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EM TREINAMENTO
2008
Para alcançar t al obj et ivo, invest igou-se as linhas conceit uais que abordam o t ema,
como são f ormados os prof issionais quando orient ados sob t ais conceit os e qual a
inf luência diret a na produt ividade e rent abilidade da empresa. O propósit o dest e
t rabalho é apont ar um caminho para aj udar a empresa a lograr êxit o nas suas
at ividades.
Est ima-se que haverá uma grande mudança nos negócios porque a evolução t ecnol ógica
j á ganha espaço em t odos os t ipos de empreendiment os. A busca pela melhor
est rat égia de mercado t em revolucionado ant igos modelos de organização, modelos
est es caract erizados por processos padronizados e mecanizados, advindos de
concepção de ideólogos como Taylor (1856 – 1915)[ 1] .
[ 1] Vej a: Tayl or, Frederick W. Pr i ncípi os de Administ r ação Ci ent íf i ca, 8ª edição, SP: Ed. At las, 1990. 108 p.
Convém ressalt ar que a valorização das pessoas irá f ort alecer ainda mais o
relacionament o com a empresa, principalment e quando elas próprias perceberem
mot ivação para seu desenvol viment o, quando elas sent irem-se como membros da
empresa e, de f at o perceberem que a sua cont ribuição f or signif icat iva e decisória em
alguns processos.
[ . . . ] as pessoas são deposit árias do pat rimônio int elect ual da empresa, bem como
da capacidade e da agilidade de respost a da organização aos est ímulos do
ambient e e, ainda, da capacidade de visualização e exploração de oport unidades
de negócio. (DUTRA, 2001, p. 26)
Est a capacidade e agilidade a que Dut ra se ref ere, nada mais são do que a adequação
da empresa às mudanças proporcionadas pela disput a de mercado num mundo
globalizado. Dest e modo, o que se percebe é a consolidação da idéia sobre a
capacidade e agilidade de gerar riqueza, que deve est ar diret ament e associada às
caract eríst icas int angíveis da organização; dent re elas se dest acam a t ecnologia
empregada e a compet ência dos prof issionais, dif erent ement e do at ivos t radicionais
(RUZURRIN, 2002, p. 15).
Já mais recent e, alguns aut ores f azem menção à met a-cognição e a at it udes
relacionadas ao t rabalho na premissa de que, em um ambient e dinâmico e
compet it ivo, não é possível considerar o t rabalho como um conj unt o de t aref as de
at ividades predef inidas est át icas. (ZARIFIAN, apud Brandão, 2001, p. 9).
Not a-se que a preocupação est á ent ão em desmist if icar a compet ência do conceit o de
qualif icação, que de cert a f orma det erminava os requisit os associados à descrição ao
cargo ou f unção. Não se pode mais f icar preso apenas à descrição de cada f unção a ser
desempenhada ou a um processo met ódico e burocrát ico; as empresas hoj e em dia
adquiriram uma posição mut ável e, para t al, exige-se prof issionais que at endam perf is
baseados em combinações de capacidades complexas. Ist o signif ica incluir nas
def inições t radicionais de execução de t aref as, result ados, conceit os que represent em
caract eríst icas de quem est a execut ando o t rabalho, como habilidades, at it udes,
valores, orient ações e compromet iment os. Ao def inir compet ência, Ruzarrin (2002, p.
25), af irma que as compet ências represent am caract eríst icas possíveis de serem
verif icadas nas pessoas, incluindo conheciment os, habilidades e at it udes que
viabilizem uma perf ormance superior.
Para Le Bot erf (2003, p. 3), compet ência seria ent ão def inida de f orma mais genérica
como um saber agir responsável e válido que incluiria saber mobilizar, saber int egrar e
saber t ransf erir recursos como conheciment o, capacidades e habilidades dent ro de um
cont ext o prof issional.
H a bilida At it ude s
de s Querer fazer
Técnica I dent idade
Det erm inação
Capacidade
Saber com o
Dest a maneira, observando o quadro acima percebe-se que o f oco principal est á em
agregar valor às empresas, ou em out ras palavras, o quant o de valor est á sendo
ent regue pelas pessoas para a organização. O pont o chave para a def inição de
compet ência est á nessa nova post ura que o f uncionário deve adot a dent ro da empresa,
nesse mundo de globalização e mut ações const ant es.
Zaccarelli (2004), exemplif ica est a int er-relação ent re est rat égias e compet ências
organizacionais, da seguint e f orma:
Compet ência
Organizacional
Compet ência
Individual
Est e círculo deve se ret ro-aliment ar numa sit uação f avorável para o est abeleciment o
e elaboração de est rat égias, ou sej a, as compet ências f ormaram-se a part ir dos
recursos e das est rat égias a part ir dos grupos de est rat égia. Hamel (1995, p. 240), em
seus apont ament os f az ainda dist inção a cerca das compet ências essenciais e
organizacionais. Para ele, uma compet ência essencial é de uma f orma mais básica,
uma f ont e de vant agem compet it iva, pois é compet it ivament e única e cont ribui para o
valor percebido pelo client e ou para o cust o. Ent ret ant o, embora t odas as
compet ências essenciais sej am f ont e de vant agem compet it iva, nem t odas as
mut ações compet it ivas são compet ências. O quadro a seguir, most ra uma sit uação que
merece dest aque quant o à compet ência.
Compet ências dist int ivas Compet ências e at ividades que os client es reconhecem como dif erenciadores
de seus concorrent es e que pr ovêm vant agens compet it ivas
Compet ências organizacionais ou Compet ências e at ividades chave, esperadas de cada unidade de negócios da
das unidades de negócios empresa
Compet ências de suport e At ividade que é valiosa para apoiar um leque de compet ências
Capacidades dinâmicas Capacidade de uma empresa de adapt ar suas compet ências pelo t empo. É
diret ament e relacionada aos recursos import ant es para a empresa
Como exemplo, podemos cit ar o caso das indust rias de bens de consumo. Est e
segment o t em adot ado const ant e migração do seu f oco de cresciment o, para a
obt enção de novos proj et os que envolvam a inovação e o desenvolviment o de seus
produt os. Essas mudanças no posicionament o est rat égico de ação, irão det erminar o
amadureciment o da organização, f avorecendo o cont ínuo processo de aprendizagem e
det erminando a const rução de um f ut uro promissor. (RHINOW, 2001, p. 3).
Bem, se as organizações est ão na busca dest a cont ínua aprendizagem, é nat ural que o
f oco de gest ão est rat égica t ome uma nova roupagem: gest ão de pessoas. A
preocupação ant erior era com o posicionament o de mercado e at endiment o ao
client e. Agora, as compet ências agregadas ao f at or humano possibilit am uma maior
ref lexão sobre as pot encialidades inerent es a cada set or e, deixa claro at e que exist e
um caminho seguro para o alcance de ót imos result ados no mercado.
O mercado t em of erecido ainda uma out ra f errament a que é a chamada consult oria.
Empresas especializadas no desenvolviment o de compet ências ut ilizando-se de
t écnicas f ocadas em art es, esport es e out ras vivências. Est a f undament ada na
t ransf erência de conheciment o, habilidade e at it udes dent ro dest a int eração. Est es
element os visam principalment e o equilíbrio e o bem est ar do part icipant e, f azendo
analogias aos desaf ios e obst áculos criados em ambient es de t rabalho. A superação
dos obst áculos sej a em qual f or o ambient e, t em int uit o de af lorar nos part icipant es a
import ância do t rabalho em equipe no alcance de obj et ivos e conseqüent e sucesso. A
part ir dest as inf ormações, pode-se t ambém const at ar, t rat ando de f orma individual, as
limit ações de cada part icipant e e direcionar o t reinament o para a melhoria dest a
limit ação.
O exercício sist emát ico de avaliação, cont ando com diversas dimensões como pares
client es e equipes, além dos t radicionais gerent es, leva a uma percepção consist ent e
do conj unt o de conheciment o, habilidades e at it udes que precisam ser desenvolvidos.
O primeiro passo para adquirir vant agem compet it iva no mercado, é saber avaliar as
próprias compet ências, para serem ut ilizadas em suas decisões est rat égicas. Est a
ident if icação leva a empresa a t raçar melhores est rat égias de invest iment o ou
prot eção para desenvolver e f ort alecer essas compet ências.
King et Col (2002, p. 38), sugere uma met odologia na avaliação de valor de uma
compet ência como vant agem compet it iva. Para ele est e processo passa pela
ident if icação de valor em 4 aspect os:
Carát er t ácit o;
Robust ez;
Fixação e;
Consenso.
Sem esses preceit os, qualquer compet ência passa de uma sit uação de conf ort o para a
vulnerabilidade. Para que uma compet ência t enha incorporado o carát er t ácit o, ela
deve possuir conheciment os int uit ivos, sem que haj a regist ro de qualquer t ipo de
codif icação. Há de se convir que muit as das inf ormações mais valiosas na empresa são
na sua grande maioria, de carát er t ácit o. O segredo em explorar est as, pode se dá no
moment o em que é est imulada a sua disseminação dent ro da empresa.
Est e processo de disseminação e compart ilhament o das idéias dent ro de cada set or, de
modo a f ort alecer est a inf ormação e, t ambém como conseqüência criar maior valor
agregado a est a compet ência. Ser robust o em valor signif ica possuir compet ência não
vulnerável a mudanças, t ais como: t ecnol ógicas, econômicas e pol ít icas. Nest e
processo, a empresa deve dispor de um grupo coeso de gerent es, que est ej am
at ualizados e bem inf ormados sobre as mudanças e oport unidades que inf luenciam a
sust ent ação das compet ências exist ent es. Est e grupo deve const it uir base de
inf ormação para det erminadas t omadas de decisões a cerca de alt erações de
est rat égias. Um const ant e monit orament o sobre mudanças que possam represent ar
ameaças dos modelos exist ent es. Precavendo e alert ando para que sej am t omadas
decisões acerca do aument o ou desenvolviment o de novas compet ências.
Por últ imo, t odos deve est ar de comum acordo, consenso, sobre o valor dest inado a
aquela compet ência. Uma boa comunicação de cert a f orma aj uda na geração de uma
vant agem compet it iva dent ro da empresa. Toda a est rut ura organizacional deve ser
esclarecida e acordada sobre o real dest inado à compet ência.
Avaliar as competências
Ident if icadas às compet ências, o próximo passo agora é avaliar a aut ent icidade das
mesmas, de f orma que se cheguem a um consenso dent ro da empresa. Est a
qualif icação f ar-se-á em cima dos graus de carát er t ácit o, robust ez e f ixação de cada
uma. Feit as as devidas qualif icações e det erminado os graus a cada uma, o próximo
passo é det erminar quais realment e at endem aos perf is da empresa.
AVALIAR UTILIZAR
Essas compet ências, que Essas compet ências, que são as
represent am vulnerabilidades principais f ont es de vant agem
crit icas exigindo ação imediat a compet it iva
EXCLUIR EXPLORAR
Essas compet ências, que não Essas compet ências, que requerem
merecem f oco est rat égico em curt o uma análise mais prof unda para que
prazo. se det ermine serem oport unidades
ou sinais de problemas.
Enf im, os prof issionais de t odos os níveis de f ormação (primeiro, segundo e t erceiro
graus), ainda são f ormados segundo o preceit o t ecnicist a e, em especial, at relados à
pirâmide do desenvolviment o educacional criada por Benj amin S. Bloom et al (1971).
Os níveis de conheciment o em quest ão são: conheciment o, compreensão e aplicação.
Os demais níveis de aprendizagem desenvol vidos pelos aut ores, imprescindíveis para o
desenvolviment o do conceit o de compet ências essenciais, deverão ser desenvolvidos
pelas organizações caso t enham int eresse; são eles: poder de análise, sínt ese e
avaliação.
O abismo criado ent re a f ormação prof issional e a necessidade das empresas, devido à
compet it ividade int ernacional, est a cada vez maior e não há sinais de melhoria. Na
prát ica, as empresas recebem vários candidat os e poucos, mas bem poucos mesmo,
at endem aos requisit os de ent rada para um t est e ou para um período de experiência.
Verif ica-se que a escola f ormal não est á at endendo a necessidade das empresas na
mesma velocidade das inovações. Tal f at o leva as organizações a preparar sua mão-de-
obra a um cust o relat ivament e elevado, devido à pressa e a necessidade.
Ist o j ust if ica, pelo menos em part e, a demora para uma respost a rápida ao mercado
quando o assunt o é produção, inovação, mercado global e compet it ividade. O ciclo de
vida do produt o, desenvolvido por Alf red P. Sloan Jr. (1875 - 1966), diminuiu
subst ancialment e suas f ases de desenvolviment o devido a est e mesmo f at or:
int rodução, cresciment o, mat uridade e decl ínio. Se as organizações est ão buscando
uma aprendizagem organizacional (horizont al e vert ical), é aceit ável que o f oco dest a
gest ão est rat égica adquira uma nova roupagem, recebendo o nome de gest ão
est rat égica de pessoas.
At ualment e, o t ermo “ RH est r at égi co” vem sendo ut ilizado pelos prof issionais de
Recursos Humanos das grandes empresas. Mas, para alguns, RH est r at égi co ainda é um
“ sonho par a ser sonhado” .
As empresas, que est ão com a área de RH no nível est rat égico, valorizam o capit al
humano e obt êm result ados ext raordinários, conf orme vem sendo amplament e
divulgado.
Não há mais dúvidas; o capit al humano é o recurso mais import ant e das organizações.
Mas há, ainda, muit a dif iculdade a ser vencida, para ot imizá-lo de f orma compet ent e.
O caminho para um RH verdadeirament e est rat égico, com assent o na diret oria e
part icipação nas decisões, é árduo e est á apenas no seu início. E é import ant e
conhecê-lo.
O RH precisa part icipar das decisões da empresa, desde o planej ament o est rat égico,
para obt er, j unt ament e com as out ras áreas da empresa, a indispensável vant agem
compet it iva.
Hoj e o RH precisa t er concent ração no core business; t er ênf ase nos obj et ivos e
result ados da empresa; gerenciar vários processos relacionados à gest ão das pessoas.
Sem f oco na est rat égia, não há como alinhar a gest ão de pessoas com os obj et ivos
organizacionais. E para conseguir f oco, precisa delegar. Como nos ensinou Pet er
Drucker, “ o mai s i mpor t ant e é i dent i f i car o que não f azer ” . E no caso do RH
t radicional, há muit as at ividades, principalment e operacionais, que podem ser
delegadas, t erceirizadas ou simplesment e eliminadas. Tomar essa decisão signif ica
liberar t empo para que os prof issionais de Recursos Humanos invist am no seu f oco
principal.
A NP 4427: 2004 - Sist emas de gest ão de recursos humanos (1) – em sua int rodução,
deixa bem clara essa quest ão, ao af irmar: “ [ . . . ] a gest ão de recursos humanos deve
t rat ar de at r air , mant er e desenvol ver as pessoas que desempenham act ividades para
a organização [ . . . ] “
As compet ências do RH Est rat égico est ão, indiscut ivelment e, relacionadas com
"Pessoas":
at rair pessoas compet ent es;
desenvolver as compet ências das pessoas;
mant er pessoas compet ent es.
Considerando a import ância est rat égica do RH, a Int er nat i onal St andar di zat i on
Or gani zat ion – ISO, desenvolveu a Norma ISO 10015: Gest ão da Qualidade – Diret rizes
para t reinament o. Est a norma f oi edit ada no Brasil pela Associ ação Br asi l ei r a de
Nor mas Técni cas – ABNT .
De acordo com a ISO 10015, o t reinament o deve ser planej ado e desenvolvido para
at ingir, ent re out ros, os seguint es result ados est rat égicos:
aumentar a produt ividade, as vendas, o lucro, o ret orno do invest iment o;
reduzir cust os, desperdícios, acident es, rot at ividade do pessoal, e
melhorar cont inuament e a Gest ão da Qualidade.
A Norma 10015 deixa claro que o t reinament o é um invest iment o e não uma despesa, e
que, port ant o, deve ser desenvolvido com o obj et ivo de obt er result ados signif icat ivos
e mensuráveis.
O Prof essor Mário Sérgio Cort ella (2), com muit a propriedade, af irma:
“ Tecnol ogia hoj e é commodi t y. O que f az a dif erença são as pessoas. Por isso, as
empresas int eligent es t êm invest ido cada vez mais no t reinament o e mont ado seus
est oques de conheciment o, o que t raz velocidade e renovação const ant e aos
negócios. ”
Conf orme nos ensina Clauss Miller, consult or dinamarquês, as organizações devem
colocar seus f uncionários em primeiro lugar e eles f arão o mesmo com os client es”
A norma NBR ISO 10015, ao t er como escopo a qualif icação e o aperf eiçoament o dos
f uncionários, f az exat ament e o que recomenda Clauss Möller: Coloca os
f uncionários da empresa em primeiro lugar.
Para serem est rat égicos, os prof issionais de RH precisam desenvolver as compet ências
necessárias para implement ar a Nor ma ISO 10015: Gest ão da qual i dade – Di r et r i zes
par a t r ei nament o – e out r as Boas Pr át i cas de RH.
César Souza (4) f az uma import ant e advert ência aos prof issionais de RH, ao af irmar:
Para at ender à demanda at ual, os prof issionais de RH devem desenvolver compet ências
para implement ar prát icas inovadoras, dando grande ênf ase à mensuração de
result ados. e, principalment e, para implement ar as diret rizes dadas pela norma ISO
10015.
Referências bibliográficas
(1) Norma Port uguesa 4427 de 2004 – Sist ema de gest ão de recursos humanos –
Requisit os – pág. 4 – www. ipq. pt
(2) Mário Sergio Cort ella - Prof essor de pós-graduação em Educação da PUC-SP
(3) Guia PMBOK – 2004 - Disponível, em port uguês, na livraria do PMI.
(4) César Souza em Talent os & Compet it ividade - Edit ora Qualit ymark
DIAGNÓSTICO
Sit uação at ual – Onde est amos
PROGNÓSTICO
Sit uação desej ada – Onde queremos chegar
Procure def inir est rat egicament e a sit uação desej ada. O prognóst ico é mais do que
um simples sonho ; é uma visão do que poderá acont ecer se f or implement ado um
processo de melhoria.
A sit uação desej ada deve ser uma met a; um sonho com um “ deadline” .
Est e f ormulário deverá ser preenchido, num primeiro moment o, pelos prof issionais de
RH/T&D e, em ocasião mais oport una, por t odos os gest ores da organização.
Nome:
Cargo:
Telef one/ E. mail:
Em cada af irmação, marque com um X o nível mais apropriado, conf orme a seguint e legenda:
5 = Concordo t ot alment e 4 = Concordo 3 = Não concordo e nem discordo 2 = Discordo 1 = Discordo t ot alment e
5. Os gest ores part icipam da Def inição das Necessidades de Treinament o -DNT
10. 11. 12. 13. 14. 15. 16. 17. 18. 19. 20. 21. 22. 23. 24. 25. 26. 27. 28. 29. 30. 31. 32. 33. 34. 35. 36. 37. 38. 39. 40. 41. 42. 43. 44. 45. 46. 47. 48. 39. 50
PROGNÓSTICO
Analisando o result ado do diagnóst ico, f ica relat ivament e f ácil f azer o prognóst ico
16
Em Busca da Ef icácia em Treinament o – Norma ISO 10015
CHA
CONHECIMENTOS
saber
HABILIDADES
Saber fazer
ATITUDES
querer fazer
• As habilidades são at ribut os relacionados não apenas ao saber-f azer, mas aos
saberes (conheciment os), ao saber ser (at it udes) e ao saber-agir (prát icas no
t rabalho).
• A compet ência é f ormada ao longo da vidado t rabalhador, exigindo um processo de
educação cont ínua, as habilidades devem seguir essa mesma conf iguração. Assim,
habilidades básicas, específ icas e de gest ão podem ser desenvolvidas em qualquer
moment o da vida de uma pessoa.
• As habilidades básicas podem ser ent endidasem uma ampla escala de at ribut os, que
part e de habilidades mais essenciais, como ler, int erpret ar, calcular, at é chegar ao
desenvolviment o de f unções cognit ivas que propiciem o desenvolviment o de
raciocínios mais elaborados.
• As habilidades específ icas est ão est reit ament e relacionadas ao t rabalho e dizem
respeit o aos saberes, saber-f azer e saber-ser exigidas por post os, prof issões ou
t rabalhos em uma ou mais áreas correlat as.
• As habilidades de gest ão est ão relacionadas às compet ências de aut ogest ão, de
empreendiment o, de t rabalho em equipes.
• No planej ament o das habilidades, devem-seconsiderar as expect at ivas não apenas
do mercado de t rabalho, mas as expect at ivas e int eresses do t rabalhador.
• Na perspect iva das ações educat ivas, deve-se pensar na f ormação de f ormadores
para que as habilidades t enham pot encial para serem realment e incorporadas.
• Os planej ament os de desenvolviment o dashabilidades básicas, específ icas e de
gest ão devem prever o acompanhament o e a avaliação dos result ados obt idos.
O conceit o de compet ência vai, port ant o, alem do CHA. Envolve, t ambém o conceit o
de Ent rega (manif est ação).
“ Compet ência é uma palavra do senso comum, ut ilizada para designar pessoa
qualif icada para realizar algo. Seu opost o ou ant ônimo não apenas implica a negação
dessa capacidade, mas t ambém guarda um sent iment o pej orat ivo, depreciat ivo. Chega
mesmo a sinalizar que a pessoa encont ra-se ou se encont rará brevement e
marginalizada dos circuit os de t rabalho e de reconheciment o social. ”
“ As compet ências são sempre cont ext ualizadas. Os conheciment os e o know-how não
adquirem st at us de compet ência a não ser que sej am comunicados e t rocados. A rede
de conheciment o em que se insere o indivíduo é f undament al para que a comunicação
sej a ef icient e e gere compet ência. ”
“ A noção de compet ência aparece, assim, associada a verbos como saber agi r ,
mobi l i zar r ecur sos, i nt egr ar saber es múl t i pl os e compl exos, saber apr ender , saber se
engaj ar , assumi r r esponsabi l idades, t er vi são est r at égi ca. ”
As compet ências devem agregar valor econômico para a organização e valor social
para o indivíduo.
Excert os de - Est rat égias Empresariais e Formação de Compet ências - Af onso Fleury e Maria Tereza Leme Fleury - Edit ora At las
2ª Edição.
Excert os de - Est rat égias Empresariais e Formação de Compet ências - Af onso Fleury e Maria Tereza
Leme Fleury - Edit ora At las - 2ª Edição.
“ Ao olharmos as pessoas por sua capacidade de ent rega, t emos uma perspect iva mais
adequada (porque mais individualizada) para avaliá-las, para orient ar o
desenvolviment o delas e para est abelecer recompensas. ”
Uma vez que graduamos as compet ências em relação à complexidade da ent rega
esperada, t emos uma escala mais adequada para acompanhar sua evolução.
Vej a, a seguir, um modelo de graduação cit ado por Leonardo Trevisan em seu livro -
Educação e Trabalho. O modelo se ref ere ao “ Sist ema de compet ências” desenvolvido
pelo governo brit ânico.
• Nível 1 - o t r abal hador possui compet ênci a par a desenvol ver al gumas at i vi dades de r ot i na
dent r o do conj unt o de at i vi dades engl obadas por aquel a f unção;
• Nível 2 - o t r abal hador possui compet ênci a e conheci ment o par a exer cer com “ r el at i va
aut onomi a” as at i vi dades daquel a f unção em uma var i edade de cont ext os, e sua f or mação
l he per mi t e t r abal har em gr upo;
• Nível 3 - t r abal hador possui compet ênci a par a exer cer um ampl o conj unt o de at i vi dades
r ef er ent es àquel a f unção, mesmo as mai s compl exas e não-r ot i nei r as, e sua f or mação l he
per mi t e exer cer com aut onomi a f unções despr ovi das de mai or compl exi dade;
• Nível 4 - o t r abal hador possui compet ênci a par a exer cer t odo t i po de at i vi dade r el at i va
àquel a f unção, em di f er ent es cont ext os, e um “ subst anci al gr au de r esponsabi l i dade e
aut onomi a” par a exer cer post o que envol va al ocação de r ecur sos;
• Nível 5 - o t r abal hador possui compet ênci a pr evi st a no Nível 4 e f or mação par a anal i sar e
est abel ecer “ di agnóst i co de si t uação” , bem como exer cer f unções de pl anej ament o e
aval i ação de desempenho” .
Text o para f ins didát icos. Excert os de: Gest ão por compet ências -_Joel Souza Dut ra- Edit ora Gent e - pág
52 Educação e Trabalho - Leonardo Trevisan - Edit ora Senac - São Paulo -2001- pág. 202 e 203
Muit as empresas est ão conf usas em relação ao que sej a, e o que não sej a, uma
compet ênci a essenci al ( cor e compet ence) . A int rodução do conceit o pode ser út il para
f ornecer uma def inição um pouco mais específ ica dessa compet ência.
A int egração é a marca de aut ent icidade das compet ênci as essenci ai s. Uma
compet ência específ ica de uma organização represent a a soma do aprendizado de
t odos os conj unt os de habilidades t ant o em nível pessoal quant o de unidade
organizacional. Port ant o, é muit o pouco provável que uma compet ênci a essenci al se
baseie int eirament e em um único indivíduo ou em uma pequena equipe.
Segundo Prahalad e Hamel, para que uma compet ênci a sej a considerada essenci al deve
passar por t rês t est es:
• Valor percebido pelos clientes. Uma compet ênci a essenci al deve permit ir a
empresa agregar valor de f orma consist ent e e dif erenciada a seus client es.
A vant agem de t rabalhar com o conceit o de compet ência é que ele permit e direcionar
o f oco, concent rar energias no que é necessário t rabalhar para que a empresa alcance
os seus obj et ivos operacionais e est rat égicos. De nada adiant a elaborar uma list a
ext ensa de capacidades se não conseguirmos dar dest aque e desenvolver aquelas que
poderão t er mais impact o no negócio.
Em t ermos prát icos, se, durant e o processo de def inição das compet ências específ icas
de uma empresa ou unidade de negócios de médio port e, uma equipe de gerent es
ident if ica quarent a, cinqüent a ou mais “ compet ências” , provavelment e est á
descrevendo habilidades e t ecnologias, e não as compet ências essenci ai s.
Por out ro lado, se list ar apenas uma ou duas compet ências, provavelment e est á usando
um nível de agregação demasiadament e amplo para gerar i nsi ght s signif icat ivos.
Text o p/ f ins didát icos. Excert os de Compet indo pelo Fut uro_Gary Hamel e
C. K. Prahalad_12ª Ed. Campus _págs. 227, 233 e 234.
Compet ências individuais são aquelas que os prof issionais devem possuir para assegurar
o desenvolviment o das compet ências de suas áreas e, conseqüent ement e, das
compet ências essenciais da organização.
Deve-se, port ant o, primeiro ident if icar as compet ências essenciais da organização. A
seguir, deve-se ident if icar as compet ências de uma det erminada área e, a part ir
dest as, ident if icar as compet ências dos seus prof issionais.
Para ident if icar as compet ências individuais dos prof issionais, nada melhor que a
part icipação dos gest ores no processo de validação de uma list a preliminar de
compet ências.
Uma list a preliminar pode ser obt ida no Minist ério do Trabalho que elaborou a
Classificação Brasileira de Ocupações. Obviament e, est a list a pode ser modif icada,
de acordo com as caract eríst icas da empresa que pret ende adot á-la.
Competências pessoais
1. Agir com ét ica prof issional
2. Most rar liderança
3. Reciclar-se const ant ement e
4. Demonst rar capacidade de empreender
5. Negociar
6. Agir como f acilit ador
7. Trabalho em equipe
8. Demonst rar f acilidade de comunicação
9. Most rar f lexibilidade
10. Trabalhar com pessoas
“ O verdadeiro RH aparece nos result ados “ É impossível gerenciar algo que não se
da empresa” pode descrever. A mensuração é a
linguagem com a qual se descrevem as
organizações est rat égicas”
Jack e Suzy Welch
Aut ores do best -seller int ernacional David Norton
Pai xão por Vencer Aut or de A Est r at égi a em Ação
Considerando a import ância est rat égica do t reinament o, a Int er nat i onal
St andar di zat i on Or gani zat i on - ISO, desenvolveu em 1999 a Nor ma ISO 10015: Gest ão
da qual i dade – Di r et r i zes par a t r ei nament o. Est a norma f oi edit ada no Brasil em abril
de 2001 pela Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT .
De acordo com a ISO 10015, o t reinament o deve ser planej ado e desenvolvido para
at ingir, ent re out ros, os seguint es result ados est rat égicos:
A Norma 10015 deixa claro que o t reinament o é um invest iment o e não uma despesa,
e que, port ant o, deve ser desenvolvido com o obj et ivo de obt er result ados
signif icat ivos e mensuráveis.
Necessidades
de melhorias
Treinament o
OUTRAS NECESSIDADES
As empresas normalment e t êm muit as out ras necessidades, como por
exemplo: necessidade de novos equipament os, de melhor sist ema de
manut enção, de novos invest iment os, de novos produt os e muit as
out ras necessidades de melhoria.
OUTRAS NECESSIDADES
Exist em out r as necessi dades que, supridas, melhoraram a compet ência
dos prof issionais e da empresa. Desenvolver programas de t reinament o,
muit as vezes é a pior alt ernat iva. Na área de RH da GE há uma grande
f aixa com o t ext o: NÃO TREINAR, SE POSSÍVEL. O t ext o da f aixa
realment e f az sent ido. Se a empresa melhorar o processo de seleção e
cont rat ar pessoal mais compet ent e, cert ament e, poderá deixar de
desenvolver um ou vários programas de t reinament o. Melhorar o plano
de carreira, o plano de remuneração, a est rut ura ou a est rat égia podem
ser ações mais ef icazes do que o t reinament o, para desenvolver ou
ret er pessoal compet ent e. Out ra solução é a t erceirização
(out sour ci ng), desde que se ent enda a t erceirização como a
cont rat ação de prof issional alt ament e qualif icado para desenvolver
det erminada at ividade.
TREINAMENTO
Os programas de t reinament o devem ser desenvolvidos
de acordo com os quat ro est ágios do “ Ci cl o do
t r ei nament o” :
A primeira das seis et apas do “ Ci cl o do t r ei nament o” , a
DNT , t ambém é est rat égica e t em como obj et ivo
“ . . . assegur ar que o t r ei nament o r equer i do sej a
or i ent ado par a sat i sf azer as necessi dades da
or gani zação” .
Na ISO 10015, t ambém, é dada at enção especial à avaliação de result ados. De acordo
com a Norma, “ a f i nal idade da aval iação e conf i r mar que ambos, os obj et i vos da
or gani zação e do t r ei nament o, f or am al cançados, ou sej a, o t r ei nament o f oi ef i caz” .
Para que o t reinament o sej a um recurso est rat égico, os prof issionais de RH e de T&D
precisam desenvolver a compet ência necessária para implement ar a Nor ma ISO 10015:
Gest ão da qual i dade – Di r et r i zes par a t r ei nament o.
“ O envol vi ment o apr opr i ado do pessoal cuj a compet ênci a est á sendo desenvol vi da,
como par t e do pr ocesso de t r ei nament o, pode f avor ecer um sent i ment o de co-
aut or i a dest e pr ocesso, t or nando est e pessoal mai s r esponsável por assegur ar o seu
sucesso”
4. 1. 3 da Norma ISO 10015
Por exemplo:
Os vendedores de uma grande loj a de Mat erial para Const rução (que f aliu) disseram
que t eriam prej uízo se part icipassem de um t reinament o. Alegaram que durant e o
t reinament o deixariam de vender e, conseqüent ement e, perderiam as comissões. Só
“ concor dar am” em part icipar do t reinament o quando a empresa “ pagou o pr ej uízo que
t er i am”
As causas das ocorrências descrit as no exemplo acima são muit as, mas uma
cert ament e é a f alt a de envolviment o corret o daqueles que part icipam dos
t reinament os.
Vej a, a seguir, alguns cases que deixam bem clara a import ância do envolviment o dos
t reinandos, preconizada pela ISO 10015.
Est e case most ra que o envolviment o do pessoal est á muit o relacionado com
result ados. O t reinando deve ser devidament e inf ormado dos result ados que se
pret ende at ingir com o t reinament o. Precisa, principalment e, saber o que ira ganhar.
CASE 2
A Fundação Nacional da Qualidade (FNQ) desenvolve um programa para capacit ar os
int eressados que pret endem part icipar, como consult ores/ audit ores, do Prêmio
Nacional da Qualidade (PNQ). Tive a oport unidade de part icipar de um dest es event os.
Após t er minha inscrição conf irmada, recebi t odo mat erial didát ico e um pré-t est e. Eu
e t odos os inscrit os est udamos bast ant e para responder o pré-t est e, ist o ant es do
curso. No f inal do curso t ivemos, t ambém, que responder um pós-t est e. Os
part icipant es que obt iveram os melhores result ados f oram os escolhidos para part icipar
do próximo PNQ.
Como vimos, nest e case, uma boa prát ica é preparar os f ut uros part icipant es de um
det erminado curso, enviando-lhes, ant ecipadament e, t odo mat erial didát ico e um pré-
t est e.
Um dos mot ivos do sucesso do prêmio da FBQ é, com cert eza, a ef icácia do programa
de capacit ação de seus consult ores e audit ores.
CASE 3
A Mercedes Benz t inha um programa int ensivo de capacit ação (1), dest inado ao pessoal
recém cont rat ado para at uar na área de Market ing. No início do t reinament o, os
part icipant es eram inf ormados que haveria, ao f inal, uma avaliação da aprendizagem.
A avaliação era f eit a at ravés de, aproximadament e, cem quest ões. O result ado sempre
surpreendeu, evidenciando a sat isf ação dos t reinandos, ao serem inf ormados sobre
seus índices de aprendizagem.
Quando os t reinandos são corret ament e envolvidos, as f alhas, que podem ocorrer num
det erminado t reinament o, são f acilment e eliminadas ou cont ornadas.
CASE 5
Duas ent idades renomadas, a Associação de Dirigent es de Vendas e Market ing do Brasil
- ADVB e o Cent ro do Comércio do Est ado de São Paulo – CCESP realizaram um
workshop para viabilizar a realização do I SEMINÁRIO BRASILEIRO DE MALA DIRETA (3)
O workshop f oi bast ant e “ t umul t uado” . Para revert er a sit uação, o coordenador
preparou um relat ório, com base nas avaliações dos part icipant es. Levando em
consideração a análise crít ica e as sugest ões do coordenador, os part icipant es do
workshop f izeram uma reunião de est udo e conseguiram def inir um plano para
viabilizar o obj et ivo do workshop. O relat ório f oi suf icient e para mot ivar os
part icipant es e levá-los adiant e em busca do que se pret endia.
Est e exemplo most ra a import ância dos relat órios de avaliação no envolviment o das
pessoas. Os t einandos gost am de avaliar e, principalment e, de ser inf ormados do
result ado da avaliação, sej am os result ados bons ou maus, Soment e assim os
part icipant es dos programas de t reinament o sent irão co-aut ores desses programas,
conf orme as diret rizes da norma ISO 10015.
O EAD est á criando novos hábit os de aprendizagem, principalment e no que diz respeit o
ao aut odidat ismo (mét odo mencionado no i t em 4. 3. 3 da Nor ma ISO 10015). A f ort e
cont ribuição da EAD para a mudança de paradigma educacional baseia-se no f at o de
que exist e maior part icipação do aluno. No sist ema presencial é not ória a passividade
do aluno em relação à condução do processo ensino-aprendizagem.
É import ant e f risar que a EAD, quando bem est rut urada, segue as di r et r i zes dadas pela
norma de Gest ão da Qualidade – ISO 10015. Em muit as et apas, a met odologia
implement ada pela EAD supera a do ensino presencial. É o caso, por exemplo, da
Aval i ação da Apr endi zagem, que chega a 100%, enquant o nos cursos presenciais f ica na
f aixa de 40 a 70 %.
Diant e do expost o, podemos concluir que o result ado do t reinament o é mais ef icient e
e ef icaz quando os t reinandos sabem que serão avaliados, reconhecidos e premiados.
A ISO 10015 é, ant es de t udo, uma norma de Gest ão da Qual i dade. As diret rizes da
10015, cont ribui, de f orma signif icat iva, para a melhoria da Gest ão da Empr esa e,
principalment e, para a melhoria da Gest ão de Pessoas.
A grande vant agem de implement ar uma nor ma, é o f at o dela ser uma “ lei menor. ”
A part ir do moment o que se “ deci de” implement ar a norma 10015, t odos os gest ores e
f uncionários da empresa passam a vê-la como uma “ l ei ” (mesmo que sej a “ l ei menor ” )
que deve ser implement ada em benef ício de t oda a organização.
A norma NBR ISO 10015, ao t er como escopo a qualif icação e o aperf eiçoament o dos
f uncionários da empresa, f az exat ament e o que recomenda o consult or dinamarquês -
Clauss Möller: Coloca seus f uncionários em primeiro lugar.
At ualment e não bast a t reinar; o t reinament o precisa, conf orme a nova norma ISO,
“ . . . assegur ar que o t r ei nament o r equer i do sej a or i ent ado par a sat i sf azer as
necessi dades da or gani zação. ”
O primordial é f azer com que o t reinament o dê result ados, como por exemplo:
redução de cust os, redução de acident es, redução de rot at ividade de pessoal,
aument o de vendas, aument o de produt ividade, aument o de lucro, ret orno do
invest iment o, melhoria da qualidade e out ras melhorias de desempenho.
Na edição ant erior da norma ISO 9001 (norma 9001: 1994) a ref erência sobre o
t reinament o não era muit o precisa. Para a empresa ser cert if icada eram suf icient es as
evidências obj et ivas ref erent es à “ r eal i zação” do t r ei nament o” . Mas não havia uma
“ cobr ança” de result ados. Agora, a nova norma NBR ISO 9001: 2000 “ cobr a r esul t ados
e enf at i za a i mpor t ânci a do t r ei nament o e dos prof issionais de RH.
Agora, a nova norma NBR ISO 9001: 2000 cobr a r esul t ados e enf at iza a i mpor t ância do
t r ei nament o e dos prof issionais de RH. Text ualment e est a norma diz que as
organizações devem:
A. det erminar as compet ências necessárias para o pessoal que execut a t rabalhos que
af et am a qualidade do produt o,
B. f ornecer t reinament o ou t omar out ras ações para sat isf azer essas necessidades de
compet ências,
C. avaliar a ef icácia das ações execut adas,
D. assegurar que o seu pessoal est á conscient e quant o à pert inência e import ância de suas
at ividades e de como el as cont ribuem para at ingir os obj et ivos da qualidade, e
E. mant er regist ros apropriados de educação, t reinament o, habilidade e experiência.
O que caract eriza a compet ência é a int egração e a coordenação de um conj unt o de
habilidades, conheciment os e at it udes que na sua manif est ação produzem uma
at uação dif erenciada. Elas não se rest ringem a uma área específ ica da empresa, est ão
dif undidas de f orma ampl a em t oda a organização.
Para garant ir que os programas de t reinament o sej am realment e volt ados para o
desenvolviment o das compet ências requeridas pelas empresas, a norma ISO 10015
pode ser aplicada sempre que uma orient ação f or necessária para int erpret ar
ref erências a “ educação” e “ t reinament o” nas normas das f amílias NBR ISO 9000 e
14000 e em out ras normas. Por exemplo, a QS 9000 est abelece, no element o 4. 18. 1:
“ A ef i cáci a do t r ei nament o deve ser r evi sada” . O assunt o t ambém é mencionado no
element o 4. 18. 2 da ISO TS 16949, a norma desenvolvida em conj unt o pelas mont adoras
para seus f ornecedores.
A norma ISO 10015, vem sendo implement ada pelas empresas j á cert if icadas, por
aquelas que pret endem ser cert if icadas e principalment e por aquelas que est ão
implement ando a chamada “ Gest ão por Compet ências” .
A norma NBR ISO 10015: 2001 – Di r et r i zes par a t r ei nament o, est á em vigor, aqui no
Brasil, a part ir de 30. 05. 2001.
“ A função dest a Norma é fornecer diret rizes que possam auxiliar uma
organização a ident ificar e analisar as necessidades de t reinament o, proj et ar e
planej ar o t reinament o, execut ar o t reinament o, avaliar os result ados do
t reinament o, monit orar e melhorar o processo de t reinament o, de modo a at ingir
seus obj et ivos. Est a Norma enfat iza a cont ribuição do t reinament o para a
melhoria cont ínua e t em como obj et ivo aj udar as organizações a t ornar seu
t reinament o um invest iment o mais eficient e e eficaz. ”
A Def inição das Necessidades de Treinament o - DNT , é o primeiro est ágio do ciclo de
t reinament o, conf orme apresent ado abaixo.
CICLO DO TREINAMENTO
Fig. 1 da Norma ISO 10015
Proj eto e
Avaliação do
Monitoração planej amento do
treinamento
treinamento
Execução do treinamento
A Def i ni ção das Necessi dades de Tr ei nament o (DNT), de acordo com a Norma ISO
10015, t em como obj et ivo “ . . . assegurar que o t reinament o requerido sej a
orient ado para sat isfazer as necessidades da organização” .
A DNT é um processo complexo, mas que pode ser f acilment e implement ado com o
auxílio de bons sof t wares, j á disponíveis no mercado.
4. 2. 7
4. 2. 2 4. 2. 3 4. 2. 6
4. 2. 5 Def inição da
Def inição Def inição 4. 2. 4 Ident if icação
Def inição das especif icação
das e análise Análise crít ica das soluções
lacunas das
necessidades dos requisit os das para eliminar
de necessidades
da de compet ências as lacunas de
compet ências de
organização compet ências compet ências
t reinament o
O t reinament o deve ser orient ado para at ingir result ados est rat égicos: aument ar o
lucro, aument ar a sat isf ação dos client es, aument ar a produção, aument ar as vendas,
reduzir cust os, reduzir acident es, reduzir a rot at ividade de pessoal, melhorar a
qualidade e implement ar out ras melhorias para assegurar a sobrevivência e o
desenvolviment o da organização.
Nest a et apa, deve-se f azer um di agnóst i co pra def inir as necessidades de t reinament o
em t ermos de compet ênci as.
Compet ênci as essenci ai s ou “ Cor e Compet ence” são aquelas que est ão relacionadas
com o que, de melhor, a empresa f az ou deveria f azer.
O americano Hamel e o indiano Prahalad (1997, p. 231) deixam bem claro os aspect os
prát icos do processo de def inição das compet ências essenciais, ao af irmarem o
seguint e:
Em t ermos prát icos, se, durant e o processo de def inição das compet ências
específ icas de uma empresa ou unidade de negócios de médio port e, uma
equipe de gerent es ident if ica quarent a, cinqüent a ou mais “ compet ências” ,
provavelment e est á descrevendo habilidades e t ecnologias, e não as
compet ênci as essenci ai s. Por out ro lado, se list ar apenas uma ou duas
compet ências, provavelment e est á usando um nível de agregação
demasiadament e amplo para gerar insi ght s signif icat ivos. Normalment e o nível
de agregação mais út il result a em cinco a quinze compet ênci as essenci ai s.
A def i ni ção das demandas f ut ur as da or gani zação, r el aci onadas às suas met as
est r at égi cas e obj et i vos da qual i dade, i ncl ui ndo a compet ênci a r equer i da de
seu pessoal , podem se or i gi nar de f ont es i nt er nas e ext er nas de nat ur eza
di st i nt as, t ai s como:
A análise crít ica deve ser f eit a com base nos requisit os das t aref as e no desempenho
prof issional daqueles que desenvolvem essas t aref as.
De acordo com 4. 2. 4 da Norma ISO 10015, os mét odos usados par a essa anál i se cr ít i ca
devem i ncl ui r o segui nt e:
Diret iva é a ent r evi st a di r i gi da pel o ent r evi st ador , baseada num r ot ei r o ou
quest i onár i o, vi sando obt er dados obj et i vos, r el aci onados a f at os ou t emas
específ i cos.
Não-diret iva é a ent r evi st a que não obedece a um r ot ei r o r ígi do. Ao ent r evi st ador
cabe apenas or i ent ar di scr et ament e o r umo da conver sa, l ançando t emas ou
per gunt as ampl as como est ímul o. É r ecomendada na sondagem de aspect os
subj et i vos do compor t ament o, t ai s como opi ni ões, at i t udes, sent i ment os.
• observações
É o procediment o que garant e maior conf iabilidade às inf ormações obt idas. A
observação, como mét odo de análise crít ica, soment e deve ser ut ilizada por
observador bast ant e f amiliarizado com os procediment os a serem analisados.
• discussões em grupo
É um procediment o que vem sendo bast ant e ut ilizado. Permit e a obt enção de dados
em prof undidade, num curt o espaço de t empo.
Para obt er maior ef iciência e ef icácia, nest a et apa, convém mesclar o emprego dos
mét odos ant eriorment e mencionados.
Nest a et apa, de acordo com 4. 2. 5 da Norma ISO 10015, deve-se def inir os “ gap’ s” – “ as
l acunas de compet ênci as. ” Para def inir as lacunas, convém comparar as compet ências
exist ent e com as requeridas.
Um recurso bast ant e ef icaz para def inir, com precisão, os “ Gap’ s” é a graduação das
compet ências.
Vej a, a seguir, um modelo de graduação ref erent e à uma compet ência individual:
Liderança de pessoas
Capacidade de mot ivar, desenvolver e conduzir pessoas para o alcance de obj et ivos e
met as relevant es.
Nível 4 – ESTIMULA A EQUIPE. Ident i f i ca opor t uni dades de cr esci ment o das
pessoas e as apói a na el abor ação e i mpl ement ação de pl anos de mel hor i a
pessoal .
Nível 5 –DESENVOLVE A EQUIPE. Tem um est i l o de l i der ança par t i ci pat i vo,
i ncent i vando a i ni ci at i va e a aut onomi a de seu gr upo de t r abal ho. Pr epar a e
t r ei na pessoas par a assumi r em novas r esponsabi l i dades e pr opi ci a as
condi ções e f er r ament as necessár i as.
As sol uções pr opost as par a el i mi nar as l acunas de compet ênci a podem ser os
t r ei nament os ou out r as ações da or gani zação, t ai s como: a r ef or mul ação dos
pr ocessos, r ecr ut ament o de pessoal t r ei nado, t er cei r i zação, mel hor i a de out r os
r ecur sos, r edução da r ot at i vi dade e modi f i cação dos pr ocedi ment os de t r abal ho.
É bom deixar bem claro que exist em muit as out ras soluções para eliminar as lacunas
de compet ência. O t reinament o é apenas uma delas. Desenvolver programas de
t reinament o, muit as vezes é a pior alt ernat iva. Na área de RH da GE para alert ar seus
prof issionais, há uma grande f aixa com o t ext o: NÃO TREINAR, SE POSSÍVEL.
Os i nsumos par a a especi f i cação das necessi dades de t r ei nament o devem ser ext r aídos
do document o que cont ém a l i st a dos r equi si t os de compet ênci a, encont r ados em
4. 2. 3, dos r esul t ados de t r ei nament os ant er i or es, das l acunas at uai s de compet ênci a e
das sol i ci t ações de ações cor r et i vas.
Port ant o, o grande segredo da DNT est á em especif icar com precisão e clareza o
obj et ivo e o result ado esperados do t reinament o.
Inicialment e queremos deixar bem claro que a f orma mais corret a para Def inir as
Necessidades de Treinament o NÃO é at ravés de um simples f ormulário. O mais corret o
é at ravés de ent revist a ou de out ros processos part icipat ivos.
Os ant igos f ormulários de LNT devem ser subst it uídos por f ormulários de DNT
baseados no it em 4. 2 da norma ISO 10015.
A seguir, apresent amos um modelo básico que deverá ser adapt ado pela empresa que
pret ende Def inir as Necessidades de Treinament o. E, em seguida, reproduzimos a
Tabela A. 1 do Anexo A da norma NBR ISO 10015: 2001.
2. Para eliminar os GAP’ s de compet ências, ao f inal do(s) t reinament o(s), você e/ ou
seu grupo de t rabalho deverá(ão) est ar capacit ado(s) para:
3. Indicadores que deverão ser ut ilizados para avaliar os result ados acima
mencionados.
4. 3. 3 4. 3. 4 4. 2. 5
4, 3. 2
Mét odos de Especif icação Def inição das
Def inição
t reinament o e do lacunas
de
crit érios para programa de
rest rições
seleção de t reinament o compet ências
A norma ISO 10015, sobre as rest rições, t ext ualment e diz o seguint e:
Recomenda-se que a l i st a de r est r i ções sej a usada par a a sel eção dos mét odos de
t r ei nament o e do f or necedor do t r ei nament o, bem como par a a el abor ação da
especi f i cação do pr ogr ama de t r ei nament o.
Além dos mét odos t radicionais, como cursos, seminários e est ágios, t emos que
considerar a possibilidade de ut ilização de novas met odologias como, por exemplo, a
EAD - Educação A Dist ância.
A EAD est á criando novos hábit os de aprendizagem dist int os daqueles incent ivados pelo
ensino presencial, principalment e no que diz respeit o ao aut odidat ismo (mét odo
mencionado no i t em 4. 3. 3 da Nor ma ISO 10015). A f ort e cont ribuição da EAD para a
mudança de paradigma educacional baseia-se no f at o de que exist e maior part icipação
do aluno. No sist ema presencial é not ória a passividade do aluno em relação à
condução do processo ensino-aprendizagem.
A EAD é um novo processo que o prof issional de t reinament o precisar ent ender para
obt er sucesso com sua ut ilização. Com a adoção da EAD, as empresas precisarão
repensar seus sist emas de avaliação e de medição dos result ados de seus programas de
t reinament o.
É import ant e f risar que a EAD, quando bem est rut urada, segue as di r et r i zes dadas pela
norma de Gest ão da Qualidade - ISO 10015. Em muit as et apas, a met odologia
implement ada pela EAD supera a do ensino presencial. É o caso, por exemplo, da
Aval i ação da Apr endi zagem, que chega a 100%, enquant o nos cursos presenciais f ica na
f aixa de 40 a 70 % - conf orme pesquisa da ASTD - Amer i can Soci et y f or Tr awni ng And
Devel opment .
Agora, com a EAD, o prof issional pode ir at rás das inf ormações, buscar conheciment o,
ampliar os horizont es e cuidar de sua ascensão prof issional e de sua empregabilidade.
Com a EAD, est á nas mãos dos prof issionais a melhoria de suas compet ências,
conf orme preconizou São Tomás de Aquino.
1. Font e: ht t p: / / pent a. uf rgs. br/ edu/ edu1_1. ht ml - Consult ado em 05/ 0907
A Educação à Dist ância é caract erizada:
• pela separação do prof essor e aluno no espaço e/ out empo (Per r at on, 1988) ;
• cont role do aprendizado realizado mais int ensament e pelo aluno do que pelo
inst rut or dist ant e (Jonassen, 1992) ;
• comunicação ent re alunos e prof essores é mediada por document os impressos ou
alguma f orma de t ecnologia (Keegan, 1986; Gar r i son and Shal e, 1987) .
“ A especi f i cação do pr ogr ama de t r ei nament o deve dar uma i déi a bem cl ar a das
necessi dades da or gani zação, dos r equi si t os do t r ei nament o e dos obj et i vos do
t r ei nament o que def i nem o que os t r ei nandos est ar ão apt os a al cançar como r esul t ado
do t r ei nament o. ”
Norma ISO 10015 - 4. 3. 4 Especificação do programa de treinamento
Plano de curso:
Just if icat iva:
PROGRAMA
Público al vo:
Carga horária:
Período e local:
Facilit ador(a):
Avaliação:
PLANO DE AULA:
OBJETIVO GERAL:
Os obj et ivos propost os devem ser exeqüíveis, o que implica na análise de t odas as
variáveis que possam int erf erir nos result ados almej ados.
Recomenda-se que t odo f ornecedor de t reinament o, sej a ext erno ou int erno, sej a
submet ido a um exame crít ico ant es de ser selecionado para f ornecer o t reinament o
Ao selecionar o f ornecedor, é bom verif icar se ele t em condições para elaborar e
implement ar os recursos para a avaliação do t reinament o.
4. 4. 2. 1 4. 4. 2. 3
4. 4. 2. 2
Apoio Apoio ao f inal
Apoio ao
pré- do
t reinament o
t reinament o t reinament o
Est a f ase é complexa, mas pode ser implement ada com cert a f acilidade.
Os result ados do t reinament o podem ser avaliados em dois moment os:
Avaliação a Avaliação a
curt o prazo longo praxo
MONITORAÇÃO
É import ant e lembrar que t odas as f ases do processo de t reinament o devem ser
moni t or adas, visando a melhoria cont ínua do ci cl o do t r ei nament o.
“ Exist e, conf orme nos diz Pet er Drucker, uma conf usão ent re ef icácia e ef iciência,
ent re f azer as coisas cert as e f azer as coisas de maneira cert a. “ Não exist e coisa mais
inút il do que f azer com grande ef iciência as coisas que não precisam ser f eit as” .
Ist o nos most ra que além da ef iciência, os prof issionais devem procurar a ef icácia.
Eficiente e Eficaz
“ Se os procediment os f orem seguidos e os requisit os especif icados f orem
alcançados, ent ão os regist ros das compet ências devem ser at ualizados
para ref let ir essa qualif icação adicional. ”
Ineficiente e Eficaz
“ Se os procediment os não f orem seguidos e os requisit os especif icados
f orem alcançados, ent ão convém que os procediment os sej am revist os e os
regist ros das compet ências devem ser at ualizados para ref let ir essa
qualif icação adicional. ”
Eficiente e Ineficaz
“ Se os procediment os f orem seguidos e os requisit os não f orem
alcançados, ent ão serão necessárias ações corret ivas para melhoria do
processo de t reinament o ou desenvolver uma solução alt ernat iva ao
t reinament o. ”
Pet er Drucker
T. W. I.
Tr ai ni ng Wi t hi n Indust r y,
Pessoas mais capacit adas t êm um espírit o crít ico mais aguçado, que aument a suas
probabilidades de diagnost icar problemas e sugerir aperf eiçoament os.
Conf orme observa Chiavenat o (1996), a qualidade de vida das pessoas pode ser
incrivelment e aument ada com a capacit ação e com o crescent e desenvolviment o
prof issional. Pessoas t reinadas e habilit adas t rabalham com mais f acilidade e
conf iabilidade e, conseqüent ement e, com mais prazer e f elicidade.
Pode-se inclusive af irmar que o t reinament o const it ui-se num agent e mot ivador
comprovado. De acordo com Carvalho (1993), o t reinament o é um f at or de aut o-
sat isf ação do t reinando.
Ishikawa (1993), um dos gurus da qualidade, af irma que a qualidade começa e t ermina
com a educação.
Tudo que f oi expost o pode na verdade ser resumido em uma única f rase : "a empresa
cresce quando f az crescer as pessoas" (Silva, apud Chiavenat o, 1996: 88).
O cenário at ual, apont a para a necessidade de um t reinament o mais volt ado para o
que Drucker chama de t rabalhadores do conheciment o ( Knowl edge wor ker s),
considerando o homem como um ser capaz de raciocinar. O t reinament o deve
considerar não só a generalização do compart ilhament o de conheciment os e
habilidades t écnicas específ icas, ligados aos mat eriais e procediment os próprios, mas
t ambém o cult ivo das habilidades sociais, de hábit os que pert encem aos âmbit os da
cordialidade e do respeit o, das boas maneiras; e do cult ivo igualment e crít ico, das
habilidades de pensar, compreender relações causais, discriminar, escolher, aprender
sozinho, aplicar princípios et c.
Paralelament e, uma análise crít ica mais global sobre a at ividade de t reinament o,
permit e a af irmação de que as organizações não est ão criando um ambient e que
viabilize os result ados da capacit ação. Invest e-se grandes somas de dinheiro em
t reinament o, mas não há mudança na est rut ura de t rabalho de f orma a possibilit ar às
pessoas f azerem algo dif erent e. Em out ros casos, as t écnicas são adquiridas, mas as
barreiras int ernas não são derrubadas. Os conheciment os adquiridos são da posse
exclusiva de quem os recebeu.
Text o para f ins didát icos - Excert os de: ht t p: / / www. eps. uf sc. br/ dissert a99/ f erreira/ cap3b. ht ml
Consult a em 12/ 3/ 2006
PLAN – pl anej ar
O t reinament o deve ser planej ado com base na def inição das necessidades de
t reinament o. “ Recomenda-se que a def i ni ção t ome por base a anál i se das
necessi dades at uai s e f ut ur as da or gani zação, em cont r aposi ção à compet ênci a
exi st ent e de seu pessoal ” (4. 2. 1 da norma 10015)
DO – execut ar
“ . . . r eal i zar t odas as at i vi dades específ i cas par a o f or neci ment o do
t r ei nament o, conf or me pr evi st o na especi f i cação do pr ogr ama de
t r ei nament o. ” (4. 4. 1 da norma 10015)
Ident if icando f alhas, podemos, com Você não vai poder reagir
relat iva f acilidade, melhorar o adequadament e se não t omar
desenvolviment o dos programas de conheciment o exat o e imediat o das
t reinament o, de acordo com as diret rizes not ícias decepcionant es.
da norma NBR ISO 10015: 2001. As pessoas af et adas precisam
pergunt ar: “ O que acont eceu
realment e ? Quais são os f at os ? “ Elas
É preciso, port ant o, mudar nossos
paradigmas. É preciso gost ar das más precisam f azer uma análise cuidadosa
da sit uação ocorrida.
not ícias, conf orme nos ensina Bill Gat es
(vej a box ao lado).
Excerto de um artigo de Bill Gates - Jornal
Folha de S. Paulo
DE ACORDO COM A NORMA ISO 10015, para que o t reinament o sej a realment e ef icient e
e ef icaz, é preciso rever a post ura e a responsabilidade de t odos os envolvidos no
processo.
A. A alt a direção
B. O gest or de RH/ T&D e sua equipe
C. Os gest ores das diversas áreas da empresa
D. Os f acilit adores
E. Os prest adores de serviços de t reinament o
F. Os t reinandos
a) alta direção
No it em 4. 2. 1 da Norma ISO 10015, a responsabilidade da alt a direção, é assim
especif icada:
É conveni ent e que a or gani zação def i ne a compet ênci a necessár i a a cada
at i vi dade que af et a a qual i dade dos pr odut os e ser vi ços, aval i e a compet ênci a
do pessoal par a r eal i zar a at i vi dade e el abor e pl anos par a el i mi nar quai squer
l acunas de compet ênci as que possam exi st i r .
Recomenda-se que a def i ni ção t ome por base a anál i se das necessi dades
at uai s e f ut ur as da or gani zação, em cont r a-posi ção à compet ênci a exi st ent e
de seu pessoal .
Compet e, port ant o, à alt a direção, com a colaboração dos gest ores da empresa,
verif icar se os gap’ s de compet ênci a est ão sendo eliminados E, principalment e,
compet e à alt a direção analisar o ret orno dos invest iment os em t reinament o.
Mas, é bom lembrar o que nos ensina Pet er Senge em “ A Dança das Mudanças” :
Muit as pessoas cr êem que só a al t a ger ênci a, o l íder her ói co, pode i mpul si onar
a mudança. Est ão er r ados. No mundo cor por at i vo de hoj e, a al t a ger ênci a se
associ a à l ider ança. A l i der ança é a capaci dade de uma comuni dade humana
dar f or ma a seu f ut ur o e, pr i nci pal ment e, de l evar adi ant e os pr ocessos
si gni f i cat i vos de mudança necessár i os par a f azê-l o.
Para responder est a pergunt a, o gest or de RH precisa est ar a par dos obj et ivos
est rat égicos da empresa. Mais import ant e ainda, ele precisa part icipar da def inição
desses obj et ivos.
Treinament o não pode mais ser vist o como “ despesa” . Treinament o é invest iment o e,
como t al, deve t er como obj et ivo um ret orno previst o. E est e ret orno precisa ser
medido e comparado com indicadores de perf ormance.
É oport uno dizer que o “ know-how” específ ico sobre avaliação deve ser compet ência
do prof issional de RH/T&D, a quem compet e orient ar os t reinandos e seus gest ores
para que f açam corret ament e as avaliações dos result ados do t reinament o.
E quando f alamos em “ know-how” específ ico, est amos nos ref erindo a t odos os t ipos
de avaliações: aval iação de r eação, aval iação de apr endi zagem, aval iação de mudança
de compor t ament o, aval i ação de r esul t ados e aval i ação do r et or no do i nvest i ment o
em t r ei nament o. E como nos ensina a Prof ª Drª Marisa Eboli – da FEA-USP - “ Líder es
educador es aval iam, aval iam, aval iam”
Part indo das af irmações acima mencionadas, podemos af irmar que os gest ores devem
ser, os maiores responsáveis pela avaliação dos result ados de t reinament o. Eles devem
garant ir a realização da Avaliação dos Result ados do Treinament o, conf orme a seguint e
diret riz:
O gest or, da área a que pert encem os t reinandos deverá ser devidament e orient ado
para avaliá-los.
Para avaliar result ados que impliquem na mudança de comport ament o dos t reinandos,
é preciso observá-los em seus post os de t rabalho, e por um t empo relat ivament e
longo.
Os gest ores precisam saber qual é o ret orno do invest iment o em t reinament o.
Os f acilit adores t êm que t er know-why (saber por quê) para ent ender que t odo
t reinament o deve t razer result ados para a organização. Eles precisam saber que o
t reinament o deve aument ar a produt ividade, diminuir cust os e promover out ras
melhorias, de acordo com os obj et ivos est rat égicos da organização.
Os f acilit adores t êm que t er, t ambém, know-how (saber como) para desenvolver
programas de t reinament o ef icient es e ef icazes, de acordo com as diret rizes
especif icadas na norma ISO 10015.
Os inst rut ores, por dever de of ício, são responsáveis por diversas modalidades de
avaliações. Quando o t reinament o é t erceirizado, deve-se solicit ar do f ornecedor desse
serviço, det alhament o do processo de aval iação que melhor at enda os obj et ivos do
programa a ser desenvolvido.
São pouco avaliados porque, na maioria das vezes, só é f eit a a aval iação de r eação.
Como, normalment e, os prof issionais que desenvolvem cursos e seminários são
bast ant e capacit ados, é f ácil, para eles, “ agr adar em” os part icipant es, e obt erem
uma boa aval iação de r eação.
Os responsáveis pela cont rat ação de serviços de t reinament o precisam ser mais
exigent es. É preciso solicit ar aos prest adores de serviços de t reinament o, que f açam as
avaliações de aprendizagem, de mudança de comport ament o e de result ados, de
acordo com o t reinament o que irão desenvolver.
f) Os treinandos
Os t reinandos são agent es e pacient es de muit os t ipos de avaliações. Como agent es,
compet e a eles avaliar o programa de t reinament o, avaliar os inst rut ores e os recursos
ut ilizados. Como pacient es, podem ser avaliados pelo inst rut or e pelo gest or de sua
área. O t reinando t ambém pode avaliar seu próprio aproveit ament o, f azendo sua aut o-
avaliação.
4. 1. 3 Envolviment o do pessoal
O envol vi ment o apr opr i ado do pessoal cuj a compet ência est á sendo
desenvol vi da, como par t e do pr ocesso de t r ei nament o, pode f avor ecer um
sent i ment o de co-aut or i a dest e pr ocesso, t or nando est e pessoal mai s
r esponsável por assegur ar o seu sucesso.
Carl Rogers t ambém enf at izou a import ância da aut o-avaliação, ao dizer: “ A aut o-
aval iação é o pr i ncipal mét odo de aval i ar o pr ogr esso ou o sucesso”
Em uma propost a de avaliação, não se pode dar ênf ase soment e a respost as cert as ou
erradas, mas, t ambém, e com relevada import ância, ao modo como as pessoas chegam
a t ais respost as, t ant o as cert as como as erradas.
O ser humano é uma t ot alidade que envolve saber, ser/ conviver e saber f azer. Todas
essas dimensões devem t er igual import ância em sua f ormação. Port ant o, a avaliação
precisa considerar essa t ot alidade e não apenas o aspect o cognit ivo, como
habit ualment e acont ece na maioria dos processos avaliat ivos.
“ Como sabemos, o que se mede se consegue. Mas aquilo que se mede t ambém
define a cult ura da empresa. Por quê? Porque descreve o que é valorizado. ”
In “ Gest ão Est rat égica de Pessoas com “ Scorecard” Brian E. Becker, Mark A. Huselid e
Dave Ulrich_Edit ora Campus – 3ª Edição
At é recent ement e, dizia-se, nas empresas, que o import ant e era t reinar os
f uncionários. A própria ISO - nor ma 9001: 1994 - enf at izava a import ância do
t reinament o, exigindo que se f izesse t reinament o e provasse que ele f oi realizado. Já a
nova versão – nor ma ISO 9001: 2000 – não só exige que as empresas desenvolvam
t reinament o, mas que t ambém avaliem sua ef iciência e ef icácia.
Melhorar o treinamento.
At ravés das avaliações é possível ident if icar f alhas na programação e no
desenvolviment o dos t reinament os e out ras não conf ormidades. A part ir
dessa ident if icação, é possível melhorar o t reinament o, de f orma cont ínua.
"Obt emos aquilo que inspecionamos ( medimos ), não aquilo que esperamos".
A medição é necessária para conf irmar que os esf orços despendidos na melhoria
t iveram ef eit o. Medição est á associada a melhorament o.
O mais import ant e mot ivo para a medição é apoiar o sist ema de melhorias.
A medição serve para: cont role, previsão, est imat iva, t omada de
decisão, ident if icação de problemas, solução de problemas, avaliação de
melhorament os.
Não se pode medir aquilo que não se pode def inir operacional e
conceit ualment e.
A medição é o único mecanismo que nos permit e saber se est amos removendo
sist emat icament e as causas comuns e especiais dos erros de nossos sist emas e
processos, a uma velocidade razoável.
A medição pode ser ut ilizada de maneira ef icaz para impulsionar e mot ivar a
melhoria da perf ormance.
A medição pode dizer-nos onde precisamos de melhoria, pode aj udar-nos a
priorizar os alvos de nossas energias e recursos, pode mot ivar, pode dizer-nos
quando nos t ornamos melhores e é part e nat ural e inerent e ao processo
gerencial.
Não se pode medir e def inir aquilo que não se compreende.
A medição proporciona uma base comum para a t omada de decisão.
Para que o sist ema de medição sirva de impulso para a melhoria, ele deve ser
compreendido e aceit o pelos usuários do sist ema. Uma maneira de aument ar a
compreensão e aceit ação é envolver os usuários no seu desenvolviment o. A medição
serve como "f eed-back" para permit ir que as pessoas saibam como est ão se
desempenhando. Dest a f orma, a medição é um component e import ant e do processo de
mot ivação.
É de suma import ância t er os obj et ivos gerais e específ icos dos programas
bem def inidos. Sempre que possível, os obj et ivos devem ser def inidos em
t ermos quant it at ivos e qualit at ivos. Ex. de obj et ivo de um curso de
logíst ica: Reduzir em 50% o prazo de ent rega da mercadoria.
O import ant e é escolher o(s) índice(s) e ou o(s) indicador(es) que realment e sej a
adequados para avaliar os result ados esperados.
Vej a, no quadro seguint e, com que f reqüência as empresas est ão, at ualment e,
ut ilizando as avaliações.
AVALIAÇÃO DA MUDANÇA
DE COMPORTAMENTO
30 a 50 %
AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM
40 a 70 %
AVALIAÇÃO – REAÇÃO
100 %
Para sermos mais ef icazes, convém, inicialment e, ut ilizar a Avaliação do Ret orno do
Invest iment o em T reinament o, nos programas considerados mais import ant es e
naqueles onde o invest iment o é maior.
A Avaliação de Result ados deve, t ambém, ser mais ut ilizada. É preciso avaliar
result ados qualit at ivos e quant it at ivos, para, ent re out ros mot ivos, poder melhorá-los
cont inuament e.
Quant o à Avaliação de Reação, seu uso est á bast ant e dif undido, mas com f reqüência
é mal ut ilizada. Como, em muit os casos, é a única avaliação ut ilizada, seu obj et ivo é
desvirt uado.
Ainda hoj e, lembro-me, muit o bem, do meu primeiro t reinament o na empresa onde
t rabalhei. A empresa, uma mult inacional da área f armacêut ica, desenvolveu um
programa de t reinament o bast ant e abrangent e. Além dos t emas específ icos
obj et ivando a i nt egr ação, dos novos colaboradores, f oram abordados assunt os sobre
mercado, processos de divulgação e comercialização dos produt os e serviços da
empresa. Foi um mês de t reinament o, período int egral, com a part icipação de set e
prof issionais da empresa, como inst rut ores.
E o mais import ant e, a Aval i ação de Resul t ados deixou claro para a empresa, que o
r et or no do i nvest i ment o em t r ei nament o f oi bast ant e compensador.
O primeiro t reinament o que as empresas desenvolvem é o chamado Pr ogr ama de
Int egr ação. Nas grandes empresas, est e programa é muit o bem est rut urado e
desenvolvido pelos prof issionais de RH. Além de dar as “ Boas-vi ndas” aos novos
colaboradores, o programa aborda, ent re out ros, os seguint es t emas:
O desenvolviment o do Pr ogr ama de Int egr ação é uma “ evi dênci a obj et i va” de que a
empresa considera seus recursos humanos seus at ivos mais valiosos.
Para que o t r ei nament o de i nt egr ação sej a ef icient e e ef icaz, os prof issionais de RH
devem desenvolvê-lo de acordo com o que preconiza a Nor ma ISO 10015 - Gest ão da
Qual i dade – Di r et r i zes par a t r ei nament o:
“ É conveni ent e que a or gani zação def i ne a compet ênci a necessár i a a cada
at i vi dade que af et a a qual i dade dos pr odut os e ser vi ços, aval i e a
compet ênci a do pessoal par a r eal i zar a at i vi dade e el abor e pl anos par a
el i mi nar quai squer l acunas de compet ênci as que possam exi st i r ”
Em 4. 2. 1 da ISO 1001
Ao desenvolver pr ogr ama de i nt egr ação e dar “ Boas-vindas” aos seus colaboradores
recém-cont rat ados, a empresa est á, t ambém, dando “ Boas-vi ndas” a novos client es.
Diant e do expost o podemos concluir que o primeiro t reinament o é o mais import ant e
para a empresa. E quem dele part icipa, nunca esquece.
De acordo com o modelo, a avaliação é f eit a pelo gest or da área e ou pelo chef e
imediat o do empregado recém cont rat ado.
AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO
PERÍODO EXPERIMENTAL
Nome de empregado: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
OBJETIVO DA AVALIAÇÃO
Est a primeira avaliação t em como obj et ivo iniciar um processo de observação e análise do
desempenho prof issional. Compet e a você, enquant o avaliador, observar o desempenho do novo
empregado para verif icar se ele est á correspondendo ao esperado. Compet e, t ambém, a você
ident if icar os procediment os a serem adot ados caso o empregado
t enha dif iculdade em adapt ar-se ao t rabalho.
Avaliando corret ament e, você t erá condições de f ormar uma boa equipe de t rabalho. Dê, port ant o,
ao recém-cont rat ado as orient ações e as condições necessárias para que ele
possa desenvolver-se prof issionalment e.
INSTRUÇÕES
1. Lembre-se que ao avaliar você t ambém est ará sendo avaliado. Por isso, procure ser j ust o e o
mais imparcial possível, assinalando a alt ernat iva que melhor explique o desempenho at ual do
empregado que você est á avaliando.
2. Sempre que j ulgar necessário, use o espaço reservado para observações.
3. At ravés dest a avaliação, você pode solicit ar a ef et ivação ou a demissão do novo empregado,
ou ent ão solicit ar a prorrogação do prazo de experiência. Lembre-se que t oda aut oridade
deve ser exercida com responsabilidade.
4. Est a avaliação é a mais import ant e de t odas, t ant o para você como para o novo empregado.
Por isso, sempre que j ulgar necessário, consult e a área de Recursos Humanos para obt er
out ras orient ações sobre como preencher est e f ormulário
Mant ém um comport ament o opost o ao solicit ado para o seu cargo e demonst ra t er sérias
dif iculdades para cumprir as normas e procediment os da empresa.
Precisa modif icar seu comport ament o e suas at it udes para poder int egrar-se ao t rabalho e para
seguir as normas da empresa.
Tem f eit o o possível para cumprir as normas e regulament os da empresa e, aos poucos, est á
adapt ando-se ao t rabalho.
Est á plenament e ident if icado com as at ividades do seu cargo, e segue corret ament e as normas e
regulament os da empresa.
Observações:
É indif erent e. Demonst ra uma f alt a t ot al de ent usiasmo e int eresse pelo t rabalho.
Ainda necessit a de const ant e est ímulo. Pouca iniciat iva e ent usiasmo.
Iniciat iva e ent usiasmo adequados, considerando o seu pouco t empo de casa.
Est á vivament e int eressado em seu novo emprego. Dedica-se ao t rabalho com ent usiasmo.
Observações:
Mant ém Sent e-se perdido ent re os colegas. Parece não t er sido aceit o pelo grupo.
Est á, pouco a pouco, conseguindo int egrar-se ao grupo, mas ainda t em dif iculdade.
Ent rosou-se bem com a maioria. Aos poucos est á sendo aceit o pelo grupo.
Possui grande habilidade para conseguir amigos. Mesmo com pouco t empo de casa, t odos gost am
dele.
Observações:
Tem dif iculdade em compreender o que lhe é ensinado. Parece não t er a mínima capacidade para
o t rabalho.
Est á conseguindo aprender o que lhe f oi ensinado à cust a de grande esf orço pessoal. É necessário
dar-lhe a mesma orient ação várias vezes.
Parece adequado ao cargo para o qual f oi cont rat ado. Aprende suas t aref as sem grandes
dif iculdades. Acat a bem t oda a orient ação que lhe é dada.
Parece especialment e habilit ado para o cargo em que est á. A f acilidade com que aprende seu
t rabalho permit e-lhe execut á-lo sem f alhas.
Observações:
Por mot ivos não j ust if icáveis t em f alt ado ou deixado de cumprir o horário.
Observações:
Demit ir
Ef et ivar
Prorrogar a experiência
Parecer:
Justificativa:
Est a avaliação é a mais f ácil de se f azer. Document a o valor percebido pelo t reinando.
É f eit a regularment e, no t érmino do t reinament o; mas pode ser f eit a durant e ou uma
semana após sua realização.
Kirkpat rick descreve est a avaliação como a medida de sat isf ação do client e e j ust if ica:
“ . . . se os par t i ci pant es não r eagem de f or ma f avor ável , pr ovavel ment e não est ar ão
mot i vados a apr ender . Reação posi t iva e sat i sf ação pode não assegur ar o
apr endi zado, mas r eação negat iva cer t ament e r eduz a possi bi l i dade de apr endi zado. ”
Geralment e, os f ormulários de avaliação, t êm muit as quest ões; mas, conf orme nos
sugere Pet er Drucker, para ouvir o t reinando - (que é cl i ent e do t r ei nament o), bast am
duas pergunt as:
AVALIAÇÃO DE REAÇÃO
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Justifique:
Nome:. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Departamento: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Fone/ Ramal:. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
A T&G tem utilizado este formulário, com muito sucesso, na avaliação dos workshops
que desenvolve para Profissionais de RH/T&D. Mas é bom deixar claro que o bom
resultado que temos obtido é devido ao nível dos participantes de nossos workshops.
Na sua maioria, são profissionais com ótimo nível de escolaridade e maturidade, e que
portanto não têm dificuldade em justificar sua opinião, fazendo críticas e sugestões.
Após ouvir a resposta à primeira pergunta, não se deve comentá-la. Lembre-se que o
objetivo é só um: ouvir o cliente. Mesmo quando o treinando faz comentários
depreciativos, o importante é incentivá-lo a fazer mais comentários, perguntando:
O que mais ...?
Vej a, a seguir, modelo de avaliação de reação, com diversos it ens a serem avaliados:
AVALIAÇÃO
Evento :. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Data . . . / . . . . . . / . . . . . . Participante: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
1 2 3 4 5
PROGRAMA E METODOLOGIA
FRACO REGULAR BOM MUITO BOM ÒTIMO
1 2 3 4 5
ORGANIZAÇÃO
FRACO REGULAR BOM MUITO BOM ÒTIMO
Pont ualidade
Inst al ações
Recursos audiovisuais
1 2 3 4 5
INSTRUTOR
FRACO REGULAR BOM MUITO BOM ÒTIMO
Domínio do assunt o
SEU CONHECIMENTO 1 2 3 4 5
SOBRE OS TEMAS ABORDADOS FRACO REGULAR BOM MUITO BOM ÒTIMO
Ant es do curso
Após o curso
Sugestões e Observações:
Vej a, a seguir, modelo de prova obj et iva ut ilizada para avaliar aprendizagem. Essa
prova é ut ilizada no workshop “ Em busca da ef icácia em t reinament o”
02. Para a EXECUÇÃO DO TREINAMENTO (4. 4) a norma NBR ISO 10015 prevê os seguintes apoios:
Apoio ao f ornecedor do t reinament o ou apoio aos prof issionais da empresa que desenvolverão o
t reinament o.
Apoio pré-t reinament o - Apoio ao t reinament o - Apoio ao f inal do t reinament o
Apoio ao t reinando e ao inst rut or.
Apoio operacional e gerencial.
04. É conveniente que a AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS DO TREINAMENTO (4. 5) sej a feita:
at ravés de avaliação de reação e de avaliação de result ados.
a curt o prazo, para verif icar a opinião do t reinando sobre os mét odos e recursos adot ados e sobre
conheciment os e habilidades adquiridas como result ado do t reinament o.
a longo prazo, para verif icar a melhoria da produt ividade e do desempenho no t rabalho.
a curt o e longo prazo . . .
05. Segundo Prahalad e Hamel, para que uma competência sej a considerada essencial, ela deve:
Agregar valor a seus client es.
Dif erenciar a empresa de seus concorrent es.
Abrir as port as do f ut uro para a empresa (Capacidade de Expansão).
Todas as af irmações ant eriores est ão corret as.
08. A finalidade da Avaliação do T reinament o é confirmar que foram alcançados os seguintes obj etivos:
Obj et ivos do Treinando e do Treinador.
Obj et ivos da Organização e do Treinament o.
Obj et ivos Est rat égicos e Operacionais.
Obj et ivos gerais dos Programa de Treinament o.
EFICIENTE E INEFICAZ
A
Se os procediment os não f orem seguidos e os
result ados especif icados f orem alcançados, ent ão os
regist ros das compet ências devem ser at ualizados para
ref let ir essa qualif icação adicional.
INEFICIENTE E EFICAZ
B
Se os procediment os f orem seguidos e os requisit os
especif icados f orem alcançados, ent ão os regist ros das
compet ências devem ser at ualizados para ref let ir essa
qualif icação adicional.
EFICIENTE E EFICAZ
Se os procediment os f orem seguidos e os requisit os
não f orem alcançados, ent ão serão necessárias ações
corret ivas para melhoria do processo de t reinament o
ou desenvolver uma solução alt ernat iva ao
t reinament o.
1. “ Pel a habi l i dade par a l i dar com pessoas pagar ei mai s do que por qual quer out r a habi l i dade
i magi nável . ”
Ao pronunciar a f rase acima, John D. Rochef eller valorizou:
( ) O ót imo t écnico do prof issional.
( ) O ót imo social do prof issional.
( ) O ót imo t écnico e o ót imo social.
( ) O preço est á ót imo, cust a apenas (A) Técnica de remoção de obst áculo.
( ) Leve mais dois. A caixa f echada t em doze unidades (C) Fechament o por comando.
( ) Leve est e: garant o que f icará sat isf eit o (D) Venda adicional por sugest ão.
( ) . . . e nossa linha de supriment os . . . você j á conhece ? (E) Venda adicional por invest igação.
Fazer a avaliação da mudança de comport ament o não é dif ícil. É um pouco complexo
e exige, na maioria dos casos, um t empo mais prolongado para implement á-la. Exi ge,
si m, mui t a dedi cação e pr of i ssi onal i smo.
PROGNOSTICADORES são caract eríst icas pessoais requeridas pelo t ipo de t rabalho a
ser desenvolvido por det erminada pessoa, em det erminada f unção.
Cecília Whit aker Bergamini e Deobel Garcia Ramos Beraldo, no excelent e livro
“ Avaliação de Desempenho Humano na Empresa” , f azem a descrição de um grande
número de pr ognost i cador es e suas graduações, como o seguint e para f unções de
chef ia e liderança:
EQUILÍBRIO EMOCIONAL – Considere a mat uridade demonst rada no exercício de sua chef ia.
1ª graduação Descont rola-se por qual quer mot ivo, t ransmit indo sua ansiedade aos
subordinados.
2ª graduação Quando perde o cont rol e necessit a que out ra pessoa o aj ude a
equilibrar-se novament e. Seu equilíbrio é precário.
3ª graduação Rarament e perde o cont role, e quando isso acont ece, esf orça-se por
volt ar ao equilíbrio, não deixando seus subordinados apreensivos.
4ª graduação É calmo e sereno, não possuindo grandes variações de humor;
t ransmit e a seus f uncionários essa at it ude f avorável, mesmo em horas
dif íceis.
Vej a, a seguir, modelo de f ormulário para o f uncionário f azer sua aut o-avaliação:
Empregado: Dat a / /
Sim , mas ainda não f oram colocadas em prát ica, pelos seguint es mot ivos:
Empregado:
Observações:
Text o para f ins didát icos. Excert os de - Avaliação dos Result ados em Treinament o
Comport ament al - Bet t yna P. B. Gau Beni - Wilson David Luchet i - Marcos Poerner – Qualit ymark
- Avaliação de Desempenho Humano na Empresa – Cecília Whit aker Bergamini e Deobel Garcia
Ramos Beraldo – Edit ora At las -4ª Edição
Devemos, avaliar os result ados Rensis Likert , em 1932, elaborou uma escala para
quant it at ivos e qualit at ivos do medir os níveis de reação dos ent revist ados. As
t reinament o. Result ados escalas de Likert , ou escalas Somadas, requerem
quant it at ivos são mais f áceis de que os ent revist ados indiquem seu grau de
avaliar, pois podem ser medidos. concordância ou discordância com declarações
relat ivas à at it ude que est á sendo medida.
Result ados qualit at ivos, em At ribui-se valores numéricos e/ ou sinais às
muit os casos, podem t ambém, respost as para ref let ir a f orça e a direção da
ser “ medidos” e avaliados. Uma reação do ent revist ado à declaração. As
boa t écnica consist e em declarações de concordância devem receber
t ransf ormar o que é qualit at ivo valores posit ivos ou alt os enquant o as
em quant it at ivo. Para t ant o, declarações das quais discordam devem receber
podemos usar, nas avaliações, a valores negat ivos ou baixos (BAKER, 2005).
escala Likert.
1 2 3 4 5
Discordo Não concordo Concordo
Discordo Concordo
t ot alment e nem discordo plenament e
Ut ilizando a escala Likert obt emos índices que podem ser indicador es para avaliar e
comparar result ados.
Vej a, a seguir, uma pesquisa que normalment e é ut ilizada“ ant es” e “ depois” de um
t reinament o sobre os 8 princípios da qualidade (de acordo com as normas da f amília
ISO 9000). Na pesquisa, f oi ut ilizada a escala Likert para medir a aderência aos
princípios.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BAKER, Paul de. Gestão ambiental: A administ ração verde. Rio de Janeiro: Qualit ymark, 1995.
MATTAR, Fauze Naj ib. Pesquisa de marketing. Edição compact a. 3 ed. São Paulo: At las, 2001.
Marque com um X a not a que você considera mais próxima da realidade da sua empresa.
1. Foco no cliente
Nossa empresa não cost uma ouvir os Not as Os client es são a razão de exist ir de
client es. Os client es devem se adapt ar nossa empresa. Buscamos at ender
a nossos procediment os. 1 2 3 4 5 plenament e às suas necessidades.
2. Liderança
Em nossa empresa, f alt a liderança. As Not as Em nossa empresa, as pessoas est ão
pessoas não se sent em engaj adas e nem
t ot alment e envolvidas no propósit o de
mot ivadas para at ingir os obj et ivos da 1 2 3 4 5 at ingir os obj et ivos da organização.
organização.
4. Abordagem de processos
Em nossa empresa, cada set or at ua Nossa empresa f unciona como um “
isoladament e dos demais e as relações Not as processo” . Cada um de nós busca
são baseadas na hierarquia e no at ender as necessidades daqueles que
cont role. A preocupação é at ender aos 1 2 3 4 5 recebem nossos serviços. Ut ilizamos
superiores. mét odos para gerenciar processos.
6. Melhoria contínua
Nossa empresa é muit o acomodada, Not as A melhoria de nossos processos,
pouco exigent e e resist ent e a produt os e serviços é nosso obj et ivo
mudanças. 1 2 3 4 5 permanent e.
De acordo com nossas observações, alguns part icipant es pref erem avaliar o curso
ut ilizando conceit os; out ros dão pref erência às t radicionais not as de 1 a 10. Com base
nest as observações, sugerimos a elaboração de f ormulário de avaliação onde const am
concei t os e not as, como apresent amos no modelo abaixo:
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Mas, at enção:
EFEITO HALO
Alguns part icipant es, ao avaliarem, dão pref erência para as not as ou conceit os
mais baixos. Out ros pref erem as not as ou conceit os mais alt os. Est a pref erência
ou t endência é conhecida como Ef ei t o Hal o. Quando bem orient ados, os
part icipant es evit am o Ef ei t o Hal o e f azem avaliações mais corret as.
TENDÊNCIA CENTRAL
Alguns part icipant es t êm a t endência de assinalar a chamada col una do meio.
Com a devida orient ação, os part icipant es não se deixam inf luenciar pela
Tendênci a Cent r al e passam a f azer avaliações com mais crit ério.
2. Que result ados quant it at ivos e qualit at ivos f oram obt idos após o t reinament o ?
Que indicadores f oram ut ilizados para medir os result ados?
Especif ique:
Assinatura do treinando:
Assinatura do gestor:
O ROI é considerado o processo mais ef icaz para medir o result ado do invest iment o em
t reinament o.
Est rat egicament e podemos t er dois procediment os: ut ilizar o ROI para medir t odas as
at ividades de t reinament o ou ut ilizá-lo para medir alguns programas selecionados, por
serem mais import ant es ou por receberem maior invest iment o.
A primeira providência para se calcular o ROI é f azer um levant ament o dos cust os.
Para t ant o, a empresa deve t er um plano de cont as e, sempre que possível, um
programa inf ormat izado que f acilit em a colet a de dados e inf ormações sobre os cust os
do t reinament o.
Aqui, t ambém, podemos t er dois procediment os: O primeiro é levant ar t odos os cust os
diret os e indiret os que est ej am relacionados com as at ividades de t reinament o. Nesse
caso, será relat ivament e f ácil obt er os dados na “ cont abi l idade” , quando a empresa é
organizada por “ cent r os de cust o” . Nesse caso pode-se chegar a det alhes calculando
por exemplo: as horas “ não t r abal hadas” dos t reinandos, os salários dos prof issionais
de RH/ T&D e t odas as out ros cust os da área – t ot al ou rat eado.
É bom deixar claro que a melhor planilha é aquela que at ende as necessidades e
obj et ivos da empresa.
Após o t reinament o dos vendedores, regist ramos um aument o de 10% nas vendas equivalent e a
R$ 100, 000, 00. Você at ribui esse result ado ao t reinament o e ou a out ros f at ores ?
2.
3.
Parecer:
Dest a f orma, part icipant es e part es int eressadas est imam a parcela do ret orno obt ido
que pode ser at ribuída ao t reinament o desenvolvido.
O ÔNUS DA PROVA
“ O obj et ivo de um esf orço de avaliação, válido e conf iável, que at ribui um valor específ ico ao
result ado de um programa de t reinament o é simplesment e est e: demonst ra que há uma provável
correlação ent re o event o de t reinament o e uma subseqüent e mudança de qualidade,
produt ividade, vendas ou serviço.
A met odologia deveria implicar o seguint e: ‘ Dadas as condições est abelecidas, e assumindo que os
out ros f at ores são iguais, o ef eit o observado é, muit o provavelment e, result ado do t reinament o’ .
Ant es de começar a censurar previament e o assunt o, observe que o princípio de cet er i s par i bus
(t odo o rest o sendo igual) é a f undament ação básica para t odas as t ent at ivas de ‘ prova’ . E é
precisament e a pressuposição que sust ent a t odos os planej ament os de negócios e sua
conseqüent e avaliação.
Est i mat i va de r et or no de i nvest i ment os, muit as vezes, é a f orma mais conf iável para
se obt er os dados necessários para o cálculo do result ado do t reinament o.
Port ant o, de acordo com a boa t écnica, deve-se ident if icação os cust os e o result ado
do t reinament o, e a seguir, calcular o ROI conf orme a seguint e f órmula:
ROI EXEMPLO
Nota: Para expressar o ROI em percent ual, mult iplique o result ado dest a f órmula, por 100.
Há det erminados t reinament os cuj os result ados podem ser observados durant e
períodos relat ivament e longos. É, port ant o, import ant e considerar essa possibilidade
ao avaliar os result ados. No caso do t reinament o de vendedores, podemos analisar o
result ado dos t rês meses seguint es.
Os prof issionais de RH, com a colaboração ef et iva dos gest ores da empresa devem se
responsabilizar pela ut ilização de indicadores para mensurar result ados de
t reinament o. De f orma diret a ou indiret a, os indicadores devem ser def inidos com
base na missão, visão, valores e met as da empresa, para assegurar que o invest iment o
em t reinament o t enha um ret orno signif icat ivo e previst o.
Como j á f oi mencionado ant eriorment e, os indicadores devem ser ident if icados por
ocasião da elaboração do programa de t reinament o, quando são def inidos os obj et ivos
específ icos do programa.
Est e indicador procura evidenciar o result ado do invest iment o em t reinament o. Quant o
maior o índice, melhor é o result ado. Os dados para calcular o RCB são iguais aos
ut ilizados no ROI. O que dif ere é a f órmula do cálculo. At ualment e, as empresas est ão
pref erindo ut ilizar a f órmula do ROI.
Exemplo:
O t ot al de benef ícios com o t reinament o de 10 vendedores f oi de
R$ 100. 000, 00 e o t ot al de cust os R$ 25. 000, 00.
Logo, RCB = 4 O benef ício f oi 4 vezes o cust o, ou sej a, para cada
R$ 1, 00 invest ido, houve um ret orno de R$ 4, 00
Est e indicador é f reqüent ement e solicit ado aos execut ivos e é bast ant e f ácil de
ent ender por quê. Uma alt eração em seu nível pode signif icar aument o ou diminuição
de produt ividade.
4 . CUSTO DE SAÚDE:
Faça uma análise para ident if icar como o plano de saúde est á sendo ut ilizado, e
det ermine o cust o por empregado. Com cert eza surgirão algumas oport unidades de
reest rut urar esse plano, de modo a at ender melhor aos usuários e, conseqüent ement e,
com impact o posit ivo nos out ros serviços de saúde.
Est e indicador pode ser ut ilizado para mensurar t reinament o cuj o obj et ivo sej a
assegurar a saúde e segurança do empregado. Considere t ambém nest e indicador o
absent eísmo, cust o de f olha com acident es de t rabalho, at est ados médicos e doenças
ocupacionais. Vej a como é f ért il est e indicador. Quant as ações de RH poderão ser
j ust if icadas com est e indicador?
5. DESLIGAMENTO VOLUNTÁRIO:
As empresas precisam desenvolver programas sob medida para ret er os prof issionais
que ela não quer perder. Programas de t reinament o e desenvolviment o de carreira
evit am que as pessoas t roquem de emprego na primeira oport unidade que lhes
aparecer. Tant o os índices de rot at ividade de pessoal de cargo-chave quant o o índice
geral de desligament o devem ser analisados.
Empresas, com t axas de t ur nover muit o baixas (< 3 %), são, geralment e, organizações
est át icas. O excesso de est abilidade pode ser um problema, pois pode dif icult ar a
implement ação de mudanças na empresa. É t ão ruim t axas de t ur nover muit o alt as,
quant o muit o baixas. (2)
Para se conseguir apoio para a implant ação de proj et os de t reinament os est rat égicos
de ret enção de pessoal, calcule os cust os da rot at ividade de pessoal e demonst re aos
alt os execut ivos da empresa o quant o ist o é oneroso.
Cust os diret os e indiret os com desligament o de pessoal, podem at ingir vários dígit os
em se t rat ando de execut ivos ou prof issionais especializados.
Além dos cust os ident if icáveis, ainda há os cust os muit o mais crít icos e não
mensuráveis, como os ef eit os causados aos serviços prest ados aos client es e a
qualidade dos produt os.
Diret ores, gerent es, consult ores e out ros prof issionais do conheciment o, devem t er 160
h/ t reinament o, por ano, para at ingirem o nível de excelência. Devem, port ant o,
t rabalhar 10 meses, t er f érias de 1 mês, e t er o correspondent e a um mês - 160 horas -
para se reciclar.
Nest e caso, a reciclagem pode ser at ravés de cursos t radicionais, palest ras,
leit ura/ est udo dirigido, visit as a f eiras e exposições e out ras at ividades de
benchmarking.
A edição especial “ As mel hor es empr esas par a você t r abal har ” – publicada
regularment e pela revist a EXAME, t em demonst rado que as melhores empresas para os
empregados são, t ambém, as melhores em lucrat ividade e produt ividade.
Após diversos est udos, os prof issionais da Sears chegaram á seguint e conclusão, com
relação ao índice que mede a at it ude dos empregados:
“ Mel hor i as de Ci nco Pont os nas at i t udes dos empr egados i nduzi r ão a um aument o
de 1. 3 pont os na sat i sf ação dos cl i ent es, o que, por sua vez, r esul t ar á em
aument o de 0, 5 % nas r ecei t as. ” (3)
Pesquisa da ISR (4) revela que companhias que possuem colaboradores compromet idos
apresent am melhores result ados f inanceiros. A descobert a mais import ant e f oi a
dif erença de quase 52 % no aument o do lucro operacional ao l ongo de um ano, ent re
companhias com colaboradores alt ament e compromet idos versus companhias cuj os
colaboradores t iveram baixos índices de compromet iment o.
(1)Pet er Howes – Chief Execut ive Of f icer –INFOHRM PTY LTD – in workshop A-The f ut ure of Human
Capit al Analyt ics – IQPC -24/ 05/ 07
(2)Luiz August o P. M. Simão – Mensuração – Gerenciando o conheciment o nas organizações –
Revist a” Falando de Qualidade” – nº 138 – Edit ora epse.
(3) The Employee – Cust omer Prof it Chain at Sears – in “ Havard Business-Revie” , Jan-Feb 1998
(4) www. isrinsight . com. br – consult ado em 04/ 10/ 06
Vej a, a seguir, a descrição sucint a de out ros mét odos, t écnicas e recursos que podem
ser ut ilizados para avaliar a ef iciência e a ef icácia do t reinament o.
1. ENTREVISTAS:
A Ent revist a, quando bem conduzida, permit e o levant ament o de inf ormações e dados
bem próximos da realidade. O ent revist ador, sabendo ouvir, observar, pergunt ar e
int erpret ar consegue ident if icar, com grande precisão, as f alhas e os result ados do
t reinament o desenvolvido.
Um f ormulário apropriado deve ser elaborado para regist rar os dados colet ados
durant e a ent revist a.
Curso:
Participante entrevistado:
Entrevistador: Data: / /
Perguntas abertas
Permit em ao t reinando dar sua opinião ou sua respost a, de f orma livre, o que é muit o
proveit oso, em alguns casos.
Por quest ão prát ica, deve-se evit ar o uso exagerado dest e t ipo de pergunt a.
Ex. : Descreva os result ados que você obt eve, part icipando dest e t reinament o?
Ao elaborar uma pergunt a de múlt ipla escolha é preciso dar at enção especial á escolha
das alt ernat ivas. Deve-se evit ar que a alt ernat iva corret a t enha uma redação “ mais
l onga” do que as demais.
Certo-Errado
É a pergunt a com duas respost as possíveis: sim – não, cert o – errado, f also –
verdadeiro.
Completar frases
Recurso muit o ut ilizado para avaliar conheciment o ref erent e a concei t os.
3. AUTO-AVALIAÇÃO:
Recorrer ao mét odo da aut o-avaliação é um procediment o com sólida f undament ação.
Quando o t reinando é solicit ado a avaliar-se, especialment e no que se ref ere ao
progresso que experiment ou pós-t reinament o, a t endência é uma respost a séria, na
maioria das vezes, o que propicia a obt enção de inf ormações valiosas para a
composição do panorama de result ado das prát icas de t reinament o.
È import ant e est ar claro, desde o início do processo, qual ou quais os obj et ivos a
serem alcançados com a ação do t reinament o.
“ A aut o-aval iação é o pr i ncipal mét odo de aval iar o pr ogr esso ou o sucesso”
Carl Rogers
Met odol ogia consagrada, para combinar aprendizado com f eedback imediat o
Proporciona ao t reinando a oport unidade de acompanhar a própria evolução, sem a
orient ação de inst rut or.
Est a é uma t écnica ant iga e relat ivament e cara, consist indo em um meio de aut o-
est udo, geralment e com t ext os seguidos por pergunt as cuj as respost as orient am o
progresso e ou a necessidade de ret omar algum pont o para ser novament e est udado.
At ualment e a indúst ria da inf ormát ica vem ut ilizando muit o est e recurso como f orma
de massif icar mais rapidament e o domínio dos seus sof t war es e har dwar es.
Como result ado, o t reinando obt ém um f eedback imediat o sobre o seu grau de
aprendizagem, cuj a evolução e int ensidade podem ser monit oradas pelo gest or de
T&D. Por out ro lado, est a t écnica é est imulant e: o t reinando “ compet e” com ele
mesmo e é desaf iado a escolher as respost as corret as.
Not a: Os programas de “ e-l ear ni ng” , na sua maioria, ut ilizam a met odologia da
Inst rução Programada.
5. PRÉ E PÓS-TESTE:
Da t ecnologia educacional podemos ext rair o recurso da aplicação de pré e pós-t est es,
meios de avaliação poderosos.
Prepare uma bat eria de t est es de invest igação cognit iva com base nos cont eúdos do
programa de t reinament o; aplique-a na abert ura dos t rabalhos e no seu encerrament o,
divulgando rapidament e os result ados. Nest e moment o, est ará se sat isf azendo uma das
premissas do processo de Avaliação de Result ados, embora no nível de ret enção, pura
e simples. Dest es t est es poderão se ext rair dados e indicadores que serão abordados no
relat ório de f inalização.
O pré e pós-t est e podem ser usados como evidência obj et iva. Em 4. 18. 2 da ISO/ TS
169469 const a o seguint e: ” A ef icácia do t reinament o pode ser revisada na prát ica por
vários mét odos, como pré e pós-t est e” . A QS 9000 declara o mesmo no it em 4. 18. 1.
Um gráf ico dos result ados do pré e do pós t reinament o pode ser incluído no relat ório
f ormal de avaliação dos result ados do t reinament o. Para complet ar o relat ório, é bom
incluir coment ários e observações, para evidenciar os result ados at ingidos.
Text os para f ins didát icos. Excert os de - Avaliação dos Result ados em Treinament o Comport ament al -
Bet t yna P. B. Gau Beni - Wilson David Luchet i - Marcos Poerner – Qualit ymark - Avaliação Sist emát ica
de Treinament o – Guia Prát ico – Maria Helena Schaan – Edit ora LTr - Qualit y Progress, de Robert
Zaciewski - j unho de 2001, pág. 104 - Traduzido por Set ec - Consult oria de Int erf ace.
É preciso que t oda a gama de inf ormações sobre t reinament o sej a conhecida pelas
pessoas compromet idas com o result ados das avaliações: diret oria, gest ores,
t reinandos, a própria equipe de t reinament o e out ros.
No caso específ ico do exemplo dado a seguir, opt amos por enviar aos part icipant es do
workshop, um relat ório com a t abulação dos conceit os e not as at ribuídas por eles, bem
como seus coment ários.
Para maior clareza, f oram f eit as as correções dos erros de redação. Est a correção é
considerada “ Boa Técnica” desde que não manipul e o coment ário do part icipant e.
Coment ários negat i vos t ambém devem ser t ranscrit os. Af inal, um dos grandes
obj et ivos da avaliação é conhecer suas f alhas, para que possamos corrigi-las.
É import ant e salient ar a import ância da divulgação, como f er r ament a par a mot i var o
par t icipant e. Ao receber o relat ório da avaliação f eit a pelo seu grupo, o part icipant e
sent e-se prest igiado e mot ivado para aplicar o que aprendeu.
Nos relat órios de avaliação de result ados, sempre que possível, devem const ar, os
seguint es dados:
Vej a, na f olha seguint e, modelo de relat ório ut ilizado para divulgar a Avaliação de
Reação.
RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO
Workshop: Em busca da eficácia em treinamento
Tabulação: 10 participantes
Muito bom: 80 %
Ótimo: 20 %
Média aritmética:
8, 9 – Muito bom
Justificativas:
10 – Ótimo
At ingiu o obj et ivo propost o. Clareou, de f orma simples e obj et iva, o que parecia uma “ cai xa pr et a” . O
que parecia impossível agora vej o que é possível e, de cert a f orma, simples.
Ana Cl ei de
10 – Ótimo
At endeu minhas expect at ivas que era conhecer a ISO 10015 e buscar inst rument os para iniciar o processo
de avaliação de result ados.
Môni ca
9 – Muito bom
At endeu minha necessidade sobre como elaborar Aval i ação de Apl i cabi l i dade, que é o meu f oco, para esse
moment o.
Nor a Ney
9 – Muito bom
O t reinament o t rouxe-me diret rizes, most rando caminhos que devo seguir. Foi muit o bom. Agora t enho
bases para começar cert o meu t rabalho.
Rosi l ene
9 – Muito bom
Foi ext remament e ef icaz e esclarecedor, com relação à Norma ISO 10015 e suas aplicações em
t reinament o. Quant o às Aval iações, f oi muit o rico em det alhes e muit o prát ico. A int egração do grupo f oi
ót ima. Parabéns pela at uação prof issional de t odos vocês.
Jaime
9 – Muito bom
Gost ei muit o. Foi um t reinament o vivencial com t roca de experiências e conheciment os que enriqueceram
t odo o grupo. Meus obj et ivos relacionados ao t reinament o f oram at ingidos. Espero cont inuar em cont at o
com vocês e part icipar de out ros cursos. Grat a.
Débor a
8 – Muito bom
Clareou. Sanou. Modif icou. Viabilizou. Inovou.
Demer val
8 – Muito bom
O t reinament o f oi muit o bom, pois t ive idéias de como colocar os conceit os aqui aprendidos na
realidade da “ mi nha” empresa.
Leandr o
8 – Muito bom
O t reinament o f oi bast ant e esclarecedor. A t odo t empo pudermos relacionar com sit uações reais
vivenciadas diariament e. Percebemos muit a propriedade nos assunt os abordados o que nos t ransmit e
segurança e f acilit a o processo ensino aprendizagem.
Núbi a
Parecer do coordenador:
Os part icipant es demonst raram possuir um nível de conheciment o acima do esperado, o que f acilit ou o
desenvolviment o do programa.
A experiência e o conheciment o dos part icipant es é suf icient e para que iniciem o processo de
implement ação da ISO 10015. A maior dif iculdade que poderão enf rent ar diz respeit o ao processo de
ident if icação das Compet ênci as Essenci ai s. Esse processo, conf orme a boa t écnica, deverá ser
desenvolvido a nível est rat égico, com a part icipação dos gest ores da organização.
“ A f i nal idade da aval iação é conf i r mar que ambos, os obj et i vos da or gani zação
e do t r ei nament o, f or am al cançados, ou sej a, o t r ei nament o f oi ef i caz. ”
Norma ISO 10015 – Item 4. 5. 1
1. Antes do treinamento.
Com base no programa a ser desenvolvido, deve-se ident if icar os result ados esperados
bem como os indicadores e recursos que serão ut ilizados para avaliá-los.
Est a ação deve ser desenvolvida pelo coordenador do processo de avaliação, com a
part icipação ef et iva do(s) gest or(es) da(s) área(s) dos t reinandos.
É import ant e cont ar com a part icipação dos prof issionais de RH da empresa, nest a e
em t odas as out ras f ases do procediment o.
Ant es do t reinament o, deve-se f azer um esboço dos recursos que serão ut ilizados para
avaliar o t reinament o. Deve-se, t ambém, elaborar as planilhas necessárias para a
colet a de dados ref erent es aos indicadores que serão ut ilizados.
2. No início do treinamento
O Inst rut or ou prof issional devidament e preparado, deverá colocar os t reinandos a par
dos result ados esperados. Deve-se, t ambém, inf ormá-los sobre os indicadores e
recursos que serão ut ilizados para avaliar os result ados do t reinament o.
De acordo com o it em 4. 1. 3 da norma ISO 10015, “ O envol vi ment o apr opr i ado do
pessoal cuj a compet ênci a est á sendo desenvol vi da, como par t e do pr ocesso de
t r ei nament o, pode f avor ecer um sent i ment o de co-aut or i a dest e pr ocesso, t or nando
est e pessoal mai s r esponsável por assegur ar o seu sucesso. ”
Quando oport uno, os dados t abulados dest a avaliação, com o “ par ecer ” do inst rut or ou
do coordenador do curso, devem const ar do relat ório f inal de avaliação.
4. Avaliação de resultados
Podem ser avaliados result ados qualit at ivos e quant it at ivos, de acordo com o escopo
do programa de t reinament o.
Na avaliação de result ados deverão ser envolvidos os t reinandos, os seus gest ores, o
docent e e o coordenador do curso, se houver.
5. Relatório final
O relat ório f inal deve ser elaborado pelo coordenador do processo de avaliação.
O relat ório deverá ser enviado, para conheciment o e análise, a t odos os envolvidos no
processo.