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MANUAL DE PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO

(POP) DA ASSISTÊNCIA À SAÚDE (GAS)

Américo Brasiliense

2019
1

Hospital Nestor Goulart Reis


Rua Pedro Frigeri, 10 - Santa Terezinha – Américo Brasiliense, SP / Fone: (16) 3392-1914
enfermagem-hngr@saude.sp.gov.br
Elaborado

Débora Elaine Santos da Silva – Enfermeiro RT


Renata Konishi - Diretor Técnico de Saúde I
Maira Idalina Viera Germano - Diretor Técnico de Saúde I

Aprovado
Venisse Paschoalin Maurin – Diretor Técnico de Saúde II

Data de validade: 2019 a 2021

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APRESENTAÇÃO

O Manual de Procedimentos Operacionais Padrão (POP) aqui apresentado foi


elaborado com o intuito de padronizar os processos de trabalho desenvolvidos pelo
Gerencia de Assistência à Saúde do Hospital Nestor Goulart Reis.
Esse manual é um documento que deve continuar sendo escrito e reescrito, sempre
objetivando melhorar os processos e adequar as padronizações de modo a permitir
que todas as unidades se beneficiem desse trabalho.
A padronização operacional é etapa fundamental à melhoria dos serviços prestados
e basicamente esse é o resultado final que esperamos atingir– prestação de
serviços de saúde aos pacientes com eficiência e qualidade.

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SUMÁRIO

1.ASSISTÊNCIAL

1.1 ALTA ABANDONO ............................................................................... 6


1.2 PROJETO TERAPÊUTICO SINGULAR/PROFISSIONAL DE REFERÊNCIA 9

1.3 ENCAMINHAMENTO DE PACIENTES PARA PROCEDIMENTOS NO HEAB


14

1.4 FUGA DE PACIENTES ....................................................................... 18

1.5 GUARDADOS ( PERTENCES DE PACIENTES) ..................................... 21

1.6 ÓBITO ............................................................................................. 24

1.7 CUIDADOS PÓS-ÓBITO DE PESSOAS COM INFECÇÃO SUSPEITA OU


CONFIRMADA PELO NOVO CORONAVÍRUS (SARS-COV-2) ........................ 28

1.8 LICENÇA TERAPÊUTICA ................................................................... 34

1.9 MEDIDAS DISCIPLINARES ............................................................ 40


1.10 VISITA ......................................................................................... 45

3. ADMISTRATIVO

3.1 ACIDENTE DE TRABALHO TÍPICO .................................................... 48

3.2 ACIDENTE DE TRABALHO BIOLOGICO ............................................. 53

3.3 ADMISSÃO DE PACIENTE NO ISOLAMENTO ..................................... 61

3.3 ENCAMINHAMENTO DE MATERIAIS PARA HEAB .............................. 65


3.5 PREFERÊNCIAS E DISTRIBUIÇÃO DE FÉRIAS E LICENÇA PRÊMIO DA
GAS 68

5. ASSISTENCIAL

5.1 ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAÇÃO VIA ORAL ................................... 71

5.2 ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAÇÃO VIA EV ........................................ 75

5.3 ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAÇÃO VIA IM........................................ 80

5.4 ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAÇÃO VIA SC ........................................ 88

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5.5 ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAÇÃO INTRADÉRMICA (ID) .................. 93

5.6 ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAÇÃO INALATÓRIA .............................. 97


5.7 ADMINISTRAÇÃO DA MEDICAÇÃO GANCICLOVIR .......................... 100

5.8 BENZETACIL TESTE DE SENSIBILIDADE ........................................ 104


5.09 COLOCAÇÃO E RETIRADA DOS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAIS ( EPIS) PARA COVID 19 ................................................... 108

5.10 CUIDADOS COM PACIENTES EM CRISE CONVULSIVA.................. 117

5.11 CUIDADOS COM PACIENTES COM HEMORRAGIA E HEMOPTISE .. 120

5.12 UIDADOS COM PACIENTES COM HIPOGLICEMIA E HPERGLICEMIA


123

5.14 CUIDADOS COM ASPIRAÇÃO DE SECREÇÕES DE VIAS AÉREAS ... 136


5.15 CURATIVO DE FERIDAS .............................................................. 143

5.16 ELETROCADIOGRAMA ................................................................. 150

5.17 GLICEMIA CAPILAR .................................................................... 155

5.18 HIGIENE ÍNTIMA ........................................................................ 158

5.19 HIGIENE ORAL ........................................................................... 163

5.20 LIMPEZA DE EQUIPAMENTOS E BOMBA DE INFUSÃO .................. 165


5.21 NSP – IDENTIFICAÇÃO DE PACIENTE ......................................... 167

5.22 NSP – PREVENÇÃO DE ULCERA POR PRESSÃO ............................ 171

5.23 NSP – PREVENÇÃO DE QUEDA .................................................... 183

5.24 OXIGENIOTERAPIA .................................................................... 188


5.25 PUNÇÃO E MANUTENÇÃO DE PORTOCATH .................................. 196

5.26 SONDAGEM NASOENTERAL ......................................................... 203

5.27 SONDAGEM VESICAL .................................................................. 208

5.28 SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM (SAE) ..... 215

5.29 UTILIZAÇÃO E REPOSIÇÃO DA CAIXA DE MEDICAMENTOS DA


FARMACIA .............................................................................................. 217

5.30 UTILIZAÇÃO E CONFERENCIA DO CARRINHO DE EMERGÊNCIA,


CAIXA DE INTUBAÇÃO E OXIGENIOTERAPIA .......................................... 219

5.31 USO DA N95 PFF2 ....................................................................... 224

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1.1ALTA ABANDONO

POP - Versão Data


GAS
1.1 05 FEV/2019

OBJETIVO

ABRANGÊNCIA
Núcleo de enfermagem e núcleo (TBM; TBI; TBF)

RESPONSABILIDADES
Equipe multiprofissional

SIGLAS E DEFINIÇÕES

MATERIAIS / RECURSOS
Termo de responsabilidade na alta abandono.

PROCEDIMENTO
Caso o paciente queira abandonar o hospital, sem ter recebido alta médica, a
enfermagem deverá:

Orientar e reforçar junto ao paciente, a importância do tratamento, na tentativa de


convencê-lo a permanecer no hospital; se o paciente estiver ansioso solicitar junto
ao médico medicação para acalmá-lo

Comunicar a equipe, para que juntos tentem convencê-lo e sensibilizá-lo a


permanecer internado;

Durante o período noturno e finais de semana solicitar avaliação médica para ver a
possibilidade de medicação para acalmar a paciente;

Caso ele esteja decidido a ir embora, seu médico e sua família deverão ser
comunicados, assim como o Posto de Saúde que o encaminhou; e se possível,
agendar uma consulta para que seja feito o prosseguimento do tratamento via
ambulatório;

Se possível, não permitir que o paciente deixe o hospital sozinho no período


noturno, finais de semana e feriados, pois o Posto de Saúde encontra-se fechado;

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Quando o paciente não tem telefone o serviço social comunica o município de
origem.

O paciente deverá assinar o termo de responsabilidade na alta abandono, onde


duas testemunhas deverão assinar também; somente dar o termo de
responsabilidade se o paciente for realmente embora. Não é permitido assinar e
ficar aguardando depois.

Quando o paciente for resistente, não liberar antes de falar com o médico e o
Município, para tentar um tratamento ambulatorial.

Fazer anotação de enfermagem, em seu prontuário, onde conste todo o ocorrido;

Anexar o termo de responsabilidade em seu prontuário;

A enfermeira deverá fazer um relatório de ocorrência explicando o motivo da alta


abandono: Esse relatório será encaminhado para Diretoria.

O hospital não arcará com despesas de transporte/viagens, caso ele assine o


termo;

Não serão fornecidos medicamentos no alto abandono, a não ser que o médico
responsável prescreva e libere os medicamentos por período determinado por ele, e
com receita médica.

Caso o paciente ainda esteja com baciloscopia positiva o hospital não poderá liberar
esse paciente de transporte coletivo, o mesmo deverá providenciar o transporte ou
solicitar que o município venha buscá-lo.

Não deixar o paciente na portaria do Hospital, encaminhá-lo até a Rodoviária de


Araraquara.

Aceitar o retorno do paciente em até 24horas após sua saída.

Pacientes com Ordem Judicial

O paciente não poderá assinar o termo de alto abandono;

O paciente deverá ser alertado pela enfermeira que o hospital chamará a polícia
para fazer boletim de ocorrência.

O Serviço Social fará o contato com a polícia, na falta do serviço social a enfermeira
fará o contato.

A enfermeira deverá anotar o ocorrido no prontuário do paciente e fazer um


relatório junto com o serviço social que deverá ser encaminhado a diretoria do
hospital para comunicar o fórum.

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AÇÃO EM CASO DE NÃO CONFORMIDADE

Não sendo possível que o paciente continue seu tratamento, que sua alta abandono
seja tranquila, sem tumultos.

Na impossibilidade de atingir os objetivos esperados, que se resguardem os direitos


dos pacientes e dos funcionários.

Caso as estratégias forem esgotadas, a avaliação da equipe será necessária.

REFERENCIAS

ELABORDO POR APROVADO POR REVISAR EM


Débora Elaine Santos da Venisse Paschoalin Maurin
Silva - RT - Diretor Técnico de
Saúde II
Renata K. Fernandes –
Diretor Técnico de Saúde
I
DATA:FEV.2021
DATA: DATA:

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1.2 Projeto Terapêutico Singular/Profissional De Referência

POP- Versão Data


GAS
1.2 02 FEV/2019

OBJETIVO
Atuar com transdisciplinalidade atendendo cada cliente individualmente, desde
início do tratamento até seu término, se tornando responsável integralmente pelo
cuidado do cliente, cuidando de todos os aspectos de sua saúde, elaborando
Projetos Terapêuticos Singular, possibilitando vínculos e olhares diferenciados ao
cliente, que de maneira isolada dificilmente seriam encontradas. Evidenciando a
importância de cada trabalhador e a interdependência entre os diferentes
profissionais, o que possibilita uma valorização profissional atrelada a resultados, e
não somente ao status ou prestígio de determinadas profissões. O profissional de
referência pede apoio não somente a especialistas, mas também a profissionais que
estão mais próximos do usuário, e que por isto mesmo são capazes de enxergar
outros aspectos de sua vida (sua inserção social, situação afetiva, outros problemas
orgânicos, etc.). Isto garante que, no conjunto das intervenções terapêuticas,
ocorram mais benefícios do que danos e que o Projeto Terapêutico Singular envolva
um compromisso com o usuário.

Objetivo especifico do Profissional de referência.

Atuar com transdisciplinalidade atendendo cada cliente individualmente, desde


início do tratamento até seu término;
Se tornando responsável integralmente pelo cuidado do cliente;
Cuidando de todos os aspectos de sua saúde;
Trabalhando em equipe com outros profissionais e direcionando especificamente as
necessidades do cliente;
Elaborando Projetos Terapêuticos Singular;
Possibilitando vínculos familiares e com os profissionais;
Promovendo inserção social;

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Alta responsável;
Desenvolver a Clínica ampliada;

Objetivo da cor referência:

Trabalhar em equipe;
Auxiliar e participar com profissional de referência em todas as atividades dos
pacientes sob sua responsabilidade;
Atuar com transdisciplinalidade;
Participar das reuniões como profissional de referência para discussão dos casos;

ABRANGÊNCIA
Núcleo de Assistência à Saúde

RESPONSABILIDADES
Equipe multiprofissional

SIGLAS E DEFINIÇÕES

Projeto Terapêutico Singular (PTS): É um instrumento que responde às


demandas objetivas e subjetivas dos usuários e tem como objetivo a produção de
sua autonomia e apropriação do eu processo de cuidado. É um conjunto de
condutas terapêuticas articuladas, resultantes de discussão coletiva da equipe
interdisciplinar.

Profissional de Referência: É o que vai realizar o acompanhamento e assistência


do cliente de maneira singular, elaborando um projeto terapêutico individual,
contribuindo para resolver e /ou minimizar a falta de definição de responsabilidade,
de vinculo e de integralidade na atenção básica da saúde. Oferecendo um
tratamento digno, com respeito e com qualidade.

MATERIAIS / RECURSOS

Impresso de acolhimento inicial (em anexo)

Impresso projeto terapêutico singular (em anexo)


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Impresso alta responsável

PROCEDIMENTO

No primeiro momento o profissional deverá conhecer seu cliente e avaliar suas


condições. A avaliação deve ser biopsicossocial, com intuito de definir momentos e
situações vivenciadas pelo cliente e com isso traçar metas definindo juntamente
com o cliente o tempo necessários para que sejam cumpridas;

O profissional deve se apresentar ao cliente, explicando conceitos, objetivos e a


importância de ter um profissional de referência. É necessário negociar propostas,
considerando as diferentes peculiaridades.

Após se apresentar ao paciente, o profissional deve realizar o acolhimento inicial,


anotando todos os dados do cliente.

O acompanhamento desse paciente deve ser feito no início da internação até o seu
término.

Realizar visitas semanais com duração de 30 minutos no mínimo. Essas visitas são
importantes para criar vínculo entre paciente e profissional. O profissional de
referência vai ficar responsável em agendar a visita do seu paciente, quando
possível acompanhar e realizar orientações, e realizar as ligações telefônicas do
paciente.

O profissional de referência deverá atender ou direcionar todas as necessidades do


cliente relacionados ao seu tratamento, sendo um facilitador, criando um Projeto
Terapêutico Singular para o cliente. Desta forma facilitará sua inserção novamente
na sociedade, acordando procedimentos a cargo de diversos membros da equipe
multiprofissional.

O profissional de referência junto com Serviço Social ficará responsável em articular


a alta do paciente com o município aumentando o vínculo familiar e continuidade
do tratamento.

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No impresso de acolhimento inicial, deve conter todos os dados do paciente como
Histórico familiar, social e outras doenças como também as expectativas do
paciente em relação ao tratamento.

Em impresso próprio o profissional deverá anotar os problemas identificados,


objetivos, ações, responsabilidades e acompanhar os resultados (Projeto
Terapêutico Singular).

Em último momento deve se fazer uma reavaliação, refletindo sobre o


andamento do trabalho com evoluções e novas propostas.

Após o preenchimento do impresso deverá ser armazenado com o prontuário do


paciente, para que toda equipe tenha acesso.

Os profissionais de referência serão aqueles que terão contato direto com


paciente.

Serão feitas reuniões de equipe uma vez por semana, com espaços de reflexão,
discussão, compartilhamento e divisão de tarefas e responsabilidades, para que
todos na equipe sintam-se membros e responsáveis.

A Divisão dos pacientes e impressos ficarão na sala dos enfermeiros.

Quando o profissional de referência sair de férias, seus pacientes devem ser


direcionados para outro profissional, para atendimento emergencial.

Toda semana o profissional de referência deve realizar uma avaliação dos seus
pacientes e desenvolver um projeto terapêutico de atividade, preencher o
cartão de controle de atividade, e montar um cronograma para anexar junto ao
leito do paciente.

O profissional de referência e co-referencia terão contatos diretos com as


pacientes, suprindo a sua necessidade físicas e psíquicas, desde que não
contraponha com as rotinas do hospital;

Serão feitas reuniões entres os profissionais para discussões de casos e


distribuição de atividades;

A co referência irá auxiliar a referência no cuidado do cliente, assumindo papel


importante, para o desenrolar das atividades e dos projetos dos seus pacientes.
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AÇÃO EM CASO DE NÃO CONFORMIDADE

Direcionar a equipe para evitar que se perca durante o projeto.

Manter a singularidade do cliente e contemplar ainda a participação da família e


contra referência da rede social, proposta durante o desenvolvimento do
projeto.

Pressupõe que o profissional mude sua prática ao desenvolver um olhar novo


para o cliente, para o colega de trabalho e para si mesmo, com vistas a ir além
das realizações de atos formais.

Que a equipe mantenha a integralidade ao cliente, atuando com


transdiciplinalidade.

Maior número de clientes atendidos e adesão ao tratamento.

Trabalho em equipe integração das ações dos profissionais, comunicação e


compartilhamento do saber.

Todas as dificuldades encontradas durante o atendimento ao cliente devem ser


compartilhadas com a equipe, assim sendo, as trocas de saberes entre
profissionais, vão contribuir na construção do projeto terapêutico singular.

REFERENCIAS

ELABORDO POR APROVADO POR REVISAR EM


Débora Elaine Santos da Venisse Paschoalin Maurin
Silva - RT - Diretor Técnico de
Saúde II
Renata K. Fernandes –
Diretor Técnico de Saúde
I
DATA:FEV.2021
DATA: DATA:

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1.3ENCAMINHAMENTO DE PACIENTES PARA PROCEDIMENTOS NO
HEAB

POP- Versão Data


GAS
1.3 02 JUL/2018

OBJETIVO

Assegurar o fluxo de pacientes com baciloscopia negativa e positiva para diminuir o


risco biológico de exposição.

ABRANGÊNCIA

Núcleo de Assistência à Saúde

RESPONSABILIDADES
Enfermeiro/ Auxiliar de Enfermagem

SIGLAS E DEFINIÇÕES

MATERIAIS / RECURSOS

PROCEDIMENTO

PACIENTES COM BACILOSCOPIA NEGATIVA

Atividades:

ENFERMAGEM:

Na véspera do exame

Verificar local, horário, tipo de exame e preparo

Conferir pedido do exame e prontuário

Orientar paciente sobre o exame

Providenciar roupa adequada, de preferência, própria do paciente. Caso contrário,


usar o uniforme do hospital em boas condições.
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Verificar condições da pulseira de identificação do paciente

No dia do exame

O funcionário escalado para fazer o encaminhamento deverá:

Checar prontuário, pedido do exame, hora e local

Verificar se o paciente está orientado e pronto para o exame.

Encaminhar o paciente até o hall principal do Térreo (atrás da escadaria) até a


porta do HEAB.

Tocar o interfone, onde o funcionário da portaria fará contato com a recepção do


local do exame para confirmar e autorizar a entrada.

OBSERVAÇÕES:

Os acessos aos locais dos exames serão estudados previamente, mediante um


mapa fornecido pelo HEAB para auxiliar o funcionário deslocado para o
encaminhamento.

NÃO SERÁ NECESSÁRIO O USO DE MÁSCARA NO PACIENTE E


FUNCIONÁRIO.

PACIENTES COM BACILOSCOPIA POSITIVA

Responsabilidade: Enfermeiro / Auxiliar de Enfermagem

Atividades:

Enfermeiro

Na véspera do exame: Entrar em contato com o setor do exame agendado para


comunicar que o paciente está com baciloscopia positiva através do telefone
3393.78.00 (PABX)

Auxiliar de Enfermagem:

Na véspera do exame

Verificar local, horário, tipo de exame e preparo

Conferir pedido do exame e prontuário

Orientar paciente sobre o exame

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Providenciar roupa adequada, de preferência, própria do paciente. Caso contrário,
usar o uniforme do hospital em boas condições.

Verificar condições da pulseira de identificação do paciente (PULSEIRA


VERMELHA)

No dia do exame

O funcionário escalado para fazer o encaminhamento deverá:

Checar prontuário, pedido do exame, hora e local.

Verificar se o paciente está orientado e pronto para o exame.

Encaminhar o paciente até o hall principal do Térreo (atrás da escadaria) até a


porta do HEAB.

Tocar o interfone, onde o funcionário da portaria fará contato com a recepção do


local do exame para confirmar e autorizar a entrada.

Utilizar PPF2 (N-95)

OBSERVAÇÕES:

Os acessos aos locais dos exames serão estudados previamente, mediante um


mapa fornecido pelo HEAB para auxiliar o funcionário deslocado para o
encaminhamento.

O paciente deverá utilizar a máscara cirúrgica desde a saída do quarto e estar


com a pulseira de identificação de cor vermelha.

AÇÃO EM CASO DE NÃO CONFORMIDADE

Orientar os pacientes e funcionários para que as normas e rotinas sejam


cumpridas;

Diminuir o risco biológico de exposição dos servidores.

Todos as adequações e /ou alterações relacionadas ao fluxo de pacientes serão


feitas de acordo com as necessidades.

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1.4 FUGA DE PACIENTES

POP- Versão Data


GAS
1.4 03 FEV/2019

OBJETIVO

ABRANGÊNCIA

Núcleo de Assistência à Saúde

RESPONSABILIDADES
EQUIPE MULTIPROFISSIONAL

SIGLAS E DEFINIÇÕES

MATERIAIS / RECURSOS

PROCEDIMENTO

Ao constatar que o paciente evadiu-se do hospital, comunicar o Enfermeiro do


plantão;

- Solicitar viatura do hospital para buscar paciente somente se houver ligação


externa identificando a localização exata do paciente e ou se paciente apresentar
juízo crítico da realidade comprometido;

- Fazer anotação do ocorrido, no prontuário do paciente;

- A Enfermeira de plantão, deverá comunicar a Polícia Militar logo após a fuga


(anotar o nome do policial que falou e o número do registro), Registrar Boletim de
Ocorrência após 24h da fuga, constando o horário e as condições do
desaparecimento do paciente;

Obs.: poderá ser feito pelo site:boletimdeocorrencia.net

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- A Enfermeira deverá também comunicar o médico assistente responsável pelo
paciente; preencher o relatório de ocorrência do fato e encaminhar para a Diretoria
da Assistência (DTS I) para ciência e tomada de providências;

- Serviço Social, deverá comunicar a família e o Posto de Saúde de origem;

- O prontuário do paciente deverá ser recolhido e encaminhado ao consultório


médico;

- Preencher o impresso de movimentação de paciente e encaminhar para os


seguintes setores (SAME, SND, Farmácia, Laboratório e Consultório);

- A fuga deverá constar no Censo Diário.

Retorno do paciente ao hospital:

- Se ele for positivo o Diretor Clínico deverá ser comunicado para autorizar a sua
reinternação, mesmo após 24h;

-Encaminhar o paciente para o hall de entrada do HNGR. Solicitar que ele retire as
roupas e providenciar roupas limpas, encaminha-lo para seu setor. A polícia só
deverá ser chamada em caso de necessidade (agressividade, tumulto e brigas);

-Caso o paciente retorne após 24hs de fuga e deverá ser colocado para dentro do
hospital e ser encaminhado para o seu município com viatura do hospital, se ainda
estiver positivo. Caso em que paciente esteja negativo, poderá ser oferecido passe
de ônibus.

ORDEM JUDICIAL: Pacientes com ordem judicial, o boletim de ocorrência deverá


ser feito no ato da fuga.

-Fazer um relatório de ocorrência, junto com o serviço social e encaminhar para


diretoria, comunicar o fórum.

Observação:

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Paciente menor de 18 anos não poderá assinar alta abandono.

Neste caso um responsável deverá assinar por ele.

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I
DATA:FEV.2021
DATA: DATA:

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1.5 Guardados ( pertences de pacientes)

POP- Versão Data


GAS
1.5 03 Maio/2020

Objetivos:

 Zelar pelos pertences dos pacientes, normatizando sobre sua guarda e


acesso;
 Diminuir a quantidade de pertences pessoais dos pacientes nas alas de
internação.

Responsabilidade:

Toda equipe que presta assistência direta ao paciente.

Atividades

Na internação

 O enfermeiro que receber o paciente na internação, deverá verificar se o


paciente possui pertences;
 Caso o paciente possua pertences, devem ser devolvidos ao acompanhante
ou responsável pelo transporte.
 Na impossibilidade de serem devolvidos, os pertences serão divididos em
dois grupos: pertences permanentes e de consumo;

Sala de Guardados Permanentes

 Todos os pertences permanentes do paciente deverão ser guardados nesta


sala, seja identificado no momento da internação, seja adquirido durante a
internação.
 O enfermeiro deverá listar os pertences permanentes do paciente no Holl de
Pertences ( Anexo 1) assinar junto com o paciente e arquivar na pasta de
documentos do pacientes que fica na sala de equipe.
 Os pertences permanentes deverão ser encaminhados para o setor de
guardados que se encontra no segundo andar.
 O Enfermeiro deverá verificar na lista dos armários se existe algum
desocupado e colocar os pertences do paciente;
 Na lista dos armários, colocar o nome do paciente completo, seu registro,
data de internação;
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 As chaves dos cadeados dos armários ficarão disponíveis no “porta chaves”
dentro da própria sala de Guardados Permanentes;
 As roupas que estiverem sujas deverão ser separadas em outra sacola,
identificar com o nome completo e data de nascimento do paciente e
escrever “SUJO”.
 Todas as sacolas com pertences de pacientes deverão ser colocados em
sacolas identificadas com o nome completo e data de nascimento do
paciente.

Sala de Guardados de Consumo

 Todos os itens de consumo do paciente deverão ser guardados nesta sala,


seja identificado no momento da internação, seja adquirido durante a
internação;
 Os pertences de consumo deverão ser encaminhados para sala do primeiro
andar;
 O Enfermeiro deverá verificar na sala de Guardados de Consumo se existe
algum armário desocupado e colocar os pertences do paciente;
 Na lista de identificação dos armários, deve-se colocar o nome do paciente
completo, seu registro, data de internação;
 Cada enfermeiro e profissional de referência deverá dispor de uma cópia da
chave;
 As chaves dos cadeados dos armários ficarão disponíveis no “porta chaves”
dentro da própria sala de Guardados de Consumo;
 O acesso aos itens deste guardados deverá ser solicitado pelo paciente ao
profissional de referência;

Na Alta Hospitalar

 Quando o paciente receber alta o Enfermeiro ou Profissional de Referência


deverá resgatar o holl de pertences arquivado na pasta de documentos e
recolher os pertences das salas guardados permanentes e de consumo;
 Retirar os pertences do paciente de alta de ambos os guardados;
 Deixar o cadeado aberto com a chave encaixada na porta do armário do
guardados do primeiro andar (Consumo) e riscar o nome do paciente da
Lista de Armários;
 O paciente deverá assinar a retirada no holl de pertences;
 As informações deverão ser anotadas em prontuário pelo profissional
responsável.

Observações

A chave da sala Guardados Permanente, ficará na guarita, a fim de obter controle


de acesso.

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Não será permitido o acesso do paciente na sala Guardados Permanente;

Na sala de Guardados Permanente ficarão somente os pertences dos pacientes a


serem devolvidos no momento da alta hospitalar.

Resultados esperados:

 Manter os setores de internações com a menor quantidade possível de


pertences pessoais;
 Manter a organização das salas de Guardados Permanente e de Consumo.;

Ação corretiva:

 Manter a lista de pacientes atualizadas;


 Dispor de armários suficientes para todos os pacientes.

ELABORDO POR APROVADO POR REVISAR EM


Em reunião por toda Venisse Paschoalin Maurin
equipe multiprofissional - Diretor Técnico de
Saúde II

DATA: 10/05/2020 DATA: MAIO/2021


DATA: 19/05/2020

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1.7 ÓBITO

POP- Versão Data


GAS
1.6 02 OUT/2018

OBJETIVO
Realizar os procedimentos com o corpo do paciente no momento do óbito até o
encaminhamento ao Necrotério do HEAB conforme protocolo estabelecido.

ABRANGÊNCIA
Gerencia de assistência à Saúde

RESPONSABILIDADES
Equipe Multiprofissional

SIGLAS E DEFINIÇÕES

MATERIAIS / RECURSOS
Impresso de IML

Impresso de SVO

Atestado de óbito (3 vias)

Aviso de óbito (5 vias)

Autorização de liberação de corpo.

Observação: Todos estes impressos deverão estar disponíveis na sala dos


Enfermeiros.

PROCEDIMENTO

Médico:
 Comparecer no setor para constatar o óbito, se não estiver presente no
momento;
 Evoluir no prontuário do paciente a data e o horário do óbito;
 Preencher a Declaração de Óbito com todos os dados, sem deixar lacunas.
Observação: A Declaração de Óbito deverá ser preenchida em 3 vias:
 Via rosa: guardar no prontuário do paciente

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 Via branca: entregar no SAME
 Via amarela: entregar para a funerária
 Em casos de SVO (Serviço de Verificação de Óbito), o médico de plantão
deverá entrar em contato com o médico triador do SVO através do numero
(16) 99601-9604.

Enfermeiro:

 Comunicar o óbito ao médico plantonista para constatação quando este não


estiver presente e o médico responsável pelo paciente;
 Comunicar o óbito aos familiares, anotando na evolução de enfermagem, o
nome do parente que recebeu a notícia, orientando quanto as providências
relacionadas ao sepultamento.
 Solicitar ao médico o preenchimento da Declaração de Óbito em três vias;
 Para SVO é necessária a autorização da família para encaminhar o paciente.
A família dever ser orientada a trazer um documento com foto do falecido,
fazer um boletim de ocorrência com o titulo de “ MORTE NATURAL”, e
assinar a Autorização de Retirada do Corpo;
 Garantir que todos os procedimentos com o corpo sejam realizados
adequadamente;
 Preencher o impresso de Aviso de Óbito em cinco vias e encaminhar ao
SND, SAME, Laboratório, Consultório e Farmácia;
 Verificar em prontuário do paciente a constatação do óbito realizada pelo
médico, com a data e hora especificamente;
 Realizar a evolução do óbito em prontuário;
 Solicitar ambulância para o transporte do corpo até o necrotério do HEAB.

 Técnico/Auxiliar de Enfermagem:
 Retirar os dispositivos intravenosos, respiratórios após a constatação do
óbito pelo médico
 Realizar os cuidados com o corpo pós-morte conforme protocolo:
Deixar o corpo em decúbito dorsal, membros superiores sobre o
tórax prendendo-os com esparadrapo ou faixa crepe, membros
inferiores juntos prendendo-os com esparadrapo ou faixa crepe,
fechar os olhos, fechar a boca prendendo do queixo até a testa com
esparadrapo;

 Solicitar abertura da porta central portando um documento do paciente para


retirar na Recepção de Internação do HEAB um “Kit de Identificação de
Corpos”. Este kit é composto por 5 etiquetas grandes identificadas com os
dados do paciente, 02 pulseiras identificadas com nome e data de
nascimento, um saco zip com cordão e um cartão LARANJA já identificado
com uma etiqueta do paciente;

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 Verificar se todas as identificações do kit estão em conformidade com os
dados do paciente;
 Realizar a identificação do corpo conforme protocolo do HEAB:
1) Preencher o cartão amarelo, colocá-lo dentro do saco zip e amarrá-lo
firmemente (com nó) no polegar direito do corpo;
2) Fixar as pulseiras de identificação, uma no punho direito e outra no
tornozelo direito;
3) Embalar o corpo nu com o plástico protetor ou lençol e 3 das 5
etiquetas devem ser fixadas por
fora do plástico em local visível, uma na região da cabeça, outra na
região do tórax e outra na região
das pernas;
 Após a saída do corpo, comunicar o Serviço de Limpeza para realizar a
limpeza terminal;
 Encaminhar o corpo até o Necrotério do HEAB com a ambulância do hospital
levando as 02 etiquetas que sobraram do kit, a via amarela da Declaração
de Óbito (DO) e a Autorização de Retirada de Corpo e Declaração de Óbito
durante o horário de expediente (das 7h00 às 23hs45min). Esses
documentos devem ser entregues ao técnico de Necropsia do serviço. Fora
do horário do expediente (23hs45min às 7hs00), a abertura do necrotério
deve ser solicitada ao vigilante e a documentação entregue à Recepção de
Internação do HEAB;
 Colocar o corpo dentro da câmara fria utilizando uma maca do SVO;
 Colar uma etiqueta no impresso “Controle de Corpos- HEAB” em branco
localizado no acrílico que está ao lado da porta de entrada (SVO) e
preencher os demais dados de “Preenchimento pela Enfermagem” referentes
à entrada do corpo;
 O funcionário do SVO ou o vigilante devem finalizar o preenchimento
referente à entrada do corpo e devolver no acrílico, na parte
“RECEBIDOS”;
 A última etiqueta deve ser colocada, sem colar, no suporte da porta da
câmara fria.

 Reunir os pertences do paciente e identificar para serem entregues aos


familiares;

 Realizar as anotações de enfermagem no prontuário do paciente;

Sub-Frota:

O motorista deverá encaminhar o corpo até o Necrotério, assim que for


convocado.

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AÇÃO EM CASO DE NÃO CONFORMIDADE

Enquanto o médico não realizar a constatação do óbito, inclusive por escrito, a


enfermagem não deverá realizar nenhum procedimento com o corpo;
Comunicar o Diretor Clínico quando o médico se recusar a assinar ou preencher de
forma incompleta o atestado de óbito;
O funcionário do HNGR deverá apresentar um documento do paciente à Recepção
de Internação, um para confecção do seu cadastro;
Nenhum pertence deve acompanhar o corpo no Necrotério;
Quando o corpo for encaminhado ao IML (Instituto Médico Legal) solicitar ao
médico o preenchimento do formulário de encaminhamento;
Caso ocorra erro ou rasuras no preenchimento do Atestado de Óbito, não descartar
o impresso. Este deverá devolvido ao SAME.

REFERENCIAS

ELABORDO POR APROVADO POR REVISAR EM


Débora Elaine Santos da Venisse Paschoalin Maurin
Silva - RT - Diretor Técnico de
Saúde II
Renata K. Fernandes –
Diretor Técnico de Saúde
I
DATA:FEV.2020
DATA: 20/10/2018 DATA:

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1.7 Cuidados pós-óbito de pessoas com infecção suspeita ou
confirmada pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2)

POP-GAS Versão Data

1.7 01 MAI/2020

OBJETIVO
Continuar aplicando os princípios de precaução de controle de infecção no manuseio
do corpo a fim de diminuir e evitar o risco de transmissão infecciosa por contato
mesmo que o risco seja geralmente menor do que para pacientes ainda vivos.

ABRANGÊNCIA
Ala Feminina
Ala Masculina
Ala Isolamento

RESPONSABILIDADES
Médico
Auxiliar de Enfermagem
Enfermeiro

SIGLAS E DEFINIÇÕES
EPI: Equipamento de proteção individual

MATERIAIS / RECURSOS
 Kit de identificação de corpos HEAB
 Saco plástico para corpos do HEAB
 Maca de transporte de corpos do HEAB
 05 etiquetas de identificação do paciente do Hospital Nestor Goulart Reis
 3 pulseiras de identificação do paciente do Hospital Nestor Goulart Reis
 Álcool 70% 100mL
 Transpore
 Tegaderme IV
 Algodão
 Pinça Cheron
 Gazes
 Faixa crepe
 Gorro
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 Face Shield
 Avental impermeável de manga comprida
 Máscara N95
 Luvas de Procedimento
 Pro pé
 Kit de coleta COVID-19 (caso testagem não tenha sido realizada em vida)

Impressos:
 Atestado de óbito (3 vias)
 Autorização de liberação de corpo
 Solicitação de exame para COVID-19
 Movimentação de paciente (5 vias)

PROCEDIMENTO

Médico:
 Comparecer no setor para constatar o óbito, se não estiver presente no
momento;
 Evoluir no prontuário do paciente a data e o horário do óbito;
 Preencher a Declaração de Óbito com todos os dados, sem deixar lacunas
conforme POP:
Preenchimento da Declaração de Óbito em caso suspeito ou confirmado do
novo Corona vírus (COVID-19).
 Preencher a solicitação de exame para COVID-19.
Observação: A Declaração de Óbito deverá ser preenchida em 3 vias:
 Via rosa: guardar no prontuário do paciente
 Via branca: entregar no SAME
 Via amarela: entregar para a funerária junto com a Autorização de
Liberação de Corpo
 Casos em que há suspeita de morte violenta/causas externas como causa de
óbito deverão ser encaminhados ao IML (Instituto Médico Legal) conforme
Resolução da Secretaria de Segurança Pública.

OBS: Recomenda-se que os serviços de saúde públicos e privados NÃO enviem


casos suspeitos ou confirmados de COVID-19 para o Serviço de Verificação de
Óbito (SVO). Diante da necessidade do envio de corpos ao SVO, deve ser realizada
a comunicação prévia ao gestor do serviço para certificação de capacidade para o
recebimento.

*Em caso de dúvidas entrar em contato com Richard (SVO) através do


número (16) 99601-9604.

Enfermeiro:

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 Comunicar o óbito ao médico plantonista para constatação quando este não
estiver presente e o médico responsável pelo paciente;
 Comunicar o óbito aos familiares, anotando na evolução de enfermagem, o
nome do parente que recebeu a notícia, orientando quanto as providências
relacionadas ao sepultamento.
 Para SVO é necessária a autorização da família para encaminhar o paciente.
A família deve ser orientada a trazer um documento com foto do falecido,
fazer um boletim de ocorrência com o título “ MORTE NATURAL”, e assinar a
Autorização de Retirada do Corpo;
 Solicitar ao médico o preenchimento da Declaração de Óbito em três vias;
 Garantir que todos os procedimentos com o corpo sejam realizados
adequadamente;
 Preencher o impresso de Movimentação de Paciente comunicando o óbito em
cinco vias e encaminhar ao SND, SAME, Laboratório, Consultório e Farmácia;
 Verificar em prontuário do paciente a constatação do óbito realizada pelo
médico, com a data e hora especificamente;
 Realizar a evolução do óbito em prontuário;
 Considerando a possibilidade de monitoramento, recomenda-se que seja
comunicado à Diretora de Unidade da respectiva enfermaria, os nomes,
datas e atividades de todos os trabalhadores que participaram dos cuidados
post-mortem, incluindo a limpeza do quarto/enfermaria.

Técnico/Auxiliar de Enfermagem:
No HEAB:
 Solicitar abertura da porta central portando um documento do paciente para
retirar na Recepção de Internação do HEAB um “Kit de Identificação de
Corpos”. Este kit composto por um saco zip com cordão, um cartão
LARANJA e um impresso “Controle de Corpos HEAB”, comunicar que se trata
de óbito suspeito ou confirmado de COVID-19 e solicitar o adesivo
identificado: COVID-19, agente biológico classe de risco 3;
 Verificar se todas as identificações do kit estão em conformidade com os
dados do paciente;
 Solicitar na Unidade de Terapia Intensiva do HEAB o saco específico para
óbito suspeito ou confirmado de COVID-19;
 Pegar a maca do HEAB para transporte de óbito suspeito ou confirmado de
COVID-19 que fica alocada no 1º andar ou no térreo em frente ao elevador
de serviço;

No quarto onde o óbito ocorreu:


 Todo procedimento deve ser realizado no local de ocorrência do óbito,
manipular o corpo o mínimo possível, evitando procedimentos que gerem
gases ou extravasamento de fluídos corpóreos;
 Caso a coleta de material biológico não tenha sido realizada em vida, deve-
se proceder a coleta post-mortem (até 24 horas) no serviço de saúde, por

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meio de swab na cavidade nasal e de orofaringe (Protocolo de Coleta do
Instituto Adolf Lutz), para posterior investigação pela equipe de vigilância
local;
 Durante os cuidados com o cadáver, só devem estar presentes no quarto ou
área, os profissionais estritamente necessários (todos com EPI);
 Lavar as mãos conforme Protocolo de Lavagem das Mãos;
 Os EPIs recomendados para toda a equipe que maneja o corpo nessa etapa
são: gorro, óculos de proteção ou protetor facial, avental impermeável de
manga comprida, máscara N95. – texto fala cirúrgica, luvas de
procedimento e propé;
 Remover tubos, drenos e cateteres do corpo com cuidado, devido a
possibilidade de contato com os fluidos corporais. O descarte de todo
material deve ser feito em lixo branco;
 Higienizar e tapar/bloquear os orifícios de drenagem de feridas e punção de
cateter com tegaderme IV;
 Limpar as secreções nos orifícios orais e nasais com gazes;
 Tamponar orifícios naturais (boca, nariz, ouvido, ânus) com algodão seco
por meio de pinça cheron a fim de evitar extravasamento de fluidos
corporais;
 Deixar o corpo em decúbito dorsal, membros superiores sobre o tórax
prendendo-os com faixa crepe, membros inferiores juntos prendendo-os
com faixa crepe, fechar os olhos, fechar a boca prendendo do queixo até a
testa com transpore;
 Realizar a identificação do corpo conforme protocolo do HEAB:
4) Fixar as pulseiras de identificação, uma no punho direito e outra no
tornozelo direito (a 3ª pulseira pode ser emendada em outra, caso
seja necessário);
5) Embalar o corpo nu com o saco plástico protetor, proceder a
desinfecção do saco (externo) com álcool 70%e 3 das 5 etiquetas
devem ser fixadas por fora do plástico em local visível, uma na
região da cabeça, outra na região do tórax e outra na região das
pernas;
6) Preencher o cartão LARANJA e colar uma etiqueta, colocá-lo dentro
do saco zip e amarrá-lo firmemente (com nó) no zíper do saco.
7) Fixar o adesivo identificado COVID-19, agente biológico classe de
risco 3 por fora do saco em local visível.
 Os profissionais que não tiverem contato com o cadáver, mas apenas com o
saco deverão adotar as precauções padrão e usar avental e luvas. Caso haja
risco de respingos de fluídos ou secreções corporais, devem usar também
máscara cirúrgica e face shield;
 Proceder a desparamentação conforme POP, lavar as mãos;
 Entrar em contato com o SVO do HEAB através do telefone (16) 33937800 –
Ramal 9, comunicando o encaminhamento do corpo suspeito ou confirmado
de COVID-19;

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 Para proceder o transporte do corpo até o SVO do HEAB serão necessários 3
Auxiliares de Enfermagem: 2 transportando o corpo na maca com
paramentação (avental e luvas) e 1 levando o impresso “Controle de
Corpos” que vem no KIT de identificação de corpos;
 Encaminhar o corpo até o Necrotério do HEAB solicitando abertura da porta
central (interfone deve ser acionado pelo funcionário que está com o
impresso). Fora do horário do expediente (23h45min às 7h00), a abertura
do Necrotério deve ser solicitada ao vigilante;
 Colocar a maca com o corpo dentro da câmara fria;
 Colar uma etiqueta no impresso “Controle de Corpos- HEAB” em branco e
colocar no acrílico que está ao lado da porta de entrada (SVO) e preencher
os demais dados de “Preenchimento pela Enfermagem” referentes à entrada
do corpo;
 O funcionário do SVO ou o vigilante deve finalizar o preenchimento referente
à entrada do corpo e devolver no acrílico, na parte “RECEBIDOS”;
 A última etiqueta deve ser colocada, sem colar, no suporte da porta da
câmara fria;
 Reunir os pertences do paciente e identificar para serem entregues aos
familiares ou funerária;
 Retirar EPIs conforme POP de desparamentação;
 Lavar as mãos conforme Protocolo de Lavagem das mãos;
 Após a saída do corpo, comunicar o Serviço de Limpeza para realizar a
limpeza terminal;
 Realizar as anotações de enfermagem no prontuário do paciente, é essencial
descrever em prontuário dados acerca de todos os sinais externos e marcas
de nascença/tatuagens, órteses, próteses que possam identificar o corpo.

AÇÃO EM CASO DE NÃO CONFORMIDADE


Em casos de dificuldade em concluir qualquer etapa deste procedimento o impresso
de não conformidade deverá ser preenchido e encaminhado à Comissão de
Qualidade Hospitalar.

REFERÊNCIAS
BRASIL, Ministério da Saúde. Manejo de Corpos no Contexto do novo corona vírus
COVID-19. Março de 2020. Brasília Distrito Federal. Disponível em:
www.unasus.gov.br.
Brasil, ANIVISA. Nota Técnica GVIMS/GGTES/ANVISA Nº 04/2020. Orientações para
serviços de saúde: medidas de prevenção e controle que devem ser adotadas
durante a assistência aos casos suspeitos ou confirmados de infecção pelo novo
Corona vírus (SARS – CoV-2). Anexo V – Cuidados com o corpo após a morte.
Atualização 3: 31 de março de 2020. Disponível em: www.unasus.gov.br.

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ELABORDO POR APROVADO POR REVISAR EM
Venisse Paschoalin Maurin
Renata K. Fernandes – Diretor Técnico de Saúde
Diretor Técnico de Saúde I II
Maíra Idalina Vieira
Germano
Diretor Técnico de Saúde I
DATA:MAIO.2022
DATA:08/05/2020 DATA:11/05/2020

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1.8 LICENÇA TERAPÊUTICA

POP- Versão Data


GAS
1.8 03 FEV/2019

OBJETIVO
A Licença Terapêutica visa preparar o paciente para sua alta, fazendo parte de um
processo terapêutico recomendável para readaptação familiar e social do paciente.

ABRANGÊNCIA
Gerencia de Assistência à Saúde

RESPONSABILIDADES
Equipe multiprofissional

SIGLAS E DEFINIÇÕES

Licença Médica é o período em que o paciente ausenta-se do hospital para


fortalecimento dos vínculos afetivos e familiares e mantendo o esquema
terapêutico, com autorização da Equipe Multiprofissional, Médico Assistente e
Diretor Clínico.

MATERIAIS / RECURSOS
Impresso de solicitação de Licença Terapêutica para pacientes internados da equipe
(em anexo 1).

Termo de responsabilidade (em anexo 2).

PROCEDIMENTO

 Profissional de Referência: Avaliar as condições e critérios dos pacientes


para licença.
 Serviço social: Articular a licença com o município e família.
 Equipe multiprofissional: Avaliar a solicitação de licença.
 Médico assistente: Avaliar as condições clinicas aprovar, liberara
licença/fazer receita de esquema terapêutico.
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 Enfermeiro: Preparar o paciente para licença e receber paciente no retorno
da licença.
 Farmacêutico: Preparar as medicações para Licença.
 Diretor Clínico: Finalizar a liberação da Licença.
o Responsabilidades legais

A licença hospitalar com reinternação programada tem sido utilizada como


procedimento em alguns hospitais, sob a responsabilidade do médico que assiste o
paciente.

Sendo assim, o paciente é liberado para o domicílio com tempo determinado para
retornar, tendo garantido o seu leito e podendo continuar com o tratamento
previsto.

Eticamente, é direito do médico “indicar o procedimento adequado ao paciente,


observadas as práticas cientificamente reconhecidas e respeitando a legislação
vigente” (artigo 21 do Código de Ética Médica).

Importante ressaltar, ainda, o princípio fundamental do seu artigo 2º que dispõe


que "o alvo de toda a atenção do médico é a saúde de ser humano, em benefício da
qual deverá agir com o máximo de zelo e o melhor de sua capacidade profissional."

A utilização adequada da estrutura domiciliar do paciente, contando com o auxílio e


apoio de familiares, para a execução de tarefas relacionadas com a terapêutica
proposta pelo médico assistente, indica tratar-se de uma nova estratégia de
tratamento, especialmente nos portadores de doenças crônicas ou degenerativas e
tratamento prolongado.

Rotina para Licença Terapêutica

 O paciente solicita licença ao Profissional de Referência com 30 dias


de antecedência da licença da data pretendida;

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 O Profissional de Referência avalia a possibilidade seguindo os
critérios de liberação:

Critérios:

1. Tempo de internação: mais de 6 meses;


2. Tempo de tratamento a partir de 1 anos;
 Após avaliação dos critérios, se o profissional julgar possível a
Licença, o mesmo deverá encaminhar a solicitação para o Serviço
Social;
 O Serviço Social, ficará responsável em providenciar a licença do
paciente;
 Deverá se comunicar com município de origem do paciente e ou
família, averiguando se os mesmos têm condições de receber o
paciente de Licença.
 Informar ao município de origem que ficará responsável em prestar e
dar continuidade no tratamento do paciente no período de licença.
 Preencher o impresso de licença colocando todos os dados
necessários;
 Após avaliação e liberação do Serviço Social, encaminhar par
avaliação da equipe multiprofissional;
 Após avaliação / liberação e assinatura da equipe, o Profissional de
Referência encaminhará para o médico Assistente, CCIH e Diretor
Clínico para autorização e liberação do paciente.
 Após a liberação final o enfermeiro responsável da ala, deve solicitar
receita médica dos medicamentos para o médico assistente e
encaminhar para farmácia, para que seja providenciado os
medicamentos no prazo de 7 a 10 com antecedência.
 O profissional de referencia solicitação SAME o cartão de Licença e
organizar a licença do paciente, deixando tudo em ordem na sala dos
enfermeiros.
 Anotar no prontuário todas as informações referentes a Licença.

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 Encaminhar os pacientes que vão sair de Licença Terapêutica para
orientação no grupo de psicoeducação.

Observações importantes

 Nos casos em que e o município/família não ficar responsável pela


licença a mesma será cancelada;
 As ocorrências indisciplinares serão avaliadas pela equipe e a
licença poderá ser suspensa;
 A licença médica só poderá ser fornecida caso a equipe concorde,
casos contrários de somente o médico autorizar, o mesmo ficará
responsável em articular a liberação com município e família,
assumindo assim total responsabilidade pela licença.
 A articulação da Licença ficará sob a responsabilidade do Serviço
Social e na ausência, o Profissional de Referência assume a
responsabilidade.
 O paciente só poderá sair do hospital com veículo do município e
ou família responsável. Não poderá sair de licença com outros
meios de transporte e sempre com um responsável, nunca
sozinho.
 Se o paciente não voltar da Licença, o hospital deverá fazer um
boletim de ocorrência.
 O enfermeiro do setor avisa o Profissional de Referência e Serviço
Social que entrará em contato com município de origem, família,
para averiguação do ocorrido e informar que o paciente perdeu a
vaga depois de 24 horas.
 Enfermeiro / e ou Profissional de Referência devem comunicar
médico assistente e Diretor Clinico da alta abandono.
 Realizar anotação no prontuário do paciente.

Saída licença médica

 O paciente só poderá sair do hospital após todos os documentos

estarem prontos e em ordem:

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 Impresso de autorização assinada pela equipe;
 Confirmação do município e família que vai receber o paciente;
 Cartão de licença preenchido;
 Confirmação do meio de transporte;
 Termo de responsabilidade assinado.
 Receita médica e medicações;
 Documentações pessoais;
 Impresso de movimentação de paciente preenchido em 5 vias

Observação: anotar a saída na evolução de equipe (prontuário) e


encaminhar os avisos de movimentação de paciente.

Orientações para o paciente

 Orientar o paciente a tomar as medicações nos horários corretos;


 Não fazer uso de substancias psicoativas;
 Cumprir o tempo determinado para a licença;
 Comunicar o hospital intercorrências durante o período de licença;
 O paciente poderá voltar da licença antes do prazo determinado se
sentir a necessidade. Lembrando que é município responsável pelo
transporte.
 Caso o paciente não retorne para hospital, será considerado alta
abandono.

Orientar o paciente que não pode trazer dinheiro, pertences e substâncias


psicoativas.

3. Retorno da Licença Terapêutica


 A portaria deve comunicar o hospital sobre a chegada do paciente;
 O paciente deve permanecer na portaria até a liberação.
 A recepção do paciente deve ser feita pelo Profissional de Referência ou
enfermeiro da ala, (em 2 profissionais).
 Ao receber o paciente, orientar a retirada de todos os pertences e
encaminhá-lo ao setor, o cartão de licença médica deverá ser devolvido no
SAME, para ser arquivado.

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 As medicações que retornarem com os pacientes devem ser devolvidos à
farmácia.
 Anotar no prontuário do paciente as condições de chegada do paciente.

E comunicar os setores o retorno do paciente com impresso de


movimentação.

AÇÃO EM CASO DE NÃO CONFORMIDADE

REFERENCIAS

ELABORDO POR APROVADO POR REVISAR EM


Débora Elaine Santos da Venisse Paschoalin Maurin
Silva - RT - Diretor Técnico de
Saúde II
Renata K. Fernandes –
Diretor Técnico de Saúde
I
DATA:FEV.2021
DATA: DATA:

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1.9MEDIDAS DISCIPLINARES

POP- Versão Data


GAS
1.9 04 DEZ/2019

OBJETIVO
- Uniformizar condutas entre toda a equipe de assistência diante do
descumprimento das normas e rotinas do paciente na internação, aplicando as
medidas disciplinares instituídas.

- Provocar reflexão do paciente sobre o descumprimento das NORMAS E ROTINAS


DO PACIENTE INTERNADO e estimular seu cumprimento.

- Zelar pela ordem e integridade da equipe assistencial, pacientes e patrimônio


público.

ABRANGÊNCIA
GERENCIA DE ASSISTENCIA A SAÚDE

RESPONSABILIDADES
Equipe multidisciplinar

SIGLAS E DEFINIÇÕES

Medidas disciplinares: aplicação de uma orientação verbal ou escrita, advertência,


suspensão, ou dispensa da internação (Alta Compulsória) em função de conduta
que viole as NORMAS E ROTINAS DO PACIENTE INTERNADO.

- Equipe multidisciplinar: um enfermeiro (plantonista ou da unidade), um AE


(plantonista ou da unidade) um técnico de apoio (assistente social, psicólogo,
fisioterapeuta ou nutricionista), um médico (plantonista ou medico assistente ou
diretor médico/clínico).

- Fuga: ausência do paciente da instituição não consentida e/ou acompanhada por


funcionário.

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MATERIAIS / RECURSOS
Prontuário do paciente; Termo de orientação ao Paciente (Anexo 1); Não
conformidade (Anexo 2); Normas e Rotinas do paciente Internado; Requisição de
Transporte (Anexo 3), Solicitação de Transporte HNGR (Anexo 4)

PROCEDIMENTO

Diante da violação das NORMAS E ROTINAS DO PACIENTE INTERNADO, o


profissional que identificou o ato deve fazer abordagem verbal ao paciente
e tomar as medidas necessárias imediatas a fim de interromper o ato. Se julgar
necessário, poderá solicitar auxilio.

2. O profissional que identificou o ato deve avaliar a gravidade e decidir


quais medidas disciplinares serão aplicadas e o período, mediante anotação em
prontuário.

3. Se houver dúvidas ou insegurança do profissional em relação a qual(is)


medida(s) aplicar, este deverá solicitar reunião de equipe multidisciplinar para
discussão do caso e decisão de conduta, o mais breve possível.

4. O profissional que identificou o ato deve preencher o impresso de Não


Conformidade, somente nos casos que identificar dificuldades administrativas
que dificultem o cumprimento deste POP. Este deverá ser encaminhado à
Diretoria de Assistência de referência.

Medidas Disciplinares:

- Termo de Orientação do Paciente *

- Limitar ligações e visitas;

- Limitar acesso aos pertences pessoais;

- Limitar acesso ao Salão de Beleza;

- Limitar participação em atividades lúdicas/recreativas;

- Alta compulsória **

* O Termo de Orientação do Paciente deve ser elaborado pelo profissional


que identificou o ato e aplicado o mais breve possível.

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** A medida disciplinar Alta Compulsória deve ser aplicada exclusivamente em
situações em que há risco eminente da manutenção da ordem e segurança da
equipe/pacientes, evidenciado por meio de fatos comprovados, com conseqüente
anotação em prontuário. Exemplo de situações como esta:

- agressão física entre pacientes e/ou a funcionário;

- retorno de fuga com aquisição comprovada de álcool e drogas pela polícia


militar, se possível;

- suspeita de uso de álcool e drogas dentro da instituição, evidenciado por


alterações de comportamento;

- comportamento ameaçador repetitivo;

- 3 Termos de Orientação com avaliação da equipe presente.

A Alta compulsória deve ser realizada o mais breve possível do evento que
disparou esta medida disciplinar e deve seguir o seguinte fluxo:

O profissional que identificou a situação deve solicitar ajuda de um


membro da equipe de plantão (Enfermeiro, Fisioterapeuta, Nutricionista,
Assistente Social) para identificar qual o município de origem do paciente e
avaliar possibilidade de encaminhamento do mesmo para alta e em qual
momento.

2- O médico de plantão deve fazer um breve relatório médico, prescrição


medicamentosa antituberculose para 5 dias de tratamento e preencher a Alta do
paciente. Este deve comunicar o ocorrido ao médico assistencial de referência
do paciente. No período em que a Farmácia encontra-se fechada não serão
disponibilizados os medicamentos antituberculose.

3 – O Enfermeiro de plantão deve juntar os pertences e documentos pessoais


do paciente, o relatório médico, a prescrição medicamentosa, os remédios
dispensados pela farmácia e fazer as devidas orientações ao paciente.

4- O Assistente Social ou Enfermeiro de plantão deve comunicar por


telefone o serviço de referência que encaminhou o paciente, assim como
familiar mais próximo, se houver.

5- Frente à disponibilidade de ônibus intermunicipal, e se estiver em horário


comercial, um membro da equipe responsável do momento deverá solicitar o
passe para o setor de Finanças. Se a ocorrência se der fora do horário
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comercial, o responsável deve preencher o passe, que ficará disponível na sala
do Sala de Equipe, com os dados da cidade de destino e horário de ônibus
(conforme Anexo 3). Nas duas situações, o enfermeiro deve solicitar ao
motorista que estiver de plantão para conduzir o paciente até a rodoviária
através da Solicitação de Transporte HNGR (Anexo 4), recrutando um auxiliar
de enfermagem para acompanhar.

6- É obrigatório apresentar um desses documentos de identidade na hora do


embarque: RG Original, Cópia Autenticada em Cartório do RG, Identificação
profissional de categoria trabalhista com foto emitida por associações ou
federações reconhecidas em território nacional (Não é válido apenas crachás de
empresas), Carteira de Trabalho, Carteira Nacional de Habilitação com foto,
Passaporte Brasileiro, Boletim de Ocorrência (emitido no máximo em 30 dias
antes da viagem, caso o passageiro tenha os documentos extraviados, furtados
ou roubados).

7- O motorista deve conduzir o paciente e o AE no horário determinado pelo


enfermeiro responsável.

8- O AE deve acompanhar o paciente até o momento em que ele adentrar no


ônibus determinado.

9- Diante da impossibilidade de usar o ônibus intermunicipal, a enfermeira de


plantão deve acionar o Diretor da frota e solicitar a remoção, recrutando um
Auxiliar de Enfermagem para acompanhar.

10- O profissional que identificou o ato deve fazer relatório sobre o caso e
encaminhar Diretoria de Assistência de referência.

11- Todo procedimento deve ser anotado em prontuário.

AÇÃO EM CASO DE NÃO CONFORMIDADE


Garantir o envolvimento e o fortalecimento de toda equipe assistencial
uniformizando condutas diante do descumprimento das NORMAS E ROTINAS DO
PACIENTE INTERNADO.

- Contribuir para ordem e minimizar situações de risco à integridade da equipe


assistencial, dos pacientes e de danos ao patrimônio público.

Observações:

É de responsabilidade do setor Finanças disponibilizar os passes em branco na Sala


de Equipe.

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Nos casos em que seja possível a utilização de ônibus intermunicipal, o Assistente
Social ou Enfermeiro de plantão deve verificar disponibilidade de passagem/horário
no site da Empresa Cruz.

Caso o paciente possua pertences no cofre retirar a chave do setor Finanças e do


cofre na Guarita.

Pacientes com baciloscopia positiva deverão ser encaminhados com transporte da


unidade.

REFERENCIAS

ELABORDO POR APROVADO POR REVISAR EM


Débora Elaine Santos da Venisse Paschoalin Maurin
Silva - RT - Diretor Técnico de
Saúde II
Renata K. Fernandes –
Diretor Técnico de Saúde
I
DATA:FEV.2021
DATA: DATA:

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1.10 VISITA

POP- Versão Data


GAS
1.10 04 JAN/2019

OBJETIVO
Garantir o direito de visita do paciente;
Restabelecer, manter e garantir vínculos do paciente;
Evitar entrada de itens proibidos no hospital (substâncias psicoativas, celulares,
etc.);
Manter a ordem e a segurança na unidade;
Evitar contágio de visitantes.

ABRANGÊNCIA
Gerencia De Assistência A Saúde e recepção

RESPONSABILIDADES
Portaria
Recepção
Auxiliar de Enfermagem
Enfermeiro
Profissional de Referência

SIGLAS E DEFINIÇÕES

Visita: dispositivo que amplia o acesso dos visitantes às unidades de internação


para garantir o vínculo entre a pessoa hospitalizada, sua família, amigos, sua rede
social e os serviços da rede de saúde.

Seguindo os princípios dos Direitos dos Pacientes do SUS.

MATERIAIS / RECURSOS
Impresso Comunicado Interno
Lista de entrada e saída de visitantes (portaria);
Livro de visita;
Folheto de orientação (Anexo1);
Lista de itens permitidos e proibidos trazer pelo visitante (Anexo 2);
Etiqueta de identificação;
Armário de visita com cadeado e chave;
Máscara N95

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PROCEDIMENTO

A visita deverá ser agendada previamente pelo Profissional de Referência;


O tempo de visita é de 2 (duas) horas;
O Profissional de Referência, durante o agendamento da visita, deve fazer todas
as orientações sobre a visita conforme Anexo 1;
O Profissional de Referência envia “Comunicado Interno” para a Recepção
informando a data da visita agendada;
O Profissional de Referência solicita refeição para os visitantes através de
Comunicado Interno ao SND se for necessário;
No dia da visita, o vigilante da Portaria deverá solicitar documentos com foto dos
visitantes e confirmar com a Recepção se a visita está agendada;
Confirmado o agendamento, o vigilante deverá entregar uma etiqueta de
identificação por visitante orientando que seja colada na roupa em local visível;
A Recepção recebe o visitante, registra no Livro de Visitas (nome do paciente,
nome dos visitantes, data, hora de entrada e saída), orienta a guarda de bolsas,
sacolas e itens não permitidos no armário e entrega a chave ao visitante;
Caso a visita traga itens não permitidos (Anexo 2), guardar no armário e orientar
que não será entregue ao paciente. Em caso de dúvida solicitar auxílio do
Enfermeiro de plantão.
A Recepção entrega e orienta o uso correto da máscara N95 quando se tratar de
paciente internado no setor de Isolamento;
A Recepção liga no setor onde o paciente encontra-se internado solicitando que o
mesmo seja encaminhado à Recepção;
O Auxiliar de Enfermagem leva o paciente até a Recepção;
A Recepção verifica se o Profissional de Referência encontra-se no hospital e
comunica a chegada da visita;
Os pacientes em estado crítico ou debilitados poderão receber visita no leito com
autorização do Enfermeiro de plantão, que determinará o número de visitantes por
vez e o tempo de visita;
A Recepção reforça as orientações de visita e encaminha o paciente e os visitantes
até o hall de internação;
A Recepção supervisiona a visita circulando com frequência no hall de
internação/visita;
Os itens trazidos pelos visitantes devem ser entregues ao Enfermeiro de plantão e
colocados no Guardados com identificação;
Ao término da visita a Recepção solicita ao paciente que retorne ao setor ou
solicitar Auxiliar de Enfermagem se necessário;
Ao fim do expediente a Recepção devolve as chaves do armário de visitas na
Guarita;
O visitante retira seus pertences do armário e devolve a chave para a Recepção;
Caso a visita não esteja agendada, a Recepção deverá entrar em contato com o
Enfermeiro de plantão para que o mesmo autorize;
O Enfermeiro de plantão poderá solicitar refeição para até 02 (dois) visitantes não
agendados através de Comunicado Interno se necessário;
A Portaria não deve autorizar a entrada dos visitantes até que se confirme o
agendamento ou a autorização da visita pela Recepção;

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Se o Profissional de Referência autorizar visita em local ou tempo fora desta rotina,
o mesmo deverá assumir a responsabilidade, supervisionando pelo tempo e local
autorizados por ele.

Orientação aos visitantes:

Visitas após 15 dias de internação;


Agendamento com Profissional de Referência;
Visitas não agendadas somente com autorização do Enfermeiro de plantão;
Utilizar roupas adequadas (evitar roupas curtas, decotadas ou transparentes);
Apresentar documento com foto na Portaria;
Proibida entrada de menores de 14 anos;
Alimentos perecíveis somente com autorização prévia da Nutricionista;
Duração da visita: 2 (duas) horas;
Não é permitida visita de ex-pacientes
Utilizar máscara N95 quando paciente estiver em isolamento respiratório;
Proibido entregar itens diretamente para o paciente;
Proibido circular nas dependências do hospital;

AÇÃO EM CASO DE NÃO CONFORMIDADE


Proporcionar satisfação aos visitantes e ao paciente.
Diminuir a entrada de itens não permitidos no hospital.
Diminuir índice de Alta Abandono.
Melhorar comunicação entre as partes envolvidas na visita.
Toda dificuldade em relação ao cumprimento dessa rotina deverá ser discutida em
equipe multiprofissional em reunião previamente agendada;
Caso ocorra alguma intercorrência com os visitantes e pacientes o funcionário
presente deverá elaborar relatório e encaminhar à Diretoria de Assistência.

REFERENCIAS

ELABORDO POR APROVADO POR REVISAR EM


Débora Elaine Santos da Venisse Paschoalin Maurin
Silva - RT - Diretor Técnico de
Saúde II
Renata K. Fernandes –
Diretor Técnico de Saúde
I
DATA:FEV.2021
DATA: DATA:

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3.1ACIDENTE DE TRABALHO TÍPICO

POP- Versão Data


GAS
3.1 08 jul/2019

OBJETIVO

ABRANGÊNCIA
Hospital Nestor Goulart Reis

RESPONSABILIDADES
Supervisor da Unidade

SIGLAS E DEFINIÇÕES

Acidentes de trabalho são aqueles que acontecem no exercício do trabalho prestado


à empresa e que provocam lesões corporais ou perturbações funcionais que podem
resultar em morte ou na perda ou em redução, permanente ou temporária, das
capacidades físicas ou mentais do trabalhador.

Acidentes típicos: são aqueles que ocorrem com o trabalhador no próprio órgão
ou em qualquer outro local, quando está prestando algum serviço ou benefício ao
empregador;

Acidentes de trajeto: São aqueles que ocorrem com o trabalhador no percurso de


casa para o trabalho ou vice-versa.

Doenças ocupacionais: São doenças causadas pelo tipo de trabalho ou pelas


condições do ambiente de trabalho.

MATERIAIS / RECURSOS
Impressos acidente de trabalho:

Ficha de notificação de acidente de trabalho;

Relatório sobre acidente de trabalho;


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Termo de responsabilidade do acidentado (caso se recuse a ir ao pronto socorro ou
dar entrada no acidente de trabalho).

PROCEDIMENTO

ORIENTAÇÕES PARA O ACIDENTADO

1. Suspender as atividades;
2. Comunicar imediatamente o Supervisor;
3. Fornecer informações para preenchimento do relatório sobre o acidente;
4. Dirigir-se ao atendimento médico no SESMT para ser encaminhado para
o Hospital José Nigro Neto, de Américo Brasiliense;
5. Quando o SESMT estiver fechado, o supervisor realizará as orientações.

ORIENTAÇÕES PARA SUPERVISOR


1. nome completo do acidentado, RG, CPF, endereço, DN, estado civil,
cargo/função, e descrever a circunstância do acidente;
2. Se o acidente ocorrer em horário de funcionamento do SESMT, o
supervisor deve fazer o relatório do acidente e encaminhar o acidentado
ao SESMT para que todo acompanhamento seja realizado;
3. Abrir ficha de notificação de acidente de trabalho;
4. Solicitar viatura do Hospital e encaminhar o funcionário para o Hospital
José Nigro Neto;
5. Quando o funcionário se recusar a ir ao PS pedir para o mesmo
assinar o termo de responsabilidade;
6. Orientar o funcionário para solicitar a ficha de Relatório de Atendimento
ao Acidentado de Trabalho (RAAT - folha Amarela) no PS de Américo
Brasiliense;
7. Encaminhar todos os impressos preenchidos e assinados e cópia da ficha
RAAT para o SESMT ou RH (caso o SESMT esteja fechado).

ENTREGAR NO SESMT/RH:

Relatório de Acidente de Trabalho assinado;


Notificação de Acidente de trabalho preenchida e assinada;
Cópia da RAAT – Relatório de Atendimento de Acidente de
trabalho (via amarela);
Termo de Responsabilidade caso o funcionário se recuse a ir ao
Pronto Atendimento;
Cópia do atestado Médico (se houver).

ORIENTAÇÕES PARA O SESMET


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1. Acolher o acidentado e verificar conduta adequada com a lesão;
2. Acompanhar acidentado em consulta médica;
3. Abrir ficha NAT (3vias) e sistema QVTS;
4. Enviar cópia de ficha NAT, Atestado, relatório e RAAT para o Recursos
Humanos e COMSAT;
5. Anotar o acidente em ficha Controle de Acidentes de Trabalho;
6. Verificar situação vacinal do acidentado.

ORIENTAÇÕES PARA O RH

1. Conferir o relatório e impressos recebidos se estão assinados;


2. Notificar o acidente de trabalho no sistema QVTS (caso o SESMT esteja
fechado);
3. Entregar cópia da Notificação de acidente de trabalho e relatório para a
COMSAT e SESMT.

1. Acidente de Trabalho (Trajeto)

1. O funcionário que sofrer acidente durante seu trajeto (percurso) até o


trabalho, deve ser encaminhado a pronto socorro e após o atendimento,
enviar ao RH ou SESMT comprovante de atendimento (CÓPIA DO RAAT,
atestado médico, se houver, cópia do boletim de ocorrência, se houver);
2. Caso o acidente ocorra ao após o final do expediente, no trajeto de
retorna para sua residência, o funcionário deve procurar um pronto
atendimento mais próximo, informando que se trata de um acidente de
trajeto;
3. Após a consulta médica e todos os procedimentos necessários, solicitar a
cópia do Relatório de Atendimento de Acidente de Trabalho (RAAT) que é
fornecido pelo pronto atendimento, para que o mesmo seja enviado para
o SESMT/RH, para dar sequência na notificação do acidente de trabalho;
4. Seguir as mesmas orientações do acidente típico.

5. ORIENTAÇÃO PARA ACIDENTES COM TERCEIRIZADOS

1. Suspender as atividades;
2. Comunicar imediatamente o supervisor do acidentado;
3. Acolher o acidentado e verificar conduta adequada com a lesão;

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4. Os procedimentos deverão ser os mesmos dos servidores desta
unidade;

O supervisor da empresa terceirizada deverá encaminhar os documentos ao


RH da empresa terceirizada e posteriormente cópia do CAT ao SESMT/RH da
unidade.

Manuseio do Material:

1. Proceder à rotina de cuidados com sangue e secreções conforme


protocolo da CCIH;
2. Utilizar EPI durante o manuseio de sangue e secreções.

AÇÃO EM CASO DE NÃO CONFORMIDADE


Atender o funcionário o mais rápido possível;

Encaminhar o acidentado para atendimento médico;

Preencher todos os impressos conforme rotina da unidade;

Realizar a Comunicação de acidente de trabalho.

Auxiliar na investigação dos acidentes de trabalho, contribuindo assim para que


haja a prevenção de novo acidente.

Anexos

Modelo de relatório de acidente de trabalho;

Ficha de Notificação de Acidente de Trabalho – NAT;

Termo de responsabilidade;

REFERENCIAS

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DATA:FEV.2021
DATA: DATA:

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3.2ACIDENTE DE TRABALHO BIOLOGICO

POP- Versão Data


GAS
3.2 08 JUL/2019

OBJETIVO

ABRANGÊNCIA
Todo Hospital

RESPONSABILIDADES
Supervisor da Unidade

SIGLAS E DEFINIÇÕES

Acidentes de trabalho são aqueles que acontecem no exercício do trabalho prestado


à empresa e que provocam lesões corporais ou perturbações funcionais que podem
resultar em morte ou na perda ou em redução, permanente ou temporária, das
capacidades físicas ou mentais do trabalhador.

Acidentes típicos: são aqueles que ocorrem com o trabalhador no próprio órgão
ou em qualquer outro local, quando está prestando algum serviço ou benefício ao
empregador;

Acidentes de trajeto: São aqueles que ocorrem com o trabalhador no percurso de


casa para o trabalho ou vice-versa.

Doenças ocupacionais: São doenças causadas pelo tipo de trabalho ou pelas


condições do ambiente de trabalho.

MATERIAIS / RECURSOS
Impressos acidente de trabalho:

Formulário SINAN;

Pedido de exame teste rápido para HIV;

Termo de autorização do paciente fonte para coleta de sangue;


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Ficha de notificação de acidente de trabalho;

Relatório sobre acidente de trabalho;

Termo de responsabilidade do acidentado (caso se recuse a ir ao pronto socorro ou


dar entrada no acidente de trabalho).
PROCEDIMENTO

1. Acidente de trabalho com Material Biológico – FONTE CONHECIDA

ORIENTAÇÕES PARA O ACIDENTADO

1. Suspender as atividades;
2. Lavar o local com água e sabão, se mucosa somente com água;
3. Comunicar imediatamente o Supervisor da Unidade;
4. Seguir as recomendações do supervisor em relação à coleta de exames e
encaminhamento ao Hospital José Nigro Neto;
5. Fornecer dados do acidente para elaboração do relatório e preenchimento
dos impressos de acompanhamento do acidente de trabalho.

ORIENTAÇÕES PARA O SUPERVISOR

1. Suspender as atividades do acidentado;


2. Orientar e supervisionar os cuidados com lesão do acidente;
3. HIV, não há a necessidade da realização do teste rápido, somente
deverá encaminhar uma cópia do resultado positivo junto com o
funcionário acidentado para o Hospital Nigro Neto, porém, deve coletar
sangue para analisar outras patologias;
4. Comunicar o laboratório da unidade que deve coletar o sangue para
teste rápido, encaminhar ao HEAB e aguardar o resultado;
5. Caso o acidente ocorra em um horário onde o laboratório da unidade não
funcione, o enfermeiro supervisor deve coletar o sangue da paciente
fonte para teste rápido (1 tubo de tampa roxa) e outros exames
laboratoriais (3 tubos de tampa amarela). Encaminhar o sangue do teste
rápido (tubo roxo) identificado, junto com o pedido e em caixa de
transporte adequada, para o HEAB, pela porta do hall de entrada (tocar
interfone);
6. Aguardar o resultado do teste rápido;
7. Preencher a ficha SINAN, a ficha de notificação de acidente de
trabalho e elaborar um relatório de Acidente de trabalho, que
deve conter: nome completo do acidentado, RG, CPF, endereço, DN,
estado civil, cargo/função, descrever a circunstância do acidente,
assinatura do funcionário e do supervisor;
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8. O sangue do paciente para demais exames laboratoriais (tubos
amarelos) será encaminhado ao Hospital José Nigro juntamente com o
funcionário acidentado em caixa de transporte adequada (kit de coleta
de emergência na sala de intercorrência);
9. Solicitar viatura e encaminhar o funcionário para Hospital José Nigro
Neto, em Américo Brasiliense com a ficha do SINAN devidamente
preenchida, o resultado do teste rápido e o sangue coletado da paciente
fonte (tubos amarelos);
10. A coleta de sangue do funcionário acidentado será realizada no Hospital
José Nigro Neto, que deverá fornecer medicação profilática se indicado
pelo médico e demais orientações;
11. Após consulta no pronto atendimento, solicitar o RAAT - Relatório de
Atendimento de Acidente de Trabalho (folha Amarela) e atestado médico
se não tiver condições de voltar ao trabalho;
12. Iniciar profilaxia imediatamente se foi indicado pelo médico
(preferencialmente até duas horas após a exposição);
13. Verificar o agendamento para acompanhamento do acidente de trabalho
pela Vigilância Epidemiológica de Américo ou no SESMT de nossa
unidade;
14. Quando o funcionário se recusar a ir ao PS pedir para o mesmo assinar o
termo de responsabilidade;
15. Se o acidente ocorrer em horário de funcionamento do SESMT, o
supervisor deve fazer o relatório do acidente e encaminhar o acidentado
ao SESMT para que todo acompanhamento seja feito.
16. Entregar todos os relatórios preenchidos e assinados para o SESMT ou
RH (caso o SESMT não esteja funcionando).

ENTREGAR NO SESMT/RH:

SINAN preenchido;
Relatório de Acidente de Trabalho assinado;
Notificação de Acidente de trabalho preenchida e assinada;
Cópia da RAAT – Relatório de Atendimento de Acidente de trabalho
(via amarela);
Resultado de teste rápido ou exame de HIV;
Termo de consentimento assinado pelo paciente fonte;
Termo de Responsabilidade caso o funcionário se recuse a ir ao
Pronto Atendimento;
Cópia do atestado Médico (se houver).

EXAMES LABORATORIAIS

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Teste rápido para HIV: paciente fonte (1 tubo de tampa roxa).
Paciente Fonte: HBsaG; Anti-HBcIgM; Anti-HCV; Anti-HIV; VDRL (3 tubos
de tampa amarela).

Telefones úteis:
HEAB –163393-7800
Hospital Dr. José Nigro Neto–16 3393-9800

ORIENTAÇÕES PARA O SESMET

1. Acolher o acidentado e verificar conduta adequada com a lesão;


2. Verificar coleta de sangue do paciente fonte;
3. Orientar elaboração de relatório, preenchimento de formulário SINAN;
4. Abrir ficha NAT – Notificação de Acidente de Trabalho no Sistema QVTS;
5. Acompanhar acidentado ao PS para consulta médica;
6. Orientar sobre medicação profilática (se necessário) e agendamento de
exames de sangue de acompanhamento do acidente;
7. Enviar formulário SINAN para V.E. de Américo Brasiliense;
8. Enviar cópia de ficha NAT e relatório para Recursos Humanos e COMSAT;
9. Anotar o acidente em ficha Controle de Acidentes de Trabalho e realizar a
notificação do acidente via sistema QVTS;
10. Verificar situação vacinal do acidentado;
11. Comunicar Médico de Trabalho do SESMET para adotar medidas com o
acidentado;
12. O acompanhamento do funcionário acidentado deve ser feito por 6
meses, ou até 1 ano, dependendo da conduta médica.

ORIENTAÇÕES PARA O RH

4. Conferir o relatório e impressos recebidos se estão assinados;


5. Notificar o acidente de trabalho no sistema QVTS (caso o SESMT esteja
fechado);
6. Entregar cópia da Notificação de acidente de trabalho e relatório para a
COMSAT e SESMT.

2. Acidente de trabalho com Material Biológico – FONTE


DESCONHECIDA

ORIENTAÇÕES PARA O ACIDENTADO

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1. Suspender as atividades;
2. Lavar o local com água e sabão, se mucosa somente com água;
3. Comunicar imediatamente o Supervisor da Unidade;
4. Seguir as recomendações do supervisor em relação à coleta de exames e
encaminhamento ao Hospital José Nigro Neto;
5. Fornecer dados do acidente para elaboração do relatório e preenchimento
dos impressos de acompanhamento do acidente de trabalho.

ORIENTAÇÕES PARA O SUPERVISOR


1. Suspender as atividades do acidentado;
2. Orientar e supervisionar os cuidados com lesão do acidente;
3. Preencher a ficha SINAN, a ficha de notificação de acidente de
trabalho e elaborar um relatório de Acidente de trabalho, que deve
conter: nome completo do acidentado, RG, CPF, endereço, DN, estado civil,
cargo/função, descrever a circunstância do acidente, assinatura do
funcionário e do supervisor;
4. Solicitar viatura e encaminhar o funcionário para Hospital José Nigro Neto,
em Américo Brasiliense com a ficha do SINAN devidamente preenchida;
5. A coleta de sangue do funcionário acidentado será realizada no Hospital José
Nigro Neto, que deverá fornecer medicação profilática se indicado pelo
médico e demais orientações;
6. Após consulta no pronto atendimento, solicitar o RAAT - Relatório de
Atendimento de Acidente de Trabalho (folha Amarela) e atestado médico se
não tiver condições de voltar ao trabalho;
7. Iniciar profilaxia imediatamente se foi indicado pelo médico
(preferencialmente até duas horas após a exposição);
8. Verificar o agendamento para acompanhamento do acidente de trabalho
pela Vigilância Epidemiológica de Américo ou no SESMT de nossa unidade;
9. Quando o funcionário se recusar a ir ao PS pedir para o mesmo assinar o
termo de responsabilidade;
10. Se o acidente ocorrer em horário de funcionamento do SESMT, o supervisor
deve fazer o relatório do acidente e encaminhar o acidentado ao SESMT para
que todo acompanhamento seja feito.
11. Entregar todos os relatórios preenchidos e assinados para o SESMT ou RH
(caso o SESMT não esteja funcionando).

ENTREGAR NO SESMT/RH:

SINAN preenchido;
Relatório de Acidente de Trabalho assinado;
Notificação de Acidente de trabalho preenchida e assinada;
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Cópia da RAAT – Relatório de Atendimento de Acidente de trabalho
(via amarela);
Termo de Responsabilidade caso o funcionário se recuse a ir ao
Pronto Atendimento;
Cópia do atestado Médico (se houver).

EXAMES LABORATORIAIS

Serão colhidos no Hospital Dr. José Nigro Neto.

Telefones úteis:
HEAB –16 3393-7800
Hospital Dr. José Nigro Neto–16 3393-9800

ORIENTAÇÕES PARA O SESMET

1.Acolher o acidentado e verificar conduta adequada com a lesão;

2.Orientar elaboração de relatório, preenchimento de formulário SINAN;

AÇÃO EM Abrir ficha NAT – Notificação de Acidente de Trabalho no Sistema


QVTS;
4.Acompanhar acidentado ao Pronto Atendimento para consulta médica;
5.Orientar sobre medicação profilática (se necessário) e agendamento de
exames de sangue de acompanhamento do acidente;
6. Enviar formulário SINAN para V.E. de Américo Brasiliense;
7. Enviar cópia de ficha NAT e relatório para Recursos Humanos e COMSAT;
8. Anotar o acidente em ficha Controle de Acidentes de Trabalho e realizar a
notificação do acidente via sistema QVTS;
9. Verificar situação vacinal do acidentado;
10.Comunicar Médico de Trabalho do SESMET para adotar medidas com o
acidentado;
11.O acompanhamento do funcionário acidentado deve ser feito por 6
meses, ou até 1 ano, dependendo da conduta médica.

ORIENTAÇÕES PARA O RH

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1. Conferir o relatório e impressos recebidos se estão assinados;
2. Notificar o acidente de trabalho no sistema QVTS (caso o SESMT esteja
fechado);
3. Entregar cópia da Notificação de acidente de trabalho e relatório para a
COMSAT e SESMT.

3. ORIENTAÇÃO PARA ACIDENTES COM TERCEIRIZADOS

5. Suspender as atividades;
6. Comunicar imediatamente o supervisor do acidentado;
7. Acolher o acidentado e verificar conduta adequada com a lesão;
8. Os procedimentos deverão ser os mesmos dos servidores desta
unidade;

O supervisor da empresa terceirizada deverá encaminhar cópia do CAT ao


SESMT/RH da unidade.

Manuseio do Material:

3. Proceder à rotina de cuidados com sangue e secreções conforme


protocolo da CCIH;
4. Utilizar EPI durante o manuseio de sangue e secreções.

CASO DE NÃO CONFORMIDADE


1. Atender o funcionário o mais rápido possível;
2. Iniciar a profilaxia quando indicada em até 2 horas após o acidente;
3. Preencher todos os impressos conforme rotina da unidade
4. Realizar a Comunicação de acidente de trabalho;

Realizar o acompanhamento do funcionário pelo período indicado pela Vigilância


Epidemiológica.
1. Auxiliar na investigação dos acidentes de trabalho, contribuindo assim
para que haja a prevenção de novos acidentes.

Anexos

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Termo de responsabilidade;

Termos de autorização de coleta de sangue do paciente fonte;

Ficha do SINAN

Modelo de relatório de acidente de trabalho

Ficha de Notificação de Acidente de Trabalho - NAT

Fluxograma de acidente de trabalho com material biológico

REFERENCIAS

ELABORDO POR APROVADO POR REVISAR EM


Débora Elaine Santos da Venisse Paschoalin Maurin
Silva - RT - Diretor Técnico de
Saúde II
Renata K. Fernandes –
Diretor Técnico de Saúde
I
DATA:FEV.2021
DATA: DATA:

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3.3ADMISSÃO DE PACIENTE NO ISOLAMENTO

POP- Versão Data


GAS
3.3 02 fev/2019

OBJETIVO
Facilitar a adaptação do paciente ao ambiente hospitalar proporcionando conforto e
segurança.
Prestar assistência de enfermagem ao paciente visando sua integridade física e
psíquica.
Fornecer orientações gerais sobre o tratamento e normas/rotinas do hospital.

ABRANGÊNCIA
Núcleo de enfermagem e núcleo (TBM; TBI; TBF)

RESPONSABILIDADES
SAME: Acolher o paciente e acompanhante; verificar, autorização e liberação da
vaga; comunicar a Enfermagem e Nutricionista sobre a chegada do paciente,
confirmar quarto com a Enfermagem e liberar o leito. E comunica o médico
Assistente.
Enfermeiro: Comunicar médico plantonista sobre a internação, fazer a admissão;
orientar sobre as normas e rotinas do hospital, explicar e solicitar assinatura do
Contrato de Tratamento, realizar o Processo de Enfermagem, orientar sobre o
Profissional de Referência; guardar pertences pessoais no Guardados; anotar
internação no senso diário; preencher Internação Provisória caso o SAME esteja
fechado.
Auxiliar de Enfermagem: Acolher o paciente na enfermaria; realizar os cuidados
de higiene, sinais vitais e anotação de enfermagem;
Auxiliar da Sala Médica: pesar e medir paciente, traçar eletrocardiograma;
montar prontuário
Médico Plantonista: Avaliar o paciente; fazer a prescrição médica; solicitar
exames iniciais.
Nutricionistas: Realizar avaliação nutricional.
Profissional de Referência: avaliação e acompanhamento do paciente durante a
internação.

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SIGLAS E DEFINIÇÕES

Admissão Hospitalar: pacientes que são admitidos para ocupar um leito


hospitalar por um período igual ou maior a 24 horas. É a entrada e permanecia do
paciente no hospital por determinado período.

MATERIAIS / RECURSOS
Kit de admissão do paciente
Kit de exames iniciais
Impresso de Internação Provisória
Pulseira de identificação na cor vermelha
Kit internação (xampu, condicionador, escova de dente, pasta, roupa intima, etc.)
Impresso comunicado interno.

PROCEDIMENTO
Enfermeiro

1. Receber o paciente no hall do térreo, avaliar o paciente e conversar com o


acompanhante;
2. Realizar a internação junto ao SAME;
3. Orientar o paciente quanto as normas e rotinas da unidade, preencher o
Contrato de Tratamento pedir para o paciente e acompanhante assinar.
4. Os pertences do paciente devem ser entregues à família no ato da
admissão, se não for possível, colocá-los em um saco, identificar com nome
completo e encaminhar para a sala de guardados, colocar em um armário
vazio e anotar na lista o nome do paciente e o número do armário.
5. A documentação do paciente deve ser entregue ao Serviço Social;
6. Acompanhar o paciente ao leito, auxiliando-o a deitar, dando-lhe todo o
conforto possível e apresentá-lo a equipe;
7. Orientar o paciente em relação: à localização das instalações sanitárias; os
horários das refeições; como usar a campainha; o nome do médico
assistente e profissional de referência;
8. Reforçar o regulamento do hospital quanto horário de repouso; horário de
visita e ligação telefônica;
9. Orientar sobre o Profissional de Referência, isolamento e portas da
antecâmara, pulseira de identificação e uso obrigatório da máscara cirúrgica
ao sair do quarto;
10. Comunicar da internação o médico plantonista;
11. Comunicar o Serviço de Nutrição e Dietética, primeiramente por telefone e
posteriormente por escrito (comunicado interno).
12. Aplicar o Processo de Enfermagem (Histórico de Enfermagem/ acolhimento
(anexo 1), Exame Físico, Diagnóstico de Enfermagem, Prescrição de
Enfermagem e Evolução de Enfermagem).
13. Fazer aprazamento da prescrição médica.
14. Orientar a equipe sobre os cuidados com paciente.

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15. Na seguinte ordem, montar o prontuário do paciente com os Kits de
impressos de internação, fazer a identificação do leito, do prontuário e
pulseira e identificação cor vermelha.

Auxiliar de Enfermagem

1. Arrumar o leito do paciente


2. Acomodar o paciente no leito e encaminhá-lo ao banho após entrega de Kit
de internação;
3. Verificar sinais vitais e fazer anotação de enfermagem, com nome do
paciente, data e hora, condições de chegada (deambulando, em maca, em
cadeira de rodas, etc.), condições de higiene, queixas do paciente.
4. Encaminhar a prescrição médica para farmácia após aprazamento feito pelo
enfermeiro;
5. Encaminhar o pedido de exames para o laboratório;
6. Medicar o paciente conforme prescrição médica.
7. Auxiliar o laboratório na coleta de sangue.
8. Seguir as orientações de cuidados do enfermeiro.

Medico plantonista

1. Avaliar o paciente no leito;


2. Fazer a prescrição médica;
3. Solicitar os exames iniciais;
4. Orienta o paciente sobre o tratamento;
5. Fazer evolução médica.

Nutricionista

1. Avaliar o paciente no momento da internação;


2. Explicar e orientar sobre a rotinas da SND da unidade e a importância
da alimentação para recuperação e tratamento;
3. Realizar evolução.

AÇÃO EM CASO DE NÃO CONFORMIDADE

Padronização dos cuidados prestados pelos funcionários;

Manter observação rigorosa do paciente até estabilizar o quadro.

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Realizar Internação Provisória no período sem que o SAME encontra-se fechado
noturno e finais de semana em impresso próprio e anexada ao Censo Diário
correspondente ao dia da internação.
Caso o laboratório esteja fechado, deixar o kit de exames iniciais assinado pelo
médico no prontuário do paciente anexado com clips, encaminhar para o laboratório
no próximo dia útil.
Quando a internação ocorrer no período noturno comunicar o médico plantonista
que a farmácia está fechada e o enfermeiro deverá preencher um evento adverso
pelo enfermeiro de erro de administração (medicamento prescrito e não
administrado).

REFERENCIAS

ELABORDO POR APROVADO POR REVISAR EM


Débora Elaine Santos da Venisse Paschoalin Maurin
Silva - RT - Diretor Técnico de
Saúde II

DATA:FEV.2021
DATA: 19/02/2019 DATA: 19/02/2019

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3.3ENCAMINHAMENTO DE MATERIAIS PARA HEAB

POP- Versão Data


GAS
3.4 02 fev/2019

OBJETIVO
Manter estoque de materiais de pequena cirurgia, curativos e de inalorespiratóros
de maneira adequada para uso da equipe de enfermagem.

ABRANGÊNCIA
Núcleo de enfermagem e núcleo (TBM; TBI; TBF)

RESPONSABILIDADES
Auxiliar de Enfermagem

SIGLAS E DEFINIÇÕES

MATERIAIS / RECURSOS
1. Saco plástico transparente.
2. Caixas plásticas com tampa para o transporte.
3. Impresso padronizado para encaminhamento.
4. Caneta.

PROCEDIMENTO
 Os auxiliares de enfermagem dos setores de internação deverão encaminhar
os materiais sujos, logo após o uso para a Sala de Expurgo (1° Andar).
 O funcionário responsável pela Sala de Distribuição de Material deverá
identificar os materiais com as fitas amarela, laranja e azul (nesta
sequência), colocar o material em saco plástico branco leitoso e após
acondicionar em caixa plástica com tampa previamente identificada como
Material Sujo.
 Na identificação de cada kit: curativos, sutura e retirada de ponto, deverá
ser utilizada três fitas coloridas conforme a ordem abaixo:

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1ª. Fita azul

2ª. fita laranja

3ª. Fita amarela

E mais uma fita de acordo com o kit identificado:

Curativo: fita azul

Sutura: fita laranja

Retirada de ponto: fita amarela

 Os materiais de inox e os inalatórios deverão ser acondicionados em sacos


separados.
 Preencher o impresso padronizado, em duas vias, identificando o material,
quantidade e assinatura do funcionário, sendo que uma via será entregue
aos respectivos Expurgos do HEAB e a outra ficará com a responsável pelos
materiais.
 Encaminhar o material sujo nos expurgos da CME e Unidade respiratória de
segunda a sexta-feira nos horários: 11h00 às 12h00 e das 16h30 às
17h30.

Retirada de materiais limpos:

 A retirada do material deverá ocorrer de segunda a sexta-feira nos


horários: 08h00 às 09h00 e das 14h00 às 15h00.
 O funcionário deverá levar 01 caixa com tampa, identificada como Material
Limpo, para acondicionar os materiais.

Observações:

 Atentar para a data de vencimento dos materiais esterilizados.


 Disponibilizar primeiramente materiais com vencimento mais próximo.
 Os locais de entrega e retirada de materiais no HEAB são diferentes.
 A exceção dos kits de inalação, todos os materiais serão entregues em um
dia e retirados processados em outro dia. Somente os kits inalatórios de O2
e de Ar poderão ser retirados limpos conforme entrega dos sujos, no mesmo
dia, porém respeitando dos respectivos horários de expurgo e retirada de
material limpo.
 As bacias, comadres, papagaios, jarros e bandejas de inox, não serão
encaminhados para processamento no HEAB. Serão higienizados,
desinfectados com álcool 70% e embalados no plástico, no expurgo do
HNGR.

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AÇÃO EM CASO DE NÃO CONFORMIDADE

Garantir que os materiais médico-hospitalares que requerem processamento


estejam disponíveis para uso da equipe de assistência.

REFERENCIAS

ELABORDO POR APROVADO POR REVISAR EM


Débora Elaine Santos da Venisse Paschoalin Maurin
Silva - RT - Diretor Técnico de
Saúde II

DATA:FEV.2021
DATA: 19/02/2019 DATA: 19/02/2019

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3.5PREFERÊNCIAS E DISTRIBUIÇÃO DE FÉRIAS E LICENÇA PRÊMIO DA
GAS

POP- Versão Data


GAS
3.5 03 out/2019

OBJETIVO
Promover a distribuição de férias e licença prêmio na Gerência de Assistência de
forma equitativa ao longo do ano, a fim de diluir o prejuízo das ausências nas
unidades assistenciais

ABRANGÊNCIA
Gerencia de Assistência a Saúde

RESPONSABILIDADES
Todos os funcionários da gerência de Assistência à Saúde.

SIGLAS E DEFINIÇÕES

O período para apresentar preferências das férias deve ocorrer sempre no mês de
Outubro;

O funcionário poderá optar por 2 períodos de 15 dias ou 1 período de 30 dias;

Os critérios para desempate sobre preferências são os seguintes:

• Primeiro Critério: Menor número de absenteísmo, considerando que


absenteísmo é qualquer falta (abono, falta justificada, falta injustificada, licença
saúde, outras afins);

• Segundo Critério: Menor número de Orientações Técnicas;

• Terceiro Critério: Revezamento anual (não repetir o mesmo período do ano


anterior);

• Quarto Critério: Filho com idade ≤ 12 anos;

• Quinto Critério: Maior tempo de admissão no Estado;

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• Sexto Critério: Sorteio entre os interessados do mesmo período;

Para distribuição equitativa dos períodos de férias, deve-se calcular o total de


períodos cabíveis de férias, de acordo com o número de funcionários de cada
categoria. Em posse deste número, faz-se a relação com os meses do ano, com a
finalidade de que a distribuição dos períodos fique a mais equitativa possível.

Para fins de licença prêmio, limita-se a distribuição de 1 período de 15 dias por


mês. Este número poderá ser aumentado a partir do entendimento do Diretor da
Assistência de que não haja prejuízo na assistência, diante de maior absenteísmo.

MATERIAIS / RECURSOS
Planilhas de preferência de férias; Controle de absenteísmo dos funcionários da
GAS; controle de Termos de Orientação dos funcionários da GAS.

PROCEDIMENTO

– Diretores de Assistência devem fazer a análise anualmente da distribuição dos


funcionários da GAS (Gerência de Assistência à Saúde) e apresentar os períodos
possíveis de férias distribuídos equitativamente ao longo do ano e de acordo com o
número de funcionários por setor/categoria. Esta análise deverá ser apresentada no
1º dia de outubro de cada ano.

4.2 - Todas os funcionários, separados por categoria e unidade de internação,


devem registrar sua preferência de férias, em planilha própria apresentada pela
Diretoria de Assistência.

4.3 – Antes do término do mês de outubro, os Diretores da Assistência devem


recolher as planilhas e fazer as adequações respeitando-se os critérios
apresentados nas Considerações.

4.4 – No 1º útil de Novembro, a GAS deve entregar a Gerência de Recursos


Humanos a programação de férias finalizada.

AÇÃO EM CASO DE NÃO CONFORMIDADE


Minimizar prejuízos na assistência diante dos absenteísmos; garantir controle da
distribuição dos períodos de férias e licença prêmio; minimizar desconfortos entre
os funcionários diante das preferências

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REFERENCIAS

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Saúde II

DATA:FEV.2021
DATA: 19/02/2019 DATA: 19/02/2019

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5.1ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAÇÃO VIA ORAL

POP- Versão Data


GAS
5.1 02 fev/2019

OBJETIVO
Padronizar condutas relacionadas às técnicas de aplicação de medicamentos por via
oral; relacionar os procedimentos necessários para a administração de
medicamentos por via oral; -Melhorar a segurança do cliente minimizando erros na
administração de medicamentos; fornecer subsídios para implementação e
acompanhamento da terapêutica medicamentosa.

ABRANGÊNCIA
Núcleo de enfermagem e núcleo (TBM; TBI; TBF).

RESPONSABILIDADES
Equipe de enfermagem

SIGLAS E DEFINIÇÕES

A administração de medicamentos por via oral é segura e não requer técnica estéril
na sua preparação, nessa via os medicamentos podem ser na apresentação de
comprimidos, drágeas, cápsulas ou líquidos; são absorvidos principalmente, no
estômago e intestino.

Cinco certos da medicação:

1 - Paciente certo;

2 – Medicamento certo;

3 –Dose certa;

4- Via certa;

5 – Hora certa;

MATERIAIS / RECURSOS
1. Medicação.

2. Bandeja.

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3. Saco de lixo preto para lixo comum (embalagem de medicação, papel toalha)
lixo contaminado (luva de procedimento, algodão com sangue e seringa sem
agulha).

4. Prescrição médica
PROCEDIMENTO

1.Verificar se o carrinho de medicação está equipado com os materiais necessários


(algodão, luva de procedimento etc.) antes de sair com a medicação, não
esquecer de levar a prescrição medica. Conferir as fitas de medicações junto
com a prescrição, verificar horário, dosagem, via de administração e apresentação
se estão corretos.

2. lavar as mãos, ou usar álcool gel.

3. Separar a medicação evitando tocar as mãos nos comprimidos.

4. Explicar o procedimento ao paciente.

5. Oferecer a medicação.

6. Certificar-se que o medicamento foi deglutido.

7. Lavar as mãos.

8. Realizar anotação de enfermagem, assinar e carimbar (conforme decisão do

COREN-SP-DIR/001/2000).

09. Anotar na planilha de produção.

10. Manter ambiente de trabalho limpo e organizado.

Procedimento para medicação sublingual:

1. Checar medicação prescrita: data, dose, via e nome do paciente.

2. Lavar as mãos, ou usar álcool gel.

3. Preparar medicação.

4. os medicamentos sublinguais devem ser colocados sob a língua. Nesse


procedimento, solicita-se que o cliente abra a boca e repouse a língua no palato; a
seguir, coloca-se o medicamento sob a língua (em comprimidos ou gotas); o cliente
deve permanecer com o medicamento sob a língua até a sua absorção total.

5. Descartar o material em lixo apropriado.

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6. Lavar as mãos ou usar álcool gel.

7. Realizar anotação de enfermagem, assinar e carimbar (conforme decisão do

COREN-SP-DIR/001/2000).

8. Manter ambiente de trabalho em ordem.

Observações

Após a administração do medicamento por VO verificar se o paciente deglutiu


realmente a medicação.

Manter todas as anotações de enfermagem e prescrições médicas assinadas e


checadas com carimbo, data e hora ao termino de cada procedimento conforme
resolução COFEN 191/1996

Código de ética enfermagem Parecer COREN – SP N° 004/2011

“O Artigo 72, aponta que todo profissional de enfermagem tem o dever de registrar
as informações inerentes ao processo de cuidar de forma clara, objetiva e
completa, ainda o artigo 42, desse mesmo dispositivo legal, proíbe assinar as ações
de Enfermagem que não executou, bem como permitir que suas ações sejam
assinadas por outro profissional”.

“...Isso inclui a legibilidade da escrita, que não poderá conter erros corrigidos com
“branquinho”, “esparadrapo”, dentre outros artifícios”

“Artigo1° - O registro deve ser claro, objetivo, preciso, com letra legível e
sem rasuras”.

“Artigo 2° - Após o registro deve constar a identificação do autor


constando nome, COREN –SP e carimbo”.

AÇÃO EM CASO DE NÃO CONFORMIDADE


Caso não ocorra conforme o descrito acima, fazer orientação por escrito sob a
forma correta da administração de medicação. Preencher o impresso de eventos
adversos.

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REFERENCIAS
1.BORTOLOZO, N. M. Et al. Técnicas em Enfermagem: passo a passo. Botucatu:
EPUB, 2007. 2. 2.PRADO, M.L., GELBCKE, F.L. Fundamentos para o cuidado
profissional de Enfermagem. Florianópolis-SC, 2013.

ELABORDO POR APROVADO POR REVISAR EM


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DATA:FEV.2021
DATA: 19/02/2019 DATA: 19/02/2019

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5.2ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAÇÃO VIA EV

POP- Versão Data


GAS
5.2 02 fev/2019

OBJETIVO
Administrar medicamentos via endovenosa, conforme prescrição médica para o
tratamento do paciente.

ABRANGÊNCIA
Núcleo de enfermagem e núcleo (TBM; TBI; TBF).

RESPONSABILIDADES
Equipe de Enfermagem

SIGLAS E DEFINIÇÕES

É o ato de preparar e administrar os medicamentos diretamente na corrente


sanguínea por meio de acesso venoso já existente.

Finalidade

Injetar ou infundir medicamentos que não podem ser administrados por outras
vias. Obter efeito sistêmico rápido.

Observar os 9 certos da medicação

1.Paciente certo: Verificar o nome e sobrenome, quarto e leito

2. Medicamento certo: Antes de preparar a medicação certificar-se mediante a


prescrição qual é o medicamento, e conferir lendo, mais de uma vez, o rotulo do
mesmo.

3.Dose certa; Antes de preparar e de administrar a medicação certificar-se da dose


na prescrição lendo, mais de uma vez, e comparando com o preparado.

4.Via Certa: Antes de aplicar a medicação certificar-se da via mediante prescrição,


lendo mais de uma vez e só então aplicar.

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5. Hora certa; aplicar no horário previsto na prescrição, e no espaço de tempo
determinado, atenção especial para antibióticos.

6. Tempo certo;

7. Validade Certa;

8. Abordagem certa;

9.Registro certo

MATERIAIS / RECURSOS
1. Seringa;

2. Agulha 40x12;

3. Agulha 25x8;

4. Algodão;

5. Álcool 70%;

6. Garrote;

7. Fita crepe para identificação;

8. Bandeja;

9. Luva de procedimento;

10. Medicamento prescrito;

11. Abocath de caibre adequado;

12. Esparadrapo/ micropore;

13. Soro;

14. Suporte de soro ou ganchos quando necessário;

15.Caixa para descarte de material perfuro cortante.

PROCEDIMENTO

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1. Conferir a prescrição médica: nome do paciente, leito, dosagem, nome da
droga, via, data e horário;
2. selecionar a ampola, observando nome, validade, alteração de cor e presença
de resíduos; verificar a necessidade de diluição do medicamento na prescrição
médica.

3. Escolher seringa de acordo com a quantidade de líquidos a ser administrado;

4. Lavar as mãos;

5. Fazer assepsia nas ampolas com auxílio do algodão e álcool 70%;

6. Abrir a seringa e conectar a agulha 40x12;

7. Preparar medicação, conforme técnica descrita;

8. Levar o material para o leito do paciente e explicar o que será feito e checar os
dados de identificação na pulseira do paciente;

9. Calçar as luvas;

10. Selecionar veia de grande calibre para punção, garrotear o braço do paciente;

11. Realizar antissepsia do local escolhido;

12. Posicionar seringa bisel voltado para cima e proceder a punção venosa;

13. Soltar o garrote;

14. Administrar a medicação lentamente, observando o retorno venoso, o paciente


e as reações apresentadas;

15. Retirar a seringa e pressionar o algodão no local da punção;

16. Deixar o paciente confortável;

17. Desprezar os materiais utilizados nos locais apropriados;

18. Lavar as mãos;

19. Realizar anotação de enfermagem, assinar e carimbar (conforme decisão do


COREN-SP- DIR/001/2000);

20. Manter ambiente de trabalho em ordem.

OBSERVAÇÕES:

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Nos casos em que o paciente tenha acesso venoso instalado, fazer a assepsia do
intermediário e proceder à aplicação do medicamento, caso contrário realizar a
punção da veia conforme técnica descrita;

Devem-se usar luvas de procedimento sempre que for manipular o sistema;

Se o paciente referir dor local ou apresentar qualquer reação alérgica, suspender


imediatamente a aplicação do medicamento e comunicar a equipe médica.

Administrar medicação somente quando prescrita e assinada pelo médico;

Nunca administrar medicação sem rótulo;

Verificar a data de validade da medicação;

Não administrar medicação preparada por outras pessoas;

Tendo dúvida sobre o medicamento não administre.

AÇÃO EM CASO DE NÃO CONFORMIDADE


Descarte do Material Utilizado segundo NR32

Após a aplicação, descarte a seringa e a agulha em coletores feitos especialmente


para este fim, de paredes rígidas.

- Nunca jogue agulhas em sacos plásticos.

- A agulha também não deve ser desconectada da seringa para evitar riscos de
acidente com o aplicador.

- Os protetores das agulhas não devem ser nelas recolocados.

- Descarte materiais somente até o limite recomendado no DESCARTEX.

- Para o descarte final do coletor, transporte o DESCARTEX fechado, segurando


somente pela a alça e afastado do corpo.

- Em caso de reação alérgica e ou qualquer intercorrência com a medicação fazer


notificação no impresso de evento adverso.

REFERENCIAS
1. BORTOLOZO, N. M. Et al. Técnicas em Enfermagem: passo a passo. Botucatu:
EPUB, 2007.

2. PRADO, M.L., GELBCKE, F.L. Fundamentos para o cuidado profissional de


Enfermagem. Florianópolis-SC, 2013. 3.
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3. PEREIRA, M. E. R. ET AL. Manual de procedimentos básicos de enfermagem.
Uberlândia, 2000.

ELABORDO POR APROVADO POR REVISAR EM


Débora Elaine Santos da Venisse Paschoalin Maurin
Silva - RT - Diretor Técnico de
Saúde II

DATA:FEV.2021
DATA: 19/02/2019 DATA: 19/02/2019

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5.3ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAÇÃO VIA IM

POP- Versão Data


GAS
5.3 02 fev/2019

OBJETIVO
Aplicação de medicações no tecido muscular.

Administrar medicamentos com ação sistêmica e absorção rápida de doses


relativamente grandes (até 5 ml em locais adequados), devido à maior
vascularização do músculo. Além disso, como o tecido muscular possui poucos
nervos sensitivos, a injeção intramuscular possibilita uma administração menos
dolorosa de medicamentos que causam irritação.

ABRANGÊNCIA
Núcleo de enfermagem e núcleo (TBM; TBI; TBF).

RESPONSABILIDADES

Equipe de Enfermagem

SIGLAS E DEFINIÇÕES

São injeções intramusculares que depositam a medicação profundamente no tecido


muscular, o qual é bastante vascularizado, podendo absorver rapidamente. Esta via
de administração fornece uma ação sistêmica rápida e absorção de doses
relativamente grandes (até 5 ml em locais adequados).

As injeções intramusculares devem ser sempre profundas, isto é, aplicadas com


agulhas de tamanho apropriado e com ângulo reto (90°), salvo exceções, para
favorecer a absorção e não haver retorno do medicamento para a camada
subcutânea. Os medicamentos mais doloridos e irritantes são aplicados por esta
via.

Observar os 9 certos da medicação

1.Paciente certo: Verificar o nome e sobrenome, quarto e leito

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2. Medicamento certo: Antes de preparar a medicação certificar-se mediante a
prescrição qual é o medicamento, e conferir lendo, mais de uma vez, o rotulo do
mesmo.

3.Dose certa; Antes de preparar de administrar a medicação certificar-se da dose


na prescrição lendo, mais de uma vez, e comparando com o preparado.

4.Via Certa: Antes de aplicar a medicação certificar-se da via mediante prescrição,


lendo mais de uma vez e só então aplicar.

5. Hora certa; Aplicar no horário previsto na prescrição, e no espaço de tempo


determinado, atenção especial para antibióticos.

6. Tempo certo;

7. Validade Certa;

8. Abordagem certa;

9.Registro certo

Músculos Utilizados:

- Braço ou região deltoideana (volume de líquido máximo de 3ml) ( Somente


Vacina)

Paciente poderá ficar sentado em Pé ou decúbito lateral.

• Localizar músculo deltóide que fica 2 ou 3 dedos abaixo do acrômio. Traçar um


triângulo imaginário com a base voltada para cima e administrar a medicação no
centro do triângulo imaginário.

Nádega ou região dorsoglútea (volume de líquido no máximo de 5ml, se


ultrapassar devem ser aplicados em locais diferentes)
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Para administrar neste local, deve-se dividir a região dorso glútea em quatro
quadrantes, delimitando o quadrante superior externo com um triangulo ou sub
dividindo em quadrante para possibilitar um adequado distanciamento do nervo
ciático. Orientar o paciente para manter-se em uma das posições para
realização da aplicação: deitado de bruço, com as pontas dos pés voltado para
dentro ou de lado com os joelhos levemente dobrados ou em pé com as pernas
juntas e o joelho dobrado;

Quadril ou região ventroglútea (volume de líquido no máximo de 5ml).

Paciente pode estar em decúbito sentado lateral, ventral ou dorsal.

2. Colocar a mão esquerda no quadril direito do paciente.

3. Localizar com a falange distal do dedo indicador a espinha ilíaca anterossuperior


direita.

4. Estender o dedo médio ao longo da crista ilíaca.

5. Espalmar a mão sobre a base do grande trocânter do fêmur e formar com o


indicador em triângulo.

6. Indicada para crianças acima de 03 anos, pacientes magros, idosos ou


caquéticos.

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Face Vasta Lateral da Coxa(volume de líquido no máximo de 4ml). (Para
crianças até02 anos)

1. Colocar o paciente em decúbito dorsal, lateral ou sentado.

2. Traçar um retângulo delimitado pela linha média na anterior da coxa, na frente


da perna e na linha média lateral da coxa do lado da perna, 12-15 cm do grande
trocânter do fêmur e de 9-12 cm acima do joelho, numa faixa de 7-10 cm de
largura.

3. Indicado para lactantes e crianças acima de 1 mês, e adultos.

MATERIAIS / RECURSOS
1.Seringa – conforme volume a ser injetado (máximo 5 ml.).

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2. Agulha – comprimento/ calibre compatível com a massa muscular e solubilidade
do líquido a ser injetado. Adultos magros – 25x7, Adultos com ossos bem
desenvolvidos ou obesos– 30x7 ou 30x8

As agulhas com calibre 25x7 ou 30x7 são usadas para soluções aquosas. As de
calibre 25x8 ou 30x8 são reservadas para soluções oleosas e para suspensões de
penicilina, para facilitar a aplicação e não entupir a agulha.

3. Algodão.

4. Álcool 70%.

5. Bandeja.

6. Medicação prescrita.

7. Prontuário do paciente.

INDICAÇÕES:
Administrar medicações irritantes e viscosas que não sejam bem absorvidas no
tubo digestivo e tecido subcutâneo.

CONTRA INDICAÇÕES:
Medicamentos que não podem ser administrados por esta via.
Locais da pele com lesões.
A critério médico.

PROCEDIMENTO

Técnica em Z ou trilha em Z

Técnica ideal para evitar o refluxo do medicamento para a camada subcutânea,


evitando o aparecimento de nódulos doloridos por reação inflamatória,
principalmente no caso de aplicações feitas com soluções oleosas (como Perlutan) e
à base de ferro como Noripurum, este podendo deixar manchas escuras na pele.
Pode ser usada em qualquer um dos locais descritos previamente sendo,
entretanto, mais utilizada na região glútea.

1- Após fazer a anti-sepsia da pele, puxe-a firmemente para o lado ou para


baixo com a parte lateral da mão esquerda (se for canhoto faça com a mão
oposta)

2- Introduza a agulha. Sempre mantendo a pele puxada, segure a seringa com


o polegar e o dedo indicador da mão esquerda.

3- Puxe o êmbolo discretamente para trás e observe se há refluxo de sangue.


Caso isso não ocorra, faça a aplicação.

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4- Aguarde aproximadamente 10 segundos antes de retirar a agulha e só
então solte a pele.

Alternativa é usar a lateral da mão ao puxar a pele para o lado ou para baixo.
Nesse caso o dedo indicadore e polegar ficarão livres para segurar a seringa.
Voltando a posição relaxada, a pele vedará a saída do líquido injetado para fora do
músculo.

Descrição da técnica

1. Checar prescrição medicamentosa (data, dose, via, nome paciente).

2. Lavar as mãos com técnica adequada.

3. Preparar injeção, conforme técnica já descrita.

4. Orientar o paciente sobre o procedimento.

5. Escolher local da administração.

6. Fazer antissepsia da pele com algodão/ álcool 70%.

7. Firmar o músculo, utilizando o dedo indicador e o polegar. Técnica em Z.

8. Introduzir a agulha com ângulo adequado à escolha do músculo.

9. Aspirar observando se atingiu algum vaso sanguíneo (caso aconteça, retirar


agulha do local, desprezar todo material e reiniciar o procedimento).

10. Injetar o líquido lentamente.

11. Retirar a seringa/agulha em movimento único e firme, e no mesmo ângulo em


que foi introduzido

12. Fazer leve compressão no local.

13. Desprezar o material perfuro cortante em recipiente apropriado (caixa resíduo


perfuro cortante).

14. Lavar as mãos.

15. Realizar anotação de enfermagem, anotar o local da punção (QSE /QSD),


assinar e carimbar (conforme decisão do COREN-SP-DIR/001/2000).

16. Manter ambiente de trabalho em ordem.

OBSERVAÇÕES:

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A. Locais de aplicação:

O local apropriado para aplicação da injeção intramuscular é fundamental para uma


administração segura. Na seleção do local deve-se considerar o seguinte:

• Distância em relação a vasos e nervos importantes;

• Musculatura suficientemente grande para absorver o medicamento;

• Espessura do tecido adiposo;

• Idade do paciente;

• Irritabilidade da droga;

• Atividade do paciente.

B – Escolha correta do ângulo:

• Vasto lateral da coxa – ângulo 45 em direção podálica.

• Deltoide – ângulo 90º.

• Ventroglúteo – angulação dirigida ligeiramente à crista ilíaca.

• Dorso glúteo – ângulo 90º.

Nunca jogue agulhas descobertas em sacos plásticos.

- A agulha também não deve ser desconectada da seringa para evitar riscos de
acidente com o aplicador.

- Os protetores das agulhas não devem ser nelas recolocados.

- Descarte materiais somente até o limite recomendado no DESCARTEX.

- Para o descarte final do coletor, transporte o DESCARTEX fechado, segurando


somente pela a alça e afastado do corpo.

Observações
Administrar medicação somente quando prescrita e assinada pelo médico;

Nunca administrar medicação sem rotulo;

Verificar a data de validade da medicação;

Não administrar medicação preparada por outras pessoas;

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Tendo dúvida sobre o medicamento não administre.

Código de ética enfermagem Parecer COREN – SP N° 004/2011

“O Artigo 72, aponta que todo profissional de enfermagem tem o dever de registrar
as informações inerentes ao processo de cuidar de forma clara, objetiva e
completa, Ainda o artigo 42, desse mesmo dispositivo legal, proíbe assinar as ações
de Enfermagem que não executou, bem como permitir que suas ações sejam
assinadas por outro profissional”.

“...Isso inclui a legibilidade da escrita, que não poderá conter erros corrigidos com
“branquinho”, “esparadrapo”, dentre outros artifícios”

“Artigo1° - O registro deve ser claro, objetivo, preciso, com letra legível e
sem rasuras”.

“Artigo 2° - Após o registro deve constar a identificação do autor


constando nome, COREN –SP e carimbo”.

AÇÃO EM CASO DE NÃO CONFORMIDADE


Caso não ocorra conforme o descrito acima, fazer orientação por escrito sob a
forma correta da administração de medicação. Preencher o impresso de eventos
adversos.

REFERENCIAS
ARCHER, E. Procedimentos e Protocolos. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.
- POTTER, P.A.;

PERRY, A.G. Fundamentos de Enfermagem. 7. ed. Rio de Janeiro: Elsivier, 2009.

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5.4ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAÇÃO VIA SC

POP- Versão Data


GAS
5.4 02 fev/2019

OBJETIVO
Padronizar condutas relacionadas às técnicas de aplicação de medicamentos por via
subcutânea;
Relacionar os procedimentos necessários para a administração de medicamentos
por via subcutânea;
Melhorar a segurança do cliente minimizando erros na administração de
medicamentos;
Fornecer subsídios para implementação e acompanhamento da terapêutica
medicamentosa.

ABRANGÊNCIA
Núcleo de enfermagem e núcleo (TBM; TBI; TBF).

RESPONSABILIDADES
Equipe de Enfermagem

SIGLAS E DEFINIÇÕES

É o ato de preparar e administrar os medicamentos diretamente no tecido


subcutâneo ou hipodérmico (entre a pele e o músculo) por meio de punção.

Tem por finalidade a aplicação de medicamentos que necessitam de absorção lenta


e contínua

Observar os 9 certos da medicação

1.Paciente certo: Verificar o nome e sobrenome, quarto e leito

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2. Medicamento certo: Antes de preparar a medicação certificar-se mediante a
prescrição qual é o medicamento, e conferir lendo, mais de uma vez, o rotulo do
mesmo.

3.Dose certa; Antes de preparar de administrar a medicação certificar-se da dose


na prescrição lendo, mais de uma vez, e comparando com o preparado.

4.Via Certa: Antes de aplicar a medicação certificar-se da via mediante prescrição,


lendo mais de uma vez e só então aplicar.

5. Hora certa; aplicar no horário previsto na prescrição, e no espaço de tempo


determinado, atenção especial para antibióticos.

6. Tempo certo;

7. Validade Certa;

8. Abordagem certa;

9.Registro certo

MATERIAIS / RECURSOS
1. Seringa de 1ou 3 ml.

2. Agulha 40x12,

3. Agulha 13x4,5.

4. Álcool 70%.

5. Algodão.

6. Bandeja.

PROCEDIMENTO

Locais de Aplicação:
Face superior externa do braço;
Região anterior da coxa;
Face externa da coxa;
Região abdominal (entre os rebordos costais e as cristas ilíacas);
Região superior do dorso.

1. Lavar as mãos.
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3. Preparar medicação, conforme técnica descrita.

4. Orientar paciente sobre o procedimento.

5. Escolher o local da administração.

6. Fazer antissepsia da pele com algodão/ álcool 70%, de cima para baixo.

7. Firmar com o dedo polegar e indicador o local da administração.

8. Introduzir a agulha com o bisel voltado para cima num ângulo de 90º.

9. *Aspirar, observando se atingiu algum vaso sanguíneo.

10. Injetar o líquido lentamente.

11. Retirar a seringa/agulha num movimento único e firme.

12. Fazer leve compreensão no local com algodão.

13. Desprezar material pérfuro cortante em recipiente apropriado.

14. Lavar as mãos.

15. Realizar anotação de enfermagem, assinar e carimbar (conforme decisão do


COREN-SP-DIR/001/2000).

16. Manter ambiente de trabalho em ordem.

Observação
A. Na administração de insulina não realizar massagem após aplicação, para evitar
a absorção rápida.

B. Locais de aplicação:

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 parte superior do braço;
 coxa;
 abdome;
 costas.

*Na administração de anticoagulantes não é indicado aspirar antes da


administração do medicamento.

Administrar medicação somente quando prescrita e assinada pelo medico;

Nunca administrar medicação sem rotulo;

Verificar a data de validade da medicação;

Não administrar medicação preparada por outras pessoas;

Tendo dúvida sobre o medicamento não administre e solicite orientação para o


enfermeiro.

Descarte do Material Utilizado segundo NR32

- Após a aplicação, descarte a seringa e a agulha em coletores feitos especialmente


para este fim, de paredes rígidas.

- Nunca jogue agulhas descobertas em sacos plásticos.

- A agulha também não deve ser desconectada da seringa para evitar riscos de
acidente com o aplicador.

- Os protetores das agulhas não devem ser nelas recolocados.

- Descarte materiais somente até o limite recomendado no DESCARTEX.

- Para o descarte final do coletor, transporte o DESCARTEX fechado, segurando


somente pela a alça e afastado do corpo.

91

Hospital Nestor Goulart Reis


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enfermagem-hngr@saude.sp.gov.br
AÇÃO EM CASO DE NÃO CONFORMIDADE

Caso não ocorra conforme o descrito acima, fazer orientação por escrito sob a
forma correta da administração de medicação. Preencher o impresso de eventos
adversos.

REFERENCIAS
1. BORTOLOZO, N. M. Et al. Técnicas em Enfermagem: passo a passo. Botucatu:
EPUB, 2007.

2. PRADO, M.L., GELBCKE, F.L. Fundamentos para o cuidado profissional de


Enfermagem. Florianópolis-SC, 2013.

3. PEREIRA, M. E. R. ET AL. Manual de procedimentos básicos de enfermagem.


Uberlândia, 2000

ELABORDO POR APROVADO POR REVISAR EM


Débora Elaine Santos da Venisse Paschoalin Maurin
Silva - RT - Diretor Técnico de
Saúde II

DATA:FEV.2021
DATA: 19/02/2019 DATA: 19/02/2019

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5.5ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAÇÃO INTRADÉRMICA (ID)

POP- Versão Data


GAS
5.5 02 fev/2019

OBJETIVO
Administração de medicação por via intradérmica, conforme prescrição médica.

Padronizar condutas relacionadas às técnicas de aplicação de medicamentos por via


intradérmica;

Relacionar os procedimentos necessários para a administração de medicamentos


por via intradérmica;

Melhorar a segurança do cliente minimizando erros na administração de


medicamentos;

Fornecer subsídios para implementação e acompanhamento da terapêutica


medicamentosa

ABRANGÊNCIA
Núcleo de enfermagem e núcleo (TBM; TBI; TBF).

RESPONSABILIDADES

Equipe de Enfermagem

SIGLAS E DEFINIÇÕES

É o ato de preparar e administrar os medicamentos diretamente na derme por meio


de punção.

Usada principalmente com fins de diagnóstico como em testes para alergia ou


tuberculina, as injeções intradérmicas indicam quantidades pequenas, geralmente
0,5ml ou menos, dentro das camadas mais externas da pele. Por haver baixa
absorção sistêmica dos agentes injetada via intradérmica, este tipo de injeção é
usado principalmente para produzir um efeito local, (CASTRO & COSTA, 1999).

Observar os 9 certos da medicação


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1.Paciente certo: Verificar o nome e sobrenome, quarto e leito

2. Medicamento certo: Antes de preparar a medicação certificar-se mediante a


prescrição qual é o medicamento, e conferir lendo, mais de uma vez, o rotulo do
mesmo.

3. Dose certa; Antes de preparar de administrar a medicação certificar-se da dose


na prescrição lendo, mais de uma vez, e comparando com o preparado.

4.Via Certa: Antes de aplicar a medicação certificar-se da via mediante prescrição,


lendo mais de uma vez e só então aplicar.

5. Hora certa; aplicar no horário previsto na prescrição, e no espaço de tempo


determinado, atenção especial para antibióticos.

6. Tempo certo;

7. Validade Certa;

8. Abordagem certa;

9. Registro certo

MATERIAIS / RECURSOS
1. Seringa 1 ml;

2. Agulha 40 x 12;

3. Agulha 13 x 4,5;

4. Solução prescrita;

5. Bandeja.

PROCEDIMENTO

1. Checar medicação prescrita: data, dose, via e nome do paciente.

2. Lavar as mãos.

3. Preparar medicação conforme técnica já descrita.

4. Orientar o paciente sobre procedimento.

94

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5. Escolher o local da administração (pouca pigmentação, pouco pelo, pouca
vascularização, fácil acesso para leitura): a face anterior do antebraço é o local
mais utilizado.

6. Fazer a antissepsia da pele com água e sabão caso seja necessário. O álcool 70°
não é indicado, para não interferir na reação da droga.

7. Segurar firmemente com a mão o local, distendendo a pele com o polegar e o


indicador.

8. Introduzir a agulha paralelamente à pele, com o bisel voltado para cima, até
que o mesmo desapareça.

9. Injetar a solução lentamente, com o polegar na extremidade do êmbolo, até


introduzir toda a dose.

10. Retirar o polegar da extremidade do êmbolo e a agulha da pele.

11. Não friccionar o local.

12. Desprezar os materiais pérfuro cortantes em recipiente adequado.

13. Lavar as mãos.

14. Realizar anotação de enfermagem, assinar e carimbar (conforme decisão do


COREN-SP-DIR/001/2000).

15. Registrar procedimento em planilha de produção.

16. Manter ambiente de trabalho em ordem.

OBSERVAÇÕES

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Imediatamente após a injeção, aparecerá no local uma pápula de aspecto
esbranquiçado e poroso (tipo casca de laranja), com bordas bem nítidas e
delimitadas, desaparecendo posteriormente.

Administrar medicação somente quando prescrita e assinada pelo médico;

Nunca administrar medicação sem rotulo;

Verificar a data de validade da medicação;

Não administrar medicação preparada por outras pessoas;

Tendo dúvida sobre o medicamento não administre e solicite orientação para o


enfermeiro.

AÇÃO EM CASO DE NÃO CONFORMIDADE

Caso não ocorra conforme o descrito acima, fazer orientação por escrito sob a
forma correta da administração de medicação. Preencher o impresso de eventos
adversos.

REFERENCIAS
1. BORTOLOZO, N. M. Et al. Técnicas em Enfermagem: passo a passo. Botucatu:
EPUB, 2007.

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DATA: 19/02/2019 DATA: 19/02/2019

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5.6ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAÇÃO INALATÓRIA

POP- Versão Data


GAS
5.6 02 fev/2019

OBJETIVO
Umidificar as vias aéreas, dilatar os brônquios e eliminar secreções.

ABRANGÊNCIA
Núcleo de enfermagem e núcleo (TBM; TBI; TBF).

RESPONSABILIDADES
Equipe de Enfermagem

SIGLAS E DEFINIÇÕES

Inaloterapia é uma modalidade de tratamento na qual há a administração de


medicações ou soluções por via inalatória, isto é diretamente nas vias aéreas.

MATERIAIS / RECURSOS

1. Copo nebulizador.
2. Máscara.
3. Medicação prescrita.
4. Soro Fisiológico.
5. Seringa.

PROCEDIMENTO

1.Higienizar as mãos.

2. Observar prescrição médica.

3. Preparar o material.

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4. Colocar a quantidade prescrita de soro fisiológico e medicamentos no copo de
inalação.

5. Fechar o copo de inalação.

6. Colocar a máscara de inalação de acordo com o tamanho do cliente.

7. Conectar a extensão ao copo de inalação e a outra extensão ao inalador.

8. Orientar o cliente a manter respiração nasal durante a inalação do medicamento.

9. Pedir ao cliente para segurar o copo de colocar a máscara entre a boca e nariz.

10. Ligar o inalador.

11. Manter a inalação durante o tempo indicado e observar o cliente e possíveis


alterações.

12. Interromper a inalação se ocorrer reações ao medicamento.

13. Desligar o inalador.

14. Oferecer papel toalha para o cliente secar a umidade do rosto.

15. Levar o material desacoplado, para lavagem e desinfecção.

16. Higienizar as mãos.

17. Anotar o procedimento e observações no prontuário do cliente.

Considerações
Evitar conversar durante a o processo de preparação de medicamentos;

Se não conhecer o medicamento ou tiver dúvida sobre o mesmo, procurar o


enfermeiro do serviço;

Preparar o medicamento a ser administrado na presença do cliente;

Durante o preparo de soluções inalatórias, principalmente de Brometo de


Ipratrópio (Atrovent) e Bromidrato de Fenoterol (Berotec) deve-se solicitar ao
cliente ou seu responsável para conferir juntamente com o profissional a dose
prescrita e administrada;

Durante a reconstituição, diluição e administração das soluções, observe qualquer


mudança de coloração e formação de precipitado ou cristais.

Caso ocorra um desses eventos, interrompa o processo, procure a orientação do


Farmacêutico;

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Caso a solução para diluição esteja em um frasco que será fracionado para vários
procedimentos, identificar frasco com data e horário de abertura e validade;

Deve-se fazer a inalação com o cliente sentado ou em decúbito elevado, sempre


que possível, para facilitar a expectoração.

AÇÃO EM CASO DE NÃO CONFORMIDADE

Caso não ocorra conforme o descrito acima, fazer orientação por escrito sob a
forma correta da administração de medicação. Preencher o impresso de eventos
adversos.

REFERENCIAS
PEREIRA, M. E. R. ET AL. Manual de procedimentos básicos de enfermagem.
Uberlândia, 2000

ELABORDO POR APROVADO POR REVISAR EM


Débora Elaine Santos da Venisse Paschoalin Maurin
Silva - RT - Diretor Técnico de
Saúde II

DATA:FEV.2021
DATA: 19/02/2019 DATA: 19/02/2019

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5.7ADMINISTRAÇÃO DA MEDICAÇÃO GANCICLOVIR

POP- Versão Data


GAS
5.7 02 fev/2019

OBJETIVO
Preparar e administrar segundo parecer do COREN 014/2011

Segundo o protocolo American Societyof Health – System Pharmacists – ASHP


deve ser manuseado e preparado em uma câmera de fluxo laminar para prevenção
de contaminação da solução por microoganismo e também da redução da exposição
do profissional e do ambiente aos potenciais risco do medicamento.

ABRANGÊNCIA
Núcleo de enfermagem e núcleo ( TBM; TBI; TBF)

RESPONSABILIDADES
Enfermeiros

SIGLAS E DEFINIÇÕES

O Ganciclovir é uma droga antiviral, ativa contra o citamegalovirus.

Tem mostrado atividade carcinogênica e mutagênica, deve –se tomar precauções


em seu manuseio

MATERIAIS / RECURSOS
- EPIs (Máscara PFF2, óculos de proteção, touca, avental, luva estéril, luva de
procedimento)

1. -02 pacote de gases


2. - álcool 70%;
3. - 02 sacos brancos;
4. - Seringa de 10ml;
5. - equipo;
6. - soro Fisiológico de 250ml;
7. - Água destilada de 10ml

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8. - medicação Ganciclovir.

PROCEDIMENTO

1. Reunir todo material na central de materiais;


2. Realizar assepsia das mãos
3. Fazer a limpeza da capela com álcool 70%
4. Ligar a capela (sala do banco de sangue no laboratório do térreo) e acionar
a luz ultravioleta 30 mim antes de preparar a medicação;
5. Após os 15 mim, desligar a luz ultravioleta e iniciar a preparação da
medicação;
6. Realizar paramentação colocar máscara PFF2, avental, óculos de proteção e
gorro;
7. Abrir todo material dentro da capela;
8. Colocar luva de procedimento sem talco;
9. Colocar luva estéril por cima da luva de procedimento;
10. Fazer assepsia no frasco de Ganciclovir, água destilada e soro;
11. Aspirar 10 ml de Água destilada e fazer a diluição da medicação;
12. Após a diluição colocar o conteúdo do frasco dentro do soro de 250 ml;
13. Colocar o equipo e retirar o ar, tomando o cuidado para não deixar o liquido
cair no meio ambiente;
14. Após a preparação administrar imediatamente no paciente em veia
exclusiva;
15. A medicação deve correr no máximo em uma hora;
16. Observar se veia esta pérvia e se não há extravazamento da medicação,
caso ocorra retirar imediatamente e puncionar novo acesso;
17. Quando houver extravazamento da medicação e ocorrer flebite proceder
com 15mim de compressa fria intercalando com compressa morna e aplicar
Hirudoid.
18. Após a infusão do medicamento todo o material deve ser descartado no local
apropriado (lixo químico);
19. Realizar checagem e anotação no prontuário do paciente.
20. Realizar novamente a limpeza da capela e ligar a luz ultravioleta por 30mim
novamente.
21. Deixar o local em ordem.

Observações

- Evitar inalação ou contato direto com o pó contido no frasco ou contato direto


da pele e mucosa com a solução reconstituída.

AÇÃO EM CASO DE NÃO CONFORMIDADE


Em caso de contato com a medicação lavar o local com água e sabão;

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- Quando ocorrer reação alérgica, flebite e outras intercorrências com a medicação
preencher impresso de evento adverso

REFERENCIAS
1. AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA (ANVISA). Resolução RDC
nº 220, 21 de setembro de 2004. Aprova o Regulamento Técnico de
funcionamento dos Serviços de Terapia Antineoplásica. Disponível
em: http://portal.anvisa.gov.br/
2. BRASIL. Lei nº 7.498 de 25 de junho de 1986, que dispõe sobre o Exercício
profissional da Enfermagem, e dá outras providências. Disponível
em: http://www.portalcofen.gov.br
3. BRASIL. Decreto nº 94.406 de 08 de junho de 1987 que regulamenta a Lei
nº 7.498 de 25 de junho de 1986, que dispõe sobre o Exercício profissional
da Enfermagem, e dá outras providências. Disponível
em: http://www.portalcofen.gov.br
4. d) BRASIL. Resolução COFEN 210/1998, de 1 de julho de 1998. Dispõe
sobre a atuação dos profissionais de Enfermagem que trabalham com
quimioterápico antineoplásicos. Disponível
em: http://www.cofen.gov.br/resoluo-cofen-2101998_4257.html
5. BRASIL. Resolução COFEN 257/2001, de 12 de julho de 2001. Acrescenta
dispositivo ao Regulamento aprovado pela Resolução COFEN Nº 210/98,
facultando ao enfermeiro o preparo de drogas quimioterápicas. Disponível
em: http://www.cofen.gov.br/resoluo-cofen-2572001_4295.html
6. BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. Portaria GM nº485, de 11 de
novembro de 2005. NR-32 – Segurança e Saúde no Trabalho em Serviço de
Saúde. Disponível em http://www.portal.mte.gov.br/.
7. BRASIL. Resolução COFEN nº 311 de 2007, que aprova a reformulação do
Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem. Disponível
em: http://www.portalcofen.gov.br
8. CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DO DESTRITO FEDERAL (COREN –
DF). Parecer Técnico nº 14, de 28 de outubro de 2011. O Ganciclovir pode
ser preparado no posto de enfermagem das sunidades e administrado por
Técnico de Enfermagem ou apenas por Enfermeiro? Disponível
em: http://www.coren-df.gov.br/site/no-0142011-o-medicamento-
ganciclovir-pode-ser-preparado-no-posto-de-enfermagem-das-unidades-e-
administrado-por-tecnico-de-enfermagem-ou-apenas-por-enfermeiro
9. CONSELHO REGIONAL E ENFERMAGEM DE SÃO PAULO (COREN – SP).
Parecer Técnico nº 27, de 22 de agosto e 2012. Competência dos
Profissionais de Enfermagem e Cuidados no Preparo e Administração de
Ganciclovir e medicamentos quimioterápicos. Disponível
em: http://portal.corensp.gov.br/sites/default/files/parecer_coren_sp_2012
_27.pdf
10. j) NATIONAL INSTITUTE FOR OCCUPATIONAL SAFETY AND HEALTH NIOSH.
NIOSH list of antineoplastic and other hazardous drugs in healthcare
settings 2014. S. Department of Health and Human Services, Centers for
Disease Control and Prevention National Institute for Occupational Safety
and Health, DHHS (NIOSH) Publication No. 2014138.

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11. k) SEGRE, C.A.M.; COSTA, H.P.F.; LIPPI, U.G. Perinatologia – Fundamentos
e Práticas. Sarvier, 2ª Ed. São Paulo, 2012. Dispónível
em: http://portal.coren-
sp.gov.br/sites/default/files/parecer_coren_sp_2012_27.pdf

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Débora Elaine Santos da Venisse Paschoalin Maurin
Silva - RT - Diretor Técnico de
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DATA: 19/02/2019 DATA: 19/02/2019

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5.8BENZETACIL TESTE DE SENSIBILIDADE

POP- Versão Data


GAS
5.8 02 fev/2019

OBJETIVO
É indicado para avaliação de alergia à penicilina, é importante reiterar que o risco
de efeitos adversos sistêmicos graves, devido ao teste de sensibilidade, é
extremamente baixo. Desse modo, se o procedimento for realizado de maneira
adequada, será possível identificar as pessoas com hipersensibilidade à benzetacil
com razoável segurança.

Os testes de hipersensibilidade imediata à benzetacil devem ser realizados


imediatamente antes da dose de antibiótico prescrita. Antes da realização dos
testes cutâneos, deve-se verificar se o paciente faz uso de drogas como anti-
histamínicos e descongestionantes orais que interferem com a resposta alérgica.

ABRANGÊNCIA
Núcleo de enfermagem e núcleo (TBM; TBI; TBF)

RESPONSABILIDADES
Equipe de Enfermagem

SIGLAS E DEFINIÇÕES

A realização de testes cutâneos de hipersensibilidade imediata é o método mais


conveniente e adequado para avaliar a alergia à benzetacil. Os testes cutâneos não
têm valor para predizer a ocorrência de reações não imediatas à benzetacil, como,
por exemplo, exantema tardio, febre, anemia hemolítica, dermatite exfoliativa,
síndrome de Stevens-Johnson, dermatite de contato, doença do soro ou nefrite
intersticial.

MATERIAIS / RECURSOS
1 – Seringa de 5ml;

2 – Agulha 40/12; 13/4,5;

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3 – Frasco de benzetacil;

4 - Luva de procedimento;

5 -Cuba rim ou bandeja;

6 – Álcool 70%;

7 – Algodão.

8 – Seringa de 1ml;

9 – Água destilada de 10ml;

10 – Caneta.

PROCEDIMENTO

Diluição da benzetacil para fazer o teste de sensibilidade

1 – Realizar higienização das mãos;

2- Reunir o material necessário;

2 – Aspirar 3 ml de água destilada e diluir na solução de benzetacil;

3 – Após a diluição aspirar 0,1 ml do frasco e completar com 0,9 ml de água


destilada até completar 1ml;

4 – Desprezar 0,9ml da solução diluída e guardar 0,1 ml para ser realizado o teste.

Realização do teste

1 - Realizar higienização das mãos;

2 – Calçar luva de procedimento;

3 – Colocar o teste já preparado numa bandeja;

4 - Orientar o paciente sobre o procedimento;

5 - Aplicar o teste via intradérmica, utilizando agulha 13x4,5 na face anterior do


antebraço, nesse local formará uma pápula (característica de "casca de laranja")
que deverá ser demarcado com uma caneta ao redor, no mínimo de 2 cm para
avaliação.

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3. Aguardar 15 a 20 minutos para proceder à leitura.

4. Orientar o paciente a comunicar qualquer alteração;

5- Descartar o material usado e fazer anotação no prontuário do paciente.

Observação antes de realizar o teste de sensibilidade verificar se há


medico no hospital.

Leitura do teste intradérmico:

 Teste intradérmico negativo: quando não houver alteração no


local da aplicação, quanto à cor da pele, a prurido ou a qualquer outro sinal,
e não referidos pelo paciente;
 Teste intradérmicopositivo: quando ocorrer elevação da pápula
(com ou sem eritema no seu contorno), eritema e/ou prurido na área do
local de aplicação da solução de Benzetacil com diâmetro maior do que o
teste controle.

Se a leitura do teste intradérmico for positiva, encaminhar o paciente ao médico


para que se tome a conduta necessária, e, se for negativa, proceder ao tratamento
prescrito.

Observação
Manter o paciente em constante observação após a administração do teste de
sensibilidade.

Manter o carrinho de emergência perto do leito do paciente

É fundamental monitorar os sinais vitais (frequência cardíaca, pressão arterial,


pulso e frequência respiratória)

E manter o paciente aquecido.

AÇÃO EM CASO DE NÃO CONFORMIDADE

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Caso não ocorra conforme o descrito acima, fazer orientação por escrito sob a
forma correta da administração de medicação. Preencher o impresso de eventos
adversos.

REFERENCIAS
1.AMATO NETO, Vicente, LEVI, G.C. Efeitos adversos dos antibióticos. In:
Antibióticos na prática médica. 4. ed. São Paulo: Roca, 1994. p. 32-42.

2.ANDERSON, J.A. Allergic reactions to drugs and biological agents. JAMA. v. 268,
n.20, p. 2845-2857, 1992.

3.ATKINSON, T. Prescott, KALINER, M. A. Anaphylaxis. In: The Medical Clinics of


North America. v.76, n. 4, p. 841-855.

4.BOGUNIEWICZ, M., LEUNG, Y.M. Hypersensitivity reactions to antibiotics


commonly used in children. PediatrInfectDis J. v.14, n.3, p. 221-231, 1995.

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5.09 COLOCAÇÃO E RETIRADA DOS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAIS ( EPIS) PARA COVID 19

POP Versã Data


- o
GAS
5.09 01 ABRIL/202
0

OBJETIVO
Atualizar as medidas de precaução e isolamento para garantir o controle da
ocorrência de infecções nas unidades de isolamento aos pacientes com suspeita de
COVID 19.

ABRANGÊNCIA

Núcleo de enfermagem (TBM; TBI; TBF)

RESPONSABILIDADES
Equipe multiprofissional

SIGLAS E DEFINIÇÕES

As Precauções Padrão (PP): representam um conjunto de medidas que devem


ser aplicadas no atendimento de todos os pacientes hospitalizados, independente
do seu estado infecioso (presumível ou confirmado), e na manipulação de
equipamentos e artigos contaminados ou sob suspeita de contaminação. As PP
deverão ser utilizadas quando existir o risco de contato com: sangue; todos os
líquidos corpóreos, secreções e excreções, com exceção do suor, sem considerar a

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presença ou não de sangue visível; pele com solução de continuidade (pele não
íntegra) e mucosas.

Precauções de contato: Estas precauções visam prevenir a transmissão de


microorganismos epidemiologicamente importantes a partir de pacientes infectados
ou colonizados para outros pacientes, profissionais, visitantes, acompanhantes, por
meio de contato direto (tocando o paciente e estabelecendo a transmissão pessoa
por pessoas) ou indireto (ao tocar superfícies contaminadas próximas ao paciente
ou por meio de artigo e equipamentos).

Precauções para gotículas: Estas precauções visam prevenir a transmissão de


microorganismos por via respiratória por partículas maiores que 5 micras de
pacientes com doença transmissível, geradas pela tosse, espirro e durante a fala.
Essas gotículas (> 5 micras) podem se depositar à curta distância (1 a 1,5 m).

Precauções para aerossóis: São medidas adotadas para pacientes com suspeita
ou diagnóstico de infecção transmitida por via aérea (partículas < 5 micras), que
podem ficar suspensas no ar ou ressecadas no ambiente. Deve-se utilizar para o
cuidado deste paciente, área física específica, dotada de sistema de ar com uso de
filtro especial e pressão negativa, quando estes recursos estiverem disponíveis.

MATERIAIS / RECURSOS
EPIs: (CAPOTE, GORRO, LUVA, OCULOS/ou PROTEÇÃO FACIAL, MASCARAPFF2/ N
95)

PROCEDIMENTO
Para atendimento de pacientes com COVID 19 é indicado a precaução por contato e
gotículas/aerossóis. Seguir as seguintes instruções para colocação e retirada dos
EPIs:

SEQÜÊNCIA PARA COLOCAÇÃO DOS EPIS:

1. AVENTAL OU CAPOTE
2. MÁSCARA DE PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA

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3. ÓCULOS DE PROTEÇÃO OU PROTETOR FACIAL
4. GORRO OU TOUCA
5. LUVAS

Procedimento

1. Entrar na antecâmara e higienizar as mãos;


2. Forrar a mesa auxiliar com papeis;
3. Tirar a marcara N95 /PFF2 do bolso e colocar na bancada;
4. Vestir o avental;
 Vista o avental primeiramente pelas mangas, ajustando as amarras nas
costas e cintura.
 Certifique-se de que o tronco esteja totalmente coberto, bem como os
braços e os punhos.

5. Colocar máscara N-95;

 A máscara de proteção respiratória deverá estar apropriadamente


ajustada à face.
 Segurar o respirador com o clip nasal próximo à ponta dos dedos
deixando as alças pendentes.
 Encaixar o respirador sob o queixo.
 Posicionar uma das alças na nuca e a outra na cabeça.
 Aperte o clip nasal ou a borda rígida da máscara para que ela se adapte
ao formato do seu nariz, visando minimizar espaços entre a face e a
máscara.
 Verificar a vedação pelo teste de pressão positiva e negativa.

IMPORTANTE:
Verificação positiva da vedação:
 Expire profundamente. Uma pressão positiva dentro da máscara significa
que não tem vazamento.

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 Se houver vazamento, ajuste a posição e/ou as alças de tensão. Teste
novamente a vedação.
 Repita os passos até que a máscara esteja vedando corretamente!

Verificação negativa da vedação


 Inspire profundamente. Se não houver vazamento, a pressão negativa fará o
respirador agarrar-se no seu rosto.
 O vazamento resultará em perda de pressão negativa na máscara devido à
entrada de ar através de lacunas na vedação.

6. Colocar os óculos de proteção ou protetor facial;


 Apoie a viseira do protetor facial na testa e passe o elástico pela parte
superior da cabeça. No caso dos óculos, coloque da forma usual.
 Os equipamentos devem ser de uso exclusivo para cada profissional
responsável pela assistência, sendo necessária a higiene correta após o uso,
caso não possa ser descartado.
7. Vestir o gorro;

Lembre-se: O cabelo deve estar preso.

 Colocar o gorro ou a touca na cabeça começando pela testa, em direção à


base da nuca.
 Adaptar na cabeça de modo confortável, cobrindo todo o cabelo e as
orelhas.
 Sempre que o gorro ou a touca aparentarem sinais de umidade, devem ser
substituídos por outro.

8. Calçar as luvas de procedimento;


 Calce as luvas e estenda-as até cobrir o punho do avental de isolamento.

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 Troque as luvas sempre que for necessário ou quando for entrar em contato
com outro paciente.
 Troque as luvas durante o contato com o paciente se for mudar de um sítio
corporal contaminado para outro limpo, ou quando essa estiver danificada.
 Nunca toque desnecessariamente superfícies e materiais (tais como
telefones, maçanetas, portas) quando estiver com luvas.
 Não lavar ou usar novamente o mesmo par de luvas. As luvas não devem
ser reutilizadas.
 O uso de luvas não substitui a higiene das mãos.
 Proceder à higiene das mãos imediatamente após a retirada das luvas.
9. Abrir a porta para entrar no quarto;
 Fechar a porta, nesse momento há contaminação, pois, a maçaneta da
porta do quarto é considerada contaminada;
10.Prestar assistência ao paciente.

SEQÜÊNCIA PARA A RETIRADA DOS EPIS:

1. Luvas
2. Avental ou capote
3. Gorro ou touca
4. Óculos ou protetor facial
5. Máscara de proteção respiratória

1. Fechar a porta com o pé, lembrar que estamos em saída do quarto (local
contaminado) para a antecâmara (local limpo);
2. Realizar a retirada das luvas de procedimento;

Lembre-se: Durante a retirada das luvas evite tocar o lado externo, pois elas
estarão contaminadas.

 Com as duas mãos enluvadas, segure a parte externa de uma luva na parte
superior do punho.
 Retire esta primeira luva, afastando-se do corpo e do punho até as pontas
dos dedos, virando a luva de dentro para fora.

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 Segure a luva que você acabou de remover em sua mão enluvada.
 Com a mão sem luva, retire a segunda luva inserindo os dedos dentro da
luva na parte superior do punho.
 Vire a segunda luva do avesso enquanto a inclina para longe do corpo,
deixando a primeira luva dentro da segunda.
 Descarte as luvas na lixeira. Não reutilize as luvas.
3. Lave as mãos com água e sabão ou higienize com solução alcoólica a 70%;
4. Com as mãos limpas colocar o papel toalha descartável sobre a bancada e abrir
os dois sacos plásticos descartáveis para acondicionamento dos EPIs (máscara
N-95 e óculos/ou protetor facial);
5. Retirar o avental;

Lembre-se: Durante a retirada do avental ou capote, evite tocar o lado externo,


pois estará contaminado.

 Abra as tiras e solte as amarras.


 Empurre pelo pescoço e pelos ombros, tocando apenas a parte interna do
avental/capote.
 Retire o avental/capote pelo avesso.
 Dobre ou enrole em uma trouxa e descarte em recipiente apropriado.
6. Lave as mãos com água e sabão ou higienize com solução alcoólica a 70%.
7. Retire o gorro;

Lembre-se: O Gorro é retirado após o avental.

 Para retirar a touca/gorro, puxe pela parte superior central, sem tocar nos
cabelos.
 Descarte a touca/gorro em recipiente apropriado.
8. Lave as mãos com água e sabão ou higienize com solução alcoólica a 70%.
9. Retirar os óculos de proteção ou protetor facial individual e colocar
sobre o papel;
 Remova pela lateral ou pelas hastes, considerando que a parte frontal está
contaminada.

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 A limpeza deve ser feita na antecâmara com água e sabão ou álcool 70%
começando sempre da parte mais limpa para mais suja e utilizando luva de
procedimento conforme protocolo.
10.Retirar as luvas de procedimento;
11.Lave as mãos com água e sabão ou higienize com solução alcoólica a
70%;
12. Fechar o saco com óculos/protetor facial e guardar antecâmara até o final do
plantão;
13.Calçar as luvas de procedimento;
14. Realizar limpeza concorrente da antecâmara preservando a área LIMPA. Seguir
a sequência: dispenser, bancada, torneira, extremidade da pia, maçaneta da
porta;
15.Retirar as luvas de procedimento;
16.Lave as mãos com água e sabão ou higienize com solução alcoólica a
70%;
17.Retirar a máscara N-95;

Lembre-se: A máscara deve ser armazenada após o uso dentro de um envelope


de plástico, deixando os elásticos para fora da embalagem descartados no final do
plantão.

 Segurar o elástico inferior com as duas mãos, passando-o por cima da


cabeça para removê-lo.
 Segurar o elástico superior com as duas mãos, passando-o por cima da
cabeça para removê-lo.
 Remover a máscara segurando-a pelos elásticos, tomando bastante cuidado
para não tocar na superfície interna.
 Acondicione a máscara em um saco ou envelope de papel com os elásticos
para fora, para facilitar a retirada posteriormente, no caso de reutilização.

IMPORTANTE:
Com objetivo de minimizar a contaminação da máscara N95/PFF2, pode ser usado
um protetor facial (face shield). Se a máscara estiver íntegra, limpa e seca, pode
ser usada várias vezes durante o mesmo plantão pelo mesmo profissional por até

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12 horas conforme definido pela Comissão de Controle de Infecção Hospitalar –
CCIH do serviço de saúde.

18.Lave as mãos com água e sabão ou higienize com solução alcoólica a


70%.;
19. Sair do quarto;
20.Lave as mãos com água e sabão ou higienize com solução alcoólica a
70% no posto de enfermagem;

Nota 1: Não se deve circular pelo serviço de saúde utilizando os EPIs. Estes devem
ser imediatamente removidos na antecâmara.

Nota 2: Planejar e organizar todo o material antes de começar os cuidados evitando


sair da beira leito durante o procedimento.

AÇÃO EM CASO DE NÃO CONFORMIDADE

 Proceder conforme protocolo ao entrar no quarto do paciente.


 Qualquer duvidas ou não conformidade com o protocolo deve ser
comunicado imediatamente seu superior.

ATENÇÃO!
As informações contidas neste documento representam medidas de prevenção e
controle relacionadas à COVID-19, em consonância com as determinações do
Ministério da Saúde. As orientações são baseadas no que se sabe até o momento,
pois se trata de um vírus novo. Ressalta-se que os profissionais de saúde e/ou os
serviços de saúde podem adotar ações de prevenção e controle e que esses
protocolos poderão sofrer alterações a qualquer momento, caso seja necessário.

REFERENCIAS

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1. World Health Organization. Rational use of personal protective equipment for
coronavirus disease 2019.27 Feb. 2020
2. Centers for disease control and prevention
3. Anvisa: nota técnica 04/2020.
4. http://portal.anvisa.gov.br/documents/33852/271858/Nota+T%C3%A9cnic
a+n+04-2020+GVIMS-GGTES-ANVISA/ab598660-3de4-4f14-8e6f-
b9341c196b28

ELABORDO POR APROVADO POR REVISAR EM

Débora Elaine Santos da Venisse Paschoalin Maurin


- Diretor Técnico de
Silva
Saúde II
Enfermeiros RT
Alice Cristiane Dib
Enfermeiro – SESMT
Giselda Kavakame Pirolla
Enfermeiro - CCIH
DATA:ABRIL/2022
DATA: 00/00/2020
DATA: 15/04/2020

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5.10 CUIDADOS COM PACIENTES EM CRISE CONVULSIVA

POP- Versão Data


GAS
5.10 02 fev/2019

OBJETIVO
Proporcionar ao paciente a melhora do estado clínico após o término da crise
convulsiva

ABRANGÊNCIA
Núcleo de enfermagem e núcleo (TBM; TBI; TBF)

RESPONSABILIDADES
Equipe de Enfermagem

SIGLAS E DEFINIÇÕES

Convulsão é um distúrbio que se caracteriza pela contratura muscular involuntária


de todo o corpo ou de parte dele, provocada por aumento excessivo da atividade
elétrica em determinadas áreas cerebrais.

MATERIAIS / RECURSOS
1. Esfigmomanômetro;
2. Estetoscópio;
3. Termômetro;
4. Extensão de látex;
5. Cateter de oxigênio;
6. Nebulizador;
7. Dispositivo entra venoso n°20 ou 18;
8. Equipo;
9. Polifix;
10. Seringa
11. Agulha
12. Fita e aparelho de glicemia capilar

PROCEDIMENTO

- Auxiliar de enfermagem
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- Retirar qualquer objeto que possa machucar o paciente;

- Solicitar a presença do enfermeiro;

- Lateralizar a cabeça do paciente;

- Puncionar acesso venoso periférico se necessário;

- Realizar teste de glicemia capilar se for solicitado pelo médico;

- Medicar conforme prescrição médica;

- Instalar medicamento conforme prescrição médica;

- Monitorizar e verificar os sinais vitais de acordo com orientação do enfermeiro;

- Auxiliar o enfermeiro e o médico nas suas solicitações;

- Dar apoio ao paciente até a remissão dos sintomas;

- Organizar o local

- Enfermeiro

- Solicitar avaliação médica se julgar necessário

- Prescrever os cuidados de enfermagem a serem realizados pelo auxiliar de


enfermagem;

- Auxiliar ou realizar os procedimentos assistenciais ao paciente.

- Fazer anotação no prontuário do paciente.

AÇÃO EM CASO DE NÃO CONFORMIDADE

- Padronização dos cuidados prestados pelos funcionários;

- Manter observação rigorosa do paciente até estabilizar o quadro.

REFERENCIAS
1.Portela JL, Piva JP. Midazolam versus diazepam para tratamento de estado de mal
epiléptico em emergência pediátrica. Sci Med. 2011;21(4):184-90
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2. Subcommittee on Febrile Seizures; American Academy of Pediatrics.
Neurodiagnostic evaluation of the child with a simple febrile seizure. Pediatrics.
2011 Feb;127(2):389-94.

3.Piva JP, Garcia PC. Medicina Intensiva em pediatria. 2ª ed. Rio de Janeiro:
Revinter; 2015.

4. Picon PX, Marostica PJ, Barros E. Pediatria consulta rápida. Porto Alegre: Artmed;
2010.

5. Fetveit A. Assessement of febril seizure in children. Eur J Pediatr.


2008;167(1):17-27. 6. Stone CK, Humphries RL, Drigalla D, et al. CURRENT
emergências pediátricas: diagnóstico e tratamento. Porto Alegre: AMGH; 2016.

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Débora Elaine Santos da Venisse Paschoalin Maurin
Silva - RT - Diretor Técnico de
Saúde II

DATA:FEV.2021
DATA: 19/02/2019 DATA: 19/02/2019

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5.11 CUIDADOS COM PACIENTES COM HEMORRAGIA E HEMOPTISE

POP- Versão Data


GAS
5.11 02 fev/2019

OBJETIVO
Proporcionar ao paciente a melhora ou remissão dos sintomas

ABRANGÊNCIA
Núcleo de enfermagem e núcleo (TBM; TBI; TBF)

RESPONSABILIDADES
Auxiliar de enfermagem; Enfermeiro; Médico.

SIGLAS E DEFINIÇÕES

É a presença de expectoração que pode se manifestar desde a presença de escarro


com filamentos de sangue (escarro hemoptoico), até a eliminação exclusiva de
sangue (hemoptise maciça)

MATERIAIS / RECURSOS
1. Esfigmomanômetro;
2. Estetoscópio;
3. Termômetro;
4. Extensão de látex;
5. Cateter de oxigênio;
6. Nebulizador;
7. Gelox
8. Dispositivo entra venoso n°20 ou 18;
9. Equipo;
10. Polifix;
11. Seringa
12. Agulha

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PROCEDIMENTO

- Auxiliar de enfermagem

- Orientar o paciente a ficar em repouso no leito;

- Elevar a cabeceira 90º;

- Lateralizar a cabeça;

- Comunicar o enfermeiro;

- Colocar gelo no tórax do paciente;

- Puncionar acesso venoso periférico se necessário;

- Medicar conforme prescrição médica;

- Monitorizar e verificar os sinais vitais de acordo com orientação do enfermeiro;

- Auxiliar o enfermeiro e o médico nas suas solicitações;

- Dar apoio ao paciente até a remissão dos sintomas;

- Organizar o local

- Enfermeiro

- Avaliar quantidade e aspecto do sangramento;

- Solicitar avaliação médica se julgar necessário (de acordo com a quantidade de


sangramento e sintomas);

- Prescrever os cuidados de enfermagem a serem realizados pelo auxiliar de


enfermagem;

- Auxiliar ou realizar os procedimentos assistenciais ao paciente.

- Fazer anotação no prontuário do paciente.

AÇÃO EM CASO DE NÃO CONFORMIDADE

Padronização dos cuidados prestados pelos funcionários;

- Manter observação rigorosa do paciente até estabilizar o quadro.

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REFERENCIAS

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Saúde II

DATA:FEV.2021
DATA: 19/02/2019 DATA: 19/02/2019

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5.12 UIDADOS COM PACIENTES COM HIPOGLICEMIA E HPERGLICEMIA

POP- Versão Data


GAS
5.12 02 fev/2019

OBJETIVO
Prevenir e detectar hipoglicemias e hiperglicemias

ABRANGÊNCIA
Núcleo de enfermagem e núcleo (TBM; TBI; TBF)

RESPONSABILIDADES
Auxiliar de enfermagem

Enfermeiro

Médico

SIGLAS E DEFINIÇÕES

Hipoglicemia é a diminuição do nível sérico de glicose no sangue caracterizado por


glicemia <70mg/dl. Hiperglicemia é o aumento do nível sérico de glicose no sangue
caracterizado por glicemia >126 mg/dl em jejum ou >140mg/dl(?) pós-prandial.

Sinais e sintomas: ansiedade, confusão, sonolência, taquicardia, tremores,


sudorese, parestesia, náusea, convulsão, desmaio

MATERIAIS / RECURSOS
EPIs (Luvas de procedimento; máscara PFF2, óculos de proteção

Glicosimetro e lanceta com dispositivo de segurança;

Fita reagente;

Algodão;

Bandeja;

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PROCEDIMENTO

-Realizar a mensuração da glicemia capilar conforme prescrição médica ou de


enfermagem e sempre que identificados sinais e sintomas característicos de
hipoglicemia ou hiperglicemia

- Lavar as mãos

-Preparar o material

-Orientar o paciente quanto ao procedimento a ser realizado.

-Proceder a aferição da glicemia e posteriormente a interpretação do resultado de


acordo com o conceito de hiperglicemia e hipoglicemia.

-Realizar o descarte dos materiais contaminados e perfuro cortantes em seus


devidos locais

-Realizar a anotação do procedimento no prontuário do paciente

-Em caso de valores que classificam hipoglicemia ou hiperglicemia comunicar


imediatamente o enfermeiro do setor e o médico

-Pacientes que apresentam sinais e sintomas de hiperglicemia e hipoglicemia,


proceder a mensuração da glicemia capilar e independente do resultado
apresentado comunicar o enfermeiro do setor

Observações: A capacidade de leitura do glicosimetro é de 10 mg/dl a 600


mg/dl. Para valores menores que 10mg/dl aparecerá a indicação LO; e para
valores maiores que 600mg/dl aparecerá a indicação HI. Nesses casos,
repita o teste para confirmar o resultado antes de comunicar o
médico/enfermeiro.

AÇÃO EM CASO DE NÃO CONFORMIDADE

- Atentar para os critérios para a realização da glicemia capilar como indicação e


prescrição médica e de enfermagem assim como os sinais e sintomas de alerta para
hipoglicemia e hiperglicemia

- Fazer o controle de glicemia capilar conforme prescrição médica e com orientação


médica

REFERENCIAS

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DATA:FEV.2021
DATA: 19/02/2019 DATA: 19/02/2019

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5.13 CUIDADOS COM PACIENTE EM RESSUCITAÇÃO CARDIOPULMONAR
(RCP).

POP- Versão Data


GAS
5.13 02 fev/2019

OBJETIVO
Retornar os batimentos cardíacos no menor tempo possível

ABRANGÊNCIA
Núcleo de enfermagem e núcleo ( TBM; TBI; TBF)

RESPONSABILIDADES
Enfermeiro e do Auxiliar de enfermagem e médico

SIGLAS E DEFINIÇÕES

É a manutenção da perfusão cerebral cardíaca através da compressão continua do


esterno durante a ressucitação.

As diretrizes da American Heart Association (AHA) 2010 de suporte básico de vida


foram alteradas de A -B-C para C- A –B

C - Compressão torácica externa

A – Via Aérea

B – Respiração

D – Desfibrilação

As compressões torácicas devem ser iniciadas imediatamente antes das


ventilações, isso aumenta a sobrevida das vítimas.

MATERIAIS / RECURSOS
 EPIs (luva de procedimento, máscara, óculos e aventais)
 Esfigmomanometro / estestoscopico;
 Aspirador
 Kit de punção venosa,

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 Caixa de entubação (Laringoscópio lamina curva 4; Cânula orotraqueal
7,0;7.5;8.0;8.5. luvas de procedimento; Fio guia; Seringa 20ml; Ambu
completo;)
 Mascara PFF2;
 Óculos de proteção.
 Carrinho de urgência,
 Desfibrilador,
 Tabua rígida.

PROCEDIMENTO

Iniciar o suporte básico da vida

C - Compressão torácica externa;

-Avaliar responsividade

-Tocar no ombro e chamar em voz alta: “ Senhor, ou você está bem? ”

- Chamar ajuda

- 1 socorrista, chama ajuda e inicia a compressão imediatamente;

- 2 socorrista 1 chama ajuda e o outro inicia a compressão;

-Avaliar pulso

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Avaliar a respiração;

 Ausência de respiração

 Respiração agônica ou gasping


- Esse procedimento deve ser rápido no Máximo 10 segundos.

- Iniciar rapidamente a compressão torácica

- Colocar a região hipotênar de uma das mãos no meio do tórax, entre os


mamilos da vítima e colocar a outra mão sobre a primeira.

-Travar os cotovelos mantendo os membros superiores retos e comprimir o


tórax 5 cm de profundidade.

-Fazer as compressões numa frequência de 100 vezes por minuto.

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A – Via Aérea

- Iniciar a ventilação com Ambú

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-Após 100 compressões por minuto, iniciar compressões e ventilação 30x02,
alternar a cada 2 minutos;

- Providenciar acesso vascular periférico;

-Administração de fármacos conforme prescrição médica

 Vasopressor (a cada 3-5 minutos) - epinefrina (adrenalina)


1mg
 Dose máxima: não existe
 Amiodarona 1ª dose: 300 mg em bolus 2ª dose: 150 mg em bolus

B – Respiração

- Preparar material de intubação

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-Iniciar procedimento de via aérea avançada

-Embora ainda recomendados, não devem causar interrupções significativas nas


compressões torácicas, nem retardar os choques.

- Após via aérea avançada, as compressões torácicas poderão ser contínuas e


assíncronas (simultâneas) com ventilação, cerca de 1 segundo por ventilação com
elevação visível do tórax.

-Após 5 ciclos de compressões e ventilações, analisar o ritmo cardíaco e ver a


necessidade de desfibrilação;

-Não tocar no paciente enquanto está analisando o ritmo

D – Desfibrilação

• A desfibrilação elétrica: é um procedimento terapêutico que consiste na


aplicação de uma corrente elétrica contínua NÃO SINCRONIZADA, no
músculo cardíaco. Esse choque despolariza em conjunto todas as fibras

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musculares do miocárdio, tornando possível a reversão de arritmias
graves como a Taquicardia ventricular (TV) e a Fibrilação Ventricular) FV,
permitindo ao nó sinusal retomar a geração e
o controle do ritmo cardíaco.

Exemplos

Ritmo normal

Ritmos chocável: FV / TV

Fibrilição Ventricular

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Taquicardia Ventricular

Ritmo não chocável: assistolia / AESP (Atividade Elétrica sem pulso)

Assistolia

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AESP

Cuidados pós-RCP integrados

- Hipotermia terapêutica

- manter a temperatura entre 32 - 34ºC durante 12-24h

- iniciar precoce ( <2h)

- reaquecimento lento (0,25ºC/h)

AÇÃO EM CASO DE NÃO CONFORMIDADE


Paciente retorne da ressucitação com o mínimo de sequelas neurológica.

- Após realização dos procedimentos fazer anotação no prontuário, repor os


materiais usados e organizar a unidade

REFERENCIAS

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DATA:FEV.2021
DATA: 19/02/2019 DATA: 19/02/2019

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5.14 Cuidados com Aspiração de Secreções de Vias Aéreas

POP- Versão Data


GAS
5.14 03 Maio/2020

OBJETIVO
Padronizar cuidados de enfermagem com aspiração de secreções de vias aéreas.
ABRANGÊNCIA

Núcleo de enfermagem (TBM; TBI; TBF)

RESPONSABILIDADES
Enfermeiros

Fisioterapeutas

SIGLAS E DEFINIÇÕES

Traqueostomia: é o procedimento cirúrgico que consiste na abertura da parede


anterior da traqueia, comunicando-a com o meio externo, tornando a via aérea
pérvia. Indicada para pacientes intubados e traqueostomizados. Essencialmente, é
utilizada em situações onde existe obstrução da via aérea alta, acúmulo de
secreção traqueal, debilidade da musculatura respiratória ou para fornecer uma via
aérea estável em pacientes com intubação traqueal prolongada.

A traqueostomia pode ser classificada quanto:

A sua finalidade: é preventiva quando serve para complementar outros


procedimentos cirúrgicos ou endoscópicos que podem gerar obstrução de via aérea
ou dificuldade respiratória; é curativa em situações onde assegura a manutenção
da via aérea, como nas obstruções por neoplasias, estenoses ou processos
infecciosos que causam edema; é paliativa em paciente terminal, sem possibilidade
de tratamento para promover conforto.

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Ao tempo para sua realização: é de urgência em casos de insuficiência
respiratória por asfixia; é eletiva quando realizadas em pacientes com via aérea
controlada. - Ao tempo de permanência: são temporárias ou permanentes.

As cânulas plásticas de traqueostomia são substituídas por metálicas em casos de


permanência prolongada.

Observações:

• segundo a atual Resolução do COFEN Nº 0557/2017 que normatiza a


atuação da equipe de enfermagem no procedimento de aspiração de vias aéreas,
ressaltamos os seguintes artigos:

Art. 2º: Os pacientes graves, submetidos a intubação orotraqueal ou


traqueostomia, em unidades de emergência, de internação intensiva, semi
intensivas ou intermediárias, ou demais unidades da assistência, deverão
ter suas vias aéreas privativamente aspiradas por profissional
Enfermeiro, conforme dispõe a Lei do Exercício Profissional da
Enfermagem.

Art. 3º: Os pacientes atendidos em Unidades de Emergência, Salas de


Estabilização de Emergência, ou demais unidades da assistência,
considerados graves, mesmo que não estando em respiração artificial,
deverão ser aspirados pelo profissional Enfermeiro, exceto em situação de
emergência, conforme dispõe a Lei do Exercício Profissional de Enfermagem
e Código de Ética do Profissional de Enfermagem – CEPE.

Art. 4º: Os pacientes em unidades de repouso/observação, unidades de


internação e em atendimento domiciliar, considerados não graves, poderão
ter esse procedimento realizado por Técnico de Enfermagem, desde que
avaliado e prescrito pelo Enfermeiro, como parte integrante do Processo de
Enfermagem.

Art. 5º: Os pacientes crônicos, em uso de traqueostomia de longa


permanência ou definitiva em ambiente hospitalar, de forma ambulatorial ou
atendimento domiciliar, poderão ter suas vias aéreas aspirada pelo Técnico
de Enfermagem, desde que devidamente avaliado e prescrito pelo
Enfermeiro, como parte integrante do Processo de Enfermagem.

MATERIAIS / RECURSOS
1. 01 Luva estéril;
2. Luva de procedimento;
3. Máscara PFF2/N95;
4. Avental descartável;
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5. Sondas de aspiração 10 e 12 para adultos;
6. Frasco de soro fisiológico;
7. Seringa de 20 ml;
8. Ambú (ressuscitador manual);
9. Gazes estéreis,
10. Saco plástico pequeno
11. Rede de aspiração a vácuo testada ou aspirador elétrico,
12. Material para higiene oral (Cepacol e escova de dente)

PROCEDIMENTO
ETAPAS DO PROCEDIMENTO
 Deixar quantidade suficiente de materiais de aspiração a beira do leito (gaze
estéril, luvas de aspiração, sondas de aspiração traqueal e oral, água estéril,
seringa).
 Montar o aspirador preferencialmente em vácuo.
 Manter durante a aspiração uma pressão entre 80 e 120mmHg (maior pode
provocar traumas).
 Cada manobra de aspiração deve durar de 10 a 15 segundos.
 Deve-se deixar o paciente descansar por 20 a 30 segundos entre as
aspirações.
 A instilação de solução salina estéril na via respiratória antes da aspiração
está contra-indicada, pois pode aumentar a incidência de pneumonia
nosocomial por deslocar as bactérias da parede das vias aéreas;
 Manter o frasco de aspiração limpo conforme rotina do setor.
 Trocar o intermediário de aspiração somente em caso de sujidades ou
rachaduras e desprezar em lixo adequado após a alta do paciente.
 Desprezar sondas e gazes utilizados na aspiração em saco de lixo branco.
 Sempre observar presença de desvio de septo, pólipos, obstruções, lesões,
epistaxe, edema de mucosa, etc.

Aspiração de secreções oronasofaríngeas:


Lavar as mãos;
Paramentar-se com luva de procedimento, óculos, máscara e avental;
Explicar o procedimento ao paciente;
Colocar o paciente em posição fowler ou semi-fowler;

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Escolher a sonda de calibre adequado;
Abrir o pacote da sonda em sua porção distal e adaptá-la ao intermediário,
mantendo-a protegida dentro do invólucro;
1. Abrir o pacote de gaze de forma estéril;
2. Calçar luva de aspiração;
3. Com a mão não dominante, colocar lubrificante na área esterilizada da
sonda (em caso de aspiração nasal), abrir e controlar a válvula de
aspiração;
4. Pegar e manipular a sonda com a mão dominante;
5. Estimular o paciente a tossir para ajudar a soltar as secreções;
6. Retirar a sonda com movimentos firmes e rotatórios;
7. Após completar as aspirações, retirar a luva sobre a sonda enrolada,
desprezando-a;
8. Limpar o intermediário aspirando no mínimo 20ml de água destilada;
9. Proteger a abertura do intermediário com uma gaze ou invólucro estéril;
10. Fechar a válvula de aspiração;
11. Deixar o paciente confortável;
12. Lavar as mãos;
13. Repor o material que foi utilizado;
14. Realizar as anotações necessárias em prontuário. Assinar e carimbar os
respectivos registros.

Aspiração de secreção traqueal:


Observação: Desligar a dieta enteral antes do procedimento

1. Lavar as mãos;
2. Paramentar-se com luva de procedimento, óculos, máscara e avental;
3. Explicar o procedimento ao paciente mesmo que não esteja consciente;
4. Colocar o paciente em posição elevada (se não houver contraindicação);
5. Escolher a sonda de calibre adequado;
6. Abrir o pacote da sonda em sua porção distal e adaptá-la ao intermediário,
mantendo-a protegida dentro do invólucro;
7. Avaliar condições gerais do paciente e auscultar rigorosamente os pulmões;

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8. Pré-oxigenar o paciente caso esteja em ventilação mecânica;
9. Calçar luva de aspiração;
10. Com a mão não dominante, desconectar o ventilador, abrir e controlar a
válvula de aspiração;
11. Com a mão dominante, introduzir a sonda (com o intermediário clampeado
pela outra mão), aspirando as secreções durante sua retirada que deve se
dar em movimentos rotatórios;
12. Repita a operação de 3 a 5 vezes, permitindo descanso entre uma aspiração
e outra;
13. Limpe a sonda entre uma aspiração e outra com gaze estéril se estiver muito
suja;
14. Após completar as aspirações, retirar a luva sobre a sonda enrolada,
desprezando-a;
15. Limpar o intermediário aspirando no mínimo 20ml de água destilada;
16. Auscultar novamente o paciente;
17. Fazer higiene oral sempre após o procedimento;
18. Lavar as mãos;
19. Repor o material que foi utilizado;
20. Realizar as anotações necessárias em prontuário. Assinar e carimbar os
respectivos registros.

Curativo de traqueostomia

1. Fazer a limpeza com gaze umedecida com SF estéril, iniciando a limpeza


pelo ostio e em seguida para a cânula;
2. Utilizar uma proteção entre a cânula e a pele, mantendo sempre limpa e
seca:
3. Fixar corretamente a cânula ao pescoço, utilizar material macio para o
cadarço
4. A troca da fixação deverá ser feita uma vez ao dia no banho.
5. Cânulas de metal realizar a limpeza a cada 8 horas com SF.

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Limpeza da cânula interna de metal

Finalidades: prevenir infecção e manter a permeabilidade da cânula.

Material Necessário:

1. Par de luvas de procedimento,


2. Tesoura,
3. Frasco de SF 0,9% (125ml),
4. Pacotes de gaze,
5. Cadarço,
6. Material de curativo,
7. Cuba-rim,
8. Bandeja e
9. Saco de lixo pequeno;
10. Micropore largo.

Procedimento

1. Retirar a cânula metálica interna (móvel), colocando-a na cuba imersa em


solução fisiológica;
2. Com uma gaze passar no interior da cânula, repetir o procedimento até que
esteja limpa;
3. Secar a cânula com uma gaze e introduzir novamente
4. Secar esta área;
5. Colocar uma gaze dobrada de cada lado da cânula;
6. Limpar a área ao redor da cânula móvel, passando uma gaze embebida em
SF 0,9%, através do orifício da cânula, se necessário, trocar o conjunto;
7. Trocar o cadarço;
8. Deixar o cliente confortável e com a campainha ao seu alcance;
9. Deixar o ambiente em ordem.
10. Desprezar o material no expurgo;
11. Lavar as mãos;
12. Realizar as anotações necessárias.

AÇÃO EM CASO DE NÃO CONFORMIDADE


Comunicar as intercorrências ao enfermeiro ou médico e realizar os registros
necessários no prontuário do paciente.
Assegurar tratamento dos agravos

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REFERENCIAS

1. CINTRA, E. A.; NISCHIDE, V. M.; NUNES, W. A. Assistência de enfermagem


ao paciente gravemente enfermo. São Paulo: Atheneu, 2003.
2. HUDAK, C. M.; GALLO, B. M. Cuidados intensivos de enfermagem: uma
abordagem holística. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1997.
3. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares –
EBSERH. POP: Traqueostomia: cuidados e deambulação. Unidade de
Reabilitação do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Triângulo
Mineiro – Uberaba: 2015.
4. MOTTA, A. L. C. Normas, rotinas e técnicas de enfermagem. São Paulo:
Látia, 2003.
5. PRADO, M. L.; GELBCKE, F.L. Fundamentos para o cuidado profissional de
enfermagem. Florianópolis: Cidade Futura, 2013.
6. CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM. Resolução Nº 0557/2017, normatiza
a atuação da equipe de enfermagem no procedimento de aspiração de vias
aéreas. Disponível em: http://www.cofen.gov.br/resolucao-cofen-no-
05572017_54939.html. Acesso em: 05/05/2020
7. PRADO, Marta Lenise do et al (Org.). Fundamentos para o cuidado
profissional de enfermagem. 3. ed. Florianópolis: Ufsc, 2013. 548 p.
Revisada e ampliada.

ELABORDO POR APROVADO POR REVISAR EM

Debora Elaine Santos da Venisse Paschoalin Maurin


Silva – Enfermeiro - Diretor Técnico de
Responsável Técnico Saúde II

DATA: 05/05/2020 DATA: /2020 DATA: MAIO/2022

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5.15 CURATIVO DE FERIDAS

POP- Versão Data


GAS
5.15 02 fev/2019

OBJETIVO
-Controlar sangramento;
-Prevenir contaminação;
-Proteção contra novos traumas;
-Apoiar e imobilizar o ferimento, auxiliando na cicatrização;

ABRANGÊNCIA
Núcleo de enfermagem e núcleo (TBM; TBI; TBF)

RESPONSABILIDADES
ENFERMEIROS

 Avaliar a ferida, quanto à: Localização, tempo de existência, tamanho, fase


da cicatrização, tipo de exsudato, odor, presença de lojas, túneis e de
infecção, característica da pele ao redor, tipo de tecido presente no leito da
ferida e necessidade de desbridamento
 Prescrever produtos indicados para cada tecido
 Orientar os técnicos como dever ser feito o curativo
 Realizar desbridamento

AUXILIAR DE ENFERMAGEM

 Realizar curativo conforme orientação do enfermeiro


 Seguir orientação protocolo do hospital

SIGLAS E DEFINIÇÕES

FERIDAS: Ferida é qualquer interrupção na continuidade da pele.

CURATIVO: é um procedimento utilizado para a limpeza, proteção e tratamento


das lesões.

 FINALIDADES DOS CURATIVOS


· Limpar a lesão,
· Reaproximar bordas separadas;
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· Promover hemostasia;
· Evitar o aparecimento de infecções nas feridas assépticas;
· Impedir a propagação de infecções nas feridas sépticas;
· Preencher espaço morto e evitar a formação de sero-hematomas;
· Manter contato de medicamentos junto às feridas e adjacências;
· Fazer debridamento mecânico e remover tecido necrótico;
· Absorver exsudato e secreções e facilitar a drenagem;
· Manter a umidade da superfície da ferida;
· Fornecer isolamento térmico;
· Proteger e isolar a ferida do meio externo e contra trauma
mecânico. Favorecer a cicatrização da ferida;
· Limitar a movimentação dos tecidos em torno da ferida;
· Proporcionar maior conforto físico e psicológico aos clientes;
· Diminuir a intensidade da dor.

Observações

 O tipo de curativo vai ser determinado pelo tipo de tecido no leito da ferida
(Tecido de epitelização tecido de granulação e tecido desvitalizado
(necrose/esfacelos).

Tecido de epitelização Tecido granulação


Esfacelos(necrose úmida)

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Tecido de necrose seca

 Não utilize antissépticos para limpar feridas

 Não usar pinças para realizar curativo de feridas: Causam sangramento


microscópico, diminuem a sensibilidade quanto a pressão, causam dor e
desconforto e redistribuem os microrganismos no leito da ferida. Somente
usar em incisão cirúrgica.

MATERIAIS / RECURSOS
 Luva de procedimento;
 Seringa de 20ml;
 Agulha 40/12;
 Soro fisiológico 0,9%
 Gases;
 Produto indicado;
 Saco de lixo

PROCEDIMENTO

CURATIVO EM TECIDO DE GRANULAÇÃO

PROCEDIMENTO

1. Lavar as mãos antes;


2. Preparar o material
3. Aquecer o soro fisiológico
4. Explicar ao paciente o procedimento
5. Colocar biombo se necessário
6. Retirar o curativo com luva de procedimento e descartar no saco de lixo
branco
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7. Retirar a luva de procedimento
8. Lavar as mãos novamente
9. Abrir todo material
10. Calcar luva de procedimento
11. Realizar limpeza da ferida com seringa de 20 ml em jato com soro fisiológico
morno em forma de Z.
12. Secar apenas ao redor da ferida, manter o leito da ferida úmido;
13. Aplicar o produto determinado pelo enfermeiro;
14. Ocluir a ferida;
15. Retirar as luvas de procedimento;
16. Recolher o material;
17. Deixar o paciente em posição confortável;
18. Lavar as mãos;
19. Realizar anotação de enfermagem;

 PRODUTOS INDICADOS PARA ESSES TECIDOS DE GRANULAÇÃO: Soro


fisiológico, dersane, placa de hidrocoloide e papaína 02%.

CURATIVO EM TECIDO DESVITALIZADO (ESFACELO E NECROSE)

PROCEDIMENTO
1. Lavar as mãos;
2. Preparar o material;
3. Aquecer o soro fisiológico;
4. Explicar ao paciente o procedimento;
5. Colocar biombo se necessário;
6. Retirar o curativo com luva de procedimento, e descartar lixo branco;
7. Retirar a luva de procedimento;
8. Lavar as mãos novamente;
9. Abrir todo material;
10. Calcar luva de procedimento;
11. Realizar limpeza mecânica da ferida com seringa de 20ml em jato com soro
fisiológico morno em forma de Z e proceder remoção do tecido desvitalizado
ou necrosado.
12. A remoção do tecido pode ser: Método mecânico, Método Autolítico,
Método Enzimático, Método Enzimático, Método osmótico, Método
com Instrumental Cortante.
13. Secar apenas ao redor da ferida;
14. Aplicar o produto determinado;
15. Ocluir a ferida;
16. Retirar as luvas;
17. Recolher o material;
18. Deixar o paciente em posição confortável;
19. Lavar as mãos;
20. Realizar anotação de enfermagem;
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 PRODUTOS INDICADOS PARA ESSE TECIDO DESVITALIZADOS: Papaína
10% e 06%, Saf-gel, Kolagenase, placa de carvão ativado (odor fétido e
exsudato).

CURATIVO EM FERIDA OPERATÓRIA

A FERIDA OPERATORIA PODE SER FEITO COM PINÇA OU COM LUVA


ESTÉRIL

PROCEDIMENTO
1. Lavar as mãos;
2. Preparar o material;
3. Explicar ao paciente o procedimento;
4. Colocar biombo se necessário;
5. Retirar o curativo com luva de procedimento;
6. Retirar a luva de procedimento;
7. Lavar as mãos novamente;
8. Abrir todo material;
9. Calcar luva de procedimento ou estéril;
10. Realizar limpeza da ferida com pinças usando soro fisiológico 0,9%;
11. Ocluir a ferida;
12. Retirar as luvas;
13. Recolher o material;
14. Deixar o paciente em posição confortável;
15. Lavar as mãos;
16. Realizar anotação de enfermagem;

CURATIVO EM DRENOS (PENROSE/TÓRAX)

1. Lavar as mãos;
2. Preparar o material;
3. Explicar ao paciente o procedimento;
4. Colocar biombo se necessário;
5. Retirar o curativo com luva de procedimento;
6. Retirar a luva de procedimento;
7. Lavar as mãos novamente;
8. Abrir todo material;
9. Limpar a inserção do dreno com SF 0,9%
10. Ocluir com gazes e micropore;
11. Recolher o material;
12. Deixar o paciente em posição confortável;
13. Lavar as mãos;
14. Realizar anotação de enfermagem;

CURATIVO EM OSTOMIAS

1. Lavar as mãos;
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2. Preparar o material;
3. Explicar ao paciente o procedimento;
4. Colocar biombo se necessário;
5. Retirar o curativo com luva de procedimento;
6. Retirar a luva de procedimento;
7. Lavar as mãos novamente;
8. Abrir todo material;
9. Limpar o estoma com SF 0,9%
10. Secar ao redor do estoma e aplicar a bolsa conforme POP de colostomia.
11. Recolher o material;
12. Deixar o paciente em posição confortável;
13. Lavar as mãos;
14. Realizar anotação de enfermagem;

CURATIVO CATETER CENTRAL

1. Lavar as mãos;
2. Preparar o material;
3. Explicar ao paciente o procedimento;
4. Colocar biombo se necessário;
5. Retirar o curativo com luva de procedimento;
6. Retirar a luva de procedimento;
7. Lavar as mãos novamente;
8. Abrir todo material;
9. Limpar o estoma com SF 0,9%
10. Fazer antissepsia com clorexedine alcoólica 0,5%
11. Ocluir com tegaderm;
15. Recolher o material;
16. Deixar o paciente em posição confortável;
17. Lavar as mãos;
18. Realizar anotação de enfermagem;

AÇÃO EM CASO DE NÃO CONFORMIDADE

Em caso de dúvidas com relação ao procedimento, solicitar orientação do


enfermeiro ou comissão de curativo.

Abrir notificação de evento adverso em casos de lesão de pele ocasionado no


hospital.

REFERENCIAS
1.Manual de curativos Santa Casa de Misericórdia de Goiânia. Disponível em:
acesso em 21/07/2014.

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2. TENÓRIO, E. B; BRAZ, M. A Intervenção do enfermeiro como diferencial de
qualidade no tratamento de feridas. Revista Brasileira de Home Care, 2002.

3. Blanes, L. Tratamento de feridas. Cirurgia vascular: guia ilustrado. São Paulo:


Baptista . Silva JCC editor [internet]; 2004. [Citado 2010 out 15]. Disponível em: .
Acesso em: 15 out. 2010.

4. Dealey, C. Cuidando de feridas: um guia para enfermeiras. 2ª ed. São Paulo:


Atheneu; 2001.

5. Menegon, D.B. Consulta de enfermagem a pacientes com doenças


dermatológicas. In: Tasca, A; (Org.). Enfermagem Ambulatorial. Porto Alegre:
2006.

6. Prazeres, S.J. et al. Tratamento de feridas: teoria e prática. Londrina, 2009. 7.


Santos, J.B. et al. Avaliação e tratamento de feridas. Hospital das clínicas Porto
Alegre. Porto Alegre, 2012

ELABORDO POR APROVADO POR REVISAR EM


Débora Elaine Santos da Venisse Paschoalin Maurin
Silva - RT - Diretor Técnico de
Saúde II

DATA:FEV.2021
DATA: 19/02/2019 DATA: 19/02/2019

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5.16 ELETROCADIOGRAMA

POP- Versão Data


GAS
5.16 02 fev/2019

OBJETIVO
Estabelecer os critérios e as práticas para orientar as ações que compõem a
execução do procedimento de eletrocardiografia.

ABRANGÊNCIA
Núcleo de enfermagem e núcleo (TBM; TBI; TBF)

RESPONSABILIDADES
Enfermeiros e Auxiliares de Enfermagem

SIGLAS E DEFINIÇÕES

É um exame médico indicado como parte da análise de doenças cardíacas, porque


registra a variação dos potenciais elétricos gerados pela atividade do coração.

MATERIAIS / RECURSOS
 Eletrocardiógrafo
 Eletrodo auto-adesivo
 Clorexedina alcoólica
 Algodão
 Papel para ECG
 Caneta ECG
PROCEDIMENTO

 O eletrocardiograma é realizado como rotina para todos os pacientes na


admissão e depois devem ser feitos a cada 3 meses somente para os
pacientes multirresistentes ou quando solicitado pelo médico.
 O controle e agendamento ficam sob responsabilidade dos auxiliares de
enfermagem que atendem na Sala Médica;

Procedimento:
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 Explicar ao paciente que o eletrocardiograma (ECG) é um exame indolor,
realizado em poucos minutos que necessita da colaboração do mesmo.
 O eletrocardiograma deve ser realizado em ambiente tranquilo, com o
paciente em decúbito dorsal. Serão colocados 4 eletrodos nas derivações
frontais (dos membros) e 6 eletrodos nas derivações torácicas. Esses
eletrodos são ligados por cabos ao eletrocardiógrafo.
 A posição dos eletrodos deve seguir a ordem:
Derivações Periféricas (Frontais):

 Eletrodo RA, cor vermelha ou aVR é colocada na parte interna do punho


direito.
 Eletrodo LA, cor amarela ou aVL é colocada na parte interna do punho
esquerdo.
 Eletrodo RL, cor preta (tomada de corrente) é colocada na parte interna do
tornozelo direito.
 Eletrodo LL, cor verde ou aVF é colocada na parte interna do tornozelo
esquerdo.
Dica: Amarelo–Verde, cor do Brasil, no lado Esquerdo do peito

Derivações torácicas:
 V1, cor vermelha: 4º espaço intercostal, imediatamente à direita do
esterno.
 V2, amarelo: 4º espaço intercostal, imediatamente à esquerda do esterno.
 V4, marrom: 5º espaço intercostal, na linha média clavicular esquerda.
 V3, verde: Diretamente entre V2 e V4.
 V5, preto: 5º espaço intercostal na linha axilar anterior esquerda.
 V6, roxo: 5º espaço intercostal na linha média axilar esquerda.

Dica Vermelho-Preto, cor do Flamengo, no lado direito

Conectando o ECG ao paciente.

 Lavar as mãos;
 Reunir os materiais;
 Testar o eletrocardiógrafo, assegurando que o mesmo esteja ligado.
 Checar integridade dos cabos de força, fio terra e cabo do paciente com
cinco vias.
 Seguir as orientações de utilização segundo o fabricante.
 Solicitar ao paciente que exponha o tórax, punhos e tornozelos.
 Solicitar que o paciente retire todo tipo de adorno.
 Cobrir o paciente para que o mesmo não fique totalmente exposto.
 Orientar o paciente a deitar, evitar a movimentação, tossir ou conversar,
enquanto o ECG está sendo registrado, a fim de evitar artefatos.
 Realizar tricotomia torácica se o paciente apresentar excesso de pelos.
Colocar os eletrodos no tórax e nos membros conforme determinado,
usando eletrodos auto-adesivos Derivações Periféricas (frontais): Conecte
os eletrodos do ECG no paciente, conforme os pontos indicados na imagem:
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 Cada ponta deve ser posicionada na face interna dos antebraços e pernas
(evitar as proeminências dos ossos). No caso de membros amputados, fixar
no braço ou coxa.
 Derivações Precordiais (torácicas): Para ligar os eletrodos nas derivações
precordiais é importante localizar V1, pois ele servirá de referência para a
localização das demais posições. Para encontrar V1, posicione o dedo na
fúrcula esternal e mova-o para baixo cerca de 3,5 cm, ou até sentir o ângulo
de Louis, uma pequena elevação horizontal. Imediatamente abaixo do
ângulo, no seu lado esquerdo (direita do paciente), localize o segundo
espaço intercostal. Agora mova seu dedo abaixo dois espaços intercostais,
chegando assim ao quarto espaço intercostal: a posição V1.
 Veja abaixo as demais posições:
V1 - 4º espaço intercostal, no bordo direito do esterno
V2 - 4º espaço intercostal, no bordo esquerdo do esterno
V3 - Fica entre V2 e V4
V4 - Intersecção da linha hemiclavular esquerda e 5º espaço intercostal
V5 - 5º espaço intercostal esquerdo na linha axilar interior
V6 - 5º espaço intercostal esquerdo na linha axilar média

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 Quando os eletrodos estiverem devidamente posicionados, iniciar o registro
no eletrocardiógrafo.
 Observar o registro efetuado pelo equipamento, evitando interferências do
eletrocardiográfico.
 Finalizar o procedimento retirando e desprezando os eletrodos, auxiliando o
paciente a levantar-se da maca, vestir-se e acompanhar até seu leito.
 Identificar a fita registro do eletrocardiograma com: nome completo do
paciente, idade, data e hora.
 Encaminhar ECG para sala médica e após avaliação do médico arquivar no
prontuário.
 Lavar as mãos.
 Realizar anotação de enfermagem, assinar e carimbar.
 Registrar o procedimento em planilha de produção (se for usado o da sala
médica).
Deixar a sala em ordem.

AÇÃO EM CASO DE NÃO CONFORMIDADE

Comunicar o médico se o traçado não estiver compatível com o esperado.

REFERENCIAS
1.DUBIN, Dale. Interpretação rápida do ECG. 3ª Ed. Rio de Janeiro: EPUB, 2005.

2.NETTINA, Sandra M. Prática de Enfermagem. 10ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara


Koogan, 2016.

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5.17 GLICEMIA CAPILAR

POP- Versão Data


GAS
5.17 02 fev/2019

OBJETIVO
Obter de maneira rápida o nível de glicose sanguínea, por meio de punção digital.

ABRANGÊNCIA
Núcleo de enfermagem e núcleo (TBM; TBI; TBF)

RESPONSABILIDADES
Enfermeiro, Técnicos / Auxiliares de enfermagem.

SIGLAS E DEFINIÇÕES

A glicemia capilar é um exame sanguíneo que oferece resultado imediato acerca da


concentração de glicose nos vasos capilares da polpa digital, através do aparelho
atualmente utilizado no HUUFSC Accu Chek Active com fitas que fazem captação
elétrica da gota de hemoglobina

MATERIAIS / RECURSOS
 Bandeja
 Algodão
 Álcool a 70%
 Luvas de procedimento
 Lanceta
 Glicosímetro
 Fitas reagentes

PROCEDIMENTO

1.Conferir prescrição de enfermagem ou médica e reunir o material;

2. Higienizar as mãos;

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3. Apresentar-se ao cliente e explicar o procedimento que será realizado,

sanando todas suas dúvidas antes de iniciar a execução;

4. Calçar as luvas de procedimento;

5. Conectar a fita reagente ao glicosímetro;

6. Orientar o cliente a lavar as mãos com água e sabão, enxaguar e secar.

Fazer antissepsia com algodão embebido no álcool a 70% e secar

completamente;

7. Posicionar o dedo do cliente para baixo e perfurar a lateral do dedo com

uso da lanceta, sem ordenhar o local;

8. Ao formar uma gota de sangue, aproximá-la da tira reagente e aguardar

a sucção;

9. Desprezar os materiais pérfuro- cortantes em recipiente adequado;

10. Desprezar os materiais utilizados nos lixos apropriados;

11. Retirar as luvas de procedimento e higienizar as mãos;

12. Realizar anotação de enfermagem, assinar e carimbar no prontuário,

13. Registrar o procedimento em planilha de produção. Manter ambiente de


trabalho limpo e organizado.

AÇÃO EM CASO DE NÃO CONFORMIDADE

Seguir as instruções dos fabricantes dos glicosímetros, checando recomendações


específicas;

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Evitar locais frios, cianóticos ou edemaciados para a punção para assegurar uma
amostra de sangue adequada;

Verificar a validade das fitas;

Verificar a compatibilidade entre o número do “chip” /código com o número do lote


da fita utilizada; Comunicar resultado ao enfermeiro, caso esteja alterado;

Cumprir rodízio dos locais de punção;

Amostras de sangue escorridas ou ordenhadas não deverão ser utilizadas

REFERENCIAS
1. MILECH, A. et al. Diabetes Mellitus: clínica diagnóstica, tratamento
multidisciplinar. São Paulo: Editora Atheneu, 2004.
2. SILVA LD, PEREIA SRM, MESQUITA AMF. Procedimentos de enfermagem:
Semiotécnica para o cuidado. Rio de Janeiro: Medsi; 2005.
3. SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES. Tratamento e acompanhamento do
Diabetes Mellitus. Rio de Janeiro: Editora Diagraphic, 2011.

ELABORDO POR APROVADO POR REVISAR EM


Débora Elaine Santos da Venisse Paschoalin Maurin
Silva - RT - Diretor Técnico de
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5.18 Higiene Íntima

POP- Versão Data


GAS
5.18 02 fev/2019

OBJETIVO
Orientar a equipe de enfermagem quanto a promoção de higiene e conforto ao
paciente com a finalidade de manter a integridade da pele e controlar odores
produzidos pelas glândulas sudoríparas, garantindo o atendimento da necessidade
humana básica de higiene e conforto.

ABRANGÊNCIA
Núcleo de enfermagem e núcleo (TBM; TBI; TBF)

RESPONSABILIDADES
Enfermeiros, Técnicos e Auxiliares de Enfermagem.

SIGLAS E DEFINIÇÕES

A higiene corporal é um conjunto de cuidados que devemos ter com o corpo para
ter melhores condições de vida, manutenção da integridade física, bem-estar,
relaxamento, conforto e saúde mental. Estimula a circulação, oportuniza exercícios
ativos/passivos, viabiliza a inspeção corporal e oportuniza a educação para a saúde.

MATERIAIS / RECURSOS
 Materiais necessários:
 Superfície fixa e/ou mesa auxiliar
 Biombo
 Bacia de inox
 Jarra de inox
 Água morna
 Hamper
 Impermeável
 Sabonete líquido
 Lençol protetor do paciente
 Toalha de banho ou papel toalha ou luva atoalhada e/ou compressa
cirúrgica
 Fralda descartável, se necessário
 Luvas de procedimento

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 Equipamentos de proteção individual (capote ou avental não-estéril, luvas
de procedimento, óculos de proteção, máscara)
 Comadre

PROCEDIMENTO
Normas Gerais:
1. A higiene e conforto é de responsabilidade da equipe de enfermagem. Utilizar
EPI para realização da Higiene Corporal em pacientes com precaução de contato.
2. Caso ocorra divisão de banheiro com outro paciente que não tenha precaução de
contato, encaminhar este primeiro para a higiene.
3. Após Higiene Corporal de um paciente com precaução de contato é obrigatória a
limpeza do banheiro pela equipe da zeladoria.
4. As portas do banheiro não devem ser trancadas durante o banho.
5. Proteger as incisões com plástico.

1. HIGIENE CORPORAL NO LEITO EM PACIENTES DEPENDENTES


Confirmar o paciente e o procedimento a ser realizado;
Certificar que o paciente não está recebendo dieta no momento;
Se consciente, explicar o procedimento ao paciente e confirmar a aceitação;
Reunir o material e levar ao quarto do paciente;
Promover a privacidade do paciente colocando biombo e/ou fechando a porta do
quarto, janelas e cortinas;
Higienizar as mãos (ver POP Higienização das Mãos);
Verificar a temperatura da água (testar na região medial do antebraço);
Colocar os EPI´s conforme necessidade e condições do paciente;
Abaixar as grades da cama;
Higienizar o cabelo e couro cabeludo (com Xampu e condicionador), enxaguar com
água, secar com uma toalha e pentear os cabelos;
Se o paciente consentir e for do gênero masculino, realizar a tricotomia facial;
Realizar ou auxiliar na Higiene Oral conforme nível de dependência do paciente (ver
POP Higiene Oral);
Realizar higiene ocular com gaze umedecida com SF 0.9%;
Lavar o rosto, orelhas e pescoço com água e sabonete ou clorohexidine 4%,
enxague com água e seque com a toalha;
Trocar as fixações da SNE, TOT ou traqueostomia, caso o paciente esteja utilizando
estes dispositivos;
Trocar as luvas de procedimento;
Desamarrar o lençol da cama;
Retirar as roupas e fralda do paciente;
Realizar a higiene corporal sempre da mesma forma, em cada parte do corpo.
Utilizar compressa com água morna e sabonete ou clorexidine 4%, em seguida
enxágue e seque com uma toalha;
Higienizar o tórax e o abdome e em seguida os membros superiores: axila, braço,
antebraço e mão;

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Higienizar os membros inferiores na seguinte sequência: coxa, perna e pé;
Ao lateralizar o paciente, higienizar o dorso e as nádegas;
Higienizar a região supra-púbica e inguinal e proceder a higiene íntima, que deve
ser a última a ser realizada;
Cobrir o paciente com um lençol ao término de cada região higienizada, para evitar
exposição;
Trocar as luvas de procedimento;
Virar o paciente em decúbito lateral;
Retirar a metade do lençol sujo, enrolando-o de modo a passar por baixo do
paciente;
Realizar limpeza do colchão com Incidin e papel toalha;
Colocar um lençol limpo conforme técnica (o lençol deve ser estendido no sentido
do paciente com o lençol móvel na região do quadril, estando enrolado e sendo
estendido conforme for retirando o lençol sujo);
Mudar o decúbito do paciente;
Retirar a outra metade do lençol e desprezar no hamper;
Realizar a limpeza do colchão com álcool 70% e papel;
Finalizar a troca do lençol, esticando as bordas de modo que não fiquem dobras sob
o paciente e amarre suas pontas para não sair do lugar;
Trocar as luvas de procedimento;
Hidratar a pele do paciente;
Colocar a fralda/ roupa íntima, camisola e/ou pijama;
Deixar o paciente em posição confortável, utilizar travesseiros e/ou coxins para
posicionar o paciente no decúbito mais adequado; Colocar protetores de calcâneos,
se necessário;
Cobrir o paciente com o lençol, se necessário;
Elevar a grade da cama, se necessário;
Recolher o material e levar no expurgo, desprezar em lixo apropriado ou organizar
em local adequado;
Higienizar as mãos com água e sabão;
Checar e registrar o procedimento realizado.

2. BANHO DE ASPERSÃO AOS PACIENTES SEMIDEPENDENTES


Confirmar o paciente e o procedimento a ser realizado;
Certificar que o paciente não está recebendo dieta no momento;
Explicar o procedimento ao paciente e confirmar a aceitação;
Reunir o material e levar ao banheiro;
Proteger incisões cirúrgicas com plástico;
Promover a privacidade do paciente fechando portas e janelas; Encaminhar o
paciente ao banheiro;
Higienizar as mãos (ver POP Higienização das Mãos);
Colocar os EPI´s conforme necessidade e condições do paciente; Abrir o chuveiro,
regular a temperatura da água e orientar o paciente sobre o manuseio da torneira;
Ajudar o paciente a se despir, caso não consiga fazer sozinho;
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Iniciar o banho e se a situação permitir, deixar o paciente sozinho;
Enxugar ou ajudar o paciente a fazê-lo, observando as condições da pele e a reação
do banho;
Vestir e pentear o paciente caso não consiga fazê-lo sozinho;
Se o paciente consentir e for do gênero masculino, realizar a tricotomia facial;
Conduzir o paciente ao seu leito, colocando-o em posição confortável na cadeira;
Arrumar o leito e deixar a unidade em ordem;
Solicitar a zeladoria a realização da limpeza do banheiro;
Higienizar as mãos;
Trocar as fixações da SNE, TOT ou traqueostomia, caso o paciente esteja utilizando
estes dispositivos;
Anotar no prontuário o que foi feito e as anormalidades detectadas, se houverem.
Elevar a grade da cama, se necessário.

3. BANHO DE ASPERSÃO DOS PACIENTES INDEPENDENTES


Confirmar o paciente e o procedimento a ser realizado;
Explicar o procedimento ao paciente e confirmar a aceitação;
Reunir o material e roupas e entregar ao paciente;
Proteger incisões cirúrgicas com plástico;
Promover a privacidade do paciente fechando portas e janelas;
Encaminhar o paciente ao banheiro;
Abrir o chuveiro, regular a temperatura da água e orientar o paciente sobre o
manuseio da torneira;
Solicitar a zeladoria a realização da limpeza do banheiro;
Anotar no prontuário o que foi feito e as anormalidades detectadas, se houverem.

AÇÃO EM CASO DE NÃO CONFORMIDADE

Observar alteração na região genital, comunicar a enfermeira responsável para


devidas providencias. Em caso de dúvida consultar a chefia de enfermagem.

REFERENCIAS
1.PRADO, Marta Lenise do. Fundamentos para o cuidado profissional de
enfermagem. 3. ed. Florianópolis: Ufsc, 2013. 548 p. Revisada e ampliada. 1.
TÉCNICAS BÁSICAS EM ENFERMAGEM. Disponível em:
2.http://enfermagempresente.no.comunidades.net/index.php?pagina=1671500195
. Acesso em 14 de julho de 2019.

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5.19 HIGIENE ORAL

POP- Versão Data


GAS
5.19 02 fev/2019

OBJETIVO
Orientar a equipe de enfermagem quanto aos procedimentos para a higiene oral
atendendo a necessidade humana básica de higiene e conforto.

ABRANGÊNCIA
Núcleo de enfermagem e núcleo (TBM; TBI; TBF)

RESPONSABILIDADES
Dentistas, Enfermeiros, Técnicos e Auxiliares de Enfermagem.

SIGLAS E DEFINIÇÕES

A higiene oral tem a finalidade de limpar a cavidade oral, incluindo língua e dentes,
prevenir infecções ou combater infecções já instaladas e proporcionar conforto e
bem estar ao paciente.

MATERIAIS / RECURSOS
 Escova dental ou espátulas
 Compressa de gazes
 Copo/recipiente descartável
 Cuba rim
 Enxaguante bucal
 Luvas de procedimento

PROCEDIMENTO
- Higienizar as mãos;
02 - Explicar ao paciente e/ou familiar o procedimento a ser realizado;
03 - Calçar luvas;
04 - Reunir o material na mesa de cabeceira;
05 - Colocar o paciente em posição confortável, com a cabeceira elevada. Em caso
de pacientes inconscientes, colocá-los em decúbito lateral;
06 - Colocar a toalha na parte superior do tórax e pescoço do paciente;

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07 - Proceder a limpeza de toda a boca do paciente usando o material próprio
(pasta e escova de dentes) ou específico da unidade envolto em gazes embebidas
em gluconato de clorexedina alcoólico 0,12%;
08 - Utilizar bacia ou cuba rim para o paciente "bochechar", se possível;
09 - Limpar a língua;
10 - Enxugar os lábios com a toalha;
11 - Lubrificar os lábios com ácido graxo essencial ou lubrificante disponível, para
prevenção rachaduras;
12 - Encaminhar o material utilizado para o expurgo e proceder a higienização com
detergente neutro e água corrente; secar e organizar a unidade;
13 - Retirar e desprezar as luvas de procedimento;
14 - Higienizar as mãos;
15 - Anotar no prontuário o procedimento realizado com as características da
cavidade oral e/ou anormalidades detectadas.
16 - A higiene oral dos pacientes dependentes deve ser realizada três vezes ao
dia: tarde, noite e manhã, salvo casos especiais (como de pacientes transplantados
que seguem prescrição médica).
Observações:
• Pacientes independentes e semi-dependentes devem escovar os dentes com
material próprio pela manhã e após as refeições.

AÇÃO EM CASO DE NÃO CONFORMIDADE

Observar alteração na mucosa oral, dentes ou língua, comunicar a enfermeira


responsável para devidas providencias.

REFERENCIAS
1.TÉCNICAS BÁSICAS EM ENFERMAGEM. Disponível em:
http://enfermagempresente.no.comunidades.net/index.php?pagina=1671500195.
Acesso em 14 de julho de 2014.

2. PRADO, Marta Lenise do et al (Org.). Fundamentos para o cuidado profissional


de enfermagem. 3. ed. Florianópolis: UFSC, 2013. 548 p. Revisada e ampliada.

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5.20 LIMPEZA DE EQUIPAMENTOS E BOMBA DE INFUSÃO

POP- Versão Data


GAS
5.20 02 fev/2019

OBJETIVO
Sistematizar a limpeza dos equipamentos, padronizando a técnica para melhor
resultado de limpeza e conservação.

ABRANGÊNCIA
Núcleo de enfermagem e núcleo (TBM; TBI; TBF)

RESPONSABILIDADES
Equipe de enfermagem

SIGLAS E DEFINIÇÕES

A limpeza e armazenamento adequado dos equipamentos, faz com que não haja
deterioramento dos equipamentos aumentando seu tempo de vida.

MATERIAIS / RECURSOS
1. EPIs (luvas, aventais, gorro, mascara, óculos);
2. Limpador enzimático;
3. Álcool 70%;
4. Compressas;
5. Filme transparente

PROCEDIMENTO

1. Após o uso dos equipamentos encaminha-lo para o expurgo (1° andar);


2. Usar EPIs adequado para cada procedimento;
3. A limpeza manual é executada através de fricção com escova e uso de
soluções de limpeza.
4. Limpar o equipamento com pano embebido em água e detergente
enzimático, remover e secar depois aplicar álcool 70%;

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5. Embalar com filme transparente;
6. Após a limpeza encaminhar os monitores para sala de intercorrências e as
bombas de infusão para Central de Material;
7. Anotar no livro a devolução das bombas de infusão;

Observação: As bombas de infusão são armazenadas na Central de


material e os monitores na sala de intercorrência.

AÇÃO EM CASO DE NÃO CONFORMIDADE

Orientar os servidores quanto a limpeza imediata e armazenamento correto dos


equipamentos.

Após o uso não deixar no expurgo proceder a limpeza imediatamente.

Todas as intercorrências com os equipamentos devem ser comunicadas a diretoria


de enfermagem

REFERENCIAS
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5.21 NSP – IDENTIFICAÇÃO DE PACIENTE

POP- Versão Data


GAS
5.21 03 fev/2019

OBJETIVO
-Garantir correta identificação do paciente, a fim de reduzir a ocorrência de
incidentes.

- Assegurar que o cuidado seja prestado à pessoa para a qual se destina.

- Padronizar a identificação do paciente na instituição

ABRANGÊNCIA
Núcleo de enfermagem e núcleo (TBM; TBI; TBF)

RESPONSABILIDADES
Setor compras:

- Realizar compra das pulseiras para identificação dos pacientes de acordo com as
especificações colocadas pelo NSP.

Setor Almoxarifado:

- Estocar as pulseiras adquiridas pelo setor de compras e distribuir para Central de


Materiais, bem como comunicar o setor de compras quando o produto estiver
acabando.

Central de Materiais:

- Estocar e dispensar o material conforme solicitação dos setores.

Enfermeiro:
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- Identificar o paciente com pulseira no ato da admissão.

- Confirmar a identificação do paciente antes da administração de sangue ou


hemoderivados.

- Fazer auditoria para verificação da pulseira semanalmente no plantão noturno


anotar na planilha de atividades;

- Abrir ficha de evento adverso em casos de irregularidades (ausência da pulseira).

Auxiliar de Enfermagem:

- Confirmar a identificação do paciente antes da administração de medicamentos e


ou encaminhamento para exames

- Confirmar identificação do paciente antes da entrega da dieta.

- Verificar rotineiramente a integridade das informações nos locais e identificação


do paciente (pulseiras e placas de leito). Comunicar o enfermeiro qualquer
anormalidade.

- Anotar na anotação de enfermagem o local da pulseira

Laboratório:

- Confirmar a identificação do paciente antes da coleta de material para exame.

SIGLAS E DEFINIÇÕES

Impresso anexado na parede com display.

- Pulseira de identificação.

MATERIAIS / RECURSOS

PROCEDIMENTO

- Identificar o paciente em sua admissão na unidade através de uma pulseira e com


impresso de risco de queda.

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-Após identificação do paciente anexar o impresso no display acima do leito do
paciente.

- Usar pelo menos três identificadores em pulseira branca padronizada. Exemplo:


Nome completo sem abreviação, data de Nascimento e registro.

- Definir membro preferencial para a colocação da pulseira MSD/MSE.

- Explicar ao paciente os propósitos da identificação da pulseira.

- Confirmar a identificação antes do cuidado.

- Trocar a pulseira sempre que for necessário.

OBSERVAÇÃO
Com a identificação correta do paciente através de pulseira e do impresso, espera-
se reduzir a ocorrência de eventos adversos assegurando que o cuidado seja
prestado à pessoa para a qual se destina.

- Definir os seguintes indicadores:

1. Número de eventos adversos devido a falhas na identificação do paciente.

2.Garantir 100% de identificação dos pacientes internados.

AÇÃO EM CASO DE NÃO CONFORMIDADE

O número de quarto/enfermaria/leito, idade, sexo e diagnóstico NÃO pode ser


usado como um identificador.

- Deve constar o nome completo do paciente sem abreviaturas.

- Todos os incidentes envolvendo identificação incorreta do paciente devem ser


notificados de acordo com a legislação vigente e investigados pelo serviço.

- Mecanismos de monitoramento e auditorias rotineiras devem ser realizados para


verificar o cumprimento do protocolo e garantir a correta identificação do paciente
nos cuidados prestados.

REFERENCIAS
- BRASIL. Ministério da Saúde/ ANVISA/ Fiocruz. Anexo 2: Protocolo de
Identificação do Paciente. Protocolo integrante do Programa Nacional de
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Segurança do Paciente. Brasília, 2013. Disponível em:
http://portalsaude.saude.gov.br/portalsaude/arquivos/pdf/2013/Abr/01/PPT_COLET
IVA_SEGURANCA_PACIENTE_FINAL.pdf

- Conselho Regional de Enfermagem do Estado de São Paulo. Rede Brasileira de


Enfermagem e Segurança do Paciente Pólo São Paulo. 10 Passos para a
Segurança do Paciente. São Paulo, 2011.

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DATA:FEV.2021
DATA: 19/02/2019 DATA: 19/02/2019

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5.22 NSP – PREVENÇÃO DE ULCERA POR PRESSÃO

POP- Versão Data


GAS
5.22 02 fev/2019

OBJETIVO
Identificar os indivíduos em risco;
Sistematizar a assistência de enfermagem prestada ao cliente com risco de
desenvolver LPP, assim como aos que já são portadores.

ABRANGÊNCIA
Equipe Multiprofissional

RESPONSABILIDADES
ENFERMEIROS

AUXILIAR DE ENFERMAGEM

NUTRICIONISTA

SIGLAS E DEFINIÇÕES

 Lesão por pressão: é um dano localizado na pele e/ou tecidos moles


subjacentes, geralmente sobre uma proeminência óssea ou relacionada ao
uso de dispositivo médico ou a outro artefato. A lesão pode se apresentar
em pele íntegra ou como úlcera aberta e pode ser dolorosa. A lesão ocorre
como resultado da pressão intensa e/ou prolongada em combinação com o
cisalhamento. A tolerância do tecido mole à pressão e ao cisalhamento pode
também ser afetada pelo microclima, nutrição, perfusão, comorbidades e
pela sua condição (NPUAP 2016).

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 Escala de Braden: É um instrumento de avaliação constituído por 6 itens,
que nos permite quantificar o risco de um paciente desenvolver Úlceras por
Pressão e determinar as medidas preventivas adaptadas a esse mesmo
risco. (Anexo – 4)
 Ulcera por Pressão: Pode ser definida como área de morte celular
desenvolvida na pele quando um tecido mole é comprimido entre uma
proeminência óssea e uma superfície dura, por um período prolongado de
tempo.
 Alívio de Pressão: Pequenos reposionamentos da posição que aliviam a
pressão sobre o tecido e aumentam o fluxo sanguíneo local.
 Cisalhamento - é causado pela combinação da gravidade e fricção. Exerce
uma força paralela à pele e resulta da gravidade que empurra o corpo para
baixo e da fricção ou resistência entre o paciente e a superfície de suporte.
Quando a cabeceira da cama é elevada, a pele adere-se ao leito, mas o
esqueleto empurra o corpo para baixo. Os vasos sanguíneos são esticados
ou acotovelados dificultando ou interrompendo o fluxo sanguíneo. O
cisalhamento causa a maior parte do dano observado nas úlceras de
pressão.
 Fricção - Se sua ação for isolada, a sua capacidade de danos está restrita a
epiderme e derme. Resulta em uma lesão semelhante a uma queimadura
leve. Ocorre com maior frequência em pacientes agitados. A forma mais
grave de dano por fricção ocorre associada ao cisalhamento.
 Déficit nutricional - a alteração da nutrição pode afetar o desenvolvimento
da úlcera de pressão, pois a hipoalbuminemia altera a pressão oncótica e
causa a formação de edema. A difusão de oxigênio no tecido edemaciado
fica comprometida. Há uma diminuição da resistência a infecção devido ao
efeito no sistema imunológico. A anemia também afeta o transporte de
oxigênio. As deficiências de vitaminas A C e E também podem contribuir
para o desenvolvimento da úlcera de pressão devido ao papel que estas
vitaminas têm na síntese do colágeno, imunidade e integridade epitelial.
 Escala de Braden: É um instrumento de avaliação constituído por 6 itens,
que nos permite quantificar o risco de um paciente desenvolver Úlceras por

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Pressão e determinar as medidas preventivas adaptadas a esse mesmo
risco.

MATERIAIS / RECURSOS
 Escala de Braden.
 Colchão caixa de ovo (piramidal).
 Capa de Colchão de espuma piramidal.
 Coxins,
 Protetores de calcâneo
 Solução hidratante.
 Placa de hidrocoloid.
 Luvas de procedimento.
 EPIs (PFF2, gorro, capote, óculos de proteção).

PROCEDIMENTO

ESTRATÉGIA DE PREVENÇÃO DE UPP


1.O enfermeiro faz avaliação de úlcera por pressão na admissão de todos
os pacientes:
A avaliação de risco deve contemplar os seguintes fatores: mobilidade;
incontinência; déficit sensitivo e estado nutricional (incluindo desidratação).
A escala de Braden é a ferramenta mais amplamente utilizada dentre as várias
disponíveis.
2. O enfermeiro faz reavaliação diária de risco de desenvolvimento de UPP
de todos os pacientes internados:
Todo paciente deverá ser avaliado sistematicamente na admissão. Essa avaliação
deve levar em consideração as fragilidades, vulnerabilidades e fatores de risco para
o desenvolvimento de alterações de pele.
3. O enfermeiro faz inspeção diária da pele:
Inspeção diária de toda a superfície cutânea, da cabeça aos pés. Em virtude da
rápida mudança de fatores de risco em pacientes agudamente enfermos, a
inspeção diária da pele é fundamental.

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4. O auxiliar de enfermagem faz o manejo da Umidade: Atenção para
minimizar a exposição cutânea à umidade decorrente de incontinência, transpiração
ou exsudato de feridas.
5. O nutricionista otimiza a nutrição e da hidratação Pacientes com déficit
nutricional ou desidratação podem apresentar perda de massa muscular e de peso,
tornando os ossos mais salientes e a deambulação mais difícil.
6. O auxiliar de enfermagem minimiza a pressão
A preocupação principal é a redistribuição da pressão, especialmente sobre as
proeminências ósseas.

AÇÕES DE PREVENÇÃO

Inspeção diária da pele:


 Manter a pele limpa e seca;
 Recomenda-se a utilização de água morna e sabão neutro para reduzir a
irritação e o ressecamento da pele.
 Utilizar um produto de limpeza da pele com um ph equilibrado
 Considerar a utilização de emolientes para hidratar a pele seca, a fim de
reduzir o risco de dano da pele.
 Durante a hidratação da pele, não massagear áreas de proeminências
ósseas ou áreas hiperemiadas.
 A aplicação de hidratante deve ser realizada com movimentos suaves e
circulares.
 A massagem está contra-indicada na presença de inflamação aguda e onde
existe a possibilidade de haver vasos sanguíneos danificados ou pele frágil.
 A massagem não deverá ser recomendada como uma estratégia de
prevenção de úlceras por pressão.
Manejo da umidade:
 Proteger a pele da exposição à umidade excessiva através do uso de
produtos barreira de forma a reduzir o risco de danos de pressão;
 Desenvolver e implementar um plano individualizado de tratamento da
incontinência;
 Limpar a pele imediatamente após os episódios de incontinência.

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 A utilização de fraldas e absorventes é recomendada quando as fontes de
umidade não puderem ser controladas.
Otimização da nutrição e hidratação:
 Avaliar a adequação da ingestão total de nutrientes (ou seja, alimentos,
líquidos, suplementos orais e nutrição entérica/parentérica)
 Edema e menor fluxo sanguíneo cutâneo geralmente acompanham os
déficits nutricionais e hídricos, resultando em lesões isquêmicas que
contribuem para as lesões na pele.
 Avaliar e comunicar a equipe multidisciplinar sobre a presença de sinais
clínicos de desnutrição ou que podem predispor alterações no estado
nutricional: edema, perda de peso, disfagia, inapetência, desidratação, entre
outros.
 Na vigência de baixa aceitação alimentar (inferior a 60% das necessidades
nutricionais num período de cinco a sete dias), discutir com a equipe a
possibilidade de sondagem.
 Encaminhar os indivíduos identificados como estando em risco de
desnutrição ou com úlceras por pressão para um nutricionista ou uma
equipa nutricional multidisciplinar com vista a uma avaliação nutricional
completa.
Mudança de Decúbito:
 Reposicionar o paciente de tal forma que a pressão seja aliviada ou
redistribuída.
 Evitar posicionar o paciente diretamente sobre sondas, drenos e sobre
proeminências ósseas.
 Realizar mudança de decúbito espontaneamente ou a cada 2 horas na
ausência de contraindicação relacionadas a condição geral, clínica e/ou
hemodinâmica do paciente. O reposicionamento deve ser feito usando 30º
na posição de semi-fowler e uma inclinação de 30º para posições laterais
(alternadamente lado direito, dorsal e lado esquerdo), se o paciente tolerar
estas posições e a sua condição clínica permitir.
 Evitar posições como Fowler acima dos 30º, a posição de deitado de lado a
90º, ou a posição de semi-deitado.

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 Se a mobilidade do paciente está comprometida e a pressão nesta interface
não é redistribuída, a pressão pode prejudicar a circulação, levando ao
surgimento da úlcera.

Materiais e equipamentos para redistribuição de pressão:


 Utilizar colchões de espuma altamente específica em vez de colchões
hospitalares padrão, em todos os indivíduos de risco para desenvolver UPP;
Usar uma superfície de apoio ativo (sobreposição ou colchão) para os
pacientes com maior risco de desenvolvimento de úlceras por pressão,
quando o reposicionamento manual frequente não é possível;
 Utilizar uma almofada ou travesseiro abaixo das pernas (região dos
gêmeos) para elevar os calcâneos e mantê-los flutuantes.
 Os dispositivos de prevenção de UPP nos calcâneos devem elevá-los de tal
forma que o peso da perna seja distribuído ao longo da sua parte posterior,
sem colocar pressão sobre o tendão de Aquiles.
 Utilizar um assento de redistribuição de pressão para os pacientes com
mobilidade reduzida e que apresentam risco de desenvolvimento de úlceras
por pressão quando estes estiverem sentados em uma cadeira. Almofadas
de ar e espuma redistribuem melhor a pressão, já as almofadas de gel e de
pele de carneiro causam maior pressão.
Cuidados com o leito:
 Manter lençóis sempre limpos, secos e bem esticados.
 Atentar para lençóis com dobras e com corpos estranhos, tais como restos
alimentares, drenos, pode irritar a pele do paciente, favorecendo a formação
das úlceras por pressão.
 A equipe de enfermagem deve usar forro móvel ou dispositivo mecânico de
elevação para mover pacientes acamados durante transferência e mudança
de decúbito.

ESCALA DE BRADEN

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A escala de Braden, caracterizarão o paciente em risco baixo, risco moderado, risco
alto e risco muito alto para desenvolver UP. A classificação do risco se dá
inversamente proporcional à pontuação, ou seja, quanto maior o número de pontos
menor é a classificação de risco para a ocorrência dessa lesão.
As escalas preditivas são, entretanto, um parâmetro que deve ser utilizado em
associação à avaliação clínica do enfermeiro. Esta escala deverá ser aplicada em
cada internação e ser reavaliada diariamente até a alta do usuário.

Escala de BRADEN

Pontos 1 2 3 4

Percepção Totalmente limitado Muito limitado Levemente Nenhuma


sensorial limitado limitação

Completamente Muito molhado Ocasionalmente Raramente


Umidade
molhado molhado molhado

Acamado Confinado à Anda Anda


Atividade
cadeira ocasionalmente frequentemente

Totalmente imóvel Bastante Levemente Não apresenta


Mobilidade
limitado limitado limitações

Muito pobre Provavelmente Adequado Excelente


Nutrição
inadequado

Fricção e Problema Problema em Nenhum problema


cisalhamento potencial

Risco alto < 12 Risco Risco baixo > 16


Avaliação de
moderado –
Risco
13 a 15

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Quadro de Condutas de Enfermagem Segundo Escore de BRADEN
ELEVADO RISCO<=10 MODERADO RISCO 11 a 16 BAIXO RISCO ≥ 16

HIGIENE HIGIENE HIGIENE


Pele limpa e seca Creme Pele limpa e seca Creme
Pele limpa e seca Creme
hidratante Roupa sem rugas hidratante Roupa sem rugas
hidratante Roupa sem rugas

NUTRIÇÃO NUTRIÇÃO NUTRIÇÃO


Avaliação da aceitação Ajuda Avaliação da aceitação Ajuda
Avaliação da aceitação Ajuda
total ou parcial total ou parcial
total ou parcial

MOBILIDADE MOBILIDADE MOBILIDADE


Reposicionamento de Mudança de decúbito de
Reposicionamento de
extremidades (calcâneos e 3/3hs e/ou supervisão para
extremidades (calcâneos e
cabeça) Mudança de decúbito o estímulo de mudança de
cabeça) Mudança de decúbito
de 2/2hs. decúbito frequente e
de 2/2hs
espontâneo.

USO DE DISPOSITIVOS USO DE DISPOSITIVOS USO DE DISPOSITIVOS


Colchão caixa de ovo Nenhum.
Colchão Caixa de Ovo
(piramidal) Coxins de espuma
(piramidal) Coxins de espuma
piramidal
piramidal

COBERTURAS COBERTURAS COBERTURAS


Placa de hidrocoloid Protetor cutâneo Nenhuma

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(calcâneos, trocantéricas,
sacral) Protetor cutâneo.

Atenção a pontos importantes e possíveis riscos

Avaliar a presença de lesão por pressão no paciente, que segundo IRION (2005,
p.121) é definida como qualquer lesão provocada por pressão mantida sobre a
superfície da pele que causa dano a pele. Classificar lesão por pressão de acordo
com suas características baseado na NPUAP03/4/2016:

Tipos de lesão por pressão

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1. Lesão por pressão estágio I: Pele íntegra com área localizada de eritema que
não embranquece e que pode parecer diferente em pele de cor escura. Presença de
eritema que embranquece ou mudanças na sensibilidade, temperatura ou
consistência (endurecimento) podem preceder as mudanças visuais. Mudanças na
cor não incluem descoloração púrpura ou castanha; essas podem indicar dano
tissular profundo.
2. Lesão por Pressão Estágio 2: Perda da pele em sua espessura parcial com
exposição da derme. O leito da ferida é viável, de coloração rosa ou vermelha,
úmido e pode também apresentar-se como uma bolha intacta (preenchida com
exsudado seroso) ou rompida. O tecido adiposo e tecidos profundos não são
visíveis. Tecido de granulação, esfacelo e escara não estão presentes. Essas lesões
geralmente resultam de microclima inadequado e cisalhamento da pele na região
da pélvis e no calcâneo. Esse estágio não deve ser usado para descrever as lesões
de pele associadas à umidade, incluindo a dermatite associada à incontinência
(DAI), a dermatite intertriginosa, a lesão de pele associada a adesivos médicos ou
as feridas traumáticas (lesões por fricção, queimaduras, abrasões)

3. Lesão por Pressão Estágio 3: Perda da pele em sua espessura total na qual a
gordura é visível e, frequentemente, tecido de granulação e epíbole (lesão com
bordas enroladas) estão presentes. Esfacelo e /ou escara pode estar visível. A
profundidade do dano tissular varia conforme a localização anatômica; áreas com
adiposidade significativa podem desenvolver lesões profundas. Podem ocorrer
descolamento e túneis. Não há exposição de fáscia, músculo, tendão, ligamento,
cartilagem e/ou osso. Quando o esfacelo ou escara prejudica a identificação da
extensão da perda tissular, deve-se classificá-la como Lesão por Pressão Não
Classificável.

4. Lesão por pressão Estágio 4: Perda da pele em sua espessura total e perda
tissular com exposição ou palpação direta da fáscia, músculo, tendão, ligamento,
cartilagem ou osso. Esfacelo e /ou escara pode estar visível. Epíbole (lesão com
bordas enroladas), descolamento e/ou túneis ocorrem freqüentemente. A
profundidade varia conforme a localização anatômica. Quando o esfacelo ou escara
prejudica a identificação da extensão da perda tissular, deve-se classificá-la como
Lesão por Pressão Não Classificável.

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5. Lesão por Pressão Não Classificável: Perda da pele em sua espessura total e
perda tissular na qual a extensão do dano não pode ser confirmada porque está
encoberta pelo esfacelo ou escara. Ao ser removido (esfacelo ou escara), Lesão por
Pressão em Estágio 3 ou Estágio 4 ficará aparente. Escara estável (isto é, seca,
aderente, sem eritema ou flutuação) em membro isquêmico ou no calcâneo deve
ser removida.

6. Lesão por Pressão Tissular Profunda: Pele intacta ou não, com área
localizada e persistente de descoloração vermelha escura, marrom ou púrpura que
não embranquece ou separação epidérmica que mostra lesão com leito escurecido
ou bolha com exsudato sanguinolento. Dor e mudança na temperatura
frequentemente precedem as alterações de coloração da pele. A descoloração pode
apresentar-se diferente em pessoas com pele de tonalidade mais escura. Essa lesão
resulta de pressão intensa e/ou prolongada e de cisalhamento na interface osso-
músculo. A ferida pode evoluir rapidamente e revelar a extensão atual da lesão
tissular ou resolver sem perda tissular. Quando tecido necrótico, tecido subcutâneo,
tecido de granulação, fáscia, músculo ou outras estruturas subjacentes estão
visíveis, isso indica lesão por pressão com perda total de tecido (Lesão por Pressão
Não Classificável ou Estágio 3 ou Estágio 4). Não se deve utilizar a categoria Lesão
por Pressão Tissular Profunda (LPTP) para descrever condições vasculares,
traumáticas, neuropáticas ou dermatológicas.
7. Lesão por Pressão Relacionada a Dispositivo Médico: A Lesão por Pressão
Relacionada a Dispositivo Médico resulta do uso de dispositivos criados e aplicados
para fins diagnósticos e terapêuticos. A lesão por pressão resultante geralmente
apresenta o padrão ou forma do dispositivo. Essa lesão deve ser categorizada
usando o sistema de classificação de lesões por pressão.

8. Lesão por Pressão em Membranas Mucosas: A lesão por pressão em


membranas mucosas é encontrada quando há histórico de uso de dispositivos
médicos no local do dano. Devido à anatomia do tecido, essas lesões não podem
ser categorizadas.

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AÇÃO EM CASO DE NÃO CONFORMIDADE
Em caso de ferida por ulcera por pressão preencher impresso de evento adverso e
acionar a comissão de curativo.

REFERENCIAS

DEFIN IRION,G. Feridas Novas Abordagens, manejo clínico e atlas em cores. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.

PUBLICAÇÃO OFICIAL DA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ESTOMATERAPIA - SOBEST


e da Associação Brasileira de Enfermagem em Dermatologia- SOBENDE.
Disponível em: Acessado em: 22/08/2016.

THE NATIONAL PRESSURE ULCER ADVISORY PANEL - NUAP. Pressury Injury


Stages. Disponível em: Acessado em: 22/08/2016.

THE NATIONAL PRESSURE ULCER ADVISORY PANEL - NUAP. Pressury Injury Stages
Illustrations. Disponível em: < http://www.npuap.org/resources/educational-
and-clinicalresources/pressure-injury-staging-illustrations/>. Acessado em:
22/08/2016

Anexos

 Anexo 1- Relógio de decúbito de 2/2horas;


 Anexo 2 - Relógio de decúbito com descanso noturno;
 Anexo 3 - Relógio de decúbito com sentar fora do leito.
 Anexo 4 - Escala de Bradem

ELABORDO POR APROVADO POR REVISAR EM


Débora Elaine Santos da Venisse Paschoalin Maurin
Silva - RT - Diretor Técnico de
Saúde II

DATA:FEV.2021
DATA: 19/02/2019 DATA: 19/02/2019

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5.23 NSP – PREVENÇÃO DE QUEDA

POP- Versão Data


GAS
5.23 02 fev/2019

OBJETIVO
Prevenir as quedas em pacientes internados e em observação durante a
permanência dentro da instituição hospitalar, visando à redução das ocorrências de
incidentes.

ABRANGÊNCIA
Núcleo de enfermagem: TBF, TBM, TBI

RESPONSABILIDADES
Enfermeiros

Auxiliares de enfermagem

Farmacêuticos

Médicos

Fisioterapeuta

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SIGLAS E DEFINIÇÕES

Consiste no procedimento pelo qual se previne a ocorrência de quedas do paciente,


a fim de reduzir danos decorrentes dela, através da utilização de meios
padronizados pela instituição.

Queda, por sua vez, é definida pelo Programa Nacional de Segurança do Paciente e
Organização Mundial de Saúde como o "deslocamento não intencional do corpo para
um nível inferior a posição inicial, provocado por circunstâncias multifatoriais,
resultando ou não em dano".

Sendo assim, considera-se queda nos casos em que "o paciente é encontrado no
chão ou quando, durante o deslocamento, necessita de amparo, ainda que não
chegue ao chão".

As ocorrências de quedas podem ser da própria altura, de macas, de camas/berços


ou de assentos, tais como: cadeira de rodas, poltronas, cadeiras, cadeiras
higiênicas, banheiras, trocador de fraldas, vasos sanitários e outros (BRASIL, 2013,
p. 2-3).

Diversos fatores corroboram com o aumento do risco de queda no ambiente


hospitalar, sendo eles relativos ao processo do adoecimento, do envelhecimento
(Freitas, R. Et al, 2011), além de outros fatores predisponentes que serão
abordados abaixo.

FINALIDADE

Atender a meta internacional de Segurança para Reduzir Riscos de Queda do


Paciente respaldada pelo Programa Nacional de Segurança do Paciente.

Reduzir a ocorrência de quedas e o dano decorrente dela nos pacientes que


circulam em todos os setores do Hospital.

Contemplar a Identificação de Riscos do paciente, garantindo um cuidado


multiprofissional e ambiente seguro, bem como a educação aos profissionais,
pacientes e familiares.

FATORES DE RISCO PARA QUEDA

Demográfico: Idosos maiores de sessenta e cinco anos.

Psico-cognitivas: Declínio cognitivo, depressão, ansiedade.

Condições de Saúde: Acidente Vascular Cerebral (AVC) prévio; Hipotensão


postural; lipotimia; Baixo índice de massa corpórea; Anemias; Insônia;
Incontinência ou urgência miccional; Artrite; Osteoporose; Alterações metabólicas.
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Funcionalidade: Dificuldade no desenvolvimento das atividades diárias;
Necessidade de dispositivo de auxílio à marcha; Fraqueza muscular; Problemas
articulares; Deformidades nos membros inferiores.

Comprometimento Sensorial: visão, audição e tato.

Equilíbrio Corporal: marcha alterada.

Uso de medicamentos: benzodiazepínicos, antiarrítmicos, anti-histamínicos,


antipsicóticos, antidepressivos, digoxina, diuréticos, laxativos, laxantes musculares,
vasodilatadores, hipoglicemiantes orais, insulina, polifarmácia (uso de 4 ou mais
medicações). Obesidade mórbida.

História prévia de quedas. (BRASIL, 2013, p. 4-5)

MATERIAIS / RECURSOS
Escala de Morse
Identificação de Risco de risco de queda
Camas com grade de proteção de fácil manuseio e trava nas rodas;
Cadeiras com grade de segurança e trava;
Banheiros com corrimão;
Corredores com corrimão;
Escadas com corrimão.

PROCEDIMENTO

Enfermeiros:

 Coletar dados na admissão do paciente para o preenchimento do


formulário;
 Efetuar a classificação do risco de queda;
 Preencher o impresso de risco de queda na internação do paciente;
 Avaliar semanalmente todos os pacientes com risco de queda;
 Observar fatores de risco que causam a queda de pacientes e promover
ações preventivas;
 Realizar intervenções imediatamente após a ocorrência de queda
(realizar exame físico);
 Comunicar imediatamente o médico plantonista ou assistente para
definição de conduta;
 Preencher impresso de eventos adversos + Anexo I (Ficha de Notificação
de Queda);
 Anotar na folha de Equipe Multidisciplinar do paciente a descrição da
queda, bem como ocorrência de danos;
 Reavaliar os pacientes em caso de transferência de setor, mudança de
quadro clínico, episódio de queda durante a internação, entre outros;

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 Prescrever medidas preventivas;
 Realizar orientações ao paciente e a equipe;

Auxiliar de enfermagem:

• Realizar medidas preventivas que diminuam o risco de queda do paciente


conforme prescrição de enfermagem;
• Comunicar o enfermeiro quando houver a ocorrência de queda do paciente
para avaliação e conduta;
• Anotar na Evolução do paciente a descrição da queda, bem como ocorrência
de danos;
• Orientar o paciente com risco de queda;
• Auxiliar o enfermeiro no preenchimento do formulário de notificação
correspondente ao evento ocorrido, sempre que solicitado.

Equipe multiprofissional:
• Identificar situações de risco de queda para pacientes internados
• Conferir identificação do leito nos pacientes com riscos de quedas;
• Acomodar o paciente que circula pelo hospital em lugar segura, de forma a
prevenir riscos de queda.
• Anotar em prontuário e/ou ficha de atendimento os fatores predisponentes
para os riscos de queda;
• Comunicar possíveis riscos de quedas.

AÇÃO EM CASO DE NÃO CONFORMIDADE

Manter um sistema de notificação de quedas e avaliação de suas causas;


Notificar as quedas e suas causas ao Núcleo de Segurança do Paciente;
Manter a atualização dos indicadores de queda no Hospital;

REFERENCIAS

1. ANVISA. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Acreditação: a busca pela


qualidade nos serviços de saúde. Rev. Saúde Pública. 2004; 38(2): 335-6.
Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rsp/v38n2/19800.pdf. Acesso
30/10/2019.
2. BRASIL. Ministério da Saúde. Programa Nacional de Segurança do Paciente:
protocolo de prevenção de quedas. PROQUALIS. Maio de 2013. Disponível
em
http://portalsaude.saude.gov.br/portalsaude/arquivos/pdf/2013/Mai/06/prot
ocolos_CP_n6_2013.pd f. Acesso em: 31/10/2019.

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Saúde II

DATA:FEV.2021
DATA: 19/02/2019 DATA: 19/02/2019

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5.24 OXIGENIOTERAPIA

POP- Versão Data


GAS
5.24 02 fev/2019

OBJETIVO
Prevenir hipóxia dos tecidos, promover uma boa oxigenação, corrigir as alterações
metabólicas da hipóxia manter SatO2>=90% e PaO2>=60, mmHg, manter FiO2 no
ar inspirado <60%.

ABRANGÊNCIA
Nucleo de enfermagem (TBM; TBI; TBF)

RESPONSABILIDADES
Enfermeiro e Técnicos de enfermagem

SIGLAS E DEFINIÇÕES

2- Conceito:

A oxigenoterapia consiste na administração de oxigênio suplementar com o intuito


de elevar ou manter a saturação de oxigênio acima de 90%, corrigindo os danos da
hipoxemia.

Deve ser administrada com base em alguns parâmetros utilizados para avaliar o
grau de oxigenação sanguínea.

A oxigenioterapia pode ser classificada em:

Sistema de baixo fluxo: cânula nasal duplo (tipo óculos), cateter nasofaríngeo,
máscaras para nebulização.

Sistema de alto fluxo: máscara com sistema reservatório, máscara de Venturi,


tenda facial (máscara de Hudson ou macronebulização, máscara/colar para
traqueostomia e peça T (Tubo T);

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 Cânula ou óculo nasal (com ou sem reservatório):

 Vantagens – Conforto, possibilidade de o doente poder comer, falar ou tossir com


a cânula/óculo colocados. Eficaz em situações de hipoxémia moderada em que o
cálculo preciso do FiO2 é desnecessário.
 Desvantagens – FiO2 variável com o padrão respiratório e o volume corrente
sendo por isso pouco confiável.

 Máscaras de Venturi

 Vantagens – FiO2 mais elevados.


 Desvantagens – As mesmas dos sistemas anteriores. Desconforto associado à
dificuldade em falar e impossibilidade de ingerir alimentos com a máscara colocada.
 Máscaras com reservatório

 Vantagens – Administrar altas concentrações de O2 no ar inspirado com FiO2 que


podem rondar os 90-95% (máscaras com mecanismos valvulares unidireccionais).
 Desvantagens – As mesmas das máscaras simples mais as decorrentes da
administração de O2 em altas concentrações (ver toxicidade do O2).

MATERIAIS / RECURSOS

 Fonte de oxigênio (unidade fixa na parede e/ou cilindro)


01 bandeja

 01 fluxômetro de O2;

01 umidificador completo;

 Almotolia com álcool a 70%

01 conexão de látex

01 frasco de água destilada 250 ml.

 Cateter nasal ou máscara de oxigênio compatível com o paciente

 Gazes ;
 Esparadrapo e/ou micropore

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 Luvas de procedimento

PROCEDIMENTO

. Ler a prescrição do paciente;

2. Realizar higienização das mãos;

3. Separar uma bandeja ou cuba rim para o procedimento;

4. Separar o material para o procedimento, colocando-o na bandeja;

7. Preparar o umidificador, colocando água destilada entre os níveis mínimo e


máximo,

8. Levar a bandeja até a unidade do paciente e colocá-la na mesa de cabeceira;

9. Apresentar-se ao paciente;

10.Checar os dados de identificação na pulseira do paciente;

11.Orientar o paciente quanto ao procedimento;

12.Promover privacidade, utilizando biombos, se necessário;

13.Posicionar adequadamente o paciente para o procedimento;

14.Calçar as luvas de procedimentos;

16.Aferir a frequência respiratória e frequência cardíaca do paciente, avaliar os


sinais de hipóxia e presença de secreção em vias aéreas, aspirando-o se
necessário;

17.Instalar oximetria de pulso, registrando o resultado inicial;

19.Elevar cabeceira do leito do paciente entre 30° a 45º;

20.Instalar o fluxômetro na fonte de O2 e realizar o teste de funcionamento;

21.Conectar o umidificador ao fluxômetro;

22.Colocar o cateter nasal ou máscara de oxigênio:

CATETER NASAL (nasofaringe):

 Medir a distância do cateter entre a ponta do nariz e o lóbulo da orelha,


identificando com esparadrapo para saber até que ponto o cateter será introduzido;

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 Lubrificar a ponta do cateter (usar SF), antes da introdução;

 Introduzir o cateter nasal até local marcado;

MÁSCARA DE OXIGÊNIO:

 Colocar a máscara sob o nariz, a boca e o queixo;

 Puxar a faixa elástica para trás da cabeça e do pescoço e ajustá-la na lateral da


face, até o ajuste confortável ao rosto e boca do paciente;

23.Conectar o cateter ou máscara na extensão do umificador;

24. Ajustar o volume de litros de O2 conforme prescrição médica;

25.Deixar o paciente confortável;

26.Manter a organização da unidade do paciente;

27.Desprezar o material utilizado nos locais apropriados;

28.Realizar higienização das mãos;

29.Realizar as anotações necessárias, assinando e carimbando o relato no


prontuário do paciente.

Observações

 Trocar as extensões toda segunda feria conforme rotina da CCIH;


 Trocar a água do umidificador de seis em seis horas ou sempre que necessário,
desprezando toda a água residual do copo umidificador;
 Nunca completar o reservatório, aproveitando a quantidade de água que esteja
no umidificador;
 Não retornar para o reservatório a água que esteja acumulada no extensor
intermediário. Esta também deverá ser desprezada;
 Cateter nasal: remover o cateter periodicamente, limpando as secreções
acumuladas com soro fisiológico 0,9% e avaliando as condições de pele, sempre
que necessário;
 Máscara: remover a máscara periodicamente, limpando secreções acumuladas
com soro fisiológico 0,9% e avaliando as condições da pele, sempre que
necessário;
 Durante a administração de oxigênio deve-se rotineiramente manter o nível
adequado de água no frasco de umidificação, retirando as sobras, e evitando
completar a solução.
 Manter observação do quadro respiratório do paciente, observar se o dispositivo
de liberação de oxigênio está permeável, sem dobras e fixado ao fluxômetro de
oxigênio;
 Identificar com etiquetas os materiais utilizados, com a data, horário e
identificação profissional;

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Imagem2- Fluxômetro com umidificador e extensão de silicone conectados a fonte
de oxigênio.

2- Imagem 2- Cânula nasal tipo óculos.

Imagem 3- máscara com sistema


reservatório.

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4. Imagem 4- máscara venturi.

5. Imagem 5- máscara/colar para traqueostomia.

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Orientações

Riscos da Oxigenoterapia

O risco da oxigenoterapia depende da duração e da dose de oxigênio utilizados.


Caracteriza-se por envenenamento de enzimas celulares, formação insuficiente de
surfactante pelos pneumócitos tipo II e dano funcional ao mecanismo mucociliar.

Se utilizarmos oxigênio a 100%, observaremos toxicidade já após 48 horas, sendo


os sinais mais precoces de intoxicação por oxigênio o desconforto retroesternal,
parestesias de extremidades, náuseas, vômitos e astenia.

Umidificadores

O oxigênio fornecido sob forma gasosa é seco, sendo necessário a adição de vapor
de água antes que o O 2 alcance as vias aéreas. Os umidificadores promovem uma
umidade relativa de 60% a 100%.

Portadores de DPOC

A defesa de pacientes portadores de DPOC ante a retenção de CO2 está diminuída,


pois perdem a capacidade de aumentar a ventilação na proporção que seria
necessária para restabelecer os níveis de PaCO2.

Pacientes com maior grau de obstrução são os que têm tendência a menores PaO2
e maiores valores a PaCO2, e estes fatores passam a se somar no sentido de a
hipoxemia passar a ser o fator principal no estímulo à ventilação através do
quimiorreceptor periférico.

Se estes pacientes receberem fração inspirada de oxigênio que faça com que os
níveis de PaO2 superem 55 a 60 mmHg, é bastante provável que se retire o
estímulo único que eles apresentavam para manter a ventilação. Assim, podem
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passar a hipoventilar e reter CO2 progressivamente, podendo chegar à narcose
e coma com apnéia. Por isso, são fundamentais a observação clínica constante e a
participação ativa do fisioterapeuta com esse tipo de paciente.

Deve-se ter sempre o cuidado de administrar a Oxigenoterapia a baixos fluxos, em


média 2 a 3L/minuto, mantendo a SatO2 em torno de 90 a 93% e a PaO2 entre
60 e 70mmHg.

AÇÃO EM CASO DE NÃO CONFORMIDADE

Que as rotinas sejam seguidas, cumprir as orientações da CCIH quanto as trocas


dos cateteres. Em casos de dúvidas para instalação chamar o enfermeiro.

REFERENCIAS
ELABORDO POR APROVADO POR REVISAR EM
Débora Elaine Santos da Venisse Paschoalin Maurin
Silva - RT - Diretor Técnico de
Saúde II

DATA:FEV.2021
DATA: 19/02/2019 DATA: 19/02/2019

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5.25 PUNÇÃO E MANUTENÇÃO DE PORTOCATH

POP- Versão Data


GAS
5.25 02 fev/2019

OBJETIVO
 Obter acesso venoso central para retirada de sangue, infusão de soluções,
drogas e transfusão de hemoderivados;
Manter permeabilidade do Portocath;

ABRANGÊNCIA
Núcleo de enfermagem (TBI; TBM; TBF)

RESPONSABILIDADES
Médico: Solicitar colocação do Portocath, solicitação de hemocultura em suspeita
de infecção.

SAME: Agendamento da consulta com Cirurgião Torácico.

Sala Médica: Encaminhar Guia de Referência preenchida ao SAME; entregar o


agendamento do procedimento de colocação de Portocath ao Enfermeiro.

Enfermeiro: Punção do Portocath, retirada da punção de Portocath, administração


de medicações/hemoderivados/soluções, coleta de exames, heparenização,
sorolização e desobstrução,

Auxiliar de Enfermagem: Administração de medicações/soluções em cateter já


puncionado.

SIGLAS E DEFINIÇÕES

Portocath: também conhecido como cateter totalmente implantável. São inseridos


através de técnica cirúrgica por médico especializado. É um cateter implantado no
subcutâneo do paciente e é locado em uma veia central com a ponta na
desembocadura do átrio direito. O dispositivo consiste em um reservatório
geralmente confeccionado em titânio ou poliuretano, com um septo autosselante de
silicone que é conectado a um cateter de silicone no momento da implantação

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cirúrgica. Para punção são utilizadas agulhas específicas, do tipo Hubber. Esse
acesso facilita aplicação de medicamentos, hemoderivados e a coleta de sangue
frequentemente, com maior conforto para o paciente.

MATERIAIS / RECURSOS

PROCEDIMENTO

1. Solicitação de implantação de Portocath


 O médico solicita a implantação de Portocath no impresso Guia de
Referência, preenchendo no Campo “Especialidade” Cirurgia Torácica.
 O funcionário da Sala Médica encaminha a Guia de Referência preenchida ao
SAME.
 O SAME agenda a consulta no HEAB, solicita ambulância e encaminha o
agendamento para a Sala Médica.
 O funcionário da Sala Médica entrega o agendamento da consulta para o
Enfermeiro com as devidas orientações de preparo pré-cirúrgico.
 O paciente é encaminhado com o devido preparo no dia agendado ao HEAB
de ambulância acompanhado pelo Auxiliar de Enfermagem escalado.
 A permanência do Auxiliar de Enfermagem no HEAB junto ao paciente vai
depender da rotina da instituição HEAB.
 Após o procedimento cirúrgico o paciente deverá ser encaminhado de volta
ao Hospital Nestor Goulart Reis de ambulância.
 Seguir orientações do cirurgião quanto ao curativo e punção do Portocath.
 Caso não haja orientação do cirurgião quanto ao curativo e punção seguir
este protocolo.

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2. Punção de Portocath
O curativo deve ser mantido por pelo menos 24 horas após o procedimento,
podendo ser trocado apenas em caso de sujidade pelo Enfermeiro. A punção do
Portocath é uma atribuição privativa do Enfermeiro. A punção do Portocath poderá
ser realizada após 24 horas de sua implantação. O procedimento deve ser realizado
com técnica asséptica.

Material:

 01 Máscara N95;
 01 Seringa 20mL;
 02 Seringas 10mL;
 01 Pacote de gazes;
 01 Agulha 40x12;
 02 Ampolas de SF0,9% 10 ml;
 01 Par de luvas de estéreis;
 01 Frasco de heparina 5000 UI/ ml;
 01 Frasco Clorexidina alcoólica 0,5%;
 01 Agulha de Hubber;

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 01 Tampinha estéril;
 02 Tegaderme IV.
Atividades:

 Reunir os materiais necessários


 Colocar máscara conforme técnica (POP-____)
 Explicar o procedimento ao paciente
 Lavar as mãos
 Abrir as 02 ampolas de SF 0,9% (Solicitar auxílio se necessário)
 Abrir a luva estéril, utilizando o invólucro interno como campo estéril
 Abrir, sem contaminar o campo, o pacote de gazes, a seringa de 20mL, a
agulha 40x12 e a agulha de Hubber.
 Umedecer as gazes com clorexidina alcoólica 0,5%.
 Calçar as luvas estéreis, sem contaminar.
 Conectar a agulha 40x12 na seringa de 20mL
 Aspirar 20mL de SF0,9%
 Desconectar a agulha 40x12 e conectar a extensão da agulha de Hubber à
seringa de 20mL
 Preencher com SF0,9% toda a extensão da Agulha de Hubber.
 Realizar assepsia da pele com as gazes umedecidas com clorexidina
alcoólica com movimento circulares do centro do cateter para as bordas
 Realizar a assepsia descrita acima por pelo menos 3 vezes
 Firmar o dispositivo do Portocath com a mão não dominante.
 Localizar o centro do dispositivo e com a mão dominante inserir firmemente
o cateter com ângulo de 90° até o final.
 Aspirar verificando retorno venoso e após infundir o soro fisiológico
verificando permeabilidade do cateter
 Desconectar a seringa 20mL e proteger o luer (rosca) com tampinha estéril.
 Abrir o Tegaderme IV sem contaminar fixando o cateter, deixando o filme
transparente na inserção da agulha (NÃO COLOCAR MICROPORE).
 Recolher os materiais.
 Recompor a unidade do paciente.
 Retirar as luvas estéreis.
 Lavar as mãos.
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 Identificar a punção com função/nome e data.
 Anotar procedimento realizado em prontuário.

3. Manutenção do Portocath
 Lavar as mãos e utilizar luvas de procedimento no manuseio do dispositivo
puncionado.
 Realizar desinfecção da tampinha com gazes ou algodão embebido com
clorexidina alcoólica antes de conectar seringas e equipos.
 Proteger o luer com tampinha estéril (trocar a cada uso).
 Lavar o dispositivo com 10mL de SF0,9% antes e após a infusão de
medicamentos/soluções
 Comunicar o Enfermeiro em caso de resistência nas infusões
 Rotina de troca de punção: a cada 7 dias

HEPARINIZAÇÃO:

Procedimento realizado para manter a permeabilidade do acesso. Deve ser


realizado quando o Portocath não for utilizado por mais de 24 horas. Realizar nova
heparinização a cada 30 dias caso o cateter não esteja sendo utilizado.

 Material: 02 Seringas 10mL, 02 Agulhas 40x12, 01 Frasco Heparina


5000UI/mL, 02 ampolas SF0,9%
 Aspirar 1mL de Heparina e 9mL de SF0,9%, injetar 6mL da solução.
 Retirar punção e realizar compressão local.

DESOBSTRUÇÃO:

Procedimento realizado em casos de resistência ou obstrução do cateter.

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 Material: 01 Seringa 10mL, 01 Agulha 40x12, 01 Frasco Heparina
5000UI/mL, 01 ampola SF0,9%
 Aspirar 1mL de Heparina e 9mL de SF0,9%, injetar 2mL da solução.
 Trocar punção se necessário.

SUSPEITA DE INFECÇÃO:

4. Como Retirada de punção de Portocath

1. Procedimento privativo do Enfermeiro.


2. Material:
3. Luvas de procedimento
4. 01 seringa 10mL
5. 01 ampola de SF0,9%
6. 01 agulha 40x12
7. 01 pacote de gazes
8. Clorexidina alcoólica 0,5%
Atividades:

 Reunir os materiais necessários

 Comunicar o médico para que o mesmo solicite coleta de hemocultura.


 Colocar máscara conforme técnica (POP-____)
 Explicar o procedimento ao paciente
 Lavar as mãos
 Conectar a agulha 40x12 à seringa 10mL
 Aspirar 10mL de SF0,9%
 Calçar luvas de procedimento
 Fazer desinfecção da tampinha com gaze embebida em clorexidina alcoólica
 Retirar tampinha, conectar a seringa e lavar com 10 mL de SF0,9%
 Retirar o tegaderme IV com cuidado
 Com a mão não dominante segurar firmemente o Portocath e com a mão
dominante retirar no mesmo ângulo de inserção (90°) acionando o
dispositivo de segurança.
 Promover maior segurança e conforto ao paciente que necessita acesso
venoso para tratamentos de longa permanência;
 Evitar complicações relacionadas ao Portocath

Manter permeabilidade do Portocath

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AÇÃO EM CASO DE NÃO CONFORMIDADE

 Após procedimento cirúrgico, na ausência do motorista, solicitar abertura da


porta do hall central que dá acesso ao HEAB para buscar o paciente.
 Caso o cateter comece a apresentar resistência durante as infusões,
proceder a lavagem com SF0,9% ou realizar procedimento de desobstrução
citado acima (não forçar infusão)
Os Auxiliares de Enfermagem não podem, em hipótese alguma, realizar punção do
Portocath

REFERENCIAS
ELABORDO POR APROVADO POR REVISAR EM
Débora Elaine Santos da Venisse Paschoalin Maurin
Silva - RT - Diretor Técnico de
Saúde II

DATA:FEV.2021
DATA: 19/02/2019 DATA: 19/02/2019

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5.26 SONDAGEM NASOENTERAL

POP- Versão Data


GAS
5.26 02 fev/2019

OBJETIVO
Permitir a administração de dietas e medicamentos de maneira mais confortável e
segura, principalmente nos pacientes idosos, acamados e com reflexos diminuídos.

ABRANGÊNCIA
Núcleo de Enfermagem (TBI; TBM; TBF)

RESPONSABILIDADES
Enfermeiro (passagem da sonda).

Técnico de enfermagem e Auxiliar de enfermagem (Administração da dieta)

SIGLAS E DEFINIÇÕES

INDICAÇÃO E CONTRA - INDICAÇÃO:

Indicação: Pacientes inconscientes e/ou com dificuldade de deglutição. Perda de


peso e desnutrição

Contra-indicação: pacientes com desvio de septo e TCE

MATERIAIS / RECURSOS
4- MATERIAL PARA PASSAGEM DE SNE E SNG:

1 – Luva de procedimento;

2 - Bandeja;

3 - Sonda com fio guia;

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4 - SF 0,9% 10ml;

5- Seringa 20 ml;

6 – Gaze;

7 – Estetoscópio;

8 - Micropore, barbante;

9 - Copo com água;

10 – Óculos de proteção.

11- Bomba de infusão

PROCEDIMENTO

5- DESCRIÇÃO DA TÉCNICA PASSAGEM SONDA NASOENTERAL (SNE):

01-Higienizar as mãos;

02-Conferir prescrição médica, reunir o material e levar para próximo ao paciente;

03-Explicar o procedimento ao paciente e ao familiar;

04-Isolar a cama com um biombo;

05-Posicionar o paciente em posição “Fowler” alta, a menos que haja contra-


indicação. Caso o paciente não possa ter a cabeceira elevada, mantê-lo em
decúbito dorsal horizontal, lateralizando a cabeça einclinando-a para frente;

06-Colocar máscara e calçar luvas de procedimento;

07-Avaliar a desobstrução nasal e/ou desvio de septo;

08-Inspecionar a condição da cavidade oral do paciente e o uso de prótese


dentária;

09- Colocar toalha ou papel toalha sobre o tórax do paciente;

10- Higienizar narina com SF 0,9% quando necessário;

11-Mensurar a sonda do ápice do nariz ao lóbulo da orelha, descer até o apêndice


xifóide adicionando 10 cm marcando com fita adesiva se for a nível intestinal;

12- Lubrificar a sonda com SF 0,9% 10ml;

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13- Introduzir a sonda na narina do paciente até sentir uma pequena resistência,
nesse ponto, peça ao paciente para fletir ligeiramente a cabeça;

14- Quando possível, solicitar a colaboração do paciente, pedindo para que faça
movimentos de deglutição;

15- Continuar introduzindo a sonda, acompanhando movimentos de deglutição do


paciente até o pontopré-marcado;

16- Testar posicionamento, injetando 20ml de ar com seringa de bico. Auscultar


com estetoscópio simultaneamente a região epigástrica e/ou aspirar o conteúdo
gástrico;

17- Após confirmação do posicionamento adequado da sonda, retirar o fio guia


delicadamente;

18- A sonda deverá ser fixada adicionalmente na face, do mesmo lado da narina
utilizada, com fita adesiva fina;

19- Solicitar que o paciente permaneça em decúbito lateral Direito;

20- Reunir todo material e deixar o paciente confortável;

21- Desprezar o material em local apropriado, higienizar a bandeja;

22- Retirar as luvas de procedimento e a máscara descartável;

23- Higienizar as mãos;

24- Realizar anotações de enfermagem no prontuário;

25- Encaminhar o paciente para controle radiológico;

26- Após confirmar a localização da sonda pela radiografia,

O procedimento para a passagem da SNG segue a mesma descrição da SNE


com diferença na medida e no posicionamento

- Mensurar a SNG do ápice do nariz ao lóbulo da orelha, descer até o apêndice


xifóide, fica posicionada no estomago

ADMINISTRAÇÃO DE NUTRIÇÃO ENTERAL

Conceito

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É uma alimentação para fins especiais, com ingestão controlada de nutrientes, na
forma isolada ou combinada, de composição química definida ou estimada
especialmente elaborada para uso por sonda, industrializado ou não.

Descrição do procedimento

1. Ao receber a dieta enteral deverá ser conferido os dados do paciente (nome,


leito, composição, volume, velocidade de administração, data, hora,
validade) e observar a temperatura da dieta.
2. Depois de conferido separar o material necessário para instalação: frasco da
dieta, equipo, bomba de infusão, seringa de 20ml, luva de procedimento,
estetoscópio.
3. Lavar as mãos;
4. Verificar prescrição medica;
5. Posicionar o paciente em decúbito 30° a 45°, sempre que a situação
clinicado paciente permitir;
6. Verificar o posicionamento correto da sonda: - Injetar 20ml de ar na sonda
e auscultar ruído com estetoscópio posicionado sobre a região do estomago.
7. Conectar o equipo no frasco;
8. Retirar o ar do equipo;
9. Explicar o procedimento ao paciente;
10. Abrir o equipo e ajustar o gotejamento na bomba infusão conforme
prescrição medica;
11. Fechar o equipo após o termino da dieta;
12. Retirar o equipo juntamente com o frasco vazio e desprezá-la;
13. Injetar água na sonda nasogástrica para lavá-la (cerca de 20 a 40ml);
14. Manter o paciente em decúbito elevado por 30mim, se possível;
15. Recolher os artigos e deixar o ambiente em ordem
16. Lavar as mãos
17. Checar o procedimento e fazer anotação de enfermagem no prontuário do
paciente.

AÇÃO EM CASO DE NÃO CONFORMIDADE

• É recomendado a troca do equipo para cada dieta instalada;


• Usar somente equipo da cor azul para prevenir acidentes;
• Alimentar o paciente impossibilitado de deglutir;
• Controlar o volume infundido de dieta seguindo a prescrição médica;

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• Em pacientes com suspeita de TCE, é recomendada a sondagem oral
gástrica, sob suspeita de fratura de ossos da base do crânio.
• Em pacientes com suspeita de TRM, não elevar o decúbito.
• No sistema de sondagem nasoenteral, deve ser obrigatoriamente
realizado um RX após a passagem da sonda, se o médico pedir que seja
até o intestino. Caso contrário não necessita RX.
• Deixar toalhas próximas é importante, pois durante a passagem da
sonda, o paciente pode sentir náuseas por estimulação do nervo vago.
Caso isso ocorra, interromper o procedimento temporariamente.
Ocorrendo vômito, retirar a sonda e atender o paciente, retomando o
procedimento mediante avaliação.
• Para facilitar a saída do fio guia, lubrificar a sonda internamente com 10
ml de água ou SF antes da passagem da sonda.
• Se houver resistência, girar a sonda e verificar se ela avança. Se ainda
houver resistência, retirar a sonda, deixar que o paciente descanse,
lubrificar novamente a sonda e passar pela outra narina.
• Guardar o fio guia em uma embalagem limpa e mantê-la junto aos
pertences do paciente, caso a sonda atual precise ser repassada.
• Em caso de perda de sonda enteral pelo paciente não desprezar,
encaminhar para desinfecção e passar a mesma novamente.

• Testar posicionamento antes de instalar a dieta;


• Trocar fixação diariamente conforme orientação do enfermeiro;
• Em caso de obstrução, tentar desobstruir com água ou chá morno, se
não obtiver sucesso retirar a sonda encaminhar para desinfecção e
passar novamente.
• Em caso de vômito, parar a dieta e colocar em drenagem. Quando for
iniciar a dieta novamente fazer o teste para verificar posicionamento.
• Em casos de ocorrer perda da sonda o enfermeiro deve preencher
notificação de evento adverso.
• Qualquer intercorrência com a sonda chamar o enfermeiro.

REFERENCIAS

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DATA:FEV.2021
DATA: 19/02/2019 DATA: 19/02/2019

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5.27 SONDAGEM VESICAL

POP- Versão Data


GAS
5.27 02 fev/2019

OBJETIVO
Proporcionar esvaziamento da bexiga e posteriormente alivio ao paciente, controlar
o volume do debito urinário e obtenção de material para exames.

ABRANGÊNCIA
Núcleo de enfermagem (TBM, TBI, TBF)

RESPONSABILIDADES
Enfermeiro: realizar procedimento de cateterismo vesical. (Procedimento
exclusivo enfermeiro)

Auxiliar/Técnico de Enfermagem: Preparar material e auxiliar o enfermeiro no


procedimento.

SIGLAS E DEFINIÇÕES

Consiste na introdução de um cateter estéril via uretral até a bexiga para


esvaziamento e controle da diurese.

Indicações:

1. Manter o controle hídrico em pacientes incontinentes;


2. Avaliar a função renal em pacientes incontinentes
3. Prevenir o risco de imersão de urina em pacientes com lesão de
pressão em estágio III e IV em região sacra ou trocanteriana.
4. Auxiliar a drenagem de urina no perioperatório.
5. Obter material para exames.

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Contra-indicações:

Relativa: Pacientes com estenose uretral

MATERIAIS / RECURSOS

 -Carro de curativo ou superfície fixa ou mesa auxiliar.


 - Luva estéril .
 - Luva de procedimento.
 -01 cateter vesical de demora (Foley) compatível com o meato uretral do
paciente.
 -01 tubo de lubrificante hidrossolúvel estéril (xilocaína gel).
 -01 seringa de 10 ou 20 ml.
 -01 campo estéril.
 -01 bandeja para cateterismo vesical estéril.
 -02 ampolas de água destilada.
 -01 coletor de urina sistema fechado.
 -03 pacotes de gaze estéril.
 -Material para higiene íntima (masculina e feminina) e comadre.
 -Micropore.
 -01 agulha 40X12.
 -Solução antisséptica (Polvidine tópico) clorexidinaaquosa (para higiene).
 -Equipamentos de proteção individual (gorro, máscara cirúrgica, óculos de
proteção, avental e/ou
 Capote cirúrgico).
 Biombo

PROCEDIMENTO

5 - Atividades:

1. Realizar higienização das mãos;


2. Separar o material;
3. Apresentar-se ao paciente
4. Checar a identificação do paciente;
5. Orientar o paciente quanto ao procedimento;
6. Promover privacidade, utilizando biombos, se necessário;
7. Colocar equipamentos de proteção individual: gorro, máscara, capote não-
estéril e óculos de proteção;
8. Higienizar as mãos com álcool gel;
9. Calçar as luvas de procedimento;
10. Realizar a higiene genital.

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11. Posicionar adequadamente o paciente para o procedimento:

Homens: decúbito dorsal.

Mulheres: decúbito dorsal com membros inferiores fletidos.

12. Retirar as luvas e higienizar as mãos aplicando álcool gel;


13. Abrir todos os materiais sobre o campo esterilizado, se o procedimento for
realizado por apenas um profissional. Utilizar técnica asséptica;
14. Colocar a solução antisséptica na cuba redonda, mantendo uma distância
segura para evitar contaminação;
15. Calçar a luva estéril;
16. Aspirar água destilada com seringa de 20 ml com agulha 40x12, com ajuda
de outro profissional;
17. Testar o balão do cateter com água destilada, observando o volume indicado
pelo fabricante, esvaziando-o após o teste sem desconectar a agulha;
18. Conectar o cateter ao sistema fechado, para cateteres que não apresentam
fio guia;

19. Preencher uma seringa com lubrificante hidrossolúvel (xylocaína gel)


quando pacientes do sexo masculino, com ajuda de outro profissional;

Cateterismo Vesical feminino:

- Após higiene íntima realizar a anti-sepsia da região perineal do paciente com


solução aquosa de PVPI na seguinte sequência: meato uretral, pequenos lábios
grandes lábios externos e por último a vulva, usando cada gaze apenas uma vez.

- Manter os grandes lábios afastados com a mão não dominante de forma a


visualizar o meato uretral e proceder a antissepsia do mesmo, de cima para baixo
(com a mão dominante);

Colocar um campo de forma a cobrir a região a ser manipulada e oferecer proteção


e apoio para os materiais estéreis.

- Lubrificar a extremidade distal da sonda com lubrificante hidrossolúvel 10cm da


sonda (xilocaína-gel);

- Introduzir suavemente a sonda pré-conectados a um coletor de drenagem de


sistema fechado, no meato uretral, observando o retorno urinário;

-Observar casos de falso trajeto;

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- Em casos de introdução do cateter em canal vaginal, reiniciar todo procedimento
com materiais estéreis.

- Insuflar o balonete com o volume de água recomendado pelo fabricante;

- Tracionar o cateter lentamente, para fora, até sentir que está bem posicionado;

- Fixar o cateter na face interna da coxa, com micropore, deixando o sistema por
cima da perna, entretanto, durante os procedimentos cirúrgicos, a fixação do
cateter poderá ser alterada de acordo com o posicionamento da cliente;

Cateterismo vesical masculino

- Colocar o paciente em decúbito dorsal;

- Afastar o prepúcio com a mão não dominante expondo a glande e o meato


urinário, com auxílio de uma gaze realizar antissepsia com a solução antisséptica
em movimentos circulares na glande e unidirecionais de cima para baixo no corpo
do pênis;

- Tracionar o pênis perpendicularmente ao corpo para retificar a uretra;

- Injetar 10 a 20 ml de lubrificante hidrossolúvel (xilocaína gel estéril) no meato


urinário e com a mão não dominante (a que segura o pênis), pressionar a glande
por 1 min, a fim de evitar refluxo da geléia;

- Aguardar de 3 a 5 minutos para o efeito anestésico do gel;

- Introduzir a sonda pré-conectados a um coletor de drenagem de sistema fechado


até a bifurcação do cateter, observando o retorno urinário;

-Insuflar o balão com água destilada estéril conforme indicação de volume indicado
pelo fabricante;

- Tracionar o cateter lentamente, para fora, até sentir que está bem posicionado;

- Recobrir a glande com o prepúcio em caso de paciente não circundado;

- Fixar a sonda com micropore na região supra-púbica (região hipogástrica) para


profilaxia de fístulas uretrais.

Após execução do procedimento:

21. Colocar o paciente em posição confortável;

22. Mensurar débito urinário;

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23. Manter o coletor de urina abaixo do nível da bexiga, identificando-o com data,
tipo e calibre do cateter, nome do profissional;

24. Manter a organização da unidade do paciente;

25. Desprezar o material utilizado nos locais apropriados;

26. Realizar higienização das mãos;

27. Realizar o registro do procedimento e as intercorrências (se ocorrerem), na


folha de prescrição e no prontuário, assinar e carimbar.

AÇÃO EM CASO DE NÃO CONFORMIDADE

-Avaliar o meato urinário e optar pelo menor diâmetro do cateter. É indicado para
adultos do sexo feminino cateteres com diâmetros entre: 12 e 14 e, masculino com
diâmetros entre 14, 16 e 18 French.

- Avaliar durante e após o procedimento a ocorrência de sangramento, o retorno da


urina e permeabilidade do cateter.

- É importante a fixação correta do cateter para evitar o tracionamento.

- Em pacientes masculinos, quando não for possível a fixação do cateter na região


supra-púbica deve ser fixado na região da fossa ilíaca esquerda.

- Certificar para que o clamp do circuito, próximo do cateter vesical esteja aberto.

- Certificar para que o clamp ao final da bolsa coletora esteja fechado.

-Para realização da técnica recomenda-se a participação de dois profissionais, um


realizando a técnica e o outro auxiliando.

- O uso de um cateter com três vias (threeway) é indicado para procedimentos que
necessitem de irrigação estéril, normalmente em pós-operatório de prostatectomia
transuretral.

- Para prevenção de infecção deve-se manter a bolsa coletora e o tubo de


drenagem abaixo do nível da bexiga (mesmo que o coletor tenha válvula anti-
refluxo).

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- Em caso de obstrução do cateter (de 2 vias), não proceder à desobstrução e,
comunicar ao profissional médico com o objetivo de estabelecer nova conduta.

- Não existe uma rotina pré-determinada para troca do cateter, deve-se avaliar
individualmente em relação à obstrução, vazamento e infecção.

- Nunca desconectar o cateter da bolsa coletora

- A bolsa coletora deve ser esvaziada regularmente não ultrapassando o volume


superior a 2/3 da capacidade total do coletor.

- Não deve ser realizado esvaziamento simultâneo de vários pacientes com o


mesmo recipiente sem a prévia limpeza do mesmo.

Inserção do cateterismo

A inserção do cateterismo vesical é uma ação privativa do enfermeiro,


segundo resolução do Conselho Federal de Enfermagem – COFEN
0450/2013

REFERENCIAS

BRUNNER & SUDDARTH’S, TRATADO DE ENFERMAGEM MÉDICO-CIRURGICA.

ED.Guanabara Koogan S.A, 2002.

COREN SC. Parecer nº 019/AT/2004. Realização de procedimentos de enfermagem


pelos diferentes níveis profissionais. Florianópolis, 2004.

COREN SP. Parecer cat. Nº 022/2009: sondagem vesical de demora em domicílio.


São Paulo, COREN SP, 2009.

COREN DF. Parecer nº 004/2011. É atribuição de qual profissional de enfermagem


a inserção de sonda vesical de demora ou intermitente/alívio no ambiente
hospitalar/extra-hospitalar? Brasília, 2011.

Kawamoto, Emília Emí, Fortes, Júlia Ikeda.Fundamentos de enfermagem. 2ª ed.


São Paulo, EPU, 1997.

Procedimento Operacional Padrão. Prevenção de infecção hospitalar associada a


cateter vesical.

UERJ/HUPE /CCIH, 2011.


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Procedimento Operacional Padrão. Cateterismo vesical em recém-nascido.
UERJ/HUPE/UTI neonatal, 2011.

POTTER , Perry. Fundamentos de Enfermagem. 7ª. Ed. Elsevier LTDA: Rio de


janeiro, 2009.

ELABORDO POR APROVADO POR REVISAR EM


Débora Elaine Santos da Venisse Paschoalin Maurin
Silva - RT - Diretor Técnico de
Saúde II

DATA:FEV.2021
DATA: 19/02/2019 DATA: 19/02/2019

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5.28 SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM (SAE)

POP- Versão Data


GAS
5.28 02 fev/2019

OBJETIVO

A SAE foi desenvolvida como método específico para aplicação da abordagem


cientifica ou de soluções de problemas na prática e para a sua aplicação os
enfermeiros precisam entender e aplicar conceitos e teorias apropriados das
ciências da Saúde, incluindo a própria Enfermagem, as ciências físicas, biológicas,
comportamentais e humanas, além de desenvolver uma visão holística do ser
humano. Esse conjunto de conhecimentos proporciona justificativas para tomadas
de decisão, julgamentos, relacionamentos interpessoais e ações. MURTA (2007)

ABRANGÊNCIA

RESPONSABILIDADES

SIGLAS E DEFINIÇÕES

A Sistematização da assistência de Enfermagem (SAE), é uma atividade privativa


do enfermeiro que norteia as atividades de toda a equipe de Enfermagem, já que
técnicos e auxiliares desempenham suas funções a partir da prescrição do
enfermeiro. A SAE é a organização e execução do processo de Enfermagem, com
visão holística e é composta por etapas inter-relacionadas, segundo a Lei 7498 de
25/06/86 (Lei do Exercício Profissional). É a essência da prática da Enfermagem,
instrumento e metodologia da profissão, e como tal ajuda o enfermeiro a tomar
decisões, prever e avaliar consequências.

MATERIAIS / RECURSOS

PROCEDIMENTO

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AÇÃO EM CASO DE NÃO CONFORMIDADE

REFERENCIAS
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DATA: 19/02/2019 DATA: 19/02/2019

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5.29 UTILIZAÇÃO E REPOSIÇÃO DA CAIXA DE MEDICAMENTOS DA
FARMACIA

POP- Versão Data


GAS
5.29 02 fev/2019

OBJETIVO

Garantir uma assistência adequada e eficiente durante um procedimento de


urgência/emergência

ABRANGÊNCIA
Núcleo de Enfermagem (TBM; TBI; TBF)

RESPONSABILIDADES
 Enfermeiro
 Médico
 Farmacêutico

SIGLAS E DEFINIÇÕES

O carro de emergência é uma estrutura móvel constituída por gavetas providas


com materiais, medicamentos e equipamentos necessários para o atendimento do
cliente em situações de urgências ou emergências médicas.

Urgência: processo agudo, sem risco de vida. Há risco de complicações mais


graves ou mesmo fatais, porém, não existe um risco iminente de vida.

Emergência: processo com risco iminente de vida, diagnosticado e tratado nas


primeiras após sua constatação. Exige que o tratamento seja imediato diante da
necessidade de manter funções vitais e evitar incapacidade ou complicações graves

MATERIAIS / RECURSOS
 Carrinho de emergência (medicamentos, materiais e equipamentos)

PROCEDIMENTO
Enfermeiro:

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 Deslacrar o carrinho, utilizar os medicamentos (separar os frascos vazios),
solicitar ao médico a prescrição com os medicamentos utilizados;
 Encaminhar a prescrição médica para retirar a cópia na farmácia e repor os
medicamentos no carrinho;
 Os correlatos utilizados deverão ser repostos com os materiais armazenados
no posto de enfermagem;
 Lacrar novamente o carrinho e anotar no verso do impresso, a data da
abertura, o número do lacre rompido, o motivo (intercorrência/conferência)
e o número do lacre colocado e assinar;
 Manter o carrinho em ordem e higienizado sempre que for utilizado.

Médico:

 Prescrever as medicações utilizadas no atendimento

Farmacêutico:

 Dispensar os medicamentos de acordo com a prescrição médica.

AÇÃO EM CASO DE NÃO CONFORMIDADE

 Garantir o correto abastecimento dos medicamentos no carro de emergência


do Setor, visando o pronto atendimento aos pacientes em situações de
emergência;
 Manter o carrinho de emergência limpo e organizado;
 Assegurar a integralidade da assistência

Quando houver necessidade de utilizar medicações do carrinho de emergência, o


enfermeiro do noturno deverá passar o plantão do carrinho de emergência lacrado
para o enfermeiro do diurno, mesmo sem a reposição dos medicamentos. A
reposição deverá ser feita pelo enfermeiro do diurno com a prescrição médica.

REFERENCIAS
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Saúde II

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DATA: 19/02/2019 DATA: 19/02/2019

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5.30 UTILIZAÇÃO E CONFERENCIA DO CARRINHO DE EMERGÊNCIA,
CAIXA DE INTUBAÇÃO E OXIGENIOTERAPIA

POP- Versão Data


GAS
5.30 04 Abril/2020

OBJETIVO
Padronizar rotinas de organização, checagem, testagem e limpeza do carro de
emergência e de seus componentes acessórios (desfibrilador, laringoscópios e
outros);
Definir responsabilidades;
Manter os medicamentos e materiais organizados e com data de validade
atualizada.
Garantir o correto abastecimento dos materiais/medicamentos, com validade
atualizada nos carros de emergência das unidades.

ABRANGÊNCIA

Núcleo de enfermagem (TBM; TBI; TBF), Núcleo de farmácia.

RESPONSABILIDADES
Enfermeiros;

Farmacêuticos;

SIGLAS E DEFINIÇÕES

O carro de emergência é uma estrutura móvel constituída por gavetas providas


com materiais, medicamentos e equipamentos necessários para o atendimento do
cliente em situações de urgências ou emergências médicas.

Urgência: processo agudo, sem risco de vida. Há risco de complicações mais


graves ou mesmo fatais, porém, não existe um risco iminente de vida.

Emergência: processo com risco iminente de vida, diagnosticado e tratado nas


primeiras após sua constatação. Exige que o tratamento seja imediato diante da

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necessidade de manter funções vitais e evitar incapacidade ou complicações
graves.

MATERIAIS / RECURSOS
Impresso de conferencia mensal;
Impresso de conferencia diário;
Impresso de reposição da farmácia;

PROCEDIMENTO

Conferência diária

A conferência diária é de responsabilidade do enfermeiro de plantão, diurno e


noturno que deverá: ´

 Manter os carrinhos de emergência e sala de intercorrências em ordem.


 Proteger os equipamentos com papel filme e manter sempre limpos.
 Testar o desfibrilador, anotar e imprimir teste no caderno de controle.
 Conferir a caixa do laringoscópio, realizando o teste das pilhas (estas
deverão ser mantidas fora do aparelho);
 Preencher o impresso de conferência diário (anexo – 1) e os números dos
lacres (anexo – 2).

Atividade mensal:

A conferência da data de validade dos equipamentos e medicações do carrinho


de emergência deve ser feito, uma vês por mês no período diurno seguindo as
recomendações:

 Abrir o carrinho lacrado na última semana do mês, verificar quantidade e


data de validade das medicações, materiais e equipamentos.
 Preencher o impresso de conferência mensal (anexo - 3), anotando
quantidade e data de validade.
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 Não retirar as medicações do carrinho, lacrar novamente.
 Encaminhar uma cópia do impresso mensal de conferência para farmácia.
 A farmacêutica irá analisar as datas de vencimento das medicações e trocar
conforme julgar necessário, tentando deixar o maior prazo de validade
possível.
 Um funcionário da farmácia, em posse das medicações a serem trocadas,
procurará o enfermeiro da tarde de cada setor para fazer a substituição nos
carrinhos de emergência. Isso ocorrerá toda primeira quarta-feira do mês.
 O enfermeiro do período da tarde vai abrir o carrinho de emergência
substituir as medicações, lacrar novamente.
 Anexar o impresso de reposição (anexo – 4) encaminhado pela farmácia no
impresso de conferencia mensal, onde constam a quantidade e validade das
medicações substituída.
 Os dispositivos e materiais das caixas de intubação e oxigenioterapia com
data vencida deverão ser solicitados no almoxarifado para reposição;
 Após a reposição dos medicamentos e materiais, lacrar o carrinho, as caixas
de intubação e oxigenioterapia novamente, anotando os números no local
indicado do impresso.

Reorganização do Carro de Emergência Utilizado


A reposição e reorganização do carro de emergência deve ser feito pelo enfermeiro
que atendeu a urgência/emergência seguindo as seguintes recomendações:
 Os medicamentos e materiais utilizados no atendimento clínicos
deverão ser repostos, no mesmo turno de trabalho;
 No período noturno deverão ser repostas no dia seguinte, o
enfermeiro que usou o carro dever deixar todas as solicitações
prontas e passar para o enfermeiro do próximo plantão para
reposição.
 Cada item retirado e reposto do carro de emergência (materiais e
medicamentos) deverá ser registrado;

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 A limpeza e desinfecção terminal do carro de emergência e de seus
componentes acessórios deverão ocorrer logo ao término do
atendimento;
 A limpeza e desinfecção do laringoscópio contaminado deverá ser
feito pelo enfermeiro logo ao término do atendimento com água,
sabão e álcool 70%.
 Caso não seja possível toda a reposição dos materiais/medicamentos
antes da passagem de plantão, o enfermeiro responsável deverá
lacrar as gavetas, registrar os materiais e medicamentos repostos e
não repostos, e informar ao enfermeiro do plantão subseqüente, que
se responsabilizará pela reposição.

AÇÃO EM CASO DE NÃO CONFORMIDADE

 Se houver algum erro no teste do Desfibrilador ou falhas com o


laringoscópio (ajuste do cabo com a lâmina, ou pilha ou lâmpada
queimadas), comunicar à Diretoria de Assistência o mais rápido possível
para que o problema seja sanado e os equipamentos repostos.
 Em casos que a medicação precise ser substituída de imediato, comunicar o
farmacêutico.
 Caso a Unidade de Dispensação Farmacêutica não possua outros lotes de
medicamentos disponíveis, manter os medicamentos até o prazo de
validade. Caso haja um desabastecimento de materiais, manter os materiais
até o prazo de validade.

REFERENCIAS

1. INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DOS SERVIDORES DO ESTADO DE MINAS


GERAIS (IPSEMG). Procedimento operacional padrão: Conferir a validade
dos medicamentos e dispensar medicamentos e materiais médicos para
reposição do carrinho de emergência, versão 1.1, Belo Horizonte- MG, 2016.
2. FILHO, C. M. C.; SANTOS, E. S., SILVA, R. C. G.; NOGUEIRA, L.S. Fatores
que comprometem a qualidade da ressuscitação cardiopulmonar em

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unidades de internação: percepção do enfermeiro. São Paulo. Rev Esc
Enferm USP., v. 49 n. 6, p. 908-14, 2015.
3. STACCIARINI, T.S. G.; CUNHA, M.H. Procedimentos operacionais padrão
em enfermagem. Atheneu: São Paulo, 2014, 442p.
4. CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DE SÃO PAULO (COREN). Parecer
COREN-SP Ementa: Carro de emergência: composição, responsabilidade
pela montagem, conferência e reposição. COREN, São Paulo, 2013
ELABORDO POR APROVADO POR REVISAR EM

Débora Elaine Santos da Venisse Paschoalin Maurin


Silva – Enfermeiro - Diretor Técnico de
Responsável Técnico Saúde II

DATA:ABRIL/2022
DATA: 10/04/2020 DATA: 29/04/2020

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5.31 USO DA N95 PFF2

POP- Versão Data


GAS
5.31 02 fev/2019

OBJETIVO
É fornecer orientações ao Trabalhador de Saúde sobre especificação, uso correto,
limitações da proteção, guarda manutenção e descarte de Equipamento de Proteção
Respiratória (EPR) utilizado para proteção contra a inalação de agentes biológicos,
bem como sobre as exigências legais relativas ao uso desses equipamentos.

ABRANGÊNCIA
Núcleo de Enfermagem (TBM; TBI: TBF)

RESPONSABILIDADES
Toda Equipe de Saúde

SIGLAS E DEFINIÇÕES

Equipamento de Proteção Respiratória (EPR): É um Equipamento de Proteção


Individual (EPI), que visa à proteção do usuário contra a inalação de agentes
nocivos à saúde;

Certificadode Aprovação (CA): É um documento emitido pelo Ministério do


Trabalho e Emprego, que certifica que o EPIsatisfaz os requisitos mínimos de
qualidade estabelecidos em Norma Técnica (por exemplo: NBR/ABNT). A
certificação é feita mediante relatório de ensaios emitidos por um laboratório
reconhecidopelo Ministério do Trabalho e Emprego, dentre os quais, a
FUNDACENTRO. O CA deve sersolicitado pelo estabelecimento para aquisição de
todos os EPI, dentre eles os EPR;

Peça semifacial filtrante (PFF) (N95); é um equipamento de proteção individual


(EPI) que cobre a boca e o nariz, proporcionauma vedação adequada sobre a face
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do usuário e possui filtro eficiente para retenção dos contaminantes atmosféricos
presentes no ambiente de trabalho na forma de aerossóis. Em ambiente hospitalar,
para proteção contra aerossóis contendo agentes biológicos, a PFF deve ter uma
aprovação mínima como PFF2;

Máscara Cirúrgica: A máscara cirúrgica é uma barreira de uso individual que


cobre o nariz e a boca. É indicada para:

• proteger o Trabalhador de Saúde de infecções por inalação de gotículas


transmitidas à curta distância e pela projeção de sangue ou outros fluidos
corpóreos que possam atingir suas vias respiratórias;

• minimizar a contaminação do ambiente com secreções respiratórias geradas pelo


próprio Trabalhador de Saúde ou pelo paciente em condição de transporte. Deve
ser utilizada sempre que o Trabalhador de Saúde entrar em quarto de paciente com
patologias de transmissão respiratória. É importante destacar que a máscara
cirúrgica:

• NÃO protege adequadamente o usuário de patologias transmitidas por aerossóis,


pois, independentemente de sua capacidade de filtração, a vedação no rosto é
precária neste tipo de máscara;

• NÃO é um EPR.

Gotículas e Aerossóis: As gotículas têm tamanho maior que 5 μm e podem


atingir a via respiratória alta, ou seja, mucosa das fossas nasais e mucosa da
cavidade bucal. Nos aerossóis, as partículas são menores, permanecem suspensas
no ar por longos períodos de tempo e, quando inaladas, podem penetrar mais
profundamente no trato respiratório. Existem doenças de transmissão respiratória
por gotículas e outras de transmissão respiratória por aerossóis, as quais requerem
modos de proteção diferentes.

MATERIAIS / RECURSOS

Peça semi facial filtrante PFF2 (N95);

Álcool gel.

PROCEDIMENTO

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As PFF2 devem ser retiradas na CME no período diurno, e no período
noturno na sala dos enfermeiros, e seguir as recomendações abaixo para
utilização.

As etapas para a colocação da PFF no rosto estão indicadas na Figura abaixo:

a) Segurar o respirador com a pinça nasal próximo à ponta dos dedos deixando
as alças pendentes;
b) Encaixar o respirador sob o queixo;
c) Posicionar um tirante na nuca e o outro sobre a cabeça;
d) Ajustar a pinça nasal no nariz;
e) Verificar a vedação pelo teste de pressãopositiva.

Etapas para retirada da PFF do rosto

a) Segurar a PFF comprimida contra a face, com uma das mãos, para mantê-la na
posição original.

Retirar o tirante posicionado na nuca (tirante inferior) passando-o sobre a cabeça;

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b) Mantendo a PFF em sua posição, retirar o outro tirante (tirante superior),
passando-o sobre a cabeça;

c) Remover a PFF da face sem tocar a sua superfície interna com os dedos e
guardá-la ou descartá-la

Etapas para a retirada da PFF do rosto para patologias que requerem


precauções de contato:

a) Segurar e remover o elástico inferior;

b) Segurar e remover o elástico superior;

c) Remover a PFF segurando-a pelos elásticos, sem tocar em sua parte frontal
externa, descartando-a.

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Verificação de vedação pelo teste de pressão positiva

AÇÃO EM CASO DE NÃO CONFORMIDADE

Orientações

1. Por quanto tempo os patógenos sobrevivem na camada filtrante de


uma PFF?

Os patógenos retidos nas fibras do material filtrante podem não se multiplicar, mas
sobrevivem por diversos dias. Bactérias que formam esporos têm maior viabilidade
de sobrevivência nas fibras do material, do que as formas vegetativas. O tempo de
sobrevivência dos patógenos na PFF depende do microorganismo retido, do
material filtrante (fibras sintéticas, celulose) e das condições de guarda da PFF.
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2. Por quanto tempo pode-se usar uma PFF2 antes de descartá-la?

A máscara poderá ser reutilizada pelo mesmo usuário enquanto permanecer em


boas
Orientações

1. Por quanto tempo os patógenos sobrevivem na camada filtrante de


uma PFF?

Os patógenos retidos nas fibras do material filtrante podem não se multiplicar, mas
sobrevivem por diversos dias. Bactérias que formam esporos têm maior viabilidade
de sobrevivência nas fibras do material, do que as formas vegetativas. O tempo de
sobrevivência dos patógenos na PFF depende do microorganismo retido, do
material filtrante (fibras sintéticas, celulose) e das condições de guarda da PFF.

2. Por quanto tempo pode-se usar uma PFF2 antes de descartá-la?

A máscara poderá ser reutilizada pelo mesmo usuário enquanto permanecer em


boas condições de uso (com vedação aceitável e tirantes elásticos íntegras) e não
estiver suja ou contaminada por fluidos corpóreos. No Hospital, a troca será
realizada a cada 15 dias

Em casosreutilização da PFF2, deverá ser guardada pelo próprio usuário em saco


plástico perfurado. Recomenda-se colocá-la em embalagem individual não
hermética, de forma a permitir a saída da umidade (por exemplo, embalagem
plástica perfurada). Não é recomendável o uso de embalagem de papel ou de outro
material que absorva umidade ou sirva de substrato para a proliferação do
patógeno.

A responsabilidade de fornecer aPFF2é da CME e deve ser trocada sempre que


necessário, mediante assinatura do funcionário, da retirada da mesma.

Conforme:

CB-32/ABNT COMITÊ BRASILEIRO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO


INDIVIDUAL.

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3. Como proceder para descartar o EPR

O descarte da PFF2deve obedecer aos procedimentos recomendados pela CCIH


e/ou SESMT, os quais são baseados nas orientações descritas no plano de
gerenciamento de resíduos sólidos de saúde.

Descartar em saco branco infectante.

4. Uso barba e/ou bigode

Não é recomendado presença de pelos faciais na zona de contato da peça facial


com o rosto (barba, bigode, costeletas, ou mesmo barba de alguns dias por fazer),
pois permite a penetração de patógenos na zona de selagem do rosto, reduzindo
drasticamente sua capacidade de proteção.

Observação: Não usar a PFF2 no pescoço, não usar nos refeitórios, ou em outros
locais que não seja nas unidades de internação.

REFERENCIAS
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DATA: 19/02/2019 DATA: 19/02/2019

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