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Unidade Camaçari Código

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Título: OPERAÇÃO DO SUPERVISÓRIO
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1. OBJETIVO
Este padrão tem como objetivo estabelecer o passo a passo para a operação do
supevisório.

2. APLICAÇÃO
Este padrão aplica-se à Unidade de Camaçari na operação do supervisório.

3. REFERÊNCIAS
Não aplicável.

4. DEFINIÇÕES

4.1 Processo

O Processo de operação do supervisório se divide em algumas sequências:

Sequência 1: Carregamento do silo de areia fina e média.

Sequência 2: Abastecimento de material das ensacadeiras.

Receita: Processo de enchimento das balanças e mistura.

5. SUMÁRIO DE CORES

Equipamento em funcionamento.

Equipamento parado com permissão.

Equipamento parado sem permissão.

Equipamento fora de funcionamento.

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6. RESPONSABILIDADES

6.1 Engenheiro de Processos: Treinar os colaboradores para executarem a tarefa de


forma independente;
6.2 Operadores de produção: Operação do supervisório de acordo com o padrão,
garantindo a conformidade do produto e relatando qualquer anomalia de forma imediata.

7. DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES

7.1 CONDIÇÕES NECESSÁRIAS


7.1.1 Equipamentos
6.1.1.1 Supervisório comunicando com PLC.
6.1.1.2 Equipamentos sem anomalia.

7.1.2 Segurança / Meio Ambiente


6.1.2.1 Capacete com Jugular
6.1.2.2 Óculos de Segurança
6.1.2.3 Protetor Auricular
6.1.2.4 Respirador contra poeira
6.1.2.5 Bota de segurança
6.1.2.6 Formulário de Análise Preliminar de Risco preenchido.

7.1.3 Outros
NÃO APLICAVEL

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7.2. CONSIDERAÇÕES INICIAIS

7.2.1 Antes de qualquer atividade realizar a avaliação preliminar de risco.


O supervisório consiste em uma interface dos equipamentos com a sua operação
através de um computador, onde neste existem teclas virtuais para acionamento desde
um motor a um conjunto de equipamentos.

Figura 01 : Tela Supervisório

7.3 SEQUÊNCIA 1 – CARREGAMENTO DOS SILOS DE AREIA FINA E MÉDIA

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A sequência de areia é responsável por realizar o transporte do material desde a


moega até os silos de areia. Esta é composta pelo transportador helicoidal J11, elevador
de areia P1J07, sistema de exaustão e válvula desviadora de areia.

Figura 02: Carregamento dos silos de areia

7.3.1 Verificar qual a areia que será descarregada. Garantir que a moega possua
espaço vazio e esteja limpa. Caso haja areia de tipo diferente da que será
descarregada, aguardar o esvaziamento completo da moega.

7.3.2 Posicionar a válvula de fluxo para o silo de areia correspondente ao material


a ser descarregado. Para posicionar a válvula de fluxo do silo de areia (P1V05),
seguir os seguintes passos:

7.3.2.1 Clicar sobre a válvula de P1V05.

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Figura 03: Posicionamento da válvula de fluxo (P1V05) do silo de areia

7.3.2.2 A imagem acima irá se abrir com os tipos de funcionamento do


equipamento, automático e manual. A válvula P1V05 deve sempre funcionar em manual.

7.3.2.3 A válvula possui duas posições possíveis:

P1L01 – Posição correspondente do silo de areia fina.


P1L02 – Posição correspondente do silo de areia média.

Para modificar a posição da válvula, basta clicar sobre a posição desejada de


acordo com a areia que está na moega.

7.3.3Ligar a sequência 1 ( Areia). Para ligar a sequência da areia é necessário


seguir os seguintes passos:

7.3.3.1 Clicar em SEQ.

Figura 04: Ligando sequência 1 (Areia)

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7.3.3.2 Clicar em Carreg. Silos – SEQ.01.

Figura 05: Botões sequência

7.3.3.3 A tela abaixo surgirá. Os equipamentos da sequência devem estar em


modo Automático e remoto (AR), caso não estejam, basta clicar em automatico e
sem seguida no liga. Uma sirene irá indicar o início do funcionamento. A
sequência partirá do último equipamento até o primeiro.

Figura 06: Ligando sequência 1

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7.3.3.4 Desligar a sequência 1. Para desligar os equipamentos, repetir o passo


anterior (6.2.3.3) e clicar em desliga. Em caso de desligamento a sirene não atua.

OBS1: O desligamento da sequência é necessário quando a planta parar a produção,


nos finais de semana onde não haverá operação e até mesmo paradas programadas
para manutenção ou estoque cheio. A sequência deve ser desligada também a cada
descarga de areia para evitar a possibilidade de carregamento incorreto.

7.4 RECEITA

A receita é responsável por realizar o processamento do material. O processo se


resume em realizar a pesagem dos insumos e misturá-los. Os equipamentos dependem
de uma receita previamente inserida no sistema. A quantidade de cada material é
dosada automaticamente, para isso temos como principais equipamentos:

P1L01 – Silo de areia fina P1D21 – Válvula dosadora de areia fina


P1L02 – Silo de Areia Média P1D22 – Válvula dosadora de areia média
P1L03 – Silo de cimento P1D11 – Rosca dosadora de cimento
P1L04 – Silo de cal P1D12 – Rosca dosadora de cal
P1W01 – Balança de cimento e aditivo P1H75 – Válvula de dosagem de aditivo
P1W02 – Balança de areia fina e média
P1 H25 e P1H26 – Válvulas de descarga da balança w02
P1H15 e P1H16 – Válvulas de descarga da balança w01
P1H01 – Misturador
P1H01V1 e P1H01 V2 – Comportas do misturador
P1H01V3 – Válvula de selo a ar

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Figura 07: Receita

7.4.1 Realizar Pedido de produto. A solicitação do material a ser produzido é feita


pelo usuário, basta selecionar a receita, enviar ao PLC e iniciar o funcionamento. Os
equipamentos devem funcionar em automático e remoto.

7.4.1.1 Para solicitar uma receita, clicar em pedido. Uma tela irá aparecer à
esquerda para seleção da receita. Clique em selecionar receita e escolha o produto de
acordo com a programação de produção.
7.4.1.2 Deve-se inserir a quantidade de bateladas a serem produzidas de acordo
com a programação e clicar em Enter. Se o botão não for pressionado, a receita não irá
funcionar. Ocorrerá alteração no número de bateladas no canto direito da tela.
7.4.1.3 O destino se refere a qual ensacadeira deve receber o material,
usualmente deve ficar em P1L41 e P1L42.

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Figura 08: Tela de Solicitação de pedido

Figura 09: Pedido

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Figura 10: Seleção de receita

7.4.1.4 Enviar receita para o PLC. Clicar em enviar, três passos de verificação irão
ocorrer. Após os 3 passos clicar em sair.

7.4.1.5 Antes de iniciar a receita é necessário verificar se os dados estão nas


balanças. No canto direito existe para cada balança, um valor de peso programado e um
valor real.

Figura 11: Programado balanças.

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7.4.1.6 Deve-se também, verificar se as rotas de dosagem e descarga estão


selecionadas. Estas ficam no canto esquerdo do supervisório. Algumas receitas podem
ter menos insumos que outras, contudo é dosado apenas o solicitado na receita. O
indicativo de seleção é a cor verde, caso não esteja selecionado a coloração ficará
cinza.

Figura 12: Rotas de dosagem e descarga

7.4.3.1 Rotas de dosagem e descarga.

Lib. Dos. P1L01 – Liberação da dosagem de areia fina


Lib. Dos. P1L02 – Liberação da dosagem de areia média
Lib. Dos. P1L03 – Liberação da dosagem de cimento
Lib. Dos. P1L04 – Liberação da dosagem de cal
W1 – Lib. Descarga – Liberação da descarga balança de cimento e aditivo
W2 – Lib. Descarga – Liberação da descarga da balança de areia
P1W08 – Lib. Descarga – Liberação da descarga de aditivo (dosagem manual)
P1H01 – Lib. Descarga – Liberação da descarga do misturador.

7.4.4 Iniciar a receita. Basta clicar em iniciar, mesma tela do pedido, uma sirene
irá alarmar o início do funcionamento dos equipamentos. As balanças marcarão com
uma barra verde o enchimento das mesmas.

7.4.5 Cancelar bateladas. A atividade de cancelamento de bateladas existe para


impedir que as bateladas subsequentes sejam pesadas. A batelada em andamento
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funciona normalmente, porém as demais são excluídas e o número de bateladas é


alterado.

7.4.6 Abortar bateladas. A atividade de abortar bateladas existe para zerar a


bateladas em andamente e as demais. Esse recurso deve ser realizado apenas sob
supervisão e em casos estritamente necessários.

Figura 13: Cancelar e abortar bateladas

7.3 SEQUÊNCIA 2 – TRANSPORTE DE ARGAMASSA

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7.5.1 A sequência 2 é responsável por transportar o material até as ensacadeiras. O


transporte se inicia na moega do misturador, através de um transportador helicoidal,
seguido de um elevador de canecas e uma válvula de fluxo.

Figura 14: Sequência 2

7.5.2.1 Para ligar a sequência 2 é necessário clicar em SEQ.


7.5.2.2 Após clicar em SEQ, verificar se todos os equipamentos estão em automático e
remoto (AR), após isso clicar em liga. Uma sirene soará informando o arranque de
equipamentos.
7.5.2.3 Para desligar a sequência, basta repetir o passo 6.5.2.2 e clicar em desliga.

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Figura 15: Ligando Sequência 2

7.3 ANULAÇÃO E RECONHECIMENTO DE FALHA

Na tela do supervisório existem dois recursos que anulam e reconhecem falhas.


Caso a falha tenha sido pontual, o anula remove a falha e o equipamento volta ao
normal. Se a falha não for solucionada é necessário atuação de manutenção.

Figura 16: Anula e Recon

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7.4 GRAFICOS
O supervisório gera gráficos relevantes para acompanhamento de produção e
equipamentos. Estes auxiliam em análises de condições de equipamentos, assim como
volumes de produção horário do misturador.
7.4.1 Gráfico de acompanhamento de produção. Para gerar o gráfico abaixo basta clicar
no botão gráfico, a tela surgirá mostrando as curvas de carga das balanças e misturador.

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8. RESULTADOS ESPERADOS
8.1 Fornecer conhecimento básico para os operadores. No quesito ligar e desligar
sequências do supervisório.

9. AÇÃO IMEDIATA PARA CORREÇÃO

ANOMALIAS POSSÍVEIS CAUSAS SOLUÇÕES


Todos os Falha de comunicação do Acionar manutenção elétrica.
equipamentos com supervisório
defeito.
Falha de Perda de comunicação das Acionar manutenção elétrica.
comunicação das balanças
balanças
Receita não inicia Peso de w1 e/ou w2 acima do Abrir balança em manual e
pesagem valor vazio esvaziar para abaixo do valor
vazio.

10 CONTROLE DE REGISTROS

Identificar PO- OPERAÇÃO DO SUPERVISÓRIO.REV0


Armazenar Em arquivo eletrônico via sistema
Proteger Em Servidor corporativo
Recuperar Analista de Sistemas de Gestão; Gerente de Fábrica; Supervisor de Produção
Retenção Mínimo de 03 meses
Disposição Destruir – Arquivo eletrônico,

11 CHECK DE CUMPRIMENTO DE PADRÃO


Verificar com operadores se o procedimento é feito conforme a necessidade.

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12. ELABORADORES

Nome Área
Marcos Vinícius Simões Oliveira Mistura/ Ensacadeira

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