Você está na página 1de 58

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE – UFF

INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E FILOSOFIA – ICHF


DEPARTAMENTO DE FILOSOFIA – GFL
CURSO DE BACHARELADO EM FILOSOFIA

ANÁLISE DA PRODUÇÃO DE TESES E DISSERTAÇÕES SOBRE TOMÁS DE


AQUINO NOS CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU EM FILOSOFIA
NO BRASIL

Álan Teixeira de Oliveira

Orientador: Prof. Dr. Paulo Sérgio Faitanin

NITERÓI/RJ
2018
Prof. Dr. Sidney Luiz de Matos Mello
Reitor da Universidade Federal Fluminense

Profª. Drª. Alessandra Siqueira Barreto


Diretora do Instituto de Ciências Humanas e Filosofia

Prof. Dr. André Yazbek


Chefe do Departamento de Filosofia

Prof. Dr. Carlos Diógenes Côrtes Tourinho


Coordenador do Curso de Bacharelado em Filosofia
ÁLAN TEIXEIRA DE OLIVEIRA

ANÁLISE DA PRODUÇÃO DE TESES E DISSERTAÇÕES SOBRE TOMÁS DE


AQUINO NOS CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU EM FILOSOFIA
NO BRASIL

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado


ao Departamento de Filosofia do Instituto de
Ciências Humanas e Filosofia da Universidade
Federal Fluminense como requisito para a
obtenção do título de Bacharel em Filosofia.

Orientador: Prof. Dr. Paulo Sérgio Faitanin

Versão Original

NITERÓI/RJ
2018
Ficha catalográfica automática - SDC/BCG

O48a Oliveira, Álan Teixeira de


Análise da Produção de Teses e Dissertações sobre Tomás
de Aquino nos Cursos de Pós-Graduação Stricto Sensu em
Filosofia no Brasil / Álan Teixeira de Oliveira ; Paulo
Sérgio Faitanin, orientador. Niterói, 2018.
46 f. : il.

Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Filosofia


(Bacharelado/Licenciatura))-Universidade Federal Fluminense,
Instituto de Ciências Humanas e Filosofia, Niterói, 2018.

1. Tomás de Aquino. 2. Tomista. 3. Filosofia. 4. Produção


intelectual. I. Título II. Faitanin,Paulo Sérgio,
orientador. III. Universidade Federal Fluminense. Instituto de
Ciências Humanas e Filosofia. Departamento de Filosofia.

CDD -

Bibliotecária responsável: Angela Albuquerque de Insfrán - CRB7/2318


ii

À minha esposa Fátima e nossos


maravilhosos filhos, Alana, João Pedro e
Clara, pela compreensão aos momentos
furtados de nossa convivência.
Aos meus pais, que sempre torceram por
mim.
iii

Ao meu bom e generoso Deus, que me ajudou e conduziu até aqui e me permitiu realizar
este tão almejado projeto da minha vida acadêmica.

À minha esposa Fátima e filhos, Alana, João Pedro e Clara, pelo apoio e exemplos de
amor que me proporcionaram nos momentos em que precisei.

Aos meus pais, pela confiança, auxílio e conforto em todos os momentos.

Ao meu padrinho “Tio Wiliams” pelo incentivo e inspiração para iniciação na leitura de
textos filosóficos.

Ao Professor Dr. Paulo Faitanin, meu orientador, pela presença segura e pela paciência
em me orientar na elaboração do trabalho.

Aos integrantes da Banca de Apresentação do Trabalho de Conclusão de Curso,


Professores: Antonio Amaral Serra e Sérgio Luiz de Argolo Bezerra, pela atenção
dispensada e sugestões que, por certo, contribuíram para o aprimoramento deste
trabalho.

Aos demais professores do corpo docente do Curso de Graduação em Filosofia da UFF,


pelo apoio e competência.

A todos os colegas com quem estudei, pelo companheirismo e dedicação.

À Universidade Federal Fluminense, por ter me propiciado realizar este importante


projeto de vida.

E a todos aqueles que, de alguma forma, me ajudaram e colaboraram na realização


desse trabalho.
iv

“Se alguém pensa que tem conhecida alguma coisa,


ainda não conhece como se deve.”
(Bíblia do Peregrino – Primeira Carta de São Paulo
aos Coríntios, capítulo 8, versículo 2)

“A humildade é o primeiro degrau para a sabedoria.”


(Tomás de Aquino)

“Dê-me, Senhor, agudeza para entender, capacidade


para reter, método e faculdade para aprender,
sutileza para interpretar, graça e abundância para
falar. Dê-me, Senhor, acerto ao começar, direção ao
progredir e perfeição ao concluir.”
(Tomás de Aquino)
v

RESUMO

Tomás de Aquino foi um marco na história da Igreja Católica Apostólica Romana,


pois juntamente com Santo Agostinho, são os seus maiores pilares filosóficos e teológicos. No
entanto, apesar de Tomás de Aquino ter produzido uma teologia sistematizada, com destaque
para sua maior e principal obra – a “Summa theologica” – não forneceu uma filosofia tomista
sistematizada. Por sua vez, a modernidade filosófica se ergue sobre o antitomismo, mas
quanto aos fundamentos metafísicos, quanto aos fundamentos lógicos, seu pensamento é
considerado insuperável. Assim, o máximo que hoje pode-se fazer é sistematizar seu
pensamento, e esta monografia procurou preencher esta lacuna com este trabalho de
sistematização da filosofia tomista por meio da produção acadêmica nos cursos de pós-
graduação Stricto Sensu em Filosofia no Brasil. Dessa forma, por meio de pesquisa no
catálogo de teses e dissertações da CAPES, foram localizadas 94 T&Ds, que analisadas pelo
método bibliométrico, resultaram nas seguintes conclusões: foram defendidas entre 1997 e
2017, com maior concentração de T&Ds defendidas entre 2011 e 2017, em sua maioria por
homens, em cursos de mestrado, em IES públicas localizadas na região Sudeste, mais
especificamente no estado de São Paulo. Os principais temas abordados nas 94 T&Ds foram
sobre a Ética, Teoria do Conhecimento, Lógica, Filosofia da Linguagem, Teologia Natural e
Metafísica.

Palavras-chave: Tomás de Aquino; Tomista; Filosofia.


vi

ABSTRACT

Thomas Aquinas was a landmark in the history of the Roman Catholic Church,
because together with St. Augustine, are its greatest philosophical and theological pillars.
However, although Thomas Aquinas produced a systematized theology, with emphasis on his
greatest and principal work – the “Summa theological” – he did not provide a systematized
Thomistic philosophy. Philosophical modernity, on the other hand, stands on anti-philosophy,
but as for the metaphysical foundations, as to logical foundations, its thinking is considered
insurmountable. Thus, the maximum that can be done today is to systematize his thinking, and
this monograph sought to fill this gap with this work of systematizing Thomist philosophy
through academic production in Stricto Sensu postgraduate courses in Philosophy in Brazil.
Thus, 94 T&Ds were analyzed through the bibliometric method and resulted in the following
conclusions: they were defended between 1997 and 2017, with a higher concentration of
T&Ds defended between 2011 and 2017, mostly by men, in masters courses, in public HEIs
located in the Southeast region, more specifically in the state of São Paulo. The main topics
covered in the 94 T&Ds were on Ethics, Knowledge Theory, Logic, Philosophy of Language,
Natural Theology and Metaphysics.

Keywords: Thomas Aquinas; Thomist; Philosophy.


vii

RESUMÉN

Tomás de Aquino fue un hito en la historia de la Iglesia Católica Apostólica Romana,


pues junto a San Agustín, son sus mayores pilares filosóficos y teológicos. Sin embargo, a
pesar de que Tomás de Aquino produjo una teología sistematizada, con destaque para su
mayor y principal obra – la “Summa theologica” – no proporcionó una filosofía tomista
sistematizada. Por su parte, la modernidad filosófica se eleva sobre el anti-tomismo, pero en
cuanto a los fundamentos metafísicos, en cuanto a los fundamentos lógicos, su pensamiento es
considerado insuperable. Así, lo máximo que hoy se puede hacer es sistematizar su
pensamiento, y esta monografía procuró llenar esta laguna con este trabajo de sistematización
de la filosofía tomista por medio de la producción académica en los cursos de postgrado
Stricto Sensu en Filosofía en Brasil. De esta forma, por medio de investigación en el catálogo
de tesis y disertaciones de la CAPES, se ubicaron 94 T&Ds, que analizadas por el método
bibliométrico, resultaron en las siguientes conclusiones: fueron defendidas entre 1997 y 2017,
con mayor concentración de T&Ds defendidas entre 2011 y 2017, en su mayoría por hombres,
en cursos de maestría, en IES públicas ubicadas en la región Sudeste, más específicamente en
el estado de São Paulo. Los principales temas abordados en las 94 T&Ds fueron sobre la
Ética, Teoría del Conocimiento, Lógica, Filosofía del Lenguaje, Teología Natural y
Metafísica.

Palabras clave: Tomás de Aquino; Tomista; Filosofía.


viii

ESTRATTO

Tommaso d'Aquino è stato un punto di riferimento nella storia della Chiesa cattolica
romana, perché insieme a Sant'Agostino sono i suoi più grandi pilastri filosofici e teologici.
Tuttavia, sebbene Tommaso d'Aquino abbia prodotto una teologia sistematizzata, con enfasi
sulla sua più grande e principale opera – la “Summa theologica” – non ha fornito una filosofia
tomista sistematizzata. La modernità filosofica, d'altra parte, si basa sull'anti-filosofia, ma per
quanto riguarda le basi metafisiche, come per le basi logiche, il suo pensiero è considerato
insormontabile. Quindi, il massimo che si può fare oggi è sistematizzare il suo pensiero, e
questa monografia ha cercato di colmare questa lacuna con questo lavoro di sistematizzazione
della filosofia tomista attraverso la produzione accademica nei corsi post-laurea di Stricto
Sensu in Filosofia in Brasile. Pertanto, 94 T&Ds sono stati analizzati attraverso il metodo
bibliometrico e hanno portato alle seguenti conclusioni: sono stati difesi tra il 1997 e il 2017,
con una maggiore concentrazione di T&Ds difesi tra il 2011 e il 2017, per lo più uomini, in
corsi di master, in istituti di istruzione pubblica situati nella regione sud-orientale, più
precisamente nello stato di São Paulo. Gli argomenti principali trattati nei 94 T&Ds erano su
Etica, Teoria della Conoscenza, Logica, Filosofia del linguaggio, Teologia naturale e
Metafisica.

Parole chiave: Tommaso d'Aquino; Tomista; Filosofia.


SUMÁRIO

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS....................................................................... 2

LISTA DE TABELAS...................................................................................................... 3

LISTA DE GRÁFICOS.................................................................................................... 4

LISTA DAS DEMAIS ILUSTRAÇÕES.......................................................................... 5

1 INTRODUÇÃO.......................................................................................................... 6

2 TOMÁS DE AQUINO............................................................................................... 10

2.1 Vida...................................................................................................................... 10

2.2 Obra..................................................................................................................... 13

2.3 O pensamento aristotélico à época de Tomás de Aquino.................................... 16

3 METODOLOGIA....................................................................................................... 21

3.1 Bibliometria/Cientometria................................................................................... 21

3.2 Definição da amostra........................................................................................... 22

4 APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DAS T&Ds...................................................... 23

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS E OPORTUNIDADES PARA PESQUISAS


FUTURAS.................................................................................................................. 31

REFERÊNCIAS................................................................................................................ 33

APÊNDICE – RELAÇÃO DAS 94 T&Ds ANALISADAS............................................. 35


2

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

CAPES Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior

IES Instituição de Ensino Superior

PUCRS Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul

T&Ds Teses e Dissertações

UFRGS Universidade Federal do Rio Grande do Sul

UFRJ Universidade Federal do Rio de Janeiro

UNICAMP Universidade Estadual de Campinas


3

LISTA DE TABELAS

Tabela 1 – Quantidade de T&Ds por sexo e tipo de curso.......................................... 23


Tabela 2 – Evolução das quantidades de T&Ds defendidas por período................... 25
Tabela 3 – Quantidade de T&Ds defendidas por região/estados...................................... 26
Tabela 4 – As 20 IES que não tiveram T&Ds defendidas sobre Tomás de Aquino.. 27
Tabela 5 – Classificação temática das 94 T&Ds defendidas................................................ 28
Tabela 6 – Ranking temático das 94 T&Ds defendidas............................................... 29
4

LISTA DE GRÁFICOS

Gráfico 1 – Quantidade de T&Ds por sexo................................................................... 23


Gráfico 2 – Quantidade de T&Ds por tipo de curso.................................................... 24
Gráfico 3 – Quantidade de T&Ds defendidas por ano................................................ 24
Gráfico 4 – Quantidade de T&Ds defendidas por IES.......................................................... 26
Gráfico 5 – Classificação das T&Ds defendidas de acordo com a esfera
organizacional............................................................................................................................. ............ 27
5

LISTA DAS DEMAIS ILUSTRAÇÕES

Figura 1 – Estrutura da Monografia......................................................................... 9


6

1 INTRODUÇÃO

Tomás de Aquino foi um marco na história da Igreja Católica Apostólica Romana, pois
juntamente com Santo Agostinho, são os seus maiores pilares filosóficos e teológicos.
A teologia de Tomás de Aquino é proporcional1 à teologia da Igreja Católica Romana
em todas as suas particularidades e se constitui no mais forte pilar intelectual sobre o qual o
catolicismo medieval se escorou, sendo também certo que Tomás de Aquino contribuiu de
forma singular para o desenvolvimento do pensamento cristão. Ademais, a busca que Tomás
de Aquino empreendeu em prol da conciliação entre fé e razão auxiliou o cristianismo nos
desafios que teve de enfrentar em face do racionalismo que passou a reinar em todo o mundo
a partir do século XVIII.
Uma justificativa para destacar a importância de aprofundar o estudo de Tomás de
Aquino está no método e no estilo de seus escritos. Não é possível caracterizar o método de
Tomás de Aquino com uma palavra apenas, a não ser que possa ser chamado de eclético. É
aristotélico, platônico e socrático, é indutivo e dedutivo, é analítico e sintético. Ele escolheu o
melhor que pôde encontrar naqueles que o precederam, cuidadosamente peneirando o joio do
trigo, aprovando o que era verdadeiro, rejeitando o falso, adquirindo o conjunto da
inteligência antecedente e superando-a.
Nesta linha, Tomás de Aquino sustentou que tudo o que havia de verdade nos escritos
de filósofos pagãos deveria ser tirado deles, como de “injustos possuidores”, e adaptado ao
ensino da verdadeira religião. Somente na “Summa theologica” ele cita os escritos de 46
filósofos e poetas, sendo seus autores favoritos Aristóteles, Platão e, entre os escritores
cristãos, Boécio. De Aristóteles ele aprendeu aquele amor de ordem e exatidão de expressão
que são características de suas próprias obras. De Boécio ele aprendeu que as obras de
Aristóteles poderiam ser usadas sem detrimento do cristianismo.
Seus poderes de síntese eram extraordinários. Nenhum escritor o superou na faculdade
de expressar em poucas palavras, mas sempre bem escolhidas, a verdade reunida a partir de
uma multidão de opiniões variadas e conflitantes, e em quase todos os casos, o leitor vê a
verdade e fica perfeitamente satisfeito com o resumo, a declaração e conteúdo apresentados
por Tomás de Aquino.

1
A teologia da Igreja Católica Romana por pertencer a um período mais extenso tem elementos que Tomás de
Aquino desconheceu. Então, na totalidade não seria idêntica, mas proporcional ao que é fundamental tratado por
Tomás de Aquino em seu tempo e reconhecido e recomendado pela Teologia, como a doutrina moral, a
cristologia, etc..
7

O estilo de Tomás de Aquino é notável pela precisão, brevidade e integridade. O papa


Inocêncio VI (citado na Encíclica “Aeterni Patris”, de Leão XIII) declarou que, com a
exceção dos escritos canônicos, as obras de Tomás de Aquino superam todas as outras na
“exatidão de expressão e verdade de afirmação” (habet proprietatem verborum, modum
dicendorum, veritatem sententiarum).
Tomás de Aquino não alcançou essa perfeição sem esforço. Ele era um gênio
singularmente abençoado, mas ele também era um trabalhador incansável, e pela aplicação
continuada ele alcançou aquele estágio de perfeição na arte de escrever.
Por sua vez, a modernidade filosófica se ergue sobre o antitomismo como destaca a obra
de Daniel C. Scherer2, entretanto, não se pretende aqui ter uma atitude dogmática sobre o
pensamento de Tomás de Aquino, tampouco Tomás de Aquino também não tenha se
debruçado sobre todos os assuntos, sobretudo, quando se trata de assuntos que se deram após
a sua morte, mas quanto aos fundamentos metafísicos, quanto aos fundamentos lógicos, seu
pensamento é considerado insuperável.
Assim, o máximo que hoje pode-se fazer é sistematizar seu pensamento, uma vez que,
apesar de Tomás de Aquino ter produzido uma teologia sistematizada, não forneceu uma
filosofia tomista sistematizada. Esta monografia pretende contribuir com este trabalho de
sistematização da filosofia tomista por meio da produção acadêmica nos cursos de pós-
graduação em Filosofia no Brasil.
Na busca de estudos anteriores de sistematização do pensamento de Tomás de Aquino,
foi identificado apenas um trabalho científico na forma de artigo de autoria do Prof. Paulo S.
Faitanin intitulado “A ANÁLISE ESTATÍSTICA DOS DADOS DA PRODUÇÃO
BIBLIOGRÁFICA TOMISTA COMO ‘DIAGNÓSTICO’ DE POSSÍVEIS CONFLITOS
HERMENÊUTICOS”, publicado em 2007, no volume de numeração 5 do periódico Aquinate,
ou seja, há mais de 10 anos não se produz qualquer pesquisa (tese, dissertação, monografia,
artigo) de produção científica sobre Tomás de Aquino.
Neste artigo, segundo Faitanin (2007, p. 71), a “análise estatística pode ajudar nos
estudos sobre a História do Tomismo”. Ainda segundo este autor, a “análise estatística
bibliográfica das obras produzidas pelos tomistas serve para relatar o perfil da pesquisa do
pensamento do autor em determinada época e contribuir com valorosa informação para a
ulterior pesquisa do Tomismo” (FAITANIN, 2007, p. 73).

2
A Raiz AntiTomista da Modernidade Filosófica. – Brasília : Edições Tomás de Aquino, 2018.
8

E continua argumentando que “tal análise é, efetivamente, um importante instrumento


de diagnóstico” e considera como questão que coloca relevo a importância de uma análise
bibliográfica, dentre outras, o que a análise estatística da produção bibliográfica tomista nos
revela a partir do que nos fornece os repertórios bibliográficos tomistas do último século
(FAITANIN, 2007, p. 72).
Assim, outra justificativa para a realização da pesquisa efetuada nesta monografia se
fundamenta nas conclusões da pesquisa bibliográfica efetuada por Faitanain, que revela que os
fatos ali identificados “nos ajudam a entender os números que os dados estatísticos nos
revelam: os estudos filosóficos ultrapassam os teológicos” (2007, p. 89). Dessa forma,
alinhada aos achados de Faitanin, a pesquisa desta monografia também se justifica, pois
buscou identificar e analisar a produção científica sobre Tomás de Aquino nos cursos de pós-
graduação em Filosofia.
Dessa forma, esta monografia objetiva investigar a produção científica desenvolvida no
âmbito dos cursos de Pós-Graduação Stricto Sensu em Filosofia no Brasil, a partir das teses e
dissertações (T&Ds) defendidas que contribuíram na construção do conhecimento sobre
Tomás de Aquino, preenchendo assim, uma lacuna na área da Filosofia.
Baseado nesses pressupostos e partindo dessas inquietações, que retrata a necessidade
de pesquisas bibliográficas sobre Tomás de Aquino, e seguindo os ensinamentos de Kerlinger
(1980, p. 36) que sugere a formulação do problema em forma interrogativa, a monografia
responde a seguinte situação-problema: Quais são os principais temas abordados pelas
pesquisas científicas sobre Tomás de Aquino no âmbito dos cursos de Pós-Graduação
Stricto Sensu em Filosofia no Brasil a partir das teses e dissertações (T&Ds)?
A escolha do tema da pesquisa desta monografia se orientou pelas regras sugeridas por
Eco (1985, p. 6): a) que o tema responda aos interesses do candidato; b) que as fontes de
consulta sejam acessíveis e manejáveis; e, c) que o quadro metodológico da pesquisa esteja ao
alcance da experiência do candidato.
Portanto, a apresentação do conteúdo desse estudo tem o seguinte percurso, observando-
se três princípios básicos exigidos na construção do conhecimento científico: o princípio da
coerência entre a essência da questão básica e as conclusões; o princípio da fundamentação
teórica e o da fundamentação empírica; e o princípio da demonstração (MENEZES, 2003). A
Figura 1 esquematiza o percurso do argumento desenvolvido nesta monografia:
9

Contexto
Pergunta-Problema
1. INTRODUÇÃO Objetivo
Justificativas
Originilidade

FUNDAMENTAÇÃO FUNDAMENTAÇÃO
TEÓRICA EMPÍRICA

2. TOMÁS DE
AQUINO 3. METODOLOGIA

4. APRESENTAÇÃO E
ANÁLISE DAS T&Ds

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
E OPORTUNIDADES DE
REFERÊNCIAS PESQUISAS FUTURAS APÊNDICE

Figura 1 – Estrutura da Monografia.

Como demonstrado na Figura 1, esta monografia está dividida em cinco capítulos. Neste
primeiro capítulo, são apresentados: o problema para elaboração da presente monografia, além
da pergunta-problema em si, o objetivo da pesquisa, a delimitação do estudo e sua relevância,
bem como a sua estrutura.
No Capítulo 2, realiza-se a revisão da literatura sobre a vida, obra e os principais
pensamentos de Tomás de Aquino. Neste capítulo também é apresentada uma breve
contextualização do pensamento vigente à época de Tomás de Aquino e ilustração do que o
aproxima de Aristóteles.
No Capítulo 3, é explicada a metodologia adotada, sendo apresentados os
procedimentos utilizados desde o delineamento da pesquisa até o tratamento dos dados
coletados.
No Capítulo 4, é efetuada análise das teses e dissertações (T&Ds) utilizando-se o
método bibliométrico.
Na conclusão apresentada no Capítulo 5, é retomada a pergunta problema, sendo
destacadas as diversas constatações que puderam ser efetuadas por meio da pesquisa
desenvolvida. São também propostos temas que puderam ser enfocados em uma agenda futura
de pesquisa na área da Filosofia para a produção científica sobre Tomás de Aquino.
10

2 TOMÁS DE AQUINO

Filósofo, teólogo, doutor da Igreja (Doutor Angélico), patrono das universidades,


faculdades e escolas católicas. Nascido em RoccaSecca no Reino de Nápoles, em 1225 ou
1227 e morreu em FossaNuova, em 7 de março de 1274.

2.1 Vida3

Os grandes contornos e todos os eventos importantes de sua vida são conhecidos, mas
os biógrafos diferem quanto a alguns detalhes e datas.
Landolfo, seu pai, era conde de Aquino e Teodora, sua mãe, condessa de Teano. Sua
família estava relacionada com os imperadores Henrique VI e Frederico II, e com os reis de
Aragão, Castela e França. Na idade de cinco anos, de acordo com o costume da época, ele foi
enviado para receber seu primeiro treinamento dos monges beneditinos de Monte Cassino,
sendo diligente no estudo, e, desde cedo dedicado à oração.
Por volta do ano 1236 ele foi enviado para a Universidade de Nápoles. Em Nápoles,
seus preceptores eram Pietro Martini e Petrus Hibernus. Os costumes da época dividiam as
artes liberais em dois cursos: o Trivium, abrangendo a gramática, a lógica e a retórica; e,
Quadrivium, incluindo música, matemática, geometria e astronomia.
Em algum momento entre 1240 e agosto de 1243, ele recebeu o hábito da Ordem de São
Domingos, sendo atraído e dirigido por João de São Juliano, um notável pregador do convento
de Nápoles. Sua mãe, com sentimentos mistos de alegria e tristeza, correu para Nápoles para
ver seu filho. Os dominicanos, temendo que ela fosse levá-lo embora, enviaram-no a Roma,
cujo destino final era Paris ou Colônia. Sob as ordens de Teodora, os irmãos de Tomás de
Aquino, que eram soldados o imperador Frederico, o capturaram perto da cidade de
Aquapendente e o confinaram na fortaleza de San Giovanni em RoccaSecca. Aí ele foi detido
por quase dois anos, e seus pais, irmãos e irmãs se esforçaram por vários meios para destruir
sua vocação. Os irmãos até armaram uma armadilha com uma prostituta para pôr em prova
sua vocação, mas Tomás de Aquino expulsou a sedutora de seu quarto. Perto do fim de sua
vida, Tomás de Aquino confidenciou a seu fiel amigo e companheiro, Reginaldo de Piperno, o
segredo de um favor notável recebido neste momento. Quando a prostituta foi expulsa de seu

3
As informações deste subtítulo 2.1 e do seguinte 2.2 foram baseadas e retiradas das seguintes obras: (1)
KENNEDY, Daniel Joseph. The Catholic Encyclopedia. vol. 14, 1913; e, (2) TORRELL, Jean-Pierre.
Iniciação a Santo Tomás de Aquino: Sua Pessoa e sua Obra. Tradução de Luiz Paulo Rouanet. – 4. ed. – São
Paulo : Edições Loyola, 2015.
11

quarto, ele se ajoelhou e implorou a Deus que lhe concedesse integridade mental e
corporal. Ele caiu num sono suave e, enquanto dormia, dois anjos apareceram para assegurar-
lhe que sua oração fora ouvida. Então, eles cingiram-no com um cinto branco, dizendo:
“Cingimo-nos com o cinto da virgindade perpétua”. E daquele dia em diante, ele nunca
experimentou os menores movimentos de concupiscência.
O tempo gasto no cativeiro não foi perdido. Sua mãe cedeu um pouco e os dominicanos
foram autorizados a fornecer-lhe novos hábitos, e através dos cargos de sua irmã ele adquiriu
alguns livros - as Sagradas Escrituras, a Metafísica de Aristóteles e as “Sentenças” de Pedro
Lombardo. Depois de dezoito meses ou dois anos passados na prisão, ele foi colocado em
liberdade, sendo colocado nos braços dos dominicanos, que ficaram encantados ao descobrir
que durante seu cativeiro ele havia feito tanto progresso quanto se estivesse em liberdade.
Tomás de Aquino imediatamente pronunciou seus votos e seus superiores o enviaram
para Roma. Inocêncio IV examinou de perto seus motivos para se juntar aos Frades
Pregadores, dispensou-o com uma bênção e proibiu qualquer interferência adicional em sua
vocação. João Teutônico, quarto mestre geral da ordem, levou o jovem estudante a Paris e,
segundo a maioria dos biógrafos do santo, a Colônia, onde chegou em 1244 ou 1245, e foi
colocado sob o comando de Alberto Magno, o mais renomado professor da ordem. Nas
escolas, a humildade e a taciturnidade de Tomás de Aquino eram mal interpretadas como
sinais de estupidez, mas quando Alberto Magno ouvira sua brilhante defesa de uma tese
difícil, ele exclamou: “Chamamos a esse jovem um boi mudo, mas sua doutrina berrante um
dia ressoará por toda parte do mundo”.
Em 1245, Alberto Magno foi enviado para Paris e Tomás de Aquino acompanhou-o
como aluno e em 1248 retornaram a Colônia. Alberto havia sido nomeado regente do
novo studium generale, erguido naquele ano pelo capítulo geral da ordem, e Tomás de Aquino
deveria ensinar sob ele como bacharel. Durante sua estada em Colônia, provavelmente em
1250, foi ordenado sacerdote por Conrado de Hochstaden, arcebispo daquela cidade. Ao longo
de sua vida ocupada, ele frequentemente pregou a Palavra de Deus, na Alemanha, França e
Itália. Seus sermões eram vigorosos, cheios de piedade, cheios de instrução sólida, abundando
em citações apropriadas das Escrituras.
No ano de 1251 ou 1252 o mestre geral da ordem, pelo conselho de Alberto Magno,
enviou Tomás de Aquino para preencher o cargo de bacharel (sub-regente)
no studium dominicano em Paris. Essa nomeação pode ser considerada como o início de sua
carreira pública, pois seu ensino logo atraiu a atenção tanto dos professores quanto dos
estudantes. Seus deveres consistiam principalmente em explicar as “Sentenças” de Pedro
12

Lombardo, e seus comentários sobre o livro-texto de teologia forneciam os materiais e, em


grande parte, o plano de sua principal obra, a “Summa theologica”.
No devido tempo ele foi ordenado a se preparar para obter o grau de Doutor em
Teologia da Universidade de Paris, mas a concessão do grau foi adiada, devido a uma disputa
entre a universidade e os frades e a sua promoção, como dada por muitos biógrafos, foi em 23
de outubro de 1257.
A partir deste momento, a vida de Tomás de Aquino pode ser resumida em poucas
palavras: orando, pregando, ensinando, escrevendo, viajando. Os homens estavam mais
ansiosos para ouvi-lo do que para ouvir Alberto Magno, a quem Tomás de Aquino superava
com precisão, lucidez, brevidade e poder de exposição, se não em universalidade de
conhecimento. Paris o reivindicou como seu; os papas desejavam tê-lo perto deles; o membros
do studia da ordem estavam ansiosos para desfrutar do benefício de seu ensino; por isso o
encontramos sucessivamente em Anagni, Roma, Bolonha, Orvieto, Viterbo, Perugia,
novamente em Paris e finalmente em Nápoles, sempre ensinando e escrevendo, vivendo na
terra com uma paixão, um ardente zelo pela explicação e defesa da verdade cristã.
Tão dedicado foi ele a sua tarefa sagrada que com lágrimas ele implorou para ser
dispensado de aceitar o Arcebispado de Nápoles, para o qual foi nomeado por Clemente IV
em 1265. Se esta nomeação fosse aceita, muito provavelmente a “Summa theologica” não
teria sido escrita.
Não é surpreendente ler nas biografias de Tomás de Aquino que ele teve frequentemente
momentos de profunda abstração e êxtase. No final de sua vida, os êxtases tornaram-se mais
frequentes. Em certa ocasião, em Nápoles, em 1273, depois de ter concluído o seu tratado
sobre a Eucaristia, três dos irmãos viram-no erguido em êxtase e ouviram uma voz
proveniente do crucifixo sobre o altar, dizendo: “Escreveu bem sobre mim Tomás, que
recompensa você quer?” e Tomás de Aquino respondeu: “Nenhum outro senão a ti mesmo,
Senhor”.
Em 6 de dezembro de 1273, ele colocou de lado sua caneta e não escreveria mais
nada. Naquele dia, ele experimentou um êxtase incomumente longo durante a missa e o que
foi revelado a ele só se pode supor a partir de sua resposta ao Padre Reginaldo, que o instou a
continuar seus escritos: “Eu não posso fazer mais. Tais segredos me foram revelados que tudo
o que escrevi agora parece ser de pouco valor”.
O fim estava próximo e a extrema unção foi administrada. Quando o Viaticum Sagrado
foi trazido para a sala, ele pronunciou o seguinte ato de fé: “Se neste mundo houver algum
conhecimento desse sacramento mais forte do que o da fé, desejo usá-lo agora para afirmar
13

que acredito firmemente e sei com certeza que Jesus Cristo, o Verdadeiro Deus e o
Verdadeiro Homem, Filho de Deus e Filho do Virgem Maria está neste Sacramento... Eu te
recebo, preço da minha redenção, por cujo amor eu observei, estudei e trabalhei. Tu tens
pregado; Te ensinaram. Nunca disse nada contra Ti: se algo não foi bem dito, isso deve ser
atribuído à minha ignorância. Tampouco desejo ser obstinado em minhas opiniões, mas, se
escrevi alguma coisa errada a respeito desse sacramento ou de outros assuntos, submeto-me
tudo ao julgamento e correção da Santa Igreja Romana, em cuja obediência eu agora passo
desta vida”.
Ele faleceu em 7 de março de 1274 e inúmeros milagres atestaram sua santidade, sendo
canonizado por João XXII, em 18 de julho de 1323. Os monges de Fossa Nuova estavam
ansiosos para manter seus restos sagrados, mas por ordem do Papa Urbano V o corpo foi dado
aos seus irmãos dominicanos, e foi solenemente transladado para a igreja dominicana em
Toulouse, em 28 de janeiro de 1369. Um magnífico santuário erguido em 1628 foi destruído
durante a Revolução Francesa, e o corpo foi removido para a atual Basílica de Saint-Sernin,
onde agora repousa num sarcófago de ouro e prata, que foi solenemente abençoado pelo
Cardeal Desprez em 24 de julho de 1878. O osso principal de seu braço esquerdo está
preservado na catedral de Nápoles.
Uma descrição de Tomás de Aquino como ele viveu sua vida relata que suas
características correspondiam à grandeza de sua alma. Ele era de alta estatura e de
constituição pesada, mas bem proporcionado. Sua pele era “como a cor do trigo novo” e sua
cabeça era grande e bem moldada, e ele era ligeiramente careca. Todos os retratos o
representam como nobre, meditativo, gentil, mas forte. São Pio V proclamou Tomás de
Aquino como Doutor da Igreja Universal no ano de 1567. Na Encíclica “Aeterni Patris”, de 4
de agosto de 1879, sobre a restauração da filosofia cristã, Leão XIII declarou-o “o príncipe e
senhor de todos os mestres escolásticos”. O mesmo ilustre pontífice, por um documento
datado de 4 de agosto de 1880, o designou patrono de todas as universidades católicas,
academias e colégios.

2.2 Obra

Embora Tomás de Aquino tenha vivido menos de cinquenta anos, compôs mais de
sessenta obras, algumas breves, outras muito longas. Isso não significa necessariamente que
todas as palavras nas obras autênticas foram escritas por suas mãos, uma vez que ele foi
assistido por secretários, e os biógrafos nos asseguram que ele poderia ditar vários escribas ao
14

mesmo tempo. Outras obras, algumas das quais foram compostas por seus discípulos, foram
falsamente atribuídas a ele.
Seus trabalhos filosóficos são principalmente comentários sobre Aristóteles, e seus
primeiros escritos teológicos importantes foram os comentários sobre os quatro livros de
“Sentenças” de Pedro Lombardo, mas ele não segue servilmente o Filósofo ou o Mestre das
Sentenças.
Entre as obras em que a pensamento e o método de Tomás de Aquino são mostrados, os
seguintes merecem menção especial:

(1) “Quaestiones disputatae” (Questões controversas) - Tratamentos mais completos


sobre assuntos que não haviam sido totalmente elucidados nas salas de aula, ou sobre
os quais a opinião do professor fora solicitada. Eles são muito valiosos, porque neles
o autor, livre de limitações quanto a tempo ou espaço, expressa livremente seu
pensamento e dá todos os argumentos a favor ou contra as opiniões adotadas. Estes
tratados, contém as questões sobre: “De veritate”, “De potentia”, “De anima”, “De
spiritualibus creaturis”, “De malo”, “De virtutibus” e “De unione Verbi”.

(2) “Quodlibeta” (pode ser traduzido por “Vários Assuntos” ou “Discussões


Livres”) - Apresentam perguntas ou argumentos propostos e respostas dadas dentro
ou fora das salas de aula, principalmente nos exercícios escolásticos mais formais,
denominados circulação, conclusões, ou determinações, que foram realizadas uma
ou duas vezes por ano.

(3) “De unitate intellectus contra Averroistas” - Este opúsculo refutou um erro
muito perigoso e generalizado, isto é, que havia apenas uma alma para todos os
homens, uma teoria que aboliu a liberdade e a responsabilidade individuais.

(4) “Scriptum super libros Sententiarum” – O comentário dos quatro livros das
Sentenças de Pedro Lombardo constitui a primeira grande obra de Tomás de Aquino.
Esta obra com a “Summa contra gentiles” a seguir são os precursores imediatos da
“Summa theologica”, sua principal obra.
15

(5) “Summa contra gentiles” (Tratado contra os incrédulos) - Este trabalho, escrito
em Roma, 1261-64, foi composto a pedido de São Raimundo de Pennafort, que
desejava ter uma exposição filosófica e defesa da fé cristã, a ser usada contra os
judeus e mouros na Espanha. É um modelo perfeito de apologética paciente e sadia,
mostrando que nenhuma verdade demonstrada (ciência) se opõe à verdade revelada
(fé). É a segunda grande obra de Tomás de Aquino que, em várias ocasiões, a releu,
modificou e corrigiu.

(6) Três trabalhos escritos por ordem do Papa Urbano IV –

 O “Opusculum contra errores Graecorum” refutou os erros dos gregos nas


doutrinas em disputa entre eles e a Igreja Romana sobre a procissão do
Espírito Santo, do Pai e do Filho, a primazia do pontífice romano, a Santa
Eucaristia e o purgatório. Foi usado contra os gregos com efeito revelador no
Concílio de Lyon (1274) e no Concílio de Florença (1493). No âmbito dos
raciocínios humanos sobre assuntos complexos e profundos, nada pode ser
encontrado para superar a sublimidade e a profundidade do argumento
aduzido por Tomás de Aquino para provar que o Espírito Santo procede do
Pai e do Filho, mas deve-se ter em mente que nossa Fé não se baseia apenas
nesse argumento.
 “Officium de festo Corporis Christi” foi reconhecido que Tomás de Aquino é o
autor do belo Ofício de Corpus Christi, no qual doutrina sólida, piedade terna
e citações bíblicas esclarecedoras são combinadas e expressas em linguagem
notavelmente precisas, belas, castas e poéticas.
 A “Catena Aurea”, embora não tão original quanto seus outros escritos,
fornece uma impressionante prova da prodigiosa memória de Tomás de
Aquino e manifesta uma íntima familiaridade com os Padres da Igreja.

(7) A “Summa theologica” - Esta obra imortalizou Tomás de Aquino. O próprio


autor modestamente considerou simplesmente um manual de doutrina cristã para o
uso de estudantes. Na realidade, é uma exposição científica completa da teologia
e, ao mesmo tempo, um resumo da filosofia cristã.
16

2.3 O pensamento aristotélico à época de Tomás de Aquino

Para melhor compreender a vida e a obra de Tomás de Aquino, faz-se necessário


apresentar a contextualização do momento histórico da obra e pensamento aristotélico à sua
época.
Conforme expõe De Libera (2006, p. 363), na idade Média em geral e no século XIII em
particular houve uma ditadura intelectual de Aristóteles e o “aristotelismo não é todo o
pensamento medieval. Ao contrário, até certo ponto, podemos dizer que o antiaristotelismo foi
a tendência predominante na Idade Média”. Este autor apresenta três fatos elementares para se
compreender o lugar exato de Aristóteles no pensamento medieval (2006, p. 363-364):

1. o conhecimento de Aristóteles pelos latinos é fenômeno tardio – começa


aproximadamente setecentos anos após a queda do Império romano do Ocidente;
2. é um fenômeno ambíguo, levando em conta os numerosos apócrifos – herméticos
incluídos – incorporados pela tradição interpretativa;
3. é um fenômeno supradeterminado, levando em conta a redescoberta do texto
aristotélico pelos comentários ou pelas leituras do peripatetismo árabe – na
verdade, um aristotelismo neoplatonizante.

Outro fator de destaque é que a obra de Aristóteles foi combatida desde o final do século
XII até a segunda metade do século XIII e intelectualmente retomado a partir da segunda
metade do século XIV (DE LIBERA, 2006, p. 364).
Esta ausência tem ressaltada sua importância nos comentários de Saranyana (2006,
p. 262) quando diz que num “contexto histórico herdado do século XII, no qual a filosofia
praticamente se reduzira à pura lógica, o conhecimento do corpus aristotélico abriu um mundo
novo às inteligências medievais”.
E sobre estes novos conhecimentos disponíveis advindos da oportunidade de contato
com a obra aristotélica, Storck (2003, p. 43) apresenta uma nova problemática,

as novas traduções apresentavam uma nova concepção de mundo. Assim,


[...], o ocidente latino viu-se defrontado ao problema de assimilar uma grande
quantidade de conhecimentos que explicava o mundo de uma maneira
melhor, com mais rigor e, sobretudo, de forma independente da religião
cristã.
17

Outro ponto importante também foi que, na bibliografia pesquisada, vários são os
autores que reconhecem a grande influência que teve as obras e o pensamento de Aristóteles
sobre Tomás de Aquino. A seguir, alguns destes autores pesquisados.
Segundo De Crescenzo (2006, p. 126), “o mais importante dos aristotélicos foi sem
dúvida alguma santo Tomás de Aquino”. Mais adiante sobre a ontologia de Santo Tomás vai
destacar que “Essência e existência, portanto, como ensina Aristóteles, estão uma para outra
assim como Potência e Ato”, e sobre estas conclusões justifica que “Ainda não tinha
completado trinta anos [Tomás de Aquino] quando escreveu O ente e a essência.
Evidentemente o problema ontológico fascinara-o desde o começo, desde o seu primeiro
contato com Aristóteles” (DE CRESCENZO, 2006, p. 130).
Explicam Bohener e Gilson (2012, p. 359-360) que,

a Alta Escolástica é algo mais que um aristotelismo cristianizado. Além de


Aristóteles, sofreu influxo da filosofia árabe, [...] da tradição agostiniana,
assim como da tradição patrística em geral. Entretanto, é inegável que o
florescimento da filosofia cristã no século XIII se deu sob a influência
essencial do pensamento aristotélico.

Este autor complementa dizendo que a “síntese levada a termo por santo Tomás tende a
assimilar o mais fielmente possível o aristotelismo puro” (BOHENER e GILSON, 2012,
p. 362).
Sobre as duas sumas escritas por Tomás de Aquino, De Libera (2011, p. 405) aduz que
“cada uma em seu gênero, constituem o auge do que foi denominado aristotelismo cristão”.
Já para Padovani e Castagnola (1972, p. 233), converge para Tomás de Aquino não
apenas o pensamento escolástico e o patrístico,

converge diretamente o pensamento helênico, na sistematização imponente de


Aristóteles. O pensamento de Aristóteles, pois, chega a Tomás de Aquino
enriquecido com os comentários pormenorizados, especialmente árabes. Não
será então exagerado concluir que representa Tomás de Aquino a síntese
crítica do pensamento clássico cristão, hebraico e árabe.

Por sua vez, Saranyana (2006, p. 311) destaca sobre Tomás de Aquino que o “marco
básico de sua filosofia, isto é, o entrelaçamento de suas principais teses metafísicas, é de
origem aristotélica”.
Dessa forma, buscando apresentar o que aproxima Tomás de Aquino de Aristóteles, ou
seja, suas convergências, de forma ilustrativa, tomou-se como base o texto do capítulo 1 do
18

Livro I da Metafísica de Aristóteles4 e os comentários efetuados por Tomás de Aquino sobre


ele em suas sentenças5. O texto de Aristóteles pode ser sintetizado da seguinte maneira:

 o desejo de saber do homem é natural;


 há diversos graus de conhecimento: sensação, memória, experiência, arte, ciência;
 a verdadeira ciência é aquela que resulta do conhecimento teorético, especulativo, não-
prático;
 esta ciência tem por objeto as causas primeiras e os princípios;
 a filosofia é esta ciência.

Os alinhamentos do texto de Tomás de Aquino aos destaques sobre o de Aristóteles


podem ser assim sumarizados:

 apresenta 3 razões para justificar o desejo natural do homem de saber:


o toda coisa inclina-se naturalmente à sua perfeição;
o qualquer coisa tem uma inclinação natural para a sua própria operação, que no
caso do homem, é conhecer e, por conseguinte, ao saber;
o cada coisa é desejável quando se une ao seu princípio.

 diversamente do agostiniano e em harmonia com o aristotélico, conhecimento humano


é empírico e racional, sem inatismos e iluminações divinas, ou seja, tem dois
momentos, sensível e intelectual, e o segundo pressupõe o primeiro, dando prioridade
do conhecimento sensível (PADOVANI e CASTAGNOLA, 1972, p. 234).

 ainda sobre este ponto, a fim de obter um conhecimento ou saber atual, o intelecto
precisa voltar-se para as coisas sensíveis e se apropriar dos inteligíveis. Só as coisas
sensíveis são imediatamente acessíveis ao homem, entretanto, das realidades
espirituais, o homem possui apenas um saber abstrativo, que é adquirido com o auxílio
da experiência sensível. Por este motivo, Tomás de Aquino rejeita todo conhecimento
apriorístico e puramente espiritual, que é defendido pelo agostianismo (BOHENER e
GILSON, 2012, p. 473).

4
ARISTÓTELES. Metafísica I: Capítulo 1. Tradução, edições e notas de Paulo Faitanin. Aquinate, Rio de
Janeiro, RJ, ano VII, n. 15, p. 160-163, mai./ago., 2011.
5
TOMÁS DE AQUINO, Santo. Sentenças sobre os livros da Metafísica I: Lectio 1. Tradução, edições e notas de
Paulo Faitanin. Aquinate, Rio de Janeiro, RJ, ano VII, n. 15, p. 164-179, mai./ago., 2011.
19

 ainda sobre este ponto, mais precisamente sobre o objeto próprio e natural do nosso
intelecto, Gilson (2006, p. 324) afirma que “longe de conceder a Platão que o objeto
próprio e natural do nosso intelecto é a Ideia inteligível, à qual nos elevaríamos
penosamente pelo esforço obstinado que nos desviaria dos sentidos, ele [Tomás de
Aquino] se declara de acordo com Aristóteles e com a experiência para afirmar que,
nesta vida, não podemos formar nenhum conceito sem, antes, ter experimentado uma
sensação, tampouco voltar em seguida a esse conceito sem recorrer às imagens que as
sensações depositaram na imaginação”.

 sobre os critérios de divisão das ciências teóricas, Macedo (2011, p. 126) destaca que
“seguem a ordem de afastamento da matéria e do movimento”, e continua mostrando
que nos comentários de Tomás de Aquino “a ciência mais comum a todas as outras
versa acerca das coisas maximamente inteligíveis e universais, e de onde conclui que a
ela três são os nomes de direito: teologia, metafísica e filosofia primeira”. Este autor
continua mostrando que “as coisas que são ao máximo inteligíveis são ditas de três
modos: como causas primeiras, como princípios maximamente universais e como
coisas que são ao máximo separadas da matéria” (MACEDO, 2011, p. 127). E ele
ainda conclui adicionando que “essas substâncias separadas são justamente as causas
universais e primeiras do ser, de tal modo que coincidem os sujeitos maximamente
inteligíveis e, portanto, devam ser atribuídos não a diversas ciências, mas a única, pois
cabe à mesma ciência considerar as causas próprias de determinado gênero e o próprio
gênero” (MACEDO, 2011, p. 128). E que, portanto, a partir desta tríplice consideração
da qual provém sua perfeição, esta ciência receberia três nomes: ciência divina ou
Teologia (quando considera as substâncias separadas: usiologia), Metafísica (quando
considera o ente [ontologia] e o que lhe é consequente) e Filosofia primeira (quando
considera as causas [aitiologia] primeiras das coisas (MACEDO, 2011, p. 128).

 em relação ao termo “metafísica”, Reale (2012, p. 53) ensina que “Aristóteles utilizava
filosofia primeira [...] mas o termo metafísica certamente é mais pregnante e tornou-se
o preferido da posteridade” e que “a metafísica aristotélica é a ciência que se ocupa
das realidades que estão acima das físicas, as realidades transfísicas” e que a uma das
quatro definições desta metafísica é que ela “indaga as causas e os princípios primeiros
ou supremos”.
20

 diversamente do agostianismo e em harmonia com o pensamento aristotélico, Tomás


de Aquino considera a filosofia como uma disciplina essencialmente teorética, para
resolver o problema do mundo (PADOVANI e CASTAGNOLA, 1972, p. 234).

 finalizando, Nascimento (2000, p. 178) destaca que sobre esta ciência, ou de maneira
geral, sobre o conhecimento, Tomás de Aquino, ao longo de suas obras, faz uma dupla
consideração que se refere à “distinção entre a ciência como conhecimento possuído
por alguém e a ciência como conjunto de proposições”. E continua destacando como
Tomás de Aquino apresenta o processo de aquisição de conhecimento do sujeito com
base nas características próprias do intelecto humano, bem como quais são as
possibilidades deste que permitirão explicar como a ciência é adquirida e como se
organiza uma vez adquirida (NASCIMENTO, 2000, p, 180). E ainda expõe “como
nosso intelecto não conhece as coisas materiais por se autoconhecer, mas através de
determinações inteligíveis que não lhe são inatas, nem lhe advêm de formas separadas
(como sustentava Platão) nem de uma inteligência agente separada (como pensava
Avicena), mas devem ser recebidas dos sentidos à maneira de uma certa abstração
(segundo a tese de Aristóteles); como a apreensão de nosso intelecto é imperfeita e
imparcial, deriva daí a necessidade de compor e dividir formando enunciados e
também a necessidade de raciocinar indo de um enunciado a outro” (NASCIMENTO,
2000, p, 180).
21

3 METODOLOGIA

Cada ciência tem seus problemas específicos com relação às medidas e instrumentos de
mensuração de que faz uso. Por exemplo, na Biologia há a Biometria e na Economia encontra-
se a Econometria, que evoluiu extraordinariamente nos últimos 40 anos. Na Arqueologia a
preocupação com a medida do tempo levou, através do uso das técnicas de datação por
radiocarbono, à determinação da idade de diferentes artefatos ou criações milenares dos
homens. Foi por meio da Arqueometria, que foram criadas as ferramentas científicas usadas
para desmascarar a fraude do Homem de Piltdown (suposto elo perdido) e determinar a idade
do sudário de Turim. No domínio da Psicologia há a Psicometria e, na Sociologia e
Antropologia existem, respectivamente, a Sociometria e a Antropometria, que desempenham
o mesmo papel que as disciplinas congêneres das outras ciências (SILVA E BIANCHI, 2001,
p. 6).
No caso da Filosofia, há a Filosometria, que é a matemática que mede a evolução do
pensamento filosófico. Apesar de raras as iniciativas de pesquisas com a sua aplicação no
mundo, no Brasil foi identificada apenas a pesquisa realizada por Fabbri et al. (2010) que
atribui notas a oito características filosóficas principais em relação a sete filósofos
proeminentes, o que permitiu a aplicação de conceitos sólidos da estatística multivariada e do
reconhecimento de padrões sobre temas filosóficos.
Dessa forma, a pesquisa desenvolvida e apresentada nesta monografia também se
reveste de certa inovação, uma vez que procurou aplicar a Filosometria por intermédio da
utilização do método bibliográfico, mais especificamente o método cienciométrico, em
pesquisa na área da Filosofia.

3.1 Bibliometria/Cientometria

A bibliometria é uma metodologia de recenseamento das atividades científicas e


correlatas, por meio de análise de dados que apresentem as mesmas particularidades (Kobashi
e Santos, 2008, p. 109).
A bibliometria tem papel relevante na análise da produção científica de um país, uma
vez que seus indicadores retratam o grau de desenvolvimento de uma área de conhecimento
de um campo científico ou de saber (Araújo e Alvarenga, 2011, p. 51).
22

Também chamado de cientometria, este método visa medir a produção de uma ciência
ou de um campo do conhecimento, ou seja, é o estudo da mensuração e quantificação do
progresso científico (SOBRAL, OLIVEIRA e CAVALCANTI JUNIOR, 2010, p. 7).

3.2 Definição da amostra

Para definição da amostra de Teses e Dissertações (T&Ds) da pesquisa foram


percorridos os seguintes passos:

1º No sítio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPES6


<http://www.capes.gov.br/>, na opção do Catálogo de Teses e Dissertações, realizou-
se em maio de 2018 uma busca com as palavras-chaves “Tomás de Aquino”,
“Tomista” e “Tomismo, gerando 509 T&Ds que ali estavam depositadas. Vale
ressaltar que o procedimento de cadastro das T&Ds na CAPES pelas IES demanda um
determinado período de tempo. Dessa forma, T&Ds já defendidas no período
pesquisado nesta monografia e não cadastradas até a data da coleta de dados (maio de
2018), não fazem parte e não compuseram a amostra das T&Ds desta monografia;
2º Em seguida, foi aplicado o filtro da área de conhecimento “Filosofia”, restringindo às
T&Ds que foram defendidas em cursos de pós-graduação em Filosofia;
3º Foram também eliminadas da relação de T&Ds aquelas que não guardavam relação à
Tomás de Aquino ou estavam duplicadas;
4º Após aplicação dos passos 2º e 3º, foram obtidas 94 T&Ds que serviram de base de
análise desta monografia. A relação completa das 94 T&Ds estão apresentadas no
Apêndice; e,
5º Os dados das 94 T&Ds foram lançados em planilha Excel que gerou diversas tabelas e
cálculos que estão apresentados e analisados no capítulo 4 a seguir.

6
A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior é uma fundação vinculada ao Ministério da
Educação do Brasil que atua na expansão e consolidação da pós-graduação stricto sensu em todos os estados do
país.
23

4 APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DAS T&Ds

Com base na metodologia descrita no capítulo 3, foram identificados na busca realizada


no repositório digital de T&Ds da CAPES, 94 estudos na área de Filosofia que possuíam
como descritor, em qualquer parte do título, uma das terminologias “Tomás de Aquino”,
“Tomista” e “Tomismo”. As 94 T&Ds são analisadas com base nos indicadores
bibliométricos selecionados a seguir.
Conforme a Gráfico 1, ocorreu um predomínio de 82 (87%) trabalhos realizados pelo
sexo masculino enquanto que o sexo feminino apresentou 12 (13%) trabalhos.

Gráfico 1 – Quantidade de T&Ds por sexo

Detalhando a distribuição do sexo entre os cursos de mestrado e doutorado, tem-se a


seguinte composição:

Tabela 1 – Quantidade de T&Ds por sexo e tipo de curso


Masculino Feminino Totais

Mestrado 62 11 73

Doutorado 20 1 21

Totais 82 12 94

A predominância do sexo masculino se verifica de forma mais acentuada nos cursos de


doutorado quando tem-se 20 (95,2%) trabalhos realizados pelo sexo masculino enquanto que
o sexo feminino apresentou apenas 1 (4,8%) trabalho. Nos cursos de mestrado tem-se 62
(84,9%) trabalhos realizados pelo sexo masculino enquanto que o sexo feminino apresentou
11 (15,1%) trabalhos.
24

Conforme a Gráfico 2, ocorreu um predomínio de 73 (78%) trabalhos realizados nos


cursos de mestrado enquanto que os cursos de doutorado apresentaram 21 (22%) trabalhos.

Gráfico 2 – Quantidade de T&Ds por tipo de curso

No Gráfico 3, evidencia-se a frequência das 94 T&Ds defendidas no período de 1997 a


2017, ou seja, nos últimos 21 anos.

Gráfico 3 – Quantidade de T&Ds defendidas por ano

Pode-se verificar uma tendência de aumento de interesse na produção científica em


relação a Tomás de Aquino.
25

Tal afirmação pode ser comprovada dividindo-se o período de 21 anos em 3 períodos de


7 anos, a saber: 1º) de 1997 a 2003; 2º) de 2004 a 2010; e, 3º) de 2011 a 2017, no qual
encontra-se a seguinte situação apresentada na Tabela 2:

Tabela 2 – Evolução das quantidades de T&Ds


defendidas por período
Média anual
Quantidade
Período de T&Ds do
de T&Ds
período
1997 - 2003 15 2,1
2004 - 2010 26 3,7
2011 - 2017 53 7,6

Verifica-se que houve um aumento de 73,3% do 2º período (2004-2010) em relação ao


1º período (1997-2003) e um aumento de 103,8% do 3º período (2011-2017) em relação ao 2º
período (2004-2010), ou seja, mais que dobrou as T&Ds defendidas.
Quando comparado o 3º período (2011-2017) em relação ao 1º período (1997-2003), o
aumento é de 253,3%, ou seja, partindo-se do início do período analisado, houve um aumento
de interesse na produção científica em relação a Tomás de Aquino da ordem de mais de 3,5
vezes nos últimos 21 anos.
Quanto à frequência das regiões em que foram defendidas as T&Ds, sobressaiu a região
Sudeste, com 47 trabalhos, entre seus estados, destacou-se São Paulo com 30 trabalhos,
seguido pelo Rio de Janeiro com 16 trabalhos e Minas Gerais com apenas 1 trabalho.
A região Sul ficou em segundo lugar na produção de T&Ds com 35 trabalhos, entre seus
estados, destacou-se Rio Grande do Sul com 29 trabalhos, tendo o Paraná com 4 trabalhos e
Santa Catarina com apenas 2 trabalhos.
A região Nordeste teve ao todo 9 trabalhos, entre seus estados, destacou-se o Ceará com
5 trabalhos, seguido de Pernambuco com 2 trabalhos e a Paraíba e o Rio Grande do Norte com
apenas 1 trabalho cada um.
Por último, a região Centro-Oeste teve 3 T&Ds defendidas, sendo.
A região Norte não apresentou defesas de T&Ds.
26

Tabela 3 – Quantidade de T&Ds defendidas


por região/estados
Sudeste 46
São Paulo 30
Rio de Janeiro 16
Minas Gerais 1
Sul 35
Rio Grande do Sul 29
Paraná 4
Santa Catarina 2
Nordeste 9
Ceará 5
Pernambuco 2
Paraíba 1
Rio Grande do Norte 1
Centro-Oeste 3
Distrito Federal 1
Goiás 1
Mato Grosso 1

O Gráfico 4 apresenta as 25 Instituições de Ensino Superior – IES nas quais foram


defendidas as 94 T&Ds analisadas. Os resultados demonstram que a UFRGS foi a principal
IES com relação ao número de defesas com 16 T&Ds, seguida da UFRJ com 13 T&Ds e pela
PUCRS e UNICAMP com 10 T&Ds cada uma.

Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN 1

Universidade Federal de Uberlândia - UFU 1

Universidade Federal de São Carlos - UFSCAR 1

Universidade Federal de Pelotas - UFPel 1

Universidade Federal de Mato Grosso - UFMT 1

Universidade Federal de Goiás - UFG 1

Universidade Federal da Paraíba - UFPB 1

Universidade de Brasília - UnB 1

Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro - PUCRJ 1

Universidade São Judas Tadeu - USJT 2

Universidade Federal Fluminense - UFF 2

Universidade Federal do Ceará - UFC 2

Universidade Federal de São Paulo - UNIFESP 2

Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC 2

Universidade Federal de Pernambuco - UFPE 2

Universidade do Vale do Rio dos Sinos - UNISINOS 2

Universidade Estadual do Ceará - UECE 3

Faculdade São Bento - FSB 3

Universidade Estadual de Maringá - UEM 4

Pontifícia Universidade Católica de São Paulo - PUCSP 5

Universidade de São Paulo - USP 7

Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP 10

Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul - PUCRS 10

Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ 13

Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS 16

0 2 4 6 8 10 12 14 16 18

Gráfico 4 – Quantidade de T&Ds defendidas por IES


27

No sítio da CAPES (Plataforma Sicupira) constam que 42 IES possuem cursos de pós-
graduação em Filosofia aprovados entre Mestrado, Doutorado e Mestrado Profissional. Dentre
as 25 IES nas quais foram defendidas as 94 T&Ds e analisadas, três delas: Faculdade São
Bento – FSB, Universidade Estadual do Ceará – UECE e Universidade São Judas Tadeu –
USJT; não constam da relação de cursos de pós-graduação em Filosofia aprovados da
CAPES.
Assim, pode-se concluir que das 42 IES que possuem cursos de pós-graduação em
Filosofia aprovados na CAPES, em 22 IES (52,4%) tiveram T&Ds defendidas sobre Tomás
de Aquino enquanto que em 20 IES (47,6%) não tiveram T&Ds defendidas sobre Tomás de
Aquino. A relação dessas 20 IES está apresentada na Tabela 4 a seguir:
Tabela 4 – As 20 IES que não tiveram T&Ds defendidas sobre Tomás de Aquino
Nome da IES Sigla da Ies UF
UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA UFBA BA
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO UFES ES
FACULDADE JESUÍTA DE FILOSOFIA E TEOLOGIA FAJE MG
UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA UFJF MG
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS UFMG MG
UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO UFOP MG
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ UFPA PA
FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ FUFPI PI
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ PUC/PR PR
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA UEL PR
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANA UNIOESTE PR
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ UFPR PR
CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA CELSO SUCKOW DA FONSECA CEFET RJ
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO UERJ RJ
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO UFRRJ RJ
UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL UCS RS
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA UFSM RS
FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE FUFSE SE
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA "JÚLIO DE MESQUITA FILHO" UNESP SP
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC UFABC SP

No Gráfico 5, verifica-se que 76% das 94 T&Ds analisadas relacionam-se a esfera


organizacional pública e 24% ao setor privado.

Gráfico 5 – Classificação das T&Ds defendidas


de acordo com a esfera organizacional
28

Para a classificação dos temas das 94 T&Ds, utilizou-se como taxonomia a divisão
apresentada na obra intitulada “Os Princípios da Filosofia de São Tomás de Aquino” de
autoria do Padre Édouard Hugon, nas seguintes partes a saber: A Ontologia (Teses de I a VII);
A Cosmologia (Teses de VIII a XII); A Biologia e a Psicologia (Teses de XIII a XXI); e, A
Teodiceia (Teses de XXII a XXIV).
Assim, a temática abordada nas 94 T&Ds analisadas pode ser classificada da seguinte
maneira conforme Tabela 5:

Tabela 5 – Classificação temática das 94 T&Ds defendidas


Total de % sobre
Quantidade Total de
Classificação temática Numeração das T&Ds (conforme Apêndice) T&Ds (sem as 94
de T&Ds T&Ds
repetição) T&Ds
Antropologia Filosófica 69 82 2
Ética 69 75 2
Ontologia Filosofia da Linguagem 40 61 63 76 80 82 6
31 23 24,5%
(Teses I a VII) Lógica 16 32 40 46 61 63 75 76 80 9
Metafísica 3 14 23 25 33 41 44 47 52 56 89 11
Teoria do Conhecimento 39 1
Antropologia Filosófica 69 1
Ética 69 1
Cosmologia Filosofia da Linguagem 80 1
12 10 10,6%
(Teses VIII a XII) Filosofia da Natureza 3 14 23 55 60 78 90 7
Lógica 80 1
Teoria do Conhecimento 39 1
Antropologia Filosófica 10 69 72 81 82 92 6
Epistemologia 17 24 2
Estética 5 1
Ética/Moral 1 2 4 6 7 9 15 19 20 22 23 24 26 27 29 34 45 48 49 50 62 65 66 67 68 69 72 73 75 83 84 91 92 93 34
Filosofia da Economia 91 1
Biologia e Psicologia Filosofia da Linguagem 11 38 40 42 57 58 61 63 76 79 80 82 87 13 110 76 80,9%
(Teses XIII a XXI)
Filosofia da Religião 42 1
Filosofia do Direito 27 35 38 48 50 68 77 7
Lógica 12 16 17 32 40 46 57 61 63 75 76 79 80 81 87 15
Política 13 49 59 66 73 91 6
Teoria do Conhecimento 8 11 17 18 21 28 30 31 35 36 37 38 39 42 51 53 54 57 58 70 71 74 88 94 24
Antropologia Filosófica 82 1
Ética 1 1
Filosofia da Linguagem 38 82 2
Teodiceia Filosofia do Direito 35 38 77 3
28 24 25,5%
(Teses XXII a XXIV) Lógica 32 1
Política 13 1
Teologia Natural 8 14 23 25 41 43 44 56 60 64 78 85 86 13
Teoria do Conhecimento 35 38 39 53 70 74 6

A primeira coluna da classificação temática segue, como já mencionado anteriormente,


a divisão apresentada na obra intitulada “Os Princípios da Filosofia de São Tomás de Aquino”
de autoria do Padre Édouard Hugon. Já a segunda coluna da classificação temática, apresenta
uma subclassificação com uma terminologia mais moderna dos temas filosóficos estudados.
As numerações das T&Ds destacadas em amarelo referem-se às T&Ds que foram
classificadas mais de uma vez dentro de uma mesma parte ou grupo, por exemplo, a temática
da T&D de nº 69 foi classificada duas vezes dentro da parte denominada Ontologia, sendo
uma com a subclassificação Antropologia Filosófica e outra com a subclassificação Ética. Isto
se deve ao fato do tema desta T&D apresentar relação com estas duas subclassificações da
parte da Ontologia.
29

A coluna “Quantidade de T&Ds” representa o somatório das T&Ds cujos temas foram
classificados nas respectivas linhas de áreas temáticas (subclassificação). A coluna “Total de
T&Ds” representa o somatório de T&Ds de cada uma das quatro partes ou grupos: Ontologia,
Cosmologia, Biologia e Psicologia, e Teodiceia. A coluna “Total de T&Ds (sem repetição)”
representa o somatório de T&Ds expurgando as T&Ds repetidas dentro da mesma parte ou
grupo. Por exemplo, a parte denominada Teodiceia apresentou um total de 28 T&Ds, sendo
que as T&Ds de nºs. 35, 38 e 82 foram classificadas mais de uma vez dentro desta parte
perfazendo um total de 4 repetições. Assim, subtraindo-se de 28 as 4 repetições, tem-se um
total líquido de 24 T&Ds nesse grupo da Teodiceia. A última coluna representa percentual do
total líquido de T&Ds de cada uma das partes sobre as 94 T&Ds.
Dessa forma, conforme a Tabela 5, ocorreu um predomínio de 76 (80,9%) T&Ds
realizados com temas relativos à terceira parte denominada Biologia e Psicologia (Teses XII a
XXI), destacando-se temas sobre a “Ética/Moral” com 34 T&Ds, seguida da “Teoria do
Conhecimento” com 24 T&Ds. Na sequência, a quarta parte denominada Teodiceia (Teses
XXII a XXIV) apresentou 24 (25,5%) T&Ds realizados com destaque para os temas sobre a
“Teologia Natural” com 13 T&Ds. Em seguida, a primeira parte denominada Ontologia
(Teses I a VII) apresentou 23 (24,5%) T&Ds realizados com destaque para os temas sobre a
“Metafísica” com 1 T&Ds, seguida da “Lógica” com 9 T&Ds. Por fim, a segunda parte
denominada Cosmologia (Teses VIII a XII) que apresentou 10 (10,6%) T&Ds realizados com
destaque para os temas sobre a “Filosofia da Natureza”.
Complementando a análise temática das 94 T&Ds, partindo-se dos dados da Tabela 5,
expurgando-se as repetições e agrupando-se as T&Ds nas áreas temáticas da segunda coluna,
tem-se o seguinte ranking temático apresentado na Tabela 6:

Tabela 6 – Ranking temático das 94 T&Ds defendidas


% sobre
Quantidade
Classificação temática Numeração das T&Ds (conforme Apêndice) as 94
de T&Ds
T&Ds
Ética/Moral 1 2 4 6 7 9 15 19 20 22 23 24 26 27 29 34 45 48 49 50 62 65 66 67 68 69 72 73 75 83 84 91 92 93 34 36,2%
Teoria do Conhecimento 8 11 17 18 21 28 30 31 35 36 37 38 39 42 51 53 54 57 58 70 71 74 88 94 24 25,5%
Lógica 12 16 17 32 40 46 57 61 63 75 76 79 80 81 87 15 16,0%
Filosofia da Linguagem 11 38 40 42 57 58 61 63 76 79 80 82 87 13 13,8%
Teologia Natural 8 14 23 25 41 43 44 56 60 64 78 85 86 13 13,8%
Metafísica 3 14 23 25 33 41 44 47 52 56 89 11 11,7%
Filosofia da Natureza 3 14 23 55 60 78 90 7 7,4%
Filosofia do Direito 27 35 38 48 50 68 77 7 7,4%
Antropologia Filosófica 10 69 72 81 82 92 6 6,4%
Política 13 49 59 66 73 91 6 6,4%
Epistemologia 17 24 2 2,1%
Estética 5 1 1,1%
Filosofia da Economia 91 1 1,1%
Filosofia da Religião 42 1 1,1%
30

Conforme a Tabela 6, ocorreu um predomínio de T&Ds defendidas com temas relativos


à “Ética/Moral”, ou seja, 34 (36,2%) das 94 T&Ds defendidas abordaram temas dessa área
temática. Em segundo lugar, ficou a área temática de “Teoria do Conhecimento” com 24
(25,5%) das 94 T&Ds, seguida da “Lógica” com 15 (16%) das 94 T&Ds. Empatadas em
quarto lugar, ficaram as áreas temáticas “Filosofia da Linguagem” e “Filosofia Natural” com
13 (13,8%) das 94 T&Ds, cada uma. Em quinto lugar, ficou a área temática de “Metafísica”
com 11 (11,7%) das 94 T&Ds. Empatadas em sexto lugar, ficaram as áreas temáticas
“Filosofia da Natureza” e “Filosofia do Direito” com 7 (7,4%) das 94 T&Ds, cada uma. Logo
em seguida, também empatadas em sétimo lugar, ficaram as áreas temáticas “Antropologia
Filosófica” e “Política” com 6 (7,4%) das 94 T&Ds, cada uma. Na sequência, em oitavo lugar
ficou a área temática de “Epistemologia” com 2 (2,1%) das 94 T&Ds. E, em nono e último
lugar, ficaram empatadas as áreas temáticas “Estética”, “Filosofia da Economia” e “Filosofia
da Religião” com apenas 1 (1,1%) das 94 T&Ds, cada uma.
31

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS E OPORTUNIDADES DE PESQUISAS FUTURAS

Este capítulo final tem como finalidade apresentar, de forma sintética e sistematizada, o
caminho percorrido no decorrer desta pesquisa para alcançar o objetivo inicialmente traçado e
definido, partindo-se da questão que definiu a situação-problema, dos conhecimentos
adquiridos por meio da pesquisa bibliográfica que fundamentou a parte teórica, mais
especificamente sobre a vida e a obra de Tomás de Aquino, que por sua vez, baseou a
pesquisa empírica e os achados por meio da pesquisa da produção acadêmica nos cursos de
pós-graduação em Filosofia no Brasil sobre Tomás de Aquino.
Inicialmente, conforme pesquisa bibliográfica apresentada no capítulo introdutório, o
estudo sobre sistematização da filosofia tomista é campo praticamente inexplorado no Brasil.
Assim, esta monografia pretendeu contribuir com este trabalho de sistematização da filosofia
tomista por meio da produção acadêmica nos cursos de pós-graduação em Filosofia no Brasil.
Para tanto, a metodologia foi apresentada no capítulo 3 e norteou a pesquisa empírica
realizada e apresentada no capítulo 4, quando foram analisadas as T&Ds defendidas nos
cursos de Pós-Graduação Stricto Sensu em Filosofia no Brasil.
Então, como resposta à situação-problema formulada no capítulo introdutório: Quais
são os principais temas abordados pelas pesquisas científicas sobre Tomás de Aquino no
âmbito dos cursos de Pós-Graduação Stricto Sensu em Filosofia no Brasil a partir das
teses e dissertações (T&Ds)? se pode responder que, com base nos resultados da pesquisa
empírica apresentada no capítulo 4, foi um total de 94 T&Ds analisadas que foram defendidas
entre 1997 e 2017, com maior concentração de T&Ds defendidas entre 2011 e 2017, em sua
maioria por homens, em cursos de mestrado, em IES públicas localizadas na região Sudeste,
mais especificamente no estado de São Paulo.
Baseando-se na classificação apresentada na Tabela 5 do capítulo 4, se pode concluir
também que ocorreu um predomínio de 76 (80,9%) T&Ds realizados com temas relativos à
terceira parte denominada Biologia e Psicologia (Teses XII a XXI), destacando-se temas sobre
a “Ética/Moral” com 34 T&Ds, seguida da “Teoria do Conhecimento” com 24 T&Ds. Na
sequência, a quarta parte denominada Teodiceia (Teses XXII a XXIV) apresentou 24 (25,5%)
T&Ds realizados com destaque para os temas sobre a “Teologia Natural” com 13 T&Ds. Em
seguida, a primeira parte denominada Ontologia (Teses I a VII) apresentou 23 (24,5%) T&Ds
realizados com destaque para os temas sobre a “Metafísica” com 1 T&Ds, seguida da
“Lógica” com 9 T&Ds. Por fim, a segunda parte denominada Cosmologia (Teses VIII a XII)
32

que apresentou 10 (10,6%) T&Ds realizados com destaque para os temas sobre a “Filosofia da
Natureza”.
Complementando a análise temática das 94 T&Ds, baseando-se no ranking das áreas
temáticas apresentado na Tabela 6 do capítulo 4, ocorreu um predomínio de T&Ds defendidas
com temas relativos à “Ética/Moral”, ou seja, 34 (36,2%) das 94 T&Ds defendidas abordaram
temas dessa área temática. Em segundo lugar, ficou a área temática de “Teoria do
Conhecimento” com 24 (25,5%) das 94 T&Ds, seguida da “Lógica” com 15 (16%) das 94
T&Ds. Empatadas em quarto lugar, ficaram as áreas temáticas “Filosofia da Linguagem” e
“Filosofia Natural” com 13 (13,8%) das 94 T&Ds, cada uma. Em quinto lugar, ficou a área
temática de “Metafísica” com 11 (11,7%) das 94 T&Ds. Empatadas em sexto lugar, ficaram
as áreas temáticas “Filosofia da Natureza” e “Filosofia do Direito” com 7 (7,4%) das 94
T&Ds, cada uma. Logo em seguida, também empatadas em sétimo lugar, ficaram as áreas
temáticas “Antropologia Filosófica” e “Política” com 6 (7,4%) das 94 T&Ds, cada uma. Na
sequência, em oitavo lugar ficou a área temática de “Epistemologia” com 2 (2,1%) das 94
T&Ds. E, em nono e último lugar, ficaram empatadas as áreas temáticas “Estética”, “Filosofia
da Economia” e “Filosofia da Religião” com apenas 1 (1,1%) das 94 T&Ds, cada uma.
Por fim, no contexto das oportunidades de pesquisa, quando consideradas todas as áreas
de conhecimento, como mencionado na subseção 3.2 do capítulo 3, foram geradas 509 T&Ds
depositadas no Catálogo de Teses e Dissertações, repositório digital da CAPES com temas
relacionados com Tomás de Aquino. Dessa forma, pode-se efetuar estudos em T&Ds sobre
Tomás de Aquino defendidas em outras áreas de conhecimento além da Filosofia, como o
efetuado nesta monografia. Adicionalmente, pode-se efetuar estudos comparativos dos temas
pesquisados em T&Ds defendidas em outras áreas de conhecimento com os temas das 94
T&DS aqui apresentados.
Pode-se sugerir a pesquisa de temas sobre Tomás de Aquino em periódicos classificados
na QualiCapes.
Ainda nesta esteira, pode-se sugerir a pesquisa de temas sobre Tomás de Aquino em
congressos nacionais de Filosofia.
Pesquisas como as sugeridas aqui podem ter seus resultados comparados com os
alcançados nesta monografia.
33

REFERÊNCIAS

ARAÚJO, Ronaldo Ferreira; ALVARENGA, Lidia. A Bibliometria na pesquisa científica da


pós-graduação brasileira de 1987 a 2007. Ciência da Informação, v. 16, n. 31, p. 51-70, 2011.

ARISTÓTELES. Metafísica I: Capítulo 1. Tradução, edições e notas de Paulo Faitanin.


Aquinate, Rio de Janeiro, RJ, ano VII, n. 15, p. 160-163, mai./ago., 2011.

BOEHNER, Philotheus; GILSON, Étienne. História da Filosofia Cristã: desde as origens até
Nicolau de Cusa. Tradução e nota introdutória de Raimundo Vier. – 13. ed. – Petrópolis, RJ :
Vozes, 2012.

DE CRESCENZO, Luciano. História da Filosofia Medieval. Tradução de Mario Fondelli. –


Rio de Janeiro : Rocco, 2006.

DE LIBERA, Alain. A Filosofia Medieval. Tradução de Nicolás Nyimi Campanário e Yvone


Maria de Campos Teixeira da Silva. – 3. ed. – São Paulo : Edições Loyola, 2011.

ECO, Umberto. Como se faz uma tese. Trad. Gilson Cesar Cardoso de Souza. – 2. ed. – São
Paulo : Perspectiva, 1985.

FABBRI, Renato; OLIVEIRA Jr., Osvaldo N.; COSTA, Luciano da Fontoura.


Philosometrics, 2010. Disponível em:<https://arxiv.org/pdf/1010.1880.pdf>. Acesso em: 19
mar. 2018.

FAITANIN, Paulo Sérgio. A análise estatística dos dados da produção bibliográfica tomista
como ‘diagnóstico’ de possíveis conflitos hermenêuticos. Aquinate, n. 5, p. 71-90, 2007.

______________. Tomás, o Tomismo & os Tomistas. Aquinate, n. 10, p. 2-15, 2009.

GILSON, Étienne. O Espírito da Filosofia Medieval. Tradução de Eduardo Brandão. – São


Paulo : Martins Fontes, 2006.

HUGON, Édouard. Os Princípios da Filosofia de São Tomás de Aquino: As vinte e quatro


teses fundamentais. Tradução e introdução de D. Odilão Moura. – Porto Alegre : EDIPUCRS,
1998.

KENNEDY, Daniel Joseph. The Catholic Encyclopedia. vol. 14, 1913.

KERLINGER, Fred Nichols. Metodologia da pesquisa em ciências sociais: um tratamento


conceitual. São Paulo : EPU/EDUSP, 1980.

KOBASHI, Nair Yumiko; SANTOS, Raimundo Nonato Macedo dos. Arqueologia do


Trabalho Imaterial: uma aplicação bibliométrica à análise de dissertações e teses. Ciência da
Informação, número especial, p. 106-115, 2008.

MACEDO, Lucas Kattah. Da metafísica à epistemologia: a filosofia primeira. In: SANTOS,


Ivanaldo (Org.). Linguagem e epistemologia em Tomás de Aquino. – João Pessoa : Ideia,
2011, p. 119-136.
34

MENEZES, J. Alexandre. Metodologia da pesquisa científica. Salvador: UFBA, 2003.

NASCIMENTO, Carlos Arthur Ribeiro do. As duas faces da ciência de acordo com Tomás de
Aquino. In: DE BONI, Luiz Alberto (Org.). A ciência e a organização dos saberes na Idade
Média. – Porto Alegre : EDIPUCRS, 2000, p. 177-190.

PADOVANI, Umberto; CASTAGNOLA, Luís. História da Filosofia. – 9. ed. – São Paulo :


Melhoramentos, 1972.

REALE, Giovanni. Introdução a Aristóteles. Tradução de Eliana Aguiar. – Rio de Janeiro :


Contraponto, 2012.

SARANYANA, Josep-Ignasi. A Filosofia Medieval: Das Origens Patrísticas à Escolástica


Barroca. Tradução de Fernando Salles. – São Paulo : Instituto Brasileiro de Filosofia e
Ciência “Raimundo Lúlio” (Ramon Llull), 2006.

SCHERER, Daniel C.. A Raiz AntiTomista da Modernidade Filosófica. – Brasília : Edições


Tomás de Aquino, 2018.

SILVA, José Aparecido da; BIANCHI, Maria de Lourdes Pires. Cientometria: A métrica da
Ciência. Paidéia, 11(20), p. 5-10, 2001.

SOBRAL, Natanael Vítor; OLIVEIRA, Ana Paula Regis de; CAVALCANTI JUNIOR,
Ronald Ataíde. Análise da produção de Teses e Dissertações do programa de pós-graduação
em Antropologia da UFPE: um estudo na perspectiva cienciométrica. Biblionline, v. 6, n. 2,
p. 3-15, 2010.

STORCK, Alfredo Carlos. Filosofia medieval. – Rio de Janeiro : Jorge Zahar Ed., 2003.

TOMÁS DE AQUINO, Santo. Sentenças sobre os livros da Metafísica I: Lectio 1. Tradução,


edições e notas de Paulo Faitanin. Aquinate, Rio de Janeiro, RJ, ano VII, n. 15, p. 164-179,
mai./ago., 2011.

TORRELL, Jean-Pierre. Iniciação a Santo Tomás de Aquino: Sua Pessoa e sua Obra.
Tradução de Luiz Paulo Rouanet. – 4. ed. – São Paulo : Edições Loyola, 2015.
35

APÊNDICE – RELAÇÃO DAS 94 T&Ds ANALISADAS

1.
MISSIO, EDVALDO RENÊ. A CONCEPÇÃO DE LEI NATURAL EM TOMÁS DE
AQUINO' 01/09/2002 138 F. MESTRADO EM FILOSOFIA INSTITUIÇÃO DE ENSINO:
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS – UNICAMP, CAMPINAS, SÃO PAULO.

2.
MORAES, RENATO JOSE DE. A EVOLUÇÃO DO CONCEITO DE VIRTUDE EM
TOMÁS DE AQUINO' 24/06/2015 178 F. DOUTORADO EM FILOSOFIA INSTITUIÇÃO
DE ENSINO: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO – UFRJ, RIO DE
JANEIRO.

3.
BENVINDA, NALFRAN MODESTO. INTELECTO E PESSOA: PROBLEMA DA
INDIVIDUAÇÃO EM TOMÁS DE AQUINO.' 01/09/2004 121 F. MESTRADO EM
FILOSOFIA INSTITUIÇÃO DE ENSINO: UNIVERSIDADE FEDERAL DE
PERNAMBUCO – UFPE, RECIFE.

4.
DANTAS, ANDREA CRISTINA BENIGNO. “DA PRUDÊNCIA” EM SANTO TOMÁS
DE AQUINO' 12/07/2013 97 F. MESTRADO EM FILOSOFIA INSTITUIÇÃO DE
ENSINO: UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ – UEC, FORTALEZA.

5.
IVANOV, ANDREY. A NOÇÃO DE BELO EM TOMÁS DE AQUINO' 01/03/2006 241
F. DOUTORADO EM FILOSOFIA INSTITUIÇÃO DE ENSINO: UNIVERSIDADE
ESTADUAL DE CAMPINAS – UNICAMP, CAMPINAS, SÃO PAULO.

6.
ALBERTUNI, CARLOS ALBERTO. O CONCEITO DE SÍNTESE NA MORAL DE
TOMÁS DE AQUINO' 01/03/2006 260 F. DOUTORADO EM FILOSOFIA INSTITUIÇÃO
DE ENSINO: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS – UNICAMP, CAMPINAS,
SÃO PAULO.

7.
FILHO, HAMILCAR OLIVEIRA DE ARRUDA COELHO. DO SUMMUM BONUM AO
BONUM COMMUNE: CONSIDERAÇÕES ACERCA DOS ATOS HUMANOS NA
SUMA TEOLÓGICA' 01/04/2008 100 F. MESTRADO EM FILOSOFIA INSTITUIÇÃO
DE ENSINO: UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ – UECE, FORTALEZA.

8.
CAMPOS, FERNANDA FERREIRA DE. FÉ E RAZÃO NO “PRÓLOGO” DA SUMA
CONTRA OS GENTIOS DE TOMÁS DE AQUINO' 03/12/2014 98 F. MESTRADO EM
FILOSOFIA INSTITUIÇÃO DE ENSINO: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ
– UEM, MARINGÁ.
36

9.
CRASNIEVICZ, JAECIR. A NOÇÃO DE JUSTIÇA EM TOMÁS DE AQUINO: UMA
LEITURA DA SUMA TEOLÓGICA' 01/04/1998 107 F. MESTRADO EM FILOSOFIA
INSTITUIÇÃO DE ENSINO: PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO
GRANDE DO SUL – PUCRS, PORTO ALEGRE.

10.
JÚNIOR, GETÚLIO PEREIRA. O COMENTÁRIO DE TOMÁS DE AQUINO AO
LIVRO I DO DE ANIMA DE ARISTÓTELES - CAPÍTULOS 1-4' 01/07/2006 107 F.
MESTRADO EM FILOSOFIA INSTITUIÇÃO DE ENSINO: UNIVERSIDADE
ESTADUAL DE CAMPINAS – UNICAMP, CAMPINAS, SÃO PAULO.

11.
CARVALHO, MARIO AUGUSTO QUEIROZ. IDENTIDADE FORMAL OU
CONSTITUIÇÃO? A RELAÇÃO ENTRE CONCEITO E OBJETO EM TOMÁS DE
AQUINO E DIETRICH DE FREIBERG' 01/12/2012 109 F. MESTRADO EM LÓGICA E
METAFÍSICA INSTITUIÇÃO DE ENSINO: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE
JANEIRO – UFRJ, RIO DE JANEIRO.

12.
SCHMIDT, ANA RIEGER. CONTRADIÇÃO E DETERMINISMO: UM ESTUDO
SOBRE O PROBLEMA DOS FUTUROS CONTINGENTES EM TOMÁS DE
AQUINO' 01/07/2009 116 F. MESTRADO EM FILOSOFIA INSTITUIÇÃO DE ENSINO:
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL – UFRGS, PORTO ALEGRE.

13.
ASCARI, GIOVANI ALBERTON. A LEI NATURAL COMO FUNDAMENTO DA
ORDEM POLÍTICA EM TOMÁS DE AQUINO' 01/01/2007 104 F. MESTRADO EM
FILOSOFIA INSTITUIÇÃO DE ENSINO: UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA
CATARINA – UFSC, FLORIANÓPOLIS.

14.
JUNIOR, NAPOLEÃO SCHOELLER DE AZEVEDO. O MAL NO UNIVERSO
SEGUNDO SANTO TOMÁS DE AQUINO' 01/11/2007 107 F. MESTRADO EM
FILOSOFIA INSTITUIÇÃO DE ENSINO: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO
GRANDE DO SUL – UFRGS, PORTO ALEGRE.

15.
GESSINGER, RAFAEL KOERIG. SACRIFÍCIO HERÓICO E CORAGEM EM TOMÁS
DE AQUINO: UMA INTERPRETAÇÃO DO PARÁGRAFO 395 DOS
COMENTÁRIOS À ÉTICA NICOMAQUÉIA.' 01/12/2011 153 F. MESTRADO EM
FILOSOFIA INSTITUIÇÃO DE ENSINO: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO
GRANDE DO SUL – UFRGS, PORTO ALEGRE.

16.
CONTARATO, THIAGO SEBASTIAO REIS. "MEREOLOGIA E METAFÍSICA EM
TOMÁS DE AQUINO"' 06/01/2015 142 F. MESTRADO EM LÓGICA E METAFÍSICA
INSTITUIÇÃO DE ENSINO: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO – UFRJ,
RIO DE JANEIRO.
37

17.
FERREIRA, ANSELMO TADEU. O CONCEITO DE CIENCIA EM TOMAS DE
AQUINO : UMA APRESENTAÇÃO DA EXPOSITIO LIBRI POSTERIORUM
(COMENTARIO AOS SEGUNDOS ANALITICOS)' 01/03/2008 200 F. DOUTORADO
EM FILOSOFIA INSTITUIÇÃO DE ENSINO: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE
CAMPINAS – UNICAMP, CAMPINAS, SÃO PAULO.

18.
BERGER, ANDRÉ DE DEUS. PRESENÇA DE AGOSTINHO NA TESE DE TOMÁS
DE AQUINO SOBRE O CONHECIMENTO HUMANO' 01/12/2012 145 F. MESTRADO
EM FILOSOFIA INSTITUIÇÃO DE ENSINO: UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO
CARLOS – UFSCAR, SÃO CARLOS.

19.
CIGOGNINI, ENIR. A DOUTRINA DOS HÁBITOS SUBJACENTE AO TRATADO
DAS VIRTUDES EM TOMÁS DE AQUINO' 01/08/2012 86 F. MESTRADO EM
FILOSOFIA INSTITUIÇÃO DE ENSINO: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS -
UFPEL, PELOTAS.

20.
GOMES, ANDRE RICARDO RANDAZZO. A CARACTERIZAÇÃO DA FILOSOFIA
MORAL EM TOMÁS DE AQUINO' 26/08/2015 111 F. MESTRADO EM FILOSOFIA
INSTITUIÇÃO DE ENSINO: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ – UEM,
MARINGÁ.

21.
NETO, ANTONIO JANUNZI. SOBRE O CONHECIMENTO SENSÍVEL E
INTELIGÍVEL EM TOMÁS DE AQUINO: REALISMO DIRETO E
REPRESENTACIONALISMO' 01/11/2011 104 F. MESTRADO EM LÓGICA E
METAFÍSICA INSTITUIÇÃO DE ENSINO: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE
JANEIRO – UFRJ, RIO DE JANEIRO.

22.
BAZUCHI, KATHIA REGINA VIEIRA. AS VIRTUDES CARDEAIS EM TOMÁS DE
AQUINO' 01/02/2011 122 F. MESTRADO EM FILOSOFIA INSTITUIÇÃO DE ENSINO:
UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA – UNB, BRASÍLIA.

23.
QUELHAS, DANIEL DE ATHAYDE. O PAPEL DA CAUSALIDADE NA RESPOSTA
DE TOMÁS DE AQUINO AO PROBLEMA DO MAL' 13/12/2013 80 F. MESTRADO
EM FILOSOFIA INSTITUIÇÃO DE ENSINO: UNIVERSIDADE FEDERAL
FLUMINENSE – UFF, NITERÓI.

24.
REIS, ANDREA TEIXEIRA DOS. CONHECIMENTO CIENTÍFICO, AÇÃO E
FELICIDADE HUMANA NO COMENTÁRIO À ÉTICA NICOMAQUÉIA DE
TOMÁS DE AQUINO' 01/05/2008 145 F. MESTRADO EM FILOSOFIA INSTITUIÇÃO
DE ENSINO: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL – UFRGS,
PORTO ALEGRE.
38

25.
LOBO, LÚCIO SOUZA. ONIPOTÊNCIA DIVINA SEGUNDO SANTO TOMÁS DE
AQUINO' 01/08/2006 139 F. DOUTORADO EM FILOSOFIA INSTITUIÇÃO DE
ENSINO: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL – UFRGS, PORTO
ALEGRE.

26.
LEME, CARLOS TAFARELO. A VIRTUDE DA PRUDÊNCIA EM SANTO TOMÁS DE
AQUINO, UMA LEITURA SOBRE A QUESTÃO 47 DA IIª IIAE' 08/08/2014 84 F.
MESTRADO EM FILOSOFIA INSTITUIÇÃO DE ENSINO: FACULDADE DE SÃO
BENTO – FSB, SÃO PAULO.

27.
CARMO, JOSÉ HENRIQUE DO. A QUESTÃO DA LEGITIMIDADE DA
PROPRIEDADE PROVADA EM SANTOTOMÁS DE AQUINO E PLÍNIO CORRÊA
DE OLIVEIRA.' 01/02/2005 98 F. MESTRADO EM FILOSOFIA INSTITUIÇÃO DE
ENSINO: UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS – UFG, GOIÂNIA.

28.
MARTINS, JOSÉ ANTONIO. A QUESTÃO DO INTELECTO POSSÍVEL EM TOMÁS
DE AQUINO: O CONTRA OS AVERROÍSTAS' 01/08/2001 116 F. MESTRADO EM
FILOSOFIA INSTITUIÇÃO DE ENSINO: UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO – USP,
SÃO PAULO.

29.
CRUZ, MARCIO FERNANDES. A PERSPECTIVA DA VIRTUDE SEGUNDO A OBRA
TOMASIANA QUAESTIONES DISPUTATAE DE VIRTUTIBUS – QUAESTIO 1 E 5:
ASPECTOS HISTÓRICOS E CONCEITUAIS' 07/03/2014 100 F. MESTRADO EM
FILOSOFIA INSTITUIÇÃO DE ENSINO: UNIVERSIDADE FEDERAL DE
UBERLÂNDIA – UFU, UBERLÂNDIA.

30.
IVANOV, ANDREY. COGITATIVA E A DISPOSIÇÃO DO SENSÍVEL AO
INTELECTO EM SANTO TOMÁS DE AQUINO' 01/12/1999 86 F. MESTRADO EM
FILOSOFIA INSTITUIÇÃO DE ENSINO: UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO – USP,
SÃO PAULO.

31.
ZUCHI, CLAUDIR MIGUEL. O PROCESSO DO CONHECIMENTO EM SANTO
TOMÁS DE AQUINO' 01/06/1999 111 F. MESTRADO EM FILOSOFIA INSTITUIÇÃO
DE ENSINO: PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL –
PUCRS, PORTO ALEGRE.

32.
SIQUEIRA, CASSIANO MEDEIROS. DEUS E O PRIMEIRO MOVENTE: UMA
ANÁLISE LÓGICA DA PRIMEIRA VIA DE TOMÁS DE AQUINO' 01/07/2012 999 F.
MESTRADO EM FILOSOFIA INSTITUIÇÃO DE ENSINO: UNIVERSIDADE FEDERAL
DO RIO GRANDE DO SUL – UFRGS, PORTO ALEGRE.
39

33.
KOVAS, ALEXANDRE. O DE ENTE ET ESSENTIA DE SÃO TOMÁS DE AQUINO
(§§ 1-19): UMA COMPARAÇÃO COM O LIVRO Z DA METAFÍSICA DE
ARISTÓTELES' 01/08/2011 203 F. MESTRADO EM FILOSOFIA INSTITUIÇÃO DE
ENSINO: FACULDADE DE SÃO BENTO – FSB, SÃO PAULO.

34.
CAMPOS, SAVIO LAET DE BARROS. A ÉTICA FILOSÓFICA EM TOMÁS DE
AQUINO' 12/02/2016 246 F. MESTRADO EM FILOSOFIA INSTITUIÇÃO DE ENSINO:
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO – UFMT, CUIABÁ.

35.
FERNANDES, ANDRE DE PAIVA BONILLO. O DIREITO NATURAL ENTRE DEUS
E A RAZÃO: APROXIMAÇÕES ENTRE TOMÁS DE AQUINO E HUGO GROTIUS'
13/07/2015 200 F. MESTRADO EM FILOSOFIA INSTITUIÇÃO DE ENSINO:
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO – USP, SÃO PAULO.

36.
JUNIOR, NAPOLEAO SCHOELLER DE AZEVEDO. O TRANSBORDAMENTO DA
RAZÃO: UM ESTUDO SOBRE A INFLUÊNCIA DO INTELECTO NA VIS
COGITATIVA' 28/02/2013 113 F. DOUTORADO EM FILOSOFIA INSTITUIÇÃO DE
ENSINO: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL – UFRGS, PORTO
ALEGRE.

37.
ANDRADE, MARCELO PEREIRA DE. O AUTOCONHECIMENTO DA ALMA EM
TOMÁS DE AQUINO' 07/05/2013 326 F. DOUTORADO EM FILOSOFIA INSTITUIÇÃO
DE ENSINO: PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO – PUCSP,
SÃO PAULO.

38.
CRUZ, RODRIGO ALMEIDA. O JUSNATURALISMO EM TOMÁS DE AQUINO E
HUGO GROTIUS: ANALOGIAS E CONFRONTOS.' 01/09/2005 99 F. MESTRADO EM
FILOSOFIA INSTITUIÇÃO DE ENSINO: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE
JANEIRO – UFRJ, RIO DE JANEIRO.

39.
FONSECA, JOEL PINHEIRO DA. APREENSÃO DOS PRIMEIROS PRINCÍPIOS DA
LEI NATURAL EM TOMÁS DE AQUINO' 14/02/2014 148 F. MESTRADO EM
FILOSOFIA INSTITUIÇÃO DE ENSINO: UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO – USP,
SÃO PAULO.

40.
SILVA, MARCO AURELIO OLIVEIRA DA. A QUESTÃO DOS UNIVERSAIS. A
PERSPECTIVA DE TOMÁS DE AQUINO.' 01/06/2009 163 F. DOUTORADO EM
FILOSOFIA INSTITUIÇÃO DE ENSINO: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE
JANEIRO – UFRJ, RIO DE JANEIRO.
40

41.
CRIVORNCICA, ROBERTA. NECESSIDADE E POSSIBILIDADE DA PROVA DA
EXISTÊNCIA DE DEUS NA FILOSOFIA DE TOMÁS DE AQUINO' 01/05/2009 91 F.
MESTRADO EM FILOSOFIA INSTITUIÇÃO DE ENSINO: UNIVERSIDADE DE SÃO
PAULO – USP, SÃO PAULO.

42.
ALVES, BERNARDO VEIGA DE OLIVEIRA. FÉ, RAZÃO E O DISCURSO
COMUNICATIVO – É POSSÍVEL A FILOSOFIA AUXILIAR O AGIR RELIGIOSO?'
01/12/2010 104 F. MESTRADO EM FILOSOFIA INSTITUIÇÃO DE ENSINO:
UNIVERSIDADE DO VALE DO RIO DOS SINOS – UNISINOS, SÃO LEOPOLDO.

43.
RIBEIRO, RODRIGO MARINHO SANTOS. A QUINTA VIA DE TOMÁS DE AQUINO'
10/03/2017 UNDEFINED F. MESTRADO EM FILOSOFIA INSTITUIÇÃO DE ENSINO:
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL – UFRGS, PORTO ALEGRE.

44.
SALLES, SERGIO DE SOUZA. A RESOLUTIO COMO ITINERÁRIO METAFÍSICO
DE SANTO TOMÁS DE AQUINO: A ELEVAÇÃO DA DYNAMIS ARISTOTÉLICA
EM POTENTIA ESSENDI NAS QUAESTIONES DISPUTATAE DE POTENTIA DEI'
01/07/2005 329 F. DOUTORADO EM FILOSOFIA INSTITUIÇÃO DE ENSINO:
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO – PUCRJ, RIO DE
JANEIRO.

45.
PICHLER, NADIR ANTÔNIO. A BEATITUDE NA FILOSOFIA MORAL DE TOMÁS
DE AQUINO' 01/09/2009 108 F. DOUTORADO EM FILOSOFIA INSTITUIÇÃO DE
ENSINO: PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL –
PUCRS, PORTO ALEGRE.

46.
MONTEIRO, MATHEUS HENRIQUE GOMES. A REALIDADE DOS POSSÍVEIS
SEGUNDO TOMÁS DE AQUINO' 29/09/2014 141 F. MESTRADO EM FILOSOFIA
INSTITUIÇÃO DE ENSINO: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS –
UNICAMP, CAMPINAS, SÃO PAULO.

47.
STORCK, ALFREDO CARLOS. SER UNIDADE SEGUNDO SANTO TOMÁS DE
AQUINO.' 01/06/1997 257 F. MESTRADO EM FILOSOFIA INSTITUIÇÃO DE ENSINO:
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL – UFRGS, PORTO ALEGRE.

48.
SANTOS, DIOGO FERREIRA DOS. UMA FILOSOFIA DO DIREITO SOB O
ENFOQUE DA DEFINIÇÃO DE LEI NA SUMA TEOLÓGICA DE SANTO TOMÁS
DE AQUINO: CONSIDERAÇÕES SOBRE A CONTROVÉRSIA ENTRE VILLEY E
HERVADA' 01/03/2011 85 F. MESTRADO EM FILOSOFIA INSTITUIÇÃO DE ENSINO:
FACULDADE DE SÃO BENTO – FSB, SÃO PAULO.
41

49.
MIGOT, ALDO FRANCISCO. DESTINAÇÃO DOS BENS EXTERIORES EM TOMÁS
DE AQUINO' 01/12/2000 142 F. MESTRADO EM FILOSOFIA INSTITUIÇÃO DE
ENSINO: PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL –
PUCRS, PORTO ALEGRE.

50.
MURARO, ROBSON TADEU. OS LIMITES DA LEI HUMANA NA SUMA DE
TEOLOGIA DE SANTO TOMÁS DE AQUINO' 12/02/2014 175 F. MESTRADO EM
FILOSOFIA INSTITUIÇÃO DE ENSINO: UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO – USP,
SÃO PAULO.

51.
SOLER, ADRIANO MARTINS. AGOSTINHO E ARISTÓTELES NO
CONHECIMENTO INTELECTUAL HUMANO SEGUNDO TOMÁS DE AQUINO'
04/09/2014 106 F. MESTRADO EM FILOSOFIA INSTITUIÇÃO DE ENSINO:
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO – PUCSP, SÃO PAULO.

52.
PRUDENTE, MAURO GODOY. CONCEITO DE EXISTÊNCIA NA METAFÍSICA DE
SÃO TOMÁS DE AQUINO' 01/12/2008 109 F. MESTRADO EM FILOSOFIA
INSTITUIÇÃO DE ENSINO: PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO
GRANDE DO SUL – PUCRS, PORTO ALEGRE.

53.
CAPRA, PEDRO KONZEN. CONHECIMENTO PRÁTICO E LEI NATURAL EM
TOMÁS DE AQUINO' 21/07/2015 98 F. MESTRADO EM FILOSOFIA INSTITUIÇÃO
DE ENSINO: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL – UFRGS,
PORTO ALEGRE.

54.
GUERRERO, MARKOS KLEMZ. ELEMENTOS DE UMA TEORIA TOMISTA DA
SENSAÇÃO' 31/08/2016 154 F. DOUTORADO EM LÓGICA E METAFÍSICA
INSTITUIÇÃO DE ENSINO: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO – UFRJ,
RIO DE JANEIRO.

55.
SANTOS, EVANIEL BRAS DOS. TOMÁS DE AQUINO E A NOVA FILOSOFIA
NATURAL' 17/11/2016 305 F. DOUTORADO EM FILOSOFIA INSTITUIÇÃO DE
ENSINO: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS – UNICAMP, CAMPINAS,
SÃO PAULO.

56.
SILVA, CARLOS ROBERTO RODRIGUES DA. A RELAÇÃO ENTRE REVELAÇÃO E
FILOSOFIA EM TOMÁS DE AQUINO' 01/09/2012 135 F. MESTRADO EM
FILOSOFIA INSTITUIÇÃO DE ENSINO: UNIVERSIDADE SÃO JUDAS TADEU –
USJT, SÃO PAULO.
42

57.
LEITE, THIAGO SOARES. TOMÁS DE AQUINO E O CONCEITO DE
ADAEQUATIO' 01/01/2007 82 F. MESTRADO EM FILOSOFIA INSTITUIÇÃO DE
ENSINO: PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL –
PUCRS, PORTO ALEGRE.

58.
FERRARA, RICARDO CZEPURNYJ. A CONEXÃO ENTRE MEDIDA E VERDADE
EM TOMÁS DE AQUINO' 06/09/2013 60 F. MESTRADO EM FILOSOFIA
INSTITUIÇÃO DE ENSINO: UNIVERSIDADE SÃO JUDAS TADEU – USJT, SÃO
PAULO.

59.
CAVALHEIRI, ALCEU. O PENSAMENTO POLÍTICO DE TOMÁS DE AQUINO NO
DE REGNO' 01/03/2006 112 F. MESTRADO EM FILOSOFIA INSTITUIÇÃO DE
ENSINO: PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL –
PUCRS, PORTO ALEGRE.

60.
SANTOS, EVANIEL BRAS DOS. "CRIAÇÃO E COSMOLOGIA NA SUMMA
CONTRA GENTILES DE TOMÁS DE AQUINO"' 24/05/2013 146 F. MESTRADO EM
FILOSOFIA INSTITUIÇÃO DE ENSINO: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS
– UNICAMP, CAMPINAS, SÃO PAULO.

61.
OLIVEIRA, THALES BITTENCOURT DE. A CATEGORIA DA RELAÇÃO NA
METAFÍSICA DO ESSE DE TOMÁS DE AQUINO' 01/12/2012 93 F. MESTRADO EM
LÓGICA E METAFÍSICA INSTITUIÇÃO DE ENSINO: UNIVERSIDADE FEDERAL DO
RIO DE JANEIRO – UFRJ, RIO DE JANEIRO.

62.
GESSINGER, RAFAEL KOERIG. A CAUSAÇÃO DAS VIRTUDES: VIRTUDE
ADQUIRIDA E VIRTUDE INFUSA EM TOMÁS DE AQUINO' 27/07/2016 224 F.
DOUTORADO EM FILOSOFIA INSTITUIÇÃO DE ENSINO: UNIVERSIDADE
FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL – UFRGS, PORTO ALEGRE.

63.
GUERRERO, MARKOS KLEMZ. A QUESTÃO DOS UNIVERSAIS COMO
PREÂMBULO À TEORIA DA PREDICAÇÃO EM TOMÁS DE AQUINO' 01/11/2008
75 F. MESTRADO EM LÓGICA E METAFÍSICA INSTITUIÇÃO DE ENSINO:
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO – UFRJ, RIO DE JANEIRO.

64.
SOUSA, LUIS CARLOS SILVA. A NOÇÃO DE EXCESSUS EM TOMÁS DE AQUINO
(STH. Q. 84, A. 7 AD 3) SOBRE A CRÍTICA DE CORNELIO FABRO A KARL
RAHNER' 01/08/2011 201 F. DOUTORADO EM FILOSOFIA INSTITUIÇÃO DE
ENSINO: PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO – PUCSP, SÃO
PAULO.
43

65.
PINTO, LARISSA NOBREGA DE ARAUJO. A PRUDÊNCIA COMO MEDIADORA
ENTRE A SENSUALIDADE E A FELICIDADE IMPERFEITA EM TOMÁS DE
AQUINO' 15/12/2016 95 F. MESTRADO EM FILOSOFIA INSTITUIÇÃO DE ENSINO:
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE – UFF, NITERÓI.

66.
LIMA, JOSÉ JIVALDO. DA POLÍTICA À ÉTICA: O ITINERÁRIO DE SANTO
TOMÁS DE AQUINO' 01/11/2005 331 F. DOUTORADO EM FILOSOFIA INSTITUIÇÃO
DE ENSINO: PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL –
PUCRS, PORTO ALEGRE.

67.
FERREIRA, ANDERSON D'ARC. SOBRE A PRUDÊNCIA - OS TRÊS ATOS DA
PRUDÊNCIA EM TOMÁS DE AQUINO' 01/07/2001 250 F. MESTRADO EM
FILOSOFIA INSTITUIÇÃO DE ENSINO: PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA
DO RIO GRANDE DO SUL – PUCRS, PORTO ALEGRE.

68.
FIALHO, RODRIGO SOUSA. A VIRTUDE DA JUSTIÇA E SUA RELAÇÃO COM O
DIREITO EM SANTO TOMÁS DE AQUINO' 24/03/2015 UNDEFINED F. MESTRADO
EM FILOSOFIA INSTITUIÇÃO DE ENSINO: UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ
– UECE, FORTALEZA.

69.
JÚNIOR, JOSÉ URBANO DE LIMA. A UNIDADE SUBSTANCIAL E O FIM ÚLTIMO
DO HOMEM NA ANTROPOLOGIA DE TOMÁS DE AQUINO' 01/12/2000 132 F.
MESTRADO EM FILOSOFIA INSTITUIÇÃO DE ENSINO: UNIVERSIDADE FEDERAL
DE PERNAMBUCO – UFPE, RECIFE.

70.
KAPANDA, ZEFERINO. A POSSIBILIDADE DO CONHECIMENTO RACIONAL DA
EXISTÊNCIA DE DEUS EM S. TOMAS DE AQUINO' 01/12/2000 103 F. MESTRADO
EM FILOSOFIA INSTITUIÇÃO DE ENSINO: PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE
CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL – PUCRS, PORTO ALEGRE.

71.
SANT'ANNA, LÚCIA. UM ESTUDO SOBRE A VERDADE NA SUMA DE TEOLOGIA
DE SANTO TOMÁS DE AQUINO' 01/02/2008 100 F. MESTRADO EM FILOSOFIA
INSTITUIÇÃO DE ENSINO: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS –
UNICAMP, CAMPINAS, SÃO PAULO.

72.
FERNANDES, PAULO ADRIANO DO AMARAL. INTELECTO E VONTADE NA
CONSTITUIÇÃO DO LIVRE-ARBÍTRIO EM TOMÁS DE AQUINO' 26/02/2016 119
F. MESTRADO EM FILOSOFIA INSTITUIÇÃO DE ENSINO: UNIVERSIDADE
ESTADUAL DE MARINGÁ – UEM, MARINGÁ.
44

73.
FELICI, ANTONIO ILARIO. PRESSUPOSTOS PARA UMA JUSTIÇA SOCIAL NA
SUMA DE TEOLOGIA DE TOMÁS DE AQUINO' 30/03/2017 158 F. DOUTORADO
EM FILOSOFIA INSTITUIÇÃO DE ENSINO: PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE
CATÓLICA DE SÃO PAULO – PUCSP, SÃO PAULO.

74.
MADUREIRA, JONAS MOREIRA. O INTELECTO E A IMAGINAÇÃO NO
CONHECIMENTO DE DEUS SEGUNDO TOMÁS DE AQUINO: ARISTOTELISMO
E NEOPLATONISMO' 11/08/2014 135 F. DOUTORADO EM FILOSOFIA
INSTITUIÇÃO DE ENSINO: UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO – USP, SÃO PAULO.

75.
OLIVEIRA, MATHEUS BARRETO PAZOS DE. O BEM ENQUANTO
TRANSCENDENTAL E TRANSCENDENTE: PREDICAÇÃO E PARTICIPAÇÃO
EM TOMÁS DE AQUINO"' 19/07/2013 142 F. MESTRADO EM FILOSOFIA
INSTITUIÇÃO DE ENSINO: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS –
UNICAMP, CAMPINAS, SÃO PAULO.

76.
PINTO, GERSON NEVES. OS FUTUROS CONTINGENTES NO COMENTÁRIO DE
TOMÁS DE AQUINO AO TRATADO DA INTERPRETAÇÃO' 01/06/1998 247 F.
MESTRADO EM FILOSOFIA INSTITUIÇÃO DE ENSINO: UNIVERSIDADE FEDERAL
DO RIO GRANDE DO SUL – UFRGS, PORTO ALEGRE.

77.
GRAÇA, JOÃO WILAME COELHO. ASPECTOS HISTÓRICO-EVOLUTIVOS DO
JUSNATURALISMO: DA GRÉCIA ANTIGA A TOMÁS DE AQUINO' 01/11/2011 73
F. MESTRADO EM FILOSOFIA INSTITUIÇÃO DE ENSINO: UNIVERSIDADE
FEDERAL DO CEARÁ – UFC, FORTALEZA.

78.
PEREIRA, FABIO GAI. SOBRE A CRIAÇÃO DO MUNDO: UM ESTUDO BASEADO
EM TOMÁS DE AQUINO E ALGUNS DOS SEUS PRESSUPOSTOS GREGOS'
01/07/2012 97 F. MESTRADO EM FILOSOFIA INSTITUIÇÃO DE ENSINO:
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL – UFRGS, PORTO ALEGRE.

79.
LOBO, LÚCIO SOUZA. ENSAIO SOBRE OS PROBLEMAS INERENTES À
INTERPRETAÇÃO DE CAJETANO ACERCA DA DOUTRINA DA ANALOGIA EM
SANTO TOMÁS DE AQUINO' 01/11/2000 115 F. MESTRADO EM FILOSOFIA
INSTITUIÇÃO DE ENSINO: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL –
UFRGS, PORTO ALEGRE.

80.
FAITANIN, PAULO SÉRGIO. CONCEITO E EXTENSÃO DE INDIVIDUUM NA
FILOSOFIA DE SANTO TOMÁS DE AQUINO.' 01/07/1997 304 F. MESTRADO EM
FILOSOFIA INSTITUIÇÃO DE ENSINO: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE
JANEIRO – UFRJ, RIO DE JANEIRO.
45

81.
TAVARES, ANDRE LUIS. A REELABORAÇÃO DA NOÇÃO BOECIANA DE
PESSOA NA SUMMA THEOLOGIAE DE TOMÁS DE AQUINO (PRIMA PARS,
QUEST. 29)' 13/11/2014 UNDEFINED F. MESTRADO EM FILOSOFIA INSTITUIÇÃO
DE ENSINO: UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO – UNIFESP, GUARULHOS.

82.
FEDELI, MARIA IVONE PEREIRA DE MIRANDA. A ÁGUA E O VINHO: A
RECEPÇÃO DAS TEORIAS ARISTOTÉLICAS DA LINGUAGEM NA DOUTRINA
DE SÃO TOMÁS DE AQUINO SOBRE O VERBO' 29/03/2017 165 F. DOUTORADO
EM FILOSOFIA INSTITUIÇÃO DE ENSINO: PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE
CATÓLICA DE SÃO PAULO – PUCSP, SÃO PAULO.

83.
COUTO, ANTÔNIO AUGUSTO CALDASSO. AMOR, DESEJO E AMIZADE: UM
ESTUDO SOBRE A NATUREZA DO AMOR NA SUMA TEOLÓGICA DE STO.
TOMÁS DE AQUINO' 01/03/2012 169 F. DOUTORADO EM FILOSOFIA INSTITUIÇÃO
DE ENSINO: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL – UFRGS,
PORTO ALEGRE.

84.
BERRETTA, FABIANA BARTOLO. A RACIONALIDADE PRÁTICA COMO
FUNDAMENTAÇÃO DO AGIR MORAL - O ESTUDA DA INTELIGÊNCIA NA
PRIMEIRA PARTE DA SUMA TEOLÓGICA DE TOMÁS DE AQUINO' 01/11/2007
100 F. MESTRADO EM FILOSOFIA INSTITUIÇÃO DE ENSINO: UNIVERSIDADE
FEDERAL DE SANTA CATARINA – UFSC, FLORIANÓPOLIS.

85.
COUTO, ANTÔNIO AUGUSTO CALDASSO. OS VESTÍGIOS DE DEUS NO
ESPELHO DO MUNDO: UM ESTUDO SOBRE O CONHECIMENTO DE DEUS E A
SIGNIFICAÇÃO DOS NOMES DIVINOS NA SUMA TEOLÓGICA DE SANTO
TOMÁS DE AQUINO' 01/08/2006 150 F. MESTRADO EM FILOSOFIA INSTITUIÇÃO
DE ENSINO: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL – UFRGS,
PORTO ALEGRE.

86.
IZIDIO, CAMILA DE SOUZA. A PRIMEIRA VIA DE TOMÁS E A NOÇÃO DE
MOVIMENTO' 28/08/2015 112 F. MESTRADO EM FILOSOFIA INSTITUIÇÃO DE
ENSINO: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ – UEM, MARINGÁ.

87.
PINTO, MARCELO JUNGMANN. TOPOLOGIA ESPECIAL: UM ESTUDO SOBRE O
SUJEITO A PARTIR DA ACEPÇÃO AVERROÍSTA' 27/04/2015 UNDEFINED F.
MESTRADO EM FILOSOFIA INSTITUIÇÃO DE ENSINO: UNIVERSIDADE FEDERAL
DE SÃO PAULO – UNIFESP, GUARULHOS.
46

88.
ALONSO, ANDRE DOMINGOS DOS SANTOS. TOMAS VERSUS SIGER: A
CONTROVERSIA AVERROISTA DE 1270' 01/09/1998 455 F. MESTRADO EM
FILOSOFIA INSTITUIÇÃO DE ENSINO: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE
JANEIRO – UFRJ, RIO DE JANEIRO.

89.
SOUSA, LUÍS CARLOS SILVA DE. TOMISMO E FILOSOFIA TRANSCENDENTAL:
MEDIAÇÃO TRANSCENDENTAL DA METAFÍSICA EM J. MARÉCHAL E E.
CORETH' 01/03/2001 120 F. MESTRADO EM FILOSOFIA INSTITUIÇÃO DE ENSINO:
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ – UFC, FORTALEZA.

90.
ALVES, BERNARDO VEIGA DE OLIVEIRA. A FILOSOFIA NATURAL DA
FILOSOFIA DE THOMAS DE AQUINO' 21/03/2016 208 F. DOUTORADO EM
FILOSOFIA INSTITUIÇÃO DE ENSINO: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE
JANEIRO – UFRJ, RIO DE JANEIRO.

91.
JONER, HENRIQUE. A FILOSOFIA DA ECONOMIA E O MONOPÓLIO NA
SEGUNDA ESCOLÁSTICA' 03/09/2015 91 F. MESTRADO EM FILOSOFIA
INSTITUIÇÃO DE ENSINO: UNIVERSIDADE DO VALE DO RIO DOS SINOS –
UNISINOS, SÃO LEOPOLDO.

92.
LOPES, JAILSON SILVA. ELEMENTOS DE UMA ÉTICA SEXUAL TOMISTA'
01/12/2011 79 F. MESTRADO EM FILOSOFIA INSTITUIÇÃO DE ENSINO:
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE – UFRN, NATAL.

93.
SILVA, SEBASTIANA INACIO DA. O MODELO TELEOLÓGICO DE TOMÁS DE
AQUINO: UM ESTUDO DOS VÍCIOS E DAS VIRTUDES' 15/12/2017 80 F.
MESTRADO EM FILOSOFIA INSTITUIÇÃO DE ENSINO: UNIVERSIDADE FEDERAL
DA PARAÍBA – UFPB, JOÃO PESSOA.

94.
NETO, ANTONIO JANUNZI. TOMÁS DE AQUINO E A VIABILIDADE DO
REALISMO DIRETO: QUESTÕES SOBRE A NATURA COMMUNIS' 28/11/2017 134
F. DOUTORADO EM LÓGICA E METAFÍSICA INSTITUIÇÃO DE ENSINO:
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO – UFRJ, RIO DE JANEIRO.

Você também pode gostar