A Guerra Civil Angolana durou de 1975 a 2002 e eclodiu após a independência de Portugal, com três movimentos independentistas - FNLA, UNITA e MPLA - buscando poder. O conflito tornou-se uma extensão da Guerra Fria, com o MPLA apoiado por Cuba e a URSS e a UNITA apoiada pelos EUA e África do Sul. Acordos de paz foram assinados em 1991 e 1994, mas a violência continuou até 2002.
A Guerra Civil Angolana durou de 1975 a 2002 e eclodiu após a independência de Portugal, com três movimentos independentistas - FNLA, UNITA e MPLA - buscando poder. O conflito tornou-se uma extensão da Guerra Fria, com o MPLA apoiado por Cuba e a URSS e a UNITA apoiada pelos EUA e África do Sul. Acordos de paz foram assinados em 1991 e 1994, mas a violência continuou até 2002.
A Guerra Civil Angolana durou de 1975 a 2002 e eclodiu após a independência de Portugal, com três movimentos independentistas - FNLA, UNITA e MPLA - buscando poder. O conflito tornou-se uma extensão da Guerra Fria, com o MPLA apoiado por Cuba e a URSS e a UNITA apoiada pelos EUA e África do Sul. Acordos de paz foram assinados em 1991 e 1994, mas a violência continuou até 2002.
A Guerra Civil na Angola começou logo após a sua independência
de Portugal, em 1975, e terminou em 2002. Esta Guerra Civil eclodiu após um não entendimento devido a rivalidades políticas entre três movimentos independentistas angolanos - FNLA, UNITA e MPLA. Estas três forças do país haviam formado uma frente comum e assinado, em 1975 e com a representação portuguesa, os Acordos de Alvor que previam a participação das três no Governo do país. Em março de 1976, a MPLA e a FNLA protagonizaram confrontos violentos que viriam a marcar uma longa e sangrenta guerra. Para conseguirem vencer a guerra, ambas as três organizações procuraram ajuda no exterior: • O MPLA contou com o apoio de Cuba e da URSS, passando a controlar Luanda. • Á FNLA recebeu apoios do Zaire, da China e de alguns países ocidentais. • A UNITA foi auxiliada por EUA e África do Sul. Entretanto, a FNLA e a UNITA uniram-se para lutar contra o MPLA e Portugal foi afastado da condução do processo de transição de Angola, sendo assim incapaz de evitar que o conflito tomasse proporções mundiais. Os acontecimentos em Angola foram vistos como uma continuação da Guerra Fria por parte do Secretário de Estado Norte-Americano Kissinger. A FNLA, em 1984, rendeu-se ao Governo Angolano, algo que não aconteceu com a UNITA (liderada por Jonas Savimbi) que continuou a sua luta contra o Governo de José Eduardo dos Santos. Em 1988 surgiram várias iniciativas para introduzir a paz. No entanto as propostas do Governo/MPLA não agradaram à UNITA. Esta, respondendo às propostas de paz, intensificou a luta, e reivindicou o seu objetivo de integrar um Governo de transição da MPLA para um regime multipartidário e para a realização de eleições livres. No seguimento de uma conferência realizada em Gbadolite (Zaire) onde participaram José Eduardo dos Santos (Governo/MPLA), Jonas Savimbi (UNITA) e outros 18 Chefes de Estado africanos foi acordado um cessar-fogo, a 24 de junho de 1989. Porém, este cessar-fogo teve interpretações diferentes por parte da MPLA/Governo e UNITA. Em agosto de 1989, Savimbi anunciou o recomeço das hostilidades. Mais tarde nesse ano, a UNITA viria a apresentar várias propostas, entre as quais a criação de uma força de paz para a fiscalização do cessar-fogo e o reinício das negociações com o governo de Luanda. Após variadas rondas de negociação, (onde estiveram presentes Portugal e, mais tarde, observadores norte-americanos e soviéticos) a 31 de maio de 1991, em Lisboa e com a presença do primeiro-ministro português Aníbal Cavaco Silva, foram assinados formalmente os Acordos de Paz para Angola (Acordos de Bicesse) pelo Presidente angolano e pelo Presidente da UNITA. Desta forma e após 16 anos de uma sangrenta guerra, são realizadas eleições livres e multipartidárias na Angola com a mediação das Nações Unidas em setembro de 1992. O vencedor oficial destas eleições foi o MPLA e a segunda força política mais votada foi a UNITA que se recusou a aceitar os resultados. Com esta decisão da UNITA, Angola voltou a mergulhar numa guerra civil que só se resolveu com a assinatura do Protocolo de Lusaca, ou seja, o cessar-fogo, em novembro de 1994. Este cessar-fogo seria violado por diversas vezes, mas sem nunca resultar num reatar da guerra. Até ao momento a situação política e militar na Angola ainda não se normalizou e o Conselho de Segurança da ONU tem feito pressões sobre a UNITA de forma a que esta retirasse os seus soldados. No total, este conflito fez muitos milhares de mortos e cerca de um milhão de refugiados que ficaram dispersos pelos países vizinhos de Angola. Além disto, a economia do país ficou arruinada.