Fig1. Controlador
Multímodo Curtis
PMC 1243.
A familiaridade com o seu controlador PMC Curtis irá ajuda-lo a instalá-lo e operá-lo
corretamente. Nós sugerimos que você leia esse manual cuidadosamente. Se você
tiver dúvidas, por favor, contate a Central Peças.
2 Instalação e Ligação
O controlador pode ser instalado em qualquer posição, entretanto, sua localização
deve ser cuidadosamente escolhida para mantê-lo limpo e seco. Se você não puder
encontrar um lugar assim, uma capa deve ser usada para manter afastada a sujeira e
umidade. Quando escolher a posição de montagem, leve em consideração: (1) que
um acesso é necessário na frente do controlador para plugar o programador em seu
conector, e (2) que o LED de status interno é visível apenas através da interface na
etiqueta no topo do controlador.
TRACTION CONTROLLER
TM
Cuidados:
O conector de casamento é o Molex Mini Fit Jr. Part number (5557) 39-01-2165. Os
terminais utilizados são os 5556.
Um conector de 4 pinos para baixa potência é fornecido para o programador 1311.
Um kit de programação completo com o cabo de conexão apropriado pode ser
solicitado.
Se um programador já estiver disponível, mas possuir um cabo incompatível, o cabo
de ligação do 1243 pode ser solicitado como um número separado: pn PMC 16185
da Curtis.
Três barras de cobre com estanho laminado são fornecidos para as conexões de
corrente alta da bateria (B+ e B-) e para a armadura do motor (M-). Os cabos são
presos às barras por parafusos M8 (5/16”). A máxima inserção do parafuso abaixo da
superfície das barras bus é de 1.3cm (1/2”). As hastes dos parafusos que excedam
esse tamanho podem danificar o controlador. O torque aplicado às hastes não deve
exceder 16.3 N.m (12 ft-lbs).
Dois terminais de conexão rápida ¼” (S1 e S2) são fornecidos para a conexão de
baixa corrente no enrolamento do motor de campo.
Ligação: Configuração Padrão
A figura 3 mostra a configuração de ligação típica para a maioria das aplicações. Em
carrinhos, o switch do interlock é tipicamente ativado pelo tiller, e o switch da reversão
de emergência no braço do tiller fornece o sinal para a reversão de emergência.
MODE MODE
SELECT SELECT
FRENTE RE 1 2 INTERLTRAVAMENTO
POT 5k
(TYPICAL) FREIO-
16 9 ELETROMAG
8 1 NETICO
S1 S2
BOBINA
CONTATORA IGNICAO
PRINCIPAL
B- M- B+ DIODO
DE
PROTECAO
FUSIVEL DE
CONTROLE
CONTATOR
PRINCIPAL
FUSIVEL DE B+
A2 A1
ENTRADA
S2 S1
B-
Conector:
Ligação: Acelerador
A ligação para os vários tipos de aceleradores está descrita abaixo. Eles são
caracterizados como aceleradores tipos 1, tipo 2 e tipo 3 no menu de programação do
programador portátil. OBS: No texto, os aceleradores são identificados pela sua
variação nominal e não por seu valor total.
Se o acelerador que você planeja usar não estiver mencionado, por favor, contate a
Central Peças.
4 (0–5V) Wiper Voltage 0.50 V 2.50 V (fwd) * 3.10 V (fwd) 4.40 V (fwd) 4.50 V
2.50 V (rev) * 1.90 V (rev) 0.60 V (rev)
Wiper Resistance —— — ——
Obs: O limite de banda morta e da aceleracao maxima sao validas para os pots
de 5Kohms ou fontes de 5V com parametros de ajuste de banda morta e
Aceleracao max de 0% e 100% respectivamente. Estes valores limites
Mudarao com as variacoes nos ajustes desses parametros.
(Pin 7)
5k
A proteção contra fios rompidos é feita pelo controlador, que sente o fluxo de corrente
da entrada eixo através do potenciômetro e dentro do pino do Pot LOW. Se a corrente
de entrada no Pot LOW cair abaixo de 0.65 mA ou sua tensão abaixo de 0.06V, uma
falha do acelerador será gerada e o controlador será desabilitado. OBS. O pino do Pot
LOW (Pino 7) não deve estar ligado ao terra (B-).
Potenciômetro a 3 fios 0-5V, 0-5V, Fonte de Corrente e
aceleradores eletrônicos (“tipo 2”)
Com esses controladores (Tipo 2 no menu de programação) o controlador procura por
um sinal de tensão na entrada eixo (Pino 6). A velocidade zero corresponderá a 0v e
a velocidade total a 5V (medidas relativas feitas em B-). Fonte de tensão, de corrente,
potenciômetro a três fios, ou aceleradores eletrônicos podem ser usados com este
tipo de acelerador. A ligação para cada um é levemente diferente e possui níveis
variáveis de detecção de falhas no acelerador associadas com ele.
Acelerador de 0-5V
Duas formas de ligação para o acelerador de 0-5V são mostradas na figura 6. A taxa
ativa para este acelerador vai de 0.2 V (a 0% de Banda Morta de Aceleração) a 5.0V
(a 100% da Aceleração Máxima) medida em relação a B-.
Uma fonte de corrente também pode ser usada como uma entrada de aceleração,
ligada como mostra a figura 7. Um resistor R acelerador, deve ser usado para converter
o valor da fonte de corrente em tensão. Ele deve ser dimensionado para fornecer um
sinal variável de 0-5V até a máxima taxa de corrente.
Fig 7.
Fiação para
o acelerador
de corrente.
Um potenciômetro a 3 fios com um valor de resistência total entre 1kΩ e 10kΩ pode
ser usado, ligado como mostra a figura 8. O pot é utilizado no modo divisor de tensão,
com a fonte de tensão e retorno fornecidos pelo 1243. O Pot High (pino 5) fornece um
limite da corrente da fonte de 5V ao pot, e o pot Low (pino 7) fornece o caminho de
retorno. Se um pot a 3 fios for usado e o parâmetro de falhas do Pot Low (veja a
seção 3, pagina 33) estiver ajustado para “On”, o controlador fornecerá uma proteção
total do acelerador de acordo com os requerimentos da EEC.
Fig 8 . Ligação
Pot High output (Pin 5)
para o pot
acelerador a 3
1k –10k
B+
Fig 9 . Ligação para o KEYSWITCH
acelerador eletrônico ET-XXX
(Tipo 2). ET-XXX
16 15 14 13 12 11 10 9
8 7 6 5 4 3 2 1
B-
Não existe detector de falhas interno no ET-1XX, e o controlador irá detectar apenas
falhas de circuito aberto no eixo. É de responsabilidade do fabricante do veículo,
fornecer qualquer detecção de falha adicional necessária.
O ET-1XX pode ser integrado no timão para fornecer um controle estilo wigwag.
Alternativamente, um conjunto de timão completo está disponível na Curtis. Este
timão serie CH – combina o acelerador ET-1XX com uma variedade de switch timões
padrão para uso em carrinhos e plataformas de elevação.
Acelerador 0-5KΩ (Tipo 3)
A proteção contra fios rompidos é feita pelo controlador que sente o fluxo de corrente
da entrada do 0-5kΩ através do Pot e dentro do pino do pot LOW. Se a corrente de
entrada do pot LOW cair abaixo de 0,65 mA, ou sua tensão abaixo de 0.06 V, um
sinal de falha será gerado e o controlador será desabilitado. OBS: O pino do Pot LOW
(pino 7) não deve estar ligado ao terra.
O 1243 possui duas saídas de falha (pinos 2 e 3) que podem ser usadas para
diagnosticar a informação num visor. Estas saídas fornecem drivers secundários
baixos direcionados ao B- quando uma falha existir. Elas são ajustados para uma
corrente máxima de 10mA e são desenvolvidos para serem integrados num visor para
acionar LEDs indicadores.
De qualquer maneira, elas podem ser usados para acionar qualquer carga necessária
menor que 10mA da corrente de carga.
Figura 11 apresenta a ligação para as saídas de falha 1 e 2.
Ligação:Reversão de Emergência
O controlador 1243 fornece um driver auxiliar de baixo nível no pino 8. Desenvolvido para
energizar uma bobina contatora, pode ser usado para realizar uma variedade de funções
(veja a tabela 5, página 37). A saída é ajustada em 2 amps e é protegida contra sobre
corrente a 2.5 amps. Um diodo de supressão da bobina é fornecido internamente para
proteger o driver de picos indutivos gerados no desligamento. A ligação recomendada para
uma bobina contatora auxiliar é mostrada na figura 12. A bobina contatora ou driver de
carga não deve ser conectados diretamente ao B+. (Conectar a carga ao B+ poderá fazer
com que o controlador esteja sempre induzido através de um caminho que passa pelo diodo
de supressão da bateria até a entrada da ignição.)
Contator Principal
Um contator principal deve ser usado com qualquer controlador 1243; de outro modo,
a detecção de falhas do controlador não será capaz de proteger totalmente o
controlador e o sistema de acionamento do motor de danos em condições de falha. O
contator principal permite ao controlador e motor serem desconectados da bateria.
Isto garante uma característica de segurança significante na qual a potência da
bateria pode ser removida do sistema de direção se um controlador ou falha na
ligação resultarem na potência total da bateria sendo aplicada ao motor.
Um contator pólo simples, saída simples (SPST) com contatos em liga de prata, como
o SW80 ou SW180 da Albright – disponível pela Curtis – é recomendado como
contator principal. A bobina do contator deve ser especificada com uma taxa contínua
na tensão nominal da bateria.
Ignição
O veículo deve possuir uma chave mestra para ligar/desligar o sistema quando não
estiver em uso. A ignição fornece potência ao controlador 1207, corrente de bobina
para os contatores, e corrente de shunt (para aplicações em motores compostos). A
ignição deve ser capaz de suportar essas correntes.
Estes switches de entrada podem ser de qualquer tipo de switch de pólo simples,
saída simples capaz de comutar a tensão da bateria em 10 mA .
Para a proteção contra polaridade reversa, um diodo deve ser adicionado ao circuito
de controle. Este diodo inibirá a operação do contator principal e o fluxo de corrente
se o conjunto da bateria for acidentalmente ligado com os terminais B+ e B-
invertidos. Ele deve ser dimensionado apropriadamente para a bobina contatora
máxima e correntes de falha do diodo necessárias pelo circuito de controle. O diodo
de proteção de polaridade deve ser ligado como mostra o diagrama de ligação
padrão, figura 3.
Parâmetros Programáveis
O controlador 1243 possui um número de parâmetros que podem ser
programados pela OEM (Fabricante), usando o programador 1311. Estes
parâmetros programáveis permitem que as características de trabalho do veículo
sejam adaptadas para se encaixarem às necessidades individuais do veículo. A
operação do programador está descrita na seção 6.
Parâmetros de Aceleração
Drive Current Limit, M1-M4
Acceleration Rate, M1-M4
Quick Start
Current Ratio
Parâmetros de Frenagem
Braking Current Limit, M1-M4
Braking Rate, M1-M4
Taper Rate
Restraint
Variable Braking
Parâmetros de Velocidade
Maximun Speed, M1-M4
Creep Speed
Load Compensation
Parâmetros de Aceleração
Throttle Type
Throttle Deadband
Throttle Maximun
Throttle Map
Parâmetros de Campo
Minimun Field Current Limit
Maximun Field Current Limit
Field Map Start
Field Map
Parâmetros de Falha
High Pedal Disable (HPD)
Static Return to Off (SRO)
Pot Low Fault
Contactor Diagnostics
Fault Code
Parâmetros Diversos
Battery Voltage
Anti-Tiedown
Sequencing Delay
Main Contactor Driver Interlock
Main Contactor Open Delay
Auxiliary Driver Type
Auxiliary Driver Open Delay
Emergency Reverse Current Limit
Emergency Reverse Check
Emergency Reverse Direction Interlock
Parâmetros de Aceleração
M1-M4, Drive C/L
O parâmetro do limite da corrente de acionamento permite o ajuste da máxima
corrente que o controlador fornecerá ao motor durante a operação normal. Este
parâmetro pode ser limitado para reduzir o torque máximo aplicado ao sistema de
direção pelo motor em qualquer modo de trabalho reduzido. O limite da corrente
de acionamento é ajustável desde 50 amps até a corrente máxima do controlador.
Quick Start
Current Ratio
Ajuste Taxa
1 1:1
2 2:1
3 4:1
4 8:1
A taxa de frenagem define o tempo que o controlador demora para aumentar sua
frenagem de 0 a 100% quando uma nova direção for selecionada. Um valor maior
representa um tempo maior e conseqüentemente uma frenagem mais macia. Uma
frenagem mais rápida é conseguida pelo ajuste da taxa de frenagem para um
valor menor. A taxa de frenagem é ajustável de 0.1 a 3.0 segundos.
A taxa de desaceleração define o tempo que o controlador leva para reduzir sua
resposta até a nova necessidade de aceleração, quando o acelerador é liberado
ou solto. Um menor valor representa uma rápida desaceleração e dessa maneira
uma menor distância de parada. A taxa de desaceleração define as características
de frenagem do veículo para qualquer redução na aceleração, incluindo em
neutro, isto não inclui a necessidade para a direção oposta. A taxa de
desaceleração é ajustável de 0.1 a 10 segundos.
Taper Rate
A taxa de redução determina quão rápido o veículo muda sua direção quando a
direção reversa for selecionada; ele executa isso através do ajuste da taxa no qual
o campo reverte sua polaridade. Baixos valores da taxa de redução fazem o
campo mudar sua polaridade rapidamente, resultando em transições repentinas
de direção. Valores maiores de taxa de redução fazem o campo mudar sua
polaridade gradualmente, resultando em transições de direção vagarosas e
macias; A taxa de redução é ajustável de 1 a 20.
Restraint
campo Maximo 15
iem18 Ae corrente
limite de frenagem
em30 amperes. 10
5
Field Min
= 3A
0
0 50 100 150 200 250 300
Brake C/L
BRAKING CURRENT (amperes) = 300 A
Variable Brake
Creep Speed
Load Comp
O parâmetro de compensação de carga ajusta a tensão aplicada ao motor como
uma função da corrente de carga do motor. Isto resulta em velocidades do veículo
mais constantes sobre variações na superfície de direção (rampas, terrenos
ásperos, etc.) sem que o operador precise constantemente ajustar a posição do
acelerador; isto também permite equilibrar as velocidades em carga e sem carga.
O parâmetro de compensação de carga é ajustável de 0 a 25% da saída PWM do
controlador. Altos valores tornarão o motor mais agressivo em sua tentativa de
manter a velocidade do veículo. De qualquer modo, muita compensação de carga
pode resultar em inicializações com sacudidas do veículo e oscilação de
velocidade (“hunting”) quando ele estiver descarregado. As recomendações para
ajuste são fornecidas na seção 5: Ajuste da Performance do Veículo.
Parâmetros de Aceleração
Throttle Type
3 potenciometro a 2 fios 0- 5k
Thottle DB
40% Deadband
Fig 14. 0.2V 2.1V
Conseqüências do (0 ) (3.0k )
10% Deadband
ajuste do parâmetro
0.2V 3.0V
de banda morta. (0 ) (4.5k )
0% Deadband
0.2V 3.3V
(0 ) (5.0k )
40% Deadband
2.1V
10% Deadband
0.7V
0% Deadband
0.2V
40% Deadband
1.4V 3.3V
(2.0k ) (5.0k )
10% Deadband
0.5V 3.3V
(450 ) (5.0k )
0% Deadband
0.2V 3.3V
(0 ) (5.0k )
40% Deadband
10% Deadband
0% Deadband
100
Fig 16. Mapa de 90 80%
aceleração para o
CONTROLLER OUTPUT (percent PWM)
60%
80
controlador com 50%
70 40%
velocidade máxima 30%
a 100% e 60 20%
velocidade de 50
partida ajustada em 40 SPEED PARAMETERS
0. 30 0% Creep Speed
100% Max Speed
20
10
0
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
THROTTLE INPUT (percent of active range)
Mudar um dos dois parâmetros modifica as características da saída do controlador
relativa a entrada de aceleração, portanto a resposta de aceleração. A saída do
controlador é sempre uma porcentagem da taxa definida pelos parâmetros de
velocidade (a taxa entre a velocidade de partida e o ajuste da velocidade máxima).
Isto significa que a saída do controlador inicia acima da velocidade de partida
ajustada tão logo o acelerador seja rotacionado para fora de seu nível neutro
(banda morta).
A saída do controlador continuará a aumentar enquanto o sinal de aceleração
aumentar e irá atingir sua máxima saída quando o sinal do acelerador entrar na
zona morta superiora (atravessando o limite máximo da aceleração). A saída
máxima do controlador nesse ponto é definida pelo valor do parâmetro máximo de
velocidade.
Aumentar o valor da velocidade de partida soma-se à aceleração aplicada e muda
simplesmente a curva superiora. Como mostra a figura 17, uma velocidade de
partida ajustada de 10%, com o mapa de aceleração ajustado a 50%, dá 60% na
saída PWM (50%+10%) com meia aceleração.
Parâmetros de Campo
Field Min
Field Max
Field Map
Field Max
FIELD CURRENT
Field Map
(20%)
Field Min
0
0
Field Map Start Field Map Midpoint 100%
Drive C/L
ARMATURE CURRENT
Parâmetros de Falha
HPD
SRO
Tipo 0: no SRO
Tipo 1: SRO no intertravamento mais um sinal direcional
Tipo 2: SRO no KSI mais o sinal de intertravamento e um sinal de direção
Tipo 3: SRO no KSI mais um sinal de intertravamento mais um sinal na direção
frente.
Cont Diag
Fault Code
Existem dois drivers de código de erros no 1243 que podem ser usados para
mostrar falhas de duas formas diferentes: estrutura de Código de Erros ou
Categoria da estrutura do Código de Erros. O parâmetro do código de erros é
usado para selecionar a estrutura preferida.
Na estrutura do Código de Erros (parâmetro do cód. de erros em “On”) as duas
saídas de falhas operam independentemente. Quando ocorrer um erro, o driver de
falhas 1 (pino 2) fornecerá um sinal pulsado equivalente ao código de erros
piscante do LED interno do controlador (código esta listado na tabela 7, página
65). O sinal do driver de falhas 1 pode ser usado para acionar um LED localizado
no visor do painel ou em qualquer painel remoto para transmitir a informação do
código de erros para o operador. O driver de falhas 2 (pino 3) constantemente
sinaliza baixo para (b-) quando ocorrer uma falha e pode ser usado para ativar um
LED remoto (neste caso, o LED simplesmente indicará quando houver ou não um
erro). Quando não existirem falhas, as saídas de Falha 1 e 2 estarão abertas
(alto).
Na estrutura de Categoria de Erros (parâmetro ajustado para “Off”), cada
combinação das duas saídas de falha definirá uma das quatro categorias de
falhas. A tabela 4 define as quatro categorias, e lista as falhas possíveis em cada
uma:
Anti-Tiedown
Sequencing DLY
Aux Type
Aux DLY
1 Freio Freio eletromagnético usado como um freio de estacionar. O driver auxiliar alimenta a bobina do freio
quando o switch do intertravamento fechar, e abre o mesmo imediatamente quando o switch do
Eletromagnético intertravamento abrir. Não existe nenhum atraso além do atraso de sequenciamento específico, entre o
Driver: Opção 1 driver aux sendo desligado e o switch do intertravamento abrindo.
2 Freio O freio eletromagnético é habilitado toda vez que o acelerador estiver em neutro e o veículo não estiver se
movendo. O driver aux liga e desabilita o freio quando o switch de direção fechar. O driver aux se fecha,
Eletromagnético habilitando o freio, após o controlador atingir o estado de neutro e o tempo de atraso auxiliar específico
Driver: Opção 2 expirar. Com a opção 2, o driver auxiliar permanece ligado após o switch de reversão de emergência se
abrir caso um switch de direção permanecer fechado. O driver auxiliar se desliga apenas após o atraso aux
específico quando o controlador atingir seu estado em neutro.O switch de intertravamento deve ser fechado
de modo ao driver aux energizar a bobina do freio e liberar o freio. O driver aux desliga, habilitando o freio,
quando o switch do intertravamento abrir e o tempo de atraso aux expirar.
3 Freio O freio eletromagnético é habilitado toda vez que o acelerador estiver em neutro e o veículo não estiver se
movendo ou após o switch de reversão de emergência fechar e depois for liberado. Durante a operação
Eletromagnético normal, a opção do driver aux 3 controla a frenagem como na opção 2.De qualquer forma se a reversão de
Driver: Opção 3 emergência for habilitada, o driver aux desliga, liberando o freio após o switch de reversão de emergência
se abrir e o tempo de atraso aux expirar. Após o switch de reversão de emergência se abrir, o driver aux se
desliga mesmo se o controlador não estiver em estado de neutro. .O switch de intertravamento deve ser
fechado de modo ao driver aux energizar a bobina do freio e liberar o freio. O driver aux desliga, habilitando
o freio, quando o switch do intertravamento abrir e o tempo de atraso aux expirar.
4 Freio O freio eletromagnético é habilitado sempre que o switch do intertravamento se abrir (como na opção 1) e
também após o switch de reversão de emergência ser liberado. O switch do intertravamento deve ser
Eletromagnético fechado de modo ao driver aux energizar. O switch do intertravamento deve estar fechado para o driver aux
Driver: Opção 4 energizar a bobina do freio e liberar o freio. O driver aux desliga, habilitando o freio, quando o switch do
intertravamento se abrir e o tempo do atraso aux expirar. Também, se a reversão de emergência estiver
habilitada, o driver aux desliga, liberando o freio após o switch de reversão de emergência se abrir e o
tempo do atraso aux expirar. Após o switch de reversão de emergência abrir, o driver aux desliga mesmo
que o controlador não esteja no estado de neutro.
5 Horímetro/Bomba O horímetro (ou contator auxiliar) é energizado sempre que os switches do intertravamento e o de direção
ou reversão de emergência estiverem habilitados. O driver aux desliga quando o tempo de atraso aux
expirar após o controlador atingir o estado de neutro ou o switch do intertravamento se fechar. O driver aux
tipo 5 é útil para acionar um contator de modo a habilitar uma escova ou motor bomba, ou mesmo ativar um
horímetro para fornecer informações precisas das horas usadas do veículo.
* o estado neutro é alcançado quando o acelerador estiver em neutro, e nenhuma direção for selecionada (switches de direção abertos), e qualquer
frenagem estiver completa.
Verificação da Instalação
Quando o problema tiver sido corrigido, será necessário pressionar e liberar o freio de
para apagar o código de erros.
6- Ponha o veículo no chão e dirija-o em uma área limpa. Ele deve possuir uma
aceleração macia e boa velocidade final. Se não, veja a seção 5: Ajuste de
Performance do Veículo.
PROGRAMMER
(MODEL 1307 SHOWN)
KEYSWITCH
Pin 16
B- B+
5 Ajuste da Performance do Veículo
Ajuste Principal
Passo 4: Navegue até que o campo de entrada frontal esteja visível. O visor
deve indicar que o switch frente está desligado “Off”.
Passo 5: Rotacione lentamente o acelerador frontal até que o visor indique que
o switch frente esteja ligado “On”. Tenha cuidado nesse passo pois ele é
importante para identificar o limite da posição do acelerador em que o switch
frente está habilitado e o controlador reconhecer o comando frente.
Se o controlador for ajustado de tal modo que o sistema opere fora da região
segura de comutação do motor, haverá uma indicação visual e sonora. Sobre
operação normal, o motor emitirá um sinal de baixo volume que aumentará
proporcionalmente à velocidade de rotação. Se um som estridente for
percebido, geralmente é uma indicação que um arco constante está ocorrendo
no motor e sua operação está fora da região segura de comutação. Esta
operação é normalmente acompanhada por um forte cheiro vindo do motor. Se
as escovas e as barras de comutação estiverem visíveis, o arco pode ser
visível. Quanto mais fora da região segura de comutação o motor estiver
operando, pior será o arco. Operar fora da região de segurança de
comutação é prejudicial ao motor. O parâmetro do campo mínimo e
possivelmente o de Mapa de Campo (Field Map) deve ser aumentado até que
as indicações de arco cessem. Diminuir o parâmetro de Inicio de Mapa de
Campo (Field Map Start) irá ajudá-lo a colocar de volta a operação na região
segura de comutação.
O veículo deve ser dirigido numa superfície limpa e plana durante este
procedimento. Como ele pode atingir velocidades excessivas a partir da
velocidade final, precauções devem ser tomadas para garantir a
segurança das pessoas e do operador na área de teste.
Passo 3 A :
Se sua a intenção é minimizar a diferença entre as velocidades do
veículo com e sem carga, então:
I. Dirija o veículo totalmente carregado numa superfície plana Com
amor, aceleração total aplicada. Quando o veículo atingir a velocidade
máxima, observe a corrente armadura mostrada no menu de teste no
visor do programador.
II. Ajuste o parâmetro de inicialização do mapa de campo (Field Map
Start) um pouco maior do que o valor de corrente de armadura
observada.
III. Teste a variação de velocidade com e sem carga. Se a variação
observada não for aceitável, proceda ao item (IV).
IV. Aumente o parâmetro de compensação em carga (Load Comp) e faça
novo teste da regulagem de velocidade. Ele pode ser aumentado até
que a regulagem desejada seja alcançada ou o veículo comece a
oscilar (hunt) a baixa aceleração. Se a variação de velocidade com e
sem carga for aceitável, mas sua velocidade média não, ajustes
podem ser feitos no parâmetro do campo mínimo.
Passo 3: Aumentar a aceleração do veículo. Caso sinta uma boa aceleração para
uma transição de aceleração vagarosa ou moderada, mas o veículo inicialmente
parta muito devagar, ajuste o parâmetro de Current Ratio para 2 ou mais. Se o
veículo não acelerar tão rápido como desejado quando a aceleração é alterada
rapidamente de zero a velocidade total, aumente o valor do parâmetro de Quick
Start para obter a resposta de velocidade rápida desejada.
8- Subida em Rampa
Passo 1: Se uma aceleração rápida do veículo for desejada quando subir rampas,
diminua o valor do parâmetro do mapa de campo (Field Map) até que a velocidade
de subida em rampa desejada seja alcançada. Deve ser observado que se a
capacidade de torque do motor for excedida nas condições de carga e gradiente
de rampa, a velocidade do veículo será limitada pela capacidade do motor e a
velocidade desejada não será alcançada.
O sistema encontrará um ponto médio em que um torque suficiente de motor será
gerado para subir a rampa em uma velocidade aceitável. Se valor do parâmetro do
mapa de campo (Field Map) estiver reduzido a 0% e a velocidade desejada não
for alcançada, o sistema será limitado pela capacidade de torque do motor sobre
essas condições de operação. Cuidado: tenha cuidado ao reduzir o parâmetro do
mapa de campo, pois valores baixos farão o motor operar fora de sua região
segura de comutação.
6 Operação do Programador
O programador portátil universal da Curtis permite programar, testar e diagnosticar os
controladores PMC da Curtis. O programador é alimentado pelo próprio controlador,
via um conector modular RJ11 localizado no painel de ajustes no topo do controlador
(modelo 1207), ou via um conector Molex de 4 pinos na frente do controlador (modelo
1207 A).
Quando o programador for plugado ao controlador pela primeira vez, ele mostra o
número do modelo do controlador, data de fabricação e código de revisão do
software. Seguindo este visor inicial, o programador mostra um prompt para futuras
instruções.
+ +
+ + Visor LCD de 4 linhas
+ +
++++++++++++++++++++
O visor do display LCD amostra 4 linhas. O visor é visível mesmo sob luz solar. Você
pode ajustar o contraste do visor no modo especial de programação.
Quatro linhas de informação são amostradas por vez. O item no topo do visor
é o item selecionado. Para selecionar um item, navegue no menu até que o
item desejado esteja na posição de topo do visor. O item selecionado estará
sempre na linha do topo. (No modo de programa, (Program Mode) o item
selecionado é iluminado por um indicador piscante). Para modificar um
parâmetro ou obter mais informações sobre isso, ele deve ser posicionado na
posição de topo do visor.
Para navegar para cima e para baixo no menu, utilize as duas teclas em
formato de flecha “Scroll Display”. Elas podem ser pressionadas
repetidamente ou mantidas pressionadas. A velocidade da navegação
aumenta no período que a tecla é mantida dessa forma.
selected item
scroll bar
A tecla “MORE INFO” possui três funções: (1) mostrar maiores informações sobre o
item selecionado, (2) acessar o modo de programação e diagnósticos especiais
(quando usado em conjunto com as teclas “PROGRAM” e DIAGNOSTICS”), e (3)
iniciar certos comandos (como o de auto teste).
Maiores Informações “More information” estão disponíveis no modo de operação do
programador. Após o uso da tecla “MORE INFO” para mostrar informações adicionais
sobre o item selecionado, pressione “MORE INFO” novamente para retornar à lista
original.
Modos de Operação
grafico de barras
1.3
Valor minimo Valor maximo
Unidade
CLONAGEM do CONTROLADOR
Você pode testar o programador mostrando duas telas especiais de teste. Pressione
a tecla “MORE INFO” enquanto o programador estiver se energizando. Durante o
auto teste, você pode alternar entre as duas telas simplesmente pressionando a tecla
“SCROLL DISPLAY”.
A primeira tela liga todos os elementos gráficos, e a segunda tela mostra todos os
caracteres usados nos vários menus. Como parte do auto teste, você também pode
testar as teclas, pressionando cada uma delas e observando quando o LED do canto
começar a acender. Para sair do auto teste, desconecte o programador ou desligue o
controlador, e então religue-o liberando a tecla “MORE INFO”.
SCROLL
DISPLAY
*
Menus do Programador
Os itens são listados para cada menu de acordo com a ordem em que aparecem nos
menus atuais mostrados pelo programador.
VOLTAGE tensão nominal da bateria, em volts
M1 DRIVE C/L corrente limite de direção no modo 1, em amperes
Program menu (Menu M2 DRIVE C/L corrente limite de direção no modo 2, em amperes
M3 DRIVE C/L corrente limite de direção no modo 3, em amperes
de Programação) M4 DRIVE C/L corrente limite de direção no modo 4, em amperes
Obs: Nem todos os M1 BRAKE C/L corrente limite de frenagem no modo 1, em amperes
M2 BRAKE C/L corrente limite de frenagem no modo 2, em amperes
itens estão
M3 BRAKE C/L corrente limite de frenagem no modo 3, em amperes
disponíveis em todos M4 BRAKE C/L corrente limite de frenagem no modo 4, em amperes
os modelos. M1 BRAKE RATE taxa de frenagem no modo 1, em segundos
M2 BRAKE RATE taxa de frenagem no modo 2, em segundos
M3 BRAKE RATE taxa de frenagem no modo 3, em segundos
M4 BRAKE RATE taxa de frenagem no modo 4, em segundos
M1 ACCEL RATE taxa de aceleração no modo 1, em segundos
M2 ACCEL RATE taxa de aceleração no modo 2, em segundos
M3 ACCEL RATE taxa de aceleração no modo 3, em segundos
M4 ACCEL RATE taxa de aceleração no modo 4, em segundos
QUICK START fator de aceleração do inicío rápido
M1 DECEL RATE taxa de desaceleração no modo 1, em segundos
M2 DECEL RATE taxa de desaceleração no modo 2, em segundos
M3 DECEL RATE taxa de desaceleração no modo 3, em segundos
M4 DECEL RATE taxa de desaceleração no modo 4, em segundos
TAPER RATE taxa da mudança de polaridade do campo durante a reversão da direção: 1 a 20
LOAD COMP compensação de carga: 0 a 25% da saída PWM
M1 MAX SPEED velocidade máxima no modo 1, como % da saída PWM
M2 MAX SPEED velocidade máxima no modo 2, como % da saída PWM
M3 MAX SPEED velocidade máxima no modo 3, como % da saída PWM
M4 MAX SPEED velocidade máxima no modo 4, como % da saída PWM
CREEP SPEED velocidade de partida como % da saída PWM
THROTTLE TYPE acelerador tipo 1
THRTL DEADBAND banda morta do acelerador em neutro, como % do pot de 5k ohm
THROTTLE MAX entrada de aceleração necessária para 100 % PWM, como % do pot de 5k ohm
THROTTLE MAP mapa de aceleração em %
CURRENT RATIO taxa de corrente: fator 1,2, 4 ou 8
POT LOW FAULT Falha no pot baixo: ligado ou desligado
FIELD MIN corrente de campo mínimo, em amperes
FIELD MAX corrente de campo máximo, em amperes
FIELD MAP START corrente de armadura em que o mapa de campo tem efeito, em amperes
FIELD MAP START ajuste do mapa da corrente de campo em %
RESTRAINT restrição em rampa: ajuste do campo mínimo em 40 amperes
HPD desarme do pedal alto tipo 2
SRO retorno estático á posição desligado tipo 3
SEQUENCING DLY atraso na sequência, em segundos
MAIN CONT INTR o contator principal utiliza a entrada do intertravamento: ligado ou desligado
MAIN OPEN DLY atraso na abertura do contator principal: ligado ou desligado
CONT DIAG diagnostico do contator: ligado ou desligado
AUX TYPE driver auxiliar tipo 4
AUX DLY atraso na abertura do driver auxiliar, em segundos
EMR REV C/L corrente limite da reversão de emergência, em amperes
EMR REV CHECK verificação da ligação da reversão de emergência: ligado ou desligado
EMR DIR INTR intertravamento direcional da reversão de emergência: ligado ou desligado
VARIABLE BRAKE frenagem variavel: ligado ou desligado
ANTI-TIEDOWN anti-amarração: ligado ou desligado
FAULT CODE código de falhas: ligado ou desligado
Observações do Menu de Programação
Este não é um menu como os anteriores, mas sim uma lista de possíveis mensagens
que você poderá ver quando o programador estiver operando em qualquer um dos
modos de diagnóstico. As mensagens são listadas em ordem alfabética para uma
rápida referência.
7 DIAGNÓSTICOS E FALHAS
DIAGNÓSTICO DO PROGRAMADOR
Exemplo: Um veículo que não opere na direção frente é trazido para reparo.
Passo 1: Examine o veículo e sua ligação por qualquer problema óbvio, como fios
rompidos ou conexões frouxas.
O controlador 1243 possui um LED de status interno. Ele é visível através de uma
janela na etiqueta no topo do controlador. Este LED de status mostra códigos de
falhas quando existir um problema com o controlador ou com as entradas dele.
Durante a operação normal, sem falhas, o LED de status pisca constantemente.
Se o controlador detectar uma falha, um código de identificação de falhas de dois
dígitos piscará continuamente até que a falha seja corrigida. Por exemplo, código
“3.2” – contator principal preso – aparecerá como:
O controlador 1243 fornece duas saídas de falhas para drivers desenvolvidas para
uso com o visor, fornecendo informações ao operador. A saída de falhas dos drivers,
Fault 1 (pino 2) e Fault 2 (pino 3), são drivers coletores abertos taxados numa
corrente máxima de 10 mA e na tensão nominal da bateria. Eles são usados para
acionar o visor de LEDs mas podem ser usados para acionar qualquer coisa que
opere dentro dos limites do drivers. Estas saídas podem ser programadas para
mostrar falhas no formato do código de erros ou na categoria de falhas (veja a seção
3).
No formato de código de falhas, as duas saídas de falhas operam independentes. A
linha de falhas 1 pisca os mesmos códigos, ao mesmo tempo, assim como o LED
interno do controlador (veja a tabela 7). Esta linha pode de outro modo ser usada para
acionar um LED localizado no painel do visor para fornecer um código de informação
de falhas direto ao operador. A linha Fault 2 é aterrada (B-) quando uma falha
acontece. Ela pode ser usada para acionar um LED remoto que indica simplesmente
se existe ou não uma falha. Quando não houver falhas, ambas as linhas estarão em
seu estado normal (alto).
Na categoria de falha, as duas saídas em conjunto definem uma das quatro
categorias, como listada na tabela 8. Quando uma falha ocorre, as linhas Fault 1 e
Fault 2 (pinos 2 e 3) vão a um estado que indica a categoria de uma falha em
partículas: Baixo/Alto, Alto/Baixo ou Baixo/Baixo. Quando a falha tiver sido
eliminada, as saídas de falha retornam ao seu estado normal. (Alto/Alto).
Tabela 8 CODIGOS DA CATEGORIA DE FALHAS
8 Manutenção
Não existem partes no controlador 1243 que possam ser consertadas pelo usuário.
Nenhuma tentativa de abrir, reparar ou mesmo modificar o controlador deve ser
feita, pois pode danifica-lo além de eliminar sua garantia.
Recomendamos que o controlador seja mantido limpo e seco, e que seu histórico de
diagnóstico seja verificado e limpo periodicamente.
Limpeza
Histórico de Diagnóstico
Apêndice A
Taxa de Aceleração/Desaceleração
Direitos de Acesso
Anti-Derrapagem (Anti-Tiedown)
Acelerador Bi direcional
Um acelerador bidirecional (wigwag) permite ao operador controlar a velocidade do
veículo e sua direção pela rotação do mecanismo acelerador na direção horária e
anti-horária.
Tipicamente este tipo de acelerador é usado em aplicações em carrinhos e é montado
no fim de uma tiller de controle. Uma rotação horária do mecanismo normalmente
gera um sinal de direção ré ao controlador e aumenta a demanda do acelerador. Uma
rotação anti-horária fornece um sinal de direção frente ao controlador e aumenta a
demanda do acelerador. Os aceleradores de controle ET-1XX e CH-1 são exemplos
desse tipo de acelerador.
Taxa de Frenagem
A taxa de frenagem é o tempo requerido para o controlador aumentar sua corrente de
frenagem de 0 a 100% quando a frenagem for necessária. A taxa de frenagem é um
parâmetro Multímodo e é ajustável de 0.1 a 5.0 segundos – veja a seção 3.
Velocidade de Partida
A velocidade de partida é ativada quando uma direção é primeiramente selecionada.
A saída mantém a velocidade de partida até que o acelerador esteja fora da banda
morta (tipicamente 10% do valor do acelerador). Esta característica ajuda a prevenir a
máquina de escorregar ao subir um declive estando pouco acelerada. O parâmetro de
velocidade de partida é ajustável de 0 a 50% do ciclo de trabalho do PWM – veja a
seção 3.
Limite de Corrente
Multiplicação de Corrente
Taxa de Corrente
A corrente limite do controlador aumenta linearmente com o aumento da aceleração.
Isto resulta numa inicialização macia além de boas características de acionamento do
veículo. O parâmetro de taxa de corrente ajusta a corrente limite do controlador
versus a aceleração aplicada. Isto permite ao montador ajustar a quantidade de
corrente disponível em baixos pedidos de aceleração para maximizar o torque
enquanto mantém uma inicialização macia do veículo. Veja a seção 3, para os limites
dos ajustes programáveis, e a seção 5 de procedimentos, para instruções de como
usar este parâmetro para ajustar a performance do veículo.
Taxa de Desaceleração
A taxa de desaceleração é o tempo necessário para o controlador diminuir de 100%
de seu fator trabalho até 0. A taxa de desaceleração é um parâmetro Multímodo e é
ajustável de 0 a 10 segundos – veja a seção 3. O parâmetro de desaceleração em
conjunto com o parâmetro de contenção permite ao montador ajustar a resposta do
veículo a uma aceleração reduzida, especialmente ao descer declives – veja a seção
5.
Reversão de Emergência
A reversão de emergência é ativada quando a ignição e o switch do intertravamento
estão acionados On e o switch de reversão de emergência estiver pressionado. A pós
o switch da reversão de emergência ser liberado, a operação normal do controlador
não será retomada até que as necessidades ajustadas no parâmetro do
intertravamento da reversão de emergência “emergency reverse direction interlock”
sejam satisfeitas – veja a seção 3.
Proteção Ambiental
O controlador 1243 possui uma capa de plástico ABS duro que fornece uma proteção
ambiental limitada. O controlador deve ser mantido limpo e seco para garantir uma
vida maior. A proteção ambiental é necessária se o controlador for montado em um
lugar que será exposto à sujeira e jatos de água.
Aceleradores Eletrônicos ET
O conjunto acelerador de controle Et-1XX é do tipo wygwag, fabricado pela Hardellet
para a Curtis. Ele fornece um sinal de 0-5V em ambas as direções frente e ré. O uso
desse tipo de conjunto de controle requer que a entrada de aceleração do controlador
seja configurada para o tipo 2 (0-5V).
Categoria de Falhas
O controlador 1243 é equipado com dois drivers de falha. Estes drivers podem ser
configurados para fornecer informação nos formatos “fault category” ou “fault code”.
Se os drivers forem configurados no formato “fault category” eles irão fornecer ao
operador informações sobre a seriedade da falha detectada, mas não irão especificar
o tipo de falha. As quatro categorias de falha estão definidas na tabela 8 – veja a
seção 7.
Código de Falhas
O controlador 1243 fornece informação de falhas através de um código piscante via
LED de status interno na capa do controlador. O código de falhas está definido na
tabela 7 – veja a seção 7. Além disso, o controlador possui dois drivers de saída de
falhas que podem ser usados para acionar um visor de LED remoto. Eles podem ser
configurados no formato “código de falhas” ou “categoria de falhas” . Se eles
estiverem configurados no formato “código de falhas” eles irão acionar um LED
indicador de falhas localizado num painel remoto. A informação mostrada pelo LED do
painel acionado pelo driver de falhas 1 (pino 2) será idêntico ao mostrado pelo LED
interno do controlador. O driver de falhas 2 irá pulsar continuamente quando houver
alguma falha. Se os driver estiverem configurados no formato “categoria de falha”, as
duas saídas em conjunto irão identificar uma das quatro categorias de falha. As
categorias de falhas estão definidas na tabela 8 – veja a seção 7.
Gravação de Falhas
Eventos de falha estão guardados na memória do controlador. Ocorrências múltiplas
do mesmo defeito são armazenadas como uma única falha. A lista de eventos de
falhas podem ser carregadas dentro do programador para leitura. O modo de
diagnóstico especial do programador fornece acesso ao arquivo histórico de falhas do
controlador – a lista total de falhas geradas desde que o último arquivo foi apagado. O
modo de diagnósticos por sua vez, fornece informação apenas sobre as falhas ativas
atuais.
Falha Recuperação
Anti Derrapagem libere o switch Mode Select 1 e torne a pressioná-lo
Fiação da Reversão de Emergência quando a falha na fiação for corrigida
HPD abaixe a aceleração para abaixo do limite do HPD
Sobre tensão quando a tensão da bateria cair abaixo da sobre tensão
SRO quando a sequência correta for seguida
Corte Térmico quando a temperatura mudar
Falha no acelerador quando a fiação ou o sinal responsável pela falha for
corrigido
Sub tensão quando a tensão da bateria subir acima da sub tensão
(todas as outras falhas) (desligue e religue a ignição ou o switch do
intertravamento)
Gravação de Falhas
As falhas são gravadas na memória do controlador. Múltiplas ocorrências do mesmo
evento são gravadas como uma ocorrência única.
A lista de falhas pode ser carregada pelo programador para posterior leitura. O modo
de diagnósticos especiais fornece acesso ao arquivo histórico de diagnóstico do
controlador – a lista total de falhas criadas desde que o arquivo histórico foi apagado.
O modo de diagnóstico, de outra maneira, fornece informação sobre as falhas ativas
atuais.
Mapa de Campo
O parâmetro de mapa de campo determina a relação entre a corrente do enrolamento
de campo e a corrente de armadura. O parâmetro de mapa de campo afeta a
aceleração do veículo e as características de torque médio. Este parâmetro é
programável – veja a seção 3. O mapa de campo e outros parâmetros da corrente de
campo (inicio do mapa de campo, campo máximo, campo mínimo) permitem ao
montador ajustar as características de performance do veículo – veja a seção 5,
procedimentos 2,3,4 e 5.
Ponte Completa
O controlador 1243 usa um design em ponte completa para controlar o enrolamento
de campo. Isto elimina a necessidade de contatores direcionais externos. O resultado
é uma maior confiança no produto que se torna menor e mais simples de instalar.
Meia Ponte
Os controladores 1243 utilizam uma topologia meia ponte para o acionamento da
armadura. Isto fornece segurança e maior eficiência do controle do veículo com uma
total frenagem regenerativa até a velocidade zero.
Switch do Intertravamento
Este switch é um sinal habilitado pelo controlador destinado a oferecer uma operação
secundária do intertravamento para o controlador além do sinal da ignição. Se um
switch do intertravamento for usado, ele deve ser fechado para acionar o controlador.
O intertravamento de segurança é usado na maioria dos veículos de movimentação
de carga. Desligar e religar o switch do intertravamento ou a ignição apaga a maioria
das falhas e reabilita a operação.
Ignição (KSI)
A ignição fornece energia à placa lógica do controlador, inicializando o
microprocessador, e seus diagnósticos. Em combinação com o sinal do
intertravamento, a ignição habilita todas as funções lógicas.
Compensação de Carga
A característica da compensação de carga ajusta automaticamente a tensão aplicada
ao motor como uma função da corrente de carga dele. Isto resulta em velocidades
constantes quando houver variações na carga do motor em rampas – sem o operador
ter constantemente que ajustar a posição do acelerador. Este parâmetro é
programável – veja a seção 3.
O parâmetro de compensação de carga e início do mapa de campo permite ao
montador ajustar a velocidade máxima do veículo carregado para se aproximar de
sua velocidade máxima descarregado – veja a seção 5, procedimento 4.
Detecção de Falhas M-
Esta característica determina se a conexão à barra M- está sendo mantida em curto
(ao B-) por uma condição de falha interna ou externa. Se uma falha no M- for
detectada, o controlador inibirá a saída PWM e liberará os contatores principal e
auxiliar. A detecção de falhas externa M- não é realizada se uma aceleração maior
que 50% estiver sendo requisitada. A detecção não será realizada se a reversão de
emergência estiver ativada.
MOSFET
Um MOSFET (transistor de efeito de campo semicondutor de metal oxido) é um tipo
de transistor caracterizado por uma rápida velocidade de comutação e pequenas
perdas.
Multímodo
A característica Multímodo do controlador 1243, permite ao veículo ser operado com
dois conjuntos distintos de características. Os quatro modos podem ser programados
para operar sob condições diferentes, como manobras vagarosas e precisas no Modo
1, e rápida viagem de longas distâncias, viagem ao ar livre no modo 4; e aplicações
específicas em condições especiais no modo 2 e 3. Os seguintes parâmetros podem
ser ajustados independentemente de duas maneiras:
- Taxa de Aceleração
- Limite da Corrente de Frenagem
- Taxa de Corrente
- Taxa de Desaceleração
- Limite da Corrente de Acionamento
- Velocidade Máxima
Sobre-temperatura
Devido à sua eficiência e design térmico, os controladores PMC da Curtis dificilmente
devem se aquecer quando estiverem operando normalmente. Aquecimento pode
ocorrer, de qualquer modo, se o controlador for sub dimensionado para sua aplicação,
instalado de maneira incorreta, ou estiver sobrecarregado. O controlador monitora
constantemente seu dissipador interno. Iniciando em 85ºC a corrente limite de
acionamento diminui linearmente do valor total ajustado até zero em 95ºC. Obs.: O
limite da corrente de frenagem não pode ser reduzido em sobre temperatura, isto
garante que o veículo tenha uma frenagem total disponível em todas as condições
térmicas.
O limite da corrente total e a performance retornam automaticamente após o
controlador esfriar. Embora esta ação não danifique o controlador, ela sugere um
engano. Se o corte térmico ocorrer de maneira freqüente na operação normal do
veículo, o controlador provavelmente estará sobre dimensionado para a aplicação e
um modelo de maior corrente deverá ser usado.
Proteção de Sobre-tensão
A característica da proteção de sobre-tensão inibe o PWM e desliga o controlador se
a tensão exceder o limite ajustado de fábrica. A sobre-tensão pode ocorrer durante a
recarga da bateria ou de um controlador ligado incorretamente. As operações com o
controlador reiniciam quando a bateria retornar à taxa aceitável. O corte de tensão e a
tensão de re-habilitação são porcentagens da tensão da bateria ajustadas de fábrica.
PWM
A modulação em pulso (PWM) também chamada de “choperização”, é uma técnica
que comuta a tensão da bateria no motor, desligando e desligando muito
rapidamente, controlando a velocidade do motor. Os controladores da serie PMC
1200 da Curtis utilizam uma alta freqüência PWM – 15kHz – que permite uma
operação silenciosa e eficiente.
Início Rápido
Quando receber uma demanda rápida do acelerador a partir do neutro, o controlador
irá exceder momentaneamente a aceleração normal para sobrepujar a inércia. O
algoritmo de inicio rápido é aplicado cada vez que o veículo passar pelo neutro e não
estiver no modo de frenagem. Se o veículo estiver freando, a função de inicio rápido é
desabilitada, permitindo uma frenagem normal ocorrer. O inicio rápido é um
parâmetro ajustável – veja a seção 3.
Frenagem Regenerativa
O controlador 1243 utiliza uma frenagem regenerativa de frear o veículo até sua
parada e diminuir a velocidade quando estiver descendo rampas. A frenagem
regenerativa significa que a energia usada para frear o veículo é canalizada de volta
para as baterias, resultando numa taxa maior de tempo entre as recargas.
RESET
Algumas falhas necessitam que a ignição ou o switch do intertravamento sejam
desligados e religados para resetar o controlador e habilitar a operação; veja a seção
de recuperação de falhas para informações.
Contenção
Quando a velocidade do veículo exceder a aceleração pedida, a característica de
contenção faz o motor aplicar uma força de frenagem e “manter” o veículo na
velocidade solicitada. O parâmetro de contenção define a quantidade de corrente de
frenagem que o controlador liberará ao motor quando este tentar prevenir uma sobre
velocidade do veículo – veja a seção 3.
O parâmetro de contenção junto com o de taxa de desaceleração permite ao
montador ajustar a performance resposta de veículo para reduzir a aceleração,
especialmente quando estiver descendo ladeiras – veja a seção 5, procedimento 5.
Velocidade Limite
A velocidade máxima pode ser limitada em cada um dos quatro modos. Isto é feito de
duas formas: através do parâmetro de velocidade máxima (veja a seção 3) e através
do parâmetro da corrente limite de campo mínima, sendo estes os ajustes primários
da velocidade máxima.
LED de Status
O controlador possui um LED de status interno. Ele é visível através da etiqueta
localizada no topo do controlador. O LED de status sinaliza um código de
identificação de falhas de 2 dígitos quando uma falha for detectada. O código de
falhas continua a piscar até que a falha tenha sido corrigida, e a condição de erro
apagada. Apagar a condição de erro requer tipicamente desligar e religar a ignição
para falhas detectadas durante a inicialização, e o switch do intertravamento para
falhas detectadas durante a operação. Os códigos de falhas estão definidos na tabela
7 – veja a seção 7.
Taxa de Afunilamento
A taxa de afunilamento determina quão rapidamente o veículo muda sua direção
quando a direção oposta for selecionada; ele faz isso pelo ajuste da taxa em que o
campo reverte sua polaridade. Baixa taxa de afunilamento faz o campo mudar sua
polaridade rapidamente, resultando em transições de direções rápidas e repentinas.
Taxas mais altas fazem o campo reverter sua polaridade gradualmente, resultando
em transições vagarosas e macias. A taxa de afunilamento é programável. O
parâmetro de afunilamento é programável – veja as seções 3 e 5 e procedimento 7.
Mapa de Aceleração
O mapa de aceleração determina o mapa de aceleração estático de aceleração do
controlador. Ele ajusta as características do acelerador para se encaixar com sua
aplicação e melhorar a performance do veículo. O parâmetro do mapa de aceleração
modifica a saída PWM relativa à quantidade de aceleração necessária, e é
programável – veja a seção 3.
Aceleração Máxima
O parâmetro de aceleração máxima permite a acomodação de aceleradores que não
possuem o nível padrão de variação de tensão ou resistência no sinal de aceleração.
Reduzir o valor deste parâmetro permite um sinal de saída total do controlador
usando um sinal de entrada menor que o especificado na tabela 1. O parâmetro de
aceleração máxima pode ser programado para se encaixar nas necessidades de seu
veículo – veja a seção 3 e 5, procedimento 1-b .
Tipos de Acelerador
O controlador 1243 aceita uma variedade de entradas de aceleração, através de
várias combinações de seus três pinos de entrada de aceleração. Os aceleradores
mais comuns utilizados podem ser ligados diretamente: 5kΩ-0 e 0-5k, pots a 3 fios,
aceleradores 0-5V e o acelerador eletrônico da Curtis ET-XXX, podem ser usados
pela simples seleção do acelerador apropriado no menu de programação do
programador. Para maiores informações dos tipos de aceleradores que podem ser
utilizados, contate a Central Peças.
Ajuste
O controlador 1243 fornece uma variedade de parâmetros programáveis para assisti-
lo no ajuste do veículo e encaixar-se na necessidade do cliente. Seção 5: Ajuste da
Performance do Veículo apresenta informações e procedimentos para ajustar
características de operação específicas em qualquer veículo.
Sub-Temperatura
Quando o controlador estiver operando a menos que –25ºC, a corrente limite é
cortada para aproximadamente metade do valor ajustado. O controlador irá se
aquecer nesta corrente reduzida e quando sua temperatura interna crescer acima de
–25ºC, a corrente total estará disponível.
Corte em Sub-tensão
O corte em de sub-tensão desabilita automaticamente a saída do controlador se a
tensão da bateria for detectada abaixo do ponto de sub-temperatura no ponto de
início, ou quando a tensão da bateria for empurrada para baixo do ponto de sub-
tensão por uma carga externa.
Durante a operação normal, o fator de trabalho do controlador será reduzido quando a
descarga da bateria descer para menos que o nível de sub-tensão. Se a corrente do
motor for tal que as baterias sejam empurradas abaixo do ponto mínimo, o fator de
trabalho será reduzido até que a tensão da bateria se recupere ao nível mínimo.
Neste caso o controlador “servos” permanecerá ao redor do fator de trabalho ao
mantendo o mínimo da tensão da bateria permitida.
Se a tensão continuar a cair abaixo do nível de sub-tensão até uma condição severa
da mesma (devido a dreno da bateria ou cargas externas), o controlador continuará a
reagir de maneira previsível, com sua saída desabilitada.
Frenagem Variável
A característica da frenagem variável permite ao operador utilizar o acelerador de
modo a controlar a quantidade de força de frenagem aplicada á um veículo em
movimento. Aumentar a aceleração na direção oposta ao movimento do veículo
aplicará uma quantidade crescente de corrente de frenagem regenerativa ao motor,
diminuindo a velocidade do veículo rapidamente.
Se uma frenagem variável for desejada, este parâmetro deverá estar ligado – veja a
Seção 3. Se você preferir uma quantidade fixa de força de frenagem, este parâmetro
deverá estar desligado, neste caso a força de frenagem será determinada por um
valor de corrente limite programada – veja a Seção 3.
* The last two digits of 1243 GEN 2 model numbers are 20 or higher:
1243-2401, 1243-4202, and 1243-4301 are 1243 controllers,
1243-2420, 1243-4221, and 1243-4320 are 1243GEN 2 controllers.
† The 1243-42XX and -43XX models are available as 25 amp or 35 amp models.