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02/05/2020
Número: 0833441-34.2015.8.15.2001
Classe: PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL
Órgão julgador: 1ª Vara Cível da Capital
Última distribuição : 27/11/2015
Valor da causa: R$ 575,00
Assuntos: Obrigação de Fazer / Não Fazer, Cobrança de Aluguéis - Sem despejo
Segredo de justiça? NÃO
Justiça gratuita? SIM
Pedido de liminar ou antecipação de tutela? NÃO
Partes Procurador/Terceiro vinculado
REAL CONSULTORIA E SOLUCOES LTDA - ME (AUTOR) THIAGO SILVEIRA GUEDES PEREIRA (ADVOGADO)
LUIZ CARLOS ERNESTO DE BARROS (ADVOGADO)
HILTON SOUTO MAIOR NETO (ADVOGADO)
ALEXANDRE SOARES DE MELO (ADVOGADO)
SEAPORT SERVICOS DE APOIO PORTUARIO LTDA (REU) ADRIANO DE MATOS FEITOSA (ADVOGADO)
Documentos
Id. Data da Documento Tipo
Assinatura
25205 27/11/2015 16:34 Vol 4 Outros Documentos
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5.3.4.5. ATIVIDADES PROPOSTAS
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5.3.4.5.1.2. Organização das informações e definição do conteúdo do
material pedagógico.
5.3.4.6. CRONOGRAMA
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fase de implantação do empreendimento, devendo ser permanente, através de
campanhas e palestras periódicas e manutenção das atividades realizadas na área de
recuperação ambiental.
5.3.4.7. RESPONSABILIDADE
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Este Programa visa também assegurar que as obras se desenvolvam
em condições de plena segurança, através da adoção, pelas empreiteiras, de
procedimentos construtivos que apresentem o menor nível de interferência ambiental
possível e do controle de todas as atividades que possam desencadear processos de
degradação ou redução da qualidade ambiental na área de influência do
empreendimento.
Para o ordenamento das ações propostas, estas são divididas em
Subprogramas específicos, apresentados na seqüência, as quais deverão ser
incorporadas aos contratos de execução das obras, de forma que as empreiteiras
assumam, contratualmente, o compromisso de sua implementação, incorporando os
eventuais custos adicionais ao custo de seus serviços.
Subprograma de Infra-estrutura;
Subprograma de Resíduos Sólidos;
Subprograma de Efluentes;
Subprograma das Emissões Atmosféricas;
Subprograma da Emissão Sonora;
Subprograma de Prevenção e Controle de Processos Erosivos;
Subprograma de Controle da Poluição na Movimentação de Cargas e Operações
Portuárias; e,
Subprograma de Controle de Sinalização e Tráfego
5.3.5.1.1. OBJETIVOS
5.3.5.1.1.1. Objetivo Geral
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previamente e durante a implantação, destinadas a evitar ou minimizar os impactos
ambientais potenciais.
De maneira geral, os principais objetivos deste programa são:
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gerenciamento das infra-estruturas de apoio às obras:
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processo de fertilização de outras áreas.
As empreiteiras deverão manter controle atualizado sobre a
movimentação de terra, incluindo as quantidades manuseadas, a origem e destino dos
solos e a descrição das áreas de armazenamento temporário a serem utilizadas.
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próprio empreendedor deverão implementar um programa destinado ao cumprimento
das normas e procedimentos visando a manutenção de condições adequadas de saúde e
segurança de todos os trabalhadores direta ou indiretamente envolvidos.
Na etapa de operação, as medidas de segurança do trabalhador
deverão continuar com a implantação da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes –
CIPA, que é regida pela Lei nº 6.514 de 22/12/77 e regulamentada pela NR5 do
Ministério do Trabalho.
Este Programa deverá ter início assim que começar a mobilização e
contratação da mão-de-obra para a implantação e operação do empreendimento.
O programa tem os seguintes objetivos gerais:
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Implementar palestras aos trabalhadores sobre temas afetos à segurança saúde e
meio ambiente.
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Classificação e caracterização detalhada de todos os resíduos gerados de acordo
com as Normas e Resoluções cabíveis;
Segregação, respeitando as classes de resíduos apresentadas acima;
Acondicionamento e armazenamento adequados;
Coleta e transporte, de acordo com as normas técnicas existentes;
Obtenção dos certificados de destinação de resíduos industriais e emissão dos
manifestos de transporte de resíduos industriais quando aplicável;
Destinação/disposição final adequada;
Diretrizes de Gerenciamento específicas para Resíduos de Obras; e,
Monitoramento e Medidas Mitigadoras.
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inflamáveis e outros elementos perigosos; lâmpadas fluorescentes; baterias;
embalagens de produtos químicos (ácidos, álcalis, etc.); lixo ambulatorial
infectante, etc;
Resíduos de Classe IIA: Não inertes são aqueles que não se enquadram na
Classe I e nem na Classe IIB, podendo ter as seguintes propriedades:
combustibilidade, biodegradabilidade e solubilidade em água. Exemplos: Lixo
doméstico e de escritório em geral desde que não contaminado, resíduos de
refeitórios, etc; e,
Resíduos de Classe IIB: Inertes são aqueles que não alteram as suas
propriedades físicas quando dispostos no ambiente. Exemplo: entulhos de obra,
sucatas de ferro e aço, sulfato ferroso, etc.
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contaminados por outros resíduos.
I GRUPO A: Resíduos com a possível presença de agentes biológicos que, por suas
características de maior virulência ou concentração, podem apresentar risco de infecção.
a) A1
1. Culturas e estoques de microrganismos; resíduos de fabricação de produtos
biológicos, exceto os hemoderivados; descarte de vacinas de
microrganismos vivos ou atenuados; meios de cultura e instrumentais
utilizados para transferência, inoculação ou mistura de culturas; resíduos
de laboratórios de manipulação genética;
2. Resíduos resultantes da atenção à saúde de indivíduos ou animais, com
suspeita ou certeza de contaminação biológica por agentes classe de risco
4, microrganismos com relevância epidemiológica e risco de disseminação
ou causador de doença emergente que se torne epidemiologicamente
importante ou cujo mecanismo de transmissão seja desconhecido;
3. Bolsas transfusionais contendo sangue ou hemocomponentes rejeitadas por
contaminação ou por má conservação, ou com prazo de validade vencido,
e aquelas oriundas de coleta incompleta; e,
4. Sobras de amostras de laboratório contendo sangue ou líquidos corpóreos,
recipientes e materiais resultantes do processo de assistência à saúde,
contendo sangue ou líquidos corpóreos na forma livre.
b) A2
1. Carcaças, peças anatômicas, vísceras e outros resíduos provenientes de
animais submetidos a processos de experimentação com inoculação de
microorganismos, bem como suas forrações, e os cadáveres de animais
suspeitos de serem portadores de microrganismos de relevância
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epidemiológica e com risco de disseminação, que foram submetidos ou
não a estudo anatomopatológico ou confirmação diagnóstica.
c) A3
2. Peças anatômicas (membros) do ser humano; produto de fecundação sem
sinais vitais, com peso menor que 500 gramas ou estatura menor que 25
centímetros ou idade gestacional menor que 20 semanas, que não tenham
valor científico ou legal e não tenha havido requisição pelo paciente ou
familiares.
d) A4
1. Kits de linhas arteriais, endovenosas e dialisadores, quando descartados;
2. Filtros de ar e gases aspirados de área contaminada; membrana filtrante de
equipamento médico hospitalar e de pesquisa, entre outros similares;
3. Sobras de amostras de laboratório e seus recipientes contendo fezes, urina
e secreções, provenientes de pacientes que não contenham e nem sejam
suspeitos de conter agentes Classe de Risco 4, e nem apresentem
relevância epidemiológica e risco de disseminação, ou microrganismo
causador de doença emergente que se torne epidemiologicamente
importante ou cujo mecanismo de transmissão seja desconhecido ou com
suspeita de contaminação com príons;
4. Resíduos de tecido adiposo proveniente de lipoaspiração, lipoescultura ou
outro procedimento de cirurgia plástica que gere este tipo de resíduo;
5. Recipientes e materiais resultantes do processo de assistência à saúde, que
não contenha sangue ou líquidos corpóreos na forma livre;
6. Peças anatômicas (órgãos e tecidos) e outros resíduos provenientes de
procedimentos cirúrgicos ou de estudos anatomopatológicos ou de
confirmação diagnóstica;
7. Carcaças, peças anatômicas, vísceras e outros resíduos provenientes de
animais não submetidos a processos de experimentação com inoculação de
microorganismos, bem como suas forrações; e,
8. Bolsas transfusionais vazias ou com volume residual pós transfusão.
e) A5
1. Órgãos, tecidos, fluídos orgânicos, materiais perfurocortantes ou
escarificantes e demais materiais resultantes da atenção à saúde de
indivíduos ou animais, com suspeita ou certeza de contaminação com
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príons.
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como A1;
b) Sobras de alimentos e do preparo de alimentos;
c) Resto alimentar de refeitório;
d) Resíduos provenientes das áreas administrativas;
e) Resíduos de varrição, flores, podas e jardins; e,
f) Resíduos de gesso provenientes de assistência à saúde.
Grupo A: Resíduos que apresentam risco potencial à saúde pública e ao meio ambiente
devido à presença de agentes biológicos:
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Grupo B: Resíduos que apresentam risco potencial à saúde pública e ao meio ambiente
devido às suas características químicas. Enquadra-se neste grupo:
Drogas quimioterápicas e produtos por elas contaminados;
Resíduos farmacêuticos (medicamentos vencidos, contaminados, interditados ou
não utilizados); e,
Demais produtos considerados perigosos, conforme classificação da NBR 10004
da ABNT (tóxicos, corrosivos, inflamáveis e reativos).
Grupo D:
Resíduos comuns são todos os demais que não se enquadram nos grupos
descritos anteriormente.
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transmissíveis;
Por óbito de pessoas ou animais ocorridos a bordo de meios de transporte,
quando provocados por doença transmissível suspeita ou confirmada;
Por serviços de atendimento médico humano e animal a bordo de meios de
transporte ou de enfermaria de bordo;
Por procedimentos de limpeza e desinfecção de sanitários de bordo, incluindo os
resíduos coletados durante estes procedimentos (fralda, papel higiênico,
absorvente e outros);
Por procedimentos de limpeza e desinfecção de superfícies expostas a fluidos,
secreções e excreções orgânicas humanas e animais incluindo os objetos que
tenham entrado em contato com os mesmos quando não puderem sofrer
processo de desinfecção de alto nível;
Em meios de transportes procedentes de áreas afetadas por doenças
transmissíveis ou por outros agravos de interesse da saúde pública que possam
ser veiculados por resíduos sólidos;
Cargas suspeitas de contaminação por agentes biológicos;
Resíduos gerados pelos serviços de atendimento médico e odontológico, por
barbearias, salas de vacina e estabelecimentos afins, que tenham contato com
sangue ou secreções;
Sangue e hemoderivados;
Meios de cultura, tecidos, órgãos, fetos e peças anatômicas; e,
Filtros de gases aspirados de área contaminada.
Grupo B: Resíduos contendo substâncias químicas que podem apresentar risco à saúde
pública ou ao meio ambiente. Enquadram-se neste grupo, dentre outros:
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Produtos hormonais e produtos antimicrobianos; citostáticos; antineoplásicos;
imunossupressores; digitálicos; imunomoduladores; antiretrovirais, quando
descartados por serviços de saúde, farmácias, drogarias e distribuidores de
medicamentos ou apreendidos, e os resíduos e insumos farmacêuticos dos
medicamentos controlados pela Portaria MS 344/98 e suas atualizações;
Resíduos de saneantes, desinfetantes, reagentes para laboratório, resíduos
contendo metais pesados, inclusive os recipientes contaminados por estes;
Efluentes de processadores de imagem (reveladores e fixadores);
Efluentes dos equipamentos automatizados utilizados em análises clínicas;
Demais produtos considerados perigosos, conforme classificação da NBR
10.004 da ABNT (tóxicos, corrosivos, inflamáveis e reativos);
Drogas quimioterápicas e produtos por elas contaminados; e,
Resíduos farmacêuticos (medicamentos vencidos, contaminados, interditados ou
não utilizados).
Grupo D: Resíduos que não apresentem risco biológico, químico ou radiativo à saúde
ou ao meio ambiente, podendo ser equiparados aos resíduos domiciliares. Enquadram-
se neste grupo:
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Grupo E: Materiais perfuro cortantes ou escarificantes, tais como: lâminas de barbear,
agulhas, escalpes, ampolas de vidro, brocas, limas endodônticas, pontas diamantadas,
lâminas de bisturi, lancetas, micropipetas, lâminas e lamínulas, espátulas, todos os
utensílios de vidro quebrados no laboratório (pipetas, tubos de coleta sanguínea e placas
de Petri) e outros similares.
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acondicionamento tampados; e,
Os recipientes de acondicionamento deverão ser impermeáveis, de material
lavável, dotados de tampas íntegras, resistentes à punctura, ruptura e vazamento
de resíduos contidos no seu interior, respeitando a sua capacidade.
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Os resíduos capazes de gerar acúmulo de água parada, como peças metálicas,
recipientes e pneus expostos às chuvas, podem constituir importantes focos do
mosquito da dengue e requerem controle.
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metal, instrumentos de aplicação como impermeabilizado (protegido) e protegidos
broxas, pincéis, contra
trinchas e outros materiais auxiliares como
intempéries
panos, trapos e
estopas
Restos de alimentos e suas embalagens, Cestos para resíduos com sacos plásticos
plásticos, copos usados e papéis sujos
para coleta convencional
(refeitório, sanitários e áreas de vivência)
Acondicionar em dispositivos, conforme
Resíduos de ambulatório.
legislação vigente.
Fonte* Real C. Soluções, 2014
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Disponibilizar equipamentos em bom estado de conservação e limpos para uso;
Condições de qualificação do transportador (regularidade do cadastro junto ao
órgão municipal competente); e,
Obrigatoriedade do registro da destinação dos resíduos nas áreas previamente
qualificadas e cadastradas pelo próprio gerador dos resíduos (observadas as
condições de licenciamento quando se tratar de Áreas de Aterro para Resíduos
da Construção Civil ou Aterros de Resíduos Perigosos).
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Possibilidade de reutilização ou reciclagem dos resíduos nos próprios canteiros;
Possibilidade de comercialização dos resíduos (reciclagem externa);
Proximidade dos destinatários para minimizar custos de deslocamento;
Conveniência do uso de áreas especializadas para a concentração de pequenos
volumes de resíduos mais problemáticos, visando maior eficiência na
destinação.
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de acordo com sua classificação e devem ter coleta e destinação, de acordo com as
normas vigentes. No mínimo, os resíduos de serviços de saúde deverão atender aos
seguintes critérios:
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poderão ser dispostos em aterros de resíduos domiciliares, em áreas de bota fora,
em encostas, corpos d’água, lotes vagos e em áreas protegidas por lei”.
Os resíduos classificados como perigosos deverão ser:
Coletados, separados de acordo com o tipo e a quantidade, acondicionados em
recipientes adequados e guardados de forma apropriada em locais de
armazenamento temporário.
A disposição final dos resíduos perigosos deverá priorizar a reciclagem ou
reutilização ou ser feita em instalações especiais, no caso de resíduos perigosos
(Aterros Classe I e incineradores) ou, para os demais resíduos, encaminhados
para comercialização ou a centros de reciclagem/recondicionamento
autorizados; e,
Óleos usados e solventes deverão ser entregues a terceiros, com o conhecimento
prévio de seu destino final, com registro de saída dos depósitos e canteiros de
obras e chegada ao local de reutilização ou disposição final.
5.3.5.3.12. CRONOGRAMA
5.3.5.3.13. RESPONSABILIDADES
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a obtenção e manutenção dos Certificados de Aprovação para Destinação de Resíduos
Industriais – CADRIs deve ser acordada entre empreendedor e contratada(s) antes do
inicio das atividades como parte das condições contratuais do processo de implantação
do empreendimento.
As empresas contratadas também deverão implementar todas as ações
constantes do Programa de Gestão de Resíduos Sólidos, aplicáveis às suas atividades,
devendo esta exigência ser incorporada às condições contratuais.
962
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5.3.5.4.2. Controle das Águas Pluviais
963
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5.3.5.5. SUBPROGRAMA DE CONTROLE DAS EMISSÕES
ATMOSFÉRICAS
5.3.5.5.1. JUSTIFICATIVA
5.3.5.5.2. OBJETIVOS
Alteração na qualidade do ar
964
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consideração a intensidade de utilização de cada via e as condições meteorológicas
incidentes. A verificação da eficácia do plano de umectação será realizada diariamente
por meio de inspeção visual, não podendo haver emissões visíveis de poeira nas vias
integrantes desse plano.
Esta ação visa garantir que circulem nos locais com obras para
ampliação somente os veículos necessários à execução dessas atividades, possibilitando
melhor orientação aos condutores quanto às regras estabelecidas para o projeto.
965
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5.3.5.5.5.5. Programa de inspeção de fumaça preta
5.3.5.5.7. RESPONSABILIDADE
966
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com a NBR 10.151 da ABNT (que estabelece os limites máximos de ruídos, em
função das características de uso e ocupação do solo);
As obras deverão ao máximo ser restringidas ao horário diurno (das 7h às 19h),
para atenuar os incômodos aos moradores vizinhos ao empreendimento;
Os equipamentos deverão ter especificações técnicas rigorosas com relação à
emissão de ruídos, adotando-se, sempre que possível, a melhor tecnologia
disponível;
As máquinas e equipamentos deverão passar por serviços de manutenção e
regulagem periódicos, bem como os veículos deverão ser fiscalizados para a
verificação do nível de ruídos e a manutenção das características originais do
escapamento, conforme a Resolução CONAMA 17/95;
Os equipamentos mais ruidosos deverão ser dotados de sistemas eficazes de
abatimento de ruídos, tais como enclausuramento, barreiras, isolamento e etc.
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88 dB(A) 4 horas
91 dB(A) 3 horas
96 dB(A) 2 horas
85 dB(A) 8 horas
105 dB(A) 1 hora
110 dB(A) 30 minutos
115 dB(A) 15 minutos
> 115 dB(A) Proibido sem equipamento de proteção
Fonte* Real C. Soluções, 2014
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drenagem naturais ou superfícies mais planas e vegetadas;
Recuperação e proteção dos taludes de cortes e aterros que, eventualmente,
apresentarem erosão e rupturas;
Implantação de sistema de drenagem pluvial provisório;
Cobertura superficial de pilhas provisórias de materiais inconsolidados;
Controle periódico da geometria do aterro;
Instalação e limpeza constante de dispositivos provisórios de retenção de
sedimentos.
969
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5.3.5.8. SUBPROGRAMA DE CONTROLE DA POLUIÇÃO NA
MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS E OPERAÇÕES PORTUÁRIAS
5.3.5.8.1. JUSTIFICATIVAS
970
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5.3.5.9.1. ATIVIDADES PROPOSTAS
5.3.5.9.1.1. Medidas de minimização de interferência no tráfego
971
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Implantação de sinalização e adequação de infra-estrutura nas vias envolvidas
(sinalização, canalização, reparos ou complementos de pavimentação e passeios
e outras);
Realização de campanhas de divulgação ao público sobre alterações nas
condições de infra-estrutura e operação das vias envolvidas, se cabível;
Seleção de veículos e operadores de transporte de acordo com os requisitos
estabelecidos;
Orientação e treinamento dos operadores para cumprimentos dos procedimentos
previstos;
Programação das viagens de caminhões segundo origens, destinos, veículos,
rotas, dias e horários estabelecidos, de modo a minimizar interferências com o
tráfego nas rodovias e nas vias municipais, principalmente no acesso aos locais
em obras;
Sinalização das vias de acesso, principalmente nos trechos mais críticos;
Controle do efetivo cumprimento dos procedimentos previstos quanto a
veículos, operadores, programação de viagens, acondicionamento e manuseio de
cargas; e,
Formulação e implantação de medidas de ajuste e aprimoramento do próprio
Programa e suas interfaces com outros programas e atividades relacionados.
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5.3.5.9.1.3. Sinalização de Segurança
5.3.5.9.2. CRONOGRAMA
5.3.5.9.3. RESPONSABILIDADE
973
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A implementação dessas medidas deve ser acompanhada pelo
profissional capacitado, de forma a garantir sua aplicação, confirmar sua eficiência e
eficácia, indicando também eventuais correções ou complementações que se façam
necessárias.
5.3.6.1.1.2. OBJETIVOS
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5.3.6.1.1.4. IMPACTOS AMBIENTAIS ASSOCIADOS
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Condutividade: relaciona-se com a quantidade de íons presentes nas águas e
pode indicar a contaminação das águas por íons metálicos.
c) Sólidos:
d) Parâmetros Sanitários:
e) Nutrientes:
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estudo da série do nitrogênio é de grande importância, juntamente com os
compostos de fósforo, pois constitui indicador da distância das fontes de
poluição orgânica, na medida em que ocorrem os processos de nitrificação;
Fósforo total (Ptotal): podem condicionar os processos de crescimento de algas e
plantas aquáticas.
f) Poluentes orgânicos:
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5.3.6.1.1.5.3. Classificação do corpo d’água
5.3.6.1.1.5.5. Coleta
Metodologia de coleta:
Metodologia de análise:
978
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Waterand Wastewater Examination, da American Public Health Association (2012), de
forma que os dados obtidos possam ser cotejados com padrões. Os resultados das
análises laboratoriais deverão estar substanciados em laudos específicos de cada
campanha de amostragem e de cada ponto, incluindo:
5.3.6.1.1.6. CRONOGRAMA
Este Programa irá contemplar uma coleta antes do início das obras,
uma coleta trimestral, durante todo o período de implantação até o final das obras, uma
coleta trimestral no primeiro triênio de operação, e uma coleta semestral após esse
período.
5.3.6.1.1.7. RESPONSABILIDADES
979
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esses diferentes impactos sobre a biota. Alguns desses impactos ocorrerão de imediato,
outros apresentarão efeitos perceptíveis em momentos posteriores. A significância de
todo impacto sobre a biota, sob uma ótica sistêmica de avaliação, deve ser considerada
em contextos mais amplos pela disseminação dos danos ao longo de teias tróficas que
suplantam barreiras espaciais e temporais.
De forma geral, a significância dos impactos gerados na expansão do
porto foi considerada de escala mediana. No entanto, a previsibilidade dos impactos se
limita ao estado de conhecimento atual que pode desconsiderar vieses importantes para
a geração de cenários com maior fidelidade. Dessa forma, o monitoramento das
atividades e seus efeitos sobre os distintos compartimentos ambientais se faz necessário
como medida de controle e subsídio para a gestão efetiva de processos, riscos e
prevenção de situações desconformes.
A destruição de habitats devido ao aterro, o sombreamento de uma
vasta área aquática e de uma porção dos rios e da praia, todas as possíveis modificações
ambientais advindas dos artifícios de engenharia para a expansão da estrutura portuária
(levando-se em conta também as modificações em decorrência de contaminação dos
ambientes) possuem efeitos previsíveis sobre a biota, mas que devem ser monitorados
com a finalidade de manter a situação dentro de uma escala previsível e controlável de
impactos.
O presente Programa de Monitoramento Ambiental justifica-se pelas
razões acima expostas. Ademais, tal monitoramento é previsto pela IN 146 de 2007 do
IBAMA que estabelece os critérios para os monitoramentos de fauna. Dessa forma, o
Programa de Monitoramento da Biota Aquática para o empreendimento constará de um
acompanhamento permanente e periódico de diversos compartimentos da biota que
compõem a comunidade da Área Diretamente Afetada e Área de Influência Direta do
empreendimento, com a finalidade de acompanhar os efeitos sobre diversos estratos da
biota e sobre as dinâmicas ecológicas.
5.3.6.2.2. OBJETIVOS
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dos efeitos das atividades necessárias à implantação da nova estrutura portuária. O
monitoramento contínuo fornecerá subsídios para a gestão dos processos e controle
efetivo das atividades e riscos, assegurando o melhor desempenho possível no sentido
de atenuar ou minimizar os impactos sobre a biota.
A execução do presente Plano de Monitoramento tem como objetivos
específicos:
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