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• Estas relações podem ser de longo prazo caso exista transparência e boa
comunicação entre a marca e a agência.
• Geralmente há concursos para escolher a agência. Podem ser periódicos ou
decorrer de quebras com agência atual.
Os concursos/Pitching
✓ O processo de abertura de concurso:
Marcas convidam diversas agências a participarem no “concurso”.
Marca vs Produto: Um produto é algo feito numa fábrica; uma marca é algo adquirido
pelo comprador. Um produto pode ser copiado, uma marca é única. Um produto pode
ficar desatualizado, uma marca é eterna.
O que é uma marca?
Identidade da marca: Nome; Logo; …
Objeto: Missão/visão/valores; Produtos/serviços; Promoção, distribuição, preço.
Resposta: Notoriedade/familiaridade; Associações (atributos/benefícios; e.g.
caraterísticas de personalidade); Intenção de compra; Confiança/lealdade
O que uma marca faz?
Aos consumidores: Reduz o risco funcional; Reduz o risco psicológico; Suporta
autoexpressão; Simplifica a tomada de decisão.
Empresas: Proteção estratégica; preço premio; Reduz barreiras a entrada; Favorece
extensões; Favorece alianças; Beneficia valor ações.
Objeto central: No coração da marca está a sua missão/visão que guia a marca as
suas crenças fundamentais e os seus valores principais.
Por exemplo: A Marca BIC corresponde a canetas? Ou: a soluções simples e
inventivas para produtos que apresentam respostas simples para as necessidades do
dia-a-dia?
Estrutura da marca / Arquitetura da marca: Fornece um mapa de relações entre
todas as marcas no portfólio de uma organização/empresa. Ajuda assim a estabelecer
a relação entre as marcas.
Proporciona assim uma “representação” da relação entre: Marcas e submarcas; das
várias submarcas entre si; Marca e extensões de marca.
✓ Ajuda o brand manager a perceber o papel e contribuição de cada marca para
o sucesso geral do negócio;
✓ Facilita decisões sobre investimentos em marcas específicas, eliminação de
marcas, ser alvo de rebranding ou reposicionadas;
✓ Proporciona também visão sobre a “propriedade” das marcas e dos benefícios
proporcionados por cada marca.
Extensões da marca: Ajudam a expandir as audiências-alvo da marca, e a inovar.
Baseiam-se na confiança e lealdade dos seus públicos, para colocar a marca
em novos territórios.
A capacidade de estender uma marca dependerá sobre o quão bem está
estabelecida no mercado atual, e como traduzível os atributos da marca são para
novos mercados e oportunidades.
A extensão da marca ocorre quando se adiciona um produto novo numa nova
categoria, a uma nova já estabelecida.
Um aumento da profundidade da linha ocorre quando se introduzem novos
tamanhos, sabores, nas categorias de produtos existentes, usando o mesmo nome da
marca.
Estrutura da marca
Marcas tem valor financeiro
porque criam ativos na mente e
coração de consumidores,
fornecedores, prescritores e
líderes de opinião.
Esses ativos são: Notoriedade; Crença de exclusividade e superiordade de
algum benefício valorizado; Ligação emocional.
As marcas devem estar na cabeça dos consumidores para terem um valor
acrescido – através de associações mentais positivas: que aumentam o valor
percebido de um produto e serviço. Estas associaçoes têm de ser fortes, únicas e
favoráveis de forma a conseguir influenciar os consumidores/compradores.
Avaliação das marcas
Vantagens:
• Cria uma identidade de grupo que permite cobrir um conjunto de
atividades/marcas e transmitir os mesmos valores, enquanto permite que as
sub-marcas ou as endorsed mantenham a sua personalidade;
• Um endorsement feito por uma marca já estabelecida, muitas vezes uma
marca corporativa, dá credibilidade e confiança ao comprador;
• A marca que faz o endorsement pode obter associações úteis.
Desvantagens:
• Difícil de executar porque requer conhecimento e segurança para se conseguir
obter um mix harmonioso das personalidades diferentes das marcas;
• Complica o processo de comunicação da organização;
• Pode criar confusão sobre o significado da marca.
❖ A situações seguintes sugerem uma estrutura mais monolítica
▪ Ênfase no crescimento orgânico;
▪ Necessidade de enfatizar os pontos comum dentro de uma
organização;
▪ A necessidade de se comunicar globalmente;
▪ O potencial para economias de comunicação;
▪ A marca-mãe tem uma forte reputação.
2.4 - CO-BRANDING
É uma estratégia de marketing em que duas organizações trabalham em
conjunto para desenvolver / comercializar um “produto” que contém marcas das várias
organizações. Geralmente a médio ou longo prazo.
A essência do Co-Branding
✓ Para as organizações:
Envolve um “empreendimento” colaborativo projetado para promover duas (ou
mais) partes, de uma forma estratégica. Mas legalmente, as partes são independentes
entre si. Geralmente envolve a criação de “algo novo” (produto/serviço). Há
interdependência entre as partes.
✓ Para o consumidor:
Co-branding tem uma lógica que é associada à oferta “combinada”, e os
benefícios são prontamente percebidos pelos consumidores. Devido a esta visão,
muitas empresas utilizam o co-branding de forma tática. Utilizam as capacidades e
reputação de um parceiro para entrar num novo mercado (categoria de produto,
mercado geográfico), e juntos ganharem dinheiro.
Oportunidades e benefícios do Co-Branding
1) Gerar rendimentos de royalities: Para fabricantes de matérias-primas / componentes
que são incorporadosem produtos finais, um co-branding significa uma nova forma de
ter rendimentos.
Ex: PCs e processadores Intel (Intel inside).
2) Aumento de vendas: Aumento de vendas gerado pelo co-branding.
Ex: BMW e Louis Vuiton – Bagagem de 4 peças (20.000 USD/cada) destinada
especificamente a porta-bagagens do BMW i8
3) Novos mercados: Chegar a estes através de uma marca parceira local.
EX: BP Amoco associou-se à TATA para entrar na Índia.
4) Benefícios adicionais para os consumidores: Pacotes de benefícios aprimorados para
os clientes, com custos associados muito baixos (ou sem custos).
Ex: Cartão AM Montepio / Repsol
5) Minimização de investimentos: Minimizar empresas necessárias para entrar em x
mercados (ex: evitar comprar marca, ou desenvolver nova marca).
6) Evitar barreiras à entrada: Superar obstáculos não financeiros – por exemplo
limitação de operadores, ou limitações a aberturas de lojas (ex: supermercados). Propor
co-branding a operador já estabelecido. Ex: Spotify e UBER.
7) Redução de risco: Co-branding reduz riscos associados à entrada em novos
mercados. Unir-se a uma organização bem estabelecida (em vez de concorrer) pode
ser uma boa opção.
8) Retorno do investimento em marketing mais rápido: Melhor investir em co-branding
(sinergia), do que em criar/desenvolver uma marca, para obter retorno (vendas e outras
respostas dos consumidores).
9) Price premium: Cobrar preço mais elevado a um produto co-branded
10) Comunicar qualidade do produto: Ajuda fabricante a comunicar aos consumidores
que o seu produto se destaca face a outros produtos mais “indiferenciados”.
11) Reafirmar garantias: Em alguns mercados (ex: Alta tecnologia), os consumidores
podem estar relutantes em experimentar marcas novas ou desconhecidas. Co-branding
fornece a garantia de que o produto merece uma “tentativa”.
12) Acesso a tecnologia: Em algumas áreas em que existe muita inovação, o co-
branding é a única possibilidade de algumas empresas que oferecem produtos serem
incluídos em sistemas e tecnologias existentes. Em sentido inverso, de conseguir
inovações.
Ex: Java compatible.
13) Market priming: Co-branding usado para lançamento de produtos e gerar
reconhecimento. Quando bem estabelecido, passa a ser usada apenas uma marca.
14) Reforço das mensagens publicitárias / comunicação: Utilização das duas (ou mais)
marcas parceiras na comunicação. Foco em atributos / componentes “extra”, se marca
parceira proporcionar “confiança” nos outros atributos / componentes.
15) Exposição da marca: Co-branding pode beneficiar marcas que de outra forma
seriampouco conhecidas.
16) Interesse do consumidor: Em mercados saturados, o co-branding pode assegurar a
diferenciação do produto, e atrair o interesse do consumidor.
17) Adicionar distinção: Co-branding pode adicionar distinção à oferta, de forma a
diferenciar dos concorrentes.
18) Promoção de vendas “especiais”: Produtores de FMCG produzem variantes
sazonais dos seus produtos, com embalagens distintas para chamar a atenção dos
consumidores em épocas específicas do ano ou versões especiais de quantidades
limitadas.
19) Relações comerciais com clientes: Co-branding pode “segurar” a relação comercial
com cliente. Deixar de adquirir produto ao fornecedor significaria o fim da “parceria” /
co-branding.
20) Reforçar valores da marca: Quando o co-branding é bem efetuado o valor das
marcas é reforçado
21) Assimilar valores positivos da marca parceria: Por exemplo em ações relacionadas
com “Marketing de causas”.
22) Gerar oportunidades de comunicação: Co-branding permite comunicar com clientes
da marca parceira.
Ex: Mailings do Continente – parceria Desconto Combustível Galp Continente.
23) Colaboração com retalhistas: Aproveitar ligação com retalhistas. Pode ser juntando
“serviços” ou conceito de espaços “store in store”.
Ex: Pingo Doce & Go BP
Ameaças e riscos do Co-branding
1) Ganância financeira: Demasiado foco nas recompensas financeiras imediatas que o
Co-Branding pode gerar. Deve ser visto como algo que contribui para o crescimento do
valor da marca no médio/longo prazo, e não uma forma rápida de fazer dinheiro.
2) Personalidades de marca incompatíveis: “Personalidades” de marca diferentes
podem gerar atritos entre gestores, e gerar confusão junto dos clientes (ex: Como tratar
uma reclamação?); Por outro lado, organizações que gostam de ter o controlo completo,
vão ter dificuldade em avançar com Co-Branding.
3) Extensão demasiada do franchise da marca: Marca pode ser “demasiado estendida”
– setores (produtos / serviços) distantes do “território” onde a marca estabeleceu a sua
reputação (mesmo em Co-branding).
4) Reposicionamento da marca parceria: É vital que ambas as marcas se mantenham
confortáveis com a imagem das marcas parceiras no mercado.
5) Mudança na situação financeira do parceiro: Se existirem dificuldades numa das
partes, a outra parte pode querer acabar com a relação de co-branding ou reestruturar.
6) Falhanço de objetivos fixados com o Co-Branding: Pode levar a que uma das partes
queira terminar o Co-branding, levando a insatisfação nos clientes.
7) Fusões e aquisições: Se uma das partes for adquirida ou entrar num processo de
fusão, isso pode ter implicações sérias para o co-branding.
8) Mudança nas atitudes dos consumidores: Mudança nas atitudes face a um co-
branding por parte dos consumidores, pode levar a que uma das marcas queira acabar
com o co-branding.
9) Criação de uma marca híbrida única: Se os clientes começarem a ver o co-branding
como uma marca híbrida única, é necessária uma ação urgente. Pode acontecer se
juntar as duas marcas com destaque principal numa delas, ou sobrepor o logótipo de
uma delas sobre a outra.
10) Perda de exclusividade numa das caraterísticas de uma das marcas: Co-branding
pode levar à transferência de caraterísticas únicas de uma das marcas para a outra
marca.
11) Risco de “sósias” (Loolalikes): Se o co-branding levar a um produto com parecenças
da oferta de uma marca “isolada”, pode levar a que no futuro a outra marca no futuro se
aproprie do “sinal” / símbolo.
Ex: Co-branding entre produtos farmacêuticos.
13) Degeneração duma marca registada num “termo” genérico: Se os sinais da marca
forem utilizados indistintamente pelo co-branding, a marca perde o seu caráter de
“emblema de origem”, e pode perder o seu valor. A marca é associada unicamente a
um titular. Se assim não for, pode tornar-se genérica, e utilizada para descrever um tipo
de qualidade de produto ou serviço.
Ex: Marca Lycra da Dupont utilizada nos produtos dos fabricantes de roupa.
14) Separação de marcas: Terminar o co-branding e criar marcas pode ser muito difícil.
Cobranding pode ter reconhecimento, e concorrentes podem tentar ocupar espaço
“vago”.
15) Não existir um uso disciplinado da marca registada: Os acordos da marca devem
prever o uso controlado das marcas, e idealmente deve ser produzido um manual de
normas visuais, para correta utilização dos símbolos das marcas. Se isso não acontecer,
pode existir confusão na mente dos consumidores.
16) Incompatibilidade de marca “irmãs” (detidas pela mesma empresa): Pode acontecer
uma perda de objetividade na análise de marcas detidas pela mesma organização,
quando se está a analisar o potencial em termos de Cobranding. Podem “tolerar-se” ou
“forçar-se” algumas coisas que são seriam aceites em marcas independentes para um
co-branding.
17) Leis da concorrência e outros aspetos legais: Co-branding pode criar um conjunto
de problemas legais aos proprietários das marcas, que não existem no caso de ações
de marketing “monomarca”
Ingredient branding
Tipo essencial de co-branding. Enquanto que as marcas conjuntas reúnem as
marcas numa única oferta ao consumidor, enquanto que as “marcas ingrediente” se
diferenciam por ser uma componente do produto final. Ex: Intel (inside); Placa AMD
(Radeon).
Regras para gestão deste tipo de marcas / co-branding:
1. Consistência e compromisso de longo prazo;
2. Cooperação com os fabricantes de equipamentos escolhidos;
3. Investimento constante na construção / desenvolvimento da marca;
Estratégia de Co-brading
Uma boa estratégia de co-branding aumenta a reputação das marcas
envolvidas. Ambas as marcas devem beneficiar da associação à “marca parceira” (e a
exposição de comunicação que a associação traz); Mas é necessário que as marcas
desenvolvam um processo sistemático de análise das potenciais “marcas parceiras”, de
forma a reforçarem-se mutuamente.
Definir valores da marca
Implicações do CBBE
Resultados do Modelo
Múltiplas segmentações, significa isto que não existe apenas uma única forma
de segmentar o mercado. => Utilização de múltiplas variáveis em simultâneo, papel da
criatividade do gestor de marketing e cada vez mais o DATA MINING e Sistemas de
Fidelização.
O segmento-alvo é o conjunto de indivíduos com caraterísticas e necessidades
comuns que a organização decide servir.