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Espalhamento Rutherford

Week Week 2

Modalidade EAD - Síncrona

Notes

Área A1

Seção de choque
O número de partículas detectadas depende do que?

N ∝ tdΩIN
Sendo
t: tempo
dΩ: Ângulo sólido
I :Intensidade (I ≡ m−2 s−1 )
N : Número de átomos presentes na seção transversal do feixe (N = nAx =
ρ NAMAx )
Sendo: ρ: Densidade
NA :Número de Avogadro
M : Massa molar

Espalhamento Rutherford 1
Seção de Choque diferencial: Uma medida da probabilidade de que um processo
específico ocorra. (depende do Ângulo de espalhamento)

dN = tdΩIN dσ(θ,ϕ)

dN = tdΩIρa A dσ(θ,ϕ)

dσ(θ,ϕ)
dN = dΩρa Np dΩ
Sendo ρa : densidade areal
O número de partículas incidentes dependerão do ângulo sólido, densidade areal,
número de partículas incidente e da probabilidade daquele evento acontecer.
dσ(θ,ϕ) dN
Seção de choque diferencial: dΩ
= dΩρa Np
(Conheço TUDO!)

σ é a probabilidade de interação com o alvo (um átomo ou molécula) quando uma


intensidade de partículas 𝐼 o atinge. Possui unidade de área. Uma unidade comum
para seção de choque é o Barn. (1b = 10−28 m2 )

Seção de Choque Total: σT =∫ dΩ dΩ
O que é um ângulo sólido?
Medida de quão grande o objeto parece para um observador olhando a partir desse
ponto.
A
Ω= r2 (adimensional)
4πr2
Qual a área que cobre uma esfera inteira? Ω = r2 = 4πsr
1sr = ( 180 2
π ) deg
2

Determinar o ângulo sólido diferencial


(dΩ) entre θ e θ + dθ
2πr sin θrdθ
dΩ = r2
= 2π sin θdθ
Sendo 2πr sin θ : sin(θ) = linhaverde
r
dθ = l
r

Espalhamento Rutherford 2
Espalhamento Rutherford

Como o parâmetro de impacto b varia com o ângulo de espalhamento?


1qQ 1zZ e 2
1. Força de Coloumb: F = 4πϵ 0 r2 = 4πϵ 0 r2

dL
2. Conservação do momento Angular: τ = dt =r×F =0
r ∣∣F
L = r × p = mr × v = cte
L = ∣L∣ = mrv sin θ
sin θ ≈ θ ≈ rb
L0 = mrv0 rb = mbv0 = cte
Se diminuir parâmetro de impacto aumenta velocidade, para que se conserve o
momento angular. O contrário também é verdadeiro.
O momento angular também pode ser escrito como: l = Iω = mr 2 ω , como
L0 = mbv0 então teremos que mbv0 = mr 2 ω
bv0 = r 2 ω
ω = dθ
dt
bv0 = r 2 dθ
dt
d

Espalhamento Rutherford 3
r 2 = bv0 dθ
dt

3. Lei de Newton: F = ma
Fx = max
Fy = may
e 2 sin θ
Fy = F sin θ = zZ4πϵ 0r
2
2 dt
r = bv0 dθ
e 2 sin θ dθ
Fy = zZ4πϵ 0 bv 0 dt
dpy
Também podemos escrever: Fy = dt
zZ e 2 sin θ dθ
Tínhamos que Fy = 4πϵ 0 bv 0 dt
dpy zZ e 2 sin θ dθ
dt
= 4πϵ 0 bv 0 dt
dv y e 2 sin θ dθ
m dt = zZ4πϵ 0 bv 0 dt
2
e sin θ
Integrando… ∫ dvy = zZ4πϵ 0 bv 0

dt
∫ sin θdθ
zZ e 2
vy (θ) = − 4πϵ0 bv0 m cosθ + C
Como determinar quem é C? Aplicando as condições de contorno.

Quando vy (θ = 0) temos:
vy (0) = 0
2
C = 4πϵzZ0 bve 0 m
2
Substituindo em vy (θ) = − 4πϵzZ0 bve 0 m cosθ + C temos que: vy (θ) =
2
− 4πϵzZ0 bve 0 m cosθ(1 − cos θ) Com 0 ≤ θ ≤ π − φ
4. Conservação de energia: K + U = cte
Ki + Ui = Kf + Uf
1
2
mv02 + 0 = 12 mv∞ 2
+0
v0 = v∞
vy (φ) = vy (π − θ) = v0 sin(φ)
2
vy (φ) = 4πϵzZ0 bve 0 m (1 − cos θ)
2
v0 sin(φ) = 4πϵzZ0 bve 0 m (1 − cos θ)
2
v0 sin(φ) = 4πϵzZ0 bve 0 m (1 − cos(π − φ))
Identidade trigonométrica: cos(φ) = − cos(π − φ)
zZ e 2
Assim: v0 sin(φ) = 4πϵ 0 bv 0 m
(1 + cos φ)

Espalhamento Rutherford 4
sin φ zZ e 2
vo 1+cos φ
= 4πϵ 0 bv 0 m
Sendo 1 + cos φ = tan φ2
zZ e 2
v0 tan φ2 = 4πϵ 0 bv 0 m
Com: 0 ≤ φ ≤ 180º
zZ e 2
Isolando b: b(φ) = 4πϵ 0 v 0 mv 0 tan φ
2
2
zZ e
b(φ) = 8πϵ 0 K tan φ
2

E para um feixe de partículas?


dσ(θ,ϕ)
Idσ = I dΩ dΩ
dσ(θ,ϕ)
I2πbdb = I dΩ 2π sin φdφ
Assim é possível calcular a seção de choque
dσ(θ,ϕ)
bdb = dΩ sin φdφ

2
dφ(θ,ϕ) zZ e 1
Seção de choque Rutherford: dΩ = ( 16πϵ 0K)
2 sin 4
φ
2

Espalhamento Rutherford 5

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