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CURSO DE ENFERMAGEM
Campina Grande
2022
UNIVERSIDADE PAULISTA
DIOGOCAIODACOSTAFERNANDES
Trabalho de Conclusão de
Curso,apresentadoao curso de graduação de
Enfermagem da Universidade Paulista, em
comprimento às exigências para obtenção do
grau de bacharelado em enfermagem.
Campina Grande
2022
FERNANDES, diogo. CANSANÇÃO, deliane.
SILVA, edilma. GONÇALVE, haizza.
CDD
000.000
UNIP - UNIVERSIDADE PAULISTA
ENFERMAGEM
BANCA EXAMINADORA
ENFERMAGEM
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DIOGOCAIODACOSTAFERNANDES
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Declaro que o presente Trabalho de Conclusão de Curso, foi submetido a todas as Normas
Regimentais da UNIP - Universidade Paulista, nesta data, AUTORIZO o depósito da versão
final desta monografia bem como o lançamento da nota atribuída pela Banca Examinadora.
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Não foi encontrada apenas uma relação entre a pandemia e o aumento nos casos de
transtornos mentais, mas diversas, entre elas uma que chama bastante atenção é o fato de ser do
sexo feminino, sendo a maior média dos sintomas de ansiedade, depressão e stress. Nesse
sentido, muitos adolescentes se encontram em condições de vulnerabilidade social, sobretudo
nas periferias das grandes cidades.
ABSTRACT
Not only was a relationship found between the pandemic and the increase in cases of
mental disorders, but several, among them one that draws a lot of attention is the fact that it is
female, with the highest average of symptoms of anxiety, depression and stress. In this sense,
many adolescents find themselves in conditions of social vulnerability, especially on the
outskirts of large cities.
1. INTRODUÇÃO.................................................................................................................9
2. METOLOGIA.................................................................................................................11
3.RESULTADOS ESPERADOS........................................................................................12
3.2 Como a saúde pulica vem lidando com surgimento dos transtornos mentais durante a
pandemia...............................................................................................................................15
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS.........................................................................................17
REFERÊNCIAS..................................................................................................................18
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1. INTRODUÇÃO
A covid-19 é uma infecção respiratória aguda potencialmente grave causada pelo SARS-
CoV2 (coronavírus), um betacoronavirus, descoberto em dezembro de 2019, através de amostras
de lavado broncoalvelar obtidas de pacientes com quadro de pneumonia de causa desconhecida,
na cidade de Wuhan, na China. Os coronavírus compõem uma família de vírus comuns em muitas
espécies de animas (BRASIL, 2021), surgindo assim, a hipótese dessa enfermidade vir do
consumo de animais infectados, tendo em vista a cultura local de consumo de animais silvestres,
bem como a ausência de condições sanitárias eficientes no acondicionamento e comercialização
destes produtos nos mercados públicos da região.
A transmissão ocorre através de uma pessoa infectada, por meio da fala, tosse ou espirro,
propagando assim gotículas ou aerossóis com o vírus. Segundo OMS (2021), os sintomas mais
comuns são – febre, cansaço e tosse seca, porém existem outros menos prevalentes e que podem
afetar alguns pacientes, são eles: perca do paladar e/ou olfato, congestão nasal, conjuntivite, dor
de garganta, dor de cabeça, dores nos músculos ou nas juntas, diferentes tipos de erupção cutânea,
náusea ou vômito, diarreia, calafrios ou tontura.
A COVID-19 é uma doença complexa e tem gerado incertezas na população. Além de ter
causado um número expressivo de mortes, trouxe também um aumento nos casos de pessoas com
depressão, pois com a mudança drástica na rotina por conta do isolamento causado pelo
distanciamento social. As famílias tiveram que se reinventar a essa nova rotina imposta de forma
tão rápida e incisiva, fez com que pessoas de diversas faixas etárias, desenvolvessem ansiedade,
estresse e distúrbios emocionais. (VAZQUEZ et al.2022).
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O fechamento das escolas e mudanças no cotidiano dos jovens impactou, não só no
aumento dos sintomas de ansiedade e depressão, incluindo medo, perda de peso, preocupações e
estresse além do normal, como também no aprendizado e no distanciamento social. Para o público
jovem, a escola é um espaço que representa não só um local de estudo, mas também, um local de
convivência e aglutinação com outras pessoas de sua idade. (VAZQUEZ et al.2022).
Desta forma, tornam-se importantes estudos mais aprofundados sobre a ansiedade durante
o período pandêmico para, conscientizar sobre o enfrentamento desses problemas, pois o
distanciamento social trouxe consequências negativas não intencionais.
Sendo assim, este trabalho teve o objetivo identificar às principais causas e relações entre a
pandemia e os transtornos mentais na população e observar como a saúde pública vem lidando
com tal problemática.
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2. METODOLOGIA
A coleta de dados foi realizada no período de julho a novembro de 2022 por meio das
plataformas de dados Scielo, Google acadêmico e BVS, como critério de busca, foi utilizada a
ferramenta de busca avançada, através da combinação de termos, tendo como chaves de pesquisa:
“Ansiedade” AND “Saúde Mental” AND “Pandemia do COVID-19”, separados pelo operador
booleano “AND”.
Foi realizada uma leitura inicial dos titulos, resumos e por ultimo, da produção na
integra, para que fossem melhores selecionados aqueles que mais se enquadrem para o
desenvolvimento da pesquisa e por fim, foi elaborada a estrutura do trabalho, e iniciou a
redação do mesmo de forma clara e objetiva, a fim de dar ênfase ao assunto proposto.
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3. RESULTADOS ESPERADOS.
Com base na literatura pesquisada, foi realizada a leituras dos artigos e posteriormente a
coleta e análise dos dados de forma minuciosa ao total são 12 artigos para construção do quadro
abaixo com as literaturas analisadas para elaboração desse estudo.
(Mendes et al., 2021) Analisar vida sem escola e saúde mental dos estudantes de
Programa de transtorno escolas publicas na pandemia de covid-19.
bipolar
(PROMAN),departament
o de psciquiatra,SP,Brasil
Não foi encontrada apenas uma relação, mas diversas, entre elas uma que chama bastante
atenção é o fato de ser do sexo feminino, sendo a maior média dos sintomas de ansiedade,
depressão e stress, seja por conta de sobrecargas tendo que lidar com o trabalho, trabalhos
domésticos, filhos em casa por causa do isolamento social, ou seja por conta de um ciclo social
menor. (GUILLAND et al.2022), (BARBOSA et al.2021) (SANTOSet al. 2021) (MAIAet al.
2020)
Várias relações associadas aos tratamentos mentais, a mulher no seu dia a dia tem muitas
funções, trabalhar fora, cuidar da casa, e com a pandemia, além do isolamento veio o medo, a
incerteza e como ficaria o futuro de todos.
O isolamento social e a nova rotina imposta por ele também é um fato muito visto, pois
existiu uma separação prolongada da família, amigos, colegas, a inexistência de locais de lazer e
socialização gerou sentimentos como tedio, frustração, impaciência, ansiedade e depressão.
(ROBBA et al. 2020), (BARBOSA et al.2021) (MAIA et al. 2020)(VAZQUEZ et al.2022)
(MOURA et al. 2022).
O medo de ser infectado por um vírus potencialmente fatal ou infectar alguém juntamente
com aumento do número de mortes, a pressão das notícias, por muitas vezes falsas, as
informações pouco claras, ausência de vacinas e remédios específicos para tratamento da doença,
também contribuíram muito para surgimento e aumento no número de casos de ansiedade devido
ao medo e incerteza do que fazer ou deixar de fazer. (SOUSA et al. 2021), (MAIA et al.2020)
(ZANON et al.2020)
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Durante muitos meses a incerteza tomou de conta da vida de muitas pessoas, uma doença
desconhecida que se espalhava rapidamente sem tratamento certo, vacina e o número de mortes só
aumentando
Sem poder frequentar academias ou fazer quaisquer simples atividades físicas como uma
simples caminhada veio o sedentarismo, tendo que resolver tudo pelo celular, aumentou as horas
expostas as telas
Vimos que os efeitos negativos físico, social e mental foi causado por causa de dimensões
afetivas e comportamentais sendo elas o estresse, esgotamento, depressão e por causa disso a
saúde publica vem fazendo oficinas, como programas de saúde nas escolas, onde a mesma visa
unidades de ensino contribuindo para que o sistema de atenção social cresça e fazendo com que a
atenção primaria possa ter um cuidado especial.
A saúde vem passando por problemas onde foi solicitado que abrissem espaços para
acolhimento e atividades sociais para que fosse positiva mesmo que seja nos ambientes virtuais,
planejando tratar de assuntos como estresse, depressão para que tentem amenizar o estresse por
causa do isolamento social na pandemia de COVID-19
Diante do distanciamento a atividade física de modo virtual foi adotada para que os
indivíduos tivessem a sensação de isolamentos nos ambientes virtuais para que o seu psicológico
fique adequado participando de oficinas e tendo um acompanhamento necessário em cada
ambiente.
Os transtornos mentais fizeram com que o indivíduo tivesse que se adequar ao atual
momento vivido onde diminuiu a produtividade do seu trabalho, da qualidade de vida fosse
limitada por causa que teve de se afastar de atividades por causa de capacidade mental e física por
causa do desenvolvimento da mesma.
Dessa forma para lhe dá com o enfrentamento desses transtornos a saúde pública vem
adquirindo o desenvolvimento de oficinas para auxiliar diretamente na redução da prevalência da
sintomatologia da depressão e estresse, melhorando a qualidade de vida e desempenho das pessoas
que merecem cuidados especiais. (FREITAS et al 2021)
Entende-se que a saúde publica para que possa melhorar a qualidade de vida e auxiliar o
desenvolvimento de oficinais referentes aos transtornos da saúde publica para que tenha uma
redução direta na prevalência do estresse, sintomatologia da depressão para que venha melhorando
a qualidade de vida dos indivíduos.
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4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
FREITAS, R,; RAMOS, D.; FREITAS , T. Prevalência e fatores associados aos sintomas de
depressão, ansiedade e estresse em professores Universitários durante a pandemia da COVID-
19:Faculdade de Saúde e Humanidades Ibituruna (FASI), Montes Claros, MG, Brasil.
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2007.
MOURA, A.; BRASSOLI, I.; SILVEIRA, B.; et al. Seria um isolamento social durante a
pandemia de covid-19 um fator de risco para depressão?. Revista Brasileira de Enfermagem,
2022.
ROBBA, H.; COSTA, A.; KOZU, K. et al. Impacto na saúde mental de enfermeiros pediátricos:
um estudo transversal em hospital pediátrico terciário durante a pandemia de COVID-19, Latino-
Americana de Enfermagem, São Paulo, 2022.
SOUZA, G.; SOUZA, G.; ALVES, A. Fatores associados à ansiedade/depressão nos estudantes
de Medicina durante distanciamento social devido à Covid-19: Revista brasileira de educação
médica, recife, Pernambuco , 2022.
VAZQUEZ, D.; CAETANO, S.; SCHLEGEL, R.; et al. Vida sem escola e saúde mental dos
estudantes de escolas públicas na pandemia de Covid-19. SAÚDE DEBATE, RIO DE JANEIRO,
fevereiro 2022.