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O SUAVE CAMINHO DAS MULHERES NA DÉCADA DE 1980

Miriã Noeliza Vieira (Especialista em História, Arte e Cultura/UEPG)


e-mail: miriavieira@hotmail.com

Resumo.
Este artigo tem por objetivo analisar os suaves caminhos das mulheres representados na
cartilha Caminho Suave nas edições da década de 1980, da educadora Branca Alves de
Lima. A partir de reflexões do conceito de Representação Social que dá a base teórica,
de Serge Moscovissi (2003), que diz que o indivíduo só existe dentro da rede social e
toda sociedade é resultado da interação de milhares de indivíduos. Por fim trouxemos
um breve relato sobre quem é a autora da cartilha Caminho Suave, e algumas
considerações finais sobre a análise realizada na cartilha.

Palavras – chave: Cartilha Caminho Suave, Representação, Mulheres.

Introdução

O presente artigo tem por objetivo analisar o suave caminho das mulheres
representadas na cartilha Caminho Suave idealizada pela educadora Branca Alves de
Lima nas edições da década de 1980. Por serem amplamente difundidas e de fácil
aprendizagem, a cartilha tornou-se menção no caminho de aprendizagem de crianças e
adultos no mundo das letras, como o próprio nome sugere, integrando imagens com as
letras.
Compreendemos que o livro didático tem uma história, desde a sua produção,
aquisição e distribuição, porém, neste artigo não vamos abordar sobre esse
procedimento. Parte-se do pressuposto que a escola trabalhava com esta coleção, que o
Estado adquiria e entregava à escola de forma gratuita.
O livro didático, ao longo do século XX, representou um papel importante na
educação no Brasil, não é por acaso que o Estado cria um órgão especifico para as
politicas públicas do livro didático. Nesse sentido é preciso considerar que o material
didático na maioria das vezes ele é o principal contato da criança, desde o início da sua
alfabetização até a sua adolescência, com a informação sistematizada.
No entanto, o livro didático mais que um mediador de “saberes”, de valores e
de ideologias, é um produto, um representante de um determinado grupo social, e tem
que ser analisado como tal. Desde a década de 1970 os livros didáticos representam boa
parte das produções das editoras, não é por acaso que as editoras, nas duas últimas
décadas, procuram profissionais habilitados para trabalhar no processo de produção do
livro didático. São profissionais especializados para a edição, diagramação, paginação,
ilustração, pesquisa iconografia, entre outras, (MUNAKATA, 2005, p.276) afinal pode-
se dizer que o livro didático é o “primo rico” (CAMPOS, 2005) das editoras e o primo
pobre da literatura.

PPGH-UNICENTRO, PPGH-UEPG. Anais do I CONGRESSO INTERNACIONAL DE HISTÓRIA –


UNICENTRO-UEPG: “História e Cultura: Identidades e regiões”, de 14 a 17 de maio. Irati-PR:
Programas de Pós-graduação em História da UNICENTRO e da UEPG, 2013. (Resumos e trabalhos
completos). ISSN: 1807-3298. 1
Desta forma a cartilha é analisada como um documento histórico, como destaca
Fonseca (1999,p.203) “o livro didático tem sido interrogado num esforço de
desconstrução de discursos e de imagens, criando-se possibilidades de discussão que
permitem a compreensão de sua historicidade”. Nesse sentido qual é a representação
que prevalece e qual o caminho suave que tais imagens representam das mulheres.
Este artigo tem como ponto inicial um breve relato sobre a autora e sua coleção
didática , na sequencia abordamos o conceito da Teoria da Representação Social e por
fim a análise do carinhoso caminho representados das mulheres.

Cartilha Caminho Suave e Branca Alves de Lima

Branca Alves de Lima nasceu em 1911, concluiu o magistério na Escola


Normal do Braz, em São Paulo, em 1929 e começou a lecionar na década de 1930 no
interior paulista, sendo um dos caminhos para as jovens recém-formadas conseguirem
ingressarem no magistério (Mortatti, 2000,p.206).
A prática pedagógica para alfabetização neste período denominava-se “método
analítico”, que:
Baseava-se em princípios didáticos derivados de uma nova
concepção de caráter biopsicofisiológico da criança. De acordo
com esse método, o ensino da leitura deveria ser iniciado pelo
“todo”, para depois proceder à análise de suas partes
constitutivas (Mortatti).

Com o fim do Estado Novo em 1945 os dirigentes do Ministério da Educação e


Cultura - MEC chegaram à conclusão que o “método analítico”, não funcionava e estava
ultrapassado, então deram liberdade didática aos professores.
Diante desta autonomia concedida aos professores e das dificuldades de
aprendizagem de seus alunos no cotidiano de sua prática docente, a educadora Branca
Alves de Lima criou seu próprio método de ensino que denominou “alfabetização pela
imagem”. Em uma entrevista ao Jornal Folha de São Paulo, em 1997, a educadora
explicou como construiu o seu sistema de ensino, que no princípio as figuras não eram
associadas às letras (Rossetti, 1997). Então

Um dia, estava olhando meus cartazes, e tive um insight.


Comecei a desenhar com giz em cima dos cartazes. No G,
desenhei um gato e disse: veja como a letra G se parece com um
gato. Depois, F, desenhei uma faca. Percebi que as crianças,
associando uma letra a uma figura, esqueceriam menos.
Este método consistia na utilização de ilustrações para a aprendizagem por
associação, ou seja, a criança visualizava a figura e associava a letra. Desta forma, a
letra a está inserida em uma imagem que representa o corpo da abelha, a letra b em uma
imagem da barriga de um menino, o f na faca, o g no gato, e assim por diante. A

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alfabetização começava pelas vogais, depois formava a silabação, o encontro vocálico, e
for fim o texto
Apesar de tanto reconhecimento no ano de 1995 à cartilha foi retirada da lista
do MEC deixou de ser avaliada. Atualmente a Editora Edipro é a responsável pela
distribuição da cartilha Caminho Suave.

Representação Social

O conceito de Representação Social, é utilizado neste artigo porque ele


possibilita a compreensão das relações dos mundos social e individual numa sociedade
em constante transformação. Como destaca Jodelet (JODELET, 1989 apud, SÁ, 1995
p.32) “representações sociais são uma forma de conhecimento socialmente elaborada e
partilhada, tendo uma visão prática e concorrendo para a construção de uma realidade
comum a um conjunto social (Sá, 1995,p.32).”
Segundo Arruda (2002, p.129). “a Teoria das Representações Sociais – TRS –
operacionalizava um conceito para trabalhar com o pensamento social em sua dinâmica
e em sua diversidade”, ou seja, existem duas formas de pensamento: a consensual e a
cientifica, cada uma gerando seu próprio universo, porque tem finalidades diferentes.
O universo consensual é aquele que se dá no campo do senso comum, na vida
cotidiana, neste não há distinções entre as pessoas, todas são iguais e livres, todas
podem falar com a mesma autoridade. Já o universo reificado é aquele que se dá no
campo científico, composto por diferentes papéis e classes, cujas pessoas são desiguais,
é um campo completamente hierarquizado. Neste universo a competência adquirida
determina o grau de participação, é o campo dos especialistas.
O contraste entre esses dois universos é que de um lado estão as pessoas
comuns, e do outro os cientistas com seus papéis bem definidos. Dentro desses
universos a ciências compreende o universo reificado, enquanto as representações
sociais tratam do universo consensual (Ferreira, 2005,p.77-78). Todavia apesar de terem
intenções diferentes são eficazes e imprescindíveis para o ser humano.
Na Teoria das Representações Sociais há dois processos importantes que
esclarecem como se dá a representação dos novos objetos de conhecimento pelos
indivíduos, uma denominada objetivação e outra ancoragem, que Cardoso (2000,p.9-10)
explica da seguinte forma:

O da objetivação (que compreende a três fases da construção


seletiva da esquematização estruturante e da naturalização),
através do qual se provê um contorno (imagem, figura) a
determinadas ideias ou noções; e o da ancoragem, que assegura
a vinculação social da representação, tanto em relação aos
valores cognitivos de sentido e saber com que deve ser coerente
no grupo social que se vê surgir quanto pela atribuição de um
valor funcional a seu contexto especifico.

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A objetivação é o processo de unir a ideia do não familiar com o da sua própria
realidade. Já o processo de ancoragem é realizado sob dois aspectos: o da classificação e
da nomeação é quando o indivíduo classifica e dá nome a alguma coisa, ou seja, reduz o
novo objeto de conhecimento a categorias e a imagens conhecidas, e as coloca num
conjunto familiar. Para Moscovici (2003,p.78) tanto a “ancoragem e a objetivação são,
pois, maneiras de lidar com a memória.”
No campo da educação o conceito de Representação Social aparece como
muita frequência que segundo Gilly (2002, p.232).

O interesse essencial da noção de representação social para a


compreensão de fatos da educação é que ela orienta a atenção
sobre o papel de conjuntos organizados de significações sociais
no processo educativo. Ela oferece uma nova via para a
explicação de mecanismo pelos quais os fatores propriamente
sociais agem sobre o processo educativo e influenciam os
resultados deles.
Dessa maneira a Teoria das Representações Sociais pode contribuir para
analisar os caminhos suaves das mulheres, no material didático. Este que é um elemento
importante no processo educativo escolar no Brasil. Sendo que
O campo educativo aparece como um campo privilegiado para
ver como se constroem, evoluem e se transformam as
representações sociais no seio de grupos sociais e nos esclarecer
sobre o papel dessas construções nas relações desses grupos com
o objeto de sua (Gilly, 2002,p. 232).

A utilização desta teoria no trabalho parte da explicação dada pelo seu


principal representante, Serge Moscovici, (2003, p.233) que diz que o indivíduo só
existe dentro da rede social e toda sociedade é resultado da interação de milhares de
indivíduos. Sendo assim, mesmo as cartilhas não sendo do campo específico da
História, elas podem apresentar representações comuns da sociedade em que foram
produzidas, pode absorver discussões públicas, do universo consensual, daquele
momento histórico, em que o papel das mulheres na sociedade era tão debatido.
O suave caminho das mulheres

Nossa ênfase será dada nas ilustrações em que expõe a mulher a um a “caminho
suave”, uma vez que toda a coleção didática1 gira em torno da família, tais
representações de mulheres estão presentes nesse caminho de mulher tranquila, feliz,
agradável, mãe, avó, professora, dona de casa. O modelo foi se modificando ao longo

1
Nota que a primeira edição da cartilha é de 1948, contudo houve algumas mudanças relevantes, porém
sem deixar de lado a sua essência a família e associação de letras com as imagens.

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desses trinta e dois anos em que pesquisamos 2 e analisamos a cartilha, mas as alterações
ainda mantiveram tais representações de mãe, esposa, entre outras. Vejamos:
A mulher encontra-se assentada em uma cadeira de balanço com seu neto no
colo, com o cabelo bem arrumado, vestida aos moldes da época, ao seu lado seu esposo
lendo um jornal, mostrando claramente o papel social da mulher e do homem, apesar de
já ter criado seus filhos ela cuidará do seu neto com zelo e amor. O texto abaixo da
imagem nos indica que o vovô esta reclamando quanto ao choro do bebê e a vovó larga
seu tricô para cuidar do seu neto e faze-lo dormi cantando uma canção.

Figura 1: Nana Nenê


Fonte: Lima, (1982, p.66, 1o livro)

É interessante notar que tanto o texto quanto a imagem deixam claro a situação em que
tanto a vovó quanto o vovô estão, e qual é o papel da avó.
Na imagem a seguir, proposta na obra didática Caminho Suave primeiro Livro
de Leitura (figura2), tanto a imagem quanto texto representa a união familiar, já de
inicio a autora destaca que todos têm uma família, e que esta família (ilustrada) é tão
unida que todos residem na mesma casa feliz, nota-se que tanto os pais quanto os avós
eles, estão observando seus filhos/netos a brincarem, os homens aparecerem no lado
esquerdo e as mulheres no lado direito da ilustração , o que destacamos é a colocação
dos papéis sociais, ou seja, o caminho suave da mulher nesta imagem se destaca como o
papel de mãe e avó, sendo um pilar de sustentação dos seus esposos e família.

2
Ao se referir aos trinta e dois anos , estamos contando apenas a década de 1980, onde a cartilha em
questão é analisada, podemos afirmar que tais modificações foram feitas pois tivemos acessos a outras
edições.

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completos). ISSN: 1807-3298. 5
A Família
Fonte: Lima, (1982,p.7, 1o livro)

A seguir temos outra representação, afetuosa da mulher, o de professora, nesta


imagem a professora é representada como uma mãe afetuosa, carinhosa, no qual os pais
poderiam confiar sem medo. Como o próprio titulo do texto a roda da alegria, que todos
contribuíram para a formação intelectual da criança, no qual o mundo só há coisas belas,
todas se referindo ao amor maternal, no qual a professora faz parte desta construção
materna.

Figura 3:
Roda da alegria.
Fonte: LIMA,
(1985, p.143-144, vol.2)
Nesta imagem tanto texto quanto a imagem trazem consigo o papel destinado
nas tribos os dos homens e das mulheres, a mulheres eram a responsável pelo prepara da
alimentação, o de tecer redes e cuidar dos filhos, no qual para os homens ficam com a
responsabilidade do sustento da família, neste caso o de caçar. Dessa maneira o suave
caminho das mulheres indígenas já estava bem definido, como o papel social de
qualquer mulher.
Quando pensamos que tais representações poderiam interferir direta ou
indiretamente no convívio social das crianças caso sua família, não estivesse nos

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padrões representados, ou melhor qual o papel destinado para a mulher.. Nesse sentido a
representação do suave caminho das mulheres são cotidiano familiar, domestico,
profissional apenas como professora, mãe, avó.

Figura 8: Os indígenas.
Fonte: LIMA, (1985, p. 7, vol.2)

Considerações finais

Neste artigo buscamos analisar os suaves caminhos das mulheres ilustrados na


cartilha Caminho Suave, nas edições da década de 1980.
Compreendemos da importância do material didático para o ensino
aprendizagem da criança, mas ele é um material descartável, que foi feito para uma
determinada classe , com um determinado objetivo. Desta forma as representações
presentes das mulheres são reflexos do que tanto a auto quanto o ilustrador pensavam,
pois apesar da cartilha ser publicada desde 1948, ela ainda representava o que a
sociedade da década de 1980 pensavam com relação aos papéis sociais femininos, pois
se não fosse assim não teria sobrevivido até esta período preparatório da criança.
Nosso objetivo ao analisar a representação social da mulher , era de
compreender como ela era pensada na sociedade neste período.

Referências Bibliográficas
ARRUDA, Angela. Teoria das Representações Sociais e Teorias de Gênero. Cadernos
de Pesquisa, nº.117, novembro/2002. p.127-147.

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Curitiba, 2002.p.231-252.
LIMA, Branca Alves de. Caminho Suave: 1º Livro de Leitura. 21ª ed. São Paulo:
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--------------.Caminho Suave: Comunicação e Expressão: 2º série, 1º grau. 16ª ed.
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