Você está na página 1de 22

UNIVERSIDADE PAULISTA

CURSO DE ENFERMAGEM

DIOGO CAIO DA COSTA FERNANDES

DELIANE FERREIRA CANSANÇÃO

EDILMA DA SILVA BARBOSA

HAIZZA NARITA GONÇALVES MOURA

ANSIEDADE NOS ADOLESCENTES E JOVENS DURANTE A


PANDEMIA DO COVID-19: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

Campina Grande

2022
UNIVERSIDADE PAULISTA

DIOGOCAIODACOSTAFERNANDES

DELIANE FERREIRA CANSANÇÃO

EDILMA DA SILVA BARBOSA

HAIZZA NARITA GONÇALVES MOURA

ANSIEDADE NOS ADOLESCENTES E JOVENS DURANTE A


PANDEMIA DO COVID-19: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

Trabalho de Conclusão de
Curso,apresentadoao curso de graduação de
Enfermagem da Universidade Paulista, em
comprimento às exigências para obtenção do
grau de bacharelado em enfermagem.

Orientador: Prof. Mestre Matheus Vítor


Pereira Lima

Campina Grande

2022
FERNANDES, diogo. CANSANÇÃO, deliane.
SILVA, edilma. GONÇALVE, haizza.

Cutter ANSIEDADE NOS ADOLESCENTES E JOVENS


DURANTE A PANDEMIA DO COVID-19: UMA
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA/ Diogo Fernandes,
Deliane Cansanção, Edilma Silva e Haizza Gonçalves.
Campina Grande - PB.

Xf. : il. ; 30cm.

Orientador: Matheus Vítor Pereira Lima

Trabalho Monográfico (Graduação em Enfermagem) -


UNIP - UNIVERSIDADE PAULISTA de Campina
Grande - PB.

1. Pandemia 2. Saúde Mental 3. Ansiedade. UNIP -


UNIVERSIDADE PAULISTA de Campina Grande -
PB.

CDD

000.000
UNIP - UNIVERSIDADE PAULISTA

ENFERMAGEM

ANSIEDADE NOS ADOLESCENTES E JOVENS DURANTE A


PANDEMIA DO COVID-19: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

Trabalho de Conclusão de Curso, apresentado ao


curso de graduação de Enfermagem da
Universidade Paulista, em comprimento às
exigências para obtenção do grau de bacharelado
em enfermagem.

BANCA EXAMINADORA

Prof. Titulação Nome do Professor

UNIP - Universidade Paulista-Campina Grande PB

Prof. Titulação Nome do Professor

UNIP - Universidade Paulista-Campina Grande PB

Prof. Titulação Nome do Professor

Membro externo-Campina Grande PB


UNIP - UNIVERSIDADE PAULISTA

ENFERMAGEM

ANSIEDADE NOS ADOLESCENTES E JOVENS DURANTE A


PANDEMIA DO COVID-19: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

AUTORIZAÇÃO PARA DEPÓSITO DO

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

Com base no disposto da Lei Federal nº 9.160, de 19/02/1998, AUTORIZO a UNIP -


Universidade Paulista, sem ressarcimento dos direitos autorais, a disponibilizar na rede mundial
de computadores e permitir a reprodução por meio eletrônico ou impresso do texto integral e/ou
parcial da OBRA acima citada, para fins de leitura e divulgação da produção científica gerada
pela Instituição.

Campina Grande - PB, ______/______/______

-----------------------------------------------------------------

DIOGOCAIODACOSTAFERNANDES

-----------------------------------------------------------------

DELIANE FERREIRA CANSANÇÃO

-----------------------------------------------------------------

EDILMA DA SILVA BARBOSA

-----------------------------------------------------------------

HAIZZA NARITA GONÇALVES MOURA

Declaro que o presente Trabalho de Conclusão de Curso, foi submetido a todas as Normas
Regimentais da UNIP - Universidade Paulista, nesta data, AUTORIZO o depósito da versão
final desta monografia bem como o lançamento da nota atribuída pela Banca Examinadora.

Campina Grande - PB, ______/______/______

-----------------------------------------------------------------

Prof. Mestre Matheus Vítor Pereira Lima


Orientador
RESUMO
A covid-19 é uma infecção respiratória aguda potencialmente grave causada pelo SARS-
CoV2, um betacoronavirus, descoberto em dezembro de 2019, através de amostras de lavado
broncoalvelar obtidas de pacientes com quadro de pneumonia de causa desconhecida, na cidade
de Wuhan, na China.

A pandemia do COVID- 19 além de ter causado um número de mortes, trouxe também


um aumento nos casos de pessoas com transtornos mentais, a ansiedade e depressão são os
transtornos causados durante o isolamento social, diminuído a assim a qualidade de vida da
população, afetando as pessoas que começaram a sentir uma tristeza profunda, baixa
autoestima, e sentimento de culpa por abrir mão da liberdade e o sofrimento com a incerteza
sobre a doença. 

Não foi encontrada apenas uma relação entre a pandemia e o aumento nos casos de
transtornos mentais, mas diversas, entre elas uma que chama bastante atenção é o fato de ser do
sexo feminino, sendo a maior média dos sintomas de ansiedade, depressão e stress. Nesse
sentido, muitos adolescentes se encontram em condições de vulnerabilidade social, sobretudo
nas periferias das grandes cidades.

Palavras-chaves: Ansiedade, Saúde Mental. Pandemia do Covid-19.

ABSTRACT

Covid-19 is a potentially serious acute respiratory infection caused by SARS-CoV2, a


betacoronavirus, discovered in December 2019, through samples of bronchoalveal lavage fluid
obtained from patients with pneumonia of unknown cause, in the city of Wuhan, China. .

The COVID-19 pandemic, in addition to causing a number of deaths, also brought an


increase in cases of people with mental disorders, anxiety and depression are the disorders
caused during social isolation, thus reducing the quality of life of the population, affecting
people who began to feel deep sadness, low self-esteem, and feelings of guilt for giving up
freedom and suffering with the uncertainty about the disease.

Not only was a relationship found between the pandemic and the increase in cases of
mental disorders, but several, among them one that draws a lot of attention is the fact that it is
female, with the highest average of symptoms of anxiety, depression and stress. In this sense,
many adolescents find themselves in conditions of social vulnerability, especially on the
outskirts of large cities.

Keywords: Anxiety, Mental Health. Covid-19 pandemic.


SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO.................................................................................................................9

2. METOLOGIA.................................................................................................................11

3.RESULTADOS ESPERADOS........................................................................................12

3.1 Principais causas e relações entre a pandemia e os transtornos mentais........................13

3.2 Como a saúde pulica vem lidando com surgimento dos transtornos mentais durante a
pandemia...............................................................................................................................15

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS.........................................................................................17

REFERÊNCIAS..................................................................................................................18
9
1. INTRODUÇÃO

A covid-19 é uma infecção respiratória aguda potencialmente grave causada pelo SARS-
CoV2 (coronavírus), um betacoronavirus, descoberto em dezembro de 2019, através de amostras
de lavado broncoalvelar obtidas de pacientes com quadro de pneumonia de causa desconhecida,
na cidade de Wuhan, na China. Os coronavírus compõem uma família de vírus comuns em muitas
espécies de animas (BRASIL, 2021), surgindo assim, a hipótese dessa enfermidade vir do
consumo de animais infectados, tendo em vista a cultura local de consumo de animais silvestres,
bem como a ausência de condições sanitárias eficientes no acondicionamento e comercialização
destes produtos nos mercados públicos da região.

A transmissão ocorre através de uma pessoa infectada, por meio da fala, tosse ou espirro,
propagando assim gotículas ou aerossóis com o vírus. Segundo OMS (2021), os sintomas mais
comuns são – febre, cansaço e tosse seca, porém existem outros menos prevalentes e que podem
afetar alguns pacientes, são eles: perca do paladar e/ou olfato, congestão nasal, conjuntivite, dor
de garganta, dor de cabeça, dores nos músculos ou nas juntas, diferentes tipos de erupção cutânea,
náusea ou vômito, diarreia, calafrios ou tontura.

Em 11 de março de 2020, a OMS classificou a doença como uma pandemia, significando


que o vírus está circulando em todos os continentes, bem como, a ocorrência de casos
oligossomáticos, onde os sintomas clínicos demonstram-se com pouca relevância. No Brasil, até o
dia 26 de abril de 2020, foram confirmados 12.056 (doze mil e cinquenta e seis) casos de COVID-
19 e 553 óbitos, já no dia, 24 junho de 2020, transcorridos 59 (cinquenta e nove) dias, o número
de casos confirmados registrados no Boletim Epidemiológico nº 5 foi de 1.145.906, e 52.645
óbitos, revelando uma letalidade no Brasil de 4,9%(BRASIL, 2020)

Devido ao grande poder de transmissão dessa doença e a inexistência de vacinas para


prevenção, uma das maneiras mais eficazes de barrar a sua disseminação desenfreada foi à adoção
do distanciamento social, sendo implantado por diversos países, inclusive aqui no Brasil, o
método consiste em diminuir a circulação de pessoas, fechamento de escolas e comércios não
essenciais, restrição na circulação de ônibus, incentivo ao trabalho em casa, e fechamento de
cidades e estados mais afetados (RIBEIRO et al., 2022).

A COVID-19 é uma doença complexa e tem gerado incertezas na população. Além de ter
causado um número expressivo de mortes, trouxe também um aumento nos casos de pessoas com
depressão, pois com a mudança drástica na rotina por conta do isolamento causado pelo
distanciamento social. As famílias tiveram que se reinventar a essa nova rotina imposta de forma
tão rápida e incisiva, fez com que pessoas de diversas faixas etárias, desenvolvessem ansiedade,
estresse e distúrbios emocionais. (VAZQUEZ et al.2022).
10
O fechamento das escolas e mudanças no cotidiano dos jovens impactou, não só no
aumento dos sintomas de ansiedade e depressão, incluindo medo, perda de peso, preocupações e
estresse além do normal, como também no aprendizado e no distanciamento social. Para o público
jovem, a escola é um espaço que representa não só um local de estudo, mas também, um local de
convivência e aglutinação com outras pessoas de sua idade. (VAZQUEZ et al.2022).

Os jovens e adolescentes foram grupos bastante afetados, o medo e a angustia sendo


impedidos de realizar suas atividades habituais estando expostas mais intensamente ao
sedentarismo, estresse e ansiedade que, por muitas vezes, é consequência do medo da
contaminação pelo vírus e/ou problemas econômicos em sua família. Além disso, se existirem
problemas familiares psiquiátricos pré-existentes, esses fatores agravaram o estado mental dos
jovens e adolescentes. (OLIVEIRA et al 2022)

Na ausência de rotinas e escolas os jovens e adolescentes passaram mais tempo na tela de


celulares e computadores trocando o dia pela noite, contribuindo consideravelmente para o
aumento do sedentarismo, inatividade física da população e comprometimento da saúde mental,
levando assim a uma diminuição da qualidade de vida dos indivíduos. (OLIVEIRA et al 2022)
(VAZQUEZ et al.2022).

Desta forma, tornam-se importantes estudos mais aprofundados sobre a ansiedade durante
o período pandêmico para, conscientizar sobre o enfrentamento desses problemas, pois o
distanciamento social trouxe consequências negativas não intencionais.

A pandemia do COVID-19 além ter causado um número expressivo de mortes, trouxe


também um aumento nos casos de pessoas com trantornos mentais, pois com a mudança drástica
nas rotinas, insegurança quanto ao tratamento e possível cura, distanciamento social, quarentena,
incertezas quanto ao financeiro, diversas pessoas foram atingidas por esta doença.Essa nova
rotina, imposta de forma tão rápida e incisiva, fez com que pessoas de diversas faixas etárias,
desde jovens até idosos, desenvolvessem ansiedade, estresse, depressão e distúrbios emocionais.

Sendo assim, este trabalho teve o objetivo identificar às principais causas e relações entre a
pandemia e os transtornos mentais na população e observar como a saúde pública vem lidando
com tal problemática.
11
2. METODOLOGIA

Trata-se de um estudo de revisão bibliográfico. A pesquisa bibliográfica, para Gil (2007, p.


44) tem como um dos principais exemplos às investigações que se propõem à análise das diversas
posições acerca de um problema.

A coleta de dados foi realizada no período de julho a novembro de 2022 por meio das
plataformas de dados Scielo, Google acadêmico e BVS, como critério de busca, foi utilizada a
ferramenta de busca avançada, através da combinação de termos, tendo como chaves de pesquisa:
“Ansiedade” AND “Saúde Mental” AND “Pandemia do COVID-19”, separados pelo operador
booleano “AND”.

Os critérios de inclusão foram: artigos que tratem da pandemia e os impactos na saúde


mental, sendo considerado o limite de tempo de os últimos 3 anos de publicação, já os critérios de
exclusão- artigos que não tratem sobre a pandemia e os impactos na saúde mental, artigos
publicados a mais de 3 anos.

Foi realizada uma leitura inicial dos titulos, resumos e por ultimo, da produção na
integra, para que fossem melhores selecionados aqueles que mais se enquadrem para o
desenvolvimento da pesquisa e por fim, foi elaborada a estrutura do trabalho, e iniciou a
redação do mesmo de forma clara e objetiva, a fim de dar ênfase ao assunto proposto.
12
3. RESULTADOS ESPERADOS.

Com base na literatura pesquisada, foi realizada a leituras dos artigos e posteriormente a
coleta e análise dos dados de forma minuciosa ao total são 12 artigos para construção do quadro
abaixo com as literaturas analisadas para elaboração desse estudo.

Quadro 1 - Literaturas utilizadas para elaboração do projeto de revisão.

Autor/Ano/ Revista Objetivo


(GUILLAND et al. 2022) Apresentar dados acerca da prevalência de sintomas
Revista Trabalho, indicativos de depressão, ansiedade e estresse relatados por
A1 Educação e Saúde, Rio de trabalhadores de diversos segmentos durante a pandemia da
Janeiro covid-19.
(MOURA et al. 2022) Avaliar os fatores associados à depressão entre estudantes e
Revista Brasileira de profissionais do nível superior durante o pico da pandemia
A2 Enfermagem de covid-19
(ROBBA et al., 2022) Analisar problemas de saúde mental em enfermeiros
A3 Revista Latino-Americana pediátricos durante a pandemia causada pelo covid-19
de Enfermagem
A4 (WILLRICH et al., 2022) Analisar as implicações psicossociais decorrentes da
Revista da escola de pandemia da COVID-19
enfermagem USP
A5 (SOUZA et al., 2022) Apresentar os fatores associados a ansiedade /depressão nos
Revista Brasileira de estudantes de medicina durante o distanciamento social
educação médica. devido a covid-19.

(BARBOSAet al., 2021) Analisar a frequência de ansiedade, estresse e depressão em


A6 Revista Brasil Saúde brasileiros no período de pandemia de covid -19
Materna Infantil
(SANTOS et al., 2021) Observar a prevalência de sintomas de depressão, ansiedade
A7 Escola Anna Nery e fatores associados em profissionais da equipe de
enfermagem durante a pandemia de covid-19.
(SOUSA, 2021) Sintetizar a prevalência de resultados psicológicos e de
A8 Acta Paul Enferm. saúde mental dos profissionais de saúde que tratam doentes
de covid-19.
A9 (FREITAS et al 2021) Observar a prevalência e fatores associados aos sintomas de
Saúde e humanidade depressão, ansiedade e stress em profissionais universitários
ibiturana, (FASI) MG durante a pandemia de covid-19
(MALTA et al., 2021) Analisar a adesão ao distanciamento social, as repercussões
A10 Revista saúde debate. Rio no estado de ânimo e as mudanças da população brasileira
de Janeiro durante o início da pandemia da covid-19
(MAIA et al., 2020) Analisar se os níveis de depressão, ansiedade e estresse em
A11 Revista estudo estudantes universitários se alteraram no período pandêmico
psicológico (2020) comparativamente a períodos anteriores/normais.

(ZANON et al., 2020) Apresentar pesquisas produzidas ela PSICOLOGIA


A12 Revista estudo POSITIVA e indicar como esses achados podem subsidiar as
psicológico intervenções para a promoção de saúde mental e bem-estar
durante o isolamento social.
A13 (EPINOSA et al.,2022)
Instituto de saúde Apresentar fatores associados a ideação suicida durante a
coletiva,universidade pandemia da covid-19 em uma população da Amazônia
federal,Mt Legal Brasileira.
A14
13

(Mendes et al., 2021) Analisar vida sem escola e saúde mental dos estudantes de
Programa de transtorno escolas publicas na pandemia de covid-19.
bipolar
(PROMAN),departament
o de psciquiatra,SP,Brasil

3.1 PRINCIPAIS CAUSAS E RELAÇÕES ENTRE A PANDEMIA E OS


TRANSTORNOS MENTAIS

Não foi encontrada apenas uma relação, mas diversas, entre elas uma que chama bastante
atenção é o fato de ser do sexo feminino, sendo a maior média dos sintomas de ansiedade,
depressão e stress, seja por conta de sobrecargas tendo que lidar com o trabalho, trabalhos
domésticos, filhos em casa por causa do isolamento social, ou seja por conta de um ciclo social
menor. (GUILLAND et al.2022), (BARBOSA et al.2021) (SANTOSet al. 2021) (MAIAet al.
2020)

Várias relações associadas aos tratamentos mentais, a mulher no seu dia a dia tem muitas
funções, trabalhar fora, cuidar da casa, e com a pandemia, além do isolamento veio o medo, a
incerteza e como ficaria o futuro de todos.

O isolamento social e a nova rotina imposta por ele também é um fato muito visto, pois
existiu uma separação prolongada da família, amigos, colegas, a inexistência de locais de lazer e
socialização gerou sentimentos como tedio, frustração, impaciência, ansiedade e depressão.
(ROBBA et al. 2020), (BARBOSA et al.2021) (MAIA et al. 2020)(VAZQUEZ et al.2022)
(MOURA et al. 2022).

Com o isolamento social veios as frustrações, festas canceladas, festas canceladas,


programados por muito tempo, familiares queridos sem poder ter o contato físico, aulas online e
conversas nas ruas.

O medo de ser infectado por um vírus potencialmente fatal ou infectar alguém juntamente
com aumento do número de mortes, a pressão das notícias, por muitas vezes falsas, as
informações pouco claras, ausência de vacinas e remédios específicos para tratamento da doença,
também contribuíram muito para surgimento e aumento no número de casos de ansiedade devido
ao medo e incerteza do que fazer ou deixar de fazer. (SOUSA et al. 2021), (MAIA et al.2020)
(ZANON et al.2020)
14
Durante muitos meses a incerteza tomou de conta da vida de muitas pessoas, uma doença
desconhecida que se espalhava rapidamente sem tratamento certo, vacina e o número de mortes só
aumentando

A falta de suprimentos e preocupações com perdas financeiras constituem um maior fator


de risco em pessoas de nível socioeconômico mais baixo, tendo em vista que foram os mais
afetados financeiramente com o fechamento de pequenos negócios, demissões de empresas para
evitar falência. Essa situação é de certa forma amenizada com programas de assistência social
criados pelo governo como o auxílio emergencial, auxilio Brasil entre outros, porém não chegam a
suprir integralmente as despesas básicas como aluguel, alimentação transporte, água e luz. (MAIA
et al.2020) (ZANON et al.2020)

Com a pandemia veio também o impacto financeiro, a falta de suprimentos, famílias


passando dificuldades, muitas sem ter o pão na mesa, sem trabalhar e a incerteza de como seria o
amanhã

A redução da pratica de atividades físicas e um estilo de vida mais sedentário como


aumento no tempo de exposição a TV, tablets, computadores e smatphones bem como a troca do
dia pela noite, propiciam ainda mais o surgimento dos transtornos devido à falta de uma rotina.
(MALTA et al.2020) (OLIVEIRA et al. 2022)

Sem poder frequentar academias ou fazer quaisquer simples atividades físicas como uma
simples caminhada veio o sedentarismo, tendo que resolver tudo pelo celular, aumentou as horas
expostas as telas

A ansiedade e depressão são responsáveis pelos transtornos causados durante o isolamento


social, diminuído a assim a qualidade de vida da população, afetando a auto estima, provocando a
perda de apetite, insônia, sentimentos autopunitivos e descrença em capacidade individuais. Além
do distanciamento outro fator que contribuiu para o aumento dos transtornos mentais durante a
pandemia foi o medo e a incerteza trazido pela nova doença. (SOUZA et al., 2022)

Com o isolamento social e o distanciamento social, as pessoas começaram a sentir uma


tristeza profunda, baixa autoestima, e sentimento de culpa por abrir mão da liberdade e o
sofrimento com a incerteza sobre a doença.

Os problemas mentais causados pela pandemia covid-19 devido ao isolamento social,


mudança de rotina, estão associados aos estresses, ataque de pânicos, momentos de angustia na
qual desencadeia choro, na maioria das vezes a própria pessoa não sabe explicar o motivo que
levou a desencadeá-lo. (FREITAS et al 2021)

Nunca se falou tanto em saúde mental, antes da pandemia, dedignar o cansaço e o


esgotamento físico e mental, provocados pelo isolamento social, falta de movimentação,
15
dificuldade de concentração e queda de rendimento no trabalho, falta de alegrias e objetivos,
vazio.

3.2 COMO A SAÚDE PULICA VEM LIDANDO COM SURGIMENTO DOS


TRANSTORNOS MENTAIS DURANTE A PANDEMIA

Destacasse aqui o entendimento de implicações psicossociais como modo com que os


indivíduos experienciam essas condições sociais e coletivas de risco psicossocial decorrente da
pandemia de COVID-19, a partir de efeitos negativos a nível psicológico, físico e social,
expressando nas dimensões afetiva e comportamental na forma de estresse, esgotamento ou
depressão, desta forma a saúde pública vem adquirindo oficinas, como o programa Saúde nas
Escolas (PSE), do Ministério da Saúde e da Educação, o qual visa as unidades de ensino,
contribuído para a construção do sistema de atenção social. Além atenção da primaria também
estar como objetivos fundadores do programa a prospecção dos casos que mereçam cuidados
especiais. (OLIVEIRA et al 2022) (WILLRICH et al., 2022)

Vimos que os efeitos negativos físico, social e mental foi causado por causa de dimensões
afetivas e comportamentais sendo elas o estresse, esgotamento, depressão e por causa disso a
saúde publica vem fazendo oficinas, como programas de saúde nas escolas, onde a mesma visa
unidades de ensino contribuindo para que o sistema de atenção social cresça e fazendo com que a
atenção primaria possa ter um cuidado especial.

Para o enfrentamento desses problemas a saúde pública tem recomendado abertura de


espaços para acolhimento e atividade sociais de forma planejada e positiva, mesmo que em
ambientes virtuais, oferecendo acolhimento e promoção de atividades sociais de forma planejada
para tratar de assuntos como, estresse, depressão, ansiedade e comportamentos de risco, tentando
amenizar os impactos gerados pelo estresse causado pelo isolamento social na pandemia de
COVID-19. (MOURA et al. 2022)

A saúde vem passando por problemas onde foi solicitado que abrissem espaços para
acolhimento e atividades sociais para que fosse positiva mesmo que seja nos ambientes virtuais,
planejando tratar de assuntos como estresse, depressão para que tentem amenizar o estresse por
causa do isolamento social na pandemia de COVID-19

Destaca-se também a um maior impacto psicológicos do surto com níveis mais


elevados de estresse, ansiedade e depressão, podendo manifesta-se de forma fisiológica e/ou
psicológica, é imprescindível que seja feita uma análise acerca desse impacto para essa população
por trata-se de um grupo de maior vulnerabilidade. (SOUZA at al. 2022)
16
Vimos que o estresse, ansiedade e depressão teve um nível enorme por causa dos impactos
psicológicos, fazendo tivesse um grupo com maior vulnerabilidade fisiológica e psicológica na
população onde foi feita uma análise por causa dos surtos que houve em vários e elevados níveis.

Para o enfrentamento desses transtornos a saúde pública vem sugerindo práticas de


atividades físicas, acampamento de profissionais adequados como psicólogo, participações em
oficinais, mesmo sendo elas em ambientes virtuais, amenizando assim a distanciamento e a
sensação de isolamento. (SOUZA at el. 2022)

Diante do distanciamento a atividade física de modo virtual foi adotada para que os
indivíduos tivessem a sensação de isolamentos nos ambientes virtuais para que o seu psicológico
fique adequado participando de oficinas e tendo um acompanhamento necessário em cada
ambiente.

Diante dos problemas e transtornos atuais devido a pandemia COVID-19 os transtornos


mentais surgem como consequência direta dos persistentes esforços do indivíduo em se adaptar a
sua situação existencial, diminuído assim a produtividade, do desempenho no trabalho, da
qualidade de vida, além de limitar a contribuição que o portador de seus sintomas poderia dá a
sociedade, desta maneira causando impacto na vida do indivíduo que a desenvolve, além de
afastamento de suas atividades devido à perda de capacidade física e psíquica para
desenvolvimento da mesma. (FREITAS et al 2021)

Os transtornos mentais fizeram com que o indivíduo tivesse que se adequar ao atual
momento vivido onde diminuiu a produtividade do seu trabalho, da qualidade de vida fosse
limitada por causa que teve de se afastar de atividades por causa de capacidade mental e física por
causa do desenvolvimento da mesma.

Dessa forma para lhe dá com o enfrentamento desses transtornos a saúde pública vem
adquirindo o desenvolvimento de oficinas para auxiliar diretamente na redução da prevalência da
sintomatologia da depressão e estresse, melhorando a qualidade de vida e desempenho das pessoas
que merecem cuidados especiais. (FREITAS et al 2021)

Entende-se que a saúde publica para que possa melhorar a qualidade de vida e auxiliar o
desenvolvimento de oficinais referentes aos transtornos da saúde publica para que tenha uma
redução direta na prevalência do estresse, sintomatologia da depressão para que venha melhorando
a qualidade de vida dos indivíduos.
17
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Embora a COVID-19 atinja pessoas de todas as idades, nível socioeconômico, sexo e


etnia, a vulnerabilidade a esta patologia está intimamente relacionada aos determinantes
sociais do processo saúde/doença. Essa vulnerabilidade aumenta dependendo das condições
de vida, instabilidade financeira e falta de acesso aos serviços essenciais, como saúde,
educação e proteção social.
Foi visto que a relação da pandemia de covid-19 e o surgimento de transtornos
mentais na população esta diretamnete ligada a o isolamneto social, pois grande parte da
população teve que cumprir normas de isolamento domiciliar para barrar a transmição do
virus,trocar o abiente de trabalho por home office, sala de aula e ambientes coletivos por
reuniões oline, quebrando assim rotinas, impedindo realização de atividades fisicas e
aumentando o tempo de exposição a TV, tablets, computadores e smatphones.
O fato de pessoas do sexo feminino serem mais afetadas chama bastante atenção tendo
em vista o momento que vivemos onde se fala tanto em falta de direitos e salarios iguais.
Talvez o fato de mulheres serem mais afetadas que os homens seja um reflexo de todo esse
contexto juntamente com sobrecarga das obrigaçoes maternas, ciclo social menor e frustração
e falta de reconhecimento.
Embora exista alguns programas acistencias do governo vê-se a necessidade de
melhores politicas publicas mais abrangetes e mais atuantes devido o aumento expressivo no
número de casos de transtornos mentais. Neste sentido é prioritario desenvolver programas
assistenciais que visem intervenção precoce e a promoção de saude menetal.
Nesse sentido, muitos adolescentes se encontram em condições de vulnerabilidade
social, sobretudo nas periferias das grandes cidades. No momento em que se enfrenta uma
pandemia, deve-se considerar as percepções, os sentidos atribuídos à doença, saúde e risco, a
cultura, o acesso à prevenção, cuidados e tratamento, aspectos presentes na abordagem dos
adolescentes.
18
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS

BARBOSA, L.; MELO, M.; CUNHA, M. et al.Frequência de sintomas de ansiedade, depressão e


estresse em brasileiros na pandemia COVID-19,Brasil Saúde Materna Infantil, Recife, Maio de
2021

BRASIL. Ministério da Saúde. O que é a Covid-19?:Saiba quais são as características gerais da


doença causada pelo novo coronavírus, a Covid-19. [S. l.], 8 abr. 2021. Disponível em:
https://www.gov.br/saude/pt-br/coronavirus/o-que-e-o-coronavirus. Acesso em: 24 set. 2022.

BRASIL. Secretaria vigilância em saúde. Boletim Epidemiológico Nº 4 - Boletim COE


Coronavírus. [S. l.], 3 out. 2022. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/centrais-de-
conteudo/publicacoes/boletins/epidemiologicos/covid-19/2020/boletim-epidemiologico-no-4-
boletim-coe-coronavirus.pdf/view. Acesso em: 3 out. 2022.

BRASIL. Secretaria vigilância em saúde. Boletim Epidemiológico Nº 5 - Boletim COE


Coronavírus. [S. l.], 3 out. 2022. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/centrais-de-
conteudo/publicacoes/boletins/epidemiologicos/edicoes/2020/boletim-epidemiologico-vol-51-no-
05.pdf/view. Acesso em: 3 out. 2022.

FREITAS, R,; RAMOS, D.; FREITAS , T. Prevalência e fatores associados aos sintomas de
depressão, ansiedade e estresse em professores Universitários durante a pandemia da COVID-
19:Faculdade de Saúde e Humanidades Ibituruna (FASI), Montes Claros, MG, Brasil.

GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2007.

GUILLAND, R.; KLOKNER, S.; KNAPIK, J. et al. Prevalência de sintomas de depressão e


ansiedade em trabalhadores durante a pandemia da Covid-19. Trabalho, Educação e Saúde, Rio
de Janeiro, v. 20, 2022.

MAIA, B.; DIAS, P.Ansiedade, depressão e estresse em estudantes universitários: o impacto da


COVID-19,Estudo psicológico, Campinas, 2020.

MALTA, D.; GOMES, C. SZWARCLAND, C. et al. Distanciamento social, sentimento de


tristeza e estilo de vida da população brasileira durante a pandemia de covid19. Revista saúde
debate. Rio de Janeiro, v 44, p 177-190, 2021.

MOURA, A.; BRASSOLI, I.; SILVEIRA, B.; et al. Seria um isolamento social durante a
pandemia de covid-19 um fator de risco para depressão?. Revista Brasileira de Enfermagem,
2022.

OLIVEIRA, P; BARBOSA, L.. V; FILHO, J. M.et al. Consequências da pandemia na saúde


mental, qualidade de vida e atividade física de adolescentes: REVISÃO INTEGRATIVA, Revista
CPAQV – Centro de Pesquisas Avançadas em Qualidade de Vida | Vol.14| Nº. 1| Ano 2022| p.
2

ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAUDE. Organização Pan-americana de Saúde. Folha


informativa sobre COVID-19: [S. l.], 2021. Disponível em: https://www.paho.org/pt/covid19.
Acesso em: 24 set. 2022.
19
RIBEIRO, C.; MAIA. I.; PEREIRA, L.; et al. Ansiedade e depressão em profissionais de
enfermagem de uma maternidade durante a pandemia de COVID-19. Escola Anna Nery , [s. l.],
maio 2022.

ROBBA, H.; COSTA, A.; KOZU, K. et al. Impacto na saúde mental de enfermeiros pediátricos:
um estudo transversal em hospital pediátrico terciário durante a pandemia de COVID-19, Latino-
Americana de Enfermagem, São Paulo, 2022.

SANTOS, K.; GALVÃO, M.; GOMES, S. et al. Depressão e ansiedade em profissionais de


enfermagem durante a pandemia da covid-19, Escola Anna Nery, 2021.

SOUSA, L.; ALBUQUERQUE, J. CUNHA, M. et al. Impacto psicológico da COVID-19 nos


profissionais de saúde: revisão sistemática de prevalência. Acta Paul Enferm. 2021

SOUZA, G.; SOUZA, G.; ALVES, A. Fatores associados à ansiedade/depressão nos estudantes
de Medicina durante distanciamento social devido à Covid-19: Revista brasileira de educação
médica, recife, Pernambuco , 2022.

VAZQUEZ, D.; CAETANO, S.; SCHLEGEL, R.; et al. Vida sem escola e saúde mental dos
estudantes de escolas públicas na pandemia de Covid-19. SAÚDE DEBATE, RIO DE JANEIRO,
fevereiro 2022.

WILLRICH, J.; KANTORSKI, L.; GUEES, A. O (Des)governo na pandemia de COVID-19 e as


implicações psicossociais: disciplinalizações, sujeições e subjetividade,Revista de enfermagem
da USP, São Paulo, 2022.

ZANON, C.;DELLAZZANA, L.; WECHSLER, S.COVID-19: implicações e aplicações da


Psicologia Positiva em tempos de pandemia,Estudo psicológico, Campinas, 2020.
20
21
22

Você também pode gostar