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ESPECIAL

Os 100 nomes mais in uentes do


agronegócio
Dinheiro Rural apresenta, nesta edição de aniversário, a lista de quem é
quem no setor mais pujante da economia brasileira. conheça as
personalidades que fazem a diferença nos negócios do campo.

1 de 93 João Castellano/Istoé
Vera Ondei e Darlene Santiago | Colaboraram Bruno
Santos e Fábio Moitinho ASSINE

13/10/14 - 16h26 - Atualizado em 15/05/18 - 20h05

Para os otimistas que apostam no agronegócio brasileiro, o Produto Interno Bruto (PIB) do
setor deve crescer 4% em 2014, movimentando R$ 1,03 trilhão. Se levados em conta os
últimos dez anos, o crescimento foi de 34%, de acordo com dados do Ministério da
Agricultura. As previsões menos otimistas para este ano dão como certo um avanço de
3,8%, frente ao desempenho de 2013. Qualquer que seja o resultado, ele é positivo, e
assegura mais uma vez que o posto de âncora da economia do País está nas
atividades econômicas que passam pelo campo.

Por trás do excepcional desempenho do agronegócio estão fazendeiros com


suas propriedades repletas de culturas, animais e orestas plantadas, cooperativas,
instituições  nanceiras, universidades e instituições de pesquisa, empresas ligadas
à proteção e à saúde no campo, governo, indústrias de máquinas e tecnologias,
entidades representativas do agronegócio, consultorias, usinas de açúcar e de
energias renováveis, além de cabeças pensantes que buscam nas iniciativas sustentáveis
um novo caminho na equação por um ambiente mais limpo e protegido. Não há na
sociedade brasileira setor mais interessado na sustentação econômica e ambiental do
agronegócio do que o próprio agronegócio.

Nesta edição, que abre as comemorações do aniversário de dez anos da DINHEIRO


RURAL, a Editora Três destaca as 100 personalidades mais in uentes do agronegócio.
Por meio delas, são homenageadas todas as pessoas ligadas ao meio rural e que, com
maior ou menor destaque, fazem a diferença nos negócios do campo. Boa leitura.

Agricultura
Atualmente, o Brasil produz cerca de 195 milhões de toneladas de grãos e bras, 15
milhões de toneladas de papel e celulose e 50 milhões de sacas de café, além de
uma gigantesca cesta de alimentos básicos fornecidos pela agricultura familiar. Essa área
total cultivada soma apenas 8,6% das terras brasileiras. Dos 851 milhões de hectares do
território nacional, as culturas anuais ocupam 50 milhões de hectares; as permanentes, 17
milhões; e as orestas plantadas, seis milhões. Os números mostram o quanto os
agricultores brasileiros são e cientes e de que maneira esse setor pode, ainda, contribuir
para o crescimento de uma produção sustentável. Aos agricultores, o desa o que rege o
futuro está em produzir mais e melhor, em um ritmo muito mais veloz que o aumento da
área cultivada. Com produtividade, en m.
Gilberto Goellner
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Gaúcho de Não-Me-Toque e lho de agricultores, o agrônomo Gilberto Goellner foi


tentar a sorte em Mato Grosso, na década de 1980, cultivando 300 hectares de terras
arrendadas. A empreitada deu tão certo que deu origem à Girassol Agrícola, dona
atualmente de 35 mil hectares de terras para a produção de soja, milho, eucalipto e
pecuária. Além do sucesso como empresário, o presidente da Girassol, baseada em
Rondonópolis, exerceu o mandato de senador por Mato Grosso, pelo DEM, em 2008.
Goellner é conhecido por investir no sistema de integração lavourapecuária e por difundir
práticas sustentáveis na região. “A pecuária é fundamental no meu sistema, para manter a
área de lavoura com produção e de forma saudável”, a rma. 

Eduardo Logemann

Ao lado do irmão, Jorge, o engenheiro Eduardo Logemann, de Horizontina, na região


missioneira do Rio Grande do Sul, em 1999, decidiu criar a SLC Agrícola. Hoje, dona de
16 fazendas, a SLC produz 340 mil hectares de soja, milho e algodão. Logemann
hoje continua na ativa, como presidente do conselho de administração da SLC, que
faturou R$ 1,18 bilhão em 2013.

Eraí Maggi

Maior produtor individual de soja do Brasil, no comando do grupo Bom Futuro, o gaúcho


Eraí Maggi é dono de 80 fazendas, que somam mais de 250 mil hectares com grãos e
algodão, além de produzir sementes e peixes de água doce, em Mato Grosso. Como se
não bastasse, Maggi também é grande na criação de gado bovino, dono de um rebanho
de  cerca de 100 mil animais. Somadas, essas atividades renderam ao grupo um
faturamento de R$ 1,57 bilhão no ano passado.

Marcelo Castelli

Há três anos, o executivo Marcelo Castelli está à frente da Fibria, a líder mundial na


produção de celulose de eucalipto, com fábricas em Mato Grosso do Sul, Espírito Santo
e São Paulo, e capacidade produtiva de 5,3 milhões de toneladas anuais de celulose. A
receita foi de R$ 6,9 bilhões em 2013. Em agosto, Castelli foi escolhido o CEO Latino-
Americano do Ano pela RISI, agência internacional de informações sobre a
indústria  orestal.

Blairo Maggi
O produtor Blairo Maggi, do grupo Amaggi, de Mato Grosso, se prepara para voltar
aos negócios da família, um dos maiores produtores eASSINE
exportadores de grãos do País.
Maggi, que já foi governador e  atualmente é senador pelo PR, de niu uma data para sair
de cena: 2017. Na Amaggi, ele quer acompanhar a internacionalização do grupo, que já
aportou na Argentina e Europa, está indo para a China e pretende se instalar nos EUA. A
holding Amaggi fatura US$ 5 bilhões por ano.

José Carlos Grubisich

À frente da Eldorado Celulose, controlada pela J&F, holding dos irmãos Wesley e Joesley


Batista, o engenheiro químico e pecuarista José Carlos Grubisich é um dos
maiores plantadores de eucalipto da região Centro-Oeste. Localizada em Três Lagoas (MS),
a Eldorado está investindo R$ 7,5 bilhões, para processar quatro milhões de toneladas de
celulose, em 2017. “O mercado global cresce um bilhão de toneladas por ano e
queremos uma fatia”, diz.

José Luís Cutrale

Maior exportador de suco de laranja do mundo, José Luís Cutrale está no comando da
Cutrale, dona de uma receita anual de US$ 3,4 bilhões, baseada em Araraquara (SP).
Atualmente, a companhia é a segunda maior processadora da fruta no Brasil e responde
por cerca de 60% das exportações do suco. Diante das perspectivas de baixo crescimento
do setor, Cutrale decidiu diversi car seus negócios. Ele se juntou ao Grupo Safra para
comprar a americana Chiquita Brands, a maior produtora de bananas do mundo, com
uma oferta inicial de US$ 610 milhões.

Raul Padilla

Ex-CEO do Bunge em sua terra natal Argentina e presidente global da divisão de


agronegócio do grupo argentino-americano, o executivo Raul Padilla assumiu em maio
o comando da subsidiária brasileira, substituindo o expresidente Pedro Parente. Uma
de suas missões é driblar os entraves logísticos do País, mediante uma nova rota de
escoamento dos grãos do Centro-Oeste. “Precisamos diversi car a matriz logística do
 Brasil, ainda muito dependente de caminhões e trens”, diz Padilla. Num projeto em
parceria com a Amaggi, foram investidos R$ 700 milhões.

Walter Lídio Nunes

Walter Lídio Nunes comanda a Celulose Riograndense, fabricante de celulose, que está


mudando a paisagem do Rio Grande do Sul. A empresa é controlada pela CMPC, um dos
maiores grupos empresariais do Chile. Uma das missões de Nunes é executar um projeto
de expansão que vai quadruplicar a capacidade instalada da empresa gaúcha, hoje na
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casa das 450 mil toneladas anuais. O custo do investimento é de R$ 4,9 bilhões e entrará
em operação em 2015.

Pecuária

A produção de proteína animal das mais variadas fontes, de boi a aves, suínos, ovinos,
caprinos e peixes, sem contar as carnes exóticas e de caça, sempre foi uma
vocação brasileira. As três principais – bovinos, suínos e aves – elevaram o País aos
primeiros lugares entre os maiores exportadores mundiais de proteína. Em 2014, o valor
bruto da produção pecuária foi de R$ 151 bilhões, segundo o Mapa. A previsão para 2014
é de crescimento, empurrado pela demanda de Rússia e China, mas não se pode
descartar o mercado interno mais comprador. O mercado Externo, que sempre foi mais
exigente em termos de qualidade de produtos, e a grande transformação pela qual passa
o consumidor brasileiro estão empurrando o setor para uma pro ssionalização
sem precedentes. Para aves e suínos, o bemestar está na ordem do dia. Para bovinos, a
questão é a maciez da carne.

Adir do Carmo Leonel 

Adir do Carmo Leonel começou na pecuária com o gir leiteiro, mas foi com o nelore, a
partir de 1960, que se tornou um nome respeitado no setor. Adir é um defensor
incansável da pureza racial do nelore Hoje, além do melhoramento genético de seu
próprio gado, ele assessora a inseminação arti cial na fazenda Nova Piratininga, em Goiás,
que tem entre seus sócios o CEO de grupo Hipermarcas, João Alves Queiroz Filho. A
operação envolve 90 mil nascimentos por inseminação nas próximas safras e é o maior
negócio já fechado, no País, diretamente entre duas fazendas.

Marcos Jank

Filho do empresário rural Roberto Hugo Jank, dono da Agrindus, de produção leiteira,


com sede em Descalvado (SP), Marcos Jank deixou a fazenda e seguiu a carreira
corporativa. Com 20 anos de experiência, Jank, que é formado em agronomia e mestre em
economia, ocupa o cargo de diretor executivo global e de assuntos governamentais da
BRFoods, depois de ter presidido por quatro anos a União da Indústria da Canade- Açúcar.

Fernando Queiroz

No nal dos anos 1980, Fernando Galletti de Queiroz, administrador de empresas, foi se
dedicar a um negócio recém-adquirido pelo pai, Edvar Queiroz, a massa falida do
frigorí co Minerva, em Barretos (SP). Desde então, sob a  sua batuta, emergiu o que hoje é
a Minerva Foods, uma empresa que faturou R$ 5,45 bilhões no ano passado.
Jovelino Carvalho Mineiro Filho
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Aos 63 anos, o empresário Jovelino Carvalho Mineiro Filho pode se dar ao luxo de contar a
história de sua vida sob vários ângulos. Entre eles o de economista, sociólogo, vice-
presidente de várias entidades ou sócio em empresas como a Recepta, de pesquisa
contra o câncer. Mas é como criador de gado que Mineiro Filho gosta de se identi car.
Neste ano, a criação de nelore da fazenda Sant’Anna completa 40 anos.

Alexandre Grendene

Com uma fortuna avaliada em US$ 1,4 bilhão, o empresário Alexandre Grendene foi


listado pela revista americana Forbes como o mais novo bilionário do Brasil, no início do
ano. Faz parte de seu patrimônio o controle ou a participação em empresas como as
fabricantes de calçados Grendene e Vulcabrás, e a Agropecuária Jacarezinho, fundada em
1993. Nas fazendas, partir de um rebanho de 11 mil fêmeas nelore, Grendene
comercializa 1,5 mil touros por ano, destinados ao mercado de reprodutores.

Sérgio Rial

Em 2012, o executivo Sérgio Rial foi escolhido a dedo pelo empresário Marcos Molina,
controlador do grupo Marfrig, para dirigir a Seara Foods. Com a  venda da empresa ao JBS,
Molina não teve dúvida: neste ano, alçou Rial ao posto de presidente do Marfrig, com a
missão de gerir uma dívida de cerca de R$ 6,7 bilhões e recolocar o grupo no caminho do
crescimento. Advogado e conomista, Rial já passou pela Cargill e por bancos de
investimentos.

Luiz, Lair Antônio de Souza e Carlos

Lair Antônio de Souza (centro, na foto) construiu um império leiteiro, ao colocar no


mercado sua marca Xandô, na década de 1980. Até hoje, a Xandô é um dos poucos
exemplos de fazenda que verticalizou a produção para vender leite fresco integral. A
produção é de 60 mil litros por dia. Hoje, aos 84 anos, está transferindo os negócios
para os lhos Carlos e Luiz Antonio. Em 2013, a Xandô produziu em Araras (SP) 17 milhões
de litros de leite.

Jônadan Min Ma

Desde o início de 2013, o paulista, descendente de chineses, Jônadan Hsuan Min Ma é o


presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Girolando. Jônadan Ma, como é
chamado, foi escolhido para o posto devido ao seu tino empresarial. Desde 2010, ele é o
diretor executivo do Grupo Boa Fé – Ma Shou Tao, empresa mineira que produz com alta
tecnologia, além de leite, soja cana e milho.

Carlos Viacava
Em julho, o criador Carlos Viacava promoveu em Paulínia (SP), onde está localizada uma
de suas fazendas, o 53° leilão Nelore Mocho Marca CV.ASSINE
Na pecuária, é grande o prestígio
do economista que já ocupou diversos cargos no governo federal e foi por duas gestões o
presidente da ACNB. Atualmente, Viacava  tem duas metas: produzir mil touros por ano
e mostrar que a criação, na integração lavoura- pecuária, pode ser realizada com sucesso
em terras fracas.

Francisco de Araújo Carneiro  

Hoje com 78 anos, o empresário Francisco de Araújo Carneiro, da Companhia de


Alimentos do Nordeste (Cialne), em Fortaleza, transformou uma teimosia da juventude em
um negócio de gente grande. Filho de agricultores, Carneiro começou a vida criando
galinhas e fez de sua empresa a maior potência do Nordeste nos setores avícola e leiteiro.
A fatura atual é de R$ 380 milhões.

Felipe Picciani

O zootecnista Felipe Carneiro Monteiro Picciani é a prova de que competência não é


sinônimo de cabelos brancos. Aos 33 anos, ele é sócio-presidente do Grupo Monte Verde,
que opera sete propriedades, distribuídas no Rio de  Janeiro, Minas Gerais e Mato Grosso.
Na pecuária de corte, o grupo destaca- se na criação de gado nelore PO e comercial. Na
pecuária de leite, investe no gir leiteiro PO. Em 2010 Picciani entrou para a história da
pecuária, após ser eleito o presidente mais jovem da ACNB.

Paulo Horto

Com cerca de 30 anos de experiência nos mundos dos leilões, Paulo Horto transformou


a Programa Leilões na maior leiloeira do Brasil. O pisteiro, que se tornou um dos mais
respeitados empresários do setor de remates, fez das batidas do martelo um grande
espetáculo. Com sua equipe, Horto se desdobra para dar conta da sua concorrida agenda
de eventos. Em 2013, a empresa realizou cerca de 700 remates.

Proteção de cultivos/ animais, Fertilizantes e Insumos

Uma das principais alavancas por trás dos bons projetos de agricultura ou pecuária está
nas mãos de um setor que atua do lado de dentro da porteira. Proteger animais e
culturas, fertilizar a terra e contar com insumos é papel de um batalhão de técnicos,
engenheiros agrônomos, zootecnistas e médicos veterinários que se deslocam de fazenda
em fazenda com uma nova missão proposta por eles mesmos: a de serem agentes de
mudança através da informação. A essa legião de pro ssionais, uma venda bem-sucedida
não se restringe à compra de um determinado produto, mas a um pacote tecnológico
proposto. Esses pacotes, cada vez mais so sticados, podem ajudar o produtor a elevar a
produtividade de uma cultura, a mudar o padrão zootécnico de uma fazenda de criação
de animais ou mesmo ajudar na gestão de ideias. Esses pacotes vêm se tornando
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indispensáveis.

João Cesar Rando

No Brasil, 94% das embalagens vazias de defensivos agrícolas são recolhidas do campo,


uma estatística positiva do ponto de vista ambiental. O descarte correto desses resíduos é
mérito do Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (inpEV), que
gerencia o Sistema Campo  Limpo,responsável pelo processo. À frente de todo
esse trabalho está o agrônomo João Cesar Rando, presidente do inpEV desde sua
fundação, em 2002.

Norival Bonamichi

Norival Bonamichi é um mineiro de modos simples que traçou uma trajetória singular.
Juntamente com o amigo de infância Jardel Massari, ele fundou uma empresa, que batizou
de Ouro no, em 1987. Da atividade em um galpão de 300 metros quadrados, a Ouro no
se transformou na maior empresa de capital nacional de saúde animal e defensivos para a
agricultura, com receita superior a R$ 600 milhões. Atualmente, a Ouro no está se
preparando para abrir o capital na Bolsa de Valores de São Paulo.

Jorge Espanha

Não é para qualquer um ter no currículo pro ssional passagens por diversos países como


Espanha, Portugal, Bélgica, Estados Unidos e Brasil. Esse sólido histórico do
executivo Jorge Espanha trouxe a inovação necessária para o campo da sanidade na
pecuária. Hoje à frente da presidência da Merial Saúde Animal, do grupo farmacêutico
francês Sano , Espanha traça planos de  pesquiinvestimentos de R$ 175 milhões para a
construção e ampliação de fábricas em Paulínea (SP). “A principal delas absorverá R$ 120
milhões para a produção de vacina contra a febre aftosa”, diz.

Eduardo Leduc

O engenheiro agrônomo paulista Eduardo Leduc construiu uma carreira de sucesso na


Basf, gigante alemã do setor químico. Tudo começou em 1984, como representante
técnico de vendas no Rio Grande do Sul. De lá para cá, entre as várias funções que
exerceu na companhia, Leduc ocupou a diretoria de marketing para a América Latina, com
atuação na Alemanha e nos Estados Unidos. Desde 2010, na vice-presidência sênior da
Unidade de Proteção de Cultivos da Basf para a América Latina, Leduc responde pela
divisão agrícola da multinacional no País.

Welles Pascoal
O agrônomo Welles Pascoal assumiu a presidência da Dow AgroSciences no Brasil, em
ASSINE
maio deste ano. Antes disso, desempenhou várias funções de liderança na empresa
americana, onde, desde 2007, ocupava a diretoria comercial, responsável pela equipe de
vendas de Crop Protection da Dow AgroSciences e Customer Services, além de cargos
líderes na Colômbia e no México.

Gerhard Bohne

O agrônomo Gerhard Bohne trabalha no braço do agronegócio da alemã Bayer


desde 1986. O paulista ocupou várias posições nas áreas de marketing,
pesquiinvestimentos sa e desenvolvimento, além de atuar na matriz, na Alemanha,
durante seis anos, como gerente global de herbicidas para milho e soja. Há sete anos,
Bohne dirige as operações da Bayer CropScience no País. Com a missão de conduzir essa
divisão, as estratégias de Bohne estão dando certo.
No ano passado, a receita foi de R$ 4,4 bilhões no País.

Rodrigo Santos

O agrônomo Rodrigo Santos, 39 anos, é o mais jovem executivo na presidência da


Monsanto Brasil. Desde 1999 na multinacional americana, Santos atuou em marketing,
vendas e estratégia, além de liderar, entre 2007 e 2009, a área comercial da companhia no
Leste Europeu. Desde 2011, ele ocupava a vice-presidência e direção comercial da
subsidiária brasileira, quando foi alçado à presidência da gigante de defensivos e
sementes em janeiro de 2013.

Laércio Giampani

Produtor de café em Minas Gerais, Laércio Giampani divide sua rotina entre a fazenda e a
cidade. O agrônomo Giampani é o presidente da suíça Syngenta no Brasil, umas das
maiores fabricantes de defensivos agrícolas do mundo. Atualmente, com pesados
investimentos em cana-de-açúcar, ele tem como desa o levar a empresa ao faturamento
de US$ 1 bilhão até 2018. Sem tempo para descansar, o executivo ocupa, ainda, a posição
de presidente do conselho diretivo da Associação Nacional de Defesa Vegetal (Andef).

Antonio Carlos Zem

Antonio Carlos Zem, biólogo por formação, está há 36 anos na subsidiária da


americana FMC Agricultural Products, uma das principais empresas de defensivos
agrícolas do mundo. Inquieto, já passou por inúmeros cargos. Pelo carisma, sua
marca registrada, Zem é chamado no meio rural de showman do agrobusiness. Desde
2011, ele, que já era o executivo número um no Brasil e na América Latina no setor
agrícola, assumiu as demais unidades dos setores industrial e de consumo da
FMC Corporation. O faturamento global da FMC foi de US$ 3,9 bilhões em 2013.
Tobias Grasso Júnior
ASSINE
O administrador Tobias Grasso Júnior é o atual presidente do braço brasileiro da gigante
americana Mosaic, referência na produção de fertilizantes. A empresa, sediada em São
Paulo, possui unidades fabris, portuárias e de armazenagem em diversos pontos do País.
Em abril deste ano, a Mosaic comprou as operações de fertilizantes da empresa ADM no
Brasil e Paraguai, por US$ 350 milhões.

Lair Hanzen

Filho de agricultores, Lair Hanzen sempre teve a vida ligada ao campo. Seu


relacionamento com a Yara, maior produtora de fertilizantes do mundo, começou em
1996, quando a empresa norueguesa adquiriu a Adubos Trevo, na qual Hanzen
trabalhava. Dezoito anos depois, o executivo é o presidente da subsidiária brasileira da
Yara. No País, a liderança de mercado, com uma fatia de 25%, aconteceu no ano
passado, após a compra de ativos da Bunge.

Edival Santos

À frente da presidência da MSD Saúde Animal, braço veterinário da


multinacional americana Merck, desde o ano passado, Edival Santos sempre se dedicou ao
campo. Formado em veterinária, faz parte do time da MSD desde 2000. Entre as suas
principais ações está a Universidade Corporativa, projeto que tem como objetivo investir
no conhecimento técnico  de saúde eprodutividade animal, levando ao setor técnicas
de manejo, gestão e marketing.

Cooperativas
Trabalhar em conjunto, em benefício de todos. A fórmula resumida do cooperativismo cai
muito bem ao agronegócio brasileiro. No País, segundo dados da Organização das
Cooperativas do Brasil (OCB), cerca de dez milhões de pessoas estão ligadas a esse
sistema de governança. No agronegócio, considerado um segmento importante desse
setor, a pro ssionalização está colocando muitas cooperativas em pé de igualdade
com grandes empresas privadas.

Atualmente, a ideia de que cooperativas são sociedades de pessoas com objetivos


comuns, com a divisão igualitária dos benefícios e obrigações, vem ganhando um
complemento: a excelência. Para disputar uma fatia de qualquer mercado, é preciso ser
melhor que o concorrente. Isso vale para as pequenas e para as grandes cooperativas.

Márcio Lopes de Freitas

O administrador Márcio Lopes de Freitas está à frente da Organização


das Cooperativas Brasileiras (OCB), a principal entidade de defesa do associativismo
no campo. “A cooperativa nasce com a função de servir o produtor, cria mecanismos de
ASSINE
alavancagem econômica para o grupo e agrega valor ao produto”, a rma.

José Aroldo Gallassini

A paranaense Coamo, do município de Campo Mourão, é uma das maiores cooperativas


do agronegócio da América Latina, com mais de 26 mil associados e base de atuação no
Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul. Dona de uma receita de R$ 8 bilhões anuais,
a Coamo é dirigida pelo engenheiro agrônomo José Aroldo Gallassini, o grande
responsável por sua história de sucesso  desde 1975, quando assumiu o cargo.

Carlos Alberto Paulino da Costa

Desde 2003, o agrônomo Carlos Alberto Paulino da Costa comanda a maior


cooperativa de cafeicultores do mundo, a Cooxupé, de Minas Gerais. Com 11,8 mil
cooperados, a Cooxupé recebeu 4,4 milhões de
sacas de café no ano passado e registrou uma exportação recorde, com um total de 2,9
milhões de sacas embarcadas ao exterior, faturando R$ 2 bilhões.

Itacir Pozza

Em abril deste ano, Itacir Pozza, 48 anos, assumiu a presidência da Cooperativa Vinícola


Aurora, de Bento Gonçalves, na Serra Gaúcha, a maior cooperativa vinícola do Brasil, com
1,1 mil produtores associados. Pozza é um especialista nesse negócio. A Aurora produz 55
milhões de quilos de uvas por ano e cerca de 42 milhões de litros de vinhos, sucos
e derivados. Em 2013, a cooperativa faturou cerca de R$ 300 milhões.

Mário Lanznaster

O agrônomo Mário Lanznaster assumiu a presidência da Cooperativa Central


Aurora Alimentos, de chapecó (SC), em meio à pior crise de sua história, provocada pela
desaceleração econômica de 2007, e conseguiu recolocá-la no caminho do crescimento.
A empresa, que processa lácteos, suínos e aves, e que faturou R$ 5,7 bilhões em 2013, foi
a grande vencedora na categoria Gestão de Cadeia Produtiva do prêmio AS MELHORES
DA DINHEIRO RURAL, no ano passado.

Antonio Chavaglia

Há quase três década, o agricultor Antonio Chavaglia comanda a cooperativa Comigo, de


Rio Verde (GO), dona de um faturamento de R$ 2,5 bilhões no ano passado. A cooperativa
goiana que processa milho e soja, além de produzir rações e fertilizantes, possui mais de
seis mil cooperados. No ano passado, a Comigo foi eleita campeã do setor de cooperativas
do ranking AS MELHORES DA DINHEIRO RURAL.

Nei César Mânica


Ao assumir a presidência da Cotrijal, em 1995, Nei César Mânica iniciou um processo de
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reestruturação e expansão da cooperativa. Modernizada, a Cotrijal, baseada em Não-Me-
Toque (RS), fechou 2013 com uma receita de R$ 992 milhões. A cooperativa atua em 15
municípios do Estado gaúcho e conta com 5,4 mil produtores de soja, milho, cevada, trigo
e canola e pecuaristas cooperados.

Instituições Financeiras

Nada no mundo é mais sensível do que o bolso, e o agronegócio não foge à regra.


Encontrar a melhor solução de crédito rural é uma tarefa que demanda tempo e
conhecimento do mercado. O crédito pode ser um importante agente de desenvolvimento
econômico e social, à medida que os produtores encontram recursos para atender às
necessidades. Na safra 2014/2015, os grandes produtores estão contando com R$ 156
bilhões à disposição nos bancos. Na agricultura familiar, o valor disponível é de R$ 24,1
bilhões. Ambos são recordes na história da atividade.

O crescimento do agronegócio vem fazendo com que as instituições nanceiras  quem de


olho nos clientes do campo. Hoje, não é apenas o Banco do Brasil que atende o produtor,
como ocorria até alguns anos atrás. Instituições de primeira linha, como Bradesco, Itaú
Unibanco, Santander e Caixa, disputam cada vez mais aqueles que tiram sua riqueza do
campo.

Luiz Carlos Trabuco

O presidente do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco Cappi, ingressou no banco da Cidade de


Deus aos 18 anos, em 1969, e passou por todos os escalões até chegar ao comando, em
2009. Formado em sociologia pela USP, ele incrementou em sua gestão a atuação do
Bradesco no agronegócio. Entre março de 2013 e março de 2014, os nanciamentos ao
agronegócio avançaram a um ritmo de 24,6% ao ano, acima de outros setores no banco.

Jorge Hereda

O arquiteto baiano Jorge Hereda comanda a Caixa Econômica Federal desde 2011. Foi ele


que promoveu a entrada do banco estatal no nanciamento do agronegócio, em 2012.
Ainda novata no segmento, a Caixa emprestou R$ 4,2 bilhões ao setor na safra
passada. Para a safra 2014/2015, o banco espera ampliar a sua carteira agrícola para R$ 6
bilhões. A meta é se tornar a segunda maior instituição nanceira para o agronegócio
até 2022, cando atrás apenas do BBl. “O agronegócio  vem crescendo e vamos juntos”,
diz ele.

Pedro Coutinho

O administrador mineiro Pedro Coutinho é vicepresidente de novos negócios do banco


espanhol Santander, no Brasil. Nessa condição, ele tem participado ativamente dos
eventos do agronegócio, de olho em oportunidades de investimento. Com mais de 30
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anos de experiência no mercado  nanceiro, ele já atuou no Unibanco e no extinto
Banco Nacional.

Erik Peek

Em julho, o presidente do Rabobank Brasil, Erik Peek, comemorou dez anos de atuação


da divisão rural do banco no País. O banco holandês vem construindo parcerias de
longo prazo com produtores e se tornou um dos maiores 
nomes do nanciamento  do agronegócio brasileiro. Criado em 1989, na Holanda, como
uma cooperativa bancária de produtores, o Rabobank, atualmente, é o maior banco rural
do mundo, atuando em 47 países, com mais de dez milhões de clientes. 

Alexandre Figliolino

O agrônomo Alexandre Figliopedro lino é diretor do Itaú BBA, um dos maiores bancos de


investimento da América Latina, controlado pelo banco Itaú Unibanco. Antes disso, ele
respondeu pela área comercial de açúcar e etanol do BBA. Figliolino conhece a fundo o
setor sucroalcooleiro e, nos eventos de que participa, tem alertado sobre a crise e o
endividamento do setor. 

Ademar Schardong

Ademar Schardong é presidente da Sicredi, cooperativa de crédito com mais de 2,5


milhões de associados, R$ 38,4 bilhões de ativos e 1,2 mil pontos de
atendimento espalhados por 11 Estados. A cooperativa se fortaleceu como umdos
maiores agentes  de crédito rural do Brasil. No período 2013/2014, a Sicredi liberou R$ 8,5
bilhões, em 185 mil operações. Para o Plano Safra 2014/2015, a instituição projeta
liberar R$ 9,5 bilhões em crédito, em 195 mil nanciamentos.

Osmar Dias

Engenheiro agrônomo e ex-senador pelo PDT no Paraná, Osmar Dias é uma referência
no meio nanceiro. Desde 2011, ele é o vice-presidente de Agronegócios e Micro e
Pequenas Empresas do Banco do Brasil. Isso signi ca que está sob sua responsabilidade a
área de crédito rural do BB, líder desse segmento, com 65% de participação de mercado.
Para a safra 2014/15, que começou no dia 1º de julho e seguirá até 31 de junho de 2015, o
BB vai emprestar R$ 81,5 bilhões à agricultura. 

Rúben Osta

O economista argentino Rúben Osta é o diretorgeral da subsidiária brasileira da Visa, líder


do mercado mundial de pagamentos eletrônicos. Mas o banqueiro também é
muito conhecido por seus investimentos na ovinocultura. Por trás da porteira, ele é
criador de animais de elite da raça dorper, à frente de sua empresa RHO Agropec, de
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Sarapuí, no interior de São Paulo. Osta também já esteve envolvido com projetos de
produção de carne de cordeiro no município de Xique- Xique, na Bahia.  

Universidade e Pesquisa

O dia 24 de abril deste ano, para comemorar os 41 anos da Embrapa, seu


presidente, Maurício Lopes, apresentou o trabalho “Visão 2014 – 2034, o Futuro
do Desenvolvimento Tecnológico da Agricultura Brasileira”, desenvolvido por
pesquisadores da entidade. De uma in nidade de análises, salta aos olhos um trecho que
diz: “A expansão da renda per capita da classe média mundial e a manutenção da
migração ruralurbana, nos próximos 20 anos, indicam grande potencial de crescimento
da demanda por alimento.” Está aí o desa o para o futuro: no campo, a palavra de ordem
é fazer uma agropecuária de alto desempenho, com uso e gestão de recursos para
aumentar a produtividade de lavouras e pastos. Boa parte das respostas à demanda por
alimentos será dada pela pesquisa e pelo conhecimento. 

Maurício Antônio Lopes

Há dois anos, o agrônomo Maurício Antônio Lopes comanda a maior instituição de


pesquisa agropecuária do Brasil. O presidente da Embrapa é um especialista em genética,
que faz parte do quadro da empresa desde 1989. Com um orçamento de R$ 2,3 bilhões,
em 2013, e 2,4 mil pesquisadores, a Embrapa é um dos pilares do desenvolvimento do
agronegócio e segue avançando. 

Wagner Furtado Veloso

O administrador mineiro Wagner Furtado Veloso é o presidente executivo da Fundação


Dom Cabral (FDC), de Belo Horizonte. A instituição é considerada como uma das melhores
escolas de negócios e de formação continuada do mundo ereferência no
desenvolvimento de quadros para o agronegócio.

Roberto Rodrigues

Nomeado embaixador da FAO para o cooperativismo, em 2012, o agrônomo paulista


Roberto Rodrigues coordena atualmente o Centro de Estudos do
Agronegócio da Fundação Getulio Vargas, de São Paulo. Ele é uma das vozes mais
solicitadas para falar ao agronegócio. Rodrigues, que presidiu
entidades importantes, como a OCB e SRB, também já ocupou cargos na
administração pública ligados ao setor, como a Secretaria da Agricultura de São Paulo e o
Ministério da Agricultura, no primeiro mandato do presidente Lula. 

José Gustavo Teixeira Leite


O engenheiro mecânico José Gustavo Teixeira Leite é o presidente do Centro de
ASSINE
Tecnologia Canavieira, uma das mais importantes entidades de pesquisa para a indústria
sucroenergética. Fundado em 1969 em Piracicaba, por usineiros,desde 2011 o CTC  atua
como uma empresa independente. 

Pedro de Felício

Pedro de Felício, doutor em zootecnia pela Kansas State University, dos Estados Unidos, é


professor da Universidade Estadual de Campinas, há mais de três décadas. Com formação
em veterinária, ele desenvolve pesquisas relacionadasà produção de carne e à indústria
frigorí ca. Uma de suas bandeiras é a minimização do estresse bovino para garantir uma
carne de qualidade. 

José Américo da Silva

O economista e mestre em sociologia José Américo da Silva é presidente do


Instituto Universal de Marketing em Agribusiness (I-Uma). Fundado por ele em Porto
Alegre, em 2002, o instituto gaúcho é referência em capacitação e pesquisa
para marketing e gestão do agronegócio. Em setembro, a entidade abriu inscrições para a
primeira especialização em direito agrário e ambiental do Brasil. Atualmente, o I-Uma
oferece mais de 20 cursos de especialização e de extensão focados no campo, além
de cursos a distância e programas para empresas.

Fernando Cardoso Penteado

O mineiro Fernando Cardoso Penteado, um dos mais renomados agrônomos do Brasil,


É o criador da Fundação Agrisus, que apoia  nanceiramente pesquisas com o objetivo
de promover a agricultura sustentável, e também fundador de uma das principais
fabricantes de fertilizantes do País, a Manah, que presidiu por mais de 50 anos. Penteado,
que também cria gado Nelore em Minas Gerais completou 100 anos de vida no mês
passado. 

Máquinas e tecnologias

Olhedoras, tratores, pulverizadores, currais, bretes, caminhões especializados, sistemas de


softwares e tantas outras ferramentas à disposição dos produtores vêm passando por
grandes transformações. Os fabricantes estão gastando montanhas de dinheiro na
modernização dessas ferramentas, dotando-as com tecnologias cada vez mais
so sticadas, para que a produção no campo ganhe velocidade e precisão na execução de
tarefas, das mais simples, como fazer um roçado, às mais so sticadas, a exemplo do
monitoramento de uma colheita em tempo real.

Nos últimos anos, a Câmara Setorial de Máquina e Implementos Agrícolas, da Abimaq, tem


mostrado que as oportunidades do agronegócio para o setor são um campo aberto.
Nas fazendas, o uso de equipamentos adequados contribuiu para melhorar
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a produtividade no campo e assegurar mais renda ao produtor.

Paulo Herrmann

Desde 2012, Paulo Herrmann é presidente para operações no Brasil da


subsidiária brasileira da John Deere, dona de receitas mundiais de US$ 37,8 bilhões em
2013. Herrmann iniciou sua trajetória na companhia americana de máquinas agrícolas em
1999, onde ocupou vários cargos, principalmente na área de marketing e vendas. Entre os
planos atuais, o executivo está conduzindo o investimento de US$ 40 milhões
para ampliar a fábrica de colhedoras e pulverizadores na cidade de Catalão (GO) e de US$
13 milhões na expansão do centro de distribuição de peças em Campinas (SP). 

Valentino Rizzioli

O engenheiro italiano Valentino Rizzioli é o presidente da CNH Industrial no Brasil, braço


do Grupo Fiat na área de equipamentos agrícolas (Case e New Holand). Há mais de meio
século no grupo de Turim, Rizzioli acumula suas funções com as de vice-presidente
 executivo da Fiat Brasil e diretor de Relações Institucionais da CNH América Latina. No
ano passado, a CNH Industrial faturou US$ 33,8 bilhões 

Leonardo de Sá 

O veterinário Leonardo de Sá preside a mineira Prodap, desenvolvedora de sistemas


e soluções em TI para a gestão das propriedades rurais. A empresa, baseada em Belo
Horizonte, tornou-se referência no mercado com várias soluções de softwares para
o setor nas áreas de corte e leite. 

Cristina Palmaka

Desde o ano passado, Cristina Palmaka comanda a SAP no Brasil. Em 2013, a


companhia alemã, uma das maiores desenvolvedora de softwares de gestão, lançou
um sistema inovador para gerir contratos agrícolas, voltandose cada vez mais
ao agronegócio. Graduada  em ciências contábeis, Cristina tem mais de 25 anos de
experiência no setor de TI. 

Jorge Nishimura

O engenheiro mecânico Jorge Nishimura mura é o caçula de seis  lhos do imigrante


japonês Shunji Nishimura, que fundou a fabricante de equipamentos agrícolas Jacto, em
Pompeia (SP), em 1948. Conhecido por seu temperamento conciliador, ele é o
responsável pela continuidade dos negócios da família. Atualmente, Nishimura preside o
conselho de administração da Jacto S.A., na qual estão Unipac, JactoClean e Mizumo. Em
2013, o grupo faturou R$ 1,4 bilhão.
André Muller Carioba
ASSINE
O economista e administrador André muller Carioba é vice-presidente sênior e
diretorgeral da fabricante americana de máquinas agrícolas AGC O América do Sul,
responsável pela estratégia das marcas Massey Ferguson, Challenger e Valtra. Um de
seus objetivos, nos últimos tempos, é o fortalecimento da AGC O no setor canavieiro. No
mês passado, Carioba concluiu a aquisição da paulista Santal, que produz máquinas para
a colheita de cana. 

Biocombustíveis

A energia se tornou uma temática global prioritária a partir da década de 1970, quando os


preços mundiais do petróleo dispararam. A resposta do Brasil foi o etanol de cana-
deaçúcar, uma das primeiras fontes a serem exploradas. A partir da primeira
experiência do Pro-Álcool, o País construiu um império baseado na energia verde,
com previsão de produzir na safra 2014/2015 quase 28 bilhões de litros de etanol.
No pacote das energias renováveis também vieram o etanol de segunda geração e
o biodiesel de outras fontes renováveis, principalmente a soja e resíduos do abate de
bovinos e suínos. Atualmente, dos cerca de 50 milhões de veículos que rodam no País, 20
milhões são bicombustível. No entanto, nos últimos anos, faltam políticas públicas,
principalmente de preços, que deem sustentação a esse setor. É esse o grande desa o
para as próximas safras de cana-de-açúcar para o governo e lideranças do setor. 

Jacyr Costa Filho

O engenheiro e administrador Jacyr da Silva Costa Filho já dedicou mais de 20 anos ao


setor sucroalcooleiro. Desde 2012, ele é o diretor geral da Tereos Internacional, a
subsidiária brasileira do grupo cooperativo francês que produz açúcar, amido, etanol e
 álcool. O grupo possui 12 mil associados e uma receita de R$ 8 bilhões. Costa Filho
também integra o comitê executivo do grupo Tereos, responsável pela divisão de cana-de-
açúcar. 

Bernardo Gradin

A primeira processadora de etanol de segunda geração, à base de palha da cana-de-


açúcar em escala comercial no Hemisfério Sul é genuinamente brasileira. Quem
encabeça o projeto é o empresário baiano Bernardo Gradin, presidente da Granbio. A
unidade de São Miguel dos Campos (AL), inaugurada na segunda quinzena de setembro,
deve produzir 82 milhões de litros de etanol anidro (que é misturado à gasolina) e
provocar uma revolução na área de biocombustíveis. “O plano é investir R$ 4 bilhões
para erguer outras dez usinas em parceria, até 2022”, diz Gradin. 

Rubens Ometto Silveira Mello


A joint venture entre o Grupo Cosan e a anglo-holandesa Shell resultou, em 2011, na
maior produtora individual de açúcar e etanol do País, ASSINE
a Raízen. Em 2013, foram
4,3 milhões de toneladas de açúcar e dois milhões de metros cúbicos de etanol. O feito
rendeu o título de ‘rei do etanol’ a Rubens Ometto Silveira Mello, presidente do
conselho da Raízen. Em maio deste ano, ele recebeu em Nova York o prêmio Homem do
Ano, da Câmara Brasil-EUA. 

Elizabeth Farina

Há tempos o setor sucroenergético brasileiro sofre com a falta de uma política


consistente do Governo Federal para o setor. À frente da União da Indústria de Cana-
deaçúcar (Unica) desde 2012, a economista Elizabeth Farina vem conduzindo um
árduo trabalho de negociação que dê fôlego  nanceiro às usinas processadoras de cana-
de-açúcar. “É necessário estabelecer condições institucionais para que o setor seja tratado
como prioridade no planejamento energético brasileiro”, diz Elizabeth.

Luiz de Mendonça

A Odebrecht Agroindustrial, do grupo baiano Odebrecht, desponta como uma


das empresas que mais investiram no setor sucroenergético nos últimos anos.
Para chegar a nove unidades, já foram mais de R$ 9 bilhões. Hoje, ela está entre os
maiores produtores de etanol do País. Luiz de Mendonça, presidente da companhia, lidera
o grupo. “Saímos de 12,7 milhões para 18,9 milhões de toneladas de cana processada em
2013”, diz. 

Erasmo Battistella

A gaúcha BSBios, de Passo Fundo, do empresário Erasmo Carlos Battistella, marcou um


gol de placa ao abrir, em junho do ano passado, o caminho das exportações brasileiras de
biodiesel. Foram vendidas oito mil toneladas do produto ao mercado europeu. “Alguns
fatores macroeconômicos colaboraram para que exportássemos naquele momento”, diz
Battistella. “Naquele caso, um passo em falso da Argentina e da Indonésia abriu as portas
ao produto brasileiro.” Atento, Battistela aproveitou a oportunidade. 

Fábio Venturelli

A gestão de Fábio Venturelli à frente do Grupo São Martinho, um dos maiores do setor


sucroenergéticos do País, contabiliza entre seus feitos o fornecimento de 200
mil toneladas de cana para a Raízen, controlada por Cosan e Shell. O fato ocorrido em 11
setembro de 2013 fez as ações do grupo subir 3,15% no dia. Neste ano, Venturelli
já comemora boasnovas sobre o desempenho do grupo, no primeiro trimestre da
safra 2014/2015. “Nosso lucro líquido foi de R$ 60,7 milhões, um aumento de 74,9% em
relação ao ano passado”, diz. 
Maurílio Biagi Filho
ASSINE
A tradição canavieira do País está presente na trajetória de Maurílio Biagi Filho,
presidente do Grupo Maubisa, de Ribeirão Preto (SP). Seu avô, o imigrante Pedro Biagi,
fundou, em 1931, a Usina da Pedra, no interior de São Paulo. Já o pai, Maurílio Biagi, foi o
principal empreendedor da época de ouro do Pró-Álcool, em meados de 1986. O DNA
empreendedor se manteve com Biagi Filho nas funções de presidente do conselho da
Usina Moema, na direção do Comitê de Agroenergia e de Biocombustíveis da SRB e na
presidência da Agrishow, a maior feira de tecnologia agrícola. 

Governo
Acada quatro anos, a corrida eleitoral pela Presidência da República, desata a discussão
sobre os novos rumos a serem imprimidos ao País. É a oportunidade que os diferentes
setores da economia encontram para promover um balanço do que foi feito pelo
governo vigente e apresentar suas reivindicaçõe aos candidatos. A boa-nova é que nunca
o agronegócio mereceu tanto a atenção dos postulantes – dadas as suas
peculiaridades, em nenhum lugar do mundo a agricultura e a pecuária podem prescindir
das políticas e da ação de governo, seja em termos de nanciamento, seja em termos de
seguro, infraestrutura logística e preços mínimo. A ocupação bem-sucedida do Centro-
Oeste, hoje o principal celeiro brasileiro de grãos, é a prova mais eloquente disso. Graças
às políticas e ao esforço de milhões de homens e mulheres, o Brasil se tornou um gigante
produtor mundial, com 196 milhões de toneladas de grãos.  

Glauber Silveira

Além de produtor rural em Campos de Júlio (MT), o agrônomo Glauber Silveira preside


a Câmara Setorial da Soja, área do Ministério da Agricultura para ações na
cadeia produtiva e de políticas públicas para o setor. Atualmente, Silveira também é
diretor da Abag e conselheiro da Associação dos Produtores de Soja do Brasil (Aprosoja-
BR), entidade que presidiu por quatro anos.  

Kátia Abreu

Desde 1987, a psicóloga Kátia Abreu é fazendeira no Tocantins. Mas foi como senadora e


presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária (CNA) que ela cou conhecida no
País. Embora tenha se afastado da presidência da CNA, em junho, para se dedicar à sua
reeleição ao Senado, o agronegócio continua em seu radar. Seu nome costuma ser
lembrado para o Ministério da Agricultura.

Roberto Azevêdo
O engenheiro baiano Roberto Azevêdo é um dos mais in uentes diplomatas brasileiros,
ASSINE
com larga experiência em negociações comerciais. Representante do País na OMC, desde
2008, Azevêdo já participou de litígios vencidos pelo País, como o contencioso  do algodão,
contra os Estados Unidos, e o do açúcar, contra a União Europeia. Desde setembro de
2013, ele é o diretor-geral da OMC, sendo o primeiro latino-americano a ocupar o cargo.

Luis Carlos Heinze

O agrônomo e produtor gaúcho Luis Carlos Heinze, eleito por quatro vezes deputado


federal PP/RS)pelo seu Estado, foi escolhido neste ano para presidir a Frente
Parlamentar da Agropecuária (FPA). O grupo de mais de 200 integrantes, que defendem o
agronegócio no Congresso Nacional, atualmente tem entre suas pautas a demarcação de
terras indígenas, o registro de produtos agrícolas e veterinários e o trabalho escravo no
campo. 

Neri Geller

O ministro da Agricultura, Neri Geller, é gaúcho, de Selbach, mas foi em Mato Grosso, em


Lucas do Rio Verde, que construiu sua biogra a pro ssional e política. Produtor de soja e
milho na região, Geller foi vereador do município e deputado federal em 2007 e 2011.
Antes de assumir o ministério, Geller estava à frente da Secretaria de Política Agrícola do
órgão. No mês passado, o ministro esteve em Sorriso (MT) para participar do
lançamento da Safra de Grãos 2014/2015.

José Graziano da Silva

O agrônomo José Graziano da Silva tem mais de 30 anos de experiência na área


de segurança alimentar. Em 2012 tornou-se diretor-geral da Organização das Nações
Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO). Graziano é o primeirobrasileiro no comando
 da principal entidade mundial de políticas para a alimentação.  

Mônika Bergamaschi

A agrônoma Mônika Bergamaschi é a primeira mulher a comandar a Secretaria


de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, cargo que ocupa desde 2011.
Com uma agenda cheia, para debater o agronegócio Mônika recebeu carta branca do
governador do Estado, Geraldo Alckmin. 

Entidades do agronegócio

Numa economia cada vez mais competitiva e globalizada, a alternativa dos indivíduos e


empresas de um determinado setor para defender seus interesses é o
associativismo. Parafraseando o escritor americano Ernest Hemingway, – ninguém é uma
ilha capaz de sobreviver isoladamente. No caso do agronegócio, no qual a intervenção dos
governos  – o nosso e os de outros países – é uma constante, o agrupamento dos agentes
ASSINE
econômicos em torno de entidades e cooperativas é, provavelmente, muito mais
necessário do que em outros setores. No caso brasileiro, não bastasse a
legislação comum a todos, como a trabalhista, por exemplo, há uma série de
questões, como a preservação ambiental, os  subsídios e contingenciamentos que exigem
uma ação coletiva para deter eventuais prejuízos, seja no front interno, seja no externo.

Almir Dalpasquale 

Almir Dalpasquale, que presidia a Associação dos Produtores de Soja de MS (Aprosoja MS),


foi eleito presidente da Associação dos Produtores de Soja do Brasil, em abril deste ano.
Em muitos eventos de que participou, Dalpasquale defendeu temas como a
sustentabilidade e a necessidade de solucionar os problemas de armazenagem,
infraestrutura e logística. 

Carlos Lovatelli

Formado em física e pós-graduado em administração, Carlos Lovatelli é o presidente-


executivo da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove), entidade
que reúne gigantes como ADM, Bunge, Cargill e Louis Dreyfus. No mês passado, a Abiove
divulgou a estimativa de 91 milhões de toneladas de soja no Brasil, na safra 2014/2015,
dos quais 38,3 milhões devem ser processados pela indústria, um recorde esperado para
o próximo ano. 

Gilson Pinesso

O economista Gilson Pinesso é o presidente da Associação Brasileira dos Produtores


de Algodão, entidade que completou 15 anos em abril. Sob o comando dele, a entidade se
tornou o centro do contencioso do algodão, uma luta travada na OMC contra subsídios
concedidos aos agricultores dos EUA. Além de liderar o setor, ele é diretor do Grupo
Pinesso, que cultiva grãos,  bra e investe na pecuária, no Centro-Oeste. 

Antônio Camardelli 

O veterinário Antônio Camardelli, que lidera a Associação Brasileira


das Indústrias Exportadoras de Carne desde 2010, representa um setor que não tem do
que reclamar. Entre os líderes mundiais, até agosto, o País faturou US$ 4,7 bilhões, 10%
acima do volume do mesmo período de 2013. “As notícias vêm sendo positivas em 2014,
como o m do embargo chinês e a habilitação de novas unidades de exportação para
a Rússia”, diz ele. 

Eduardo Riedel
Desde 2010, o biólogo e mestre em zootecnia Eduardo Riedel é presidente da Federação
da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul, uma ASSINE
das 27 entidades que integram
a Confederação da Agricultura e Pecuária (CNA). Ele também é vice-presidente da CNA e
presidente do conselho deliberativo do Sebrae MS. Além disso, em agosto, Riedel assumiu
a Câmara Temática de Negociações Agrícolas Internacionais, do Ministério da Agricultura.

Gustavo Junqueira

Em março, o administrador e produtor Gustavo Diniz Junqueira assumiu a presidência


da Sociedade Rural Brasileira, tornando- se um dos mais jovens líderes à frente da
entidade, aos 41 anos. Junqueira vem de uma família que cultiva cana, soja, milho e cria
gado nelore. À frente da SRB, ele tem defendido que o agronegócio precisa aumentar
a sua participação política e desenvolver estratégias de longo prazo. 

Luiz Claudio Paranhos

Desde agosto de 2013, o pecuarista  Luiz Claudio Paranhos é o presidente da Associação


Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), a maior entidade mundial de raças zebuínas. Dos
200 milhões de bovinos do País, 80% têm sangue zebu. A ABCZ é conhecida por
seu trabalho em prol da melhoria dos pastos e do gado, além da busca por
tecnologias para alavancar a produtividade da pecuária. 

Francisco Turra

O advogado Francisco Turra tem uma longa trajetória política, incluindo o cargo de


ministro da Agricultura. Nos últimos anos, ele esteve à frente da Ubabef, entidade do setor
avícola, assumindo em março deste ano o desa o de estruturar a Associação Brasileira de
Proteína Animal (ABPA). A entidade foi criada com a fusão da Ubabef com a Abipecs, que
representa o setor de suínos. Turra responde agora por um setor que movimentou R$ 80
bilhões em 2013. 

Luiz Carlos Corrêa Carvalho

O agrônomo Luiz Carlos Co rrêa Carvalho é presidente da Associação Brasileira


do Agronegócio (Abag). Atualmente, ele lidera um movimento que reúne as reivindicações
políticas e econômicas para o próximo governo, que tomaram a forma de um plano de
ação para o agronegócio, apresentado durante o congresso da Abag, em agosto. Carvalho
também é diretor da Canaplan, empresa de consultoria do setor sucroalcoo leiro, e
diretor de relações com o mercado das usinas do grupo paulista Alto Alegre. 

José Lima Laitano

Neste mês, o veterinário e criador de cavalos José Luiz Lima Laitano assumiu a presidência
de uma das maiores entidades de uma raça equina no País, a Associação Brasileira de
Criadores de Cavalos Crioulos (ABCCC), com sede em Pelotas (RS). Antes disso, Laitano
ASSINE
atuava como vice-presidente de comunicação e marketing da entidade. O rebanho do
crioulo, atualmente na casa dos 300 mil animais, está em franca expansão. A ABCCC
estima que, por ano, nascem no País cinco mil cavalos da raça. 

Paulo de Castro Marques

O pecuarista e empresário do setor farmacêutico Paulo de Castro Marques fez história ao


se tornar o primeiro paulista a assumir a presidência da Associação Brasileira de Angus
(ABA), em 2011. Antes dele, apenas gaúchos haviam ocupado o cargo. Sob o
seu comando, a ABA vem se tornando uma entidade de peso na pecuária, com o
fortalecimento de seu programa de carne certi cada. Marques acredita que os abates
possam chegar a dois milhões de animais por ano, ante os atuais 300 mil. 

Alysson Paulinelli

Desde 2011, o agrônomo mineiro Alysson Paulinelli é o presidente


da Associação Brasileira dos Produtores de Milho (Abramilho). Com vasta
experiência política, tendo sido inclusive ministro da Agricultura, Paulinelli é
sempre consideradopara opinar sobre temas ligados ao campo. Paulinelli passará para
a história do agronegócio por ter sido o responsável pela estruturação da Embrapa,
na década de 1970, e pelo desenvolvimento do Proálcool. 

Iniciativa Sustentável
Mais do que mitigar impactos ambientais e minimizar os riscos à saúde humana, as
iniciativas sustentáveis no agronegócio vêm promovendo efeitos econômicos e sociais
positivos. Soluções verdes para os desa os da produção
não somente têm melhorado a imagem do setor perante os consumidores urbanos, como
também estão ajudando os agricultores e pecuaristas na gestão mais e ciente de sua
atividade.

A despeito dos avanços, ainda há desa os gigantescos pela frente. Entre eles, o de


promover uma nova revolução no campo, produzindo mais, com menos. Há vários
exemplos de personalidades que estão arregaçando as mangas nessa nova missão e que
podem inspirar os produtores de todo o País.

Mateus Paranhos

Desde a década de 1980, o manejo de bovinos nas fazendas brasileiras vem tomando um


novo rumo, com a contribuição de estudos como os realizados pelo pesquisador da
Unesp de Jaboticabal (SP) Mateus Paranhos. Com a criação doGrupo de Estudos
em Etologia e Ecologia Animal (ETCO), as teorias sobre bemestar animal passaram a ser
transferidas aos produtores. Paranhos já comprovou, por exemplo, que o estresse no pré-
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abate de bovinos provoca uma perda deUS$ 3 milhões por ano ao País.

João Campari

As bandeiras da integração ambiental e agrícola estão na base do trabalho da entidade


americana The Nature Conservancy (TNC). No Brasil desde 1988, a TNC é dirigida pelo
economista João Campari, encarregado de projetos que visam
o desenvolvimento econômico e a conservação dos principais biomas brasileiros, entre
eles o amazônico, o da caatinga e o do pantanal. Atualmente, a TNC atua em 36 países e
tem cerca de um milhão de membros que ajudam a proteger 130 milhões de hectares.

Heraldo Negri e Diogo Carvalho

As vespinhas criadas pelo agrônomo Diogo Carvalho e pelo biólogo Heraldo Negri,


fundadores da Bug Agentes Biológicos, de Campinas (SP), vêm facilitando o controle de
pragas na cana-de-açúcar e na soja, reduzindo o uso de químicos nas lavouras.
Segundo Carvalho, desde 2011, a produção de insetos cresceu 456%, saindo de
27 bilhões de vespas para 150 bilhões, em 2014. A Bug já foi apontada como empresa
inovadora pela revista americana Fast Company e pelo Fórum Econômico Mundial.

John Carter, Aliança da Terra

Desde que se mudou para o Brasil em 1997, o texano John Carter, produtor rural
e ambientalista, declarou guerra às queimadas, no entorno de sua fazenda em
Mato Grosso. Em 2004, com um grupo de fazendeiros, Carter criou a Aliança da Terra,
uma organização não governamental voltada à disseminação de práticas agrícolas
sustentáveis. Atualmente, 712 propriedades que ocupam 1,4 milhão de hectares
dedicados à pecuária e agricultura mantêm 1,5 milhão de hectares de orestas no Centro-
Oeste do País. Desde 2007, já foram investidos R$ 22 milhões em melhorias ambientais.

Consultorias

as grandes empresas do agronegócio, principalmente nas multinacionais, o papel das


consultorias sempre foi bem de nido: prover os clientes com análises e estudos
especializados que lhes permitissem promover o crescimento sustentável e ordenado de
seus negócios. Com o passar do tempo, essa atividade de aconselhamento realizado pelas
consultorias nas mais variadas áreas, como direito, administração, comercial e informática,
começou a ser uma necessidade também para os grandes e médios produtores,
principalmente para os que estão se empenhando na pro ssionalização de sua
atividade. Para esses grupos de empresários rurais, temas como gestão, processo
de sucessão familiar, governança corporativa, contabilidade integrada e holding estão
cada vez mais na ordem do dia.
José Luiz Tejon
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O consultor José Luiz Tejon Megido sempre dá uma aula de como superar obstáculos em
suas concorridas palestras no Brasil e no Exterior. Como doutor em ciências da educação
e coordenador do núcleo de estudos de agronegócio da ESPM, Tejon se tornou um
consultor disputado no agronegócio. Nos últimos tempos ele tem perseguido um objetivo
bastante ousado: fazer com que o conceito de agrossociedade saia do papel e ganhe as
ruas. 

Marcelo Prado

Formado em agronomia, com mestraalfred do em gestão empresarial, Marcelo Prado


se tornou um consultor especializado em parcerias e alianças, trabalho em equipe e
liderança. Prado, fundador e sócio da M.Prado Consultoria, de Uberlândia (MG), já foi por
dez anos vice-presidente da divisão agro do grupo mineiro Algar. A experiência o
transformou em um dos maiores especialistas em governança corporativa, que, segundo
ele, é a bola da vez do agronegócio.

José Vicente Ferraz

O agrônomo José Vicente Ferraz é diretor técnico da Informa Economics FNP desde a


década de 1990, quando fundou a consultoria FNP, de São Paulo. Ao longo dos anos,
Ferraz se tornou uma das fontes mais procuradas pelo mercado para opinar sobre
mercado de terras e commodities agrícolas. Formado pela Esalq/USP, com pós-
graduação em administração de empresas na Fundação Getulio Vargas, ele se tornou um
especialista em economia e administração rural.

Alfredo José Assumpção

Músico, poeta e economista, com pósgraduação em desenvolvimento e gerência de


recurso são as especializações de Alfredo José Assumpção, sóciofundador e CEO da Fesap
Holding, empresa de recrutamento de executivos. No ano passado, com a chegada do
especialista em agronegócio Je rey Abrahms para compor a equipe da Fesap,
Assumpção vem fazendo com que a consultoria ganhe musculatura nesse segmento. 

Alcides Scot

É quase impossível falar do mercado do boi no País sem tocar no nome de Alcides de


Moura Torres Júnior, presidente da Scot Consultoria, de Bebedouro (SP), criada por ele na
década de 1990. Scot, como o agrônomo Torres Júnior é chamado no setor, formou-se
na Esalq/USP. Ao longo do tempo, sua consultoria foi agregando outras
especialidades,entre elas leite, agricultura, insumos agrícolas e mercado de terras, além de
promover eventos, como o Encontro de Con namento da Scot, que acontece todos os
anos. 
Plínio Nastari
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Pode-se dizer que o administrador de empresas e doutor em economia agrícola pela Iowa
State University (ISU), Plínio Nastari tem açúcar correndo nas veias. Desde que fundou a
Datagro, em 1994, Nastari vem comandando uma das mais renomadas consultorias
mundiais especializadas na cadeia sucroalcooleira. Com quatro escritórios no Brasil e um
em Nova York, ele coordena uma equipe de 62 colaboradores que acompanham o
mercado de commodities em 122 países. 

TÓPICOS 100 NOMES ADIR DO CARMO LEONEL EDUARDO LOGEMANN ERAÍ MAGGI FERNANDO QUEIROZ

GILBERTO GOELLNER MAGGI MARCELO CASTELLI

Colheita de soja 2018/19 no PR alcança 51%; plantio 2ª safra de milho atinge


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São Paulo, 26 – A colheita de soja no Paraná alcançou ontem 51% dos 5,428 milhões de hectares de
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