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Relação Nominal

1º Joaquina Banza Da Costa

2º Teresa João Muleba

3º Tito Mavo Matemba

4º Victor Augusto Macuata

5º Zacarias José Albino

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Índice

1.-Introdução

2.- Transmissão da mensagem nervosa

2.1- Como se produzem e transmitem as mensagens?

2.2- Como é que as mensagens recebidas são transportadas no


organismo?

2.3- Como é que estão organizados os neurónios?

2.4- Como é feita a travessia do impulso nervoso ao nível das


sinapses? 2.5- Como é controlada a grande quantidade de informação que
permanentemente circula nas vias nervosas?

2.6- A que velocidade viaja a informação no sistema nervoso?

3.- Actividade reflexa

3.1- Reflexo miotático

4.- Actividade cerebral

4.1- Porque devemos estimular a actividade cerebral?

4.2- Actividade Cerebral durante o Sono

4.3- As fases do ciclo cerebral

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Introdução
Enquanto nascemos com todas as nossas células nervosas, as
conexões que existem entre elas vão sendo formadas ao longo da nossa
vida, principalmente através de processos de aprendizagem. A força e a
quantidade de impulsos ou informações que chegam às células nervosas
podem influenciar a ligação que entre elas se estabelece, assim como as
suas diversas actividades.

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Transmissão da mensagem nervosa
A linguagem utilizada pelos neurónios é simples e precisa, para
ser fácil e rapidamente interpretada. Eles desenvolveram um sistema de
transmissão que permite que a mensagem chegue ao destino sem perder
intensidade e sem ser deturpada.

Como se produzem e transmitem as mensagens?


Nos animais, a linguagem utilizada pelos neurónios tem de ser
simples, para poder ser fácil e rapidamente interpretada. Tem de ser
precisa, ainda que percorra, por vezes, longas distâncias. Por isso, a célula
nervosa desenvolveu um sistema de transmissão que permite que a
mensagem chegue ao destino sem perder intensidade e sem ser
deturpada.

Os receptores sensoriais, ao captarem um estímulo, transmitem-


no aos neurónios sensitivos com quem formam sinapses. No entanto, as
células nervosas não transmitem mensagens se o estímulo calor ou dor,
por exemplo, estiver abaixo de um certo limite de intensidade. Se ele
estiver acima desse limite, gera-se no neurónio um impulso nervoso, que
se transmite à célula vizinha e assim sucessivamente, até que a mensagem
chegue ao SNC e seja processada, de modo a produzir-se uma resposta
que seja enviada no sentido inverso, para ser executada pelos órgãos
efectores.

Para além da capacidade de se excitar e de conduzir impulsos


nervosos, um único neurónio tem ainda a capacidade de poder transmitir
uma grande quantidade de impulsos a uma frequência superior a 1000
vezes por segundo. Tanto a grande quantidade de informações que
conseguem transportar, como a grande velocidade com que o fazem, são
características fundamentais para que o sistema nervoso consiga dar
resposta aos inúmeros estímulos que são recebidos a cada instante .

Como é que as mensagens recebidas são transportadas


no organismo?
Os neurónios são células altamente especializadas na geração e
condução de impulsos nervosos, por possuírem duas importantes
propriedades:

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Excitabilidade - capacidade de responder a estímulos;

Condutividade - capacidade de transmitir estímulos;

É por isso que as dendrites conseguem transmitir os impulsos


nervosos ao corpo celular, quando os recebem de outra célula e o axónio
pode transmitir os impulsos a partir do corpo celular, para fora da célula,
ou seja, para a célula seguinte na via nervosa. O sentido de propagação do
impulso nervoso, de um neurónio para os seguintes, é sempre das
dendrites para o corpo celular e do corpo celular para o axónio, ou seja, o
impulso nervoso entra no corpo celular pelas dentrites e sai pelo axónio.

Isto significa que os neurónios não são independentes uns dos


outros e não estão dispostos ao acaso. Estabelecem entre si ligações,
formando vias de transmissão das mensagens nervosas. Um axónio pode
terminar num músculo, numa glândula ou noutro neurónio. A junção
entre um axónio de um neurónio e a dendrite ou o corpo celular de outro
é designada por sinapse. É através desta zona que os neurónios
comunicam entre si, pois são as zonas de conexão funcional.

Como é que estão organizados os neurónios?


À semelhança das restantes células, os neurónios nunca se
encontram justapostos. Existe sempre entre eles um espaço microscópico,
de 20 a 50 nanómetros (1 nanómetro = 0,000 001 milímetro) de largura - a
fenda sináptica.

Um só neurónio pode estabelecer ligações (formar sinapses) com


vários milhares de outros neurónios, como acontece com os neurónios do
cérebro, por exemplo. Deste modo, um só neurónio pode receber
milhares de informações de outros neurónios.

  Alguns axónios reúnem-se em fibras nervosas que percorrem


grandes distâncias até chegarem às diferentes regiões do organismo.
Alguns destes axónios ramificam-se em fibras musculares, através de
sinapses neuromusculares. Também aqui o contacto não é directo, pois
entre o axónio e as fibras musculares existe um espaço sináptico. Ao ficar-
mos parado no meio da rua, tentando perceber quais são os estímulos
que o nosso SNC está a receber num só instante. Facilmente percebe-se
que o sistema nervoso está a receber:

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- Informação auditiva, pois ouves carros, pessoas ou simplesmente
pássaros;

- Informação visual, pois vês tudo o que está à tua volta;

- Informação olfactiva, uma vez que existem sempre odores;

- Informação gustativa, pois mesmo quando não estás a comer, as tuas


papilas gustativas está a enviar informações ao sistema nervoso;

- E se estiveres a tocar em algum objecto, recebes ainda informação táctil,


para além de estares constantemente a receber informação desta
natureza, fornecida pelos receptores tácteis que possuis em toda a
superfície da tua pele e que são estimulados pela roupa que trazes
vestida.

Mas para além das informações recebidas pelos receptores


sensórias dos cinco órgãos dos sentidos, existem outro tipo de receptores
que dão informação, por exemplo, da temperatura e da posição em que te
encontras (tens consciência de que estás de pé ou sentado, de que tens os
braços caídos ou cruzados, etc.). Para além de todas estas informações de
que tens consciência, existem ainda um sem número de informações que
estão constantemente a chegar ao SNC e que dizem respeito ao
funcionamento interno do teu corpo. São informações relacionadas com o
funcionamento dos vários órgãos do sistema digestivo, respiratório,
circulatório, excretor e reprodutor.

Deste modo, percebes que o sistema nervoso tem a seu cargo


uma tarefa bastante complexa - coordenar todas estas funções, de modo
a que tudo corra bem.

Como é feita a travessia do impulso nervoso ao nível


das sinapses?
Em primeiro lugar é preciso entender a constituição de uma
sinapse. Assim, entre cada par de células que participem no processo de
transmissão de impulsos existe:

Um terminal ou neurónio pré-sináptico - que do par é a primeira célula a


receber o impulso e que o transmite à segunda;

Uma fenda sináptica - que corresponde ao espaço entre as duas células;

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Um terminal ou neurónio pós-sináptico - que é a célula que recebe o
impulso do neurónio pré-sináptico.

As sinapses podem ocorrer entre o axónio de um neurónio e uma


dendrite como terminação pós-sináptica (sinapse axodendrítica), entre
axónios (sinapse axoaxónica) e entre um axónio e o corpo celular do
neurónio pós-sináptico (sinapse axossomática).

As mensagens nervosas ou impulsos nervosos, são como uma


corrente eléctrica, que se propaga ao longo das fibras nervosas, tal como a
corrente eléctrica se propaga ao longo dos cabos eléctricos.

No entanto, quando o impulso nervoso atinge o terminal pré-


sináptico, ele não pode passar para o terminal pós-sináptico sob a forma
eléctrica, pois o circuito encontra-se interrompido pela existência da
fenda sináptica. Desta forma, para que o impulso consiga transpor esta
fenda, a mensagem nervosa tem de mudar de linguagem, ela vai
atravessar a fenda sináptica sob a forma de substâncias químicas,
designadas de neurotransmissores.

Controlo da grande quantidade de informação que


permanentemente circula nas vias nervosas
Existem vários mecanismos que permitem controlar esta circulação
de informação:

1º A forma como o cérebro reage às informações dos impulsos nervosos


depende da sua origem.

2º Em geral, uma grande quantidade de estímulos pré-sinápticos atinge


uma célula pós-sináptica. Essa célula vai "somar" toda esta informação e
vai passá-la ao neurónio seguinte, se o resultado desta "soma" for
importante para o organismo. Há casos em que os estímulos não são
suficientemente fortes para desencadearem uma resposta.

3º As sinapses geralmente permitem a transmissão de um impulso apenas


numa direcção (de pré para pós-sináptica). Uma vez que os axónios
podem conduzir em ambas as direcções, a sinapse tem de controlar este
fenómeno. Assim, na região pré-sináptica existe sempre uma grande
quantidade de transmissores armazenados e na região pós-sináptica essa
quantidade é muito reduzida. Isto garante a transmissão unidireccional.

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Um grande número de substâncias químicas ajuda a evitar que as
comunicações se tornem confusas.

Velocidade que viaja a informação no sistema nervoso


A informação viaja a diferentes velocidades de acordo com o
tipo de neurónios. A transmissão pode ser tão lenta como 0,5
metros/segundo ou tão rapidamente como 120 metros/segundo.

Actividade Reflexa
As actividades reflexas: são reacções estereotipadas e
involuntárias do sistema nervoso a um determinado estímulo. Têm como
base o arco reflexo, que é constituído pelo receptor, neurónio aferente ou
sensitivo, sinapse, neurónio eferente ou motor e pelo efector. Os reflexos
são divididos em reflexos fásicos e reflexos tónicos.

- Reflexos fásicos - originam o movimento do corpo ou de uma


das suas partes. Os movimentos de defesa, por exemplo, em que a
aplicação de um estímulo doloroso na superfície de um membro leva a
flexão do mesmo.

- Reflexos tónicos - mantêm a postura e o equilíbrio. É o caso do


reflexo miotático (por ex: reflexo massetérico), em que há uma contracção
de um músculo, em resposta ao estiramento das suas fibras. Se a força for
excessiva, o músculo relaxa-sebruscamente, reflexo miotático inverso.
Estes reflexos são reflexos segmentares, pois têm o seu arco dentro de um
mesmo segmento do neuroeixo (medula ou tronco).

A unidade funcional mais simples do sistema nervoso designa-se


por arco reflexo e é constituído por:

• Receptor sensorial − órgão que recebe o estimulo e é excitado por ele;

• Nervo sensitivo – transmite o impulso nervoso do receptor até um


centro nervoso;
• Centro nervoso – na maior parte dos actos reflexos é a medula espinal;

• Nervo motor – transmite o impulso nervoso do centro nervoso a um


órgão efector que pode ser um músculo ou uma glândula.

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As actividades que resultam dos impulsos que passam num arco
reflexo designam-se por actos reflexos inatos e constituem a resposta
nervosa mais simples que existe. O acto reflexo inato é involuntário e
automático, sendo a resposta obtida sempre a mesma.

Alguns actos reflexos resultam de uma aprendizagem prévia,


denominando-se, nesse caso, actos reflexos condicionados ou adquiridos.
Nesse caso, um estímulo diferente do estímulo original poderá
desencadear, de igual forma, esse acto reflexo. Por exemplo, num cão, a
visão de um alimento induz a produção de saliva. A associação repetida da
visão do alimento ao som de uma campainha induzirá igualmente a
secreção de saliva no animal (experiencia de Pavlov).

No entanto, existem reflexos em que o arco ocupa vários


segmentos, são os reflexos intersegmentares ou longos. Existem reflexos
mono sinápticos, em que o neurónio aferente se conecta directamente ao
eferente e existem reflexos poli sinápticos em que os neurónios aferentes
e eferentes estão ligados por neurónios intermediários ou interneurónios,
receptores do músculo tendinosos de função, existem a seu nível, 3 tipos
de receptores, os Ia, os Ib e os I, cuja excitação é desencadeada por
estiramento ou submissão a tensão, que pode ocorrer em 3 situações:

1º-Estiramento passivo: força exterior ao organismo (gravidade);

2º- Activação dos neurónios: contracção muscular a partir dos receptores


Ib, o que leva ao reflexo miotático inverso (reflexo bi-sináptico);

3º- Activação dos neurónios: contracção das extremidades do fuso, a


partir do receptores Ia e I, o que leva ao reflexo miotático reflexo mono-
sináptico).

As fibras I originárias fora do fuso dão lugar a um reflexo flexor


poli sináptico. Estas existem no músculo extra-fuso e também são de
origem cutânea (tacto, pressão). Originam o mesmo reflexo as fibras I e as
fibras IV, de origem muscular ou cutânea.

Reflexo Miotático
O reflexo miotático é localizado no ipsilateral, predomina nos
músculos extensores, embora também exista nos músculos flexores (a
excepção dos músculos abaixadores da mandíbulas). Regula

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essencialmente o comprimento do músculo, em função da atracção a que
é submetido, ou seja, é essencial na regulação da postura (aspecto
tónico). Permite o ajustamento do corpo necessário à execução de
movimentos voluntários (aspecto físico).

O grupo de interneurónios que constitui o núcleo supratrigeminal


é inteiramente dedicado à inibição dos músculos elevadores da
mandíbula. Ele recebe aferências das mucosas bucais, dentes, ATM e
projecções das fibras musculares do grupo I (extra fusionais), fibras Ib
ecolaterais de fibras Ia vindas dos músculos elevadores contralaterais.2)
Reflexo RAB nociceptivo: permite, por ex, a protecção contra a mordedura
da língua. As componentes excitatórias e inibitórias passam pelo núcleo
espinhal do V e são poli sinápticas.

No homem não existe a componente excitadora do reflexo,


observando-se duas componentes inibidoras correspondentes ao reflexo
não nociceptivo e nociceptivo, resultando a inibição do tónus dos
músculos elevadores.

Actividade Cerebral
A actividade cerebral consiste nas respostas funcionais do cérebro
em várias instâncias da vida de um ser vivo. O cérebro é o órgão central do
sistema nervoso, responsável por regular e controlar diferentes
actividades corporais e mentais, tais como: a consciência, o pensamento,
capacidade de aprendizagem, a memória e as emoções, etc. Encontra-se
inevitavelmente relacionado com os actos voluntários, neste sentido, a
actividade cerebral permite ao indivíduo perceber, identificar e interpretar
o mundo que o rodeia, com base no instinto e nas experiências vividas e
aprendidas ao longo da vida.

Na diversidade de funções cerebrais, são postas em jogo


diferentes áreas do Córtex Cerebral:

• Córtex Sensitivo – onde chegam mensagens nervosas originadas nos


receptores sensoriais por acção de estímulos;

• Córtex de Associação – onde as mensagens que provêm do córtex


sensitivo são interpretados;

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• Córtex Motor − responsável pela elaboração de respostas que serão
executadas pelos órgãos efectores (músculos e glândulas).

Todos os padrões de resposta, independentemente de serem


actos reflexos ou voluntários, resultam da interacção de factores
hereditários com factores ambientais. Algumas respostas são em grande
parte herdadas, outras são em grande parte aprendidas, mas todas elas
incluem os dois tipos de influência.

Nos vertebrados inferiores muitas das respostas são invariáveis,


apresentando uma forte componente genética, enquanto nas formas
superiores, nomeadamente no homem, prevalecem as respostas
variáveis.

Porque devemos estimular a actividade cerebral?


O cérebro é um órgão vital para o funcionamento do organismo,
razão pela qual deve ser exercitado e estimulado de forma a manter a sua
robustez. A exercitação do cérebro assemelha-se ao exercício físico para a
tonificação dos músculos e para a queima de gorduras, só que neste caso
consiste na revitalização da mente. É importante conhecer um conjunto
de exercícios que permitem estimular a actividade cerebral, melhorando a
performance do cérebro e mantendo a actividade cognitiva activa e
funcional.

Teste das cores

O teste das cores consiste numa matriz com palavras e cores. As


palavras correspondem ao nome das cores, por exemplo: "Azul", "Verde"
e "Amarelo". Cada uma das palavras possui uma cor correspondente, por
exemplo, a palavra "Azul" escrita a amarelo e a palavra "Amarelo" escrita
a verde. O objectivo deste teste é dizer a cor de cada uma das palavras
evitando ler a palavra propriamente dita. Ou seja, na palavra "Amarelo"
escrita a verde, o indivíduo deve dizer "verde" e não "amarelo".Este
exercício é muito estimulante, pois, o lado esquerdo do cérebro irá tentar
ler o texto e, por sua vez, o lado direito tentará dizer a cor.

Cálculo Mental

O cálculo mental consiste na realização de contas sem o recurso


à máquina calculadora ou a cálculos auxiliares. Toda a conta deve ser
realizada com base no pensamento, até determinar o resultado da

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operação. Durante o cálculo mental existe a necessidade de memorizar
valores intermédios, os quais serão futuramente usados para a
continuação do raciocínio. Este exercício é uma excelente forma de
estimular o raciocínio, a memória e a actividade cerebral.

Variar o percurso para o trabalho

Os especialistas garantem que alternar as rotinas diárias é uma


excelente forma de estimular a actividade cerebral, pois obriga a mente a
memorizar novos trajectos e situações, evitando a rotina. A rotina diária
cria alguma habituação e leva à memória muscular. Ao fim de algum
tempo, o cérebro fica entorpecido e o indivíduo age como que por
instinto, desligando-se da necessidade de se manter desperto.
Variar o percurso de casa para o trabalho é um excelente exercício para a
actividade cerebral, podendo ser reforçado com a variação dos meios de
transporte, quando possível.

Estimular o paladar

É através do paladar que o cérebro faz associações de sabores a


alimentos ou substâncias. Provar novos sabores permite ao cérebro criar
novas sensações e acrescentar mais informação, estimulando assim a
actividade cerebral. Estes dez exercícios são bons exemplos de diferentes
actividades que estimulam o cérebro. No entanto, deve-se adoptar um
estilo de vida saudável, com cuidados na alimentação e prática de
actividade física. Deve existir um equilíbrio entre o corpo e a mente, para
que um não seja mais exercitado do que o outro. A reter: Mens sana in
corpore sano, ou seja, mente sã em corpo são.

Actividade Cerebral durante o Sono

    O cérebro é um órgão essencial à vida humana, que processa e


analisa os estímulos que recebe do exterior. Algumas funções do cérebro
são (por exemplo):

 Trocas orgânicas, físicas e químicas, onde o cérebro produz energia


e hormonas que as distribui e reparte por todo o corpo;
 Coordenar as sensibilidades dos movimentos e faz chegar ao nosso
corpo a consciência da imagem exterior;
 Trabalha em conjunto com os outros sistemas.

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Durante o sono, o cérebro trabalha arduamente nas diferentes
fases do registo, codificação, armazenamento e evocação da memória.
Além de cooperar com o sistema imunitário, participa na recuperação de
eventuais “lesões” orgânicas do cérebro ou na defesa contra agentes
patogénicos. Sabe-se que o cérebro trabalha mais arduamente durante o
sono, formando as vias necessárias para a aprendizagem, criando
condições para a fixação e retenção das recordações, arquivando-as na
memória.

As fases do ciclo cerebral

Após o fechar dos olhos é normal que o nosso ritmo corporal


seja alterado. Quando o cérebro tem carência de sono, instala-se num
ciclo de actividade que dura cerca de duas horas. Cada ciclo é constituído
por três grandes etapas.

1- O Adormecer: Quando o ritmo corporal abranda, o indivíduo


tem tendência a bocejar, os músculos relaxam-se, o corpo torna-se
pesado, o pescoço flecte-se, e o olhar vira-se para o alto, quando a
pálpebra se fecha. O abrandamento provoca o reflexo de nidação.

2- O sono propriamente dito: A fase de sono lento/calmo integra cerca


de quatro estados de vinte minutos, no decorrer dos quais o sono se vai tornando
cada vez mais profundo. O indivíduo adormecido está particularmente calmo, a
sua respiração é regular e os olhos estão inertes sobre as pálpebras. Durante os
primeiros vinte minutos pode ouvir e até mesmo responder a apelos. Depois as
suas percepções tornam-se turvas, até ao momento em que não ouve nem se
lembra de nada.

3-O estado intermédio: Depois da actividade cerebral de sono


rápido, que termina com um profundo suspiro, o indivíduo começa a
entrar num estado de pré-acordar, onde os olhos começam a distinguir
sons e o nariz a reconhecer certos odores e lentamente o indivíduo vai
recuperando os vários sentidos ate estar completamente acordado.

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Conclusão
Conclui-se que, se um determinado neurónio morre (o que
acontece a cerca de 20% dos nossos neurónios originais, na altura da
velhice), o nosso sistema nervoso automaticamente sofre um processo de
reparação, no qual novas conexões são estabelecidas para substituir as
que o neurónio morto fazia. Este fenómeno é, também, a origem das
inúmeras diferenças em termos de capacidades e habilidades pessoais.

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Referencias

1º Manual de Biologia (Ciência da Vida) 12ª Classe

2º Material de apoio a Biologia IMS 2016

3º WIKIPÉDIA, a enciclopédia livre (w.wikipedia.com.br)

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