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Apresentação dos elementos necessários para a compreensão dos conceitos relacionados à pavimentação.
PROPÓSITO
Compreender os conceitos relacionados à pavimentação e à construção de estradas.
PREPARAÇÃO
Antes de iniciar este conteúdo, tenha em mãos papel, caneta e uma calculadora científica, ou use a calculadora do seu
smartphone ou computador.
OBJETIVOS
MÓDULO 1
MÓDULO 2
Reconhecer as camadas de pavimentação e os materiais relacionados
MÓDULO 3
MÓDULO 4
ESTRADAS E PAVIMENTAÇÃO
MÓDULO 1
Em nosso material, unidades de medida e números são escritos juntos (ex.: 25km) por questões de tecnologia e didáticas.
No entanto, o Inmetro estabelece que deve existir um espaço entre o número e a unidade (ex.: 25 km). Logo, os relatórios
técnicos e demais materiais escritos por você devem seguir o padrão internacional de separação dos números e das
unidades.
Quando construímos uma estrada, seja ela uma rodovia ou uma ferrovia, temos que nos preocupar com vários dados que devem
ser levantados. Entre eles, destacam-se:
Tráfego da rodovia
Composição do tráfego
A seguir, vamos entender um pouco os ensaios necessários no solo para que tenhamos os dados para dimensionarmos o
pavimento.
Foto: Shutterstock.com
Exemplos diferentes de granulometria diferentes de solos.
É fácil perceber que os solos naturais são uma mistura de partículas que não se enquadram apenas em um intervalo ou fração de
solo. Então para se representar essa distribuição de grãos pelas várias categorias, recorre-se a uma distribuição percentual
acumulada.
Para se traçar esta curva granulométrica, marca-se a percentagem de material com dimensões menores do que determinada
dimensão versus essa dimensão de partícula numa escala logarítmica. Assim, pode-se obter informações sobre as características
granulométricas do solo de acordo com a posição da curva na escala. Na figura a seguir, você verá como essa relação é traçada.
Existem dois processos distintos para a obtenção da distribuição granulométrica dos solos. São eles:
Imagem: Shutterstock.com
Série de peneiras para análise granulométrica.
Foto: Shutterstock.com
Aparelho de Casagrande para determinação do limite de liquidez.
Imagem: Shutterstock.com
Ensaio de determinação do limite de liquidez.
ENSAIO DE COMPACTAÇÃO
A compactação é um processo manual ou mecânico que visa a uma aproximação das partículas de solo com a atuação de energia
mecânica sobre ele, reduzindo o volume de vazios do solo por meio da expulsão de ar e desenvolvendo um arranjo mais denso
das partículas de solo.
Quando se compacta um solo em condições de laboratório, sob diferentes condições de umidade e para uma quantidade
determinada de energia de compactação, pode-se traçar uma curva de variação das massas específicas aparentes secas em
função da umidade, que se aproxima de uma parábola.
Ao vértice dessa parábola, que representa no eixo y a massa específica aparente seca máxima, corresponde a um teor de
umidade no eixo x. Esse teor de umidade é chamado de umidade ótima de um solo.
À medida que cresce o teor de umidade a partir do estado natural do solo, ele torna-se mais trabalhável, resultando em massas
específicas secas maiores e em teores de ar menores.
Observe, na figura, que a cada vez que é acrescentado água, o peso específico aparente seco aumenta.
Não é possível expulsar todo o ar existente nos vazios de solo. A partir da umidade ótima, a massa específica seca passa a
diminuir ao invés de aumentar.
Observe, na figura, que a cada vez que é acrescentado água a partir da umidade ótima, o peso específico aparente seco passa a
diminuir.
ATENÇÃO
Essa curva de compactação possui um ramo crescente sob adições sucessivas de umidade até chegar a um vértice em que se
atinge a máxima densificação do solo. A partir desse ponto, ainda que se acrescente mais água ao solo, a massa específica passa
a diminuir determinando assim um ramo decrescente da curva de compactação.
No ponto correspondente à umidade ótima, a quantidade de água adicionada ao solo é próxima à estritamente necessária para
saturar os vazios correspondentes à máxima densidade possível de ser obtida com o esforço de compactação empregado.
O ensaio de compactação normatizado atualmente pela norma DNER-ME 119/94 (amostras não trabalhadas) e DNER-ME 162/94
(amostras trabalhadas), conhecido pelo nome de ensaio normal de Proctor, consiste em se compactar uma amostra dentro de um
recipiente cilíndrico, com aproximadamente 1000cm3, de 15,2cm de diâmetro e 12,2cm de altura, em três camadas sucessivas. A
ação de compactação é devida a um soquete pesando 2,5kg, caindo de 30,5cm de altura, que deve golpear o solo 25 vezes com o
soquete de compactação.
O ensaio deve ser repetido para diferentes teores de umidade, determinando-se, para cada um deles, o teor de umidade (por meio
de ensaios expeditos de determinação) e a massa específica aparente.
Definem-se ainda os chamados ensaios de energia intermediária e de energia modificada, com condições de execução e
energia de compactação de acordo com a tabela a seguir.
Energia de compactação
Número de Número de
Ensaio
golpes camadas
(kg.cm/cm2)
A medição da resistência à penetração é feita por meio de uma punção na face superior da amostra, de um pistão com
aproximadamente 5cm de diâmetro, sob uma velocidade de penetração de 1,25mm/min. Por meio dessas leituras e da curva de
aferição do anel, obtém-se as cargas atuantes no pistão, a partir do qual podem-se obter as pressões aplicadas na amostra,
dividindo as cargas pela área. A pressão assim obtida, expressa em porcentagem das “pressões padrões", denomina-se índice de
Suporte California - ISC (ou CBR), adotando-se como valor final do CBR a maior dos percentuais obtidos para as penetrações de
0,1” e 0,2”.
P ressã o lida na amostra
CBR (%) = X100
P ressã o padrã o
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
A determinação da expansão do material, em decorrência da absorção de água, é feita colocando-se um papel filtro sobre o corpo
de prova previamente compactado. Imerge-se em seguida o cilindro com a amostra compactada dentro de um depósito cheio
d'água, durante 4 (quatro) dias. As leituras da expansão são feitas a cada 24 horas.
Controle do teor de umidade antes do início da compactação, de forma que o solo seja compactado na umidade ótima após as
passagens do rolo compactador sobre o solo. A umidade pode ser determinada pela estufa, ou, se for realizado in loco, pelo
aparelho speedy, pela sua simplicidade e acurácia. Em qualquer situação, a umidade é calculada pela fórmula a seguir: o peso de
água é obtido diminuindo o peso do solo seco do peso do solo úmido, em que Ph é o peso de solo úmido e Ps, o peso de solo
seco.
P h−P s
h =
Ps
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Controle do peso específico aparente seco, após a compactação, por meio de uma grandeza chamada grau de compactação
(G), definido como a relação entre o peso específico obtido no campo e aquele obtido em laboratório.
γcampo
G = X100
γlaborató rio
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
MÃO NA MASSA
B) 5%
C) 10%
D) 15%
E) 20%
DADOS:
A) 46%
B) 51%
C) 56%
D) 61%
E) 66%
DADOS:
A) 3,8%
B) 4,2%
C) 4,6%
D) 5,0%
E) 5,2%
1” 62,85
¾” 153,34
3/8” 505,03
N° 4 352,87
N° 10 222,18
A) 20,0%
B) 23,4%
C) 26,8%
D) 29,4%
E) 32,8%
GABARITO
Vamos primeiro obter a massa específica correspondente a cada ponto fornecido, dividindo o peso de solo úmido pelo volume do
cilindro, por meio da fórmula:
100
γs = γh X
100+h
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Peso Peso
Cilindro Amostra Volume do
específico Umidade específico
+ solo Cilindro compactada corpo de
aparente (%) aparente
úmido (g) prova (cm3)
úmido (γh) seco (γs)
Traçando-se a curva de compactação com os dados de umidade e de massa específica aparente seca, temos:
Elaborado por: Giuseppe Miceli Junior.
O que leva à umidade ótima de 22,5% e 1,55g/cm3 de massa específica aparente seca máxima. Portanto, a alternativa correta é a
letra A.
O índice de plasticidade é dado pela subtração do limite de liquidez pelo limite de plasticidade.
Calculando, temos:
IP = LL - LP
IP = 38 - 18
IP = 20%
O volume e o peso do cilindro são, respectivamente, 2,321l e 5051g. Determine a umidade ótima e o peso
específico máximo, e assinale a opção correta.
Vamos primeiro obter a massa específica correspondente a cada ponto fornecido, dividindo o peso de solo úmido pelo volume do
cilindro, por meio da fórmula:
100
γs = γh X
100+h
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Cilindro Cilindro Amostra Volume do Peso Umidade Peso
+ solo compactada corpo de específico (%) específico
úmido (g) prova (cm3) aparente aparente
úmido (γh) seco (γs)
Traçando-se a curva de compactação com os dados de umidade e de massa específica aparente seca, temos:
O que leva à umidade ótima de 8,2% e 2,06g/cm3 de massa específica aparente seca máxima. Portanto, trata-se da letra C.
Dados:
Vamos calcular inicialmente a área do pistão que está aplicando a carga de 825kg à amostra:
2
2 ( 4,97 )
2 d 2
A = πr = π = 3,14 = 19, 4cm
4 4
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Agora, vamos dividir a carga pela área do pistão, para obtermos a pressão:
P = 825/19,4 = 42,5kg/cm2
Dados:
Vamos calcular inicialmente a área do pistão que está aplicando a carga de 52kg à amostra:
2
2 ( 4,97 )
2 d 2
A = πr = π = 3,14 = 19, 4cm
4 4
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Agora, vamos dividir a carga pela área do pistão para obtermos a pressão:
P = 52/19,4 = 2,68kg/cm2
1 ½” 115,37
1” 62,85
¾” 153,34
3/8” 505,03
N° 4 352,87
N° 10 222,18
Se a amostra total é de 2000g, então a partir da curva granulométrica o percentual que passa pela peneira n° 10
(2,0mm) é de:
GABARITO
TEORIA NA PRÁTICA
Seja um solo submetido a um ensaio de compactação. Os pesos da amostra compactada referentes a cada um dos cinco pontos
do ensaio de compactação estão a seguir:
2 2014,9 1200
3 2067,7 1200
5 2355,4 1200
7 2321,3 1200
9 2195,9 1200
A seguir, você vai ver os pesos encontrados de água e de solo seco nos ensaios de umidade realizados (em estufa, no laboratório)
para cada um dos cinco pontos do ensaio de compactação.
13 91,6 82,20
34 141,4 126,72
81 142,4 123,20
68 176,2 147,42
5 109,1 88,50
RESOLUÇÃO
CÁLCULO DE CURVA DE COMPACTAÇÃO
Para calcular a curva de compactação, são necessários dois dados para cada um dos cinco pontos do ensaio: o teor de
umidade do solo e o peso específico aparente seco.
O peso de água é obtido diminuindo o peso do solo seco do peso do solo úmido pela fórmula a seguir, em que Ph é o peso de
solo úmido e Ps é o peso de solo seco.
P h−P s
h =
Ps
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Veja que, dividindo o peso da água com o peso de solo seco, a umidade pode ser determinada como se segue:
Peso de água
Cápsula Peso solo úmido (g) Peso solo seco (g) Teor de umidade (%)
(g)
Agora, vamos ao cálculo do peso específico aparente seco, multiplicando o peso específico aparente úmido pelo teor de umidade
determinado pela tabela anterior.
100
γs = γh X
100+h
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Peso específico
Amostra Volume do corpo de Peso específico
Molde aparente úmido
compactada (g) prova (cm3) aparente seco (γs)
(γh)
Extraindo do gráfico, temos: umidade ótima de 15,5% e peso específico aparente seco de 1,7kg/cm3.
VERIFICANDO O APRENDIZADO
1) UM SOLO SILTOSO POSSUI LL = 30% E LP = 15%. A ÍNDICE DE PLASTICIDADE DESTE SOLO É IGUAL A:
A) 3%
B) 5%
C) 10%
D) 15%
E) 20%
C) Se o solo tiver umidade de 17%, no ramo seco da curva, ele terá condições ideais de compactação para que sua máxima
densificação seja atingida.
E) A compactação do solo pode gerar peso específico aparente seco acima de 1,70g/cm3.
GABARITO
1) Um solo siltoso possui LL = 30% e LP = 15%. A índice de plasticidade deste solo é igual a:
O índice de plasticidade é a diferença entre o limite de liquidez e o limite de plasticidade. Assim, o IP corresponde à diferença, que
é de 15%.
2. Observe abaixo a curva de compactação de um solo. Assinale a alternativa que corresponda a essa curva.
As melhores condições para a compactação apontam para o ramo seco. Posicionando a umidade ótima como 17,5%, se o solo
tiver umidade de 17%, então ele terá condições bem próximas das ideais para sua máxima densificação ser atingida, o que aponta
para a letra C como resposta correta.
MÓDULO 2
PAVIMENTO
Existem várias definições sobre o que é o pavimento. Podemos considerá-lo como uma superestrutura construída por um sistema
de camadas de espessuras finitas, assente sobre o material de fundação, considerado infinito.
O PAVIMENTO É UMA ESTRUTURA CONSTITUÍDA APÓS A
TERRAPLENAGEM E DESTINADA, ECONÔMICA E SIMULTANEAMENTE, EM
SEU CONJUNTO:
(DNIT, 2006 )
Para atender então aos requisitos da norma, os pavimentos são classificados em três tipos: flexíveis, semirrígidos e rígidos, que
serão apresentados a seguir.
PAVIMENTOS FLEXÍVEIS
Os pavimentos flexíveis são constituídos por uma ou mais camadas, que não trabalham à tração, e a camada superior
(revestimento), resistente à tração, normalmente, executada com materiais betuminosos.
Imagem: Shutterstock.com
As camadas que geralmente fazem parte de um pavimento flexível são o revestimento, a base, a sub-base e o reforço do subleito,
conforme é mostrado na figura a seguir.
REVESTIMENTO
É a camada superficial dos pavimentos flexíveis. Constitui-se por uma associação entre agregados e materiais betuminosos.
Possui geralmente as seguintes funções:
Impermeabilizar o pavimento.
Essa associação entre agregados pode ocorrer de duas formas clássicas: por penetração, que pode ocorrer de forma invertida
ou de forma direta, ou por mistura, que, de acordo com o ligante asfáltico que é utilizado, pode ser realizada a frio ou a quente.
Vamos ver cada uma dessas formas:
BASE
De acordo com a norma DNIT 141/2010-ES, base é a camada granular de pavimentação executada sobre a sub-base, o subleito
ou reforço do subleito devidamente compactado e regularizado. A principal função da camada de base é resistir ao carregamento
do tráfego e transmiti-lo de forma conveniente ao subleito. Podem ser classificadas em bases granulares ou estabilizadas
quimicamente. Vamos estudá-las.
São as camadas constituídas por solos, britas ou por uma mistura desses materiais. São sempre flexíveis e são estabilizadas
granulometricamente pela compactação de um material ou de uma mistura que atendam a requisitos de granulometria e de
capacidade de suporte específicos.
Os requisitos para as camadas de bases são os seguintes, de acordo com a norma DNIT 141/2010-ES:
; ;
LL < 25% I P < 6% I G = 0
Expansão ≤ 0,5%
É também um requisito atender a uma das seguintes curvas granulométricas constantes da tabela a seguir:
Tolerâncias
Peneiras A B C D E F da faixa de
projeto
% EM PESO PASSANDO
2” 100 100 - - - - ±7
São as camadas constituídas pela adição de solo, britas ou por uma mistura desses materiais a um produto químico que lhe provê
características melhores de resistência e de estabilidade. Dentre elas, destaca-se:
Solo-cimento
Solo-cal
Solo-betume
Consiste em um tipo de base que é formada por camada de brita de graduação aberta que, após compressão, tem os vazios
preenchidos por um material de enchimento que pode ser solos granulares ou finos de britagem. No caso do macadame hidráulico,
a mistura é irrigada; no caso do macadame seco, dispensa-se a irrigação.
O critério de recebimento de camadas de base é no mínimo 100% da massa específica aparente correspondente à umidade ótima.
SUB-BASE
De acordo com a norma DNIT 139/2010-ES, sub-base é a camada granular de pavimentação executada sobre o subleito ou
reforço do subleito devidamente compactado e regularizado.
A principal função é transmitir o carregamento de forma conveniente ao subleito, reduzindo a espessura da base por motivos
econômicos. Também podem ser classificadas em sub-bases granulares ou estabilizadas quimicamente.
Os requisitos para as camadas de sub-bases são os seguintes, de acordo com a norma DNIT 139/2010-ES:
;
LL < 25% I P < 6%
Expansão ≤ 1,0%
O critério de recebimento de camadas de sub-base é no mínimo 100% da massa específica aparente correspondente à umidade
ótima.
REFORÇO DO SUBLEITO
De acordo com a norma DNIT 138/2010-ES, reforço do subleito é a camada granular de pavimentação executada sobre o subleito
devidamente compactado e regularizado. Camada existente no caso de pavimentos muito espessos, ou quando o solo do subleito
apresenta baixa capacidade de suporte. É utilizada para reduzir a espessura da base e sub-base e deve apresentar índice de CBR
superior ao do subleito e a expansão menor que 2%.
SUBLEITO
O Manual de Pavimentação do DNIT (2006) classifica subleito como a infraestrutura ou terreno de fundação sobre o qual será
desenvolvida a pavimentação da rodovia. O subleito deve ser estudado até a profundidade onde atuam, de forma significativa, as
cargas impostas pelo tráfego (0,60 a 1,50m).
O critério de recebimento de camadas de subleito é no mínimo 100% da massa específica aparente correspondente à umidade
ótima. A exceção são as camadas de terraplenagem (de aterro), quando o critério de recebimento é de 95% da massa específica
aparente correspondente à umidade ótima.
Os requisitos de CBR e de expansão máxima admitidas para cada uma das camadas de pavimentação estão resumidas no quadro
a seguir.
Subleito 2% 2,0%
PAVIMENTOS SEMIRRÍGIDOS
Sua utilização se restringe a pátios de estacionamento, vias urbanas e alguns acessos viários. As principais vantagens na sua
utilização são, por exemplo, em trechos com rampas mais íngremes, para aumentar a aderência dos pneus, em locais mais
povoados de estradas, onde estão previstas instalações de redes de água e de esgotos.
Existem dois tipos de pavimentação semirrígida mais utilizadas que podem ser consideradas como exemplo: a alvenaria poliédrica
e o paralelepípedo, conforme veremos a seguir.
Foto: Shutterstock.com
Alvenaria poliédrica.
Consiste em pedras irregulares assentadas e comprimidas sobre um colchão de regularização, constituído de material granular
apropriado.
Foto: Shutterstock.com
Paralelepípedo.
Consiste em blocos regulares, assentes sobre um colchão de regularização constituído de material granular apropriado. São
fabricados de diversos materiais, sendo os mais usuais constituídos de blocos de granito, gnaisse ou basalto. Um tipo especial são
os blocos intertravados de concreto de cimento, chamados de “blockrets”.
PAVIMENTOS RÍGIDOS
É constituído, predominantemente, por camadas que trabalham à tração, e conhecido por pavimentos de concreto de cimento
Portland. O pavimento rígido apresenta basicamente duas camadas principais de pavimento: a laje de concreto (ou placa de
concreto) e a sub-base.
PLACA DE CONCRETO
A placa de concreto faz as funções das camadas de base e revestimento em um pavimento flexível. Ela tem uma geometria
retangular e é formada por várias placas menores; a ligação entre elas é realizada por barras de transferência (que ajudam na
transferência das cargas do tráfego entre uma e outra) e por barras de ligação (que ligam placas de concreto adjacentes).
Foto: Shutterstock.com
Detalhe das juntas longitudinais e de ligação de um pavimento de concreto.
SUB-BASE
Tem como principal função dar suporte uniforme e constante à placa de concreto, regularizando a superfície e distribuindo as
cargas da placa de concreto ao subleito. Geralmente, são utilizados como sub-base: a brita graduada simples (BGS), a brita
graduada tratada com cimento (BGTC), o concreto plástico e o concreto compactado a rolo (CCR), um concreto magro com
pequeno consumo de cimento, mas com consistência apropriada à compactação.
Geralmente, deve-se adotar os seguintes requisitos para a sub-base de um pavimento rígido em concreto armado:
Faixas granulométricas recomendadas para sub-bases granulares, as mesmas já recomendadas para as bases de pavimentos
flexíveis
Resistência à compressão
Consumo mínimo igual a
Solo-cimento simples (RCS), aos 7 dias, 10 a 20cm
5% em massa
entre 1,4 e 2,1MPa
Brita graduada tratada com RCS aos 7 dias, entre 3,5 e Consumo mínimo igual a
10 a 20cm
cimento (BGTC) 5,0MPa 3% em massa
Concreto rolado RCS aos 7 dias, entre 3,0 e Relação 7,5 a 15cm
7,0MPa cimento/agregado entre
1:15 e 1:22
PAVIMENTOS E SUSTENTABILIDADE
Para se construir uma via de transporte, é necessária a exploração de diversos materiais da natureza: solos, britas, jazidas e
principalmente água, sem falar no gasto de combustível envolvido para abastecer os caminhões e equipamentos que são
utilizados. Enfim, trata-se de um passivo ambiental que deve ser resolvido.
Da mesma forma, há cada vez menos disponibilidade desses materiais na natureza, isso quando não há escassez de jazidas
desses materiais.
EXEMPLO
Em algumas regiões, como a Amazônica, não há jazidas de material pétreo explorável. Assim, busca-se trabalhar com materiais
de pavimentação alternativos, que são objeto de pesquisas para que se sejam minimizados os efeitos negativos da construção.
Dentre essas formas alternativas, algumas podem ser destacadas, por exemplo:
Reutilização e reciclagem dos rejeitos oriundos da própria obra ou como os resíduos de construção e demolição (RCD).
MÃO NA MASSA
B) 103,4%; a camada teve que ser revolvida e aerada para uma nova fiscalização.
C) 96,1%; a camada teve que ser revolvida e aerada para uma nova fiscalização.
A) 4MPa
B) 3MPa
C) 2,1MPa
D) 1,8MPa
E) 1,5MPa
A) A camada não deve ser aceita, porque não obedece à faixa de resistência necessária entre 1,4 e 2,1MPa.
B) A camada deve ser aceita, porque obedece à faixa de resistência necessária entre 1,4 e 2,1MPa.
C) A camada não deve ser aceita, porque não obedece à faixa de resistência necessária entre 3,5 e 5,0MPa.
D) A camada deve ser aceita, porque não obedece à faixa de resistência necessária entre 3,5 e 5,0MPa.
E) A camada não deve ser aceita, porque não obedece à faixa de resistência necessária entre 5,0 e 7,0MPa.
kg
4. UM ROLO PÉ DE CARNEIRO COMPACTA UM SOLO DE SUBLEITO, COM γlaboratório = 1,88
cm 3
. SE O SOLO
SOLTO APRESENTA NO MOMENTO GC (GRAU DE COMPACTAÇÃO) IGUAL A 76%, ENTÃO QUAL O AUMENTO
PERCENTUAL DA MASSA ESPECÍFICA APARENTE SECA QUE ESSE SOLO DEVE SOFRER PARA QUE A
FISCALIZAÇÃO ACEITE O SERVIÇO COM GC = 95%?
A) 18%
B) 20%
C) 22%
D) 24%
E) 26%
5. EM UMA OPERAÇÃO DE COMPACTAÇÃO DE UMA BASE DE BRITA GRADUADA, γcampo = 1,95 kg / cm
3
E
kg
γlaborató rio = 1,92
cm
3
. O GC OBTIDO NA OPERAÇÃO E UMA DECISÃO CORRESPONDENTE POSSÍVEL DA
EXECUÇÃO DESSA BRITA GRADUADA SÃO, RESPECTIVAMENTE:
B) 101,5%; a camada teve que ser revolvida e aerada para uma nova fiscalização.
C) 98,4 %; a camada teve que ser revolvida e aerada para uma nova fiscalização.
C) Reprovar o serviço porque o grau de compactação previsto em norma não foi atingido.
GABARITO
γcampo
G = × 100
γlaborató rio
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Assim, deve-se substituir os pesos específicos de campo e de laboratório encontrados na fórmula. Deste modo:
γcampo 1,75
G = × 100 = × 100 = 96,1%
γlaborató rio 1,82
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
No problema, é dado que o grau de compactação mínimo é de 100% para o aceite do serviço. Porém, o grau de compactação
encontrado é de 96,1%. Logo, o serviço não deve ser aceito pela fiscalização.
2. Um corpo de prova de brita graduada tratada com cimento é compactado em um equipamento de resistência
à compressão simples (RCS). Se uma carga de ruptura de 3140kg é aplicada sobre um corpo de prova com
diâmetro de 100mm e altura de 127,3mm, então sua resistência à compressão simples é de:
O ensaio de resistência à compressão simples de um solo ou brita tratados ou estabilizados com cimento é realizado com um
corpo de prova de 100mm de diâmetro e altura de 127,3mm. Assim, se quisermos achar a resistência à compressão simples
dessa brita graduada, devemos dividir a carga de ruptura de 3140kg pelo diâmetro do corpo de prova.
3140 kg
RCS = 2
= 400000 kgf /m2
π0,1
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
3. Após 7 dias da execução de uma sub-base estabilizada com cimento (solo-cimento), um corpo de prova é
compactado em um equipamento de resistência à compressão simples. Se uma carga de ruptura de 1570kg é
aplicada sobre um corpo de prova com diâmetro de 100mm, então a decisão do fiscal com relação a essa sub-
base é que:
O ensaio de resistência à compressão simples de um solo ou brita tratados ou estabilizados com cimento é realizado com um
corpo de prova de 100mm de diâmetro e altura de 127,3mm. Assim, se quisermos achar a resistência à compressão simples
desse solo-cimento, devemos dividir a carga de ruptura de 1570kg pelo diâmetro do corpo de prova.
Assim, temos: RCS =
1570 kg
RCS = 2
= 200000 kgf /m2
π0,1
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Para definirmos a ação da fiscalização, basta entendermos que se trata de um solo-cimento e que, para isso, a resistência à
compressão simples deve ficar entre 1,4 e 2,1MPa aos 7 dias, conforme tabela a seguir.
Resistência à compressão
Consumo mínimo igual a
Solo-cimento simples (RCS), aos 7 dias, 10 a 20cm
5% em massa
entre 1,4 e 2,1MPa
Assim, como a resistência de 2MPa está entre 1,4 e 2,1MPa, não resta ao fiscal uma alternativa a não ser aceitar a execução do
serviço.
Vamos agora calcular a massa específica que o solo deve possuir para que o serviço seja aceito:
Ou seja, o aumento de massa específica que o solo deve sofrer é a relação percentual entre as duas massas:
γcampo
G = X100
γlaborató rio
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Assim, deve-se substituir os pesos específicos de campo e de laboratório encontrados na fórmula. Desta forma:
γcampo 1,95
G = X100 = x100 = 101,5%
γlaborató rio 1,92
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
O grau de compactação mínimo para qualquer camada de base é de 100% para o aceite do serviço. Sendo que o grau de
compactação encontrado é de 101,5%, ele é maior que 100% e, então, o serviço não deve ser aceito pela fiscalização.
Se a curva de compactação de laboratório é a apresentada com umidade ótima de 17%, então a decisão do
fiscal deve ser de:
GABARITO
TEORIA NA PRÁTICA
Uma base deve ser executada em uma rodovia de alto volume de tráfego (N = 1,2 X 107). Dadas as condições granulométricas a
seguir, determine se pode utilizar esse material como uma brita graduada do tipo C.
2° -
1° 100
3/8° 90
N° 4 80
N° 10 60
N° 40 30
N° 200 10
RESOLUÇÃO
Vamos inicialmente extrair da tabela de dimensionamento da granulométrica para uma brita graduada do tipo C:
1° 100 ±7
3/8° 50-85 ±7
N° 4 35-65 ±5
N° 10 25-50 ±5
N° 40 15-30 ±2
N° 200 5-15 ±2
Agora, vamos comparar a curva prevista em norma com a curva do material do problema. O objetivo é colocar cada percentual
dentro da faixa percentual prevista, considerando ainda a tolerância de norma.
Percentual Percentual
Peneiras Tolerância Dentro ou fora da faixa?
passante passante
2° - ±7 -
Desta forma, chegamos concluímos que não se pode utilizar o material dessa jazida para base do pavimento proposto.
VERIFICANDO O APRENDIZADO
1. SÃO MISTURAS QUE PODEM SER UTILIZADAS COMO REVESTIMENTO ASFÁLTICO, EXCETO:
A) CBUQ
B) Macadame aéreo
C) Tratamento superficial
D) Capa selante
E) Pré-misturado a frio
A) Solo-cimento
B) Solo-cal
C) Solo-emulsão
E) Macadame betuminoso
GABARITO
1. São misturas que podem ser utilizadas como revestimento asfáltico, exceto:
Todas as opções apresentadas são misturas de agregados com materiais betuminosos, com exceção do macadame aéreo, que
não recebe nenhum ligante betuminoso em sua construção.
Das bases acima apresentadas, a única que não é uma base estabilizada quimicamente é a letra E, macadame betuminoso, que é
um revestimento asfáltico muito utilizado.
MÓDULO 3
O tráfego é dimensionado em função dos veículos que passam pela estrada durante um período de projeto determinado. Vamos
estudar agora as definições e cálculos necessários.
VOLUME DE TRÁFEGO
O volume de tráfego é realizado com o objetivo de se conhecer o número de veículos que passa através de determinado ponto da
estrada durante certo período. Ele permite aglomerar dados essenciais para a obtenção de séries temporais para análise de
diversos elementos, tais como a tendência de crescimento do tráfego e variações de volume.
Um valor importante para a determinação do tráfego é o volume médio durante o período P de vida útil da rodovia. A fórmula para
isso é dada por:
v1 [ 2+ ( P −1 ) t/100 ]
Vm =
2
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Em que:
O volume total de tráfego Vt em um sentido, durante o período de cálculo, é dado por:
Vt = 365 × P × Vm
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Se considerarmos uma taxa percentual t% de acréscimo anual em progressão geométrica, o volume total de tráfego durante o
período é dado por:
p
t
365v1 [ ( 1+ ) −1 ]
100
Vt = t
100
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Em que:
CONTAGEM DE TRÁFEGO
Entende-se como eixo simples padrão (ESP) ao eixo simples com roda dupla com carga total de 8,2tf (82KN ou 18000lbf) e
Entretanto, diferentes configurações de eixos, veículos e cargas produzem deformações diferenciadas no pavimento, reduzindo
sua vida remanescente. Desse modo, os fatores de equivalência de cargas por eixo são utilizados para fazer conversões das
várias possibilidades de carga dos eixos em número de eixos simples padrão.
Vamos então conhecer os principais tipos de eixos existentes nos veículos brasileiros. Em vermelho, está a carga máxima
suportada por eles:
Da mesma forma, o DNIT também possui uma classificação para os veículos de acordo com seu número de eixos. Trata-se de
uma classificação da forma NXM, em que:
N-Número
Refere-se sempre ao número de eixos na unidade tratora (a unidade principal da cabine ou o cavalo mecânico).
M-Número
Refere-se sempre ao número de eixos nas unidades rebocadas (as caçambas e os reboques).
X-Letra
I Veículo trator + semirreboque com distância entre eixos > 2,40m (eixos isolados)
X Veículos especiais
B Ônibus
Veja os exemplos a seguir (a carga máxima de cada veículo está entre parênteses):
Para se chegar ao número N, deve-se então contar os veículos que passam por um posto de controle de tráfego. Essa contagem é
realizada por meio de planilhas, que relaciona os tipos de veículos à sua quantidade em determinado período do dia.
A conversão de uma contagem de tráfego formada por veículos de vários tipos diferentes em um número equivalente de
operações de um eixo padrão é efetuada por meio dos chamados fatores de cargas (FC). São esses fatores que convertem a
aplicação de um eixo com determinada carga em um número de aplicações do eixo-padrão que deverá produzir um efeito
equivalente.
≥ 11
FC = 1,5280 x 10 -6 x P 5,484
Os fatores de eixos são definidos como o número que, multiplicado pelo número total de veículos, resulta o número de eixos
correspondentes. Corresponde numericamente à média ponderada dos percentuais dos diversos tipos de eixos que atuam no
pavimento.
O fator de eixo transforma o tráfego de veículos em números de passagens de eixos equivalentes, de acordo com a fórmula a
seguir:
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Em que:
FE = fator de eixo.
Aplicando as fórmulas acima aos eixos de cada veículo-tipo, tem-se os seguintes fatores de equivalência de carga e seus
respectivos fatores de veículos.
6 0,25
2C 3,25
10 3,00
3C 6 0,25 8,25
17 8,00
6 0,25
17 8,00
6 0,25
17 8,00
6 0,25
25,5 8,94
6 0,25
25,5 8,94
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Em que:
MÃO NA MASSA
1. CALCULE O FATOR DE CARGA RELATIVO A UM EIXO TANDEM DUPLO QUE SUPORTA UMA CARGA DE
15T.
A) 3,50
B) 3,80
C) 4,10
D) 4,30
E) 4,50
2. CALCULE O FATOR DE VEÍCULO PARA UMA PICKUP, SABENDO QUE ELA POSSUI DOIS EIXOS SIMPLES
DE RODA SIMPLES DE 0,5T CADA.
A) 0,6 X 10-7
B) 1,25 X 10-7
C) 1,85 X 10-7
D) 2,5 X 10-7
E) 3,65 X 10-7
3. CALCULE O FATOR DE VEÍCULO PARA UM CAMINHÃO TRATOR TRUCADO COM SEMIRREBOQUE (DO
TIPO 3I3), SABENDO QUE ELA POSSUI UM EIXO SIMPLES DE RODA SIMPLES DE 6,0T, UM TANDEM DUPLO
DE 17T E TRÊS EIXOS DUPLOS DE RODA DUPLA DE 10T.
A) 17,5
B) 24,5
C) 28,5
D) 31,5
E) 34,5
4. OBSERVE A TABELA.
2C 3,25 36
3C 8,25 32
2S2 11,25 15
2S3 12,19 12
3S2 16,25 5
ATENÇÃO! PARA VISUALIZAÇÃO COMPLETA DA TABELA UTILIZE A ROLAGEM HORIZONTAL
A) N = 6,8
B) N = 7,3
C) N = 7,8
D) N = 8,3
E) N = 8,8
5. CALCULE O NÚMERO N DE UM ACESSO PARA UM TRÁFEGO DIÁRIO DE 100 CAMINHÕES 3S2 (1 EIXO
SIMPLES DE RODA SIMPLES E DOIS EIXOS TANDEM DUPLOS), PARA DIMENSIONAR UMA RODOVIA PARA 10
ANOS, FATOR DE PISTA IGUAL A 0,5 E COM UMA TAXA DE CRESCIMENTO DE 1% POR ANO.
A) N = 1 × 106
B) N = 2 × 106
C) N = 3 × 106
D) N = 4 × 106
E) N = 5 × 106
A) N = 1× 106
B) N = 2 × 106
C) N = 3 × 106
D) N = 4 × 106
E) N = 5 × 106
GABARITO
1. Calcule o fator de carga relativo a um eixo tandem duplo que suporta uma carga de 15t.
−6 5,484 −6 5,484
FC = 1,5280X10 × P = 1,5280 × 10 × 15 = 4,30
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
A alternativa D é a correta.
2. Calcule o fator de veículo para uma pickup, sabendo que ela possui dois eixos simples de roda simples de
0,5t cada.
Para isso, vamos calcular o fator equivalente de carga a partir dos seus eixos simples de rodas simples.
−4 4,0175 −4 4,0175
FC = 2,0782 × 10 × P = 2,0782 × 10 × 0,5
−5
FC = 1,25 × 10
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
−5 −5
2 × 1,25 × 10 = 2,5 × 10
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
3. Calcule o fator de veículo para um caminhão trator trucado com semirreboque (do tipo 3I3), sabendo que ela
possui um eixo simples de roda simples de 6,0t, um tandem duplo de 17t e três eixos duplos de roda dupla de
10t.
Para isso, vamos calcular o fator equivalente de carga a partir dos seus eixos.
−4 4,0175 −4 4,0175
FC = 2,0782 × 10 × P = 2,0782 × 10 × 6 = 0,28
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
- Para o eixo duplo de rodagem dupla (carga máxima de 10t):
−6 6,2542 −6 6,2542
FC = 1,8320X10 × P = 1,8320 × 10 × 10 = 3,29
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
−7 5,5789 −7 5,5789
FC = 1,3229X10 × P = 1,3229 × 10 × 25,5 = 9,3
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Trata-se de um veículo com um eixo simples, um tandem duplo e três eixos duplos. Assim, o fator de veículo é a soma dos fatores
de carga dos cinco eixos.
Nesse caso, temos: FV = 0,28 + 3,29 + 3 × 9,3 = 31,47, cujo resultado se aproxima da letra D (31,5).
4. Observe a tabela.
2C 3,25 36
3C 8,25 32
2S2 11,25 15
2S3 12,19 12
3S2 16,25 5
Considerando os dados da tabela, o fator de veículos, referente a um tráfego de um ano, para a distribuição
percentual do volume do tráfego comercial é dada por:
FV é o chamado fator veicular. Nesse caso, calcula-se os valores do fator veicular e da distribuição dos veículos e calcula-se a
média ponderada:
FV = 3,25 × 0,36 + 8,25 × 0,32 + 11,25 × 0,15 + 12,19 × 0,12 + 16,25 × 0,05
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
5. Calcule o número N de um acesso para um tráfego diário de 100 caminhões 3S2 (1 eixo simples de roda
simples e dois eixos tandem duplos), para dimensionar uma rodovia para 10 anos, fator de pista igual a 0,5 e
com uma taxa de crescimento de 1% por ano.
Se considerarmos uma taxa percentual t% de acréscimo anual em progressão geométrica, o volume total de tráfego durante o
período é dado por:
p
t
365v1 [ ( 1+ ) −1 ]
100
Vt = t
100
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Em que:
p 1 10
t
365v1 [ ( 1+ ) −1 ] 365X150 [ ( 1+ ) −1 ]
100 100
Vt = t
= 1
100 100
10
1
365X150 [ ( 1+ ) −1 ]
100
Vt = 1
= 572806 ve culos í
100
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
−6 5,484 −6 5,484
FC = 1,5280X10 XP = 1,5280X10 X17 = 8,55
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
6. Calcule o número N de um acesso para um tráfego diário de 100 caminhões tratores trucado com reboque
(do tipo 3C3), sabendo que ela possui um eixo simples de roda simples de 6,0t, dois eixos tandem duplo de 17t
e um eixo duplo de roda dupla de 10t para dimensionar uma rodovia para 5 anos, fator de pista igual a 0,5 e
com uma taxa de crescimento de 3% por ano.
TEORIA NA PRÁTICA
Calcular N para uma rodovia de duas faixas de tráfego para uma vida útil de 10 anos, FR = 1,0 , volume médio diário de 800
veículos comerciais nas duas direções distribuídos da seguinte forma:
RESOLUÇÃO
Vamos então calcular os fatores de carga e de eixos para este tráfego. Primeiro, os fatores de carga. Repetimos, então, as tabelas
de fator de carga já apresentadas.
−4 4,0175 −4 4,0175
FC = 2,0782 × 10 × P = 2,0782 × 10 × 6 = 0,28
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
−6 6,2542 −6 6,2542
FC = 1,8320 × 10 × P = 1,8320 × 10 × 10 = 3,29
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
−6 5,484 −6 5,484
FC = 1,5280 × 10 × P = 1,5280 × 10 × 17 = 8,55
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
- Tipo 2C: 0,28 (um eixo simples) + 3,29 (eixo duplo de roda dupla) = 3,57
- Tipo 3C: 0,28 (um eixo simples) + 8,55 (eixo tandem duplo) = 8,83
- Tipo 2S2: 0,28 (um eixo simples) + 3,29 (eixo duplo de roda dupla) + 8,55 (eixo tandem duplo) = 12,12
FV é o chamado fator veicular. Neste caso, vamos calcular os valores do fator veicular e da distribuição dos veículos e calcular a
média ponderada:
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
6
N = 2,2 × 10
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
VERIFICANDO O APRENDIZADO
1. O EIXO ABAIXO É O:
2. O FATOR DE VEÍCULO REFERENTE À CARRETA ABAIXO É A SOMA DOS FATORES DE CARGA DOS
SEGUINTES TIPOS DE EIXOS:
A) Eixo simples de roda simples + eixo simples de roda simples + eixo tandem triplo
B) Eixo simples de roda simples + eixo simples de roda dupla + eixo tandem triplo
C) Eixo simples de roda dupla + eixo simples de roda dupla + eixo tandem duplo
D) Eixo simples de roda simples + eixo simples de roda simples + eixo tandem duplo
E) Eixo simples de roda dupla + eixo simples de roda simples + eixo tandem triplo
GABARITO
1. O eixo abaixo é o:
A alternativa "E " está correta.
2. O fator de veículo referente à carreta abaixo é a soma dos fatores de carga dos seguintes tipos de eixos:
Os três eixos do veículo são, respectivamente, eixo simples de roda simples, eixo duplo de roda dupla e eixo tandem triplo,
correspondendo, portanto, à letra B.
MÓDULO 4
Agora que já estudamos os principais fatores relacionados com os pavimentos, vamos conhecer os métodos de dimensionamento
de pavimentos flexíveis e rígidos.
Deve ser calculado a partir de dados do tráfego calculado obedecendo à metodologia já apresentada em nosso estudo. O
pavimento é dimensionado em função do número equivalente (N) de operações do eixo simples de roda simples com carga de
8,2t.
A fixação da espessura mínima a adotar para os revestimentos betuminosos é determinada e sugerida pela tabela a seguir, que
contém a relação entre o número N com a espessura de revestimento.
7
N ≥ 5 × 10
Concreto betuminoso com 12,5cm de espessura
Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal
A espessura mínima para camadas granulares é de 10cm. A espessura total mínima para estas camadas é de 15cm. A espessura
máxima para compactação é de 20cm.
Os coeficientes de equivalência estrutural para os diferentes materiais constitutivos do pavimento a serem utilizados no
dimensionamento das espessuras do pavimento são os seguintes:
Solo-cimento com resistência à compressão maior que 28kg/cm2 e menor que 45kg/cm2 1,40
Solo-cimento com resistência à compressão maior que 21 kg/cm2 e menor que 28 kg/cm2 1,20
O gráfico a seguir dá a espessura total do pavimento em função do número N e do CBR. A espessura fornecida por este gráfico é
em termos de material com k = 1,0, ou seja, em termos de base granular. Entrando-se em abcissas, com o valor de N, traça-se
uma vertical até encontrar reta representativa da capacidade de suporte e, em seguida, traça-se uma horizontal, encontrando-se
em ordenadas a espessura do pavimento.
As espessuras máxima e mínima de compactação das camadas granulares são de 20cm e 10cm, respectivamente. Por outro lado,
a espessura construtiva mínima para essas camadas é de 15cm.
Dimensionar um pavimento flexível consiste em resolver um sistema de três inequações, em que o procedimento acima descrito
deve ser repetido até que as inequações possam ser resolvidas.
Mesmo se o CBR da sub-base seja superior a 20, a espessura do pavimento necessária para protegê-la é determinada como se
esse valor fosse 20. Por isso, designa-se H20 e h20 como a espessura de pavimento sobre a sub-base e a espessura de sub-
base, respectivamente.
Vamos conhecer então o método do PCA/84, que se divide basicamente em dois subcritérios:
Fadiga
O entendimento da Lei de Miner, que determina que a parcela da resistência à fadiga não consumida por certa classe de carga fica
disponível para uso por outras cargas.
Erosão
A perda de material da camada de suporte direto da placa de concreto, por ação da passagem de cargas.
O processo de dimensionamento a partir da fadiga e da erosão pode ser consultado no Manual de Pavimentos Rígidos do DNIT.
MÃO NA MASSA
A) 10cm
B) 20cm
C) 30cm
D) 40cm
E) 50cm
2. EM UM DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTO (N ), O PROJETO APONTAVA PARA UMA BASE E
6
= 4 × 10
UMA SUB-BASE DE BRITA GRADUADA SOBRE UM SUBLEITO COM CBR = 6%. SE FOSSE UTILIZADO UM
REVESTIMENTO DE CBUQ COM 5CM, A ESPESSURA MÍNIMA DA BASE E DA SUB-BASE, SE
CONSIDERARMOS IGUAIS, TENDO EM CONTA O MESMO TRÁFEGO, SERIA DE:
A) 10cm
B) 15cm
C) 17,5cm
D) 20cm
E) 22,5cm
A) 12,5cm
B) 14,5cm
C) 16,5cm
D) 18,5cm
E) 20,5cm
A) 7cm
B) 12cm
C) 17cm
D) 22cm
E) 27cm
5. EM UM DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTO, O PROJETO APONTAVA PARA UMA BASE DE SOLO-CIMENTO
DE 15CM (K=1,7). SE FOSSE UTILIZADA UMA BASE DE BRITA GRADUADA, A ESPESSURA EQUIVALENTE NO
PAVIMENTO, CONSIDERANDO O MESMO TRÁFEGO, SERIA QUANTAS VEZES MAIOR?
A) 15cm
B) 20,5cm
C) 22,5cm
D) 25,5cm
E) 28,5cm
TRÁFEGO N = 2 X 106 EM 10 ANOS, COM CBR SUBLEITO = 10%. UTILIZE BASE E SUB-BASE DE BRITA
GRADUADA (K = 1).
A) 10cm ambas
B) 12cm ambas
C) 15cm ambas
D) 20cm ambas
E) 23cm ambas
GABARITO
1. Em um dimensionamento de pavimento, o projeto apontava para uma base de brita graduada de 34cm. Se
fosse utilizada uma base de solo cimento (K = 1,7), a espessura equivalente no pavimento, considerando o
mesmo tráfego, é de:
Para substituirmos uma base de brita graduada por outra de solo-cimento, devemos garantir que seja mantida a equivalência
estrutural. No caso do problema, que a multiplicação das espessuras pelos coeficientes estruturais sejam as mesmas para os dois
materiais.
34 X 1,0 = B X 1,7
de brita graduada sobre um subleito com CBR = 6%. Se fosse utilizado um revestimento de CBUQ com 5cm, a
espessura mínima da base e da sub-base, se considerarmos iguais, tendo em conta o mesmo tráfego, seria de:
Um dimensionamento com N aponta para uma espessura total de pavimento de 55cm para um CBR = 6%, e sobre a
6
= 4 × 10
sub-base, uma espessura de 25cm. Neste caso, apliquemos o sistema de inequações, admitindo espessuras da base e da sub-
base iguais a H:
R ⋅ KR + B ⋅ KB + h20 ⋅ KS ≥ Hn
2 × 5 + 1 × H + H × 1 ≥ 55
2 × H ≥ 45
H ≥ 22,5 ,
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Para realizarmos essa mudança, devemos garantir que seja mantida a equivalência estrutural sobre o subleito. No caso do
problema, que a multiplicação das espessuras pelos coeficientes estruturais sejam as mesmas para os materiais.
Para o caso do PMQ, k = 1,7, pois é um revestimento betuminoso. Para o caso do CBUQ, k = 2,0.
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Para realizarmos essa mudança, devemos garantir que seja mantida a equivalência estrutural sobre o subleito. No caso do
problema, que a multiplicação das espessuras pelos coeficientes estruturais sejam as mesmas para os materiais.
Para o caso do PMF, k = 1,4, pois é um revestimento betuminoso. Para o caso do CBUQ, k = 2,0.
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
5. Em um dimensionamento de pavimento, o projeto apontava para uma base de solo-cimento de 15cm (K=1,7).
Se fosse utilizada uma base de brita graduada, a espessura equivalente no pavimento, considerando o mesmo
tráfego, seria quantas vezes maior?
Para substituirmos uma base de brita graduada por outra de solo-cimento, devemos garantir que seja mantida a equivalência
estrutural. No caso do problema, que a multiplicação das espessuras pelos coeficientes estruturais sejam as mesmas para os dois
materiais.
BX 1, 0 = 15X1, 7
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
6. Dimensione as espessuras de base e sub-base para uma estrada que receberá um tráfego N = 2 X 106 em 10
anos, com CBR subleito = 10%. Utilize base e sub-base de brita graduada (K = 1).
GABARITO
TEORIA NA PRÁTICA
Dimensione o pavimento para uma estrada que receberá um tráfego N = 3 X 106 em 10 anos, com CBR subleito = 2% e CBR
reforço do subleito = 8%. Utilize revestimento de CBUQ (k=2,0), base e sub-base de brita graduada (K=1) e reforço de subleito de
solo-brita com K=1,0.
RESOLUÇÃO
1. A partir do número N = 3 X 106, traçar uma vertical até encontrar a reta relativa ao valor de suporte do Subleito (CBR= 2%);
traçar uma horizontal até encontrar Hm, esta reta é a representada em azul na figura a seguir e aponta para Hm=103𝑐𝑚
aproximadamente.
2. A partir do número N = 3 X 106, traçar uma vertical até encontrar a reta relativa ao valor de suporte do reforço do Subleito
(CBR=8%); traçar uma horizontal até encontrar Hn, esta reta é representada em vermelho na figura a seguir, e aponta para
Hn=48𝑐𝑚 aproximadamente.
3. A partir do número N = 3 X 106, traçar uma vertical até encontrar a reta relativa ao valor de suporte da Sub-base fixo em 20
(CBR=20%); traçar uma horizontal até encontrar H20, esta reta é representada em verde na figura a seguir, e aponta para
H20=25𝑐𝑚 aproximadamente.
4. Retirar o valor da espessura do Revestimento (R) tirada da Tabela apropriada, representada a seguir. Com o N do problema (N=
5. Com o valor da espessura do Revestimento (R=5cm) tirada da Tabela apropriada, calcula-se a espessura de Base de brita
graduada (B; K=1) a partir da seguinte inequação:
R KR+ B KB ≥ H20
2X5 + 1XB ≥ 25
B ≥ 15cm
6. Com o valor acima calculado de B, determina-se a espessura da camada de sub-base (h20; K=1). Mesmo que o CBR da sub-
h20 ≥ 23cm
hn ≥ 60cm
VERIFICANDO O APRENDIZADO
1. O COEFICIENTE ESTRUTURAL PARA UMA BRITA GRADUADA MELHORADA COM CIMENTO QUE ATINJA
RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO SIMPLES IGUAL A 3MPA É:
A) 1,0
B) 1,4
C) 1,7
D) 2,0
E) 3,0
A) CBR da base
B) Coeficiente estrutural
D) IP do subleito
E) Umidade ótima
GABARITO
1. O coeficiente estrutural para uma brita graduada melhorada com cimento que atinja resistência à
compressão simples igual a 3MPa é:
A alternativa "B " está correta.
No caso apresentado, a resistência de 3MPa provê à brita graduada o coeficiente estrutural de 1,4.
É necessário saber a composição do tráfego para dimensionar um pavimento rígido, tanto quanto à erosão como à fadiga.
CONCLUSÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Neste conteúdo, vimos os elementos referentes à construção de estradas e à pavimentação, incluindo as noções aplicadas da
geotecnia a essas áreas.
No primeiro módulo, conhecemos os dados necessários para o dimensionamento de pavimentos flexíveis, bem como os ensaios
necessários para caracterização e compactação de solos.
No segundo módulo, conhecemos a estrutura de pavimento, com os materiais necessários para a construção de cada uma delas.
Foi mencionada ainda a preocupação com a sustentabilidade e o cuidado com a exploração de materiais.
No terceiro módulo, aprendemos a como lidar com os estudos de tráfego necessários para avaliar o carregamento veicular.
AVALIAÇÃO DO TEMA:
REFERÊNCIAS
CAPUTO, H. P. Mecânica dos solos e suas aplicações: Exercícios e problemas resolvidos. 4. ed. Rio de Janeiro: Livros
Técnicos e Científicos, 1988.
CAPUTO, H. P. Mecânica dos solos e suas aplicações: Fundamentos. 6 ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1988.
DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS DE RODAGEM. DNER-ME 051/94. Solos – análise granulométrica. Rio de Janeiro,
1994.
DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS DE RODAGEM. DNER-ME 082/94. Solos – determinação do limite de plasticidade.
Rio de Janeiro, 1994.
DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS DE RODAGEM. DNER-ME 093/94. Solos – determinação da densidade real. Rio
de Janeiro, 1994.
DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS DE RODAGEM. DNER-ME 122/94. Solos – determinação do limite de liquidez –
método de referência e método expedito. Rio de Janeiro, 1994.
DNIT. NORMA DNIT 138/2010 - ES. Pavimentação – Reforço do subleito – Especificação de serviço. Rio de Janeiro, 2010.
DNIT. NORMA DNIT 139/2010 - ES. Pavimentação – Sub-base estabilizada granulometricamente – Especificação de serviço. Rio
de Janeiro, 2010.
DNIT. NORMA DNIT 141/2010 - ES. Pavimentação – Base estabilizada granulometricamente – Especificação de serviço. Rio de
Janeiro, 2010.
MACIEL FILHO, C. L. Introdução à geologia de engenharia. Universidade Federal de Santa Maria, 1997.
NOGAMI, J. S.; VILLIBOR, D. F. Pavimentação de baixo custo com solos lateríticos. Vilibor: São Paulo: 1995.
EXPLORE+
Para saber mais sobre os assuntos explorados neste conteúdo, estude o método de dimensionamento de pavimentos rígidos do
DNIT, principalmente, os métodos do PCA/66 e PCA/84, presentes nestes dois manuais técnicos a seguir:
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND. Estudo técnico ET-14. Dimensionamento dos pavimentos
rodoviários de concreto. 10. ed. São Paulo, 1998.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND. Estudo técnico ET-97. Dimensionamento dos pavimentos
rodoviários e urbanos de concreto pelo método da PCA/1984. 2. ed. São Paulo, 1996.
CONTEUDISTA
Giuseppe Miceli Junior