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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ..................................................................................................................................................... 6
1. 3 Ética ......................................................................................................................................................................... 11
3.HIGIENIAÇÃO ................................................................................................................................................ 14
3.4 Embalagens e materiais dos utensílios utilizados na preparação dos alimentos ............................... 17
4.PRECIFICAÇÃO ............................................................................................................................................. 18
5.ORGANIZAÇÃO ............................................................................................................................................. 20
6.6.3 O Glúten................................................................................................................................................................ 31
9.3 As incisões.............................................................................................................................................................. 38
10.11 Ciabatta................................................................................................................................................................ 49
3
10.12 Pão de torresmo ............................................................................................................................................... 49
10.32 Donuts.................................................................................................................................................................. 65
4
10.39 Biscoito de leite condensado ........................................................................................................................ 69
GLOSSÁRIO ...................................................................................................................................................... 72
5
INTRODUÇÃO
1. MUNDO DO TRABALHO
Escolher a carreira profissional pode ser uma tarefa bem difícil para alguns. Geralmente,
durante o Ensino Medio essa decisão precisa ser tomada para que cada um comece a trilhar
seu próprio futuro desde então. Mais importante que a data da decisão sobre a carreira
profissional, é de fato realizar tal escolha e correr atrás dos sonhos com planejamento, mesmo
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que com quinze ou trinta anos. O fato é que trabalhar com o que se gosta é muito mais
saudável do que trabalhar, apenas, por dinheiro ou status, por exemplo.
Para escolher uma profissão, leve em consideração a opinião das pessoas que já atuam na
área, pesquise bastante sobre as facilidades e dificuldades desses profissionais, pense se
essa área é a que trabalharia pelo resto da vida ou, ainda, se até trabalharia sem receber.
Geralmente, quando o amor pela área da profissão é grande, as pessoas veem o salário ou
retorno financeiro como consequência, não como objetivo.
No caso de dúvidas, mesmo após pesquisas, vale participar de testes vocacionais ou buscar
auxílio de profissionais para que consiga se autoconhecer. Nesse processo, é possível
identificar características pessoais, gostos, hobbies entre outros aspectos que podem auxiliar
nessa escolha.
O trabalho formal é caraterizado pelo vínculo empregatício, em que esse profissional atue na
empresa de outra pessoa. Nesse caso, o colaborador poderá assinar contrato de trabalho,
receber salário periódico, benefícios como vale alimentação, por exemplo. Dentro do trabalho
formal, há possibilidade, também, de ser contratado por alguma empresa mediante concurso
público, tendo assim, uma estabilidade financeira e empregatícia, de acordo com o contrato
estabelecido previamente.
Já o trabalho autônomo, por exemplo, pode ser caracterizado por não ter qualquer vínculo
empregatício, prestando serviço ou vendendo produtos de forma individual. A partir desse tipo
de trabalho e de acordo com a atividade econômica, o indivíduo pode optar por se formalizar
como pessoa jurídica, ou seja, criar sua própria empresa, mediante legislação vigente.
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Ao se apresentar para uma vaga de emprego ou se encontrar com cliente, por exemplo, deve-
se levar em consideração que a imagem que se passa é o cartão de visita pessoal. Nem
sempre é possível ter uma segunda chance de trabalho ou parceria. Vestimenta, cabelos,
unhas, barba, higiene pessoal... tudo isso faz parte da imagem que se passa aos demais.
Quanto melhores esses aspectos, maior a credibilidade e confiança na área profissional.
Segundo Jim Rohn, empreendedor americano, somos a média das cinco pessoas as quais
mais convivemos. Por isso, é interessante observar o comportamento daqueles que estão ao
redor, pois ajuda no autoconhecimento.
Conforme já tratado, ter uma boa imagem é fundamental para se destacar no mercado de
trabalho e isso vale também para a internet. É uma prática comum pesquisar sobre as
pessoas nas redes sociais, seja no Facebook, Twitter, LinkedIn, Instagram, entre outras. Por
isso, o que é transmitido pela internet também influencia no seu marketing pessoal!
Na dúvida entre postar ou não determinada foto ou vídeo, a sugestão é não publicar, pois se
gerou dúvida é porque pode te comprometer de alguma forma. Outra dica é observar pessoas
influentes na área escolhida e identificar como se comportam na internet, o tipo de conteúdo
compartilhado, como se mostram, que tipo de imagem publicam. Desta forma, é possível ter
uma noção de como se comportar e pode tentar seguir um pouco tais exemplos.
Mesmo que o perfil na rede social seja particular, é necessário filtrar o que se publica no
sentindo de preservar a imagem pessoal diante da sociedade. Ao utilizar um perfil profissional
nas redes é válido compartilhar conteúdos relevantes para a área de atuação. Não basta
compartilhar qualquer conteúdo, é preciso inovar e inspirar as pessoas. As redes sociais
auxiliam (e muito) no crescimento profissional, desde que sejam bem aproveitadas,
até porque muitos recrutadores analisam o perfil dos candidatos também através da internet.
1.1 Currículo
A busca por uma colocação no mercado de trabalho começa com um bom currículo, seja em
relação ao conteúdo, à forma como é elaborado, como também à apresentação visual do
documento.
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Cada vaga exige um currículo personalizado, ou seja, ele deve ser elaborado de acordo com
os requisitos exigidos pelo recrutador. Um bom currículo deve ser claro, objetivo, destacando
qualificações relacionadas ao cargo em questão, informar resultados e contribuições nas
empresas anteriores e enfatizar seus pontos fortes.
NOME COMPLETO
Nacionalidade, Estado Civil, Idade
Contato (telefones, redes sociais e e-mail)
Bairro, Cidade/UF
Formação Acadêmica: Curso, instituição, ano de conclusão. Ordem dos mais recentes no
topo.
Idiomas: Curso, instituição, ano de conclusão. Ordem dos mais recentes no topo.
Cursos: Curso, instituição, ano de conclusão. Ordem dos mais recentes no topo. É importante
elencar as capacitações que complementam a formação ou a vaga pretendida.
Trabalhos Voluntários: Mencionar Igrejas, ong’s e demais Entidades sem fins lucrativos
mais relevantes ao cargo pretendido, com mês e ano de entrada e saída, seguindo a ordem
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dos mais recentes no topo. Importante citar os cargos, as atividades desenvolvidas e os
resultados obtidos de maneira sucinta.
Município/UF, mês/ano
Normalmente a entrevista é motivo de tensão entre os candidatos, porém basta pensar que é
momento para que as partes se conheçam e decidam se há interesse na contratação. Não
basta o candidato querer trabalhar em determinada organização. A empresa, também, precisa
querer o profissional junto a ela.
Chegar com antecedência de quinze minutos ao horário agendado. Utilizar roupas adequadas
ao ambiente de trabalho (sem decotes ou roupas curtas, no caso das mulheres, camisetas ou
bermudas/calças folgadas demais, no caso dos homens, por exemplo). Usar produtos de
beleza exageradamente (maquiagem, perfume, cremes, etc). Estar com acessórios que
chamem atenção (óculos, boné, bijuterias, outros) são algumas dicas sobre imagem pessoal
para entrevista de emprego.
Cuidar da postura durante a entrevista de seleção é primordial, já que a maioria das pessoas
não se sente confortável nesse momento. Manter a calma, ser transparente e demonstrar
bom senso nas atitudes são boas práticas para os candidatos.
O celular deve ficar no silencioso (sem vibrar, inclusive) para que nenhuma ligação ou
notificação disperse a entrevista. Contudo, no caso de uma emergência familiar, por exemplo,
é preciso informar ao selecionador sobre a situação logo no começo da conversa, porém não
há necessidade de fornecer informações mais específicas sobre o caso.
Não mentir em hipótese alguma. Seja qual for a situação, em casa ou no trabalho, antes ou
após ser contratado, falar sempre a verdade ainda é a melhor solução.
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Risque as gírias do vocabulário, se possível para sempre. Mesmo que a cultura da empresa
seja mais jovem e descontraída, o mais indicado é manter a formalidade, demonstrando suas
qualificações e competência profissional.
Obviamente que as piadas devem ser deixadas de lado. Algumas pessoas são mais
extrovertidas, mas nem por isso precisam mostrar todo o bom humor durante a entrevista.
Ser alegre e agradável é bom, pois podem ajudar, dependendo da vaga. Contudo, nada de
exageros. O que mais conta é o bom senso.
O corpo fala, ou seja, a expressão corporal diz muito sobre a pessoa e no que ela está
pensando, podendo fazer sérias denúncias ao selecionador. Mexer no cabelo ou nos objetos
próximos, demonstra inquietação ou impaciência. Olhar para tudo, menos para o
entrevistador, demonstra grande timidez ou pode parecer falta de interesse. Por mais que
tudo seja involuntário, é importante ter atenção às mensagens que o corpo passa. Esse fator
pode ser decisivo na entrevista.
É melhor fazer perguntas no final, depois de mostrar que está apto a exercer o cargo.
Questões como carga horária, salário, benefícios, uniforme ou quaisquer outras dúvidas
devem ser sanadas. Uma dica é comentar da seguinte forma: “Tenho uma dúvida em relação
ao salário, posso perguntar agora ou teremos um outro momento?”. De acordo com a
resposta, o candidato decide realizar, ou não, tal pergunta.
1. 3 Ética
Para obter sucesso profissional, não basta somente se qualificar e ter experiência. É
importante ter um bom relacionamento com a equipe e, principalmente, agir de forma correta,
zelando sempre pelo bom andamento das atividades, favorecendo um clima saudável e
harmonioso.
2. O QUE É EMPREENDEDORISMO?
Empreender pode acontecer em duas situações: por oportunidade ou por necessidade. Abrir
um negócio ou elaborar um projeto por oportunidade é quando alguém identifica a falta de
algo no mercado que solucione o problema de um determinado público e realiza pesquisa a
fim de planejar tal implementação. Já o empreendedorismo por necessidade acontece quando
o indivíduo precisa trabalhar por conta própria a fim de gerar a própria renda.
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2.2 O que é ser empreendedor?
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7. Estabelecimento de Metas: Estabelece objetivos claros para a empresa, utilizando as
metas SMART, que é um método baseado em cinco fatores: S (específica), M (mensurável),
A (atingível), R (relevante) e T (temporal).
9. Persuasão e Rede de Contatos: Cria estratégias para conseguir apoio para seus projetos,
através de pessoas chave, desenvolvimento de redes de contatos e bons relacionamentos
comerciais.
2. 3 Perfil empreendedor
https://www.youtube.com/watch?v=vsAJHv11GLc
Analise todas as dez características em relação ao Valdir e compartilhe com seus colegas.
3.HIGIENIAÇÃO
É muito importante que todas as pessoas que manipulem alimentos, conheçam e adotem as
normas de higiene adequadas, além das regras da vigilância sanitária para produção de
alimentos.
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A higienização e conservação correta dos alimentos evita riscos no momento do consumo, e
garante que o alimento servido não ofereça risco para a saúde do consumidor.
As normas da vigilância sanitária se encontram disponíveis a qualquer pessoal, pela cartilha
do manual de boas práticas para serviços de alimentação, pela resolução – RDC n° 216/2004.
Fonte: Freepik.com
Envolve vários cuidados pois por meio das mãos, cabelos, unhas, barba, nariz, boca, o
manipulador pode contaminar o alimento e comprometer a saúde do consumidor. As mãos
representam a principal fonte de contaminação, por isso as unhas devem ser curtas e
aparadas, sem resíduos de esmalte, e bem lavadas, até mesmo os antebraços. Deve-se
verificar a presença de feridas ou cortes nas mãos, nesse caso é necessário o uso de luvas.
Também não devem ser usados acessórios de nenhum tipo enquanto se estiver cozinhando,
brincos, anéis, além de maquiagem, cremes ou perfumes. O cabelo deve estar preso e deve
haver o uso de touca. Evitar tossir, falar ou espirrar quando estiver manipulando alimentos.
Conversa na cozinha não é higiênico além de atrapalhar na concentração no momento de
preparar os alimentos. Não se deve usar o celular enquanto cozinha, além de experimentar
alimentos com os dedos ou com as mãos, sempre devendo se experimentar com colheres ou
garfos, levando-os imediatamente para serem lavados. Sempre utilize roupas limpas, sapatos
fechados, em caso de homens que tenham barba, recomenda-se que seja aparada.
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3.2 Higienização de equipamentos e utensílios
Vermes (Podem ser de diversas espécies e tipos diferentes, mas devemos tomar cuidado com eles)
Amebas (Causam a amebíase, podendo causar sérios problemas para quem as ingere),· Intoxicação
(Alguns compostos produzidos por micro-organismos podem causar desde consequências leves até
graves), Bactérias (As bactérias podem estar presentes nas verduras, legumes e frutas, podendo
causar desde a intoxicação até a infecção), Micro-organismos (que não alteram textura, sabor e cheiro
do alimento costumam ser os mais nocivos. Por isso, a única maneira de prevenir problemas é
submeter os alimentos que serão consumidos crus a uma higienização correta).
O primeiro passo é separar as folhas e passar na água para tirar as sujeiras mais aparentes. Depoi
disso, o ideal é utilizar uma solução de cloro e água ou hidrosteril, seguindo a proporção indicada na
embalagem. Caso opte por não utilizar o hidrosteril, use bicarbonato de sódio no primeiro molho da
água, na proporção de 1 colher de chá por litro de água. Além de ajudar a matar micro-organismos
ele é muito eficiente em eliminar resíduos de agrotóxicos e auxilia na diminuição da contaminação po
metais pesados. O vinagre também pode ser utilizado na higienização, na proporção de 2 colhere
de sopa para cada litro de água, porém ele não consegue matar os micro-organismos presentes
somente afastá-los. No caso de optar por solução de cloro, utilize a proporção de 1 colher de sopa
por litro de água. Independente da solução escolhida deixe as folhas de molho por 15 a 30 minutos
Retire da água, enxague e seque em uma centrífuga de saladas ou seque bem com um pano limpo
ou guardanapos. Para aumentar a durabilidade das suas folhas, armazene em geladeira, em potes
tampados, com camadas de papel toalha.
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3.4 Embalagens e materiais dos utensílios utilizados na preparação dos alimentos
Plásticos: evite a utilização de vasilhas plásticas, caso seja necessário, procure as livres de
bisfenol. O bisfenol interage com receptores de estrogênio no organismo, sendo
extremamente prejudiciais aos fetos em formação. A ingestão de bisfenol está ligada ao
desenvolvimento de câncer de mama e de próstata, diabetes, obesidade, puberdade precoce,
puberdade tardia, problemas cardíacos e comportamentos atípicos em crianças. A ANVISA,
em janeiro de 2012, proibiu a venda e fabricação de mamadeiras de plástico que contenham
em sua composição bisfenol, pela possibilidade de trazer problemas neurológicos para
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crianças em seus primeiros anos de vida. Os melhores substitutos para esse tipo de
embalagens são os potes de vidro, que são facilmente encontrados no mercado.
Panelas de Alumínio: não são muito recomendadas pois há a migração do alumínio para os
alimentos, que podem trazer problemas de saúde como alterações neurológicas,
hematológicas e esqueléticas. Estudos ainda indicam relação da intoxicação por alumínio em
doenças como Parkinson e Alzheimer.
Panelas de Aço Inoxidável: são as mais utilizadas em cozinhas profissionais, mas requerem
atenção pois possuem níquel em sua composição, e é um dos metais mais tóxicos, estando
associado ao desenvolvimento de dermatites de contato, alergias e asma. Deve-se evitar que
o alimento preparado, principalmente salgado ou ácido, fique em contato por muito tempo
com a panela.
Panela de Vidro: são as melhores opções. O vidro não transfere resíduos de nenhuma
espécie para o alimento, são recicláveis e fáceis de higienizar.
4.PRECIFICAÇÃO
É muito importante para que se possa vender os produtos com uma boa margem de lucros,
que você faça a tabela de custos e a ficha técnica. Dessa forma, você sabe exatamente o
valor da receita e o seu custo para realizá-la.
Segue abaixo uma receita base para que você tente calcular qual o valor de custo dessa
produção, no caso, um bolo de cenoura.
Lembrando que os valores e ingredientes dessa receita, não estão corretos, servem somente
como base para que vocês calculem o valor e testem seus conhecimentos.
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Farinha de Trigo 1kg 2,98 300g 0,89
Esse cálculo serve para saber somente o valor gasto na preparação, após a descoberta desse
valor entram os gastos fixos e variáveis, que também terão que entrar no valor final do seu
produto.
Comece anotando todos os seus custos fixos (aqueles que produzindo ou não, você terá que
arcar, por exemplo gás, água, energia, entre outros), e os custos variáveis (aqueles que
sofrem alteração de acordo com a produção, se a demanda for grande em determinado mês
com bombons, terá um custo maior com chocolates, por exemplo). É comum usar um
percentual entre 10% a 20%, a depender da complexidade da receita, portanto multiplica-se
o custo total por 1,10 ou 1,20.
No valor final também entra o valor da mão de obra, ou seja, horas trabalhadas. Para chegar
a esse valor precisa-se saber o valor estipulado que deseja receber, independente do lucro
(lucro da empresa não é salário do proprietário) e dividir pelas horas trabalhadas ao mês, por
exemplo, suponha que o valor salarial seja de R$ 1.200,00 e foram gastas 192 horas
trabalhadas (8 horas por dia, 6 dias por semana) a conta será basicamente 1200/192 = 6,25
esse será o valor/hora. Esse valor será utilizado como parte do cálculo final, se o gasto total
da receita (custos fixos e variáveis) foi de R$30,00, por exemplo, a conta ficará mais ou menos
assim: (30 + 6,25) x 1,10 = 39,87. Descobre-se então o valor final de venda. Se for preciso
calcular o valor unitário, o processo é mais simples, basta dividir o valor total pela quantidade
produzida.
𝑣𝑠
Eq¹.: = 𝑣ℎ
ℎ𝑇
Eq².: (𝑣𝑅 + 𝑣ℎ ) ⋅ 1,10
Sendo: 𝑣𝑠 = Valor salarial
ℎ 𝑇 = Hora trabalhada
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𝑣ℎ = Valor por hora
𝑣𝑅 = Valor por receita
5.ORGANIZAÇÃO
Comece pela limpeza, não existe organização sem limpeza. Para manter tudo limpo e
organizado é necessário que haja periodicidade. A limpeza precisa ser feita tanto nos locais
de armazenagem como nas coisas armazenadas, nos objetos utilizados ou guardados a muito
tempo. Manter-se sempre atento à validade dos insumos e utilizar sempre os com
vencimentos próximos (sempre que for guardar os novos insumos, coloque os com a validade
mais próxima por cima e os com a validade mais longa por baixa, verificando sempre, não se
corre o risco de perder ingredientes).
Defina o que utiliza com mais frequência, assim se evita que abra armários e gavetas várias
vezes procurando por utensílios e ingredientes. Materiais utilizados todo os dias ou na maioria
deles, coloca-se em locais com facilidade de acesso. Escolha um método de organização
próprio e que converse com seu estilo de trabalho, não adianta seguir modelos padrão se não
ande lado a lado com o seu modo de trabalho.
Balcões, ilhas, cestos, gavetas, armários, tudo isso deve ser acomodado também de acordo
com as suas necessidades. Lembre-se que você trabalhará mais rápido e com mais certeza,
tendo tudo “próximo”, limpo e organizado, acelera a produção e polpa energia.
Talheres devem ser de materiais inteiriços para não acumular bactérias e fungos, utilize-os
somente para uma finalidade, talheres de doces em doces, talheres de salgado para
salgados, cuidado com alimentos que causam alergia (camarão por exemplo), utilize esses
utensílios somente para eles, é sempre bom ter cautela. Os melhores materiais são os de
silicone, pois não transferem retrogosto.
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5.2.1 Equipamentos e acessórios
Essa é a parte que mais devemos ter cuidado, jamais podemos utilizar alimentos que
passaram da data de validade ou estragados. Organizar sempre por ordem de validade, os
mais novos atrás/embaixo e os mais antigos na frente/por cima. Alimentos in natura precisam
ser lavados e secos assim que chegarem. Armazenar em vasilhas ou congelar os que podem
ser congelados para maior durabilidade. Na dúvida se o alimento está ou não viável, não
utilize.
Algumas pessoas têm facilidade com facas e consegue cortar os alimentos com muita
destreza. Não pense que esse tipo de habilidade tem haver com dom ou algo parecido com
isso, o importante é gostar do que faz e treinar sempre. Existem diversos tipos de cortes e é
importante dominar todos eles.
O primeiro corte é o Chiffonade: É mais aplicado à folhas, não passa de cortes finos na
espessura de um fio de cabelo. O primeiro passo é lavar e secar as folhas, depois empilhe-
as uma em cima da outra (não coloque muitas), enrole bem apertadas igual a um charuto e
depois vá cortando em tiras de mais ou menos 0,5cm.
Julienne: Um dos mais famosos cortes da cozinha, é utilizado para cortar legumes em
bastões com tamanhos aproximados de 0,3cm x 0,3cm x 0,6cm. Começamos dividindo o
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legume ao meio ou em 3 partes e fatiamos em fatias bem finas, depois junte duas ou três
fatias uma em cima da outra e comece a fazer pequenas tiras.
Brunoise: Nada mais, nada mens que pequenos cubinhos, normalmente de 0,3cm x 0,3cm.
Pode ser feito a partir de um Julienne, basta juntar um montinho de tirinhas e picá-las de
forma mais uniforme possível.
Macédoine: Lembra o Brunoise, mas é maior. Os cubos geralmente tem 0,5cm x 0,5cm x
0,5cm, é imprescindível a simetria nesse corte.
Cubos: Ou também conhecidos como dados, é um dos cortes mais fáceis de fazer e ideal
para quem está começando a treinar. São cortes grandes, podendo chegar à 2cm x 2cm x
2cm.
Rondelle: Mais um corte fácil que dificilmente comete-se erros. Consiste em cortar em
rodelas, alimentos que possuem a forma naturalmente arredondada. Não existe padrão para
a espessura das rodelas.
Gomos: Esse corte é simples e “rústico”, basta cortar os alimentos em quatro partes ou mais.
6. PRINCIPAIS INGREDIENTES
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Coloquem a massa trabalhada num recipiente e cubram com água por 1 hora.
Lavem a bola de massa em água corrente até soltar toda a farinha (até a água ficar
sem vestígio de farinha).
Coloquem o glúten (o que sobrou da bola de massa - parece um chiclete bege escuro)
numa assadeira e levem para assar por cerca de 30 minutos em forno alto (200ºC).
6.1 Farinha
A farinha é basicamente composta por gorduras, minerais, água, amidos e proteínas (glúten).
Existem farinhas de muitos tipos, com diferentes características, usadas para produtos
específicos. As mudanças na composição do grão do trigo são normalmente devidas às
condições de clima e solo das diversas regiões onde o grão é plantado, sendo difícil manter
o padrão da farinha de um ano para outro.
Tipos:
As gorduras são ingredientes essenciais na dieta pelo seu valor calórico e as suas qualidades
que podem ser facilmente identificadas pelos sentidos. As gorduras transportam algumas
vitaminas (A, D, E e K) e fornecem as gorduras essenciais (ácidos graxos), que o organismo
é incapaz de fabricar. Podemos identificar dois grandes grupos de gorduras existentes no
mercado:
Matérias graxas lácteas: Produtos derivados exclusivamente do leite. Neste grupo está a
Manteiga que possui 80% de gordura, 15% de água e 5% de outros sólidos de leite e pode
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ser encontrada salgada e sem sal. Algumas manteigas francesas chegam a ter 82% de
gordura.
Matérias graxas: Produtos derivados de matérias graxas vegetais ou animais. Neste grupo
estão incluídas a gordura de coco e a margarina, que são de origem vegetal. A banha e o
sebo são de origem animal. A margarina também conhecida como gordura vegetal
hidrogenada pode ser proveniente de vários tipos de óleo, de milho, de soja, de canola, de
girassol, etc. Existem gorduras vegetais desenvolvidas especialmente para cada preparação
da confeitaria já no mercado. Gorduras para massa folhada, para bolo (muito cremosas), para
croissant, com um teor maior de gordura, etc. Em geral elas têm um teor de gordura entre 80
a 90%.
Óleos – de origem animal e vegetal. Os óleos mais comumente usados por nós são os de
origem vegetal. Alguns óleos podem ser extraídos de peixes e outros animais. Dentre os óleos
de origem animal o mais conhecido é óleo de fígado de bacalhau. Os óleos vegetais podem
ser obtidos de através de processos físicos, quando os frutos são submetidos a grandes
pressões (azeite de oliva) ou por processos químicos, que consistem na extração do óleo das
sementes por ação de um solvente químico e posterior refinação.
Os triglicerídeos, conhecidos como banha, manteiga, margarina, gordura, óleos, vem sendo
usados por séculos na culinária para auxiliar na expansão, dar sensação de umidade
significativa na boca e aumentar a vida útil do produto a ser estocada. Por isso são
amplamente utilizados em produtos que reconfortam que dão água na boca; em inglês a
nomenclatura é muito apropriada : confort food ( alimento que dá conforto, prazer).
Tipos:
• Gorduras Saturadas – Comumente de origem animal;
• Gorduras Monossaturadas – Encontradas em óleos de oliva, canola, nozes de variados
tipos;
• Gorduras Poliinsaturadas – encontradas em óleos vegetais como milho, soja, gergelim,
algodão e girassol.
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6.3 Açúcares
Tipos:
• Açúcar refinado
• Açúcar cristal
• Açúcar fino (glaçúcar)
• Açúcar de confeiteiro – impalpável - (adicionado de 3% de amido de milho)
• Açúcar mascavo – guardar em local bem fechado para não perder a umidade.
• Açúcar demerara – cristais de grão grosso envolvidos por uma camada de xarope que
lhe confere cor, aspecto brilhante e sabor característico.
• Açúcar invertido - é aquecido junto com um ácido que quebra as moléculas do açúcar
– tem a propriedade de resistir à cristalização. Encontramos algumas caldas que são
adicionadas de algum ácido como o cremor de tártaro (bicarbonato de potássio branco)
ou algumas gotas de suco de limão para evitar sua cristalização.
• Melaço – produto obtido no processo de refinamento do açúcar.
• Glicose de milho – dextrose - é naturalmente um açúcar invertido, sendo também
adicionada para prevenir a cristalização quando o açúcar é levado a altas temperaturas
• Karo – glicose de milho adicionada de aromatizantes.
• Mel – sacarose e frutose – também é um açúcar invertido natural.
• Frutose – açúcar proveniente das frutas.
• Maple Syrup – açúcar proveniente da seiva do bordo
• Edulcorantes: (ciclamato e sacarina, aspartame, esteviosídeos, sucralose, etc.)
Calda
Uma calda é sempre o resultado da cocção da mistura de açúcar com água (ou outro líquido).
À medida que a temperatura interna da calda avança, a concentração de açúcar vai se
tornando maior, correspondendo a uma densidade também maior. Logo, uma calda com uma
temperatura em torno de 145º C é muito mais “dura” do que outra a 110º C.
Esses pontos de calda podem ser verificados com o termômetro, mas você também deve
conhecê-los e identificá-los através de testes.
De 100º C até 102º C a calda é muito líquida por isso chamamos de xarope – uma calda
própria para umedecer os bolos.
A 103º C puxando com uma espátula temos um fio tênue, ainda bem fino – é o ponto de fio
brando;
A 105º C o fio se torna mais “fortinho” – é o ponto de fio médio, ou simplesmente, de fio;
A 107º C já se identifica um fio grosso e forte, também chamado de cabelo.
A partir daí, no cantinho da espátula onde pingava aquele fio, começa a se formar uma
pequena bola, instável no início, mas que vai se tornando cada vez mais firme como uma
pérola. Até parece que ela tem um elástico quando pinga! Estamos chegando ao ponto de
pérola, isto é, a 110º C – aporta de entrada do ponto de bolha!!!
Aos poucos essa calda começa a formar uma película sobre uma superfície vazada, como o
aro de banhar trufa, o orifício da espátula, etc... Quando soprada ela se espalha pelo ar, como
bolhas de sabão. No início são mais fracas, mais vão ficando cada vez mais fortes. E já está
em bala mole, acima de 155º C!
Daí para frente você vai precisar de um bowl com água fria para verificar os próximos pontos
pingando colheradas de calda nessa água.
Bala mole – é quando já você consegue segurar, mas ainda é uma coisa meio mole e
gosmenta!
Bala média – é o ponto em que você já consegue segurar a calda na mão, e até fazer uma
bolinha comê-la.
Bala dura – ela já cai na água e faz PLOF (prestem atenção no som que a queda da calda na
água já é capaz de fazer), mas ainda é meio puxa. Imagina uma maçã do amor banhada com
essa calda... vai arrancar todas as obturações!
Daí para frente, a calda começa a endurecer de verdade, estamos nos aproximando dos 150º
C, e ao jogarmos um pouco de calda na água, ela vai fazer um estardalhaço, e montar cheia
de furinhos como se fosse um coral do mar. Nesse ponto é que se banha a maçã do amor.
Pode-se adicionar o corante vermelho na calda desde o início, ou agora.
Lembre-se que não devemos mexer a nossa calda com uma espátula ou colher, quanto mais
mexer, mais opaca a sua calda fica! Evite mexer para manter ela transparente e brilhante.
Agora a calda começa a ganhar cor, aroma e sabor. Ela está se transformando em um
caramelo, e a todo caramelo corresponde uma cor, aroma e sabor.
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6.4 Chocolates
• Cacau 100%: usado em confeitarias para dar cor e sabor acentuado em produções;
• Cacau em pó: alcalino e o não alcalino, pode ser adoçado ou não;
• Cobertura: chocolate mais viscoso e mais líquido, possui de 30 a 40% de manteiga de
cacau - quanto mais manteiga de cacau, mais líquido e viscoso e mais caro também –
usada para moldar e banhar;
• Amargo: (bittersweet chocolate), com até 70% de pasta de cacau;
• Chocolate ao leite: pasta de cacau, açúcar, sólidos de leite (14% no mínimo), baunilha
e manteiga de cacau;
• Chocolate branco: os melhores têm alto teor de manteiga de cacau e leite desidratado
ou condensado. Não contém pasta de cacau – alguns contém gordura vegetal;
• Chocolate meio amargo: 35% pasta de cacau – ideal seria de 45 a 50%;
• Chocolate ruby: Variedade lançada em 2017, possui coloração rosada naturalmente.
Temperagem de chocolate
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Produtos finalizados também são sensíveis a temperatura, odores e sabores desagradáveis;
Usar recipiente de metal ou vidro para derreter no banho maria.
Não deixar que o bowl toque a água do banho-maria
Cortar pedaços de chocolate uniformes
Não ultrapassar 50º c
No caso de superaquecimento do chocolate, podemos adicionar 1 colher de chá de óleo
vegetal para cada 500g – de preferência lecitina de soja, ou usar este chocolate para outras
produções como ganaches.
Métodos de temperagem
O chocolate pode ser temperado indefinidamente. De acordo com FRIBERG (1996) são três
os modos de temperar chocolate:
• Tablage – 2/3 do chocolate são colocados na pedra e resfriados até atingirem 27º C.
Misturar os 2/3 com o 1/3 restante. Deverá atingir a temperatura adequada de trabalho.
• Adição de pedaços - derreter o chocolate e quando ele atingir a temperatura de 40º C,
adicionar de 15 a 20% de pedaços de chocolate picado e mexer bem até que todo o
chocolate acrescentado esteja derretido e incorporado e a temperatura de trabalho
tenha sido atingida.
• Mycryo: Adicionar 1% de Mycryo, na proporção de chocolate derretido, misturar bem
em temperatura ambiente.
6.5 Gelatinas
A gelatina é uma proteína de origem animal. Conhecida por tipo A (uso culinário) ela é
normalmente extraída da pele suína. Incolor, sem sabor e clara é um agente gelificante
largamente utilizado. Podemos encontrá-la no mercado de duas formas, em pó e em folha. A
gelatina endurece a 20º C e começa a derreter a 30º C.
Para produções vegetarianas ou veganas, existem opções de gelificantes a base de alga
marinha, como o ágar, ágar.
Alguns cuidados ao utilizar a gelatina
Sempre hidratar a gelatina antes de utilizá-la (em água fria)
Não aquecer demais a gelatina
O poder gelificante pode variar conforme o fabricante – testar sua força se necessário.
Se a gelatina for em folha deve ser mergulhada em água (cada folha de gelatina que possui
mais ou menos 3 g e absorve cerca de 15ml de água) A água absorvida não deve ser
descartada. Leve esta gelatina hidratada ao banho-maria ou ao micro-ondas (em potência
média) para derreter e utilizar.
28
Se a gelatina for em pó, deve ser pulverizada sobre a água ou líquido onde será hidratada
Normalmente 15g de gelatina em pó ou 5 folhas são suficientes para firmar cerca de 600ml
de líquido. Se não for desenformar, a quantidade de gelatina pode ser reduzida a 1/3.
Para substituir gelatina em folha por gelatina em pó, devemos calcular que cada folha pesa
cerca de 3g e absorve 15ml de água. Por exemplo, se a receita pedir 5 folhas de gelatina,
devemos substituí-las por 15g de gelatina em pó e essa deverá ser hidratada com 75ml de
água.
No caso de frutas como papaia, abacaxi, goiaba, kiwi, manga, figo e maracujá, que contém
uma enzima que inibe a ação (quebra ou dissolve a estrutura da gelatina) o resultado final
pode ser comprometido. Como medida de prevenção, recomenda-se que se aqueça o purê
da fruta utilizada a 80º C, temperatura onde as enzimas são destruídas.
6.6 O Trigo
O grão de trigo é uma estrutura complexa constituída de diferentes camadas, sendo que do
ponto de vista tecnológico pode ser dividido em três regiões: germe, pericarpo e endosperma.
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Fonte:Wordpress.com
• Pericarpo ou casca: O pericarpo é a parte mais externa do grão, que recobre toda a
semente, correspondendo aproximadamente a 14,5% do grão, e é composta por 6
camadas. A casca é o revestimento que protege o grão de trigo durante a estocagem
e na moagem é separada, produzindo o farelo. É utilizada em farinha de trigo
integral, rica em vitamina B e em sais minerais.
30
na boca. Deve ferver no mínimo por 1 minuto. Apesar de ser mais utilizado como
espessante, também se emprega a outras finalidades ele também é usado em
conjunto com a farinha para se obter leveza e delicadeza em algumas produções
assadas.
- Outras farinhas: Fécula de batata, Farinha de mandioca, Farinha de milho,
Centeio, Aveia, fubá, etc.
6.6.3 O Glúten
6.7 A água
Utilizamos filtros que purificam a água da torneira. O ideal seria trabalhar com água de fonte
natural, mas como ela chegaria até a nós? Em garrafas plásticas? Isso seria incoerente. Uma
atitude sensata é neutralizar as impurezas da água e do calcário. Para isso, basta instalar um
filtro diretamente na torneira ou apelar para uma jarra filtradora.
A função da água é hidratar as proteínas, e desenvolver as redes de glúten, também serve
para transportar os nutrientes para a nutrição do fermento.
A água não é meramente um diluente ou ingrediente inerte. Ela afeta todos os aspectos do
produto final, e o ajuste da quantidade de líquidos é essencial para fazer uma massa
adaptável ao método de mistura escolhido. Massas muito úmidas grudarão no equipamento
e apresentarão problemas na modelagem – romperão quando esticadas – e nas etapas
seguintes. Caso fiquem muito secas, as propriedades de expansão também serão afetadas.
As impurezas da água afetam as propriedades da massa. A água ideal para elaboração de
massas fermentadas é de dureza média, com um pH neutro ou até levemente ácido.
31
Geralmente a água potável – de dureza média e levemente ácida, logo abaixo de 7,0 pH – é
benéfica para a panificação.
Funções da Água
• É na presença da água que o glúten é formado;
• Atua como agente solvente ou dispersante para o sal, o fermento e o açúcar;
• Permite ao amido gelatinizar durante a cocção;
• É responsável pela consistência final da massa;
• Propicia o meio em que o fermento pode metabolizar açúcares para formar
carbodióxido;
• Permite a difusão equilibrada de nutrientes na massa.
Líquidos em panificação
A água é um liquido mais comumente adicionado a massas fermentadas cotidianas. Leite é o
segundo líquido de importância na elaboração de massas. A presença de leite tende a
enriquecer melhorar a qualidade do farelo da massa, particularmente em pães integrais,
devido ao seu conteúdo de gordura. A massa elaborada com leite suporta tempo maior de
mistura, e tende a sair da masseira um pouco mais pegajosa, o que se autocorrigirá durante
o descanso e a fermentação.
O leite tem efeito estabilizante na fermentação, evitando descontroles. Auxilia na coloração
porque contém lactose. A lactose é um açúcar não sujeito à fermentação pelo fermento
biológico. Melhora a textura e a coloração da crosta, enriquece o sabor e o aroma e mantém
a qualidade do produto depois de assado.
Usualmente os pães com água são mais crocantes. O leite, por exemplo, produz miolo e o
farelo suave e crosta mais dourada, além de prolongar a capacidade de armazenagem do
produto. Os pães feitos com leite demoram mais para assar por causa das proteínas e dos
sólidos do leite.
As principais funções do leite em uma massa
• Proporciona umidade;
• Confere efeito estabilizante na fermentação, prevenindo descontroles;
• Enriquece nutricionalmente;
• Auxilia na coloração porque contém lactose;
• Melhora a textura e a coloração da crosta;
• Enriquece o sabor e o aroma;
• Mantém a qualidade do produto assado, retardando o envelhecimento.
6.8 A Fermentação
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É o coração da panificação, a fermentação depende do desenvolvimento de uma flora natural
em uma massa ( método da fermentação natural) ou do acréscimo de fermento biológico
fresco, chamado de fermento de padeiro, ou ainda de uma combinação dos dois. Trata-se
entretanto, de uma operação físico-quimica complexa.
Os dois tempos da fermentação se divide entre crescimento inicial, ou fermentação em
conjunto (pois a massa ainda não foi dividida), e crescimento final ( a massa cortada e dividida
em pedaços).
A temperatura do forno para cocção dos pães vai variar entre 170º C e 220ºC.
Quando durante o cozimento a peça de massa alcança a temperatura ao redor de
100º C, a água inicia o processo de evaporação. Este processode migração da
água se dá de dentro pra fora. No momento em que este processo diminui,
começa a formação da casca cuja espessura dependeda duração do cozimento.
Há também durante o cozimento um aumento do volume do pão. Isto se dá pela
dilatação do gás e o aumento do vapor de água devido à temperatura do forno. A
massa sofre um rápido aumento de volume, que alcança o desenvolvimento
máximo depois de um tempo (5 a 10 minutos) variável de acordo com o peso,
forma e qualidade da massa.
• O Fermento
Tudo que fermenta uma massa – isto é, ajuda a fazê-la crescer é um fermento. Pode ser um
alimento ( clara de ovo) , um produto químico (fermento em pó), um organismo (levedura) ou
um processo mecânico ( o ato de bater) – todos são agentes de crescimento. Dobrar e revirar
uma massa de farinha e manteiga para o pão de minuto agirá como uma espécie de fermento,
tem o mesmo efeito de crescimento da patê choux. O tipo de fermento usado que você
escolhe a textura e o sabor do produto final.
Tipos:
• Fermento biológico fresco – ( também chamado de fermento de padeiro);
• Fermento biológico Seco;
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• Fermento biológico instantâneo;
• Fermento natural;
• Fermento Químico.
6.9 O Sal
O sal desempenha diversas funções na massa do pão, não apenas a de sabor à massa; de
maneira geral, atua durante a fermentação, no período de crescimento e na própria finalização
do pão, trabalhando particularmente na crosta.
Durante a mistura da massa o sal auxilia no aumento de sua propriedade plástica e melhora
tanto a coesão quanto à elasticidade.
Assim, o sal torna a estrutura do glúten mais firme. Essa firmeza oferece ao glúten mais força,
capacitando-o a segurar com mais eficiência o carbodióxido que será produzido durante a
fermentação. Sem sal, a massa fica pegajosa e quebradiça, difícil de ser manipulada, e resulta
em um pão pobre em volume e textura. O sal apresenta também propriedades clareadoras,
produzindo pão de miolo mais branco.
Função do Sal na panificação
• Facilita no desenvolvimento da coloração da casca, o que em si, tende a melhorar o
próprio sabor do pão;
• Por causa de suas propriedades higroscópicas ( capacidade de atrair umidade), auxilia
na durabilidade/conservação do pão;
• Melhora o sabor e o odor do pão;
• Em clima seco, auxilia a manter a qualidade, e diminui a perda de umidade e a
desidratação do pão;
• Em clima úmido, causa o declínio da durabilidade, pois aumenta a rapidez com que a
casca se suaviza e perde a crocância.
7. HISTÓRIA DA PANIFICAÇÃO
O pão é para o homem símbolo de sustento e até da própria vida. Daí a referência
ao “pão nosso de cada dia”. O pão é um dom generoso da natureza. Apropriado para
todas as horas, todas as fases da vida.
É tão perfeito para o homem que começamos a apreciá-lo no início de nossas vidas e
não nos cansamos dele até a hora da nossa morte.
O pão também é um alimento democrático. Ele está na mesa de todos, dos ricos,
dos pobres. Frequenta diariamente restaurantes sofisticados, mas também está
presente nas ruas e nos mercados mais populares.
O pão faz parte dos alimentos energéticos e está na base da pirâmide alimentar,
sendo, portanto, uma excelente fonte de energia. Além disto, contêm importantes
nutrientes, em especial carboidratos de proteínas.
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Não temos uma origem exata do surgimento do pão, mas sabemos que ele é tão antigo
quanto à própria história da humanidade.
Neste sentido, a arte da fabricação do pão busca suas origens além da pré- história.
Os povos primitivos cultivavam cereais e os consumiam crus. Assim que conseguiram
domesticar o fogo prepararam uma massa e colocaram sobre a pedra, e assim nasceu
o pão.
Embora se discuta qual o primeiro cereal cultivado no Egito, é certo que encontraram
cevada em sítios pré-históricos do delta, datados de cerca de 6000 a.C., à qual se
deve acrescentar o trigo. As planícies do Nilo, periodicamente inundadas, produziam
cereais em quantidade abundante e suficiente para o consumo nacional e
exportação. O Trigo e a cevada constituíam a base da alimentação e eram usados
na fabricação do pão e da cerveja.
Assim podemos dizer que o pão tem suas origens no Egito. Antes do ano 6000 a.C.,
os egípcios já estavam comendo trigo, mas não pães tão deliciosos. Para fazer o pão
os Egípcios juntavam água e um pouco de sal e grãos de trigo selvagem e faziam
uma pasta que era colocada para cozer em uma pedra chata, sobre o fogo.
Em torno do ano 4000 a.C., estava efetivamente sendo cultivado. As classes de trigo
domesticadas eram mais fáceis de descascar e precisavam apenas serem moídas,
não mais queimadas em pedras quentes, o que indica que o trigo estava agora sendo
comido com o glúten intacto. O primeiro método de aquecer os grãos destruía o
glúten.
Lá pelo ano 2000 a.C., padeiros Egípcios descobriram que as misturas de trigoe
água, caso não fossem assadas de imediato, borbulhavam pela fermentação. Ao
serem assadas desta forma, essas misturam produziam pães deliciosos.
Após a descoberta da fermentação os padeiros egípcios se tornaram
verdadeiros especialistas. Mantinham um estoque de massa azeda constante para
serem utilizados quando necessário. Este processo dura até hoje. Em seguida deu-
se a invenção do forno. Com argila retirada do Nilo moldaram grandes cones abertos
na parte de cima e divididos em prateleiras. Na parte de baixo deles eram colocados
pedaços de carvão em brasa.
O primeiro moinho feito com uma pedra redonda puxado por força animal surgiu na
Mesopotâmia, por volta de 800 a.C. Em 400 a.C. pães fermentados foram
introduzidos na Grécia que até então só consumia pães chatos de cereais como a
cevada, aveia e centeio. Os Romanos também viveram do pão.
Na Idade Média o moinho de vento foi introduzido na Europa pelos persas. Só depois
da ocupação gaulesa pelos romanos é que o pão apareceu na França. Só a partir do
século VII que os primeiros verdadeiros padeiros surgiram. Foi na idade Média que
se instituiu a profissão de padeiro. Através dos gregos a levedura da cerveja
apareceu na Europa especificamente na França, Paris, em 1665. Com isto os pães
tornaram-se mais leves e mais fofos. Entretanto, alegando causar malefícios à
saúde, médicos franceses proibiram o uso da levedura de cerveja que só foi
reabilitada no século XIX.
35
Em 1825 fabricou-se o primeiro fermento prensado, o mesmo utilizado até os
presentes dias. Na sequência, Louis Pasteur provou que a fermentação natural era
causada por organismos vivos, o que ajudou na elaboração industrial do fermento.
No Século XX surgiu o fermento biológico à base de melaço do açúcar. Não houve
grande evolução das técnicas de fazer pão desde a era medieval até o século XIX.
A maior evolução na panificação só se deu a partir da Primeira Guerra Mundial.
Durante as guerras, na falta de farinha de trigo, preparavam pães a partir de outras
farinhas. Comiam um pão preto feito dessas farinhas e casca de árvore, oleaginosas,
etc.
O consumo de pão branco cresceu sensivelmente depois da Segunda Guerra.
Também passaram a usar máquinas e industrializar a produção do pão.
Os primeiros colonizadores que vieram para o Brasil faziam uma reclamação constante: em
nossas terras, não havia trigo. Portugal até enviou alguns grãos, mas as tentativas iniciais
foram frustrantes. E o pão feito com a farinha de mandioca não agradava o paladar dos
europeus, que tiveram que se contentar com uma vida sem pãozinho.
Quando a família real chegou ao Rio de Janeiro, no século XIX, ela procurou se assegurar:
trouxe consigo farinha, receitas e, mais, embarcou consigo seus próprios padeiros! Os quais,
parece, que tentaram inclusive fazer por aqui a baguete consumida em Paris, só para
satisfazer o imperador. Mas tanto no Brasil como em Portugal, o tipo de farinha utilizado era
diferente, assim como o processo de fermentação. Por isso, a textura seria igualmente
diversa, resultando no nosso pão francês, encontrado em qualquer esquina porque nunca
pode faltar em nossa mesa. Há quem acenda uma discussão sobre isso, afirmando que o pão
francês viria da Argentina, onde também se tentou adotar técnicas francesas de panificação.
O fato é que ninguém adora tanto um pão francês como nós, brasileiros.
Forma:
Pouco Volume Muito Volume Aparência defeituosa Crosta rachada
• Muito Sal • Pouco sal • Muito líquido • Muito tempo de
• Pouco fermento • Muito • Farinha fraca sova
• Pouco líquido fermento • Modelagem • Massa pouco
• Farinha fraca • Muita imprópria fermentada
• Pouco ou muito fermentação • Fermentação ou • Modelagem
tempo de sova • Erro na crescimento imprópria
• Forno quente divisão da impróprio • Pouco calor no
massa • Muito vapor no forno
forno. • Forno muito
quente
• Vapor
insuficiente
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Textura:
Miolo muito denso Muito grosseiro Miolo acinzentado
• Muito sal • Muito fermento • Tempo de
• Pouco líquido • Muito líquido fermentação ou
• Pouco fermento • Tempo de sova temperatura alta.
• Pouca incorreto
fermentação • Fermentação
imprópria
• A Sova
Pode-se escolher entre trabalhar a massa na batedeira ou na mão. O prazer de se fazer pão
em casa advém, sobretudo, de poder sová-lo á mão, o que não pode fazer na padaria por
questões de higiene. Pôr a mão na massa é uma experiência insubstituível. Para cada pão,
um tipo de sova. Quer você trabalhe a massa à mão ou utilize a batedeira, a farinha escolhida
e a receita vão determinar o modo de sova apropriado. A temperatura de base é uma noção
essencial em panificação. A temperatura da massa depois de ter sido sovada (em geral, 24-
25 ºC).
• Sova manual
Inicialmente, faz-se uma cova na farinha e coloca-se a água, o fermento biológico, o sal, a
seguir, tudo é misturado até começar a tomar corpo. Em francês, isso leva o nome de
frassage. A sova propriamente dita consiste em amassar, apertar, achatar, dobrar a massa
sobre si mesma, esticá-la, recolhê-la e repetir incansavelmente os gestos para arejar a massa
e incorporar oxigênio, o que pode levar cerca de dez minutos. Ao final, a massa ganha
estrutura, torna-se cada vez mais homogênea e forte.
• Sova Mecânica
Os ingredientes são incorporados na seguinte ordem: farinha, água, fermento biológico e sal.
O sal não deve entrar em contato direto com o fermento biológico. Se preferir, dissolva o sal
na água antes de incorporá-lo. A sova começa em velocidade baixa, que corresponde à
frasage – o amassamento inicial – quando os ingredientes são misturados antes da sova
propriamente dita, que é feita em alta velocidade.
Um miolo branco e aerado exige uma sova intensa, pois é ela que vai permitir a oxigenação
da massa. Uma fermentação de longa duração, ao contrário, exige uma sova lenta e de curta
duração. Trabalhando com farinhas orgânicas, evite sovar em excesso, pois, dessa forma,
preservam-se os pigmentos carotenoides, que são essências para conferir sabor e dar uma
coloração caramelada às crostas. É preferível amassar pouco, deixar descansar bastante
tempo e trabalhar com pouco ou nenhum fermento.
37
9.1 Métodos de mistura da massa
Após o crescimento inicial, a massa é dividida em partes iguais com a ajuda de um cortador
de massa, para obter pães de tamanho uniforme é importante ter peso certo das massas.
Neste estágio, trabalha-se a massa o menos possível. Nessa etapa, a forma é determinada
pela aparência final dos pães. Assim, para os pães arredondados ou filões. Após ganhar
forma, os pães terão outro tempo de descanso, mais ou menos curto, que precede o
cozimento.
A modelagem é a aparência final dos pães e esta depende de uma boa modelagem.
9.3 As incisões
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9.4 O cozimento e a conservação do pão
Com alguns cuidados, mesmo usando o forno doméstico, é possível obter pães com excelente
cozimento. A recomendação mais importante é esperar que o forno tenha atingido a
temperatura indicada antes de levar o pão para assar, caso o contrário, os cortes de lâmina
não se desenvolverão.
Quando o pão é levado para assar, é essencial que o forno esteja saturado de vapor de água.
O vapor forma uma camada protetora que retarda o ressecamento da massa e, ao mesmo
tempo, favorece o desenvolvimento da massa e ajuda a criar uma crosta de cores e sabores
sutis.
Ao retirar os pães do forno, coloque-os sobre uma grade para esfriarem. O Vapor que sai do
pão faz com que ele perca água, o que diminui seu peso em 2%.
Dica:
A melhor solução é colocar uma assadeira na grade do forno no momento do pré-
aquecimento. Imediatamente antes de levar o pão ao forno, despeje na assadeira 50 ml
de água. Outra opção é umedecê-lo com a ajuda de um pincel ou utilizar vaporizador.
O pão é o alimento básico mais importante do mundo ocidental, sendo reconhecido como
mercadoria perecível, que esta na sua melhor condição quando consumido ‘’ fresco ‘’.
Infelizmente, ele permanece ‘’ fresco ‘’ de verdade só durante algumas poucas horas depois
que deixa o forno. No armazenamento, fica sujeito a diversas mudanças, que levam à perda
do seu frescor organoléptico. De maneira geral a fermentação com Levain garante a
conservação por vários dias sem grandes prejuízos.
Qualquer que seja o tipo de pão, é melhor mantê-lo em sacos de papel, de linho, ou de
algodão ( em sacos plásticos nunca) e guardá-lo em local seco ( a geladeira não é um local
apropriado).
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9 Fermentação Natural
É o produto da ação de micro-organismos, que se alimentam da mistura de farinha e água.
Eles consomem os açúcares contidos no trigo e, em troca, produzem gás carbônico, álcool
e ácidos. Isto por sua vez melhora a duração do pão assado e cria uma maior complexidade
de sabor. Trata-se de um processo da natureza.
Inicialmente para produzir um pão de fermentação natural devemos ter um fermento (levain)
forte, sadio e ativado.
Chamamos de levain o fermento em português, levain em francês, sourdough em inglês,
lievito madre em italiano, massa madre em espanhol e etc.
Nesta etapa são utilizados dois ingredientes:
Farinha Branca ( Centeio ou Integral)
Liquido Fermentado ( Caldo de cana, suco de fruta )
Como criar seu levain :
Primeiros passos do Levain
Primeiro dia – Contaminação da farinha com o liquido fermentado ( Caldo de cana)
Do oitavo dia até o trigésimo – Alimentar o levain e alternar um dia na geladeira, um dia
fora da geladeira (como na tabela acima)
Após um mês seu Fermento natural estará sadio e forte. Pode usar para fazer o pão.
Dica para produção do levain mais denso ou mais liquido.
Dependerá da quantidade de água utilizada.
Hidratação do Levain
De 50% (mais ácido) Levain Firme
De 100% (Mais leve) Levain liquido
40
• Utilizar de 10% a 40% de levain na massa
Fermentação primária
Controlar tempo e temperatura da massa e do levain. O resultado final irá depender deste
controle.
Amassar/retirada do ar
• Quatro fatores importantes durante a retirada do ar retido na massa.
• Retirar o excesso de CO2 preso na malha de glúten. Com o excesso de CO2 na
massa, o fermento passa a ter dificuldades na sua ação.
• Permite o glúten relaxar, deixando a sua massa menos elástica.
• Equilibra a temperatura da massa de forma uniforme. Geralmente a temperatura
externa está mais fria do que a temperatura interna. Amassando e retirando o ar
interno irá equilibrar as temperaturas.
• Após a retirada do ar, ocorrerá uma redistribuição dos nutrientes e dará inicio a um
novo ciclo de fermentação.
• Porcionar, pré modelar e descanso de bancada.
• Porcionar, pré modelar e o descanso de bancada são 3 passos que acontecem tão
rápidos que podemos abordá-los de uma única vez. Após a retirada do ar excessivo
da massa, é importante porcionar a quantidade desejada para cada tipo de pão.
• Tenha em mente fatores de rendimento por fórmula, porcentagem de perda após
cocção e custos e controles.
• De acordo com o planejamento a massa como um todo será dividida nas porções
desejadas.
• Toda a massa, já porcionada, deverá ser ligeiramente boleada com o objetivo de
uniformizar a massa e controlar o tempo de fermentação e temperatura. Após esta
tarefa, cada massa, já na gramatura desejada irá sofrer um descanso extra, visando
relaxar o glúten novamente, com o intuito de facilitar a modelagem final do produto
conforme o planejamento inicial.
10. RECEITAS
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Ingredientes Quantidade Unidade de Porcentagem
Medidas
Farinha de trigo 250 Gramas
Leite Morno 50 Gramas
Ovos 25 Gramas
Açúcar 50 Gramas
Manteiga 13 Gramas
Fermento biológico 10 Gramas
seco
Batata cozida e 100 Gramas
amassada
Sal 3 Gramas
Modo de preparo:
1- Fazer a esponja: Com 50g farinha, o fermento e a água. Deixar descansar por 10
minutos.
2- Aos poucos, adicione os demais ingredientes até obter uma massa macia.
3- Sovar bem a massa por 5 minutos
4- Deixar descansar por 20 minutos
5- Dividir a massa, bolear e rechear e deixe descansar por 10 minutos. Leve ao forno a
180°c.
6- Rechear, catupiry ou queijo com presunto.
7- Pincele ovo batido para assar.
Modo de preparo:
1- Desmanchar o fermento com água morna. Em seguida juntar o açúcar, os ovos, a
manteiga, o sal, o leite e a farinha de trigo. Misturar bem. Colocar em um tabuleiro
untado com manteiga.
2- Deixar crescer, antes de levar ao forno, colocar sobre a massa a farofa.
3- Assar em forno pré-aquecido a 180 ºC, por aproximadamente 25 minutos.
43
10.3 Farofa de canela
Modo de preparo:
1- Misturar todos os ingredientes em um bowl, mistura bem sem sovar, mas esfarinhando
sempre, necessário que fique bem soltinho.
2- Espalhar sobre a massa no tabuleiro, depois que a massa crescer.
Modo de preparo:
1- Misture os polvilhos e reserve.
2- Leve o leite junto com o óleo para ferver, escalde os polvilhos.
3- Espere esfriar, adicione os demais ingredientes colocando os ovos aos poucos, até
formar uma massa macia.
4- Faça bolinhas e leve para assar no forno pré-aquecido a 180 graus.
Modo de preparo:
1- Em uma panela misture o leite, a manteiga, a margarina, o sal, o açúcar, a erva doce
e leve para ferver.
2- Adicione a farinha de trigo misturando com o fubá peneirado e mexa até soltar do fundo
da panela.
3- Colocar a mistura em um bowl e adicionar os ovos um a um e mexer com o fuet (
misture bem)
4- Fazer as bolinhas passar no fubá e assar em fogo baixo.
Recheio
Ingredientes Quantidade Unidade de Porcentagem
Medidas
Ricota 250 gramas
Açucar 70 gramas
Frutas cristalizadas 100 gramas
Uvas passas 50 gramas
Limão (Raspas) 1 UN
Gema (Pincelar) 1 UN
Modo de preparo:
1- Peneire a farinha e misture a manteiga com as pontas dos dedos.
2- Faça um buraco no meio e adicione os demais ingredientes trabalhe mais um pouco
e deixe descansar em geladeira antes de utilizar.
1º. Recheio
Ingredientes Quantidade Unidade de Porcentagem
Medidas
Bacon cortado em 150 Gramas
cubos
Queijo mussarela 100 Gramas
2º. Recheio
Ingredientes Quantidade Unidade de Porcentagem
Medidas
Ovos 150 Gramas
Creme de leite 250 Gramas
Sal 5 Gramas
Noz moscada 1 Grama
Pimenta do reino 1 grama
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Modo de preparo:
1- Faça as bases pré assadas da patê brisée
2- Coloque o 1º. Recheio e depois o 2º recheio misturado e leve ao forno até dourar o
recheio.
Modo de preparo:
1- Bata no liquidificador os ovos, vá acrescentando aos poucos os outros ingredientes,
por último acrescente o fermento.
2- Unte um forma redonda com açúcar e canela, despeje a massa.
3- Em forno pré aquecido a 180º levar a massa para assar
Modo de Preparo:
1- Colocar todos os ingredientes na bancada, ir colocando água aos poucos, até adquirir
a consistência desejada.
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2- Deixe a massa descansar por, aproximadamente, 30 minutos em uma superfície
untada com óleo e coberta com um plástico.
3- Divida os pães em 70 gramas cada. Modelar e deixar fermentar até que dobre de
volume por, aproximadamente, 50 minutos.
4- Pré aquecer o forno a 180ºC, colocar para assar e diminuir o forno para 170ºC por 15
a 20 minutos.
Atenção!
É importante pesar os ingredientes da massa para que se tenha padronização no produto
final.
Pão de Hamburguer comum .............. 80 gramas
Mini Pão de Hamburguer .................... 30 gramas
Pão de Hot-Dog .................................. 70 gramas
Mini Pão de Hot-Dog .......................... 30 gramas
10.10 Focaccia
Modo de preparo:
Modo de preparo:
1. Misture muito bem todos os ingredientes, dando ponto com água até que
se forme uma massa homogênea.
2. Deixe a massa descansar (coberta com plástico) por, aproximadamente, 40
minutos e polvilhe a farinha de trigo sobre ela.
3. Corte a massa, aproximadamente 5x10cm, leve-a para assar.
4. Temperatura do forno de 160 a 170°, por 20 a 25 minutos.
5. Unte uma assadeira retangular com azeite.
Modo de preparo:
1. Separe o torresmo e a cebola.
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2. Misture muito bem o restante dos ingredientes, dando ponto com água. Sove
bem a massa até que desgrude das mãos.
3. Em seguida, junte a cebola e o torresmo. Deixe a massa descansar por 20
minutos.
4. Após o descanso, modele a massa e coloque-a para crescer até que dobre
de tamanho por, aproximadamente, 40 minutos.
5. Leve-a para assar. Temperatura do forno de 160 a 170°, por 20 a 25 minutos.
Atenção!
• Melhorador é uma vitamina para a farinha de trigo e pode ser
encontrado em supermercados. A água gelada, durante o processo de
batimento, serve para não prejudicar a ação do fermento.
• O ponto de véu é o ponto máximo de batimento, ou seja, ao bater,
obtém-se uma massa lisa e enxuta e, ao abri-la, parecerá um véu, que
não rasga com facilidade.
• O torresmo pode ser substituído por calabresa ou azeitonas picadas.
O tempo de descanso é muito importante para a massa, pois isso faz
com que ela elimine a elasticidade. No entanto, a massa deve ser
envolvida em um plástico.
• Se estiver frio, o tempo estimado é de até 30 minutos. As pontas de
junção da massa, após a modelagem (“o feche”), devem ficar sempre
para baixo. Para a modelagem da massa, deve-se fazer uma bolinha,
sempre com movimento circular e sobre uma mesa untada.
Modo de preparo:
1. Misture muito bem todos os ingredientes, dando ponto com o leite até que
se formeuma massa homogênea.
2. Deixe a massa descansar (coberta com plástico) por 30 minutos.
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3. Após o descanso, modele a massa e deixe-a crescer até que dobre de
volume. Leve-a para assar. Temperatura do forno de 160 a 170°, por,
aproximadamente, 25 minutos.
4. O leite, assim como o açúcar, garante coloração à massa. Para a modelagem
das bisnaguinhas, use cerca de 30 g de massa.
5. Para dar brilho ao pão, pincele gemas batidas com óleo (4 gemas para 1
colher de sobremesa de óleo ou azeite). Caso queira, salpique açúcar cristal.
Modo de preparo:
1. Misture muito bem todos os ingredientes, dando ponto com leite até que
se forme uma massa homogênea.
2. Sovar a massa por aproximadamente 10 minutos.
3. Deixe a massa descansar por 30 minutos.
4. Após o descanso, modele a massa e deixe-a crescer até que dobre de
volume.
5. Pré aqueça o forno a 180°, asse por aproximadamente 25 minutos.
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Modo de preparo:
1. Leve o leite e a baunilha e 50g do açúcar para ferver.
2. Enquanto isso, bata as gemas com a outra parte do açúcar até que fique clara e
acrescente a farinha de trigo, misturando.
3. Despeje um pouco do leite fervido na mistura de gemas.
4. Volte a mistura à panela até cozinhar bem o creme.
5. Retire do fogo e ainda quente adicione a manteiga e continue mexendo até esfriar.
Modo de preparo:
1- Faça uma mistura com a metade da farinha de trigo, o fermento, as gemas e a metade
do leite e deixe fermentar por 30 minutos.
2- Na sequência, junte a essa mistura o restante dos ingredientes, acrescentando o
restante do leite aos pouco até obter uma massa lisa.
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3- Deixe fermentar por mais 10 minutos e, em seguida, divida esta massa em pedaços
de aproximadamente 20 gramas.
4- Modele os pãezinhos, coloque-os em uma assadeira untada com óleo e deixe
fermentar até que dobrem de volume.
5- Leve os pães para assar em forno pré-aquecido a 180º C por aproximadamente 15
minutos, até que eles comecem a ficar dourados.
Recheio
Creme de Queijo
Ingredientes Quantidade Unidade de
Medidas
Leite 250 ml
Manteiga 20 Gramas
Cebola picada 20 Gramas
Farinha de trigo 20 Gramas
Queijo parmesão 180 Gramas
ralado
Sal 4 Gramas
Modo de preparo:
1- Em uma panela em fogo médio, aqueça o leite, quando começar a ferver apague o
fogo. Reserve.
2- Em outra panela, derreta a manteiga, adicione a cebola e doure. Junte a farinha de
trigo e misture com o batedouro até formar uma massa. Despeje o leite aos poucos, vá
misturando aos poucos e em seguida coloque o parmesão ralado e sal. Mexa bem,
apague o fogo e deixe esfriar. Depois de frio, coloque o creme de queijo em um saco
de confeiteiro.
3- Depois que os pães esfriarem, abra a massa com uma faca e coloque o recheio,
pincele a manteiga derretida e salpique o queijo.
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Modo de preparo:
1- Juntar todos os ingredientes aos poucos, bater a massa até atingir ponto véu, por
aproximadamente 15 minutos.
2- Deixar a massa descansar em um bowl enfarinhado, até dobrar de volume.
3- Dividir a massa em 70 gramas, tira o ar, bolear e enrolar como um rocambole.
4- Colocar em um tabuleiro untado com óleo e deixar crescer.
5- Depois de crescer, fazer os cortes e levar para assar em forno a 180 C por 20 minutos
a 30 minutos.
Dica:
Para que os pães fiquem crocantes umidificar o forno. Colocar uma assadeira na parte inferior
do forno assim que for pré-aquecer a 180 graus, despejar 180 ml de água na assadeira, fechar
o forno com o pão e a água dentro.
Modo de preparo:
1- Bata no liquidificador todos os ingredientes menos a farinha de trigo.
2- Coloque em uma vasilha e vá acrescentando a farinha de trigo até o ponto de enrolar.
3- Abra a massa com o rolo, passe o melado, salpique coco ralado e enrole como
rocambole. Fatie o rocambole e coloque em um tabuleiro untado com óleo e deixe
crescer até dobrar de volume.
4- Leve ao forno pré-aquecido a 180º c.
5- Depois de assado, derreta a manteiga em fogo baixo. Desligue o fogo e acrescente o
açúcar. Misture bem e passe sobre o pão.
10.19.Pão de forma
Modo de preparo:
1- Bater a massa em método direto até atingir ponto véu.
2- Bolear e descansar a massa para o relaxamento do glúten.
3- Porcionar, bolear ( pré-modelar) e descansar a massa por 30 minutos.
4- Modelar e acondicionar em formas untadas.
5- Deixar fermentar, até dobrar de tamanho.
6- Pré-aquecer o forno a 180 ºc. Assar por aproximadamente 20 minutos.
7- Após a cocção pincelar com manteiga em ponto pomada.
8- Resfriar na grade.
10.20 Panettone
Modo de preparo:
1- Misture e deixe descansar por 2 horas.
Massa do panettone
Ingredientes Quantidade Unidade de Porcentagem
Medidas
Farinha de trigo 600 Gramas
Açúcar 150 Gramas
Gemas 6 Unidades
Sal 8 Gramas
Essência de panettone q/b
Manteiga 100 Gramas
Frutas cristalizadas 500 Gramas
Modo de preparo:
1- Bata em batedeira os ingredientes da massa (reservando as frutas) junto com a
massa de reforço. Adicione a esponja e deixe crescer por 30 minutos.
2- Incorpore as frutas cristalizadas, misture bem, porcione e coloque em formas para
panettone.
3- Deixe descansar por 40 minutos aproximadamente.
4- Antes de levar ao forno faça uma incisão em forma de cruz na massa, antes de leva-
la ao forno.
5- Em forno pré-aquecido a 180 ºc, leve para assar.
Modo de preparo:
1- Em um bowl bata o ovo com açúcar, leite, água, nata, banha. Adicione o fermento
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biológico e a farinha aos poucos.
2- A massa fica homogênea e mais firme do que a massa de um bolo.
3- Se não tiver nata e banha use manteiga ou margarina, mas o sabor e textura ficarão
diferentes.
4- Coloque a massa em formas untadas e deixe até dobrar de volume.
5- Pré aqueça o forno a 200º c, leve a massa para assar por aproximadamente 40
minutos.
Farofa da cobertura
Ingredientes Quantidade Unidade de Porcentagem
Medidas
Farinha de trigo 1 Xícara
Açúcar 1 Xícara
Manteiga 3 Colheres
Canela QB
Modo de preparo:
1- Misture tudo com as mãos fazendo a farofa.
2- Coloque a goiabada picada antes da farofa.
3- Por cima da goiabada, coloque a mistura de 1 copo de requeijão com meia ricota
amassada.
10.22 Pizza
Modo de preparo:
1- Fazer a esponja, com 50 gramas de farinha, fermento e a água. Deixar descansar por
10 minutos.
2- Aos poucos, adicione os demais ingredientes até obter uma massa macia.
3- Sovar bem a massa por 5 minutos.
4- Deixar descansar por 20 minutos.
5- Abrir a massa, deixar descansar por 10 minutos. E leve ao forno a 200ºC por 10
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minutos.
Modo de preparo:
1- Misture todos os ingredientes e acrescente o leite de coco aos poucos.
2- Sove a massa por 10 minutos.
3- Deixe descansar por 1 hora.
4- Dividir a massa em bolinhas de 20 gr, modelar e colocar em uma forma. Tampar com
plástico e deixar crescer até dobrar de tamanho.
5- Assar em forno pré aquecido a 180º C,por 30 minutos;
Modo de preparo:
1- Bater a manteiga e o açúcar até ficar um creme branco, adicionar as gemas, mexer
bem. Acrescentar o trigo , o chocolate e o leite. Misturar até a massa ficar
homogênea.
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2- Bata as claras em neve, incorpore as claras de forma delicada a massa, acrescente o
bicabornato e fermento.
3- Assar em forno pré aquecido a 180º C.
Modo de preparo:
ETAPAS
1. Numa tigela grande misture as farinhas, o cacau em pó, o açúcar mascavo e o sal.
2. Na jarra medidora dissolva o fermento na água morna. Atenção: a água deve estar
apenas morna para não matar o fermento.
3. Junte a água com fermento aos ingredientes secos de uma só vez e misture bem com
uma colher. Adicione o mel e misture bem com as mãos até incorporar toda a farinha
– a massa é um pouco pesada e seca, não se preocupe é assim mesmo. Por último
acrescente a manteiga em três etapas, amassando bem com as mãos.
4. Sove a massa dentro da tigela por cerca de 15 minutos – faça movimentos contínuos,
dobrando a massa sobre ela mesma, até ficar elástica. Para verificar o ponto, aperte a
superfície da massa com o dedo indicador: se ela voltar, está no ponto caso contrário
sove mais.
5. Modele a massa numa bola e volte para a tigela. Cubra com um pano de prato úmido
(ou filme) para que não resseque enquanto fermenta. Deixe descansar por cerca de
30 minutos, ou até dobrar de tamanho.
6. Passado o tempo de fermentação é hora de modelar os pães. Transfira a massa para
a bancada e corte ao meio com uma espátula de padeiro (ou faca). Aplaine cada
pedaço delicadamente, sem perder o formato oval. Dobre as laterais maiores em
direção do centro e aperte bem a emenda com as pontas dos dedos. Role os pães
delicadamente na bancada para deixar o formato oval, típico do pão australiano.
7. Polvilhe uma assadeira grande com fubá e disponha os pães um ao lado do outro,
deixando espaço entre cada um — eles ainda vão crescer. Cubra novamente com o
pano úmido (ou filme) e deixe descansar por mais 1 hora.
8. Faltando 20 minutos do tempo da segunda fermentação, preaqueça o forno a 180 ºC
(temperatura média).
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9. Com uma peneira, polvilhe fubá na superfície dos pães. Leve ao forno para assar por
cerca de 30 minutos até ficarem dourados. Retire a assadeira do forno e, com cuidado,
transfira os pães para uma grelha. Deixe esfriar antes de cortar. Sirva a seguir.
10.26 Chippa
Modo de preparo:
1. Num recipiente coloque o polvilho e o sal. Incorporar.
2. Acrescentar o ovo, a manteiga e dar o ponto com o leite. Se necessário
acrescente mais leite.
3. Por último coloque o queijo meia cura ralado fino e misture.
4. Porcionar em peças de 30 gramas e modelar.
5. Assar em forno a 180°C - 200°C, por cerca de 12’ a 18’.
Modo de Preparo:
1- Fazer a esponja, com 30 gramas de farinha, fermento e a água. Deixar descansar
por 10 minutos.
2- Coloque a esponja em um bowl da batedeira e, com o batedor raquete, bata
lentamente. Acrescente os ovos aos poucos.
3- Em seguida, acrescente os ingredientes secos (farinha, açúcar e sal) até obter
uma massa macia.
4- Incorpore a manteiga aos poucos, até que tenha sido totalmente absorvida pela
massa - A massa ficará muito pegajosa.
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5- Deixe d e s c a n s a r p o r a p r o x i m a d a m e n t e 1 h o r a .
6- Corte em porções de 50 g e boleie. Coloque nas formas redondas e deixe crescer
até chegar na borda da assadeira.
7- Leve para assar em forno pré-aquecido a 180°C por aproximadamente 20
minutos.
Modo de preparo:
1. Separe todos os ingredientes da receita. 2.
2. Higienize as ervas e pique-as.
3. Em um bowl, misture todos os ingredientes. Mexa até formar uma pasta.
4. Coloque a manteiga em um filme plástico. Enrole em formato cilíndrico.
5. Leve para gelar por 12 horas.
10.29 Cookies
Modo de preparo:
1. Em um recipiente, peneira a farinha, o bicarbonato e o sal. Reserve.
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2. Na batedeira, utilizando o globo, bata em velocidade baixa a manteiga, o açúcar
mascavo e o açúcar refinado até se obter uma mistura leve e fofa.
3. Adiciona os ovos e a baunilha e bata um pouco mais.
4. Agregue os secos peneirados na batedeira e continue batendo até estar homogêneo.
5. Por fim, misture as gotas de chocolate e bata bem até incorporar
6. Pré-aqueça o forno a 180o C.
7. Com a massa, faça bolinhas de aproximadamente 30g e disponha sobre um silpat (tapete
de silicone) ou papel manteiga, deixando um bom espaço entre elas.
8. Distribua algumas gotas de chocolate em cima das bolinhas.
9. Leve para assar por aproximadamente 15 minutos, ou até as beiradas começarem a
dourar.
10. Tire do forno e deixe descansando por cerca de 5 minutos.
Após esse tempo, tire-os da assadeira e deixe esfriar sobre uma grade.
Substitua o extrato de baunilha por outro de sua preferência e as gotas de chocolate por
frutas secas e tenha um cookie novo!
Dica
Validade:
Cookie assado: 5 dias em temperatura ambiente, 30 dias no freezer.
Cookie cru: 7 dias em geladeira, 90 dias no freezer.
10.29 Esfiha
Modo de preparo:
1- Fazer a esponja, com 30 gramas de farinha, o fermento e a água. Deixar descansar
por 10 minutos.
2- Aos poucos, adicione os demais ingredientes até obter uma massa macia.
3- Sovar bem a massa por 10 minutos.
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4- Deixar descansar por 20 minutos.
5- Dividir a massa em bolinhas de 20 gramas, bolear e deixar descansar.
6- Abrir a massa com um rolo, rechear e fechar em triângulo. Coloque em um tabuleiro
untado e pincele com gema e azeite ligeiramente batido. Deixar descansar por 15
minutos.
7- Assar em forno pré aquecido a 180ºC, por 10 a 15 minutos.
Para o recheio:
Ingredientes Quantidade Unidade de Porcentagem
Medidas
Carne moída 500 Gramas
Cebola Q/B
Pimenta do reino Q/B
Sal Á gosto
Suco de limão 300 Ml
Modo de preparo:
1- Em um bowl misture o suco de limão a carne moída, deixe descansar por 15 minutos.
2- Acrescente, o sal, cebola e pimenta do reino. Ajuste o sal.
Recheio
Modo de preparo:
1. Faça uma esponja com o fermento e metade do trigo, dar o ponto com 40g de água, misture
até ficar uma massa homogênea e deixe descansar por 30 min.
2. Ponha o resto dos ingredientes, sove a massa até ficar macia e homogênea, reserve os
pesos desejados e deixe descansar por dez minutos, modele como desejar, coloque o
recheio.
3. Em um tabuleiro deixe crescer por 40 minutos ou até dobrar de tamanho, assar no forno a
160°c.
10.31 Grissini
Modo de preparo:
1- Misture a farinha com o gergelim, depois coloque o fermento;
2- Em seguida, misture o sal na água, despeje na farinha, coloque também o azeite e
sove por 7 minutos.
3- Após a sova deixe a massa descansar por aproximadamente 40mints.
4- Divida a massa e com a ajuda de um rolo abra com espessura não muito
grossa.
5- Com auxilio de um cortador de massa, corte tiras compridas, da espessura de
5cm, faça uma leve torção nestas tiras.
6- Pré aqueça o forna a 180ºC, disponha as tiras em uma assadeira e leve ao
forno por aproximadamente 25mints, ou até dourar.
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10.32 Donuts
Modo de preparo:
1- Faça esponja com 30gr de farinha de trigo, água morna e o fermento. Deixe
fermentar por aproximadamente 10mints.
2- Em um bowl coloque parte da farinha, e junte os demais ingredientes, por último a
margarina.
3- Sove a massa por aproximadamente 10mints. Até que a massa desgrude facilmente
das mãos.
4- Deixe a massa descansar por aproximadamente 40mints.
5- Abra a massa e com auxílio de um cortador, corte os discos.
6- Em uma panela aqueça o oléo e frite a massa.
Modo de preparo:
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1- Aqueça o leite, vá adicionando aos poucos no açúcar de confeiteiro.
2- Adicione o cacau em pó.
3- Depois de pronto, adicione o corante de sua preferência se desejar.
Observação:
Não pode utilizar açúcar gelado, pois a composição deste açúcar não nos dá o resultado
esperado.
Modo de preparo:
1- Misture todos os ingredientes e sove amassa por aproximadamente 10 minutos.
2- Deixe fermentar em temperatura ambiente por 2 horas.
3- Divida a massa em bolinhas de 80 gramas cada, abra estas bolinhas com cilindro ou
rolo, e depois enrole.
4- Coloque em uma forma untada e deixe crescer até dobrar de volume.
5- Pré aqueça o forno em 180º c, pincele ovo batido em cima e asse por
aproximadamente 40 a 45 minutos.
Modo de preparo:
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Autólise: ( Mesclar farinha e água e deixar descansar por um determinado período)
1- Em um recipiente, incorpore a água na farinha, até formar uma massa homogênea.
Deixe descansar por no mínimo 1 hora.
Início do Pão
1- Junte a massa que foi feita a autólise, o levain. Sove lentamente até que estejam
completamente misturados, acrescente o sal, sove por aproximadamente 10 mints.
Acrescente o azeite. Sove até que a massa forme ponto de véu.
2- Deixar fermentar por no mínimo 4 hs. Na primeira hora de fermentação, fazer dobras
de 4 a cada 20 mints.
3- Modelar e deixar fermentar na geladeira por 10 hs.
4- Aquecer o forno 40 mints. antes em temperatura de 250 graus. A panela que será
utilizada para assar, deverá ser aquecida neste momento.
5- Retire a massa da geladeira e faça o corte, coloque a massa na panela quente, borrife
água e tampe esta panela por 25 mints. retire a tampa e deixe finalizar a cocção.
6- Retire da panela e deixe esfriar em uma grade. Cortar depois q estiver frio.
Modo de preparo:
1- Misture muito bem todos os ingredientes, dando ponto com água até que se
forme umamassa homogênea.
2- Deixe a massa descansar por 30 minutos.
3- Após o descanso, abra a massa bem fina e espalhe o recheio. Enrole a massa
como um rocambole e modele formando uma trança.
4- Coloque na forma de bolo inglês e deixe fermentar por aproximadamente
30mints.
5- Pré aqueça o forno a 180°, leve a Babka para assar por aproximadamente 25
minutos.
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(RECHEIO DE CANELA)
Ingredientes Quantidade Unidade de Porcentagem
Medidas
Açúcar Mascavo 50 Gramas
Açúcar Refinado 35 Gramas
Manteiga ponto Gramas
25
pomada
Gramas
Modo de preparo:
Misture muito bem todos os ingredientes e aplique como ensinado.
10.37 Casadinho
Modo de preparo:
1- Misture em um recipiente a margarina, o açúcar até ficar homogêneo.
2- Acrescente o amido de milho e o trigo e amasse até ficar uniforme.
3- Leve a massa para gelar por 30 minutos.
4- Modele as bolinhas e leve para assar.
5- Forno 180° até ficar levemente dourado.
6- Deixe esfriar e recheie com a goiabada. Passe os biscoitos já casadinhos no
açúcar.
Modo de preparo:
Preaqueça o forno a 180 ºC (temperatura média). Unte uma assadeira grande com
manteiga e enfarinhe com um pouco de farinha de trigo.
Numa tigela, junte a farinha, o açúcar, a manteiga e a essência de baunilha. Amasse bem
com as mãos até formar uma massa lisa. Embale a massa com filme e leve para descansar
na geladeira por 15 minutos.
Divida a massa em 3 porções. Modele um rolinho com cada porção e corte em fatias de 1
cm de espessura. Tranfira para a assadeira, deixando cerca de 0,5 cm entre cada um. Com
um garfo, aperte levemente cada biscoito para marcar.
Leve ao forno para assar por cerca de 25 minutos ou até os biscoitos ficarem levemente
dourados. Retire do forno, deixe esfriar antes de servir ou armazenar.
Modo de preparo:
Sem parar de bater, acrescente o leite condensado e continue a bater por mais 5 minutos.
Retire da batedeira, adicione a farinha e o fermento e misture até formar uma massa
homogênea. Coloque sobre filme plástico, abra com rolo e corte no formato desejado.
Coloque em uma assadeira e leve ao forno médio, preaquecido, por 10 minutos ou até
dourar.
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Retire do forno, deixe esfriar, banhe no chocolate derretido e deixe secar sobre papel-
manteiga. Sirva em seguida.
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Em um prato fundo, misture o açúcar e as raspas. Passe os biscoitos ainda quentes na calda
e em seguida no açúcar. Coloque em uma fôrma para esfriar e guarde em um recipiente
fechado até o momento de servir.
10.41 Beliscão
Modo de preparo:
Em uma tigela, misture a farinha com a manteiga e o açúcar até formar uma farofa. Adicione
os ovos e misture. Adicione a água, aos poucos, até formar uma massa lisa e homogênea.
Se necessário, pingue mais água. Embrulhe em filme plástico e leve à geladeira por 20
minutos. Abra a massa com um rolo e, com um cortador de biscoitos, corte círculos de 5cm.
Coloque um cubo de goiabada no centro de cada círculo e una as pontas sobre ele, dando
um leve beliscão. Coloque em uma fôrma e leve ao forno médio, preaquecido, por 20 minutos.
Polvilhe com açúcar de confeiteiro e sirva.
Modo de preparo:
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Em uma tigela, misture o leite condensado, as gemas, a margarina, a essência e o coco.
Adicione o cappuccino e misture.
Adicione o amido, aos poucos, misturando até ficar homogêneo e desgrudar das mãos. Se
necessário, junte mais amido.
Leve ao forno médio (180ºC), preaquecido, por 15 minutos sem deixar dourar.
GLOSSÁRIO
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BERANBAUM, Rose Levy. The Bread Bible. Editora: W.W.Norton. (Oct. 17,2003).
Norton.
GLEZER, Maggie. ArtisanBakingAcrossAmerica. Artisan. (Oct. 2, 2000).
JACOB, Heinrich Eduard. Seis Mil Anos de Pão. Editora Nova Alexandria.
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