, no mundo do trabalho e/ou efetivação dos seus projetos de vida.
20
1.11 PROFESSORES/AS
RESPONSÁVEIS:
1.12 ANO/SEMESTRE:
2. APRESENTAÇÃO
Considerando que a escola faz parte da sociedade e que, no pensar de Freire (1983), o
processo da ação pedagógica começa com o envolvimento do aluno com o meio em
que vive e na relação com seus pares, que, para Gramsci (1989), as relações sociais das
quais os educandos fazem parte também devem ser objetos da ação educativa. Na
prática, para que as ações educativas tenham significado na vida dos alunos, tomou-se
como ponto de partida a escuta feita com estudantes do 9º ano do Ensino
Fundamental e estudantes do Ensino Médio das Redes de Ensino: pública estadual,
municipal, federal e privada. Com vistas ao ensino plural voltado não apenas para as
competências cognitivas, mas também, sob os múltiplos olhares das ciências, os alunos
possam desenvolver as competências socioemocionais conectadas à sua realidade e
fundamentais para impulsionar a curiosidade, a criatividade, o respeito, a empatia, as
21
O autor chama a atenção para o fato de que seja qual for as decisões tomadas por um
indivíduo elas o conduzem a uma direção na vida e não dizem respeito somente a sua
individualidade, mas também estão ligadas às oportunidades de sociabilidade que lhes
são oferecidas, ou seja, por meio das interações interpessoais, na busca de soluções de
problemas comuns e nos conhecimentos adquiridos a partir de experiências
vivenciadas, esse estudante combina interesses e ideias em direção a um
empreendimento, seja de vida, pessoal, profissional ou escolar.
social no contexto da sua própria realidade e refletir sobre os fenômenos coletivos que
muitas vezes resistem aos desafios do tempo e, com isso, são submetidos a mudanças,
a contrastes e a adaptações.
Espera-se que, ao concluir esta ação, os alunos sejam capazes de refletir,
contextualizar os conhecimentos e comparar as narrativas, os discursos e o imaginário
de outros agentes. Os estudantes, a partir do desenvolvimento de atividades,
envolvendo a vida cotidiana, possam através do respeito e da valorização da
diversidade de indivíduos e de grupos sociais se perceberem como sujeitos
responsáveis pela preservação da história, da memória e do patrimônio local para as
gerações futuras, bem como conquista e garantia dos seus direitos como cidadão.
3. JUSTIFICATIVA
Desse modo, pensar uma educação voltada para a conscientização sobre a realidade,
como orienta Freire (1983), pressupõe práticas associadas à ideia de liberdade, de
autonomia, de compromisso e de responsabilidade, em que é dada a oportunidade ao
estudante do Ensino Médio de construir seu próprio conhecimento, por intermédio do
diálogo com outros saberes, pela crítica, pela reflexão e pela participação efetiva no
contexto escolar e na sociedade.
4. OBJETIVOS
4.1 GERAL
4.2 ESPECÍFICOS
5. PROPOSTA METODOLÓGICA
A escolha da feira popular se dá pelo fato de ser espaço livre, com ampla diversidade
de uso, o que permitirá aos alunos ter contato direto com uma realidade estruturada
na dinâmica do cotidiano e em constante movimento, exercendo influência na
organização social e cultural da comunidade da qual fazem parte.
Para o contato inicial com os entrevistados, sugere-se que o professor oriente a ação,
que vá ao locus da pesquisa para obter os primeiros contatos. Nesse caso o critério da
seleção será das pessoas apontadas por seus pares como as que possuem maior
visibilidade social, considerando tanto a capacidade de vivência cotidiana no local
como o potencial de influência que exercem no grupo ao qual elas pertencem,
trabalhadores ou de frequentadores da feira e as que possuam maior rede de contato
social, com relevância para aproximar situações de sociabilidades.
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§ INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA
EIXO ESTRUTURANTE
§ PROCESSOS CRIATIVOS
§ EMPREENDEDORISMO
FILOSOFIA
SOCIOLOGIA
EMIFCHSA01
HABILIDADES A SEREM
CONSTRUÍDAS EMIFCHSA02
EMIFCHSA03
EMIFCHSA04
EMIFCHSA05
EMIFCHSA06
EMIFCHSA08
EMIFCHSA10
EMIFCHSA12
§ Teoria do conhecimento
§ Realidade e Ciência.
§ Conceito de territórios
§ Territorialidades
§ Consumo e consumismo
§ Mundo do trabalho
§ Flexibilização do Trabalho
§ Terceirização de direitos
§ Produção/circulação/
§ Consumo
§ Empreendedorismo e Profissionalismo
§ Mercado de trabalho
Este projeto está previsto para ser realizado no segundo semestre do ano de
2022, totalizando 40h de atividades, e contará com a participação dos professores da
área e ou de outras áreas, e alunos do 1º ano do Ensino Médio.
6. CRONOGRAMA DE ATIVIDADES
7. REFERÊNCIAS
ABDAL, Alexandre et al. Métodos de pesquisa em Ciências Sociais: Bloco Quantitativo. Sesc São Paulo/CEBRAP, 2016.
BOSI, Ecléa. O Tempo vivo da memória. 2 ed. Ensaios de Psicologia Social. São Paulo: Ateliê editorial, 2003
BRANDÃO, Carlos. Território e desenvolvimento: as múltiplas escalas entre o local e o global. Campinas, SP: Editora Unicamp, 2007
BRASIL. Resolução CNE/CEB 3/2018. Diário Oficial da União, Brasília, 22 de novembro de 2018, Seção 1, pp. 21-24.
CAMPELO, Marilu Márcia. Feira do Ver-o-Peso: cartão postal da Amazônia ou Patrimônio da Humanidade? CFCH-IFCH, v. 18, n. 2,
2002
CIAVATTA, Maria; ALVES, Nita. (Orgs.). A leitura de imagens na pesquisa social. São Paulo: Cortez, 2004.
CORBO, Priscila. Memória, cultura material e a preservação do patrimônio cultural. São Paulo: 2017
COUTINHO, Carlos Nelson. Cultura e sociedade no Brasil: ensaios sobre ideias e formas, 2 ed. ampliada, Rio de Janeiro: DP & A,
2000.
FAZENDA, I. Integração e Interdisciplinaridade no ensino brasileiro. São Paulo: Loyola, 1996.
FREIRE, P. Educação como prática de liberdade. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1976.
_________. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1997.
GRAMSCI, A. Concepção dialética da história. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1989.
HALBWACHS, Maurice. A memória coletiva. Tradução de Beatriz Sidou. 2 ed. São Paulo: Centauro, 2013.
HOBSBAWAN, Eric. Sobre a história. São Paulo: Companhia das Letras, 1998.
INSTITUTO DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO E ARTÍSTICO NACIONAL (IPHAN). Educação Patrimonial: Manual de Aplicação. Programa
Mais Educação. Brasília,DF: Iphan/DAF/Cogep, 2013.
LIMA, Tania Andrade. Cultura material: a dimensão concreta das relações sociais. In: Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi.
Ciências Humanas, v. 6, n. 1, p. 11-23, jan./abr. 2011.
MIMAYO, Maria Cecília de Souza. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. 13 ed. São Paulo: Hucitec, 2013
NETO, Otávio Cruz. O trabalho de campo como descoberta e criação. In: MINAYO, M. C. (Org.) Pesquisa Social: Teoria, método e
criatividade. 22a ed. Petrópolis/RJ: Vozes, 1994.
PELEGRINI, Sandra C. A. Patrimônio cultural: consciência e preservação. São Paulo: Brasiliense, 2009.
RODRIGUES, Carmem; SILVA, Luiz de Jesus; MARTINS, Rosiane (Orgs.). Mercados populares de Belém: Produção de Sociabilidades
e Identidades em espaço urbano: NAEA, 2014.
TOMAZI, Nelson Dacio. Sociologia para o Ensino Médio. 2 ed. São Paulo: Saraiva, 2010.
WILLIAMS, R. Cultura. Tradução: Tradução: Lólio Lourenço de Oliveira. 2 ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2000.
33
34
1.1- DESCRIÇÃO: O campo de Saberes e Práticas de ensino eletivo Cartografia desempenha importante papel no processo de ensino e
aprendizagem nas escolas pois contribui para o estudo e a compreensão de fenômenos relacionados a realidade social, econômica, histórica
e cultural vivenciados pelos discentes, dando mais sentido e significado a aprendizagem nas aulas, bem como favorece o desenvolvimento
da leitura crítica de representações, espaços, tempos, linguagens e produção de texto em todas as áreas do conhecimento, principalmente
quando envolve investigação científica, tecnologia, manifestações artísticas e experiências educativas.
COMPETÊNCIA 2: Analisar a formação de territórios e fronteiras em diferentes tempos e espaços, mediante à compreensão dos processos sociais,
políticos, econômicos e culturais geradores de conflito e negociação, desigualdade e igualdade, exclusão e inclusão e de situações que envolvam
o exercício arbitrário do poder, as quais determinam as territorialidades e o papel geopolítico dos Estados-nações.
COMPETÊNCIA 4: Analisar as relações de produção, capital e trabalho em diferentes territórios, contextos e culturas, discutindo o papel dessas
relações na construção, consolidação e transformação das sociedades.
(EMIFCHSA01) Investigar e analisar situações problema envolvendo temas e processos de natureza histórica, social, econômica, filosófica, política
e/ou cultural, em âmbito local, regional, nacional e/ou global, considerando dados e informações disponíveis em diferentes mídias.
(EMIFCHSA02) Levantar e testar hipóteses sobre temas e processos de natureza histórica, social, econômica, filosófica, política e/ou cultural, em
âmbito local, regional, nacional e/ou global, contextualizando os conhecimentos em sua realidade local e utilizando procedimentos e linguagens
adequados à investigação científica.
(EMIFCHSA03) Selecionar e sistematizar, com base em estudos e/ou pesquisas (bibliográfica, exploratória, de campo, experimental etc.) em
fontes confiáveis, informações sobre temas e processos de natureza histórica, social, econômica, filosófica, política e/ou cultural, em âmbito
local, regional, nacional e/ou global, identificando os diversos pontos de vista e posicionando-se mediante argumentação, com o cuidado de citar
as fontes dos recursos utilizados na pesquisa e buscando apresentar conclusões com o uso de diferentes mídias.
(EMIFCHSA07) Identificar e explicar situações em que ocorram conflitos, desequilíbrios e ameaças a grupos sociais, à diversidade de modos de
vida, às diferentes identidades culturais e ao meio ambiente, em âmbito local, regional, nacional e/ ou global, com base em fenômenos
relacionados às Ciências Humanas e Sociais Aplicadas.
(EMIFCHSA08) Selecionar e mobilizar intencionalmente conhecimentos e recursos das Ciências Humanas e Sociais Aplicadas para propor ações
individuais e/ou coletivas de mediação e intervenção sobre problemas de natureza sociocultural e de natureza ambiental, em âmbito local,
regional, nacional e/ ou global, baseadas no respeito às diferenças, na escuta, na empatia e na responsabilidade socioambiental. (EMIFCHSA09)
Propor e testar estratégias de mediação e intervenção para resolver problemas de natureza sociocultural e de natureza ambiental, em âmbito
local, regional, nacional e/ou global, relacionados às Ciências Humanas e Sociais Aplicadas.
(EMIFCHSA10) Avaliar como oportunidades, conhecimentos e recursos relacionados às Ciências Humanas e Sociais Aplicadas podem ser
utilizados na concretização de projetos pessoais ou produtivos, em âmbito local, regional, nacional e/ ou global, considerando as diversas
tecnologias disponíveis, os impactos socioambientais, os direitos humanos e a promoção da cidadania.
(EMIFCHSA11) Selecionar e mobilizar intencionalmente conhecimentos e recursos das Ciências Humanas e Sociais Aplicadas para desenvolver um
projeto pessoal ou um empreendimento produtivo, em âmbito local, regional, nacional e/ ou global.
(EMIFCHSA12) Desenvolver projetos pessoais ou produtivos, utilizando as Ciências Humanas e Sociais Aplicadas para formular propostas
concretas, articuladas com o projeto de vida, em âmbito local, regional, nacional e/ou global.
▪ Geopolítica.
▪ Estado e política.
▪ Políticas afirmativas.
▪ Estado e política.
▪ Regionalização e territorialização.
▪ Espaço e política.
▪ Espaço e Cidadania.
▪ Economia e modernidade.
9. REFERÊNCIAS:
ALMEIDA, Alfredo Wagner Berno de. Carajás: Guerra dos Mapas. Belém: Editora Falangola, 1994.
BROTTON, Jerry. Uma história do mundo em doze mapas. Trad. Pedro Maia. Rio de Janeiro: Zahar, 2014.
CERTEAU, Michel. A invenção do cotidiano: arte do fazer. Rio de Janeiro: Vozes, 1994.
DA COSTA LIMA, Marcos Vinícius; GAYOSO DA COSTA, Solange Maria. Cartografia social das crianças e adolescentes ribeirinhas/quilombolas da
Amazônia. REVISTA GEOGRAFFARES , v. 00, p. 76-113, 2012.
FONSECA, T. M. G. & KIRST, P.G. Cartografia e devires: a construção do presente. Porto alegre: UFRGS, 2003.
FOUCAULT, MICHEL. A arqueologia do saber. Trad. Luiz Felipe Baeta Neves, 7ª ed., Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2008.
FRANCISCHETT, Mafalda Nesi. A Cartografia no ensino de Geografia: Construindo os Caminhos do Cotidiano. Rio de Janeiro: Litteris Ed.: KroArt.
2002.
36
HARLEY, J. Brian. Mapas, saber e poder. In: Revista Confns, no. 5. (jan./jun. 2009). Disponível. http://confins.revues.org/index5724.html
OLIVEIRA, Ivanilde Apoluceno de e SANTOS, Tânia Lobato dos (Orgs). Cartografia de Saberes: representações sobre a cultura amazônica em
práticas de educação popular. Belém: EDUEPA, 2007
PEREIRA, André de Queiroz. Meu mundo na sala de aula: uso da cartografia social para o ensino de sociologia. Dissertação de Mestrado
(Programa de Pós- Graduação Profissional em Ciências Sociais para o Ensino Médio) – Fundação Joaquim Nabuco, Recife, 2016.
RODRIGUES, Denise Souza Simões et al. Cartografia de saberes: abordagem de pesquisa em educação intercultural. (mimeo). Belém:
PPGED-UEPA, 2006.
TAVARES, Antonia. M. Brioso. PROJETO CARTOGRAFIA DA CULTURA AFRO-BRASILEIRA DA EAUFPA: uma didática da História em interface com a
pedagogia decolonial. Dissertação (Mestrado) - Mestrado profissional em Ensino de História, UFPA, Ananindeua, 2018.
37
1. TÍTULO DO CAMPO DE SABERES E PRÁTICAS ELETIVO: EDUCAÇÃO PATRIMONIAL: MEMÓRIA & IDENTIDADE
1.1- DESCRIÇÃO: O campo de Saberes e práticas de ensino eletivo Educação Patrimonial: memória & identidade intenciona uma abordagem
interdisciplinar a partir das discussões envolvendo a área de Ciências Humanas, dando foco aos conceitos centrais de memória e identidade.
Em especial, objetiva estabelecer junto aos jovens a importância da valorização dos mais variados patrimônios culturais (materiais e
imateriais) como portadores de uma memória a respeito daquela sociedade, bem como colabora para o conhecimento das expressões
artísticas como características dos saberes tradicionais. Voltada em grande medida para os diferentes espaços de memória (museus,
monumentos, arquitetura etc.) e para o folclore (musical, literário, material, etc.) da região amazônica.
2. PRINCÍPIO(S) CURRICULAR(ES)
▪ A interdisciplinaridade e a contextualização no processo de aprendizagem.
NORTEADOR(ES):
▪ Processos criativos
3. EIXO(S) ESTRUTURANTE(S):
▪ Mediação e intervenção sociocultural.
5. ÁREA(S) DE
Ciências Humanas e Sociais Aplicadas
CONHECIMENTO(S):
Competência 01- Analisar processos políticos, econômicos, sociais, ambientais, culturais e interculturais nos âmbitos local, regional, nacional e
mundial em diferentes tempos, a partir de procedimentos epistemológicos, científicos e tecnológicos
Competência 3 - Analisar e avaliar criticamente as relações de diferentes grupos, povos e sociedades com a natureza (produção, distribuição e
consumo) e seus impactos econômicos e socioambientais, com vistas à proposição de alternativas que respeitem e promovam a consciência, a
ética socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional, nacional e global.
Processos de natureza histórica, social, econômica, filosófica, política e/ou cultural, em âmbito local, regional, nacional e/ou global.
(EMIFCHSA07). Identificar e explicar situações em que ocorram conflitos, desequilíbrios e ameaças a grupos sociais, à diversidade de modos de
vida, às diferentes identidades culturais e ao meio ambiente, em âmbito local, regional, nacional e/ ou global, com base em fenômenos
relacionados às Ciências Humanas e Sociais Aplicadas.
(EMIFCHSA08). Selecionar e mobilizar intencionalmente conhecimentos e recursos das Ciências Humanas e Sociais Aplicadas para propor ações
individuais e/ou coletivas de mediação e intervenção sobre problemas de natureza sociocultural e de natureza ambiental, em âmbito local,
regional, nacional e/ ou global, baseadas no respeito às diferenças, na escuta, na empatia e na responsabilidade socioambiental.
▪ Natureza e Cultura
9. REFERÊNCIAS:
BELTRÃO, Jane Felipe (org.). Antropologia e patrimônio cultural: diálogos e desafios contemporâneos. Florianópolis: Nova Letra, 2007. p. 81-97.
Disponível em: http://livroaberto.ufpa.br/jspui/handle/prefix/442. Acesso em: março de 2020.
BOSI, Ecléa. Memória e sociedade: lembranças de velho. 19ª edição. São Paulo: Companhia das Letras, 2016.
CHAGAS, Mário. Educação, museu e patrimônio: tensão, devoração e adjetivação. Dossiê: Educação Patrimonial, n. 3, Iphan, jan./fev. 2006.
CUNHA, Manuela Carneiro da (org). Patrimônio imaterial e biodiversidade. Revista do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. IPHAN, nº 32,
2005.
FERNANDES, José Ricardo Oriá. Da identidade nacional à diversidade cultural: novos paradigmas para a preservação do patrimônio histórico.
Anais do XXVI Simpósio Nacional de História – ANPUH. São Paulo, 2011.
GARCÍA CANCLINI, Nestor. Culturas híbridas: estratégias para entrar e sair da modernidade. São Paulo: EDUSP, 1997.
MENESES, José Newton Coelho. História e turismo cultural. 1ª ed., 1ª reimpressão. Belo Horizonte: Autêntica, 2006.
TOLENTINO, Átila Bezerra. Educação patrimonial: reflexões e práticas. João Pessoa: IPHAN, 2012.
OLIVEIRA Rafael Fabrício. De Cidades, e Paisagens como Bens Culturais como Pensamento em Geografia. Espaço & Geografia, Vol.16, No 2,
2013, p.747-779.
SILVEIRA, Flávio Leonel Abreu da; BEZERRA, Marcia. Educação patrimonial: perspectivas e dilemas. In: LIMA FILHO, Manuel Ferreira; ECKERT,
Cornelia;
WORCMAN, Karen. Como histórias de vida mostram cidades invisíveis. Disponível em:
http://www.museudapessoa.net/pt/explore/midiateca/artigos/como-historias-de-vida-mostram-cidades-invisiveis. Acesso em: março de 2020.
1. TÍTULO DO CAMPO DE SABERES E PRÁTICAS DE ENSINO ELETIVO: SABERES E PRÁTICAS AFRO-BRASILEIRAS E INDÍGENAS NA AMAZÔNIA
1.1- DESCRIÇÃO: O campo de Saberes e práticas de ensino eletivo Saberes e Práticas Afro-brasileiras na Amazônia constitui um
campo de saber que deve ser considerado e utilizado na sala de aula para o desenvolvimento de outros olhares
direcionados a educação afro-brasileira na escola, para o entendimento e valorização do conhecimento sobre a África, os
africanos, o contexto cultural afro-brasileiro, incluindo a religiosidade e outras formas de expressão simbólica , além da sua
história na formação da sociedade brasileira e na luta por direitos e pela equidade raciais. Numa abordagem interdisciplinar
a partir dos diálogos e reflexões envolvendo a área de Ciências Humanas e Sociais aplicadas procurando evidenciar as
particularidades que envolvem as relações Étnico-Raciais na Amazônia.
▪ Investigação científica
▪ Empreendedorismo Social
COMPETÊNCIA 1: Analisar processos políticos, econômicos, sociais, ambientais, culturais e interculturais nos âmbitos local, regional, nacional e
mundial em diferentes tempos, a partir de procedimentos epistemológicos, científicos e tecnológicos.
COMPETÊNCIA 6: Participar do debate público de forma crítica, respeitando diferentes posições e fazendo escolhas alinhadas ao exercício da
cidadania e ao seu projeto de vida, com liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade.
(EMIFCHSA07) Identificar e explicar situações em que ocorram conflitos, desequilíbrios e ameaças a grupos sociais, à diversidade de modos de
vida, às diferentes identidades culturais e ao meio ambiente, em âmbito local, regional, nacional e/ ou global, com base em fenômenos
relacionados às Ciências Humanas e Sociais Aplicadas.
(EMIFCHSA01) Investigar e analisar situações-problema envolvendo temas e processos de natureza histórica, social, econômica, filosófica, política
e/ou cultural, em âmbito local, regional, nacional e/ou global, considerando dados e informações disponíveis em diferentes mídias.
(EMIFCHSA02) Levantar e testar hipóteses sobre temas e processos de natureza histórica, social, econômica, filosófica, política e/ou cultural, em
âmbito local, regional, nacional e/ou global, contextualizando os conhecimentos em sua realidade local e utilizando procedimentos e linguagens
adequados à investigação científica.
(EMIFCHSA03) Selecionar e sistematizar, com base em estudos e/ou pesquisas (bibliográfica, exploratória, de campo, experimental etc.) em
fontes confiáveis, informações sobre temas e processos de natureza histórica, social, econômica, filosófica, política e/ou cultural, em âmbito
local, regional, nacional e/ou global, identificando os diversos pontos de vista e posicionando-se mediante argumentação, com o cuidado de citar
as fontes dos recursos utilizados na pesquisa e buscando apresentar conclusões com o uso de diferentes mídias.
(EMIFCHSA07) Identificar e explicar situações em que ocorram conflitos, desequilíbrios e ameaças a grupos sociais, à diversidade de modos de
vida, às diferentes identidades culturais e ao meio ambiente, em âmbito local, regional, nacional e/ ou global, com base em fenômenos
relacionados às Ciências Humanas e Sociais Aplicadas.
(EMIFCHSA08) Selecionar e mobilizar intencionalmente conhecimentos e recursos das Ciências Humanas e Sociais Aplicadas para propor ações
individuais e/ou coletivas de mediação e intervenção sobre problemas de natureza sociocultural e de natureza ambiental, em âmbito local,
regional, nacional e/ ou global, baseadas no respeito às diferenças, na escuta, na empatia e na responsabilidade socioambiental. (EMIFCHSA09)
Propor e testar estratégias de mediação e intervenção para resolver problemas de natureza sociocultural e de natureza ambiental, em âmbito
local, regional, nacional e/ou global, relacionados às Ciências Humanas e Sociais Aplicadas.
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▪ História da Amazônia;
▪ Antiguidade africana
▪ Diáspora africana
▪ Movimentos pós-coloniais.
▪ Políticas afirmativas.
▪ Estado e política.
▪ Verdade e Poder.
▪ Sistemas socioeconômicos.
▪ Modos de produção.
9. BIBLIOGRAFIA BÁSICA
Cadernos do CEOM, ano 22, n. 30, p. p. 179-206, 2010. Disponível em: https://bell.unochapeco.edu.br/revistas/index.php/rcc/article/view/457/291
ANJOS, Rafael Sânzio. Geografia, territórios étnicos e quilombos. In: GOMES, N. L. (Org.). Tempos de lutas: as ações afirmativas no contexto brasileiro. Brasília: MEC/ SECAD, 2006. p. 81-103.
ANDRÉ, J. M. Diálogo Intercultural, Utopia e Mestiçagens em Tempos de Globalização. Coimbra: Ariadne Editora, 2005.
BONIN, Iara Tatiana. Povos indígenas na rede das temáticas escolares: o que isso nos ensina sobre identidades, diferenças e diversidade? Currículo sem Fronteiras. Volume 10, n. 1, pp.133-146,
jan/jun 2010.
BRITO, Edson. M. O ensino de História como lugar privilegiado para o estabelecimento de um novo diálogo com a cultura indígena nas escolas brasileiras. Fronteiras (Campo Grande) , v. 11, p.
59-72, 2009.
CASTRO, EDNA; ACEVEDO, ROSA. O Lugar da Mulher e do Negro no Mercado de Trabalho no Pará. Novos Cadernos NAEA , v. 1, p. 01-21, 1998.
COELHO, Mauro Cezar ; ROCHA, Helenice Aparecida Bastos . Paradoxos do protagonismo indígena na escrita escolar da História do Brasil. (ON LINE) Tempo e argumento , v. 10, p. 464-488, 2018.
CUNHA, Manuela Carneiro da. Índios no Brasil. História, Direitos e cidadania. 1ª ed. São Paulo: Claro Enigma, 2012.
DEUS, Zélia Amador. Africanidades no Espaço Escolar: a Lei 10.639/2003. In: Márcio Couto Henrique. (Org.). Diálogos entre História e Educação. 01 ed.Belém: Editora Açaí, 2014, v. 01, p. 69-82.
41
FUNARI, Pedro Paulo; PIÑÓN, Ana. A temática indígena na escola: subsídios para os professores. São Paulo: Contexto, 2011.
GOMES, Flávio dos Santos; Schwarcz. Amazônia Escravista. In: _____________. (orgs). Dicionário da Escravidão e liberdade. 1ª ed. – São Paulo: Companhia das Letras, 2018. p.p 106-112.
GRUPIONI, Luís Donisete Benzi (orgs.). A temática indígena na escola. Brasília, MEC/MARI/UNESCO, 1995.
HENRIQUE, Márcio Couto. Presente de branco: a perspectiva indígena dos brindes da civilização (Amazônia, século XIX). In.: Revista Brasileira de História. São Paulo, v. 37, nº 75, 2017. Disponível
em: https://www.scielo.br/pdf/rbh/v37n75/1806-9347-rbh-2017v37n75-08.pdf, acesso em: maio de 2020.
KOPENAWA, Davi; ALBERT, Bruce. A queda do céu: Palavras de um xamã yanomami. Trad. de Beatriz Perrone-Moisés. São Paulo: Companhia das Letras, 2015.
LEITE, Ilka Boaventura. Os quilombos no Brasil: questões conceituais e normativas. Etnográfica, Lisboa, v. IV, n. 2, p. 333-354, 2000.
NEVES, Eduardo Góes. Arqueologia da Amazônia. Rio de Janeiro. Jorge Zahar Ed.2006.
PACHECO, Agenor S.; SILVA, Jerônimo da S. e. Repertórios de Saberes e Crenças Afroindígenas em Dalcídio Jurandir. In.: RELAcult. v.05, n. 1589, p.p. 1-23, 2019.
_____________________. Diásporas africanas e contatos afroindígenas na Amazônia marajoara. In: Cadernos de História, Belo Horizonte, v. 17, n. 26, p. 27-63, maio de 2016. Disponível em:
http://periodicos.pucminas.br/index.php/cadernoshistoria/article/view/P.2237-8871.2016v17n26p27
PORRO, Antonio. O povo das águas. Ensaios de etno-história amazônica. Rio de Janeiro: Vozes, 1996.
SALLES, Vicente. O Negro no Pará: sob o regime da escravidão. 2ª Ed. Brasília/Belém: Ministério da
SAMPAIO, Patrícia Melo (Org.). O fim do silêncio: presença negra na Amazônia. Belém: Editora Açaí; CNPq, 2011.
SANTOS, Sales Augusto dos. Ações afirmativas e combate ao Racismo nas Américas. (Edição eletrônica) Brasília: MEC/UNESCO: 2005. Disponível em:
http://etnicoracial.mec.gov.br/images/pdf/publicacoes/acoes_afirm_combate_racismo_americas.pdf
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1. TÍTULO DO CAMPO DE SABERES E PRÁTICAS DE ENSINO ELETIVO: LINGUAGENS, NARRATIVAS E PRODUÇÕES ARTÍSTICO-CULTURAIS
1.1- DESCRIÇÃO: O campo de Saberes e práticas de ensino eletivo Linguagens, narrativas e produções artístico-culturais tem como objetivo
abordar as questões relacionadas às relações entre arte e cultura, buscando abordar sua expressão na sociedade, como aspectos essenciais
nos debates envolvendo as Ciências Humanas. Ela contempla em grande medida o eixo estruturante Processos Criativos, assim como
estabelece o diálogo interdisciplinar com a área de Linguagens e suas tecnologias, envolvendo habilidades e objetos de conhecimento
capazes de relacionar e proporcionar um olhar crítico e criativo acerca das mais diversas manifestações culturais como evidências históricas,
filosóficas, sociológicas e geográficas. Tem como foco ressaltar a importância da cultura artística, das tradições, saberes e práticas
populares, bem como folclóricas, da região amazônica e especificamente no Pará.
2. PRINCÍPIO(S) CURRICULAR(ES)
▪ Respeito às diversas culturas amazônicas e suas inter-relações no espaço e no tempo.
NORTEADOR(ES):
▪ Empreendedorismo social
3. EIXO(S) ESTRUTURANTE(S):
▪ Mediação e intervenção sociocultural
5. ÁREA(S) DE
Ciências Humanas e Sociais Aplicadas
CONHECIMENTO(S):
COMPETÊNCIA 3: Analisar e avaliar criticamente as relações de diferentes grupos, povos e sociedades com a natureza (produção, distribuição e
consumo) e seus impactos econômicos e socioambientais, com vistas à proposição de alternativas que respeitem e promovam a consciência, a
ética socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional, nacional e global.
(EMIFCG07) Reconhecer e analisar questões sociais, culturais e ambientais diversas, identificando e incorporando valores importantes para si e
para o coletivo que assegurem a tomada de decisões conscientes, consequentes, colaborativas e responsáveis.
(EMIFCG08) Compreender e considerar a situação, a opinião e o sentimento do outro, agindo com empatia, flexibilidade e resiliência para
promover o diálogo, a colaboração, a mediação e resolução de conflitos, o combate ao preconceito e a valorização da diversidade.
(EMIFCG09) Participar ativamente da proposição, implementação e avaliação de solução para problemas socioculturais e/ou ambientais em nível
local, regional, nacional e/ou global, responsabilizando-se pela realização de ações e projetos voltados ao bem comum.
(EMIFCG10) Reconhecer e utilizar qualidades e fragilidades pessoais com confiança para superar desafios e alcançar objetivos pessoais e
profissionais, agindo de forma proativa e empreendedora e perseverando em situações de estresse, frustração, fracasso e adversidade.
(EMIFCG11) Utilizar estratégias de planejamento, organização e empreendedorismo para estabelecer e adaptar metas, identificar caminhos,
mobilizar apoios e recursos, para realizar projetos pessoais e produtivos com foco, persistência e efetividade.
(EMIFCG12) Refletir continuamente sobre seu próprio desenvolvimento e sobre seus objetivos presentes e futuros, identificando aspirações e
oportunidades, inclusive relacionadas ao mundo do trabalho, que orientem escolhas, esforços e ações em relação à sua vida pessoal, profissional
e cidadã.
(EMIFCHSA07) Identificar e explicar situações em que ocorram conflitos, desequilíbrios e ameaças a grupos sociais, à diversidade de modos de
vida, às diferentes identidades culturais e ao meio ambiente, em âmbito local, regional, nacional e/ ou global, com base em fenômenos
relacionados às Ciências Humanas e Sociais Aplicadas.
(EMIFCHSA08) Selecionar e mobilizar intencionalmente conhecimentos e recursos das Ciências Humanas e Sociais Aplicadas para propor ações
individuais e/ou coletivas de mediação e intervenção sobre problemas de natureza sociocultural e de natureza ambiental, em âmbito local,
regional, nacional e/ ou global, baseadas no respeito às diferenças, na escuta, na empatia e na responsabilidade socioambiental.
(EMIFCHSA09) Propor e testar estratégias de mediação e intervenção para resolver problemas de natureza sociocultural e de natureza ambiental,
em âmbito local, regional, nacional e/ou global, relacionados às Ciências Humanas e Sociais Aplicadas.
43
(EMIFCHSA10) Avaliar como oportunidades, conhecimentos e recursos relacionados às Ciências Humanas e Sociais Aplicadas podem ser
utilizadas na concretização de projetos pessoais ou produtivos, em âmbito local, regional, nacional e/ou global, considerando as diversas
tecnologias disponíveis, os impactos socioambientais, os direitos humanos e a promoção da cidadania.
(EMIFCHSA11) Selecionar e mobilizar intencionalmente conhecimentos e recursos das Ciências Humanas e Sociais Aplicadas para desenvolver um
projeto pessoal ou um empreendimento produtivo, em âmbito local, regional, nacional e/ou global.
(EMIFCHSA12) Desenvolver projetos pessoais ou produtivos, utilizando as Ciências Humanas e Sociais Aplicadas para formular propostas
concretas, articuladas com o projeto de vida, em âmbito local, regional, nacional e/ou global.
▪ Natureza e Cultura
▪ Ecologia urbana.
▪ Legislação ambiental.
9. BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ABRAHÃO, M. H. M. B; SOUZA, E. C. (Org.). Tempos, narrativas e ficções: a invenção de si. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2006.
ALBUQUERQUE JÚNIOR, Durval Muniz de. A invenção do nordeste e outras artes. 5ª ed. São Paulo: Cortez, 2011.
BENJAMIN, Walter. Magia e Técnica, Arte e Política - ensaios sobre literatura e história da cultura. Obras escolhidas, volume I, 2ªedição, São Paulo: Editora Brasiliense, 1994.
BOURDIEU, Pierre. Sobre a Televisão. Trad. Maria Lúcia Machado. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1997.
________________. O poder simbólico. Trad. Fernando Thomaz. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1992.
BURKE, Peter. O que é História Cultural? RJ: Jorge Zahar, 2008, 2ed. Revisada
CATELLI JUNIOR, Roberto. Temas e linguagens da História: ferramentas para sala de aula no Ensino Médio. São Paulo: Scipione, 2009.
COSTA, Antonio Maurício Dias da. Festa na Cidade: o circuito bregueiro de Belém do Pará. 2. ed. Belém: EDUEPA, 2009.
FONSECA, Tânia. N. L. Mídias e divulgação do conhecimento histórico. Aedos, n. 11, v. 4,setembro de 2012, p. 129-140.
GARCÍA CANCLINI, Nestor. Culturas híbridas: estratégias para entrar e sair da modernidade. São Paulo: EDUSP, 1997.
GINZBURG, Carlo. Medo, reverência, terror: quatros ensaios de iconografia política. Trad. Frederico Carroti, Joana Angélica D'Avila Melo. 1ª ed. São Paulo: Companhia das letras, 2014.
HOBSBAWM, Eric. Tempos fraturados: cultura e sociedade no século XX. Trad. Berilo Vargas. São Paulo: Companhia das letras, 2013.
44
TEIXEIRA, João Gabriel. As possibilidades da análise dramatúrgica no ensino de Sociologia. Série Sociológica, Departamento de Sociologia, Universidade de Brasília, 1997
1.1- DESCRIÇÃO: O campo de Saberes e práticas de ensino eletivo de Ética Socioambiental e Sustentabilidade tem como meta
principal ajudar na preparação dos jovens do ensino médio, principalmente no que diz respeito aos saberes da
sustentabilidade econômica, social e ambiental, considerando as inúmeras transformações ocorridas recentemente no meio
ambiente e na sociedade global, bem como suas repercussões no país, na região, no lugar de vivência e formação desses
alunos. Analisando tais mudanças, os estudantes precisam se apropriar de conhecimentos e habilidades que lhes permitam
ser atuantes sujeitos de mudanças e de construção de novos saberes, estratégias e atitudes que possam colaborar na
construção de uma sociedade mais justa, ética, democrática, solidária, humanizada e igualitária e em um meio ambiente
ecologicamente sustentável por meio de projetos de mobilização e intervenção social e ambiental que dialoguem com os
princípios da sustentabilidade local, regional, nacional e global.
2. PRINCÍPIO(S) CURRICULAR(ES)
▪ Educação para a sustentabilidade ambiental, social e econômica.
NORTEADOR(ES):
▪ Processos criativos
3. EIXO(S) ESTRUTURANTE(S):
▪ Empreendedorismo social
COMPETÊNCIA 1: Analisar processos políticos, econômicos, sociais, ambientais, culturais e interculturais nos âmbitos local, regional, nacional e
mundial em diferentes tempos, a partir de procedimentos epistemológicos, científicos e tecnológicos.
(EMIFCG07) Reconhecer e analisar questões sociais, culturais e ambientais diversas, identificando e incorporando valores importantes para si e
para o coletivo que assegurem a tomada de decisões conscientes, consequentes, colaborativas e responsáveis.
(EMIFCG08) Compreender e considerar a situação, a opinião e o sentimento do outro, agindo com empatia, flexibilidade e resiliência para
promover o diálogo, a colaboração, a mediação e resolução de conflitos, o combate ao preconceito e a valorização da diversidade.
(EMIFCG09) Participar ativamente da proposição, implementação e avaliação de solução para problemas socioculturais e/ou ambientais em nível
local, regional, nacional e/ou global, corresponsabilizando-se pela realização de ações e projetos voltados ao bem comum.
(EMIFCG10) Reconhecer e utilizar qualidades e fragilidades pessoais com confiança para superar desafios e alcançar objetivos pessoais e
profissionais, agindo de forma proativa e empreendedora e perseverando em situações de estresse, frustração, fracasso e adversidade.
(EMIFCG11) Utilizar estratégias de planejamento, organização e empreendedorismo para estabelecer e adaptar metas, identificar caminhos,
mobilizar apoios e recursos, para realizar projetos pessoais e produtivos com foco, persistência e efetividade.
(EMIFCG12) Refletir continuamente sobre seu próprio desenvolvimento e sobre seus objetivos presentes e futuros, identificando aspirações e
oportunidades, inclusive relacionadas ao mundo do trabalho, que orientem escolhas, esforços e ações em relação à sua vida pessoal, profissional
e cidadã.
(EMIFCHSA07) Identificar e explicar situações em que ocorram conflitos, desequilíbrios e ameaças a grupos sociais, à diversidade de modos de
vida, às diferentes identidades culturais e ao meio ambiente, em âmbito local, regional, nacional e/ ou global, com base em fenômenos
relacionados às Ciências Humanas e Sociais Aplicadas.
(EMIFCHSA08) Selecionar e mobilizar intencionalmente conhecimentos e recursos das Ciências Humanas e Sociais Aplicadas para propor ações
individuais e/ou coletivas de mediação e intervenção sobre problemas de natureza sociocultural e de natureza ambiental, em âmbito local,
regional, nacional e/ ou global, baseadas no respeito às diferenças, na escuta, na empatia e na responsabilidade socioambiental.
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(EMIFCHSA09) Propor e testar estratégias de mediação e intervenção para resolver problemas de natureza sociocultural e de natureza ambiental,
em âmbito local, regional, nacional e/ou global, relacionados às Ciências Humanas e Sociais Aplicadas.
(EMIFCHSA10) Avaliar como oportunidades, conhecimentos e recursos relacionados às Ciências Humanas e Sociais Aplicadas podem ser
utilizadas na concretização de projetos pessoais ou produtivos, em âmbito local, regional, nacional e/ou global, considerando as diversas
tecnologias disponíveis, os impactos socioambientais, os direitos humanos e a promoção da cidadania.
(EMIFCHSA11) Selecionar e mobilizar intencionalmente conhecimentos e recursos das Ciências Humanas e Sociais Aplicadas para desenvolver um
projeto pessoal ou um empreendimento produtivo, em âmbito local, regional, nacional e/ou global.
(EMIFCHSA12) Desenvolver projetos pessoais ou produtivos, utilizando as Ciências Humanas e Sociais Aplicadas para formular propostas
concretas, articuladas com o projeto de vida, em âmbito local, regional, nacional e/ou global.
▪ Natureza e Cultura
▪ Ecologia urbana.
▪ Legislação ambiental.
9. REFERÊNCIAS:
ALVES, Rubem. Filosofia da Ciência: Introdução ao jogo e as suas regras.São Paulo: Loyola, 2007.
ARANHA, Maria L. & amp; MARTINS, Maria Helena P. Filosofando: Introdução à Filosofia. São Paulo: Moderna, 2003.
ARISTÓTELES. A Poética (col. “Os Pensadores”). São Paulo: Abril Cultural, 1979.
ARCHIFONTAINE, C.P; PESSINI, L. Problemas atuais de bioética. 6. ed. revista e ampl. São Paulo: Centro Universitário São Camilo; Loyola,2002.
BECKER, B. K. Novos rumos da política regional: por um desenvolvimento sustentável da fronteira amazônica. ln: BECKER, B. K.; NFIRANDA, M. A geografia política do
desenvolvimento sustentável. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 1997. p. 421-444.
COTRIM, G. Fundamentos da Filosofia: História e grandes temas, São Paulo, Ed. Saraiva, 2001
DIEGUES, A. C. (Org.) Desmatamento e modos de vida na Amazônia. São Paulo: NUPAUB/USP, 1999.
JAPIASSU, H. Introdução às Ciências Humanas, São Paulo, Ed. Letras e letras, 2002.
JONAS, Hans. O princípio da responsabilidade: ensaio de uma ética para a civilização tecnológica. R. de Janeiro: PUC Rio/Contraponto, 2006, p. 47.
KANT, I. Fundamentação da metafísica dos costumes (segunda formulação),Trad. Paulo Quintela, Abril Cultural, 1980
KOYRÉ, A. Estudos de História do pensamento científico. RJ: Ed. Forense Universitária, 1982.
MILARÉ, E.; COIMBRA, J. A. G. Antropocentrismo x Ecocentrismo na ciência jurídica. Revista de Direito Ambiental, ano 9, n. 36, p. 9-41, out.dez. 2004.
PEREIRA, P.H.S. Três Princípios para uma ética ambiental. Disponível em: <http://www.ambitojuridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=14184>
Acesso 10 mar. 2020.
1.1- DESCRIÇÃO: O campo de Saberes e práticas de ensino eletivo Gênero e sexualidade tem como proposta contribuir para a
construção da cidadania dos estudantes. Para isso, é importante que a escola ao criar oportunidades para a construção
e sistematização dos conhecimentos ofereça também amplo acesso a informações na sala de aula sobre temáticas
emergentes que traz no seu interior processos sociais de discriminação e preconceitos presentes na sociedade, como
as relacionadas a questões de gênero e sexualidade, por vezes consideradas complexas e por consequência, silenciadas
no ambiente escolar. É uma eletiva que envolve não apenas a área de Ciências Humanas, mas numa abordagem
interdisciplinar ela favorece a troca, reflexão e aprofundamento de saberes na relação entre teoria e prática.
▪ Empreendedorismo
3. EIXO(S) ESTRUTURANTE(S):
▪ Investigação científica
COMPETÊNCIA 1: Analisar processos políticos, econômicos, sociais, ambientais, culturais e interculturais nos âmbitos local, regional, nacional e
mundial em diferentes tempos, a partir de procedimentos epistemológicos, científicos e tecnológicos.
(EMIFCG02) Posicionar-se com base em critérios científicos, éticos e estéticos, utilizando dados, fatos e evidências para respaldar conclusões,
opiniões e argumentos, por meio de afirmações claras, ordenadas, coerentes e compreensíveis, sempre respeitando valores universais, como
liberdade, democracia, justiça social, pluralidade, solidariedade e sustentabilidade.
(EMIFCG03) Utilizar informações, conhecimentos e ideias resultantes de investigações científicas para criar ou propor soluções para problemas
diversos.
(EMIFCG04) Reconhecer e analisar diferentes manifestações criativas, artísticas e culturais, por meio de vivências presenciais e virtuais que
ampliem a visão de mundo, sensibilidade, criticidade e criatividade.
(EMIFCG05) Questionar, modificar e adaptar ideias existentes e criar propostas, obras ou soluções criativas, originais ou inovadoras, avaliando e
assumindo riscos para lidar com as incertezas e colocá-las em prática.
(EMIFCG06) Difundir novas ideias, propostas, obras ou soluções por meio de diferentes linguagens, mídias e plataformas, analógicas e digitais,
com confiança e coragem, assegurando que alcancem os interlocutores pretendidos.
(EMIFCHSA03) Selecionar e sistematizar, com base em estudos e/ou pesquisas (bibliográfica, exploratória, de campo, experimental etc.) em
fontes confiáveis, informações sobre temas e processos de natureza histórica, social, econômica, filosófica, política e/ou cultural, em âmbito
local, regional, nacional e/ou global, identificando os diversos pontos de vista e posicionando-se mediante argumentação, com o cuidado de citar
as fontes dos recursos utilizados na pesquisa e buscando apresentar conclusões com o uso de diferentes mídias.
(EMIFCHSA04) Reconhecer produtos e/ou processos criativos por meio de fruição, vivências e reflexão crítica sobre temas e processos de
natureza histórica, social, econômica, filosófica, política e/ou cultural, em âmbito local, regional, nacional e/ou global.
(EMIFCHSA06) Propor e testar soluções éticas, estéticas, criativas e inovadoras para problemas reais relacionados a temas e processos de
natureza histórica, social, econômica, filosófica, política e/ou cultural, em âmbito local, regional, nacional e/ ou global.
48
▪ Ética e Conflitos.
8. REFERÊNCIAS:
BENJAMIN, W. Obras Escolhidas: Magia e técnica, arte e política, vol. I, (“A obra de arte na era de sua reprodutibilidade técnica”), São Paulo,
Editora Brasiliense, 1986.
BOURDIEU, P. Regras da Arte: Gênese e estrutura do campo literário. São Paulo: Companhia das Letras, 1996.
CHARTIER, R. História cultural - entre práticas e representações. Rio de Janeiro: Bertrand, 1996.
CHAVES, E. Não há trágico na indústria cultural. Nietzsche e Adorno mais uma vez. Revista Limiar, v. I, p. 047-060, 2014.
CHAVES, E. Ética e Estética em Nietzsche: crítica da moral da compaixão como crítica aos efeitos catárticos da arte. Ethica (Rio de Janeiro), Rio de
Janeiro, v. 11, n.1, p. 45-66, 2004.
DUARTE, Rodrigo (orgs). O belo autônomo: textos clássicos de estética. São Paulo: Autêntica Ed., 2012.
ECO, Humberto. História da Feiúra. Trad. Eliana Aguiar. Rio de Janeiro/São Paulo: Ed. Record, 2007.
GINZBURG, C. Mitos, emblemas e sinais: morfologia e história. São Paulo: Companhia das Letras, 1991.
KANT, I. Crítica da faculdade do juízo, trad. Valério Rohden e Antônio Marques, Rio de Janeiro, Forense Universitária, 1995.
SANTOS, M. A natureza do espaço – Técnica e tempo. Razão e emoção. São Paulo: Hucitec, 1996.
SAVIAN FILHO, Juvenal. Filosofia e filosofia: existência e sentidos. 1a Ed. Belo Horizonte: Autêntica ed., 2016. (p.282-300)
SOUZA, M. Fobópole: o medo generalizado e a militarização da questão urbana. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2008.
SCHILLER, Friedrich. Fragmentos das preleções sobre estética (inverno de 1792-93). Trad. Ricardo Barbosa. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2004.
TRINDADE JR., A cidade dispersa: os novos espaços de assentamentos em Belém e a reestruturação metropolitana. 1998.
WERNECK, Vera. Educação e Sensibilidade: um estudo sobre a teoria dos valores. Rio de Janeiro, 2011.
49
50
1. TÍTULO DO CAMPO DE SABERES E PRÁTICAS DE ENSINO ELETIVO: DIVERSIDADE RELIGIOSA BRASILEIRA E AMAZÔNICA
1.1- DESCRIÇÃO: O campo de Saberes e práticas de ensino eletivo Diversidade Religiosa Brasileira e Amazônica tem como objetivo
estudar e refletir acerca da religiosidade na vida social e nas ações e representações coletivas dos brasileiros, mais
especificamente da população amazônica, a fim de que através dessa abordagem pelas Ciências Humanas os alunos possam
perceber os contrastes sociais, culturais e históricos que estruturam a base das diversas matrizes religiosas (Católica,
Protestante, Espírita, Afro-brasileira, Afro-amazônica, e as Religiões praticadas pelos indígenas e africanos) que se
difundiram em diferentes temporalidades e territorialidades e continuam presentes nas relações do homem com seus pares
e com a natureza.
▪ Processos criativos
3. EIXO(S) ESTRUTURANTE(S):
▪ Mediação e Intervenção sociocultural
(EMIFCG07) Reconhecer e analisar questões sociais, culturais e ambientais diversas, identificando e incorporando valores importantes para si e
para o coletivo que assegurem a tomada de decisões conscientes, consequentes, colaborativas e responsáveis.
(EMIFCG08) Compreender e considerar a situação, a opinião e o sentimento do outro, agindo com empatia, flexibilidade e resiliência para
promover o diálogo, a colaboração, a mediação e resolução de conflitos, o combate ao preconceito e a valorização da diversidade.
(EMIFCG09) Participar ativamente da proposição, implementação e avaliação de solução para problemas socioculturais e/ou ambientais em nível
local, regional, nacional e/ou global, responsabilizando-se pela realização de ações e projetos voltados ao bem comum.
(EMIFCHSA04) Reconhecer produtos e/ou processos criativos por meio de fruição, vivências e reflexão crítica sobre temas e processos de
natureza histórica, social, econômica, filosófica, política e/ou cultural, em âmbito local, regional, nacional e/ou global.
(EMIFCHSA05) Selecionar e mobilizar intencionalmente recursos criativos para resolver problemas reais relacionados a temas e processos de
natureza histórica, social, econômica, filosófica, política e/ou cultural, em âmbito local, regional, nacional e/ou global.
(EMIFCHSA06) Propor e testar soluções éticas, estéticas, criativas e inovadoras para problemas reais relacionados a temas e processos de
natureza histórica, social, econômica, filosófica, política e/ou cultural, em âmbito local, regional, nacional e/ou global.
(EMIFCHSA07) Identificar e explicar situações em que ocorram conflitos, desequilíbrios e ameaças a grupos sociais, à diversidade de modos de
vida, às diferentes identidades culturais e ao meio ambiente, em âmbito local, regional, nacional e/ou global, com base em fenômenos
relacionados às Ciências Humanas e Sociais Aplicadas.
(EMIFCHSA08) Selecionar e mobilizar intencionalmente conhecimentos e recursos das Ciências Humanas e Sociais Aplicadas para propor ações
individuais e/ou coletivas de mediação e intervenção sobre problemas de natureza sociocultural e de natureza ambiental, em âmbito local,
regional, nacional e/ou global, baseadas no respeito às diferenças, na escuta, na empatia e na responsabilidade socioambiental.
(EMIFCHSA09) Propor e testar estratégias de mediação e intervenção para resolver problemas de natureza sociocultural e de natureza ambiental,
em âmbito local, regional, nacional e/ou global, relacionados às Ciências Humanas e Sociais Aplicadas.
▪ Ética e Conflitos.
▪ Pensamento político
▪ Epistemologia
▪ Espaço e Cidadania
▪ (In)Tolerância religiosa.
▪ Violência e poder.
9. BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CAMPELO, Marilu Márcia; LUCA, Taissa Tavernard. As duas africanidades estabelecidas no Pará. Dossiê Religião, v. 4, p. 1-27, 2007.
CARDOSO, Ângelo Nonato Natale. A linguagem dos tambores. 2006. Tese (Doutorado em música). Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2006.
CORRÊA, Roberto Lobato. Espaço e simbolismo. Olhares geográficos: modos de ver e viver o espaço. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, p. 133-153, 2012.
COSTA, Matheus Oliva da. A Busca por um Lugar de Ensino Religioso na Escola Pública Através da Interdisciplinaridade. REVISTA RELEGENS THRÉSKEIA, v. 2, 2013, pp. 12- 32. Disponível em:
http://ojs.c3sl.ufpr.br/ojs2/index.php/relegens/article/view/32672. Acessado em 12/10/2014.
DINIZ, Debora; LIONÇO, Tatiana; CARRIÃO, Vanessa. Laicidade e ensino religioso no Brasil. Brasília: UNESCO: Letras Livres: EdUnB, 2010.
ELIADE, Mircea. Imagens e símbolos: ensaio sobre o simbolismo mágico-religioso. Trad. Sonia Cristina Tamer. São Paulo: Martins Fontes, 1991.
ELIADE, Mircea. O sagrado e o profano. Trad. de Rogério Fernandes. São Paulo: Martins Fontes, 1992.
FIGUEIREDO, Aldrin Moura de. A cidade dos encantados: pajelanças, feitiçarias e religiões afro-brasileiras na Amazônia ; a constituição de um campo de estudo 1870-1950. 1996. 428f.
Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Campinas, SP. Disponível em:
<http://www.repositorio.unicamp.br/handle/REPOSIP/279426>. Acesso em: 21 jul. 2018.
FLETCHER, J. ; SARRAF, A.; CHAVES, E. . Conversações entre Artes & Culturas a partir de Olhares Antropológicos. Iluminuras (Porto Alegre), v. 15, p. 11-43, 2014.
GEERTZ, Clifford, 1926-. A interpretação das culturas / Clifford Geertz. - l.ed., IS.reimpr. - Rio de Janeiro : LTC, 2008.
GRESCHAT, Hans-Jürgen. O que é a ciência da religião? Tradução Frank Usarski. São Paulo: Paulinas, 2005.
GIUMBELLI, Emerson. A religião nos limites da simples educação: notas sobre livros didáticos e orientações curriculares no ensino religioso. Revista de Antropologia. v. 53, n. 1, 2010, pp. 39-78.
HOCK, Klaus. Introdução à Ciência da Religião. Tradução Monika Ottermann. São Paulo: Edições Loyola, 2010.
JUNQUEIRA, Sérgio Rogério Azevedo. Ciência da Religião aplicada ao ensino religioso. Em PASSOS, João Décio e USARSKI, Frank (orgs.). Compêndio de Ciência da Religião. São Paulo: Paulus, 2013,
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MAUÉS, Raymundo Heraldo. Um aspecto da diversidade cultural do caboclo amazônico: a religião. Estudos avançados, v. 19, n. 53, p. 259-274, 2005.
PASSOS, João Décio. Ensino Religioso: construção de uma proposta. São Paulo, SP: Paulinas, 2007.
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http://www.ce.ufpb.br/ppgcr/arquivos/producoes/producao_6.pdf. Acessado em 12/3/2014.
ROSENDAHL, Zeny. Território e territorialidade: uma perspectiva geográfica para o estudo da religião. In: ___________________. História, teoria e método em geografia da religião. Espaço e
Cultura, n. 31, 2012.
SENA, Luzia (org.). Ensino Religioso e formação docente: ciências da religião e ensino religioso em diálogo. São Paulo: Paulinas, 2006.
SOARES, Afonso M. L. Religião & educação; da ciência da religião ao ensino religioso. São Paulo: Paulinas, 2010.
52
________, Afonso M. L. Introdução à Parte V: Ciência da Religião Aplicada. Em PASSOS, João Décio e USARSKI, Frank (orgs.). Compêndio de Ciência da Religião. São Paulo: Paulus, 2013, pp.
573-576.
USARSKI, Frank. Os Enganos sobre o Sagrado – Uma Síntese da Crítica ao Ramo "Clássico" da Fenomenologia da Religião e seus Conceitos-Chave. REVER, São Paulo, n. 4, 2004, p. 73-95.
Disponível em: http://www.pucsp.br/rever/rv4_2004/t_usarski.htm. Acessado em 10/3/2015.
___________, Frank. História da Ciência da Religião. Em PASSOS, João Décio e USARSKI, Frank (orgs.). Compêndio de Ciência da Religião. São Paulo: Paulus, 2013a, pp. 51-62.
53
1.1- DESCRIÇÃO: O campo de Saberes e práticas de ensino eletivo dos Direitos Humanos e Constitucionais trás importante contribuição
como direito natural para a formação da cidadania dos educandos, ampliando a compreensão destes sobre aspectos do mundo, da
sua condição humana, sua natureza, sua cultura , a sua forma de ser e de viver, fazendo-os refletir sobre as possibilidade de
desenvolverem atitudes de cooperação e solidariedade tendo como referência os princípios da igualdada e da liberdade e de se
perceberem como sujeitos de deveres e direitos e assim, sejam capazes de participar efetivamente com responsabilidade, respeito e
valores éticos nas tomadas de decisões que envolvam demandas sociais, individuais ou coletivas .
COMPETÊNCIA 05: Identificar e combater as diversas formas de injustiça, preconceito e violência, adotando princípios éticos, democráticos,
inclusivos e solidários, e respeitando os Direitos Humanos.
EMIFCG07) Reconhecer e analisar questões sociais, culturais e ambientais diversas, identificando e incorporando valores importantes para si e
para o coletivo que assegurem a tomada de decisões conscientes, consequentes, colaborativas e responsáveis.
(EMIFCG08) Compreender e considerar a situação, a opinião e o sentimento do outro, agindo com empatia, flexibilidade e resiliência para
promover o diálogo, a colaboração, a mediação e resolução de conflitos, o combate ao preconceito e a valorização da diversidade.
(EMIFCG09) Participar ativamente da proposição, implementação e avaliação de solução para problemas socioculturais e/ou ambientais em nível
local, regional, nacional e/ou global, responsabilizando-se pela realização de ações e projetos voltados ao bem comum.
(EMIFCHSA07) Identificar e explicar situações em que ocorram conflitos, desequilíbrios e ameaças a grupos sociais, à diversidade de modos de
vida, às diferentes identidades culturais e ao meio ambiente, em âmbito local, regional, nacional e/ou global, com base em fenômenos
relacionados às Ciências Humanas e Sociais Aplicadas.
(EMIFCHSA08) Selecionar e mobilizar intencionalmente conhecimentos e recursos das Ciências Humanas e Sociais Aplicadas para propor ações
individuais e/ou coletivas de mediação e intervenção sobre problemas de natureza sociocultural e de natureza ambiental, em âmbito local,
regional, nacional e/ou global, baseadas no respeito às diferenças, na escuta, na empatia e na responsabilidade socioambiental.
(EMIFCHSA09) Propor e testar estratégias de mediação e intervenção para resolver problemas de natureza sociocultural e de natureza
ambiental, em âmbito local, regional, nacional e/ou global, relacionados às Ciências Humanas e Sociais Aplicadas.
▪ Mundos do trabalho.
▪ Gênero e sexualidade.
▪ Ética e Conflitos.
▪ Políticas afirmativas.
▪ Responsabilidade socioambiental.
9. BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ALVES, Rubem. Filosofia da ciência: introdução ao jogo e a suas regras. 12. São Paulo: Loyola, 2007.
BAHIA, Alexandre Melo Franco de Moraes. Igualdade: 3 dimensões, 3 desafios. In: CLÈVE, Clèmerson M.; FREIRE, Alexandre (orgs.). Direitos
fundamentais e jurisdição constitucional: análise, crítica e contribuições. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2014, p. 73-98.
BOBBIO, N. A era dos direitos. Nova Edição. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004.
BRANDÃO, C. Direitos humanos e fundamentais em perspectiva. São Paulo, SP: Atlas, 2014.
CARVALHO, J. M. Cidadania no Brasil: o longo Caminho. 3. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2002.
COMPARATO, Fábio Konder. A afirmação dos Direitos Humanos. 3. ed. São Paulo: Editora Saraiva, 2003.
DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS. Adotada e proclamada pela resolução 217 A (III) da Assembléia Geral das Nações Unidas em
10 de dezembro de 1948. Disponível na Biblioteca Virtual de Direitos Humanos da Universidade de São Paulo: www.direitoshumanos.usp.br
FLORES, Joaquín Herrera. A (re)invenção dos direitos humanos. Florianópolis: Fundação Boiteux Garopaba: IDHID.
HABERMAS, Jürgen. A Luta por Reconhecimento no Estado Democrático de Direito. In: _____. A inclusão do outro: estudos de teoria política. São
Paulo: Loyola. 2002, p. 229-267.
LAFER, Celso. A Reconstrução dos Direitos Humanos: um diálogo com o pensamento de Hannah Arendt. SP: Cia das Letras, 2015.
MORIN, E.; VIVERET, P. Como viver em tempos de crise? Rio de Janeiro, Bertrand Brasil, 2013.
1.1- DESCRIÇÃO: Este campo de saberes e práticas da juventude e seus afetos tem como fundamentais objetivos: OUVIR, SE
APROXIMAR e OBSERVAR o universo dos jovens estudantes do ensino médio para depois DIAGNOSTICAR, SUGERIR,
ORIENTAR e VIVENCIAR com eles suas JUVENTUDES e seus “quereres”, suas intenções acadêmicas e profissionais individuais
e coletivas, seus sonhos e projetos de vida. Incentivar e participar das atividades acadêmicas e de trabalho, dentro ou fora
do ambiente escolar seria uma atitude docente louvável neste momento da formação dos estudantes que em sua grande
maioria apresentam perfis/características diferentes de comportamentos, desejos, afetos e atitudes juvenis, tais como:
CURIOSIDADE, MULTIPLICIDADE, INTENSIDADE, OUSADIA, FORÇA, MEDO, CRIATIVIDADE, UTOPIAS, TRAUMAS, DESEJOS,
DESAFIOS, ESCOLHAS, DETERMINAÇÃO entre outros. Considerar e analisar tais perfis das juventudes do ensino médio, bem
como a aplicação desta eletiva será uma interessante estratégia pedagógica para que os jovens não sejam mais silenciados
dentro da escola e fora dela. Vivenciar com eles suas variadas JUVENTUDES é acima de tudo incentivar o protagonismo e o
engajamento destes sujeitos em suas investigações científicas, em seus processos criativos, suas mediações e intervenções
socioculturais e em suas investidas de empreendedorismo acadêmico, político, profissional, sejam estes pessoais ou
coletivos. “jovem é outro papo” (Chico Anísio).
COMPETÊNCIA 5: Identificar e combater as diversas formas de injustiça, preconceito e violência, adotando princípios éticos, democráticos,
inclusivos e solidários, e respeitando os Direitos Humanos.
COMPETÊNCIA 6: Participar do debate público de forma crítica, respeitando diferentes posições e fazendo escolhas alinhadas ao exercício da
cidadania e ao seu projeto de vida, com liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade.
(EMIFCHSA04) Reconhecer produtos e/ou processos criativos por meio de fruição, vivências e reflexão crítica sobre temas e processos de
natureza histórica, social, econômica, filosófica, política e/ou cultural, em âmbito local, regional, nacional e/ou global.
(EMIFCHSA05) Selecionar e mobilizar intencionalmente recursos criativos para resolver problemas reais relacionados a temas e processos de
natureza histórica, social, econômica, filosófica, política e/ou cultural, em âmbito local, regional, nacional e/ou global.
(EMIFCHSA06) Propor e testar soluções éticas, estéticas, criativas e inovadoras para problemas reais relacionados a temas e processos de
natureza histórica, social, econômica, filosófica, política e/ou cultural, em âmbito local, regional, nacional e/ ou global.
(EMIFCHSA07) Identificar e explicar situações em que ocorram conflitos, desequilíbrios e ameaças a grupos sociais, à diversidade de modos de
vida, às diferentes identidades culturais e ao meio ambiente, em âmbito local, regional, nacional e/ ou global, com base em fenômenos
relacionados às Ciências Humanas e Sociais Aplicadas.
(EMIFCHSA08) Selecionar e mobilizar intencionalmente conhecimentos e recursos das Ciências Humanas e Sociais Aplicadas para propor ações
individuais e/ou coletivas de mediação e intervenção sobre problemas de natureza sociocultural e de natureza ambiental, em âmbito local,
regional, nacional e/ ou global, baseadas no respeito às diferenças, na escuta, na empatia e na responsabilidade socioambiental.
(EMIFCHSA09) Propor e testar estratégias de mediação e intervenção para resolver problemas de natureza sociocultural e de natureza ambiental,
em âmbito local, regional, nacional e/ou global, relacionados às Ciências Humanas e Sociais Aplicadas.
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▪ Gênero e sexualidade.
▪ Violência urbana.
▪ Identidade e preconceito.
▪ Favelização e extermínio.
▪ Políticas afirmativas.
▪ Movimentos pós-coloniais.
▪ As tribos urbanas.
9. BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ALMEIDA, Conceição M. Rocha. O termo insultuoso: ofensas verbais, história e sensibilidades na Belém do Grão-Pará (1850-1900). Dissertação (Mestrado). UFPA: PPHIST, Belém, 2006.
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BUTLER, Judith. Problemas de gênero: feminismo e subversão da identidade. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003.
CANCELA, Cristina. D.; SIMÕES, Júlio (Org.); MOUTINHO, Laura (Org.). Raça, etnicidade, sexualidade e gênero em perspectiva comparada. 1. ed. São Paulo: Terceiro nome, 2015.
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DEL PRIORE, Mary. História das mulheres no Brasil. Contexto: São Paulo, 1997.
__________________; AMANTINO, M. S. (Org.). História do Corpo no Brasil. São Paulo, UNESP, 2011.
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WOLFF, Cristina Scheibe. Mulheres da floresta: uma história – Alto Juruá, Acre (1890-1945). São Paulo: Hucitec, 1999.
PROJETOS INTEGRADOS DE ENSINO E CAMPOS DE
SABERES E PRÁTICAS ELETIVOS
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2022