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3. a teoria da evolução.
O doente mental, longe de ser um indivíduo culpado e merecedor de castigo, é uma pessoa doente, cujo estado de
sofrimento merece toda a consideração dispensada à humanidade sofredora. Alguém deve tentar restaurar a razão
desse indivíduo usando métodos simples. (Pinei apud Wade, 1995, p. 25)
• O tratamento psiquiátrico
Os tratamentos iniciais parecem cruéis, mas devem ser entendidos à luz da época onde se praticaram.
POSSUIDOS PELO DEMÓNIO passou a significar ESTAR DOENTE
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Visão Somática Visão Psíquica
tinha causas físicas, como lesão cerebral, causas psicológicas e emocionais
falta de estimulação nervosa, tensão para explicar o comportamento
excessiva dos nervos ou muito ou pouco anormal
sangue.
Aparecimento da Hipnose.
O trabalho de Charcot e Janet no tratamento dos distúrbios mentais ajudou a mudar o foco dos psiquiatras da
perspetiva somática (física) para a psíquica (mental). Os médicos começaram a pensar na cura dos distúrbios
emocionais por meio de tratamento da mente e não do corpo.
• A influência de Charles Darwin
Darwin afirmava que os seres humanos eram conduzidos pelas forças biológicas do amor e da fome, o que ele
considerava a base de todo comportamento.
• O desenvolvimento da sexologia
A perspetiva chocante do Sexo no fim do sédulo XIX.
Anos antes de Freud elaborar a teoria com base no sexo, foram publicadas a respeito da patologia sexual, da
sexualidade infantil e da repressão dos impulsos sexuais e também dos seus efeitos na saúde física e mental
diversas investigações.
Sigmund Freud
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Em Viena, o contato de Freud com Josef Breuer, médico e cientista, também foi importante para a continuidade das
investigações.
Breuer denominou método catártico o tratamento que possibilita a libertação de afetos e emoções ligadas a
acontecimentos traumáticos que não puderam ser expressos no contexto da vivência desagradável ou dolorosa. Esta
libertação de afetos leva à eliminação dos sintomas.
Freud denominou resistência à força psíquica que se opunha a tornar consciente, a revelar um pensamento.
Chamou de repressão ao processo psíquico que visa encobrir, fazer desaparecer da consciência, uma ideia ou
representação insuportável e dolorosa que está na origem do sintoma.
• Estrutura do aparelho psíquico:
Em 1900, no livro A interpretação dos sonhos, Freud apresenta a primeira conceção sobre a estrutura e o
funcionamento da personalidade. Essa teoria refere-se à existência de três sistemas ou instâncias psíquicas:
inconsciente, pré-consciente e consciente.
Pré-consciente: ligação que existe entre o consciente e o inconsciente. Para demonstrar isto, Freud criou a
célebre imagem do iceberg (que demonstra a personalidade). Tem como função impedir a manifestação de
pulsões que socialmente poderiam não ser aceites originando o chamado recalcamento (função vital do ser
humano, porque é com ele que ocorre o equilíbrio psicológico. Mas segundo Freud, quando esse recalcamento é
exagerado, pode originar distúrbios mentais, pois os atos recalcados passam a ser o principal fator restruturante
da personalidade, sendo que o recalcamento passa a ser negativo).
Nota: pulsão inconsciente = motivação (recalcamos as nossas pulsões para nos adaptarmos à sociedade).
Consciente: nível menos importante (parte visível). Atos que os indivíduos realizam em função da sociedade em
que está inserido. Corresponde aos raciocínios, pensamentos e perceções, sempre em função do que a
sociedade espera de mim – é aquilo que hoje se designa por atores sociais (desempenha um papel em função do
que a sociedade espera de mim – “nós somos menos nós”- nós avaliamos o consciente e catalogamos os outros)
Inconsciente: nível mais profundo do individuo. É onde Freud diz que os indivíduos são mais puros, porque agem
sem recalcamento, agem através de instintos, pulsões e desejos, mesmo aqueles que são socialmente
inaceitáveis. É onde permanecem os processos, as ideias e os sentimentos que não podem ser trazidos
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voluntariamente à consciência. Rege-se pela energia sexual, denominada por sede de libido, que tem
características biológicas.
• A descoberta da sexualidade infantil
As descobertas colocam a sexualidade no centro da vida psíquica, e é postulada a existência da sexualidade
infantil.
A função sexual existe desde o princípio da vida, logo após o nascimento, e não só a partir da puberdade como
afirmavam as ideias dominantes.
O período de desenvolvimento da sexualidade é longo e complexo até chegar à sexualidade adulta, onde as
funções de reprodução e de obtenção do prazer podem estar associadas, tanto no homem como na mulher. Esta
afirmação contrariava as ideias predominantes de que o sexo estava associado, exclusivamente, à reprodução
A líbido, nas palavras de Freud, é “a energia dos instintos sexuais e só deles”.
• Desenvolvimento psicossexual
Fase Oral
Desde o nascimento aos 18 meses.
A zona erógena é a boca e os lábios.
As atividades que obtêm mais prazer são o sugar, o mamar, o paladar ou até mesmo conhecer os objetos
através da boca.
A alimentação tem um papel determinante.
É através do mamar que a criança obtém a sua 1a satisfação sexual.
Fase Anal:
Entre os 18 meses e os 3 anos.
A principal zona de prazer é a região anal e a mucosa intestinal.
As principais atividades de prazer são as diversas contrações musculares pelo libertar e o controlo das fezes.
Quando a criança passa a controlar voluntariamente a sua zona anal, termina o 2o estádio.
Fase Fálica:
Dos 3 aos 6 anos.
A zona de prazer é a zona genital, atendendo às diferenças entre as crianças do sexo feminino e masculino.
Surgem as primeiras brincadeiras relacionadas com o desempenho de ser “pai”, “mãe” ou “médico”.
Os prazeres são autoeróticos.
Surgem os primeiros sintomas dos complexos de Édico (ocorre nos rapazes, em que este direciona as suas
pulsões sexuais para com a mãe, sentindo ciúmes do pai, considerando que o pai ocupa o lugar que ele
deveria estar) e o complexo de Electra (ocorre nas raparigas, e acontece o contrário do anterior).
Fase de Latência:
Até à puberdade.
Após a vivência dos complexos e da sua ultrapassagem, o Superego está totalmente formado, ocorrendo
assim a diminuição da energia sexual – repouso sexual (parcial ou totalmente anulada).
Percebem o papel do homem e o papel da mulher.
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Sentimentos de pudor ou vergonha.
Fase Genital:
Após a puberdade.
Os impulsos sexuais voltam a aumentar (surgem algumas problemáticas relacionadas com a Fase Fálica).
A energia sexual está direcionada para o medo do insucesso, seja no sucesso irracional (com o sexo oposto),
seja em termos académicos, termos profissionais ou a prevenção de doenças.
Nota: estas fases podem sofrer modificações em relação à idade, se tal acontecer, poderá surgir perturbações
mentais.
• Pulsão → Refere-se a um estado de tensão que busca, através de um objeto, a supressão deste estado.
Pulsões do “eu”: que se dividem em autoconservação e de interesse.
Pulsões sexuais: são focalizadas no “eu” ou no objeto (o outro). Se forem focalizados no objeto, o individuo
focaliza as suas pulsões.
Pulsões de Eros: pulsões de vida, que se dividem em pulsões do “eu” e pulsões sexuais.
Pulsões de Thanatos: pulsões de morte, que se dividem em autoagressividade (pulsões dirigidas a mim próprio,
que podem passar por exemplo pela mutilação ou mesmo suicídio) e Heteroagressividade (pulsões que se
dirigem aos outros e passam por exemplo por agressões ou homicídios).
Sintoma → Um comportamento, quer seja um pensamento — resultante de um conflito psíquico entre o desejo e os
mecanismos de defesa. O sintoma, enquanto sinaliza, busca encobrir um conflito, substituir a satisfação do desejo.
Ele é ou pode ser o ponto de partida da investigação psicanalítica na tentativa de descobrir os processos psíquicos
encobertos que determinam sua formação.
• ID
As características atribuídas ao sistema inconsciente, na primeira teoria, são, nesta teoria, atribuídas ao Id. É
regido pelo princípio do prazer
• EGO
O Ego é o sistema que estabelece o equilíbrio entre as exigências do id, as exigências da realidade e as
“ordens” do superego.
Procura “dar conta” dos interesses da pessoa.
É regido pelo princípio da realidade, que, com o princípio do prazer, rege o funcionamento psíquico.
É um regulador, na medida em que altera o princípio do prazer para buscar a satisfação considerando as
condições objetivas da realidade.
Neste sentido, a busca do prazer pode ser substituída pelo evitamento do desprazer.
As funções básicas do ego são: perceção, memória, sentimentos, pensamento.
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• SUPEREGO
O superego origina-se com o complexo de Édipo, a partir da internalização das proibições, dos limites e da
autoridade. A moral, os ideais são funções do superego. O conteúdo do superego refere-se a exigências
sociais e culturais.
Sentimento de Culpa
Ego Id Superego
Principal lugar da Parte inconsciente da Guia e consciência da
consciência, o agente da mente, o lugar dos traços de mente, um detentor das
mente que exerce as memória reprimidos e proibições a aderir, e
repressões e integra e incognoscíveis da mente ideais a perseguir
consolida vários impulsos inicial.
e tendências antes que
elas sejam postas em
ação.
• Mecanismos de defesa
São vários os mecanismos que o indivíduo pode usar para realizar esta deformação da realidade, chamados de
mecanismos de defesa. São processos realizados pelo ego e são inconscientes, isto é, ocorrem
independentemente da vontade do indivíduo.
Para Freud, defesa é a operação pela qual o ego exclui da consciência os conteúdos indesejáveis, protegendo,
desta forma, o aparelho psíquico. O ego — uma instância a serviço da realidade externa e sede dos processos
defensivos — mobiliza estes mecanismos, que suprimem ou dissimulam a perceção do perigo interno, em
função de perigos reais ou imaginários localizados no mundo exterior.
Recalque O indivíduo “não vê”, “não ouve” o que ocorre. Existe a supressão de uma parte da realidade. Este
aspeto que não é percebido pelo indivíduo faz parte de um todo e, ao ficar invisível, altera, deforma o
sentido do todo.
Formação O ego procura afastar o desejo que vai em determinada direção, e, para isto, o indivíduo adota uma
reativa atitude oposta a este desejo. Aquilo que aparece (a atitude) visa esconder do próprio indivíduo as suas
verdadeiras motivações (o desejo), para preservá-lo de uma descoberta acerca de si mesmo que
poderia ser bastante dolorosa.
Regressão O indivíduo retorna a etapas anteriores do seu desenvolvimento; é uma passagem para modos de
expressão mais primitivos
Projeção É uma confluência de distorções do mundo externo e interno. O indivíduo localiza (projeta) algo de si no
mundo externo e não percebe aquilo que foi projetado como algo seu que considera indesejável. É um
mecanismo de uso frequente e observável na vida quotidiana.
Racionalização O indivíduo constrói uma argumentação intelectualmente convincente e aceitável, que justifica os
estados “deformados” da consciência. Isto é, uma defesa que justifica as outras. Portanto, na
racionalização, o ego coloca a razão ao serviço do irracional e utiliza para isto o material fornecido pela
cultura, ou mesmo pelo saber científico.
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Carl Jung
• Palavra alemã que significa forma (em termos perspetivos), pois os nossos olhos percecionam formas, formas
essas que são sempre aparentemente subjetivas, ou seja, os nossos olhos não vêm as formas como elas são na
realidade, mas sim como elas aparentam ser
• Automaticamente que estamos a percecionar, estamos a interpretar
• Quando interpretamos as nossas experiências pessoais interfere sempre daí que a grande premissa desta teoria
seja “ O todo é diferente da soma de todas as partes” (oposição total ao behaviorismo)
• O fenómeno de Phi:
Ilusão de que dois pontos fixos de luz que pisca estão em movimento de um lugar para o outro.
• A revolta Gestalt
Constância percetiva → Qualidade de integridade ou plenitude da experiência percetual que não se altera
mesmo com a mudança dos elementos sensoriais.
Problemas de Definição → Na obra Gestalt psychology (1929), Köhler afirmou que a palavra era empregada
de duas maneiras na Alemanha. Uma que denota a forma ou o formato como propriedade dos objetos. Além
disso, o termo não se restringe ao campo visual nem mesmo a todo o campo sensorial, podendo abranger
aprendizagem, pensamento, emoções e comportamentos.
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• Príncipios Gestalt:
• Proximidade: Partes próximas umas das outras no tempo e no espaço parecem unidas e tendem a ser
percebidas como estando juntas.
• Continuidade: Há uma tendência de a nossa perceção seguir uma direção para conectar os elementos de
modo que eles pareçam contínuos ou fluir em uma direção específica.
• Semelhança: As partes similares tendem a ser vistas juntas, como grupo um grupo.
• Simplicidade: Há uma tendência de vermos a figura como tendo boa qualidade sob as condições de
estímulos.
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• Figura/fundo: Há uma tendência de organizar as perceções do objeto (a figura) que está sendo visto e do
fundo (a base) sobre o qual ele aparece.
• Estes princípios de organização não dependem dos processos mentais superiores nem de experiências passadas,
• Wertheimer chamou-os de fatores periféricos, reconhecendo também que os fatores centrais dentro do
• Gestalt e a Aprendizagem:
O Gestalt vê a aprendizagem como uma relação entre o todo e a parte – onde para se
Acontece, às vezes, de estarmos a olhar para uma figura que não tem sentido para nós e, de repente, sem
que tenhamos feito nenhum esforço especial para isso, a relação figura-fundo elucida-se. → INSIGHT
• Isomorfismo
Doutrina que afirma existir uma correspondência entre a experiência psicológica ou consciente e a
experiência cerebral latente.
Na visão dos gestaltistas, o comportamento deveria ser estudado nos seus aspetos mais
globais, considerando as condições que alteram a perceção do estímulo.
A Gestalt encontra nestes fenómenos da perceção as condições para a compreensão do
comportamento humano. A maneira como percebemos um determinado estímulo irá
desencadear nosso comportamento.
• A boa-forma
Quantas vezes já nos aconteceu de irmos cumprimentar uma pessoa só para nos apercebermos que a pessoa em
questão não era a que achávamos que era?
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• A expansão da psicologia Gestalt – Batalha contra o Behaviourismo
CORRENTE HUMANISTA
• Movimento filosófico – interesse pelos valores Humanos (Hegel, Marx, Merleau Ponty, Sartre)
• O reconhecimento da pessoa humana como tendo um valor Imensurável
• Tem um carácter comunitário ao invés de individualista.
Abraham Maslow
• Conceitos principais:
“perceção mais eficiente da realidade e relações mais satisfatórias com ela”
“aceitação (de si, dos outros, da natureza)”
“espontaneidade, simplicidade, naturalidade”
“concentração no problema”, em oposição ao estar centrado no ego
“a qualidade do desprendimento, a necessidade de privacidade”
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“autonomia; independência em relação a cultura e ao meio ambiente”
“pureza permanente de apreciação”
“experiencias místicas e culminantes”
“gemeinschaftsgeführ (o sentimento de parentesco com outros)
“relações interpessoais mais profundas e intensas”
“a estrutura de carácter democrático”
“discriminação entre os meios e os fins, entre o bem e o mal”
“Senso de humor filosófico e não hostil”
“Criatividade autoatualizadora”
“Resistência a aculturação: a transcendência de qualquer cultura especifica
• Teoria da auto-atualização
1. Auto-atualização significa experienciar de modo pleno, intenso e desinteressado, com plena concentração e total
absorção.
2. Se pensarmos na vida como um processo de escolhas, então a autoatualização significa fazer de cada escolha
uma opção para o crescimento.
3. Atualizar é tornar verdadeiro, existir de facto e não somente em potencial.
4. A honestidade e o assumir a responsabilidade de seus próprios atos são elementos essenciais na auto-
atualizacao.
5. Os primeiros quatro passos ajudam-nos a desenvolver a capacidade de “melhores escolhas de vida”.
6. Auto-atualizacao é também um processo contínuo de desenvolvimento das próprias potencialidades.
7. Experiências culminantes são momentos transitórios de auto-atualização.
8. Um passo além na autoatualizacao é reconhecer as próprias defesas e então trabalhar para abandoná-las.
• Expriências culminantes
generalização para os melhores momentos do ser humano, para os momentos mais felizes da vida. para
experiências de êxtase, enlevo, beatitude, de maior felicidade
• Experiências plâto
maneira nova e mais profunda de encarar e vivenciar o mundo. Envolve uma mudança fundamental na
atitude, uma mudança que afeta todo o ponto de vista de alguém, e cria uma nova apreciação e uma
consciência intensificada do mundo.
• A transcendência da Auto-realização
Maslow percebeu que alguns indivíduos auto-atualizados tendem a ter muitas experiencias culminantes,
enquanto outros raramente as tem, se as tiverem.
Chegou a distinguir entre autoatualizadores psicologicamente saudáveis, seres humanos produtivos, com
pouca ou nenhuma experiência de transcendência, e outros para os quais o vivenciar transcendente era
importante ou até mesmo central.
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• Hierarquia das necessidades
Carl Rogers
• O Campo da Experiência
Há um campo de experiência único para cada individuo; este campo de experiência ou “campo
fenomenal” contem “tudo o que se passa no organismo em qualquer momento, e que esta
potencialmente disponível a consciência”
Temos tendência a dirigir nossa atenção para perigos imediatos, assim como para experiências seguras
ou agradáveis, ao invés de aceitar todos os estímulos que nos rodeiam.
• Teoria de desenvolvimento de Carl Rogers (teoria da personalidade de Rogers apoia-se no “eu” ou
autoconceito, cuja definição é: “o conjunto organizado de perceções e crenças sobre si mesmo”.)
Conceitos principais
Self-ideal: conjunto das características que o indivíduo mais gostaria de poder reclamar como
descritivas de si mesmo. Assim como o self ele e uma estrutura movel e variável, que passa por
redefinição constante.
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Autoconceito: Imagem que tenho de mim; Nem sempre a imagem que tenho de mim é correta (ex.
Anorexia); Podem variar os níveis de autoconceito sendo mais ou menos elevados.
• No humanismo, o autoconceito inclui três elementos:
Autoestima
Autoimagem
Eu ideal
• Autorrealização e congruência
O “eu ideal” é congruente com a autoimagem.
O objetivo da terapia humanista é propor confrontos e questionamentos que levem o indivíduo a refletir
sobre o seu “eu ideal” e sua autoimagem, buscando a congruência, sendo controlador do processo
terapêutico.
• Tendência para a Autorrealização: Há um especto básico da natureza humana que leva uma pessoa em direção
a uma maior congruência e a um funcionamento realista. Não é limitado aos seres humanos.
• Autorrealização
Realização do Self
Embora essa ânsia pela autorrealizacão seja inata, pode ser incentivada ou reprimida por experiências da infância e
pela aprendizagem
Empatia
Congruência
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Aberta à experiência
Vida existencial
Confia nos sentimentos
Criatividade
Liberdade experiencial
• Contributos e limitações da perspetiva Humanista
CORRENTE Epistemológica
• Relativo à teoria do conhecimento cujo objeto de análise é a relação entre o sujeito, ser pensante, e o objeto, ser
inerte.
• Relativo ao estudo detalhado das razões, premissas e hipóteses, que procuram determinar a origem de algumas
ciências, assim como determinar o seu valor e Propósito.
• A ciência na contemporaneidade: aparecimento
Transformações no campo das ciências.
Preocupações com os critérios de verdade e validade dos métodos e teorias.
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Epistemologia de Gaston Bachelard
• Temos necessidade de conhecer o presente, para depois a partir dele conhecer o passado .
• Implica rever o passado com os conhecimentos atuais
• Conceito de rotura epistemológica;
• A ciência só evolui se romper (tanto na sucessividade como na simultaneidade temporal) epistemologicamente
com os obstáculos (São atrasos e perturbações que se impregnam no próprio ato de conhecer, uma resistência
do pensamento ao próprio pensamento.). Para se superar os obstáculos epistemológicos é necessário romper
com os conhecimentos anteriores e reestruturar novamente o conhecimento
• Empirismo é o grande problema do senso comum;
• A psicologia sendo uma ciência empírica se baseia muito no que é visível;
• Embora seja uma ciência empírica não se basei só no que é visível.
Quando deve ser considerada científica uma teoria? Qual o critério que determina o status científico de uma
teoria?
• Visão da ciência: Ainda que uma teoria “funcione” bem é sempre possível que surja uma outra que esteja mais
perto da verdade.
Há uma observação que é guiada pela teoria e existe uma pressuposição
Posteriormente, as teorias especulativas devem ser comprovadas rigorosa e implacavelmente pela
observação e pela experimentação.
Caso a teoria não suporte as provas observáveis e experimentais, estas devem ser eliminadas e substituídas
por outras conjeturas especulativas.
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O método da ciência é rigoroso e ambicioso – tentativas rigorosas de falsear hipóteses.
Só as teorias mais aptas permanecem
Nunca se pode dizer que uma teoria é verdadeira – apenas que ela explica/justifica melhor algo.
Segundo o Falsificacionismo, consegue-se demonstrar que algumas teorias são falsas através da observação
e experimentação.
• O progresso da Ciência
Começa com problema (associado à explicação do comportamento de alguns aspetos do mundo)
O cientista propões hipóteses falseáveis para solucionar o problema
As hipóteses são criticadas e comprovadas. Algumas são eliminadas, outras têm êxito
Uma hipótese superou com sucesso a variedade de testes. E agora?
Criação de novas hipóteses – seguidas de críticas e prova.
NUNCA SE PODE AFIRMAR QUE UMA TEORIA É VERDADEIRA
1. Para haver progresso das ciências as teorias têm de ser cada vez mais falseáveis. Consequentemente as
teorias terão cada vez mais informações.
2. Exclui-se a possibilidade de se efetuarem modificações nas teorias que as protejam da falsificação.
3. Estas modificações, assim como a adição de mais um postulado sem consequências que não tenham sido já
testadas, são designadas de modificações ah hoc.
4. Devem-se rejeitar as hipóteses ad hoc e fomentar a proposta de hipóteses que remetam para melhorias
potenciais no que concerne à teoria Falseável.
5. Se vamos confirmar/concluir algo, que já sabíamos de antemão, de nada vale!
6. Ex. atirar uma pedra ao chão e vê-la cair. Não contribui para acrescentar conhecimento e consequentemente
não contribui para o progresso da ciência.
Mas se, por exemplo, confirmarmos que a pedra cai a uma velocidade diferente consoante a
temperatura que tem, aí sim, teremos um avanço importante no conhecimento científico. - Empirismo
lógico
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Indutivismo – contamina as ciências da natureza
A OBSERVAÇÃO É SEMPRE SELETIVA
PARCIALMENTE DETERMINADA PELA VISÃO DE MUNDO DO INVESTIGADOR.
O CONHECIMENTO ESTÁ IMBUÍDO DE TEORIA.
Uma teoria tentar compreender o mundo, nunca pode ser verificada, mas pode sim ser corroborada.
Para Popper, AS TEORIAS MAIS VÁLIDAS NUNCA SÃO VERDADEIRAS, APENAS AINDA NÃO SÃO FALSAS
• Limitações
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