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Quinta-feira, 8 de Julho de 2021 DIARIO DA REPUBLICA ORGAO OFICIAL DA REPUBLICA DE ANGOLA 1 Série—N.° 127 Preco deste numero - Kz: 510,00 Tain + sarap SAC NATUR Opa Tela pla nr Da relativa a mincio ¢ asimaturas do «Disrio Ano | da Republica 1* © 2.* serie € de Kz: 75.00 ¢ para da Republica», deve ser dirigida # lmprensa |. res sries Kz: 1,469.391,26 | 9 3° see Kz: 95.00, ncrescido do respectivo: Nace = ED, Ln, i Henig de ee a ED see x 85768129 imponto cdo sl, dependendo mpegs d corinne gore = ip: | 82! ee 45129157 | "sede deg itopivion cairns emi tegen AB ee iz 30052951 | anemic -E SUMARIO 1° 587, de 28 de Fever, naline &) don 2 do atign 11d Presidente da Repablica Deeneto Presdenclal ne 17321: Actunliza as Mesias de Preven e Coro da Prapasas 0 do Virus SARS-CoV.2 da COVID:18, asim cero a rearas de Fanciers ‘mento dos servic publices e privadee, dos emipanants sociss « ontas actividades dante» vigéncia da Situnj30 de Calamidace Piblica,— Revogao Decreto Pesdensil n° 150721, de #deJunho, «ders esislgo que conve odixposto no presente Diploma Despacho Presidendial n* 10421: Chin a Comissto Mulisectarial paa a Altangio de Divisto Poltico -Administatia do Pais, com enfoqe para as Provincia do Cuando CGuhango, Lunds Nave, Malaje, Masco € Uige, coordenada pelo Minis de Eto e Chef da Casa Civ do Preset de Republics PRESIDENTE DA REPUBLICA Decreto Presidencial n.* 173/21 de Sde Julho ‘Tendo gm contaa evohusao positiva daefcacia das Medtidas dePrevengao ¢ Controlo daPropagacao do Virus SARS-CoV.2 © da COVID-19, assim como as regras de funcionamento dos servigos piblicos e privados e dos equipamentos sociais, durante vixneia da Sinnagio de Catamidade Publica tomadas nno Deereto Presidencial n° 150/21, de 8 de hunho, Considerando que se revela necessirio oretomo gradual das actividades econdmicas mais directamente afectadas pela pandemia, Convindo equiibrar a defesa da sade piblicae o desen- volvimento da actividade econémica; Presidente da Repiblicadecrta, nos tems da ainea do antigo 120° ¢ dom. 3 do ato 125°, anbos da Constivigao da Repiblica de Angola, conjuanos com os artaos $° 19° da Lei Lein? 28/03, de 7 de Novembro, com as alteragiesintroduzidas pela Lein® 14/20, de 22 de Maio, o seauinte: MEDIDAS EXCEPCIONAIS E TEMPORARIAS A VIGORAR DURANTE, ASITUAGAO DE CALAMIDADE PUBLICA, DECLARADA POR FORGA DA COVID-19 CAPITULOT Disposicoes Gerais AKTIGOL" (Object) O presente Decreto Presidencial actualiza as Medidas de Prevengio © Controlo da Propagagio do Virus SARS- -CoV2 e da COVID-19, assim como as rearas de flmeiona- mento dos servigos pilicos e privados, dos equipamentos sociais ¢ outras aetividades durante a vizeneia da Siagao 4e Calamidade Publica AKTIGo2" ‘mbit terior) Sem prejuizo do disposto em artigos especificos, ax medidas previstas no presente Diploma abrangem todo © territério nacional AKTIGO 3° (Wigintae ptene0) 1. As medidas previstas no presente Diploma vigeram ‘Me as 23159 do dia 7 de Agosto de 2021 2. Sem prejuizo do dispesto no nimero anterior, as medi- {das previstas no presente Diploma podem ser alteradas em fianglo da evolugio da situacao epidemiol6aica DIARIO DA REPUBLICA ARTIGO 4° (Medias de protecrao individual 1, Sem prejuizo do disposto no presente Diploma em dominios especificos, ¢ obrigatorio 0 uso correcto de mas- cara facial na via pitblica, nos espagos fechados de acesso pilblico, nos transportes pablicos ¢ colectivos, nos estabe- lecimentos de ensino, na venda ambulante e nos mercados 2. Ando utilizagao demaseara facial, quando obrigtia, ou a sua utilizagao incorrecta da hugor& aplicagao de muta, aque varia entre os Kz: 15.000,00 (quinze mil Kwanzas) ¢ 08 Kz; 20.000,00 (vinte mil Kwanzas) 3, Para efeitos do presente Diploma, considera-se uti- lizagio incomrecta de mascara facial quando no se eubra, simultancamente, o nariz¢ a boca. 4. Os responsiveis dos locais onde seja obrigateria a uti- lizagao de mascara facial deve adoptar todas as medidas niecessirias com vistaa impediro acesso ou recusar a pres- tacto de servigos aos cidados sem méscara facial. ARTIGO 8° Dever civic de reciente donietian 1. Recomenda-se a todos os cidadiios que se abstenham de circular em espagos e vies piblicas © equiparadas que permanecam no respectivo demicilio, excepto para deslocas es necessarias inadiaveis. 2. especialmente recomendada a abstencdo de circula- $0 ou permangncia na via publica das Oh00 as ShO0. 3, As Forgas de Defesa ¢ Segurmga devem zelar pelo cumprimento do disposto no presente artigo, reforgando a fiscalizago no periodo entre as 0000 eas Sh. ARTIGO 6° (Recomencago de mania) 1. E especialmente recomendada a inmnizagao dos pro- fissionais dos Sectores da Satie € da Echicagao, bem como das Forgas de Defesa e Seguranca e das demais profissionais indicados pelas autoridades sanitarias, por via de vacina, com vista a prevenir 0 contigio em massa e preservar a sate de todos com os quais entrem em contacto, 2. A vacinagio referida no mimero anterior deve ser pro- movida pelas instituigoes as quais os profissionais estejam vinecutados, ARTIGO 7° (Defesn¢ contrlosatirio das froneiras) 1. As fionteiras da Repiiblica de Angola mantém-se encerradas, estando as entradas e saidas do teriterio nacio- nal sujeitas a controlo sanitirio definido pelas autorida- des competentes de acordo com o Regilamento Sanitario Internacional e com 0 Reaulamento Sanitério Nacional 2. Sem prejtizo do disposto no numero anterior, 840 per= imitidas entradas ¢ saidas do teritorio nacional para efeitos de: a) Rearesso de cidadios nacionais ¢ estrangciros residentes em Angola, bem como de cidadios cstrangeiros detentores de visto de trabalho; ) Entrada de profissionais estrangeiros que prestam servigo em Angola, tanto a entidades publicas quanto a entidades privadas; ©) Regresso de cidadios estrangeiros 20s respectivos paises; @) Vingens oficiais de © para o teritério nacional; ©) Entrada e sada de carga, mercadoria c encomendas postais, P Ajuda humanitaria, g) Bmergéncias meédicas, J) Bscalas tecnicas 1) Botrada e saida de pessoal diplomitico e consular 3. Sem prejuizo de outras formalidades, as entradas saidas do territério nacional, nes termos do mtimero ante or, nfo carecem de qualquer tipo de autorizagio, estando dependentes da realizagio de teste pré-embarque do Virus SARS.CoV-2, com resultado negative, efectuado nas 72 horas anteriores & viagem, de preenchimento de formuli- rio de rezisto de viagem e termo de compromisso. 4. Sempre que se verfiquem sérios riscos de importa- ‘¢i0 do Virus SARS-CoV-2 para o tenzitério nacional, os departamentos ministeriais competentes podem. determi- nar 0 encerramento ou suspensio temporsria da circulagao ‘aérea, terrestre, maritima e fluvial com paises determinados, devendo as Forgas de Defesa e Seauranga zelar pelo reforgo do controlo fronteirigo. ARTIGOS: (Cevensaitini provincial oa rounicipal) 1. Nas provineias ou municipios onde seja fixada cerea sanitaria ficam as respectivas fronteiras sujeitas a controlo sanitario. 2. As saidas das zonas sujeitas @ cerca sanitiria, nos termos do presente artigo, estio condicionadas a realizagio prévia do teste SARS-CoV-2. 3. As cercas sanitérias provinciais ou municipais podem set fixadas, modificadas ou prorrogadas mediante acto con- junto dos Ministros da Satide e do Int 4, Sem prejuizo das sangoes eriminais aplicdveis, a vio~ lag da cerca sanitiria provincial ou municipal, nos termos: referidos no n° 2 do presente artigo, € punivel com multa, ‘que varia entre os Kz: 250,000.00 (duzentos ¢ cinquenta mil Kiwanzas) ¢ os Kz: 3$0,000,00 (tezentos e cinguenta mil Kwanza). I SERIE — N° 127 —DE 8 DE JULHO DE 2021 5537 ARTIGO 9° (Cireutagao interprovincal em caso de cieulacio comunitiia) Havendo cireulagao conmunitiria do Virus SARS-CoV-2 declarada pelas autaridades competentes, as saidas do terri- torio da respectiva provincia estao condicionadas a apresen- tagao de teste seroldgico com resultado negativo, o qual tem, a validade de 7 (sete) dias. ARTIGO 10° (Transtadacao de cadaveres) E proibida a transladagao intemacional e interprovincial de cadaveres cuja causa da morte seja 2 COVID-19. aRTIGo 117 (oo: rexutares) 1. Para efeitos do disposto nos artigos 6° e 7° do pre- sente Diploma, ¢ permitida a realizagio de voos regulares hnacionais e intemacionais, devendo limitarse ao minimo ccessirio € adequatlo a situagao epidemioléaica, sem pre vizo da possibilidade de suspensio temporitia de certas rota. 2. Para embarque nos voos intemacionais de € para Angola, € obrigatotia a apresentacto de teste RT-PCR com resultado neaativo, efectuado nas 72 horas anteriores & vie szem, sendo dispensada qualquer autorizagao. 3. Todos os cidadios provenientes do extericr esto jets &realizagao de teste a chegada ao territorio nacional ras instalagdes acroportuacias 4. 0 teste referido no mimero anterior € do tipo ripido antigénio SARS-CoV-2 e esta sujeito a comparticipagio nos termos a definir pelos Depastamentos Ministeriais da Saide, das Finangas ¢ dos Transportes 5. Ein caso derestiltado positive, os cidadaos estao sujei- tos a isolamento institucional 6. Para embarque nos voos domésticos, & obrigatéria a apresentagao de teste seroldgico com resultado negativo efectnado nas 72 horas anteriores a viagem, sendo dispen- sada qualquer autorizagao, 7. Os Departamentos Ministeriais competentes em razio da materia definem a cadencia gradual dos vos, a sua pro- ‘gramaglo as regras gerais a observar por tods os interve= nientes. ARTIGO 12: (Quarentens) 1. Para 0s cidadaos nacionais, estrangeiros residentes € inembros do corpo diplomitico acreditado em Angola pro- venientes do exterior do Pais, ¢ obrigativia a observancia de quarentena domiciliar até 10 (de2) dias 2. Para os casos de cidados estrangeiros nfo residentes provenitentes do exterior do Pais e possuidores de resicéncia propria, € obtigatéria a observancia de quarentena domi- ciliar, salvo se as autoridades sanitarias considerarem nto cexistirem condigdes para 0 efeito 43. 8 cidadios sujeitos a quarentena domiciliar assinam tum termo de responsabilidade nos termos definidos pelas ‘aitoridades sanitias, 4. Considera-se concluida a quarentena domiciliar com ‘a emissto do titulo de alta pela autoridade sanitaria compe tente, a qual acontece apés teste SARS-CoV-2 com resul tado negativo, realizado até 10 (dez) dias apés o inicio da ‘quarentena domiciliar 5. Sempre que a situagio epidemioléaica recomendar ou as autoridades senitarias considerarem nao existirem condi- ‘:6es para a quarentena domiciliar, nomeadamente a obser vincia do distanciamento fisico, ¢ determinada qurentena institucional 6. Sem prejuizo do disposto no presente artigo, os Ministerios da Saude e da Juventude @ Desportos podem

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