Você está na página 1de 19

4) METEREOLOGIA

FORÇA: aquilo que produz ou modifica o movimento e causa deformações físicas.

MASSA: quantidade de matéria contida em um corpo. Ela não varia.

TEMPERATURA: grau de agitação das partículas que compõe os corpos.

CALOR: energia térmica em trânsito que flui de um corpo para outro, sempre de um corpo
mais quente para um mais frio.

TRANSMISSÃO DE CALOR

a) Condução: transmissão de molécula para molécula. Uma moleca se agita aí a agita


a do lado e assim por diante. Ex.: coloca uma barra de ferro na fogo, ela vai se
aquecendo gradativamente.
b) Convecção: é a transmissão do calor através do ar quente no sentido vertical (de
baixo para cima). Ex.: secador de cabelo, balão
c) Advecção: transmissão através do ar quente no sentido horizontal, o exempro mais
comum é o vento.
d) Radiação: se dá através de ondas eletromagnéticas (ondas de rádio). Ex.: Radiação
solar: é a que aquece a terra; Radiação solar: perda de temperatura da terra durante
a noite para o ar e o espaço que estão bem mais frios.
e)

Névoa seca: tom vermelho

Poeira: tom amarelado

Fumaça: tom azulado

PRESSÃO: Força exercida em uma determinada área.

- Estática: é a pressão que o ar parado exerce sobre os corpos na atmosfera.

- Dinâmica: pressão que o ar em movimento exerce sobre os copos na tmosfera. Ex.: vento.

ATMOSFERA: camada de ar que circunda a terra. Sua função principal é a filtragem


seletiva da radiação eletromagnética solar.

- Atmosfera padrão: é uma atmosfera de referência que permite o estudo comparativo do


comportamento da atmosfera terrestre e seus efeitos.
ISA 2533/1975. É uma representação da atmosfera terrestre desde a superfície da terra até
32 km de altitude

ICAO igual ao da ISA mas vai até 80 km de altitude

US standart atmosphere. Vai até 1000 km de altitude

Composição: 78% nitrogênio, 21% oxigênio e 1% de outros gases

Temperatura padrão a nível do mar: 15ºC

Pressão ao nível do mar: 1013.2 hpa ou 760mm/Hg

Gradiente Vertical Térmico: 0,65ºC/100m ou 2º/1000ft

Gradiente vertical de pressão: 1 hpa/ 30Ft

Densidade ao nível do mar: 1.225 g/m3 de ar

Velocidade do som ao nível do mar: 340m/s

CAMADAS DA ATMOSFERA

a) Troposfera: 7 a 9 km nos polos


17 a 19 no equador
Principais fenômenos metereológicos
GVT 2º/1000ft ou 0,65ºC/100m

b) Tropopausa: camada de transição entre a troposfera e a estratosfera.


3 a 5 km de espessura
Termperatura constante
Isotermia
Mais fria no equador por estar mais distante da superfície.

c) Estratosfera:
70 km da superfície
Difusão da luz
Reflexão predominante da cor azul
De 20 a 50 km está a subcamada Ozonosfera que absorve os raios ultravioletas

d) Ionosfera:
Forte ionização dos átomos,
Reflexão das ondas de rádio
Se dá início da filtragem seletiva da radiação solar

e) Exosfera:
Última camada
Se confunde com o espaço interplanetário
Ar extremamente rarefeito
Não filtra diretamente a radiação eletromagnética solar

FASES DA METEREOLOGIA AERONÁUTICA

Observação: visual ou instrumental das condições metereológicas em superfície ou


altitude;
Divulgação: transmissão das observações;
Coleta: coleta das observações feitas e divulgadas;
Anáise: é o estudo e interpretação das observações coletadas;
Exposição: entrega de tudo que foi analisada para fins aeronáuticos.

Medição Registro

Pressão atmosférica Barômetro

Umidade relativa do ar Higrômetro (direta)


Psicrômetro (indireta)

Temperatura Termômetro

NUVENS

a) Formação das nuvens


● Convecção: Forma nuvens cumuliformes, causa turbulências e instabilidade;
● Advecção: Nuvens stratiformes. Forma nuvens causadas pelo fluxo do vento,
com diferença de temperatura e umidade. Equilíbrio estável, não são
turbulentas;
● Orográfico: o ar que flui a uma serra ou montanha se eleva ao longo da
encosta, resfria, satura e forma nuvens orográficas. (ficam coladas às
montanhas). Forma nuvens a BARLAVENTO das montanhas (antes do ar
passar por cima da montanha é barlavento, depois é sotavento);
● Dinâmicas: são formadas por ventos vindos de vários lugares. Formam
nuvens de frentes e linhas de instabilidade;
● Radiação: Quando cessa a radiação solar a Terra perde o calor acumulado
pelo dia e, enquanto o ar se resfria, vai formando o nevoeiro, colado à
superfície ou nuvens stratus.

b) Aspercto físico
- Estratiforme: em camada. Grande desenvolvimento horizontal com pouco
desenvolvimento vertical. Formam-se em equilíbrio estável, não são turbulentas.
- Cumuliforme: grande desenvolvimento para cima forma-se em equilíbrio instável,
sendo turbulentas dentro e fora.
c) Estrutura física:
- Líquidas: constituídas por gotículas de água, condensação em baixas altura e
temperaturas positivas.
- Sólidas: compostas por cristais de gelo. Formadas através da sublimação em
alturas elevadas onde as temperaturas são negativas;
- Mistas: constituídas por gotículas de água e cristais de gelo, formadas através
da condensação ou sublimação em alturas média na faixa de 0ºC

d) Estágios de formação das nuvens:


- Baixas: de 30m a 2000m em qualquer latitude.
- Médias:
* 2000m a 4000m nas latitudes polares
*2000m a 7000m nas latitudes temperadas
*2000m a 8000m nas latitudes tropicais
-Altas: Acima das nuvens médias.

e) Quanto ao gênero:
- Altas (nunca precipitam, não vai ter chuva, granizo ou neve)
* Cirrus (Ci); tênue, lembra um véu, não é de chuva, branca, pode indicar
corrente de jato, mudança de tempo nas próximas 12 a 36 horas, aproximação
de frente fria;
*Cirrocumulus (Cc): nuvem alta, pequenos floquinhos, formato ondulado, base de
corrente de jato, indica turbulência em níveis altos;
*Cirrostratus(Cs): nuvens finas compostas por cristais de gelo, indicam a
presença de umidade na alta atmosfera e podem ser indício de chuba nas
próximas 12-24horas. Formam um halo em volta do sol ou luas.
-Baixas
*Stratus (St): forma chuvisco, não tem forma definida;
*Stratuscumulus (Sc): Escuras, algum desenvolvimento vertical, um pouco mais
altas que as stratus, apresenta algumas linhas de definição;
-Médias
*Nimbostratus (Ns): bastante espessas, céu cinza e escuro, fazem do dia noite,
sem raios relâmpagos ou trovões. Está associado à neve normalmente.
*Altocumulus (Ac): Aparece no céu em pequenos tufos com bordas não muito
definidas, são espassadas. Normalmente surgem antes de uma frente fria. Viram
lenticulares quando o ar sobe uma montanha e se encontra com frentes frias.
*Altostratos (As): Associada a frentes frias, dá um aspecto borrado ao disco
solar.
-Desenvolvimento vertical
*Cumulus (Cu): Formadas por convecção, densas e com contornos bem
definidos. Formados parecidos com montes, torres e parte superior paece couve
flor. São muito comuns nas manhãs e dias de calor, indicam tempo bom. Pode
ocorrer pancadas de chuva;
*Cumulunimbus (Cb): nuvem da trovoada, é densa e pesada com muita extensão
vertical na forma de montanha ou torre gigantesca com a parte superior
parecendo uma bigorna. Possuem muita chuva e grandes cristais de gelo,
causam granizo. Podem vir com raios, relâmpagos ou trovões.
1ª fase: Acúmulo torre
2ªfase: Fase da maturidade: quando tiver correntes ascendentes e
descendentes.
3ªfase: Dissipação. Esse ciclo médio leva de 30 a 40min

VIRGA é um tipo de chuva que cai de uma nuvem mas se evapora antes Ed
atingir o solo, acontece muito com ar seco. Em altitudes elevadas cai como
cristais de gelo antes de derreter-se.

NEVOEIRO: condensação d vapor de água na superfície, restrição a visibilidade


para menos de 100m, umidade relativa entre 97% e 100% são condições para
que eles se formam.
- Nevoeiros de massa de ar: se formam dentro de uma mesma massa de ar.
Podem ser de radiação, de advecção, de vapor, marítimo, de brisa, orográfico ou
de encosta, glacial.

CIRCULAÇÃO DO AR

Vento é o movimento horizontal, advectivo do ar. O vento sopra de um local de


maior pressão para um de menor pressão: FORÇA DE GRADIENTE DE
PRESSÃO. É a diferença de pressão dividida pela distância. Distâncias muito
grandes enfraquecem o gradiente de pressão.

VENTO BAROSTRÓFICO: é regido somente pela diferença de pressão.

Correntes são o movimento vertical do ar. As correntes podem ser ascendentes


ou descendentes.

- O ar menos denso apresente pressão atmosférica mais baixa e temperatura


mais quente.
- O ar

Força de CURIOLIS: força desviadora do vento devido ao movimento de rotação


da terra. É nula no Equador e máxima nos polos. O vento regido por essa força e
gradiente de pressão é chamado VENTO GEOSTRÓFICO.

VENTOS DE SUPERFÍCIE: Sopra nos primeiros 100m de altura (do solo até
100m)
VENTO BAROSTRÓFICO: Sopra do solo até 600m (2000ft) de altura; não serve
para planejar voo porque sofre atrito (fricção) com prédios e morros, mudando
constantemente de direção.
VENTO GEOSTRÓFICO: Sopra acima da camada de fricção (baixo de 600m),
serve para planejamento de voo, é informado nas cartas de ventos.
CARACTERÍSTICAS DO VENTO

-Sentido ou direção: é sempre considerado relativo ao norte verdadeiro. Para


pousos e decolagens é considerado em relação ao norte magnético.
- Velocidade ou intensidade (medida em Kt)
- Caráter: Caráter do vento é a sua regularidade de fluxo, quando varia em
direção ou sentido é VARIÁVEL (VRL ou VRB). Quando varia em velocidade e
esta é de pelo menos 10kt, num máximo de 20 segundos, é chamado de VENTO
DE RAJADA (VNT RJD)
-Vento é medido pelo ANEMÔMETRO.

BRISA MARÍTIMA: Sopra do mar para terra durante o dia é mais intensa nas
tardes de verão.
BRISA TERRESTRE: Vem da terra e vai para o mar durante a noite.

5) NAVEGAÇÃO AÉREA
● Navegação é a atividade de conduzir uma aeronave, com segurança e eficiência, de
um ponto a outro sobre a superfície da terra.
● Posição: ponto considerado na superfície da terra. Pode ser definida através das
coordenadas geográficas do ponto, por estações de rádio e outros.
● Direção: relação entre um ponto e outro na superfície da terra.
● Distância: espaço entre duas posições consideradas;
● Velocidade: distância percorrida em uma unidade de tempo.
- A velocidade de um avião é corrigida por vários fatores: temperatura, altitude,
vento, etc.
- As unidades de medida mais usadas são: Km/h, Milha marítima ou náutica
por hora KNOT (KT). 100 knot = +- 185 km/h
● Tempo de vôo: o tempo de vôo é expresso em horas e minutos.
-> É calculado em função da distância medida numa carta aeronáutica e de velocidade do
avião em relação ao solo.

● Combustível necessário
Ex.: Tempo de vôo ------ 5 h
Consumo/h --------- 200 kg/h
Consumo até o destino ---10 000 kg

MÉTODOS DE NAVEGAÇÃO
● Celestial ou astronômica: as posições do avião são obtidas pelos corpos celestes,
estrelas, planetas e satélites naturais. O sextante é um equipamento utilizado neste
tipo de navegação (antigo astrolábio);
● Visual ou por contato: Observando constantemente os pontos no solo como vilas,
cidades, estados, rios, lagos, etc. O piloto deve se manter permanentemente com
visão do solo e com ajuda da carta aeronáutica visual;
● Estimada: cálculos estimados de tempo a partir de uma posição conhecida. Usamos
relógios, bússolas, velocímetros, etc.;
● Radiogoniométrica: O piloto determina a direção de estação de rádio, posição e
distancia da aeronava através das ondas de rádio emitidas por estações localizadas
no solo. As antenas de rádio são indicadas no radar;
● Eletrônica: usa equipamentos autônomos. Pode ser:
- INERCIAL:
- POR SATÉLITE/GPS NavStar (EUA), GLONASS (Rússia) Galileu (Europa).

A navegação quer determinar:


* Posição; * Velocidade;
* Direção; * Tempo de vôo;
* Distância; * Consumo de combustível
Para fins de navegação a forma da Terra é uma esfera perfeita.

● Rotação: a terra girando em torno do eixo terrestre. é responsável pelos dias e


noites. Gira de Oeste para Leste e dura 24 horas. Inclinação de 23,5º em relação à
órbita da terra com o sol.
● Translação: terra girando ao redor do sol. É o que cria as estações.
- Solstício de verão: dia mais longo e noite mais curta do ano;
- Solstício de inverno: dia mais curto e noite mais longa do ano.
- Equinócio de primavera e de outono: dias do ano em que o dia e a noite têm a
mesma duração: 12 horas

OS CÍRCULOS DA TERRA

Paralelos: horizontais
Meridianos: verticais

Círculo máximo: que passa pelo centro da Terra. Equador (perpendicular ao eixo terrestre) e
Meridiano de Greenwich (paralelo ao centro da terra)
Círculos menores: são os que não passam pelo centro da terra. São os PARALELOS
-Os meridianos são semicírculos máximos

LATITUDE: vai do equador até o pólo norte ou pólo sul e vai de 0 a 90 graus. Ângulo em
relação ao equador
LONGITUDE: a partir do meridiano de Greenwich, Vai de 0 a 180 para leste ou Oeste. É um
arco de Equador ou um arco de paralelo.

MERIDIANO DE GREENWICH: semi círculo máximo que divide a terra em ocidental (oeste)
e oriental (leste com o seu meridiano oposto a linha internacional de mudança de data ou
meridiano 180º. É o primeiro lugar onde o dia começa.

COLATITUDE: o complemento que falta para um determinado ponto chegar aos 90º

1º = 60 MN (milhas náuticas)
1º= 60’ (minutos de grau)
60’= 60 MN
1’ = 1MN

05º09’55’’N / 009º6’8’’W
latitude longitude

ORIENTAÇÃO SOBRE A SUPERFÍCIE DA TERRA

Para irmos de um ponto a outro precisamos de uma referência geográfica ou magnética.

MAGNETISMO TERRESTRE: A terra é um ímã gigante e suas extremidades, os pólos são


onde existe mais magnetismo.
Os pólos geográficos (Sul e Norte) são opostos e a linha imaginária que os unes passa pelo
centro da terra.
Os pólos magnéticos mudam ~lentamente de acordo com os continentes, placas tectônicas,
etc. Não são opostos, a linha imaginária que os une passa a cerca de 530 km do centro da
terra. São cerca de 1600 km dos pólos geográficos (ou verdadeiros)

● Campo magnético da terra: é constituído por linhas irregulares que unem os pólos
magnéticos chamados de meridianos magnéticos
● Declinação magnética DMG: ângulo formado entre um meridiano verdadeiro e um
meridiano magnético. Pode ser a Leste ou a Oeste. A bússola mostra o norte
magnético!!

● Linhas isogônicas: Linhas traçadas nas cartas unindo as linhas com a mesma DMG
(declinação magnética).

● Linhas agônicas: linhas traçadas na carta unindo os pontos de DMG 0, sem ângulo.

● Bússola magnética: somente é confiável em baixas latitudes. Quanto mais perto dos
pólos mais inútil ela é. Feita com um líquido chamado XILENE ou um bom
querosene. A leitura feita nela é de proa magnética.

- Desvio de bússola: é a diferença entre a direção do norte magnético, sem


interferência de campos magnéticos e a direção indicada pela bússola sofrendo
influências do campo magnético do avião. É detectado pelos mecânicos.

A bús livre.decolagem.treinamento@gmail.comsula deve ficar acima do painel para diminuir o


magnetismo. Acima dela há um cartãozinho que indica qual o seu desvio.

No Equador o CH (componente horizontal) é máximo e o CV (componente vertical) mínimo


nos pólos é o contrário.

RUMOS E PROAS

RUMO é o ângulo formado entre a linha de rota ( o caminho da aeronave) e um meridiano


qualquer.

PROA é o ângulo formado entre o eixo longitudinal da aeronave (onde o nariz dela está
apontado) e o mesmo meridiano.

- A leitura da bússola indica a proa magnética

● ACD Ângulo de Correção de Deriva: é a diferença do rumo e a proa do avião, para


neutralizar o efeito do vento. Vento vindo da esquerda = ACD para esquerda (a proa
terá um ângulo menor que o rumo)
● Rota ortodrômica: corta os meridianos com ângulos diferentes e é o caminho mais
curto entre dois pontos.
● Rota loxondômica: corta os meridianos com ângulos iguais e não é o caminho mais
rápido.

KM = 1000m
MT = 1609m
MIMA (milha marítima) = 1852m
1 metro = 3,28 pés (ft)
FUSOS HORÁRIOS

● Dia solar: espaço de tempo compreendido entre dois trânsitos sucessivos do sol
pelo mesmo meridiano (24 horas).

● A Terra gira 15º a cada hora (60 minutos).

● Cada faixa de 15º representa um fuso horário. A faixa central é aonde está o
meridiano de Greenwich. Estas correpondem a uma letra e número.

● Hora legal HLE: dentro de uma mesma faixa de fuso horário é adotada uma hora.

● Hora local HLO: hora verdadeira de acordo com o movimento aparente do sol (não
existe na prática).
UTC (horário universal coordenado): Hora Zulu, hora adotada no fuso Zulu (meridiano de
Greenwich). Na aviação a hora que vale é a hora zulu

6) CBA

● Aerodinâmica: ciência que estuda a força produzida pelo movimento relativo entre o
ar e os corpos.

Qualquer veículo que voa é chamado de AERONAVE.


-> Aeróstatos: mais leves que o ar. Elevam-se segundo o princípio de Arquimedes (todo
corpo mergulhado num fluido, tendo a densidade menor que este, afundará). Ex.: balões e
dirigíveis.
-> Aeródinos: mais pesados do ar. Seu vôo baseia-se na terceira lei de Newton (lei da ação
e reação) e no teorema de Bernoulli (quando a velocidade de um fluido aumenta, a pressão
dinâmica também aumenta e a estática diminui). Qualquer aeronave que não seja balão ou
dirigível é um aeródino.

AVIÃO:
● Asas: são quem sustenta a aeronave voando.
-> Quanto a quantidade de planos: Pode ser monoplano, biplano, triplano, ou
multiplano.
-> Qunato a posição: baixa, média, alta, parasol
-> Quanto a fixação da asa> Sem suportes/montantes (Cantilever), com
suportes/montantes (semi-Cantilever).

Elementos externos da asa:


Bordo de ataque: dianteira
Bordo de fuga: traseira
Extradorso ou dorso: parte superior
Intradorso ou ventre: parte inferior
Corda: linha reta entre o bordo de ataque e de fuga
Ponta da asa: extremidade lateral
Raiz da asa: união entre a asa e a fuselagem
Envergadura: linha entre uma ponta e outra da asa

Elementos estruturais das asas:


Longarinas: são os principais elementos da estr
Nervuras: são presas nas longarinas e dão o formato aerodinâmico nas asas;
Tirantes: cabos de aço na diagonal para suportar os movimentos de tração das asas
(está presente em aeronaves mais antigas).

Revestimento das asas:


Tela: revestimento não trabalhante. Tecido que não auxilia na resistência da asa;
Madeira: revestimento trabalhante.
Alumínio: elemento mais utilizado, é trabalhante.
● Fuselagem: onde vão os passageiros, tripulantes, carga. Te m o formato cilíndrico e
serve para a fixação da asa, da empenagem, etc.

Quanto a quantidade de lugares: monoplace, biplace, triplace, multplace.

- Cabine: onde ficam os passageiros;


- Cabine de comando ou cockpit: onde ficam os pilotos

Quanto a estrutura: Tubular (é feita de tubos de aço soldados em triângulo que


formam o esqueleto do avião e depois encapado com a tela. é usado em aviões pequenos),
Monocoque (um cone de alumínio com anéis ou cavernas por dentro. Só funciona bem em
aeronaves de pequeno porte) e SemiMonocoque (usada em aviões de grande porte. Tem os
anéis, o revestimento e as longarinas reforçadoras.

● Empenagem: cauda da aeronave, conjunto responsável pela estabilidade.

Estabilizador vertical:
Leme
Compensador do leme:

Estabilizador horizontal:
Leme de profundidade:
Leme de direção:
* Compensadores:

Quanto ao posicionamento dos estabilizadores: Convencional (um em cima do outro) ou em


T.

● Trem de pouso: serve para o amortecimento no pouso e controle e deslocamento da


aeronave quando ela não estiver voando. Em vôo ele não tem nenhuma utilidade.
Quanto ao tipo de operação da aeronave: Litoplano (pousa somente em superfícies
sólidas), hidroplano (pousa somente na água) e anfíbio (pousa nos dois).

Quanto ao recolhimento do trem de pouso: Fixo (não se recolhe - somente em


aviões pequenos), retrátil ( se recolhe parcialmente) e escamoteável (se recolhe
totalmente).

Quanto ao posicionamento das rodas: convencional (a roda auxiliar está atrás da


principal, é na calda {bequilha} ou triciclo (o trem auxiliar fica na frente do principal

- Grupo motopropulsor:
Quantidade de motores: monomotor, bimotor, trimotor, multimotor

DEFINIÇÕES E TERMOS UTILIZADOS

● Força: tudo aquilo capaz de produzir ou modificar o movimento ou causar


deformações mecânicas e físicas.

● Fluido: qualquer matéria que se encontre no estado líquido ou gasoso;

● Escoamento: é o movimento dos fluidos. Pode ser turbulento/turbilhonado (as


partículas se deslocam de forma irregular) ou laminado (as partículas se deslocam
de forma regular com velocidade e direções uniformes)
● Velocidade: distância percorrida em determinado tempo.

● Massa: quantidade de matéria contida em um corpo. Ela não varia, independente do


local onde o corpo esteja;

● Peso: é força e varia em função da gravidade; P = M x G

● Gravidade: é a força de atração entre as massas. Tudo que tem massa gera uma
força de atração em corpos que também têm massa. Na terra, todos corpos que têm
massa são atraídos ao seu centro da terra;

● Área: é o tamanho do espaço na superfície em apenas duas dimensões;

● Volume é o espaço ocupado em três dimensões. Base, altura e profundidade;

● Densidade: massa contida num volume.;

● Vento relativo: movimento do ar em relação a um ponto. Sempre tem o sentido


oposto ao sentido do deslocamento. Se você está indo para frente ele está indo para
trás e vice versa. Tem sempre a mesma velocidade e mesma direção em sentido
oposto.

● Pressão estática: pressão que o ar parado exerce sobre os corpos na atmosfera.


Todos nós a sentimentos. Toda vez que você desce, a pressão atmosférica aumenta
querendo entrar no seu corpo, que começa a ficar maior do que a de dentro de você,
causando certo incômodo.

● Pressão dinâmica: pressão do ar em movimento, de impacto. Se não tem movimento


do ar não existe.

● Teorema de Bernoulli: quando a velocidade aumenta a pressão dinâmica aumenta e


a pressão estática diminui. Ex.: automóvel em cima de uma balança;

● Arrasto: ou resistência ao avanço. Dificuldade de um corpo de se deslocar em um


fluido. é sempre paralelo ao deslocamento;

● Sustentação: força que empurra a asa para cima, é sempre perpendicular ao


deslocamento.

● Superfície aerodinâmica: superfície cujo contato produz pouco arrasto. Ex.: aerofólio
(produz reações aerodinâmicas úteis ao vôo);

● Eixo: é o centro de um movimento giratório. Tudo gira em torno de um eixo;

● Ângulo: abertura entre duas linhas ou planos que se unem em um ponto;

● Vetor: grandeza que possui intensidade, direção (posição) e sentido (de onde vem e
para onde vai).

● Tubo de Venturi: tubo de escoamento que possui um estreitamento. Nele é possível


comprovar o teorema de Bernoulli.

Pressão = Força / área


Peso = Massa x Gravidade
Densidade = Massa / Volume

EIXOS

Os três eixos se cruzam no CG centro de gravidade.

● Eixo longitudinal: vai do nariz à cauda e vv


● Eixo vertical: cruza a aeronave de baixo para cima e vv;
● Eixo lateral ou transversal:
ÂNGULOS

● de Ataque: formado entre a corda da asa e o vento relativo. Na medida que o


aumenta, aumenta também a sustentação;

● de Estol: máxima sustentação da asa. quando é ultrapassado ocorre o estol, perda


exagerada da sustentação;

● de Incidência: formado pela corda da asa e o eixo longitudinal do avião e é


invariável, escolhido pelo fabricante.

● de Diedro: formado pelo eixo lateral ou transversal e o plano da asa. Negativo (ponta
da asa abaixo do nariz, diminui a estabilidade), positivo (ponta da asa acima do
nariz, aumenta a estabilidade) e neutro (ponta da asa reta);

● de Enflechamento: formado entre o eixo lateral ou transversal e o bordo de ataque


da asa. Positivo (ponta da asa atrás da raiz, aumenta a estabilidade), negativo
(ponta da asa atrás da raiz, diminui a estabilidade) ou zero;

● de Atitude: formado entre o eixo longitudinal e a linha do horizonte da terra. Positiva


(nariz para cima da cauda), negativa (cauda para cima e nariz para baixo) ou
Nivelada(atitude 0);
DISPOSITIVOS HIPERSUSTENTADORES

São dispositivos que aumentam a curvatura da asa, aumentando a sustentação da


aeronave quando esta está voando em baixa velocidade.

● FLAPS: o mais eficiente é o fowler. Localizados no bordo de fuga, são móveis.


● SLATS: Localizados no bordo de ataque, são móveis.
● SLOTS: É fixo e também fica no bordo de ataque.

SPOILER: freio aerodinâmico, serve para diminuir a sustentação da asa.

FORÇAS QUE ATUAM NA AERONAVE

● Sustentação: é gerada pela diferença das pressões estáticas do extradorso e do


intradorso da asa. Esta força é chamada de resultante aerodinâmica e nasce no
centro de pressão. Ela tem esse nome pois resulta da sustentação (que empurra a
asa para cima) e o arrasto (que empurra a asa para trás)
Além destas ainda temos a força de tração (empurra o avião para frente) e o peso
(que empurra o avião para baixo).

A sustentação depende de 5 fatores:

- Formato do perfil da asa: Quanto mais curvo o extradorso, maior a sustentação da


asa e maior também o arrasto. Logo, ela terá uma limitação aerodinâmica. Por isso
terá uma velocidade de estol e de cruzeiro menores.

- Ângulo de ataque: A sustentação aumenta quando este aumenta, até o ângulo de


estol

- Densidade do ar: Quanto mais denso for o ar, mais sustentação eu vou ter. Existem
fatores que mudam a densidade do ar, tais como: a pressão (se a pressão sobre a
densidade sobe), a umidade (se a umidade sobe a densidade cai) , a altitude (se a
altitude aumenta a densidade cai) e a temperatura (se ela sobe a densidade cai)
Condições ideais: Alta pressão, umidade baixa, lugar baixo e frio

- Velocidade: A sustentação da asa é proporcional ao quadrado da velocidade.


100km/h = 10.000. Pequenas variações de velocidade geram enormes variações na
sustentação.

- Área da asa: Quanto maior a área da asa maior a sustentação na mesma proporção.

COMANDOS

● O controle da aeronave nos 3 eixos é conseguido através de COMANDOS internos


que ficam no cockpit e atuam nas SUPERFÍCIES DE COMANDO externas.

● COMANDOS: Manches (direção) e Pedais.

● SUPERFÍCIES DE COMANDO:
- Primárias: Aileron, profundor (leme de profundidade) ;
- Secundárias (ficam nas primárias): Compensador do aileron,
compensador do profundor, compensador do leme.

● Compensadores: servem para aliviar as funções nos comandos de vôo (ex.:em


subida prolongada) ou tirar tendências indesejadas (vento de través/lado). Podem
ser: Fixos (estáticos) ou automáticos /comandáveis (dinâmicos).

GRUPO MOTOPROPULSOR

Produz a tração necessária para vencer o arrasto utilizando a 3ª lei de Newton, lei da ação
e reação. É formado pelo motor ou motores e sistema de hélice se houver.
Ele empurra o ar para trás que reage e empurra o avião para frente.
● Motor a jato ou convencional: Usa gasolina de aviação ou azul, só é usado em
aviões de pequeno porte;
● Motor turbojato: utiliza querosene de aviação. Produzem muita velocidade mas são
barulhentos e pouco econômicos. Não são utilizados pela aviação comercial.
Principais componentes: compressor e câmara de combustão e turbina.
● Turbo hélice: pequeno turbo jato, aciona uma grande hélice. É econômico e tem
grande força. É limitado em velocidade e tem maior índice de vibração. Usa
querosene. Está em aeronaves que fazem rotas curtas e de pequeno porte.
● Turbofan: mais utilizado em avião comercial. Produz alta tração e é econômico e
silencioso.

O motor pode ser utilizado como freio invertendo-se o sentido de tração. Isso é chamado de
REVERSO.

PRESSURIZAÇÃO E AR CONDICIONADO
A s aeronaves modernas voam acima de 20 mil pés, porém o organismo humano só fica
aguenta até 12 mil pés, por isso é necessária à pressurização, que é quando aumentam a
pressão dentro da aeronave para que ela se iguale a do solo. Esta pressão artificial interna
é controlada através de válvulas OUTFLOW. Existem também as SAFETY VALVES caso as
outflow não funcionem.
Caso a pressão externa fique maior que a interna (o que não deve acontecer) existe a
VACUUM RELIEF que irá eliminar esta pressão excedente dentro da aeronave. A pressão
interna sempre deve ser maior que a externa.
Se a cabine chegar a 10 mil pés soará um alarme para o piloto. Caso chegue à 14 mil pés
as máscaras irão cair automaticamente.
· O ar condicionado é o responsável pela pressurização, ventilação e climatização da cabine.

· APU é uma unidade auxiliar de energia, pequeno gerador turbo jato cuja função é servir
como fonte de energia elétrica hidráulica (pressão líquida) e pneumática (pressão de ar)
quando os motores ainda não estiverem funcionando. Ela também pode auxiliar ou
complementar os motores quando estes não estiverem funcionando.

ESTABILIDADE, PESO E BALANCEAMENTO

ESTÁVEL: tende a retornar a posição inicial sem o auxílio dos comandos.


INSTÁVEL: tende a afastar-se cada vez mais da posição inicial.
INDIFERENTE: não se afasta e nem retorna.

● Estabilidade lateral: é melhorada pelo ângulo de diedro. Ele é positivo quando a


ponta da asa está acima da raiz da asa.
● Estabilidade direcional: o ângulo de enflechamento melhora esta. É o ângulo
formado entre o bordo de ataque da asa e o eixo lateral ou transversal.
● Estabilidade longitudinal: é a mais importante, pois as forças verticais na aeronave
são muito mais fortes do que as horizontais. Influencia a posição do centro de
gravidade, que sempre estará na frente do centro de pressão, aonde é aplicada a
sustentação. A tendência é o nariz baixar (tendência de picada). Para isso, usa-se o
estabilizador horizontal (asa invertida) que faz força para baixo também e o avião se
nivela. Quando mais para frente estiver o centro de gravidade, mais força para baixo
é necessária no estabilizador horizontal.

A parte da aeronave responsável por manter a estabilidade é a empenagem. Estes fatores


também influenciam:
- Ângulos de diedro e enflechamento, quando positivos, aumenta a estabilidade
lateral e direcional. Quando negativos, diminuem.
- O peso da aeronave (posicionamento do centro de gravidade) influencia na
estabilidade longitudinal.

O Centro de Gravidade (empurra para baixo) sempre estará a frente do Centro de Pressão
(empurra para cima). Quem controla os limites do CG é a CMA (corda média aerodinâmica)
que é uma posição da asa em que fica a metade de cada lado da asa que fornece a mesma
sustentação e é usada como linha de referência para cálculos.

Você também pode gostar