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Departamento de Fı́sica
Fı́sica Experimental II
Aula Experimental II
Pêndulo Simples
Autores:
Denilson Bona Junior - Eng. Civil Turma 11
Amanda Furlin Renosto - Eng. Civil Turma 11
2 Objetivos 1
3 Materiais Utilizados 1
4 Referencial Teórico 1
5 Procedimento Experimental 3
7 Conclusão 6
8 Referencial Bibliográfico 6
9 Anexos 6
1 Introdução
Um pêndulo é um sistema onde uma certa massa é presa a um ponto de
suspensão que permite sua livre movimentação. Esta massa fica sujeita a
uma força restauradora que faz a massa oscilar em torno de um eixo.
Neste relatório será feita uma breve introdução ao pêndulo simples, que
foi utilizado em um experimento onde foi possı́vel estudar alguns fenômenos.
2 Objetivos
O objetivo desse experimento é estudar o movimento oscilatório com pe-
quenas oscilações e obter um valor aproximado para a aceleração.
3 Materiais Utilizados
Foram utilizados neste experimento os seguintes itens:
• um cilindro de massa m;
• um fio inextensı́vel;
• um suporte com base;
• um transferidor;
• uma régua milimetrada;
• um cronômetro;
• papel milimetrado;
• papel dilog;
4 Referencial Teórico
Sabemos que em um sistema massa-mola, a força é dada pela Lei de
Hooke, onde o sinal negativo indica que esta é uma força restauradora:
F = −kx (1)
1
Figura 1: Pêndulo Simples
F = −mgsen(θ) (3)
Para ângulos onde θ < 15◦ , temos que sen(θ) ' θ. Dessa forma temos
que F = −mgθ e s = θL. Assim:
s mg
F = −mg =− x (4)
L L
2
Ao comparar (1) e (4), vemos que assim como k, mg/L também é uma
constante, então k = mg/L. Logo, o perı́odo da oscilação do pêndulo simples
é dado por: s
L
T = 2π (5)
g
5 Procedimento Experimental
Com os materiais necessários, foi montado o experimento que prosseguiu
da seguinte forma: foram definidas dez medidas diferentes para L e para
cada um dos comprimentos mediu-se cinco vezes o tempo de uma oscilação
para um ângulo de θ = 12◦ . Após, foi feito a média aritmética dos tempos
e encontrou-se um tempo médio. Este tempo médio foi então elevado ao
quadrado. Estes dados podem ser encontrados na seguinte tabela:
3
6 Discussão dos Resultados
Em papel milimetrado, foi construı́do o gráfico de T(s) em função de L(m)
e obteve-se a relação de potência T = aLn (Gráfico 1). Também em papel
milimetrado foi construı́do o gráfico de T2 (s) em função de L(m) (Gráfico 2).
Para calcular g temos que:
1
T 2 = (aL 2 )2
T 2 = a2 L
s
L 4π 2
T = 2π ⇒ T2 = L
g g
2
∆Tm
α=
∆L
4π 2
α=
g
4π 2
g=
α
Para calcular a gravidade foram utilizados para (L, T2 ) os pontos (0,60
m; 2,17 s) e (0,15 m; 0,57 s). Calculando α e então calculando g:
2, 17 − 0, 57
α= ⇒ α = 3, 55
0, 60 − 0, 15
4π 2
g= ⇒ g = 11, 1m/s2
3, 55
Foi construı́do também um gráfico de log T (s) X log L (m) (Gráfico 3)
com os dados mostrados na tabela a seguir:
4
Tabela 3: Dados de log T e log L
L (cm) log L (cm) T (s) log T (s)
10 1,00 0,56 -0,25
20 1,30 0,85 -0,07
30 1,48 1,04 0,02
40 1,60 1,23 0,09
50 1,70 1,35 0,13
60 1,78 1,47 0,17
70 1,84 1,61 0,21
80 1,90 1,72 0,23
90 1,95 1,84 0,26
100 2,00 1,92 0,28
5
Usando 60◦ em radianos temos que θ = π/3 e temos que a parcela da
equação:
θ2 11θ4
(1 + + + ...) ' 1, 073
16 3072
assim, isolando g e utilizando T = 1, 46s e L = 0, 5m (Tabela 2) encontramos
que g = 10, 42m/s2 .
7 Conclusão
Pode-se perceber através do experimento com o pêndulo simples que os
valores encontrados para a gravidade local são muito próximos do valor pre-
viamente conhecido para a gravidade, apenas com algumas divergências de-
vido à erros experimentais. Fica claro que esses valores não dependem de
qual ângulo o pêndulo é solto uma vez que os valores para a gravidade e
para o perı́odo são muito próximos tanto para o ângulo θ = 12◦ quanto para
θ = 60◦ , confirmando assim as hipóteses teóricas.
8 Referencial Bibliográfico
HALLIDAY, DAVID. Fundamentos de Fı́sica, volume 2 : gravitação,
ondas e termodinâmica. ed. 10. Rio de Janeiro. LTC, 2016.
9 Anexos
Gráfico 1: Gráfico T X L papel milimetrado;
Gráfico 2: Gráfico T2 X L em papel milimetrado;
Gráfico 3: Gráfico log (T) X log (L) em papel milimetrado;