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ÉTICA E LEGISLAÇÃO

Responsabilidade  Moral (consciente, desde pequeno, adquirido ao longo do


crescimento)
 Legal (capacidade do indivíduo, estabelecido pelos có digos)

Pessoas com +16 e -18 sã o relativamente incapazes. Mesmo sendo permitido


pelo paciente, sã o questionados pelos seus responsá veis. É importante o
responsá vel estar junto, de acordo com a lei.
Obs: 1 consulta – autorizaçã o do responsá vel, depois pode até fazer o tratamento
normal. Qualquer alteraçã o depois deve ser informada e autorizada pelo
paciente.

Responsabilidade específica: capacidade de responder por seus atos na vida


odontoló gica legalmente.

Profissional de saú de:


1) Penal (IML): queixa na delegacia (lesã o corporal)
2) Civil (ressarcido)
3) Trabalhista (administrativo)
4) É tica (denuncia no conselho)
Obs: no mesmo caso pode ter processos em vá rias á reas.
Obs: Se tiver SIM na penal, acontece dos outros também serem SIM (favorá vel ao
paciente)
-O paciente pode escolher onde ele vai processar, nã o necessariamente todas
as estancias.

Lei nú mero 8.078/90:


Art 6: Direitos bá sicos do consumidor: I: protegido por açõ es
Obs: toda profissã o tem um risco. Mas o CD esta relacionado a saú de.
II: Educaçã o e divulgaçã o sobre consumo, asseguradas a liberdade
de escolha.
III: informar adequada e clara sobre os diferentes produtos e
serviços, com especificaçã o correta e quantidade.
 TCLE: esclarecido de forma clara as alternativas: riscos, custo. Em uma
linguagem acessível.
IV: a proteçã o contra a publicidade enganosa e abusiva, métodos
comerciais coercitivos ou desleais.

Art 37: Proibida toda publicidade enganosa e abusiva.


Art 30: Toda info ou publicidade, suficientemente precisa, veiculada por
qualquer forma ou meio de comunicaçã o com relaçã o a produtos e serviços....
obriga o fornecedor a fazer veicular ou dela se utilizar e integra o contrato que
vier a ser celebrado.

Objetivo do contrato: obrigaçã o de meio e resultado


-Meio: CD utiliza de todos os recursos técnicos a disposiçã o naquele
momento para tratar o paciente sem ter relaçã o com o resultado final.
-Resultado: independente da situaçã o, ele tem um vinculo com o resultado
final.

 Codigo de ética:
1) é vedado aos prof auxiliares fazer propaganda para o publico
2) permitido dirigido ao CD
Art 42:os anú ncios e propaganda podem ser feitos em qualquer meio de
comunicaçã o
Art 43: nome, n inscriçã o do resp e CD (nome representativo da profissã o
do CD)
1) Area de atuaçã o desde que título registrado no CFO
II: esp nas quais o CD esteja inscrito.
IV: endereço, telefone, conv, horá rio....
V: logomarca e ou logotipo
VI: clinico geral
2)Pessoa jurídica: especialidade referida ao CD.

ART44: Inf ética:


I: fazer publicidade e prop enganosa, abusiva, com preços, serviços
gratuitos, modalidade de pagamento ou outras formas que impliquem
comercializaçã o da odontologia.
II: anunciar títulos que nã o possua, sem registro
III: anunciar técnicas, terapias que nã o estejam devidamente
comprovadas cientificamente.
IV: criticar técnicas utilizadas por outros profissionas como sendo
inadequadas ou ultrapassadas
V: dar consulta, diagnostico, prescriçã o por meio de qualquer
veiculo de comunicaçã o em massa. Somente para esclarecimento e educaçã o.
Nã o para grandiar paciente.
VI: divulgar nome, end ou qualquer elemento que identifique o
paciente, a nã o ser com o consentimento livre e esclarecido
VII: Aliciar pacientes praticando a oferta de serviços através de
info ou anú ncios falsos, irregular, ilícito e imoral com o intuito de atrair clientela,
caracterizem concorrência desleal, utilizar expressã o popular.
VIII: Induzir a opiniã o publica a acreditar que exista reserva de
atuaçã o clínica em odonto
IX: oferecer trabalho gratuito com intençã o de autopromoçã o ou
promover campanha oferecendo trocas de favores;
X: anunciar serviços profissionais como prêmio em concurso de
qualquer natureza
XI: promover por intermédio da publicidade a poluiçã o do meio
ambiente
XII
XIII: participar de programas de comerc coletiva
XIV: concorrência desleal e desvalorizaçã o da profissã o
Art 45: Pela public respondem os proprietá rios, resp técnico e demais
profissionais que tenham concorrido na infraçã o
Art 46: todos que praticam odonto
Obs: nã o divulgar forma de pagamento.
Obs: propaganda integra o contrato
Obs: deve obedecer a vigilâ ncia independente da localizaçã o
Obs: propaganda enganosa, mercantilizaçã o, propaganda abusiva.

--Permitido antes e depois, desde que no TCLE.

A responsabilidade pessoal dos profissionais liberais será apurada mediante a


verificaçã o de culpa, quem age com neglicencia, imperícia e imprudência.

-Negligencia: fazer algo errado, que ele sabe que nã o deve ser feito
(ausência de cuidado)
-Imprudência: atitude interpestiva, age com pressa, sem o devido cuidado.
-Imperícia: ausência de saber ou de técnica

obs: Mas no dia a dia tem 2 modalidades juntas.


Obs: responsabilidade subjetiva, necessá ria comprovaçã o de culpa.

 Responsabilidade penal: paciente registra queixa na delegacia, e entra no


artigo de lesã o corporal. Dentista responde por lesã o corporal culposa (n tem
intençã o)
-leve: nã o causa problemas tã o sérios
-grave: + 30 dias inabilitado
-gravissima: lesã o permanente. Talvez reclusã o.

 Iatrogenia e erro:
-iatrogenia: origem médica com mal resultado, mas é previsível e
inevitá vel, mas com objetivo maior. A ciência nã o evoluiu para alcançar outro
resultado. Com ausência de dolo e culpa e nã o imputá vel (nã o pode
responsabilizar ninguém)
Erro inevitá vel: iatrogenia
Erro grosseiro: + responsabilidade.
‘’a responsabilidade começa onde cessam as discussõ es cientificas’’

obs: odonto meramente estética-> cuidado com obrig de resultado.

Art 6: direito. Efetiva reparaçã o pelos danos.


VII: acesso aos ó rgã os judiciá rios (fez o numero aumentar de processos)

Fó rum civil: somente indenizar quando nã o consegue devolver ao estado original


Dano:
--patrimonial:
-dano emerg (oriundo diretamente do prejuízo sofrido (novo trat
ou valor pago) e
-lucro cessante (o que vai gastar adicionalmente (deslocamento,
ausência no trabalho). Os dois ressarcimento.
--Moral: reparaçã o. Subjetivo(dor, angustia...)
Elementos do delito de responsabilidade profissional: agente, dano, culpa,
relaçã o culpa e efeito e ato profissional. Necessita desses 5 para ter
responsabilidade.

 Documentos: prontuá rio: conjunto de documentos destinado ao registro dos


cuidados
-Documento é meio de prova.
Finalidade: gerenciamento, pesquisa científica, consulta para identificaçã o
dos corpos, prova documental em lideres processuais.

Doc. Fundamental (ficha clínica)


Complementares

-Ficha clínica:
-odontolograma
-tcle: linguagem acessível, possibilidade, respeito a autonomia. Plano de
tratamento precisa estar assinado.
-contrato: pode ser verbal ou escrito, acima de só salá rios mínimos. É
obrigató rio ser contrato físico. Definiçã o clara, forma de pagamento, índice de
reajuste, tolerâ ncia para atrasos (escrever que o paciente paga pela consulta caso
se atrase muito ou faltar sem avisar)
obs: abandono de tratamento: telegrama avisando que o nã o retorno acarretara
no prejuízo sua saú de oral.

-Na fixaçã o dos honorá rios: condiçã o só cio econô mica do paciente e comunidade;
conceito do profissional; costume do lugar; complexidade do caso; o tempo
utilizado no atendimento; cará ter de permanência, temporariedade ou
eventualidade do trabalho; circunstâ ncia em que tenha sido prestado o
tratamento; a cooperaçã o do paciente durante o tratamento; custo operacional;
liberdade para arbitrar seus horá rios sendo vedado o aviltamento profissional.

Constitui infraçã o ética: oferecer serviços gratuitos a quem possa remunerar;


oferecer seus serviços profissionais como premio em concurso de qualquer
natureza; receber ou dar uma gratificaçã o por um encaminhamento de paciente;
instituir cobrança através de procedimentos mercantilistas (nao pode receber
em moeda sem ser a nacional; abusar da confiança do paciente, submetendo a
procedimento inesperado; receber ou cobrar remuneraçã o adicional de paciente
atendido em inst publica ou sob convenio ou contrato; aliciar ou desviar
pacientes por qualquer meio, paciente de instituiçã o publica ou privada pra
clinica particular; perminir oferecimento ainda que de forma indireta, de seus
serviços através de outros meios como forma de brinde, premiaçã oo ou
descontos; consulta ou diag gratuito; cartã o de desconto, giftcard, vale presente;
o cd deve evitar aviltamento ou submeter-se a tal situaçã o por parte de
convênios e credenciamento.

Prontuá rio: realizaçã o de exames complementares; fotos de acompanhamento;


prescriçã o, atestado *
Obs: CD pode prescrever qualquer medicaçã oo que tenha indicaçã o em
odontologia
Obs: quem esta no SUS precisa prescrever o nome genérico na seta privada pode
escolher.
Obs: receita escrita a tinta de modo legível, nã o pode ser impresso.
-data e assinatura do profissional, endereço do consultó rio e ou
residência, e o numero do cro

*papel: qualquer um; dias: sem restriçã o legal, CID nao é obrigató rio, atestado
para fins trabalhistas somente (nao pode conter CID para outros fins, somente
caso o paciente queira). Sempre fazer duas vias – recibo de atestado
odontoló gico e o paciente assina. Qualquer instruçã o para cirugia é sempre por
escrito com copia assinada

Pelo CFO: guardar prontuá rio 10 anos de adulto e 10 anos apos fazer 18 anos
para menores.

Pela lei sancionada 7387 guardar 20 anos, permite certificaçã o digital

-Prontuá rio pertence ao paciente, mas o paciente deve assinar que recebeu o
original.

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