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7 a EDIÇÃO
Copyright © 2008 Paulo Vieira
Autor
Paulo Vieira
Capa
Plano Comunicação
Diagramação
Dárcio Pinheiro
Conselho Editorial
Assis Almeida / Rejane Nascimento / Luísa Vaz
Filiada à
PRODUÇÃO E DISTRIBUIÇÃO
JCS
\ A __editora
ISBN - 85-7564-166-2
CDU 316.46
SUMARIO
Idedicatória . ....7
Í X3S1TRODUÇÃO. ...9
COMO LER ESTE LIVRO 13
. COMO ESTÁ A SUA VIDA. .. 15
CAPÍTULO I
AutO'Responsabilidade.................................... .. 17
CAPÍTULOII
Linguagem Avançada................................... ...35
CAPÍTULO III
A Tecnologia para Realização de Metas... ..45
CAPÍTULO IV
Quadros Mentais........................................... ,.69
CAPÍTULO V
Crenças........................................................... ..79
CAPÍTULO VI
Cura do Rancor e da Inveja......................... ,.99
CAPÍTULO VII
Auto-estima-. a crença sobre nós mesmos 107
p;#7: V
*V'ò'v-'; Este livro é dedicado a todos os meus clientes e alunos
:;^:com quem tanto aprendi.
1 ; À minha amada esposa Camila tão dedicada e paciente
'que, exaustivamente, revisou e discutiu comigo cada palavra
deste livro.
À minha filha Júlia, maior realização da minha vida, que
- \ está prestes a nascer.
," A toda minha família, pelo estímulo e apoio. E ao meu
, editor, Assis Almeida, que viu os resultados obtidos nos
: seminários e muito insistiu para que eu escrevesse este
livro.
E, sobretudo, agradeço a Deus que, com seu poder, fez
grandes transformações na minha vida.
Paulo Vieira
7
I
!
INTRODUÇÃO
9
produção e processos, medir a satisfação do cliente, etc.|
Entretanto, para liderar deverá ser um eximio conhecedor;|
da alma humana, com uma profunda vocação de servir à sua^
equipe, buscando sempre seu crescimento e desenvolvimento. ;i
Para ser um líder você-deverá ser seguido, imitado e querido, i
Projetará uma visão na qual todos da equipe apostarão suas i
fichas e confiarão seus passos e futuro.
Io Auto-responsabilidade
É a certeza absoluta de que você é o único responsável
pelos resultados que tem colhido. Este tipo de líder não reclama
que sua equipe não faz isso ou aquilo, que está tudo errado, que
sem a sua presença as coisas não acontecem. Afinal, ele sabe que
se algo não vai bem ele é o responsável. E não adianta cobrar
mudança da equipe sem que primeiro ele tenha mudado a si.
2° Linguagem avançada
E um conteúdo fundamental que os líderes modernos
devem saber utilizar para gerar resultados vistosos com seus
liderados. Este fundamento consiste em saber usar a voz e seu
grande poder, a expressão corporal e principalmente as palavras
de forma a potencializar a si e as pessoas sob a sua guarda.
10
-í
'I 3o Uso da PNL para grandes conquistas através
de metas e objetivos
IjvTodo gerente deve conhecer os seus processos mentais
Ò também de seus liderados, para propor e obter resultados
õíidiosos de ordem pessoal e profissional.
7o Elevada auto-estima
Este líder deverá conhecer-se muito bem, praticando
o exercício da autoconsciência e construindo dia a dia a sua
auto-estima, para que desta forma possa irradiar coragem,
força, determinação e ousadia para sua equipe.
12
COMO LER ESTE LIVRO
13
... Você possui recursos internos para direcionar sua vida e
profissão no caminho certo...
Paulo Vieira
14
COMO ESTÁ A SUA VIDA?
15
win
Bill
quando alguém lhe falava de seus problemas, ela logo sorria e cotisl
um prazer mórbido provava que seus problemas eram muito maioresjj
que seus sofrimentos eram muito mais doídos. \'m
Quem é assim? 1
Claro que nós não nos parecemos com esta pessoa. Os outrosj
sim, nós não. Tudo de errado é sempre feito pelos “outros”. ;!
Existem outras pessoas que têm na ponta da língua explicai
ções místicas para os seus sofrimentos: é o meu carma, dizem uns.
Ou ainda, devo ter jogado pedra na cruz. Será que é assim? Pois se:
for, de que adianta fazer planos, lutar pelos nossos sonhos e objetivos,'
se no final não temos controle de nossas vidas? Se estamos apenas
cumprindo algo pré-determinado?
Uma outra categoria de pessoas culpa a Deus por tudo de
ruim que lhe acontece. Quando alguém lhe pergunta: como estão
as coisas?, ela logo vem com aquela cara de tristeza, o olhar de de
sesperança e diz: “Está como Deus quer”.
E quem disse que Deus quer que você sofra? Vamos parar de
culpar Deus por tudo. Vamos agora usar o livre arbítrio e-assumir ;
a responsabilidade pela vida que estamos levando, como um autor
se responsabiliza pela sua obra. A vida que levamos é a maior obra |
que podemos criar. Vamos criar nossas vidas, ou melhor, vamos :
recriar nossas vidas. Colocando mais cor, mais brilho, mais intensi- ]
*3
dade, mais amor, mais coragem, mais paixão em tudo que fazemos i
e sentimos. -i
Será que você é do tipo que tudo de ruim que lhe acontece :
atribui à inveja dos outros ou à macumba que os invejosos fizeram
contra você? Será que alguém costurou a boca de um sapo com seu '
cabelo dentro? Largue disso, vamos deixar de dar poder a quem ■
não tem poder. Deixar de dar força a quem não tem força. Pois se
macumba e mau olhado funcionassem, o Padre Quevedo já estaria
morto.
Vamos tirar o vaso cheio de alho, sal, pimenta e canela de
cima do móvel, e vamos colocar mais otimismo, mais coragem. Vamos
colocar FÉ em Deus, FÉ no Criador. Afinal, se Deus é por mim quem .
será contra? Se ele me dá pastos verdejantes, quem o tirará de mim?
Vamos sonhar mais, amar mais, sorrir mais, perdoar mais.
AFINAL, DEPENDE DE NÓS!
Paulo Vieira
16
jl _ _ _ _ _
podemos escolher o que pensamos, o que falamos e
conseqüentemente o que sentimos,
isso se chama livre arbítrio.
Paulo Vieira
AUTORESP ON $ ABILIDADE
JpAúto -responsabilidade
j: É a certeza absoluta (crença), de que você é o único
|Hwrisâvel pela vida que tem levado. Conseqüentemente,
épê éa única pessoa que pode mudá-la.
TEXTO COMPLEMENTAR
OS OUTROS
“Só concordo em parte com Luis Fernando Verríssimo, quan-
v do ele mostra, em crônica ótima e sem nenhum preconceito (!!!), que
Pí\|;; j o.povo não presta, que toda a ruindade do país resulta da existência
dò povo. Veríssimo que me desculpe, mas atribuir tudo de ruim só
ao povo é incorreto e incompleto: o povo é aquilo mesmo, talvez
\ até mais, porém não é o único responsável por tudo estar errado.
. Existem os outros que não prestam, vamos às eleições de 1989: todos
queriam Lula, mas na hora da verdade, vêm os outros e votam em
Gollor. A anarquia que reina no congresso nada tem com o povo,
Que não vota leis. São os outros que votam. Os outros fumam nos
0-.. ônibus e elevadores e nem se preocupam com as boas maneiras
ou as proibições. “Os outros que obedeçam”, dizem cinicamente.
Quem é que não sabe votar? Quem fura as filas? Quem
üdirige sem cuidado, achando-se dono das ruas só porque tem
21
carro? Quem entra na contramão? Quem buzina quando abril
o sinal verde? Quem é que gosta de dupla caipira? Quem fala ná;
volta dos milagres? Quem acredita no choro da santa? Quem|
' Os outros e ninguém mais. Alguém já viu ou teve notícias d|
acidentes que não sejam provocados pelos outros? Nunca! Eü,;
quando viajo, nem me preocupo comigo, mas com os outros,?
que são irresponsáveis, ultrapassam nas curvas, guiam comi
excesso de velocidade, etc. Os outros, sempre os outros. Os)
outros são nossa desgraça!
Mas quem são, afinal, os outros? Devem ser entes sobre
naturais, pois nunca os outros os identificam. Todos criticamos ;
ou nos escondemos por trás dos outros, todos projetam nos i
outros os traços rains de personalidade, todos esperamos que
os outros cumpram com o dever, mas ninguém diz quem os j
outros são.
Os próprios outros não se reconhecem. Com certeza, =
lendo esta crônica, os outros vão achar que os outros a quem
me refiro são os outros.
Uma última acusação, gravíssima, os outros plagiam os
bons cronistas. Esta crônica, por exemplo, parece coisa dos i
outros.” Luciano LiraMacedo
AUTO CONSCIÊNCIA
A “autoconsciência” é o principal fator que nos difere !
24
m:--
pérhaís animais. Pensar a respeito dos próprios pensamen-
psentimentos é uma capacidade exclusivamente humana.
A autoconsciência é o motivo pelo qual o homem tem
luído de geração em geração e os outros animais conti-
atn como há milhares ou milhões de anos. E por causa
p:a habilidade que podemos aprender tanto com as nossas
)$eriências como também com as de outras pessoas. Fazendo
Én uso dessa habilidade, pode-se deixar velhos e destrutivos
®|jiitos e adquirir outros, novos e fortalecedores. A partir daí
]|>|iseguimos melhorar e transformar nosso ser.
Para entender melhor a autoconsciência, façamos o
|p||.uinte exercício: feche os olhos e saia de si (mentalmente),
pjojete-se para o canto superior da sala ou quarto onde você
§tá, e tente olhar para você com os olhos criativos da mente.
Observe como você está agora. Tente processar suas
Idéias como se você fosse uma outra pessoa olhando para você
ri.esmo. Continue assim por algum tempo. Agora responda às
Hèguintes perguntas:
- Como está seu estado de espírito?
- O que está sentindo?
^ - Como você percebe seu estado mental?
Como você se sentiu fazendo este exercício? Foi fácil?
|sVocê se dedicou a ele ou preferiu dar continuidade à leitura?
| Por quê?
Essa habilidade de pensar sobre os próprios pensamentos e
í: sentimentos é justamente a “autoconsciência”, esta tão importan
te capacidade que podemos e devemos usar para nos tomarmos
seres humanos cada vez melhores.
Nós somos o que pensamos, o que falamos, o que sen
timos e somos também o nosso próprio estado de espírito.
Uma pessoa com a autoconsciência pouco desenvolvida
projetará suas vontades, cobranças, crenças e paradigmas na
vida dos outros, exigindo que pensem e se comportem como
ela quer ou acha que seja certo. Esta pessoa terá uma linguagem
mais ou menos assim:
25
' "Se eu faço assim, fulano também tem de fazer”;
- “Não existe funcionário comprometido hoje em dia”;
- “Não tem jeito, já tentei tudo, nada dá certo...”
- “Foi tudo culpa dele”;
- “Ninguém me compreende”;
- “Fiz tanto por você e é assim que me agradece”;
- “Essas coisas só acontecem comigo";
- “Devo ter jogado pedra na cruz.”
estímulo —* resposta
Estímulo
1ii
Liberdade de escolha
7/
autocooscitncia i \N‘I criatividade
III
(^""resposta
28
,w‘ ; A capacidade de submeter uma reação a um valor, prin-
j-lí*
Entretanto, se for para o outro extremo e negar a respo:
sabilidade por questões que pode mudar e controlar, esti
igualmente pondo em risco sua auto-estima e as crenças sobij
si mesmo. Todo ser humano precisa saber diferenciar entre\
que pode controlar e o que não pode. Existe uma oração quj
fala mais ou menos assim:
“Deus, dê-me a capacidade para mudar o que eu possí
mudar. Dê-me paciência para aceitar o que eu não poss<
mudar. E, sobretudo, dê-me sabedoria para distinguir umi
coisa da outra”.
TEXTO COMPLEMENTAR
Como mudar o mundo ;
Eis o que conta de si mesmo, o sufir Bayazid: “Na juven
tude, eu era um revolucionário e assim rezava: Dai-me energia^
ó Deus, para mudar o mundo!” ;
Mas notei que metade da vida já passara sem que eu
tivesse mudado homem algum. Então, mudei minha oração,
dizendo a Deus; “Dai-me a graça, Senhor, de transformar os que|
vivem comigo dia-a-dia, como minha família e meus amigos;!
com isso já ficarei satisfeito...” %
Agora que sou velho e tenho os dias contados, percebo.1
bem quanto fui tolo assim rezando. Minha oração, agora, é ape-.j
nas esta: “Dai-me a graça, Senhor, de mudar a mim mesmo. Se?
eu tivesse rezado assim, desde o princípio, não teria esbanjado?
e desperdiçado minha vida.”
Ppobre ás promessas que ele the fez no altar. 1) Não reclame nem fique cobrando
SjiSiga-o e descubra se além do esporte são atenção.
li:; existe outra mulhen 2) Ocupe seu tempo livre com programas
Busque uma maneira de mostrar o quanto que independam dele.
Epstc é egoists. 3) Fortaleça seu ciclo de amizades.
ãJlSaia sem dizer para onde para ele ficar 4) Não fique tentando mudádo apenas
preocupado e prestar mais atenção em você. com palavras.
jij'Chore e mostre o quanto está sofrendo. 5) Seja amiga e leal.
Mostre quanto o filho sente a falta dele.
33
A boca do insensato é a sua própria destruição, e os seus
lábios, um laço para sua alma.
Provérbios 18: 7
Ninguém pode ter maior ou menor domínio
do que o que exerce sobre si.
Leonardo da Vinci
LINGUAGEM AVANÇADA
ií
i
h
LINGUAGEM AVANÇADA
37
Evoluindo a Linguagem
Linguagem Reativa X Linguagem Auto-responsável i'\
• Isto sempre acontece comigo -O que eu fiz para que isso acontecesse?;
• Ninguém me respeita -Eu me respeito e me faço respeitar. , v;
- Sempre fiz assim e deu certo -O que posso fazer para melhorar? ;j
Pedro 3:10 “Pois quem quer amar a vida e ver dias felizes refrèié
a língua do mal e evite que seus lábios falem dolosamente.”
Modelos de linguagens
Uma ótima maneira de melhorar nossa consciência sobre
o nível de auto-responsabilidade que possuímos é entender
como íalamos e também perceber onde concentramos nosso:
tempo e nossa energia. Assim, apresento aqui dois modelos que
distinguem bem as pessoas que possuem auto-responsabilidade
das que são reativas. E que, certamente, vão nos ajudar como;
um ótimo instrumento para que possamos ter um entendi-:;
mento melhor de nós mesmos.
Modelo Auto-Responsável
44
i'ro, seja bem-sucedido no lar. Busque e seja digno da
ajuda divina e tenha objetivos grandiosos.
Paulo Vieira
I
i A TECNOLOGIA PARA REALIZAÇÃO
DE METAS
AS 3 ARMADILHAS
Muitas pessoas dizem que querer é poder. Que se você
lealmente quiser algo, você o terá. Infelizmente, isto não refle-
|é:a:realidade prática das pessoas. E o mundo continua com
lhòes de pessoas que querem e querem muito, porém, são
||ustradas por não alcançarem seus objetivos e não realizarem
|èiis sonhos. Percebemos aí a primeira armadilha das metas:
cjuerer é poder.
£: Muitas pessoas têm chegado a mim durante os seminários
|íé Potencialização Humana e Tecnologia do Sucesso e falam de
|eus lindos sonhos, e me perguntam o que eu acho deles. Ao
líiivés de responder, pergunto como elas pretendem alcançá-los.
É. neste momento, percebo que muitas delas estão diante de
ilhais uma armadilha: o sonho pelo sonho,
p Muitas pessoas fogem ou não enfrentam a realidade da
' vida escondendo-se atrás de seus sonhos. Elas passam a maior
' :parte do tempo sonhando e se fartando com a idéia de como
Í
m.
séria a vida quando seu sonho acontecesse.
m.E muito cômodo, pois não existe frustração, afinal não
existe empenho, muito menos o fracasso, pois para haver ffa-
d, deve ter havido esforço e tentativa.
Certa vez conheci um jovem que sonhava passar no
vestibular para uma grande faculdade de publicidade, entre
tanto ele não estudava o mínimo necessário. Conversando
/ com ele, pude compreender como seus pensamentos seproces-
ifsavam, entendi que enquanto a faculdade fosse apenas um so-
47
nho, ele não teria compromisso com ninguém, nem mesri
com ele próprio. Entretanto, se ele transformasse seu sonho
um objetivo e começasse a estudar de verdade com dedicaçãíj
responsabilidade pelo seu sucesso, passaria a gerar expectativí
nas outras pessoas e nele também. E para ele uma expectati#
não cumprida seria um fracasso. Aquele jovem, apesar d
todo seu potencial, tinha um enorme medo de fracasso e
críticas e cobranças que se seguiriam caso ele não passasse!
O sonho serve para criar uma visão de futuro, o desef
da satisfação de uma necessidade, a resolução de um pro
blema. O sonho deve ser apenas um start, o pontapé inicial
A partir daí será necessário transformar o sonho em umj
meta, um objetivo claro e mensurável com data certa pát|
ser realizado.
Sonho é apenas um sonho e, como todo sonho, não teu
o menor compromisso em realizasse.
48
a Üm bom exemplo foi Jonh Rockfeller Jr. que foi criado
^substituir seu pai à frente da maior empresa do mun-
fazê-la crescer ainda mais. Para isso, fez as melhores
.Sldades, sendo preparado exaustivamente desde criança
ia essa desafiadora missão. Ele percebeu que durante
ps de sua vida, esteve subindo o monte errado, focando
.Jetivos que não eram seus, estabelecendo metas que não
’átisfaziam.
Ele estava muito mais interessado em ajudar as pessoas,
fminuir a desigualdade social, e promover o bem-estar geral,
ie em amealhar mais dinheiro, abrir novas empresas ou con-
fistar novos mercados. Após esta constatação, ele reposicio-
sua escada (missão) e passou praticamente toda sua vida
iãndo fundações, universidades, hospitais, colégios e todos
i tipos de entidades e ações de filantropia, fazendo justamente
> contrário do que foi preparado.
Se você não está preso a nenhuma destas três armadilhas:
guerer é poder, sonho pelo sonho e subir o monte errado,
:á agora iniciar uma maravilhosa viagem pelo campo das
-tealizações, dos atingimentos e das conquistas pessoais.
O maior dos problemas relacionados a metas e objetivos
% justamente a falta dos mesmos. Pessoas que passam a vida, ou
.-melhor, que a vida passa por elas, e não deixam suas marcas,
pão fazem história, são pessoas passivas, muitas vezes reativas,
íque vão levando a vida, um dia após o outro, “como Deus
^quer.” Sua única preocupação são os prazeres momentâneos,
‘ou fugir dos desprazeres imediatos. Este tipo de pessoa leva
uma vida medíocre, pobre, esperando que os outros a façam
1
a feliz. Em certos momentos aceitando “humildemente” o que
í a vida tem a lhe oferecer e em outros, reclamando, criticando,
I culpando; porém nunca fazendo nada de efetivo e concreto
para mudar a situação atual.
49
MOMENTO DE REFLEXÃO
54
saí
I
lí0) Dito em termos positivos;
jâ muito comum quando vamos orar ou pedir algo a at
^i; -expressarmos justamente o que não queremos ao invés
j|uè queremos. Por exemplo: “Não quero perder meu em-
a.” “Não quero ficar resfriado.” “Não quero ter problemas
minha equipe.”
Façamos um teste: não pense na cor do céu num belo
de praia. Seja honesto: para não pensar nesta cor você teve
|meiro de pensar nela. Por razões práticas, o cérebro lida
íito melhor com idéias positivas. Quanto mais você tentar
ver a imagem, mais você a reforçará.
Em vez de dizer que não quer ficar pobre, diga o quanto
r ficar rico. Ao invés de não querer perder o emprego,
jjpfeira desenvolver uma bela carreira. Ao invés de não querer
ir problemas com a equipe, queira ter uma equipe harmônica X
(!'comprometida.
Nos exemplos a seguir para cada frase expressa no negativo
pxiste um espaço para que você a coloque de forma positiva.
pFreine agora e continue treinando sempre, cada vez que ex
pressar seus objetivos e vontades de forma negativa, reformule
íynediatamente de forma positiva.
Iiii
jpa) “Quero perder seis quilos” (perder é uma idéia negativa)
Ex: No dia 15 de dezembro estarei pesando _?2kg. (Hoje
peso78 Kg)
55
d) "Nunca mais serei pobre”
56
4) Para trabalhar e negociar no exterior;
5) Para ensinar inglês em uma faculdade inglesa.
57
1) Não foi específico na data. Quando? • :|
2) Não foi específico no que melhorar. Melhor em quê:.|
Desempenho? Comprometimento? Resultados? |
E ainda por cima sua equipe não foi comprometida eth|
nada específico e concreto, muito menos controla este plano.'|
Na verdade esta afirmação não passa de um sonho ou de uma|
vontade particular sua.
58 ■I
Perguntas válidas nesta etapa do trabalhos
“O que acontecerá com o clima na empresa se atingir
mos esta meta?”
“Como o resultado deste objetivo afetará meu casamen
to?"
“O que acarretará no relacionamento com meus filhos
ao atingir esta meta?”
"O que esta meta traria de prejudicial para mim?"
“Como repercutiria na sociedade o sucesso desta meta?”
2) ESPECÍFICO
4) DESAFIADOR E POSSÍVEL
59
Por exemplo:
Meta:
Emagrecer 6 quilos em 40 dias, a partir de hoje.
O que ganho com isso?
Io Sentir-me-ei mais disposto.
2o Minha saúde melhorará.
3o Ficarei mais elegante e esbelto. *
4o Terei mais agilidade e flexibilidade.
5o Sentir-me-ei mais bonito.
60
BONITOGRAMA DE METAS
Pilar 1: ESPIRITUAL
Refere-se à sua vida espiritual, ao relacionamento que
; você tem com Deus. Algumas pessoas confundem o pilar
Pilar 3: CONJUGAL
Este pilar refere-se à qualidade do relacionamento do
casal. O nível de diálogo, afetividade, respeito, compreensão,
dedicação, harmonia, etc.
Pilar 4: SAÚDE
Retrata o estado de saúde física atual. Preparo físico,
problemas crônicos, nível de gordura, disposição e energia.
61
Pilar 5: SOCIAL/LAZER
Refere-se ao nível de amizades e relações sociais existente^
como profundidade dos relacionamentos, nível de intimidadá
e proximidade, confiança, maturidade. E também ao tempof
dedicado ao lazer, passatempo e hobby.
Pilar 6: FINANCEIRO
Retrata a relação com o dinheiro, não apenas quanto;!
ganha, mas principalmente como gasta, investe e poupa. Como l
conseqüência, redunda no quanto você possui de patrimônio |
e poupança ou dívidas e contas a pagar.
Pilar 7: PROFISSIONAL
Este pilar relaciona-se com sua carreira profissional, o seu ;|
crescimento e grau de desempenho. Pode ser dimensionado J
pélo nível de reconhecimento recebido de colegas e superiores. ;|
e também por resultados concretos e palpáveis gerados.
Pilar 8: EMOCIONAL
Pode-se balizar este pilar pelo equilíbrio de vida, pelo
nível de ansiedade, angústia e depressão. A emocionaUdade
também é refletida por atitudes extremadas e destrutivas. Este
pilar, normalmente, é uma conseqüência direta dos outros sete,
retratando muitas vezes o equilíbrio entre cada um dos pilares. 1
62
MODELO DO BONITOGRAMA DE METAS
Jòtneí.
|pata:........................................... BonitogramaN°:.
63
Os três pilares a serem trabalhados e aprimorados e os objetivos!
para cada um:
Pilar 1:......................................................................................... |
Objetivo 1.............................................................................................
Objetivo 2.............................................................................................. |
Objetivo 3................................................................................................|
Pilar 2:......................................................................................... |
Objetivo 1................................................................................................|
Objetivo 2.............................................................................................. jj
Objetivo 3............................................................................................. ;1
Pilar 3:........................................................................................ í|
Objetivo 1............................................................................................. zj
Objetivo 2............................................................................................... j
Objetivo 3................................................................................................i
';.3^
'■
•: í
Lembrete: -.1
64
COMO MONTAR O BONITOGRAMA
Data:____ /_____/.
at'.
Desta forma, foram estabelecidos os pilares a serem
mudados, a pontuação que cada um tem hoje e as metas de
pontuação a serem alcançadas em um mês para cada um dos
pilares a serem trabalhados.
O próximo passo é estabelecer os objetivos para alcançar
cada uma das metas de pontuação estabelecidas.
Esses objetivos devem ser definidos a partir do seguinte
questionamento: quais as ações práticas que devem ser imple
mentadas para que a espiritualidade saia da pontuação 3 pata
a meta estabelecida de 5 pontos? Quais as ações práticas para
transformar a vida conjugal, saindo dos atuais 4 pontos para
7 pontos? O que deve ser feito para que a vida familiar alcance
a meta de 7 pontos, saindo dos 5 pontos atuais?
Dando continuidade ao exemplo:
Pilar: Espiritual
1) Lerei a Bíblia diariamente
2) Irei à igreja todos domingos
3) Participarei de um estudo bíblico cristão.
67
Pilar: Conjugal
1) Ouvirei e dialogarei mais com meu marido
2) Almoçarei com ele pelo menos crês vezes por semana
3) Proporei caminharmos juntos todas as manhãs.
Pilar: Familiar
1) Eliminaremos a televisão durante as refeições
2) Conversarei mais com meus filhos
3) Não tentarei impor meus pontos de vista a eles
4) Teremos, pelo menos, um programa semanal para toda ^
família.
68
òdd imagem mental tem grande influência sobre o nosso
comportamento e destino. Por isso, para que
sejamos uma fonte de bem-estar, precisamos zelar constam
1 temente pelos nossos pensamentos.
QUADROS MENTAIS
Um povo sem profecias padece.
Bíblia Sagrada
QUADROS MENTAIS
72 'i
‘.-íjj
Alerto veementemente às pessoas quanto aos seus
pensamentos, pois se dermos aos mesmos, repetidamente,
energias sensoriais (imagens, sons, sentimentos, cinestesia),
eles poderão ocorrer. Se os pensamentos forem bons, ótimo!
Os resultados colhidos serão positivos. Da mesma forma,
se os pensamentos forem negativos ou limitantes, teremos
resultados iguais aos pensamentos. Ou seja, negativos.
Durante um seminário uma executiva de um grande gru
po procurou-me no intervalo para falar de pensamentos que
não conseguia controlar. Um era sobre o seu marido. Quando
ela não sabia onde ele estava e não conseguia falar com ele,
ficava logo preocupada e os pensamentos de traição afloravam
. na sua mente com uma enorme riqueza de detalhes: “Vejo meu
marido traindo-me com uma jovem loira, bonita e alta, indo
para um motel no caminho da empresa e tocando-a da mesma
maneira que ele faz comigo. É como se fosse um cinema na
minha cabeça, que depois que inicia não quer mais parar. O
que eu posso fazer?” A orientação dada foi a seguinte:
73
3 o) Em vez de ocupar sua mente com pensamentos do que
você não quer, ocupe com o que você quer. Transforme
aquele quadro mental involuntário de traição em uw
quadro mental onde você seja a protagonista, onde vocês!
estejam exercitando e praticando o amor. Vivencie este?
exercício com imagem (visualize-se dando e recebendo?-
amor), sons (ouvindo e falando palavras belas e amorò-l
sas), cinestesia (sentindo o toque, sentindo cheiros e,|
sobretudo, sentindo emoção de amar e ser amada). E:J
pratique este exercício várias vezes por dia. ■|
b) Submodalidades auditivas:
- Perceber a intensidade do barulho do motor;
- Ouvir vozes de pessoas amigas enquanto usufrui do cano;
76
4 - Ouvir o som do vento batendo no seu rosto enquanto
dirige;
- Ouvir toda infinidade de sons externos;
- Ouvir relaxadamente o som estéreo que sai do alto
falante;
Submodalidades anestésicas:
- Sentir a temperatura no interior do carro;
- Tocar na lataria e na pintura;
- Sentir a emoção de pilotar o carro;
- Sentir o movimento ao fazer uma curva;
- Perceber-se sentado segurando a direção e dirigindo.
:l;l.
Lembre-se de que você f»osswi o livre arbítrio
para crer no que quiser. Exerça-o.
Paulo Vieira
CRENCAS
t
CRENÇA
81
infelizes, amendrontadas, inseguras, coléricas ou cheias dél
sentimentos de culpa, ressentimento, rancor e ódio, terá apren-j
dido inúmeras coisas negativas. Você poderá possuir muitosj
comportamentos, pensamentos e sentimentos negativos. En|
tretanto, por mais estranho que pareça, você os aprendeu, nãò|
são necessáriamente seus. Neste capítulo vamos compreender*
como identificar estas crenças limitantes, e substituí-las porf
crenças novas e fcrtalecedoras. %
Quando nos tornamos adultos, temos a tendência de-1
recriar o ambiente da nossa infância para estabelecer o mesmò >
padrão de relacionamento que tínhamos com os nossos pais.^
Se éramos muito criticados e acusados, procuraremos na vida
adulta pessoas que reproduzam este padrão. Se éramos elogia-1
dos e encorajados quando criança, procuraremos na fase adulta ^
pessoas e ambientes que novamente nos forneçam o mesmo^
padrão de comportamento. -3
.3
Efeito Placebo
Geram
MUDANÇA DE FORA PARA DENTRO
Geram
O SELECIONADOR
87
tty- •
fl| rr
. nrç
88
abrem novas possibilidades para o sucesso, no entanto, outras
crenças são limitantes e nos aprisionam em um estado infe
rior ao que merecemos, mantendo-nos em uma vida pobre e
limitada.
Conheço uma estudante de administração reconheci
damente muito inteligente e determinada. Extremamente
responsável e com um futuro brilhante pela frente. Porém, seu
aprendizado familiar transformado em crenças, foi e continua
sendo terrivelmente limitante. Ela desde cedo aprendeu que
a vida é muito dura, que nada é fácil. Vivendo de maneira re
grada, calculada e comedida com muito rigor ou lhe faltaria o
básico para sobreviver. Este sempre foi o discurso verbal de seu
pai, confirmado com atitudes diárias. Na casa dela a crise e o
arrocho sempre existiram, mesmo seu pai possuindo emprego
público e tendo curso de mestrado.
Eles, infelizmente, administram a escassez. O foco e a
atenção em vez de concentrar-se em ganhaT, é única e exclusiva
mente em não gastar, ou pelo menos, economizar ao máximo,
literalmente contar os centavos. Os planos de como poupar e
não gastar demandam um enorme tempo que poderia ser usado
para ganhar mais dinheiro. Reina ali uma crença limitante em
relação ao dinheiro. A crença da escassez.
Não fiquei confuso, muito menos surpreso quando eu
soube que ela havia sido demitida do estágio em uma grande
consultoria de porte internacional, onde era tida como uma
das melhores estagiárias. Afinal, para conjtinuar mantendo
aquela crença de escassez ela não poderia continuar ganhando
tão bem como estava. E para que sua crença de escassez pre
valecesse (nossas crenças sempre prevalecem), ela conseguiu
um outro estágio que paga menos da metade do anterior e
não tem a mesma projeção. Coincidência? Não! A mais pura
concretização de uma crença.
89
Nossas crenças influenciam todas as nossas escolhas
e atitudes mais significativas e, portanto> determinam à|
vida que nós levamos; 3
HOMENS...
Os homens slo grosseiros
Os homens têm liberdade
Os homens são sábios
Homens não choram
MULHERES...
As mulheres são meigas
As mulheres são astutas
As mulheres são interesseiras
As mulheres são submissas
CASAMENTO...
Casamento é paz
Casamento é abdicar
Casamento é união
Casamento é prisão
AMOR...
Amor é uma mentira
Amor é amar e ser amado
Amor é sofrimento
Amor é doação
Amor é felicidade
Amor é ingrato
90
TRABALHO...
Trabalho é chato
Trabalho é necessário
Trabalho é escravidão
Trabalho é crescimento
Trabalho é exploração
Dinheiro...
Dinheiro é segurança
Dinheiro só vai para quem já tem
Dinheiro é só para quem tem muito estudo
Dinheiro é sorte
Dinheiro é sujo
Todo rico é ladrão
SUCESSO...
Sucesso está fora de meu alcance
Sucesso é ter um emprego
Sucesso é para quem nasceu rico ou roubou
Sucesso é ter o que comer
Sucesso é ser rico
FRACASSO...
Viver é fracassar todo dia
Tenho medo do fracasso
Fracasso é fazer coisas erradas
Fracasso é inevitável
DEUS... I
Deus é paz e amor
Sou abençoado por Deus
Deus não liga para mim |
Deus zomba de mim 1
Deus me ama
HOMENS...
1°________________________________________________
2°_________________________________________
3o____________________________________________
MULHERES...
Io_________________________________________________
2o_________________________________________
3o____________________________________________
CASAMENTO...
Io________________________________________________
2o_________________________________________
3o_____________________________________________
AMOR...
Io_________________________________________________
2o_________________________________________
3o___________________________________________
92
TRABALHO
1°__________
2 ____________
°
3o__________
SEXO...
Io___________
2 ____________
°
3o__________
DINHEIRO..
Io___________
2 ____________
°
3°______
SUCESSO,
Io________
2 °__________________
3o
FRACASSO
1 °_____________________
2°_________
3o_________
DEUS...
Io_________
2 ___________
°
3o______
95
SUA BIOGRAFIA
96
97
PROCESSO DE MUDANÇA DE CRENÇAS
1. Identifique suas crenças;
2. Reconheça as fortalecedoras e as limitantes;
3. Identifique os resultados que elas geram na sua vida; ■
4- Substitua as crenças limitantes por outras
fortalecedoras.
Como perdoar?
Existem inúmeras maneiras de perdoar, a que me atenho
neste livro é feita com quadros mentais, usando todas as técni
cas já descritas, Para isso, deve-se lembrar o fato e o momento
que gerou a mágoa, buscar os detalhes para em seguida visua
lizar seu “agressor” frente a frente com você. Vocês travam um
diálogo brando, amigável e sereno no qual ele pede perdão pelo
que fez com você, e você verbaliza para ele que o perdoa. Depois
disso você o libera e o vê indo embora. Você ainda fica onde
está por algum tempo percebendo que está mais leve e feliz.
Lembre-se de que esta metodologia ocorre mentalmente
através de quadros mentais. Para que o resultado seja ainda
maior, você poderá perdoar esta pessoa pessoalmente e ao
vivo, se assim ela quiser. Caso ela não ache que teve culpa ou
não queira seu perdão, isto não o impede de executar o quadro
mental do perdão.
TEXTO COMPLEMENTARES
Era uma vez um rapaz que ia muito mal na escola. Suas
notas e seu comportamento decepcionavam seus pais que,
como bons cristãos, sonhavam em vê-lo formado e bem-suce
dido. Um belo dia, o pai propôs-lhe um acordo:
r-
- Se você, meu filho, mudar de comportamento, dedicar-
se aos estudos e conseguir ser aprovado no vestibular para a
faculdade de medicina, eu lhe darei um carro de presente.
Por causa do carro, o rapar mudou da água para o vinho:
passou a estudar como nunca e a ter um comportamento
exemplar.
O pai estava feliz, mas tinha uma preocupação: sabia que
a mudança do filho não era fruto de um decisão sincera, e sim,
apenas interesse em ganhar o automóvel. Isso não era bom...
O rapaz seguia nos estudos e aguardava o resultado do
seu esforço.
Até que o grande dia chegou. Fora aprovado no curso de
medicina, e, como prometera, o pai convidou toda a família e
amigos para uma comemoração.
O rapaz tinha por certo que na festa o pai lhe entregaria
o automóvel. Quando pediu a palavra, o pai elogiou o com
portamento do filho e em seguida estendeu-lhe uma caixa.
Imaginando que ali estariam as chaves do tão desejado carro,
o rapaz, emocionado, abriu o presente.
Para sua surpresa, deparou-se com uma Bíblia. O rapaz
ficou visivelmente decepcionado, mas nada disse.
A partir daquele dia, o silêncio e a distância separaram
pai e filho.
O jovem sentiu-se traído e começou a lutar pela inde
pendência. Saiu da casa dos pais e foi morar no campus da
Universidade. Raramente mandava notícias à família.
O tempo passou, ele se formou, conseguiu se empregar
em um bòm hospital e se esqueceu completamente do pai.
Todas as tentativas do pai em reatar os laços afetivos entre eles
foram em vão. Até que um dia, muito triste com a situação, o
velho adoeceu, não resistiu e morreu.
No enterro, a mãe entregou a um indiferente filho a
Bíblia que havia sido o último presente do pai e que fora dei
xada para trás.
104
L
De volta a sua casa, ao colocar a Bíblia na estante, o rapaz
notou dentro dela um envelope. Ao abri-lo, encontrou uma
carta e um cheque. A carta dizia:
“Querido filho, sei o quanto você deseja um carro. Eu o
prometi a você e aqui está o cheque para que escolha aquele
que mais lhe agradar. No entanto, fiz questão de dar-lhe tam
bém um presente ainda melhor: a Bíblia Sagrada. Nela você
aprenderá o amor de Deus e a fazer o bem não pelo prazer da
recompensa, mas pela gratidão e pelo dever de consciência.”
Como é triste a vida dos que não sabem perdoar. Isso leva
a erros terríveis e a um fim ainda pior. Antes que seja tarde,
perdoe aquele que você pensa ter-lhe feito mal.
Perdoe, afinal de contas você merece ser feliz l
A INVEJA
A Inveja é outro sentimento gerador de crenças limi-
tantes. Ela acontece quando alguém se ressente e se sente
incomodado quanto ao que outra pessoa é ou possuí. Usan
do conceitos de linguagem avançada podemos identificar o
padrão lingüístico de pessoas que são assoladas pela inveja.
106
Auto-estima é, sobretudo, perceber e validar suas habili
dades e potenciais, sem, no entanto,
deixar de conhecer seus erros, medos e
problemas a serem trabalhados.
Paulo Vieira
AUTO-ESTIMA
( A CRENÇA SOBRE NÓS MESMOS)
u,
O QUE É AUTO-ESTIMA
109
A autoestima, quando bem construída, e mantida
em níveis satisfatórios, é a vivência de ser adequado para a
vida e suas exigências. Parafraseando Nathaniel Brandem
“Autoestima é a confiança em nossa capacidade de pensar, con
fiança em nossas habilidades de dar conta dos desafios da vida.”
Falando por mim, além do que foi dito acima, auto
-estima é a certeza de ter sido criado por Deus, à sua imagem
e semelhança. É a certeza absoluta de que Ele me ama e me
concede o livre arbítrio para fazer as escolhas certas a partir
das habilidades e competências dadas por Ele, e ainda arcar
com os resultados das minhas escolhas. Mas a minha primeira
crença é que Deus me amou primeiro. E isto para mim é algo
fundamental e fantástico, que me enche de força e esperança
sempre. Uma esperança que vai além da razão e do explicável.
110
A AUTO'ESTIMA PODE SER BAIXA OU ELEVADA
Pseudo auto-estima
E importante estarmos atentos à pseudo autoestima. Se
uma pessoa é extremamente otimista a ponto de não ponderar
as possibilidades de sucesso de seus planos, e se expor ao fracasso
sem ao menos refletir, isto não quer dizer que esta pessoa seja
otimista ou tenha auto-estima elevada. Na verdade, denota clara
mente autoestima baixa. Se uma pessoa tolera o erro de alguém
é louvável, entretanto, se esta pessoa vive tolerando erros alheios
que a fazem sofrer continuamente e incessantemente sem buscar
mudanças, mais uma vez está claro que esta tolerância exagerada
é reflexo de auto-estima baixa. Um caso onde a pessoa tenha
111
coragem suficiente para defender a si e sua família, é louvável
e característico de quem possui auto-estima alta. Porém se esta
coragem não tem limites, se esta pessoa se expõe e arrisca sua
integridade física por motivos banais, se ela se expõe ao perigo
facilmente, é um sinal grasso de que ela padece de auto-estima
baixa, afinal quem se respeita, quem compreende o seu valor,
jamais estará se expondo à morte ou ao perigo por motivos
irrelevantes.
Desta forma, podemos ver que a pessoa com auto-esti
ma elevada está no equilíbrio e foge de posições extremadas.
A pessoa com auto-estima baixa busca a segurança
exagerada, tentando tratar apenas com o que é conhecido,
sendo normalmente pouco exigente, principalmente consigo.
Já pessoas com auto-estima elevada, estabelecem objetivos
desafiadores, estimulantes, valorosos, porém factíveis, não se
intimidam diante das mudanças e do desconhecido.
Certamente quanto mais elevada for a auto-estima,
melhor será a comunicação, ela será mais íntegra, aberta,
verdadeira e adequada, pois o comunicador terá certeza do
valor de seu pensamento e o quanto ele é adequado. Desta
forma, será muito mais claro, harmônico e amoroso na sua
comunicacão. >
113
3
2°) “Dorme neném. que a cuca vai pegar. Papai foi pra roça e
mamãe foi trabalhar. Esta canção de ninar, por sua vez, primeiro
faz medo à criança ameaçando-a com a cuca, e depois finaliza o
terror infantil dizendo que o papai e a mamãe a abandonaram :
e ela está sozinho com a cuca. Esta música passa abandono,
medo, traição, que geram na criança sentimentos de medo,
insegurança, inadequação e outros tão ruins quanto estes.
114
todos os sentimentos vividos e internalizados por uma criança
antes dos oito anos, vão quase que direto formar seu conteúdo
emocional. Será que o conteúdo emocional gerado por essas
cantigas de ninar farão bem ou mal para a criança que as ouviu?
115
Vamos a um exemplo prático de formação de
auto-estima.
Em um local tranqüilo, sem barulho ou interrupções,.
visualize uma criança imaginária com menos de oito anos,
e ouça alguém gritando agressivamente as seguintes palavras
para ela:
“Criança burra, faz tudo errado. Será possível? Como
é que você só sabe fazer besteira? Ah, meu Deus, dai-me
paciência.”
Escreva abaixo quem você acha que disse estas frases
para essa criança.
Caso 1
Certa vez, um homem que foi criado para atender às expec
tativas de seus pais e ser sempre submisso, relatou que estava
profundamente infeliz, pois achava que seu sucesso profissio
nal estava magoando seus pais. E por incrível que pareça, ia
trabalhar desmotivado. Inconscientemente ele comecou um
processo de auto-sabotagem: chegando despreparado para
as reuniões, sendo ríspido com sua equipe e em momentos
impróprios sendo brincalhão. E ainda por cima não sendo
capaz de perceber os sinais de descontentamento de seus
superiores.
Caso 2
Uma jovem de 26 anos, disse durante um seminário que dava
todo o seu salário de gerente comercial para sua mãe. A prin
cípio não entendi, mas depois conversando particularmente,
ela me confessou que sentia um enorme prazer ao fazer isso.
Aprofundando mais a conversa, ficou tudo muito claro. Sua
mãe engravidou e teve de casar com seu pai. Neste desastroso
casamento teve um filho deficiente físico e mais uma filha. Sua
mãe desde muito cedo repetia sempre a mesma frase: “Por sua
causa eu vivo essa vida infeliz; se eu não tivesse engravidado de
118
você, não teria de ter casado com ele.” Essas frases repetidas
desde sua primeira infância geraram nela um enorme senti
mento de culpa. E cada vez que ela recebia seu salário e dava à
sua mãe era como se estivesse pagando sua grande dívida. Ela
me disse: “É como se eu tirasse um enorme peso das minhas
costas, você não imagina como eu me sinto bem quando dou
todo o meu salário para minha mãe”.
Caso 3
Uma jovem proprietária de uma loja de varejo, vê as exce
lentes idéias propostas por sua gerente e vendedoras, mas
sente-se profundamente humilhada por não ter tido essas
idéias antes. Imagina-se superada por elas e mal vista pelos
outros. Imediatamente proíbe que as idéias alheias sejam
postas em prática e não admite conversar sobre o assunto.
Caso 4
Um auditor interno de uma empresa particular reúne-se com
o presidente da organização. Sabe que precisa dizer-lhe algu
mas coisas que ele não gostará de ouvir. Inconsciente-mente,
fantasia que está na presença do seu pai intimidador: gagueja,
hesita e não consegue falar nem a metade do que pretendia. A
ânsia de ser aprovado pelo presidente ou o desejo de evitar sua
desaprovação, são mais fortes que seu pulso profissional. Por
não conseguir dizer tudo pessoal-mente, prepara um relatório
mais ameno. Mas, mesmo assim, não consegue enviá-lo.
Caso 5
Um jovem “sabe" que não será feliz. Sente que não merece. Quan
do encontra uma mulher bonita e inteligente que corresponde
a seu interesse, logo começa a se relacionar. Por pouco tempo
entrega-se à felicidade do relacionamento, esquecendo que não
119
“merece” ser feliz. Ele se esquece que um relacionamento feliz e
harmônico não faz parte de suas crenças e realidades internas.
•Ele está feliz, mesmo que vivenciando um sentimento estranho
e fora do seu contexto emocional. Para ser coerente com suas
crenças de não-merecimento, ele começa a sabotar seu relacio
namento, magoando sua namorada, traindo-a com mulheres
vulgares sem a beleza e inteligência dela e sendo muito ausente.
Até que, finalmente, ela se recusa a continuar sofrendo e acaba
o relacionamento. Mais que prontamente, ele afirma que já
sabia que não ia dar certo, era bom demais para ser verdade.
121
A autoestima baixa fez com que inconscientemente elafi
se boicote. Se realmente não se considera merecedora da feliíl
' ;,;3§í
cidade, irá trabalhar para isso. Trabalhando para boicotar ast:|j
mesma, estará reatando e confirmando a sua profecia interior. %
A falta de confiança em si faz com que ela escolha pes* ;f
soas que irão abandoná-la mais tarde, fezendo-a infeliz. A feita 2
de segurança fez com que a possessividade transforme pequenos
atritos em problemas de grande vulto. É preferível rejeitar logo;
a ser rejeitado mais tarde.
Podemos perceber a importância da auto-estima para
nossa satisfação e realização, e o que nos trazem esses dois .:
sentimentos é o que pensamos a nosso respeito e não o que 1;
os outros pensam.
Respostas:
Io e 2o Quando alguém diz que outra pessoa o completa é
porque sente-se incompleto. A imagem que vê no seu auto-es-
pelho é desfigurada, incompleta e imperfeita. E como se não
tivesse uma perna e precisasse de outra pessoa também sem
123
uma perna, (tão incompleta como ela) para que as duas jun
tas pudessem ficar em pé, uma se escorando na outra, numa
relação de dependência e cobrança, E se uma faltasse ou se
afastasse por algum tempo, faltaria apoio (escora emocional)
e ambas cairiam.
3o Não é justo nem honesto, afinal uma pessoa auto-respon-
sável, como vimos no capítulo I, não espera que ninguém a
complete, que ninguém a faça feliz. Pois ela é responsável por
tudo que ocorre na sua vida, inclusive e principalmente por
sua própria felicidade. O que acontece com uma pessoa com
a auto-estima elevada é que o ser amado pode complementar,
acrescentar ainda mais, torná-la ainda mais feliz, mas nunca
completar, pois só se completa o que está faltando. Afinal,
pessoas com elevada auto-estima sentem-se completas, repletas
de potenciais e de habilidades, e se aceitam como são.
124
a ter a atenção, afeto e amor que tanto preciso.” Esta pessoa tem
baixa auto-estima provocada pela crença de não-merecimento
ou inadequação. E leva a vida sofrendo para ter a atenção que
precisa para viver.
125
Talvez após este exercício, você tenha descoberto ou apenas
confirmado o que você já sabia: sua auto-estima está muito
baixa, e você não sabe o que fazer para reverter o quadro.
Fique tranqüilo, pois todos os capítulos vistos anteriormente
têm por objetivo equilibrar sua razão e emoção, lado direito e
lado esquerdo. E a conseqüência desse equilíbrio é a elevação
da sua auto-estima.
Pessoa 1: Pelé
Características:
1. Determinado
2. Humilde
3. Vencedor
Características:
1 ..
2.,
3.
Pessoa 2:..............
Características:
1.
2 .
3,
128
Pessoa 3:..............................................................
Características:
1...................................................................
2...................................................................
3.............................................................
130
BIBLIOGRAFIA
131
Inteligência Emocional
e Auto-Estima
Maximizando Potenciais
Paulo Vieira
E presidente do Ciru
Spy Store de Consultor
palestrante, con fereneisi
tendo (reinado mais de 70.
pessoas em l i de ra nç
gerência, vendas e inteligê
eia emocional.
Com sua equipe
realizou consultoria em m;
de 530 empresas por todo
Brasil.
Cursou Engenhar Í
MBA Internacional e
Marketing, pós-graduação
gestão de pessoas, é analr
do perfil profission
(Thomas International)
Praetitioneer e Master e
P rog ra m ação Ne u ro I
giiístiea.