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Flexíveis
NBR 13058 - Flexible packages - Residual solvents analysis
Descriptors: Package. Solvents
Esta Norma substitui a NBR 13058:1993
Copyright © 2003,
ABNT–Associação Brasileira de Válida a partir de 31.03.2003
Normas Técnicas
Printed in Brazil/
Impresso no Brasil Palavras-chave: Embalagem. Solvente 7 páginas
Todos os direitos reservados
Sumário
Prefácio
1 Objetivo
2 Referência normativa
3 Amostragem
4 Método de ensaio
ANEXO
A Exemplo de quantificação de solvente residual - Acetato de et ila
Prefácio
A ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas – é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo
conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB) e dos Organismos de Normalização Setorial
(ABNT/ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas
fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).
Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito dos ABNT/CB e ABNT/ONS, circulam para Consulta Pública entre
os associados da ABNT e demais interessados.
1 Objetivo
1.1 Esta Norma especifica o método para análise qualitativa e qua ntitativa de solventes residuais em matérias flexíveis de
embalagem, provenientes dos processos de laminação, revestimento e/ou impressão.
1.2 Esta Norma não se aplica à quantificação de outros componen tes voláteis em materiais plásticos, como monômeros
residuais, polímeros de baixo peso molecular, produtos de termodegradação, contaminantes de resinas plásticas, etc.
2 Referência normativa
A norma relacionada a seguir contém disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem prescrições para esta
Norma. A edição indicada estava em vigor no momento desta publicação. Como toda norma está sujeita a revisão,
recomenda-se àqueles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a conveniência de se usar a edição mais
recente da norma citada a seguir. A ABNT possui a informação das normas em vigor em um dado momento.
3 Amostragem
O número de amostras a serem retiradas e os critérios de aprovação e rejeição do lote devem ser definidos com base na
NBR 5426, sendo sugeridos os seguintes parâmetros:
a) NQA de 2,5;
4 Método de ensaio
4.1 Princípio
Análise cromatográfica do espaço livre de frascos herméticos contendo uma determinada área da amostra da qual foram
extraídos os componentes voláteis por meio de aquecimento dos frascos em condições padronizadas de tempo e
temperatura.
4.2.1 Hidrocarbonetos:
a) alifático:
hexano;
heptano;
b) aromáticos:
tolueno.
4.2.3 Cetonas:
a) metiletilcetona (MEK);
b) acetona.
4.2.4 Glicóis:
4.2.5 Álcoois:
a) etanol;
b) isopropanol;
c) butanol
4.3 Aparelhagem
NOTA - Para evitar contaminação, sugere-se que a tesoura seja exclusiva para este método.
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a) ter volume exato conhecido, que pode variar de 100 mL a 120 mL;
b) ser hermético o suficiente, de modo a impedir a perda dos voláteis. Para avaliação da hermeticidade do frasco são
sugeridas as seguintes técnicas:
- injetar ar comprimido no frasco e, em seguida, mergulhá-lo em água para detecção de vazamento de ar. Isso pode
ser feito após aquecimento do frasco para avaliar também o efeito da temperatura;
- colocar no frasco uma quantidade conhecida de solvente, como, por exemplo, etanol, aquecer a temperatura de
extração e analisar periodicamente o espaço livre por cromatografia gasosa. As concentrações de solvente
determinadas não podem variar significativamente ao longo do tempo;
4.3.3 Equipamento ou dispositivo para aquecimento do frasco, o qual deve permitir a homogeneidade de aquecimento e
garantir uma variação máxima de temperatura de aproximadamente 1ºC. Por exemplo: estufa, banho de glicerina, etc.
4.3.5 Coluna que permita a separação adequada dos solventes de interesse da análise. Exemplos:
NOTA - Solventes referenciais: hexano, acetona, acetato de etila, metiletilcetona, etanol, tolueno, isobutanol, n-butanol.
b) metilsilicone SE – 30 (1/8” x 2 m) ;
NOTA - Solventes referenciais: etanol, isopropanol, metilcetona, hexano, isobutanol, n-butanol, n-heptano e tolueno.
c) porapak Q;
4.3.6 Seringas para análise de gás com capacidade compatível com o volume a ser injetado. Por exemplo: 0,5 mL a
2,5 mL.
4.3.9 Microsseringa de 10 µL ou outra compatível com o volume de solução-padrão a ser coletado na preparação do
padrão gasoso.
4.4.1 Na amostragem de bobinas, desprezar no mínimo 20 voltas para a coleta dos corpos-de-prova.
4.4.2 Amostrar a região de maior área impressa do material em análise, com o objetivo de se caracterizar a região de
maior probabilidade de retenção de solventes de impressão.
4.4.3 No caso de não ser feita análise imediata, deve-se acondicionar as bobinas em outro material de embalagem que
não cause interferência no resultado final (perda ou incorporação de voláteis), como, por exemplo, folha de alumínio,
laminados flexíveis com folha de alumínio, etc.
4.4.5 A área do corpo-de-prova depende do volume do frasco a ser utilizado, desde que seja respeitada a seguinte
relação:
2
Frasco de 100 mL = 0,03 m de material
4.4.6 O corpo-de-prova deve ser cortado em tiras para facilitar a rem oção dos solventes. Cortar e manusear o corpo-de-
prova rápida e cuidadosamente, de maneira a prevenir a perda dos compostos voláteis. Evitar a compactação da amostra
no frasco.
4.4.9 Anotar a área em metros quadrados ou a massa em quilogramas de cada corpo-de-prova, para que ao final os
2
resultados possam ser expressos em termos de miligramas de solvente/m de material ou ppm (mg de solvente/kg de
material).
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4 NBR 13058:2003
4.5.1.1 Pesar cerca de 2 g de cada solvente de interesse (balança analítica), em um balão volumétrico de 50 mL.
As pesagens, começando pelos solventes menos voláteis, devem ser muito rápidas para evitar a perda de solvente por
evaporação. Pelo mesmo motivo, entre as pesagens o balão deve ser tampado.
NOTAS
2 Conforme o residual solvente do material, pode ser mais interessante utilizar uma relação diferente entre as massas solventes e/ou
massas maiores que 2 g.
4.5.1.2 Completar o volume do balão (50 mL) com um solvente que não interfira na análise, como por exemplo:
4.5.1.3 Homogeneizar a solução-padrão por meio de agitação. Anotar a massa de cada solvente.
4.5.2.1 Homogeneizar a solução-padrão por meio de agitação (com o balão fechado). Amostrar com uma microsseringa
uma alíquota desta solução-padrão.
NOTA - O volume da alíquota depende da ordem de grandeza do residual de solvente e das massas dos solventes na solução-padrão.
4.5.2.2 Injetar a alíquota amostrada em um frasco lacrado (ver 4.3.2) idêntico ao utilizado para extração dos voláteis dos
corpos-de-prova. O frasco com a alíquota é denominado padrão gasoso.
4.5.2.3 Preparar no mínimo dois padrões gasosos com alíquotas de volume diferente da solução-padrão. As respostas
cromatográficas obtidas para a amostra devem estar no intervalo entre as respostas dos padrões gasosos, a fim de garantir
a linearidade da curva-padrão e, portanto, a exatidão da análise quantitativa.
4.5.3.1 Aquecer o(s) frasco(s) de padrão gasoso nas mesmas condiçõ es de extração dos voláteis da amostra (120°C por
30 min).
4.5.3.2 Após o aquecimento, amostrar uma alíquota de 0,5 mL a 1,0 mL do espaço livre do frasco com padrão gasoso,
utilizando seringa para análise de gás, preaquecida, por exemplo, a 40°C - 45°C, para minimizar problemas de con-
densação dos voláteis. Imediatamente após a amostragem, injetar o volume extraído no cromatógrafo a gás. As condições
de operação do cromatógrafo devem ser exatamente iguais às de análise do corpo-de-prova (ver 4.6.2.1).
NOTA - O volume injetado depende da ordem de grandeza do residual de solvente no material e do tipo de equipamento utilizado. Porém,
devem ser preferidos os menores volumes.
4.5.3.3 Para cada solvente em análise, construir uma curva-padrão em termos de resposta cromatográfica (área no pico) x
massa de solvente no frasco em miligramas. Cada ponto da curva deve ter sido obtido pelo menos em duplicata (média de
duas determinações). Injetar o mesmo volume para todos os padrões gasosos.
4.6 Procedimento
Aquecer o frasco a 120°C durante 30 min, para extração dos voláteis. Garantir que a temperatura seja mantida constante
durante todo período de extração.
NOTAS
1 A estufa e o cromatógrafo devem estar localizados próximos para evitar condensação dos solventes.
2 Quando da utilização de materiais de embalagem com ponto de fusão e/ou amolecimento inferiores a 120ºC, sugere-se a limpeza do
frasco após análise com solvente adequado e posterior lavagem e secagem em estufa. Verificar a limpeza do frasco e, em último caso,
descartá-lo.
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4.6.2.1 Definir as condições de operação do cromatógrafo (fase estacionária, temperatura da coluna, vazão dos gases de
arraste e da chama, sensibilidade, etc.) de forma a obter separação adequada entre os solventes de interesse (picos) e
respostas cromatográficas de ordem de grandeza razoável (área dos picos). Algumas sugestões:
4.6.2.2 Amostrar um volume do espaço livre do frasco (idêntico ao volume injetado na construção das curvas-padrão),
utilizando seringa para análise de gás preaquecida, por exemplo, a 40°C - 45°C, para minimizar problemas de
condensação dos voláteis. Imediatamente após a amostragem, injetar o volume extraído no cromatógrafo a gás (ver Nota
de 4.5.3.2 ).
4.6.2.3 Para cada solvente de interesse (identificado pelo tempo de retenção), anotar a resposta cromatográfica (área do
pico).
4.6.2.4 Com a reposta cromatográfica obtida, calcular a massa de solvente no frasco por meio de curva-padrão
determinada.
NOTA - No caso dos volumes injetados serem diferentes para a curva-padrão e análise do corpo-de-prova, recomenda-se que a curva-
padrão seja construída em termos de área do pico x massa de solvente injetada e que na quantificação posterior sejam considerados os
volumes injetados.
4.7.1 Calcular a concentração de cada solvente na amostra, considerando os resultados obtidos em 4.6.2.4 e a área ou
massa do corpo-de-prova.
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4.7.2 Expressar os resultados em miligramas de solvente/m de amostra ou miligramas de solvente/kg de amostra (ppm),
para cada um dos solventes detectados.
e) média aritmética e desvio-padrão dos resultados para cada tipo de solvente detectado;
f) condições de acondicionamento da amostra (bobina) no caso de a análise não ter sido realizada imediatamente
após a amostragem.
________________
/ANEXO A
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Anexo A (informativo)
Exemplo de quantificação de solvente residual - Acetato de etila
Pesar 2,0000 g de acetato de etila em balão volumétrico de 50 mL. Completar o volume com o solvente indicado na norma
(n-pentanol) ! Solução-padrão.
Retirar alíquotas da solução-padrão e injetar no frasco de vidro lacrado (o mesmo frasco usado para amostra - por exemplo
frasco de 100 mL).
Quantidade de ------------ 1 µL
solvente no frasco
Calcular a quantidade de solvente (por exemplo, acetato de etila) em cada frasco para as diferentes alíquotas. A tabela A.1
apresenta como exemplo a quantidade de acetato de etila para três alíquotas diferentes (1 µL , 2 µL e 3µL).
µL mg
1 0,04
2 0,08
3 0,12
Aquecer os frascos com padrão nas condições de extração definidas (120°C/30 min).
Injetar uma alíquota do espaço livre do frasco, 1 mL, no cromatógrafo gasoso (injetar sempre o mesmo volume de amostra
e de padrão). A tabela A.2 apresenta exemplos de resposta cromatógráfica (área detectada) para diferentes alíquotas de
solvente.
mg (unidades de área)
0,04 1 000
0,08 2 000
0,12 3 000
Construir uma curva-padrão para cada solvente em análise (por exemplo, acetato de etila) em termos de resposta
cromatográfica (área detectada) x massa de solventes no frasco. A figura A.1 apresenta um exemplo de curva-padrão,
resposta cromatográfica x quantidade de solvente no frasco.
Ajustar a melhor reta que passe pelos três pontos padrões. Trabalhar com o gráfico ou fazer uma regressão linear dos
pontos.
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Área detectada
1 000
Área detectada para o acetato de etila na amostra: 2 500 unidades de área, por exemplo.
Através da curva-padrão ou equação da reta, a quantidade de acetato de etila no frasco contendo a amostra foi de
0,10 mg.
Área detectada
3 000
Área
2 000
1 000
Figura A.2 - Exemplo de cálculo de solvente residual no frasco da amostra através da curva-padrão
A resposta cromatográfica obtida para cada solvente detectado na amostra deve se encontrar dentro da respectiva curva-
padrão. Caso contrário, ajustar a curva-padrão alterando a composição relativa do solvente na solução-padrão e/ou nas
alíquotas da solução-padrão utilizadas para preparação do padrão gasoso.