Você está na página 1de 8
Uartstafoalis Ki-tettura, Teste © Discurso Apeendtzabon de Llngns 1. Quando ¢ atuno chegs ao nivel 111, as dificuldades pidpetas do entrentanente inieial cot o idiona ja devem fer side superadas. dotogia ole abre mio. daz erensparénei ‘teScono geamsticels =~ entre uaa Lfogua e outra, Ten Camis fever seapre ea consideragae os interesses dos Iunos_so que ae retere ao tipo de textos trabethados, quostio que se tevolve em sulto coms spresentasso ¢0 dine cnquats aos elencs, ne infeie do curso. Alem da me~ todologis conhecide comp approche globate, servino-nos ba capscidade de eaciocinio 1égico dos alunos aprese Cando’ vdrfoe exeretelor ao texto: "selegio niltipla”, [sreveragio falsa ou verdadelra", "perguntas abeztas", Spun ‘exprestio escrita", ampllagso do vocabulario e 4 JekslbiLisagio aes proversoe de derivagao lexical da Lin~ funy entre outros. = Tinaisente, elaboranog o I Curso de conpreensio de leitura do russe naquele pafe, seguindo as estrategias $Sor'poder chowar a atengao nooea e dos colegas para & de conpreensig de Ieitura, sua meto~ Stniee. Lexi EENtebvertida questio da LEITURA, reflexe do. discurso, catawpado no eexto. 1, aramstein, WA. ~ Peiquisteia, teoris del sujeto, ‘Sed, México, Siglo Veineiano Eaitores, "1986, Pl. 218 28 3, tnformasio retixads do trabalho de 7Gs-Graduagio da Stuns Eaitene de Olivetra ~ UFG/1989 lotta, $2. do Mo Peta, 1145-59, 190, APRESEENGIO DA ANALISE DO DISCURSO* Selo Possentit* tm doe sintomae de que a anflioe do diacurso § oma iacipt lng pcoblendtica 6 gue 6 olfill falar olay a to Sirrinlande Be trata de cowertas entre pares qoe”trabelhan Sioeetatlemmente ne conpor sem sentir ime certe cbrigngao de SUttaraGie"'n mcnce Chace do que € gu se teat: ato” Sy seersipo the co cukres nao saben do, cu ov trate, Ew autres Fataveas, ‘farece sempce que ainda @ hecessécio definie oe Pera, ata, poraie se age que no a80 conecldoayaeja Eocpur ae Cove Sue anja Conatos em sentido coma, soja pars Berar Ga pusteio on reloplo outran ponstveln gue eeivin= Sican’ o'netas fume. soto &y o exprensdo andiiee 0 discor= Soe"yao “Sntica tom autickente clarese dee atividade se Seneal como oe Oy por exemplo, ben ov my com expression Seas tank ioe sintdties ou fandlise fonologiee". Shea texto tenta, de vérios Laden cade us dasses 2a~ don & tan posslvel entvads fo carpo'= far tm idbia dow eipos SF peaieES"Gue a inion Bo biecean formlay even gue fur Sores, ov cmp Ge aaber ela, inagina,qoe se poden encontrar SSagdes"eh te indleagdee on aolugSan” 1A questo dns definigBes 1A. peineira cotsa que vou tentar & defini a nogio de Atecarso. Nava do qoe define a palavra, vou tentar esclare- Ger en que terrenod ela se define notneimente, nos seus sen ‘FHSTe Texte serviu de byee para una conferéncia proferida pelo autor ne If Seminario Regional do Estudos Lingifsti= Bee” eat Seminirio Regional ae Literatura, realizados no Sretitute de Biociencias, Letras e clénctes Exataa da esp, campos “de S80 José do Rio Peto, SP, no dia 29 de futubro fe 1990. Este fato expLica o tom un tanto informal SSeplicagtea muito parciaia om pelo manos algunas pases Seon A Sonferdncia tera aldo, pelo menos, mate clara © + Ter = ONIOMP ~ cuPq 303964 85-6 ‘reeroet POSSOMT, Steto - ocesen topo da Aniltse do Otscurso. ides mis correntes nos meios acadéaicos. 1) Um dos. terrenos em que é usual sitvar-se para defi- ale 9 palavra "lscurse” 0 da epesiggo enunciado x enuncia- Go, Isto 6, na diatingo entre © predute Lingilfetico resul— Eante ‘de um evento Lingistico © prépria prodisio do pro ‘Auto Lingilatico. Este seria o enunciads. 0 processo de pro- ‘Gugio seria a enunciagSo. & idéia male relevante, neste ca- 20) se Geadcbra fundanentalnente em dois aepectos: o prinei= fo & que o proprio ato de falar @ ingortante, & significati— vo, @ nfo apenas 0 que se fala ou com se fala. Bn outras palavras, ha efeitos de sentido produzidos pelo fato de se falar. 0 fato de afiraar algo pede, en certas circunstin- clas, ser aia relevante (ou téo relevante quanto, ou, pelo rpenoa_relevante) 80 que aquilo que se afirma. Bata idoia ae Geadcbra, por gua vez, en duas fontes fundanantais: os cha~ trades atos de fala (perguntar, proneter, ordenar,aficmar, etc) as elenentas formais da lingua que sio interpratados, fen sua referéncia, na insténcia de enunciagSo (pronones pes foals, denonstrativos, os chanadoa advérbioe de tempo © i= gar, cs tenpos verbaig, etc). 0 outro aspecto relevante na fenunciagdo # que ela € regrada, Jato &, nio & qualquer pes ‘50a en qualquer sociedade que pode dizer o que quer que se ja. Mh falas distribuidas segundo cortas regeas (por exem lo, “ndo & qualquer ue que pode noanar, Seapedic, batizary Feceitar, etc). Assim com ha regras granaticais ‘de organi~ ‘80s entnciados ~ tm problema de granitica -, ha regras de aparecinento das enunciagses ~ un problena tipicanente de Giscurso. porque hi regulawentago do uso da Tinguay © nso ‘apenas a estrutura da Lingua, que see veo & significative: (Ona das maneiras do fazer anslige do discureo @ descobrir of efeitos decorrentes do tso da Lingua por quem a usa quando a lisa: analiear ca eventos reais de fala en suas varias face pois _tipos de exenplos roden deixar isto mais claro. 1) tum pais com 0 Brasil, até hs pouco tewpo, era relative Inente coma gue un general falasse dando garont ies 60” pro- Cease demoeratico op eleitoral. Hum pais como om BUAy kato Seria Inconcedivel. Ova, a9 vezen, ora mais vintomstico 0 Fate. de un general pronunciar-se acbre a questi do qoe 0 ‘que ele eventiainente dlssesse. Se ele garantisse, por exen plo, a ecorréncia dag eleicdes, a pergunta que ficava no ar ‘era! por que & necessario que alguém garanta que val aconte- (lotta, 5.3. do Bo Preto, 1298-59, 190. na 1e17 os aeja, o gue pec- acbava guen fesse favordvel Se eleigoes era 'e ovocetncts Bs tno falg deste tipo, isto, e enunciagso. b) om wegunes fxerplo & o que gootce a vente em aasensiGias. Quando seam: tceo'oma sasesbiéia para toner tne Seciaio iapoctantes Sige os; encerrar od nio tna greve, em gerel hi mals insceigees bees falar do goe mma assexsleia menos decioiva, fuitea"ve: Ene. 0 tomo esta oe eogotanco, hi muitos inseriton e¢ mesa Sclicita a quem nio tem argumertos hover gue retire soa ipo" eigio.” Watton aceitan, outros nao. Un manbro, 30 assesbior ede ser levado a crer qe on gue mantém fun inocelgio, ten igo novo a dizer, ma quando eles falam percebe-se que ai” Zeno gue 38 foi dito. Neono savin, eles faian. Pense’ gos se & um dod exerplos nals Sovies ¢ predoninio da enunclor GBo sobre enuneladot 0 aoe smporte’é falar, nao tanto." Gue se fala, foucabit sasinalou ue cnn des cacactertt cas &>" ennciado & aua raridece, anglanto que tosee aabeace que 8 nimera das envnciagaea @ intinivel. f falogio S que ¢ Jee Bortante, pelo menos em soctedasen Soma nossa, Tete sentidor Sincoreo significn gots, qualquer ocor- xncia’ de qualquer’ seqiencia iingifecica, 0’ tate de cccreer E conse stato, fas con que © enuciodo uitrapasse sosinio Gas" regras de ua constituigia incerna, para prosusir efeic tee _decorrentes de ter ocoreidor ¢ nao de serr por eyenploy ‘rant ical ou 130. 2) tm segundo critério para definir diecurso a con sideragio simuiténea do contexto de ocorténcia com a occr= Fincia\ lingifstica. € neste sentido que se pede dizer, que ccertos enunciados so granaticalnente anbiguoe mas 0 discur 50 se encarrega Ge fornecer condigses para sua interpretay3> Uunfvoca. Nesta vertente, concebe-se a Lingua como nao torre ‘condo, eventualmente, todas aa condigies para sua interpre tego’ (0 contexto completa); ou coo sendo de tal naturesa que 08 fatores contextuais podem alterar o que ve diz (0 Context modifica); como tendo entre os fatores que explican porque se disse isso © ndo aguilo os fatores externos & Line ‘qua (0 contexto justifica). Pode-ee olhar estes ferbmenos de Véeios pontos 32 vista: pode-se achar que porque os cantex toa sempre Foran relevantes aa lingues se diapenearan de co dificar-se mais completamente; pode-se tnaginar que as Lin- ‘quae sio de certa forma inperfeitas entéo € necessaclo | o fo seomrt, See = Aprerentagio da Ane go Discurso concurso de outros fatores para completf-la. Us outro. pro- SFoerTSectciea ae cortas chltaces pode ser encalnado neste RISD? BePfettendoe hevendo cocrita, ela ee obrige a conside- TeEvnetae' conterto pore oo interlocutores ngo entao face EOF OS soe levecte a pensar que ae carecteristicas mais Zigicamonte” Stacorsives, foto &y no Linguisticas, apacece EIEESSIis cu seriom muta’ celovantes na fala do que oa escrl— Eur aualquer maneiea, neste ponto de vistar falar de dls Sate’ Toptics'em considerar fatores externos & Lingua. “Por Seerelot Pe ccoree. una sentenga, com "ease & 0 cara gi et Satekes com esta esteutura Ge felativa néo padrio, a6 0 con {SIE SeSE" Spgs Se permite una intepeetacso entre a olter- tericeregteld'o cara de quan falel” ou “este € o.cara com low fate” {rene que eu folel com ele” ov t+. gue eu falet Siet" : io caso en que 0 contexto ustitica pode-se ver os £2 ores oiternes Just iticandor de 2etta naneira, porave oe diz as"Soiae's no"outea, on porque se ale de certs form © no Aa’ cnasado ApSiise do Discurgo Francesa, esta forma de aotinie” Slocutee € talver o que hi de mais cldssico @ {nto- Seis Saade'o inicio. to entantor a guestso & poste nim Oo- Sree SeRdS.° por causa do 8iterenga na concepyio dos papéis SELHEGas'eErtes ae discuraos no vou gnerar en cxtaihes Sits" que € televanter por enquantoy & de certa forma 3 ‘BBilatglo de" atecurso por eeiaglo 20 que sejo una Lingua. Wa fettenke teencesn’ poisr a aldseenga entre analiear Logie, ¢ SEniiee ‘Siocurso Cincisie oo nao as conéigoes de proauedo se enblives “Descrever sm evento com "p's onde "ph & Una Shneanger "2 Gescrever Linguet Gescrever on evento como Biase ue “pr onde =x" 6 um locstor socialrente definiso € cetbend unl certs, poatglo ne sociedade "pr € unm oenten= wer Eanes Suite: ate ae fale Sees Saconaigaee de prosugaoy remote @ concepstes diferenteas 9 Sleerented teoriae sobre o que soja ina socledadey mass 30 Comin ‘exiate'p fate se que se leva om conta elgum, olen 20 Setetige a tings pars se entender. So algira naneira 0 ave ela & dito, por a "Considerar que ela diz insuficientenen- tata, 5.2. Ro Preto, 12145-59190. 3) una terceira maneire de definir dlscurso & conside- rar que este palaves Gesigns um conjunto de enunciadea que Se celecionam entre ai de alguna manelra mals ou menos ga Fant ida, sje porque se prodizem nna mesma instSncia, porque aio relatives @ un mano referencial. Assim, fala-se, Por exemplo, em *discurso politico", “discurso de esquerda", SBiscureo sédico", "diseurso sindical", etc. Este & 0 senti- Go mais corrente na acsdemle, aguele Jo qual se pode dizer Goo "g quase intuitive. Poderia exenplifiear exte fato com 0 She acantecen varias vezes num certo perfodo de minha vida, tie ‘precissnente quando preparava minha tose de doutoredo. (Quando dizie a alguan que fazia tese om anélise do discurso, Sivia a seguinte pergunta: “qual7™. Esta pergunta pressupse Gposolbitigade de respostae do tipo "discurse sindical, re Ligioee, nédies, politico, cientifico, ote Bota definigso supSe 9 existéncia, entre os objetos do mundo "possivelnente deeceitiveis, de un certo conjunto de Gnuncietos que formam um todo por alguna razio © que 80 Spaen a um cutro conjurto mais ou renoa.do nesmo tipo. Neste Sineigo de palaven Glecureo, fazer andliee do alacurso 6, Stravés de algime metodalogia, ident ificar os encnciados que pettencen a un discutso e separé-los dom que no Ihe perten- Rim Foie certa naneira o que se fez na Pranga, no. final Gos ance 60 € inicto G28 70, en especial no campo do discur~ fe polities. Quer no nivel do lérico, quer no da sentenga ou Se "alguna unidade Rais ox menos equivalente, o que se fezia Gra a identificaric dos Siscureos do cactos gripes pal{ticos {Ge direite, socialists, comnista, etc). ‘Florin, en 0 tegine de 19647 @iacurso e {deolosta, ‘ditado em 1568 pele Editors Atval, e S80 Paulo, analisando S discurse doe governos militares, chegou as soguintes inva- Elantes, isto é, aoe enunciadoe bSsicos dagvele discurse, Gpe ran repetidos 206 diversas formas Linglfsticas% 3) 0 povo eacolhen Goulart vice-presidente da Repibli- 'b) Goulart tomou posse na preaidéncia na vacSnela do cargo por renineia do. seu titular’ E}' Goolart condi o pais para o caos (subversio pol- tea, estagnacie econémica e corrupgle) {3} a impeensa informa o pov do verdadeiro sentido dos toe de couiaee asset, tlste -soresentagis de Aaitse do Discurso pave tung, deaquaitica ©) © povo, descontente com a situacs covlart « qualitica aa Forgas Armodas para dirigit © pals 1)" de forges Remade Gopben Coulort, para, salvar 0 2 25 commie : a tH g) as Forgas Aemdng,ropden ° ale oo soiete, ae ran] ¢ do devervolvizento e acabam con « corruppio. © que Sua’ actasas’Flzeran fot na revolugSoy nio dean un golpe Oe Eaos et Wn) Ni algunas diticuldates no presente, nas anuncin a o pals une, Speen de grande prosperldade « teangiilionde Brresuels meant realisara oes Sestino hieSeico ge grande fotthcle. Nesoe tempo, tos08 oe brasileiros colherso = fro Eos" to dusenvolvinento “S""N5 alguna antipatriotas que peetenden contestar 0 me © que cada um deve fazer, aa do sistema, @ tra~ bathar para © engrandecimento do Bras i ayr'ae, cenlteagles Go tevolugio om eeu trabalho pe cveseinente do Brasil a0 aly 2. X51 3m eateries inl'e contlite que te instasrou no Brasil est inser rm Tote entre denocracia © comneen- eee er a ih UY SSE SET Tne ee aii aies trtre at's Se ite Tittied” sep ot Cnt dase tors aunts Teles ae Dae ovate tates crate St” cirenes a rsa fog suns eeacren ans iter Sa. Po seme tee pote Sas oa ace Bs Sek coves Srerrein, icici ie. aeeet a selene, gee Serta areas TE ce ee tet ae re Titles toe ae ee ee a ee eee ieee, Sete a rie tema str oe sleet, So Fo et ae" sopeens ae ent SE, Bema ec ecii tnoae gt ee ee eee trae a Bt Sater anne eae oes es fereieoetteaea es ys cae cares ee Sears Ses totes, 5.3. do Ra Prete, 1214559, 100. cqvitativa a coal 08 justa aoa sictributgio ‘melhor as ciquezas cnde fica claro que certas equivaléncies 26 valem no inte- Flor de una certa formagio discursive. Isto é nso fen ‘qualquer discurao, pelo fato de ele ser proferids nna certe Lingua qve, por exenplo, "bon" significa “luero’, que Smee thor™” signitica “mats Justa’, ou que *caos" significa “ques 1, maa isso pode ser verdadeiro, por exam Plo, en se tratando de um discurso acbre justigs social eu sobre disciplina (militar). ‘Tes fase da anilie do discurso Neste parte, vou praticanente resunir os idélas béat~ cea contidas fm texto de Pécheux de 1963 mao 96 recentenans te publicado (Anélise do discursor teas etapas. int caset s Hak, (org). Por una andlise automatics do discareo, Campi” ‘has, paitora da Unicanp). bate autor trabaiha basieamente na goncepgio de discurso que pode ser descrita com equivalence 4 terceira detiniglo scina apeesentada, isto £, com a nocie Se Giscurso como. conjunto Ge enunciadoe, se bes ue Sea abandons a questiéo de enunciago, tantien entenada Ge nose Peculiar, com, do corta forma ficaré claro abaiyo, No ince, Flor desta nogao, ou como desenvolvinento co mutayio que es te trabalho softes, destacan-ce tréo faces, © Gus oihifica gee, mesmo para quan se site na terceira das definisses de Siscurso ocina apresentadys, a questao de fazer analias, ao ‘Aiacurso no ae opresentars a ele com definida ou uni forme: 'a) "a primeira fase & o que imagine que existe wn com junto Go snunciados que compen wn discurse idéntico asi mesmo € diferente de sutton, no aentiaa de ques ave. eetd contide nun “discurso ests exclutdo de outro" “Accaditacse, nesta fase, quer por exemple, 0 discurse mesico S cemsasts eenuneledos relatives a0 corpo, @ aside, ete. Que o als curso sosialista pode ser claranente distinguids So, commis te ov do fascists. Que & peasivel, por isser identifier ov Passo, Sirto - Aprsentagio da Mailise do Discurs, suereton_congtittivos_ de am Acar e asim ize on eqitcca "por cpenplo, que tipae de ananciadoe on locitor d= CE Gu nao aire, conforne sun ideologle, 2 teoria que adote, TONE SEES oo cnanelagde & earactersaadn betcanenee da SSoute™Saneiest gues tae de fago f um inetltatgio, ou Be esrrnen cm locologta te mio oa individvoe) cada SrtSe thks Sls do's cages eupecltigan qe ltzopaston SEE" "Sidenade ao ipasntoue cons tan aa conoftocta Prscleateste'e soe ctgniice expresnao ro sujet & aami- jelteaors on tabatoe de Fount, pincipaate, mstason ests Pips ae cbjece’ (un slacures oniforme orfendo d= ona Dies tonell slo enlaces Descrovene aiversce toe de dlo~ weeSta “TStobeucay ae geemsticay a economy eel. 9 be Feneatne “Soaceace’é gue'tan fornacio siscuraion € amis" seer aa "Seenciadod por exumploy goo no discurso”néeico Pereercastce""tomtee enunciados aiministrativos © nfo 96 oo- Trees Sicpla, "a cata’ a cura, Seelhantennte, oo discor~ ES fenfelees eo tw pactido encontcan'ae enoneiodoe ave per~ Eenchn tanbea a outros. ste segunda face mootra, portant, S*Tettiatdaeis do untaode interna dor Suecurson. h Satie 20 ieeetea pla polaven Slaperaio. Bm rologbo ce fa- Teeaat SoPSTaneatan ah wubietivitase, vigors a L0dia Se ave sresciee's uth" funsas, evace ele pode Cer mas Oe oe ‘a terete tage €' gue eabotho sob 61g 25 e- erogenntlodec "A parsie doe traboihos de Foucault, battiny scons" "eees cada tr sos —podo o, Ge, certo po oe vis~ Ho, aot ae Coenen & perceber sila claranence 6 extatan= Eis da polltonia Gono farca sels caracteristica dos discar— SS, SPenanchades ae cgdn dlocurso tis um porcurso oe faz SOE gee caerestte casa utvon dlarurson. Pere usar SS SgesteGS"Gis faceu ote toe oo Ingeedletes Line MheeiseS "See “Biocersee fpsiaviasy emorcioner sete) 250 Se sotace por ealtce aldcursoay tata caracrerioeicn pote SEe""Geceeblan"en varios piveisy po exemplor no foto de que So esiases" oo umcerto parti is, ea. carton reaites, teat Se Gicie en sutras ego alo alten, namo SET, a stances de carson partidse. Cuno foto de gue Toa Sielesac'ts Singita cay pox exenplo, goana ser toed Measig"enogeieoce gue slo Comune a peicclogiay Ov 8 tto- Gravion SuT'Sicicnsyia, ete: & tan pada aor percebigoe Set NNbei Zanes, como gor exemple no abo faltor hott, 5.3. do Blo Preta, 245.59, 1970, . ‘x _no discurso aparentenente neutro mas de fato ideolégico, Freconceltuotoy ete, ou no txocadilho, no dtecurao eitaio, ‘na pressuposicda. Voltarence a eata giestio adiante, a pest PBaito da questi "quem fata?"- " A questo do aujeito eee elie goa cece cae a ain feces ay doa rentals na mie eteaate* PGR Diet mia occ a inal ee oaelete eata gee Se yet lee Se Sg San ate heer Senne uses ft (ee Soa eles Sere eee Pee re nae, melee ie Te nae an ne oe he Shes ames aE Stn ee tl tae etn te SE ana ech se 2 Pe ale ye eet SS cae ele wee sical quem ees 8 cs he Tie, axe Seta SLi Seto gets an ert em Scrape, Saal gece iene ee Here eg teers Soe ae ie | fis Toes Strate acrmnags ote Fata ls ee teas, al gut «ees clas SEL. eee ees Selgete eee Sees Treen nln nt tne 9 ema oa ieee Macatee Ste sence oe EPS, htt mctteg te ee To Settat vias asses geese eo STunciado’ como falente £2 que. tnvoes Se nictas elapse & scien, Sa Saaiake Sang mes Saas alee Stir oheiates foley gine alge sees ot tech igre @ eters a tems SoG AE sna ET ace sets, ate Se ar es erty ete pe 1s 3 SE ST ae eC eset eo St Sa ean a lay in Sion ale eiren.s emia cram oa ‘gue hi on predoninis, se nlo't eteleai nacho oe eeciatn Slee es » sent, sleto - Apesentagin da Aniline do sear. 2 cont ee» ot te cron’ Stig 4s Maen es Sea Se ek Sears se Se et slg Sersse are entao que Foase. So consciénciay quando existe, Gantt gees tract tear Sar es Create Stes Statin dee Soe Pendle yrs ee mem se aoe Wiis multe tao Ean TOR DE atte al ate cat tac ono ens oe cee oon pts son a's i Boe Une iacaigs Succ ae os me oa rae to thoi orisate gaan se noms di ae oat area sae wa tar Sine Sawine, Seles Boake “iuger de mulher & na cozinha, preto quando no faz Serhan ter des Re Ba re Se gs i ec Be san te ge en i oe itt eect” Ge ngs Se ase Io's Pala ae waren ort ogee 3 fol abt, mtn ny eee dy aut surety soca ne ack waaidns oe ¢ i en Spey nr eae g@ eu, oie Se tt go oat tae ne crton He ae raalge Shape a aie etme et Sa th or Gilegaes Reeve eats er Sigh ge gna arash ete ee ig eit nat ew am Can aaa ee see, et Bia ons pir ses Ea oe Oe ene tac SRT EP tangs Ge woces © podee ropete, o Jule repete, 0 po eee ee etl eis gato itn le a he is oe ME (eas Rec See eds een eo ee Te Sieg Se rcaaee Stace to lotta, 5.2: do Blo Pret, 1285-52190. ‘sdo em grande parte imeporiais, e 08 sent ios que _carregan ‘do conseqiancia Jos Glagurece que pertenceran, no de se fen dites por voc8 cu por mim 2) palcanflise, por outro lado, nos mostra que a vezes quew fala 0 noae® Inccnactente, sete animal que éoe~ bbe en noe 6 que as vezes ronpe ag cadeias da censura'e diz 0 fue nao se quer. Neste momento, & 9 "isto" oa o 1d que fala SM sajeito, este caso, de novo, nHo € consetentey no. con= Erola’ 0 sentido do que diz. Prev em seu Palcopetologta da ‘Vide qotidiane nos && eremploe intereasantes. a) durante ma terpestuosa assenbléia, alguém disse: ‘ogore cence atreiten (belgar) em vez de ochreiten (prosse— guir) na quarto item 6 agenda” (p. 95). 1) “tm senhor conversava com una Senhora @ Ihe pergun- tou: ‘a genhora vit a exposigso (Muelege) na Herthein? 0 1u- gy, coe ceneeamnte cntadn (on Yer de deere) (o- €)_um professor que se julgava 0 Gnico perito mun as unto disse! "<.- oa eapnctaliata en x poden ser contadse em G96 dedoy quero Sizer, nos dedoe Ga mio" (p. 106)+ fem reouno, anéliees de certos tipos de texto nos mos tam que se dizem muito mais coisas ou coisas mito diferen tea” Go que se quer conscientenente. 0 que a anélise do dis— Corso fas ineorporands descobertas da teocle das 1deologias o ao inconsciente, & mostrar que @ 1déla de un sujeito com Dletanente congeiente, ganhor de sua vontade, que Faz 0 que Secide tne Lidia que nfo resiste. Na Literatura da anslise So dizcureo ee diz que Isto @ una ilusSo. Una isla con es fe “Eevidentenente interessante pare a anéiiee Iitersria, fqroorg "nao 28. Algunes vertentes, em especial as chanadas Eolégican, Ge cocta maneira cultivan a 1déia de que ee Po- Ge Sescobri 0 sentido de um texto pelo aceaso & Intengso do Gites ov pelo conbecinento das idsias que o autor enitiu ‘Sobre determinades assuntos. fn anSlise de discurso se. atir= fm contrarianente a isa0, que o texte pode produzir efeitos (2 sentido que Independen do autor POSEN, Slete = Apresentaio de Andttae do Deut. ‘rio fontes de InterpretagSo: so excludentes? Ir atin yo ie Se gen allt garter eae oe Sint tage metas Wisin & foe Le Secale tara Shag Iai ee hd cee Se Ga ais suitaans ati sad dead i Rn oar nance ce SULSAGSE Serhan ne iets Se ATS in me mip eee Sele arene cient eS eee ree Urine 2 teenie ecltecie PSE SS La west as, ree Shae RI oro ota & Rants Serger encanaatis aoe ee Bee ee Seana iee athe tae Bane ats RENTS SoS coe gata, ce poietic em Mars ersten meas so ee it opal ai Piiegseis et Mine mS Se AS gllte Cramton catlanadte © 2, gis ss ine cee ae imnto’ 2a 1ingua independentomente Se quem dela fez Ueo Ses et ibe pera: Ete e mies Bas ane Rakes deere wien Rind So 8 nears Ree ip 2 Sk Teens ee a Seer ares Se Se ee ES Eee sam ome carats Setar ean ans ed gutuiitae oss enceeh wien Tite a nhs Leh meme tirer see Ernie erol eh es ees eres Pople ae es & Tite aide etae geteets Smne htt Wh Sa Titec ramet Sprneilte pattaaate fate tor "de Qulscte, sisbolizn este tipo de problens. Esta teas: lotta, 5.2. do Rio Preto, 124559, 1900, ‘evidentemente, corréi a concepeSo de agua como eédigo, eu, pelo menos, ‘torna inpossive! concebé-le assin no nivel “aS Bextor nesno so oventvalnente se aceita qe aejs un staters 98 tout se tient en algun nivel (@igams, 0 fonaldgice, eee inagina Granger que sea) Fazer “Andlise do Discurso, no que se refere a este groblena, & pesar a relevincia dos tres farorea na leiteeee Se a Lingua no @ un cSdigo, outros fatores ajudan na intee! Feetacio, a leitura fica aberta, ada im fez a leivara, soe ode?” 03 textos aio todos da neoma naturesa? Una tesria a leiture deve fornecer principtos vélidss para a leiture a lacas de trénsito © para poemas pée-nedornos ¢ Oa esccites ge Lacan? Ou cada caso € um caso, ou, pelo menes, cade tice Sum caso? Brenplos 1) « propria expcessio “anélise do discurso" pode ofe- recer ‘im bom exeeplo fa diferenga entre une anaiise 6 ais curso. @ una andlise lingtiatice, ‘Sunatlamente, tna, series Lingifetica da expressio *anéliee bo discurac® eatabeleceria sume, sgtvalencio entre as oypreasGee “aalisar dlocarsea™ f Tanétise do discurso", através de slguna teoria que suse taase a equivaléncia de sentido entre © verbo tanaiiaars’s > tome dele Gerivado (dizer que "anilise’ S decivege de vasa’ Uaac* “8 & estar numa teoria), ben como a equivaléncia ae elagio “argunental entre "analise" © *dlarvrco” en "andlioe & dlecurso" e "analisar” © “Siacursse" em “onslisar Sieceee s20"-” Por outro lado, 0 fato de se falar em diacureo’ eiva giper a existéncia de algo que pode ser roferise atravee deste none. Supter tanbém, que "anelisar” Conka um seneide fis ou menos tnivoco, cu pelo nenca, em Gentre cutros soe tata caracteristica, 38, una anglise aiscursiva da expreeaio Ghecurso" conepars por investigar em Gus lagires a & "efetivanence utllizadn © favendo tooo constatarse mer sats expresso designs musercoos tipos de trasalhes efetimioe a partir de ‘no poucas teorlas sobre muitos tipce ae aedos. tha leitura ninth dos Glacursos (conjuntos de textos) scbee @iscureo revelar§ que esta palavrs a utilisnds ee, meses sentidoa, “o que destest uma Gea suposisoes de andllae tice gilstica. Para exempliticar, una anilise Lingiiaticn desta Sxpeessdo mostrara que faz sentido que ela aparoga fam enin= tcado como "o objeto da anilise do discurso 6 0° discurso" asm anélise da mesma expresso felta em usa carta pere= Pective Aiscursiva, moteers que Bal enunciedo no faz" sen- Eide, porque Langa io de una nogso considereda inadeqeeda ‘sobre G9 sentides das palavras, das expresses ¢ dos enn Ciados. les nio terian um sentido 1igado a elas, mas auitoe ‘seneidas, cada um advindo do diecurse a que pertencen. 1)’ considere ce’ un @ado como 9 seguinte "eexto® himo- istico: pum desenho, vé-se un home inclinedo lateralnenter como se tivecse una perna mais curta, outro que, ao micro" fone, anuneia: "agora, o prefeito de Pisa! tm andliee Giscorsiva deste “texto exige ung coneideragso om dole ni- els: ura mais proprianente Tinglistica, que’ estabeleceria 4 condigies de Conpreeneso deste evento, esta anilise teria (oe eepecificar, no miniao, que o Eexto nfo diz tudo o que & ecegeario para ava comprcensio. Supse no leitor ime enci~ Clopadia que Ihe peemita. conprecnder © que faz com que hada alge 6e_comun entre Pisa (os slguma de suaa caracteristicas, algo \tipico da cidade, ete) eo Prefelto da cidade ser tor to. Un fato enunciativo cone este deixa claro que a 1fngua rio codifies todas as informagses para a conpreensio 62 un orto, mas joga cow outros fatores: Um cuts. consideracio teria” que dar conta, de alouna manciza, atravée de estodoe ae. tips Ristérico, so im texto com este, que nos” divecte, veicula alguna ieologia, algum preconceito, alguma predis- Posiglo Ge divertir-se com a deograra alhels, ou com @ des Soberta_Instantanea e pessoal 39 leitor de alguna conexto gue Ihe 8 prazer: €) = Tio, & verdade que vocd 6 solteiro? = Sis, ea nfo tenho mlher- oy este texto, entre cutras cofeas, velco 1g ua "mensagem", us enonciado ideolésice, segundo © qual hi senpre aiguem (una mulher, mais peovavelnente) mandando rum “honem. Ese enunciado no est expressanente formlado, mas contido de algusa forma na pergunea "Entso quem & que anda "em voc8?", que pressupse “alguan manda". Nana outta Simensio, una andlise revelara que este chiste contém Um fiscurse’ contrarideolégice, noma sociedsde com) @ nossa) na lotta, 5.9. do Rio Preto, 1205-59, 190, ual circula como mais evidente 0 discurso machista, segundo © quel que manda @ 0 homem. Taso nio significa gue or aie Eurgo “novot soja novo. Talvez #6 possa eer’ veleuinds poocee 38 @ conhecide @ envmciade cies! @tste-ia resume a tarefa da anélige do discurse de virlas maneiras. Una delas é diser que s Allee ores onsce, "num conjunto de prcedinerton cujo dojetive freer Ponder “Bs seguintes perguntas: quen falors gros te tele a ‘Ge signitica 0 que ee fala? ee Om outra maneira de resumir a tarefa da Anélise do lacuna dizer quia pretends detcctric'a interrelagés sntee quase-regularidades Lingufaticas e quase-cegularidaies xteriores & Lingua que foram relevantes ae relocae eee conjunto x “de eninciados. Aisin, no Glelasy eaeiie, “wal ressaltar ima rojularidade Lingilstica (entre evtfaa)? a’ gee estabolece que umn pergunta como "Ent quem sands’ an ee sempce “pressugse "alguen ronda em voce"® Dizer que tase 6 regular ‘significa que sempee se produs un efeito de sentige sepelhante com ten estrotura ental. seweibants. bale aoe rexplo: TentBo, quem disse x2" prescupte “eiguss shave Bor E vale resoaltar umm regulaciéade ndo Linguistics tase’ eg or “isso no iscursiva): aquela pela qual sensros de eee ‘Seterminada, sociedade concordan, ten a Sona igeiny 2 moors inpressio, os nesmos desejoa no gue se refere 3 existoncia ei sma hiecarquia entre homens @ mulheres: $6 leao aie seis tlase, 0 texto acina nao produzieia os efeites que prodee,

Você também pode gostar