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UNIDADE ARAXÁ
ENGENHARIA DE MINAS
Araxá – MG
2022
HÊNILA TUANE DE PAULA SOUZA
Araxá – MG
2022
HÊNILA TUANE DE PAULA SOUZA
___________________________________________________________________
Marcela Maira Nascimento de Souza Soares.
Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais - Unidade Araxá
__________________________________________________________________
Alexander Martin Silveira Gimenez
Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais - Unidade Araxá
___________________________________________________________________
Delma Pereira Caixeta.
Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais - Unidade Araxá
___________________________________________________________________
Rayanne de Jesus Andrade Fidelis.
Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais - Unidade Belo Horizonte
DEDICATÓRIA
A Deus por ter me dado saúde e força para superar as dificuldades. Aos meus
pais e familiares que me incentivaram e apoiaram até o encerramento deste ciclo,
vocês terão minha eterna gratidão.
Aos amigos, que sempre estiveram ao meu lado, obrigada pela amizade
incondicional e pelo apoio demonstrado ao longo de todo o período de tempo em que
me dediquei a esta etapa.
Meus agradecimentos aos companheiros que fizeram parte da minha formação
e que vão continuar presentes em minha vida, em especial Amanda Luzia, Bárbara
Alvarenga, Daiane Campos, Guilherme Henrique, Larissa Caroline, Márcio Eustáquio,
Milena Teixeira e Naim Ayache.
Aos professores, por todos os conselhos, ajuda e paciência com a qual guiaram
o meu aprendizado. Em especial à Marcela Maira Nascimento de Souza Soares e
Rayanne de Jesus Andrade, pela orientação, apoio e confiança.
A todos que direta ou indiretamente fizeram parte de minha formação, o meu
muito obrigada!
“Você tem que agir como se fosse possível
transformar radicalmente o mundo.
E você tem que fazer isso o tempo todo.”
ANGELA DAVIS
RESUMO
Crushed mining is an extremely important activity for the country. However, the
potential impacts generated by the exploitation of the resource for the environment are
noted. The use of by-products from crushed stone mining has been studied in order to
evaluate their possible uses, especially in civil construction, a sector that demands a
large amount of aggregates for making concrete. The characterization allows the
knowledge of the relevant characteristics of the material, with the objective of
evaluating and optimizing the material, in order to generate an improvement in its
industrial application. Crushed powder is a by-product of the Santa Helena mining
company, located in the municipality of Ibiá, in Minas Gerais. This research had as
general objective, to evaluate the performance of the concrete the total substitution of
the coarse sand for crushed dust, the substitution of 50% of the coarse sand for gravel
dust and the total replacement of the coarse sand for washed gravel dust. As a specific
objective, to dose and mold the concrete specimens to reach a strength of 25 MPa at
28 days and a consistency of approximately 120 mm for different substitutions of the
by-product, in addition to characterizing the constituent materials of concrete and
crushed stone powder. To evaluate the performance of the concrete, tests were carried
out to determine the consistency through the slump of the truncated cone, compressive
strength and water absorption test by immersion at 7 days of curing. The test results
show that the replacement of coarse sand with crushed stone powder is efficient and
meets the parameters of compressive strength and water absorption.
% – Porcentagem
mm – Milímetro
” – Polegadas
MPa – Mega Pascal
km- Quilômetro
µm – Micrômetros
cm – Centímetro
# – Mesh
g – Grama
kg – Quilograma
l – Litro
ml – Mililitros
m³ – Metro cúbico
cm³ – Centímetro cúbico
dm³ – Decímetro cúbico
mm² – Milímetro quadrado
g/cm³ – Gramas por centímetro cúbico
kg/m³ – Quilograma por metro cúbico
Si – Silício
K – Potássio
Al – Alumínio
Fe – Ferro
Ca – Cálcio
SiO2 – Óxido de silício
Al2O3 – Óxido de alumínio
K2O3 – Óxido de potásssio
Fe2O3 – Óxido de ferro
CaO – Óxido de cálcio
ºC – Graus Celsius
N- Newton
KN – KiloNewton
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 6
2. REFERENCIAL TEÓRICO...................................................................................... 8
3. METODOLOGIA ................................................................................................... 27
5. CONCLUSÃO ....................................................................................................... 69
1. INTRODUÇÃO
2. REFERENCIAL TEÓRICO
2.1 A mineração
Segundo Silva (2005), a lavra de brita no Brasil geralmente ocorre pelo método
de céu aberto, em encosta ou cava, utilizando explosivos. A escolha dos métodos se
deve a fatores geológicos e econômicos do país. O beneficiamento ocorre através da
cominuição mecânica da rocha desmontada no processo de lavra, utilizando
britadores de mandíbulas e giro-esféricos. Em sequência, há o peneiramento e
separação granulométrica para atingir as especificações requeridas pelo consumidor
e logo ser distribuída. O fluxograma apresentado na Figura 2 exibe simplificadamente
o processo produtivo da extração de brita:
Desmonte
Cominuição Peneiramento
da rocha
Separação
Distribuição
granulométrica
sendo esta licença, geralmente emitida por órgãos ambientais, como o IBAMA-
Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis
(MONTEIRO, 2017).
De acordo com Monteiro (2017), no caso da mineração de brita, após a
concessão das licenças ambientais, é necessária a obtenção da licença de pesquisa
e lavra, emitida pelo DNPM (Departamento Nacional de Produção Mineral), atual ANM
( Agência Nacional de Mineração). O primeiro passo para obtenção da licença mineral
é a elaboração de um plano de pesquisa. Neste plano, ocorrem estudos geológicos e
de engenharia, avaliação da viabilidade técnica e econômica dos empreendimentos e
se denomina Plano de Aproveitamento Econômico (PAE).
Segundo Silva (2015) a licença ambiental, possui as seguintes fases:
De acordo com Gomes (2017), os rejeitos sólidos gerados pela mineração são
resíduos oriundos do beneficiamento de minérios. Estes materiais possuem baixo ou
nenhum valor econômico, podendo conter elevado grau de toxicidade, partículas
dissolvidas ou em suspensão, além de metais pesados e reagentes.
Subrahmanyan e Forssberg (1990), iniciaram uma discussão a respeito da
quantidade de rejeitos gerados pelo beneficiamento. Este material é transportado para
locais onde são dispostos de forma permanente ou temporária, sendo escolha da
empresa.
A principal forma de mecanismo na disposição de rejeitos é a barragem.
Existem diversos fatores que contribuem para sua implementação, como: localização,
projeto de instalação, construção, operação e fechamento. Sua implementação deve
ser baseada em aspectos sociais, econômicos, de segurança e ambientais (LOZANO,
2006).
As estruturas das barragens de rejeito possui métodos de contrução à
montante, jusante ou linha de centro que são realizadas com o próprio material e a
escolha do método depende de características físicas e químicas do rejeito. A grande
responsabilidade da atividade da mineração no processo de operação de uma mina,
reside na disposição dos rejeitos. Falhas significativas em sua disposição resultam em
acidentes impactantes como o rompimento da barragem em Brumadinho e Mariana
em Minas Gerais, nos anos de 2019 e 2015 respectivamente.
A Figura 3 apresenta o reflexo do rompimento de uma barragem em uma
empresa, no ano de 1998, demonstrando o valor das ações negociadas. A partir da
figura, nota-se que os valores das ações da empresa decresceram de forma
considerável após o rompimento. Além do prejuízo econômico, evidencia-se ainda o
impacto negativo da mineração devido à proporção do acidente.
13
2.2 O concreto
Designação
Classe de
Normalizada Subtipo Sigla Sufixo
resistência
(tipo)
Cimento Portland Sem adição CP I
Comum Com adição CPI-S
Com escória
CP II-
granulada de
E
alto forno
Cimento Portland
Com material CP II- 25, 32 ou 40 c RS a
composto
carbonático F ou
Com material CP II- BC b
pozolânico Z -
Finura
Tempo Expansa
de bilidade a
início quente Resistência à compressão Índice de
Sigla a Classe Resíduo
de pega MPa brancura
na peneira
de 75 µm
min mm
(%)
1 dia 3 dias 7 dias 28 dias -
CP-I ≥ 60 ≤5 -
25 ≤12,0 ≥ 8,0 ≥15,0 ≥ 25,0
CPI-S
CP II-E ≥ 60 - -
CP II-F 32 ≤12,0 ≤5 ≥ 10,0 ≥20,0 ≥32,0
CP II-Z 40 ≤10,0 ≥ 60 ≤5 - ≥ 15,0 ≥ 25,0 ≥ 40,0
25 ≤ 8,0 ≥ 60 ≤5 - ≥ 8,0 ≥ 15,0 ≥ 25,0 -
CP III
32 ≤ 8,0 ≥ 60 ≤5 - ≥ 10,0 ≥ 20,0 ≥ 32,0 -
CP IV
40 ≤ 8,0 ≥ 60 ≤5 - ≥ 12,0 ≥ 23,0 ≥ 40,0 -
≥14,
CP V ARI ≤ 6,0 ≥ 60 ≤5 ≥ 24,0 ≥ 34,0 - -
0
25 ≤12 B ≥ 60 ≤5 ≥ 8,0 ≥ 15,0 ≥ 25,0
CPB
32 ≤12 B ≥ 60 ≤5 ≥ 10,0 ≥ 20,0 ≥ 32,0 ≥ 78
Estrutural
40 ≤12 B ≥ 60 ≤5 ≥ 15,0 ≥ 25,0 ≥ 40,0
CPB Não
- ≤12 B ≥ 60 ≤5 - ≥ 5,0 ≥ 7,0 ≥ 10,0 ≥ 82
estrutural
a Requisitos aplicáveis também aos cimentos resistentes a sulfatos e de baixo calor de hidratação, identifcados
por sua sigla seguida do sufxo RS ou BC, respectivamente.
b Resíduo na peneira 45 µm
2.2.1.2 Agregados
2.2.1.3 Água
0,3 50 a 85 60 a 88 70 a 92 80 a 95
0,15 85 (A) a 100 90 (A) a 100 90 (A) a 100 90 (A) a 100
OBS: (A) Para agregado miúdo resultante de britagem, este limite poderá ser
80.
Desmonte por
Rocha Perfuração Carregamento
explosivo
Pulmão Britagem
Peneiramento Transporte
primário primária
Britagem
Produtos finaiss Vendas
secundária
3. METODOLOGIA
28
Homogeização
Coleta do pó de Análise Composição
da amostra e
brita Granulométrica Química
materiais
Ensaio de resistência
à compressão,
Determinação do
absorção de água e
traço do concreto Interpretação dos
determinação da
e execução dos resultados.
consistência pelo
corpos de provas
abatimento do tronco
de cone.
3.1.1 Homogeneização
Após encaixe das peneiras de forma crescente (base para o topo), colocou-se
as amostras na peneira superior e realizou-se o peneiramento durante 15 minutos,
conforme a norma técnica do ensaio. A Figura 12 apresenta o processo de
peneiramento.
Após este processo, houve a pesagem da massa total do material retido nas
peneiras e no fundo para a construção da curva granulométrica, cálculo da dimensão
máxima característica e módulo de finura do subproduto. A dimensão característica
máxima correspondente à abertura nominal, em milímetro, da malha da peneira da
série normal ou intermediária, na qual o agregado apresenta uma percentagem retida
acumulada, em massa, igual ou imediatamente inferior a 5%. O módulo de finura é
uma grandeza adimensional calculado pela soma das percentagens retidas
acumuladas em massa de agregado, em todas as peneiras da série normal, dividida
por 100.
33
(𝐴 − 𝐵)
𝑚= × 100(%)
𝐴
Equação 1 – Teor de material pulverulento
Onde:
A - Massa constante (500 g);
B - Massa restante (seca);
m - Teor de material pulverulento.
34
𝑚
𝑑=
𝑉 − 𝑉𝑎
Onde:
d - é a massa específica aparente do agregado seco, em g/cm³;
m - massa da amostra seca em estufa em g;
v - volume do frasco em cm³;
va - volume de água adicionado ao frasco em cm³;
d - massa específica em g/cm³.
Onde:
m1 , é a massa do conjunto (frasco + agregado) em g;
m2 , é a massa total (frasco + agregado + água) em g;
ρa , é a massa específica da água, em g/cm³;.
𝑚𝑎𝑟 − 𝑚𝑟
𝜌𝑎𝑝 =
𝑉
Onde:
mar - massa do recipiente + massa da amostra, em kg;
mr - massa do recipiente em kg;
V - volume do recipiente em m³;
ρap - massa unitária em quilo kg/m³.
Indíce de material
Determinação da pulverulento (areia Indíce de material
massa unitária grossa e areia pulverulento
média)
V = V2 – V1
Onde:
ρ - massa específica do material ensaiado em g/cm;
m - massa do material ensaiado, em gramas;
V - V2 – V1, volume em cm³.
𝐹
𝑅𝐶 =
𝐴
Onde:
RC - resistência à compressão em MPa;
F - carga de ruptura em N;
A - área de seção transversal do corpo de prova em mm².
(𝑚𝑠𝑎𝑡 − 𝑚𝑠)
𝐴𝑏𝑠 = × 100 (%)
𝑚𝑠
Onde:
Msat - massa saturada em g;
Ms - massa seca em g;
Abs - índice de absorção de água em %.
(𝑚𝑠𝑎𝑡 − 𝑚𝑠)
𝐼𝑣 = × 100 (%)
(𝑚𝑠𝑎𝑡 − 𝑚𝑖)
Onde:
Msat - massa saturada em g;
Ms - massa seca em g;
Mi- massa imersa em água após fervura em g;
Iv - índice de vazios em %.
𝑚𝑠
𝜌𝑟𝑒𝑎𝑙 =
𝑚𝑠 − 𝑚𝑖
Onde:
Ms - massa seca em g;
46
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES
8 2,36 74,82
16 1,18 73,16
30 0,600 35,61
50 0,300 28,39
100 0,150 23,25
Fundo - 47,87
Total 299,92
48
%passante acumulada
69,45
70,00
60,00
45,05 50,00
33,18 40,00
23,71 30,00
15,96
20,00
10,00
0,00
0,10 1,00 10,00
Abertura (mm)
0,00
Porcentagem retida acumulada (%)
10,00
20,00
30,00
40,00 Pó de brita
50,00
Zona Utilizável - Limite
60,00 Inferior
Zona Utili´zável - Limite
70,00 Superior
Zona Ótima - Limite
80,00
Inferior
90,00 Zona Ótima - Limite
Superior
100,00
0,10 1,00 10,00
Abertura das peneiras (mm)
Itens Resultados
m (amostra seca) 496,94 g
V (volume do frasco) 500 ml
Va (volume de água adicionado) 283,75 cm³
m1 (frasco+agregado) 748,2 g
51
Itens Resultados
mr (recipiente) 0,94 Kg
mar (recipiente + material) 16,64 Kg
V (volume do recipiente) 10 dm³
Itens Resultados
m (amostra seca) 498,33 g
V (volume do frasco) 500 ml
Va ( volume de água adicionado) 284,52 cm³
m1 (frasco+agregado) 752,71 g
m2 (frasco + agregado + água) 1037,23 g
ρa 0,997 g/cm³
Itens Resultados
m (amostra seca) 499,16 g
V (volume do frasco) 500 ml
Va ( volume de água adicionado) 297,69 cm³
m1 (frasco+agregado) 726,88 g
m2 (frasco + agregado + água) 1023,67 g
ρa 0,997 g/cm³
Itens Resultados
m (amostra seca) 493,35 g
V (volume do frasco) 500 ml
Va ( volume de água adicionado) 323,31 cm³
54
m1 (frasco+agregado) 752,29 g
m2 (frasco + agregado + água) 1074,63 g
ρa 0,997 g/cm³
8 2,36 10,82
16 1,18 24,90
30 0,600 56,68
50 0,300 100,20
Fundo - 23,50
Total 299,95 g
55
60,00
50,00
40,00
30,00
20,00
10,00
0,00
0,10 1,00 10,00
Abertura (mm)
8 2,36 8,83
16 1,18 36,04
30 0,600 77,36
50 0,300 114,41
Fundo - 9,45
Total 299,73 g
%passante acumulada
90,00
80,00
70,00
60,00
50,00
40,00
30,00
20,00
10,00
0,00
0,10 1,00 10,00
Abertura (mm)
4,75 4 586,24
2,36 8 270,64
1,18 16 21,17
Fundo - 16,27
Total 999,70
58
100,00
90,00
80,00
70,00
60,00
50,00
40,00
30,00
20,00
10,00
0,00
0,1 1 10
Abertura (mm)
O teor de material pulverulento para a areia média foi de 2,1%, enquanto para
areia grossa obteve-se 0,67%. Ambos materiais se adequam aos limites estabelecidos
para agregados miúdos, conforme a NBR 7211 (2009).
Através da Figura 25, nota-se que as amostras de areia grossa e areia média
possuem uma tonalidade mais clara que a solução de referência, indicando um baixo
teor de matéria orgânica.
60
50
40
30
20
10
0
Referência Pó de brita a Pó de brita a Pó de brita
substituição da substituição de lavado a
areia grossa 50% da areia substituição da
grossa areia grossa
Índice
Massa em Massa
Pó de Massa Massa Absorção de
imersão Esp. real
brita saturada (g) seca (g) (%) vazios
(g) (g/cm³)
(%)
CP1 475,31 445,41 269,63 6,7 14,54 2,53
CP2 471,48 442,19 268,25 6,6 14,41 2,54
CP3 476,32 446,52 270,51 6,7 14,48 2,54
Média - 6,7 14,48 2,54
Índice
Massa em Massa
Pó de Massa Massa Absorção de
imersão Esp. real
brita saturada (g) seca (g) (%) vazios
(g) (g/cm³)
(%)
CP1 469,89 441,75 267,32 6,4 13,89 2,53
CP2 461,29 429,87 261,57 7,3 15,73 2,55
Média - 6,8 14,81 2,54
Índice
Massa em Massa
Pó de Massa Massa Absorção de
imersão Esp. real
brita saturada (g) seca (g) (%) vazios
(g) (g/cm³)
(%)
CP1 476,02 447,55 272,02 6,4 13,96 2,55
CP2 469,05 439,7 264,08 6,7 14,32 2,50
CP3 464,36 435,13 260,94 6,7 14,37 2,50
CP4 470,63 440,86 265,62 6,8 14,52 2,516
Média - 6,6 14,29 2,52
Índice
Massa em Massa
Pó de Massa Massa Absorção de
imersão Esp. real
brita saturada (g) seca (g) (%) vazios
(g) (g/cm³)
(%)
CP1 476,85 446,23 273,75 6,9 15,08 2,59
CP2 472,3 441,35 270,58 7,0 15,34 2,58
CP3 473,97 443,87 271,2 6,8 14,84 2,57
CP4 474,64 444,04 272,8 6,9 15,16 2,59
Média - 6,9 15,11 2,58
total da areia grossa pelo pó de brita, 2,52 g/cm³ para o concreto a substituição de
50% da areia grossa pelo subproduto e 2,58 g/cm³ para o pó de brita lavado. Desta
forma, os resultados se apresentam coerentes para este parâmetro.
A Figura 27 apresenta um gráfico para comparação dos valores de absorção e
índice de vazio nas diferentes condições.
16
14
12
10
8 Absorção
6 Índice de vazios
4
2
0
Referência Pó de brita a Pó de brita a Pó de brita lavado
substituição da substituição de a substituição da
areia grossa 50% da areia areia grossa
grossa
OBS: Os corpos de provas CP1, CP2 e CP6 não foram considerados para cálculo
de resistência média devido a discordância do desvio padrão obtido. (NBR 7215,
ABNT, 2019).
OBS: O corpo de prova CP1 não foi considerado para cálculo resistência média e
desvio padrão devido a discordância do desvio padrão obtido. (NBR 7215, ABNT,
2019).
66
OBS: O corpo de prova CP4 não foi considerado para cálculo resistência média
devido a discordância do valor obtido. (NBR 7215, ABNT, 2019).
OBS: Os corpos de provas CP4 e CP5 não foram considerados para cálculo de
resistência média devido a discordância do desvio padrão obtido. (NBR 7215, ABNT,
2019).
De acordo com norma técnica NBR 7215 (ABNT, 2019), calculou-se o DRM
(desvio relativo máximo) da série de quatro corpos de prova e quando o desvio relativo
máximo foi superior a 6 %, calculou-se uma nova média, desconsiderando o valor que
67
mais se afastou da média. Caso o DRM calculado com os três resultados fosse menor
que 6 % os resultados deveriam ser apresentados, conforme foi realizado nas
observações das tabelas. Levando em questão tais considerações, todos os corpos
de prova para as diferentes condições do concreto se adequaram ao limite de 6%
estabelecido na norma.
A Figura 28 apresenta um gráfico de resistência à compressão para
comparação das diferentes condições do concreto utilizadas nos corpos de prova de
dimensões 10 cm x 20 cm.
25
Resistência (MPa)
20
15
10
0
Referência Pó de brita a Pó de brita a Pó de brita lavado a
substituição da areia substituição de 50% da substituição da areia
grossa areia grossa grossa
estudo se enquadram na classe C25, aos 7 dias de cura. Sendo assim, o subproduto
mostrou-se capaz de ser um bom agregado alternativo para a areia grossa, em relação
ao parâmetro de resistência à compressão.
69
5. CONCLUSÃO
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BAUER, Luiz A. Falcão. Materiais de Construção. 5. ed. 5. re. rev. Rio de Janeiro:
Ed. LTC, 2001.
BUCKNER, C., D. Concrete Design: for the civil PE and structural SE exams. 2ª
edição. Belmont, California: Professional Publications, 2014.
MURESAN, G. A.; GLIGOR, V. The mining risks and the landscape impact on the
regional, 2015.
NUGENT, F.R. Ensaios com areia artificial – Como melhorar seu concreto. In:
Colóquio sobre “Agregados para concreto”. São Paulo, 1979. Anais São Paulo,
IBRACON. p.1-29.
TOURENQ, C.; Dupont, P.; Primel, L. (2000). Non conventional aggregates. In:
Aggregates, Louis Primel, e Claude Tourenq (editors), p.143-153, 2010.
www.ct.ufrgs.br/lasid.html (setembro de 2010).