Você está na página 1de 20

UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS

CTEC - CENTRO DE TECNOLOGIA

Antonya Mª Crystyane Martins Correia (18112190)


Fernando Miguel Rodrigues Cavalcante (18113098)
Maria Renata Maximo Gomes (18210663)
Rubens Miguel Arana Leite (18112476)

PROJETO DE MICRODRENAGEM URBANA


MEMORIAL DESCRITIVO E DE CÁLCULO

Maceió, 22 de Novembro de 2022.


UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
CTEC-CENTRO DE TECNOLOGIA

Antonya Mª Crystyane Martins Correia (18112190)


Fernando Miguel Rodrigues Cavalcante (18113098)
Maria Renata Maximo Gomes (18210663)
Rubens Miguel Arana Leite (18112476)

PROJETO DE MICRODRENAGEM URBANA


MEMORIAL DESCRITIVO E DE CÁLCULO

Relatório apresentado à disciplina Redes Coletoras de Esgoto


– ECIV060-A (2022.1) - componente curricular do 6º período
do curso de Bacharelado em Engenharia Civil da
Universidade Federal de Alagoas.

Orientador(a): Prof. Dr. Nélia Henriques Callado.

Maceió, 22 de Novembro de 2022.


SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................................... 4
1.1 APRESENTAÇÃO E CARACTERÍSTICAS ........................................................................ 4
2. CONCEPÇÃO DO SISTEMA PROPOSTO…………… ……………………………………...…..5
3. PARÂMETROS O PROJETO ............................................................... Erro! Indicador não definido.
2.1 TEMPO DE CONCENTRAÇÃO ............................................... Erro! Indicador não definido.
2.2 RISCO DE VAZÃO E TEMPO DE RETORNO ................................................................... 6
2.3 EQUAÇÃO DA CHUVA.......................................................................................................... 7
2.4 ÁREA DE CONTRIBUIÇÃO DA BACIA ............................................................................. 8
2.5 COEFICIENTE DE ESCOAMENTO SUPERFICIAL ........................................................ 8
2.6. ESCOAMENTO SUPERFICIAL........................................................................................... 9
4. DIMENSIONAMENTO HIDRÁULICO ......................................................................................... 10
4.1 PAVIMENTAÇÃO E GREIDE DAS RUAS........................................................................ 10
4.2 SARGETAS ............................................................................................................................. 10
4.3 BOCAS DE LOBO.................................................................................................................. 11
4.4 GALERIA DE ÁGUAS PLUVIAIS ...................................................................................... 13
5. ESPECIFICAÇÕES ......................................................................................................................... 103
5.1 PAVIMENTAÇÃO E GREIDE DAS RUAS...................................................................... 103
5.2 SARGETAS ........................................................................................................................... 104
5.3 BOCAS DE LOBO................................................................................................................ 114
5.4 GALERIA DE ÁGUAS PLUVIAIS .................................................................................... 134
5.5 POÇOS DE VISITA ............................................................................................................. 134
7. REFERÊNCIAS .................................................................................................................................. 16
1. INTRODUÇÃO
1.1 APRESENTAÇÃO E CARACTERÍSTICAS

Viçosa é um dos 102 municípios do estado de Alagoas, na região Nordeste do


país. O município possui 25.693 habitantes, 72,08% localizados em área urbana e
27,92% em área rural. Sua área é de 371,61 km² e a densidade populacional é de 69,14
hab/km², enquanto o estado tem, em média120,37 hab/km².
A microdrenagem, nada mais é, do que um sistema de condutos construídos com o
objetivo de receber e conduzir as águas das chuvas vindas das construções, lotes, ruas, praças,
etc. Em uma área urbana, a microdrenagem é essencialmente definida pelo traçado das ruas.
O empreendimento base para o projeto será de médio padrão, de área de
aproximadamente 4,15 hectares e 122 lotes com dimensões médias de 7,00m por 16,50m.
Fica localizado no município de Viçosa/AL, como pode ser visto na figura 1.

Figura 1: Área de Implantação do Loteamento.


Coordenadas (-9,3870038; -36,260476) Fonte: Google Earth, 2021.

Já em relação ao uso da água, cerca de 41% é de uso doméstico primário, 36%


doméstico secundário, 17% de uso animal e 6% para comércio e indústrias. Sendo sua bacia
hidrográfica a do Rio Paraíba, que atravessa o município em sua porção central e possui
como afluentes os rios: Rio Caçamba, Riachos Cavalo, Camaratuba, Simoa, da Boca,
Limoeiro, Queimadinha, Riachão, Madeira e Duas
Barras. Já no tocante à drenagem, a predominante é o pinado (uma variação do dendrítico)
sendo esse sistema fluvial com deságua no Oceano Atlântico. As fontes de água utilizadas
são, majoritariamente, poços artesianos (97%) e apenas 3% de fontes naturais, a vegetação
predominante é a Floresta Subperenifólia característica do relevo das Superfícies
Retrabalhadas (cerca de 60% do território do município).
As principais características socioeconômicas do município são (segundo censo 2000
do IBGE): A população total residente é de 26.263 habitantes, dos quais 12.951 do sexo
masculino (49,30%) e 13.312 do sexo feminino (50,70%). São 17.611 os habitantes da zona
urbana (67,05%) e 8.652 os da zona rural (32,95%). A densidade demográfica é de 74,00
hab/km2 . A rede pública de saúde dispõe de 02 hospitais, 110 leitos hospitalares, 11
Unidades Ambulatoriais, 05 Postos de Saúde e 02 Centros de Saúde e 01 Ambulatório de
unidade Hospitalar Geral. Não há Consultórios Médicos ou Odontológicos. Na área
educacional, são 23 escolas de ensino pré-escolar, com 1.208 alunos matriculados, 42 escolas
de ensinofundamental, com 6.916 alunos matriculados e 04 escolas de ensino médio, com 970
alunos cadastrados. No município, existem 12.035 habitantes alfabetizados com idades acima
de 10 anos (45,80% da população). O PIB de Viçosa foi de U$20.809.389,00 e o PIB per
capita foi de U$832,00 em 1998.
O FPM = R$2.924.641,38, o ITR = R$6.410,32 e o Fundef = 1.477.980,01 (Anuário

Estatístico de Alagoas – 2001). O salário médio mensal é de R$ 289,78 (111,40% do salário


mínimo nacional)
As principais atividades econômicas do município são: Comércio, serviços e agropecuária.
Atualmente conta com 169 empresas com CNPJ, atuantes (1998), ocupando 666 pessoas
(2,50% da população).

2. CONCEPÇÃO DO SISTEMA PROPOSTO


O loteamento está localizado no município de Viçosa-AL, às margens da rodovia AL-110.
O residencial comporta 122 residências populares com área média de 100 m² por lote,
apresentando uma área total de aproximadamente 41.500 m², sendo 13.740 m²
correspondente a área de ocupação dos lotes, 18.175 m² de área pavimentada e 9.585 m² de
área verde,. A microdrenagem do residencial resume-se em 1.443,68 m de sarjeta, 12 bocas
de lobo e 8 poços de visita. Ademais, serão construídos 513,98 m de galerias pluviais, com a
água recolhida pelo sistema de drenagem destinada ao sistema público de coleta.
3. PARÂMETROS O PROJETO
3.1 TEMPO DE CONCENTRAÇÃO

O tempo necessário para que toda a área da bacia contribua para o escoamento
superficial num determinado ponto de controle é definido como tempo de concentração. Os
fatores que influenciam o tempo de concentração de uma dada bacia são: a forma da bacia, a
sua declividade média, a sinuosidade e a declividade do seu curso principal, entre outros.
Portanto, tendo em vista um empreendimento residencial, foi adotado um tempo de
concentração de 25 minutos

3.2 RISCO DE VAZÃO E TEMPO DE RETORNO

O risco de uma vazão ou precipitação é entendido como a probabilidade (p) de


ocorrência de um valor igual ou superior num ano qualquer. O tempo de retorno (tr) é o inverso
da probabilidade (p) e representa o tempo, em média, que este evento tem chance de se repetir:
O tempo de retorno (tr) representa o tempo, em média, que um evento tem chance de se repetir.
O risco adotado para um projeto define a dimensão dos investimentos envolvidos e a
segurança quanto a enchentes. A análise adequada envolve um estudo de avaliação econômica
e social dos impactos das enchentes para a definição dos riscos. No entanto, esta prática é
inviável devido ao custo do próprio estudo para pequenas áreas. Desta forma, os períodos de
retorno usualmente adotados (diferentes fontes da literatura) são apresentados no quadro a
seguir.

Quadro 1: Tempo de Retorno para Sistemas Urbanos

Fonte: Manual de Drenagem Urbana, PR.

Sendo assim, o tempo de retorno adotado nesse empreendimento de microdrenagem


residencial é de 2 anos.
3.3 EQUAÇÃO DA CHUVA

A cidade de Viçosa não apresenta Políticas Municipais de Saneamento e seu Plano


Municipal de Saneamento ainda está sendo elaborado. Dessa forma, não apresenta os
parâmetros (K, a, b e c) para a análise da curva intensidade-duração-frequência (IDF), utilizada
para estimar a intensidade de chuvas intensas na bacia do município, necessária para a
aplicação do método racional. Sendo assim, foram adotados os parâmetros da cidade de Maceió
para a construção da sua equação da chuva. Portanto, a equação da chuva adotada é a
apresentada a seguir.
247,090 ∗ 𝑇0,28
𝑖=
(𝑡 + 6)0,56

Onde:

i: intensidade da precipitação em mm/h;


T: tempo de retorno em anos;
t: duração da chuva em min.
Com os valores adotados do tempo de retorno e do tempo de concentração, a
intensidade da precipitação da chuva para cada trecho é de 43,85 mm/h.

3.4 ÁREA DE CONTRIBUIÇÃO DA BACIA

O loteamento possui área total de 41.500 m², sendo 9.585 m² de área verde, 13.740 m²
de loteamento e 18.175 m² de ruas.

3.5 COEFICIENTE DE ESCOAMENTO SUPERFICIAL

O coeficiente de escoamento superficial pode ser calculado a partir da média ponderada


dentro de cada área de contribuição do empreendimento em questão. A ponderação do
coeficiente leva em conta a área e coeficiente parcial, que depende da ocupação. Sendo assim,
a equação adotada é a apresentada abaixo.

𝐶 = 𝐴𝑝 ∗ 𝐶𝑝 + 𝐴𝑖 ∗ 𝐶𝑖

𝐴𝑝

Onde,
C: Coeficiente de impermeabilização ponderado;

Cp: Coeficiente de impermeabilização da área permeável;

Ci : Coeficiente de impermeabilização da área impermeável;

Ap: Área permeável (m²);


Ai : Área impermeável (m²);
At : Área total (m²).
Foram adotados os coeficientes Cp e Ci da literatura, onde Cp e Ci, são 0,7
e 0,6, respectivamente. Considerando as áreas verdes, áreas dos loteamentos e as
áreas das ruas, bemcomo a área total do empreendimento e suas subdivisões em áreas
permeáveis e impermeáveis. Com isso, foi possível encontrar o coeficiente de
escoamento superficial, exposto na tabela abaixo.
Tabela 1 – Coeficiente de escoamento superficial

Fotnte: Autores

Sendo assim, o coeficiente de escoamento superficial do projeto é de 0,528.

3.6. ESCOAMENTO SUPERFICIAL

Para o escoamento superficial, usou-se a equação apresentada abaixo, adotando


também o método racional e com o uso dos parâmetros já mencionados neste relatório.
𝑄=𝐶∗ 𝐼∗ 𝐴

Onde,

Q é a vazão em m³/s na seção considerada;

C é o coeficiente de escoamento superficial da bacia; I é a intensidade da chuva de


projeto em m/s;
𝐴 é a área total do projeto.

Portando, com os dados obtidos de intensidade de precipitação de 43,85 mm/h,


ou seja, 1,22x10-5, coeficiente de escoamento superficial da bacia de 0,528 e área total o
projeto 41500m², chegamos a uma vazão de escoamento de projeto de 0,267 m³/s.

4. DIMENSIONAMENTO HIDRÁULICO
4.1 PAVIMENTAÇÃO E GREIDE DAS RUAS
Para a parte da pavimentação do residencial será utilizado o revestimento do tipo
de pavimento em asfalto com textura áspera (coeficiente de rugosidade de Manning
n = 0,016).

4.2 SARGETAS
A sarjeta é um canal triangular longitudinal destinado a coletar e conduzir as
águas superficiais da faixa pavimentada e da faixa de passeio ao dispositivo de
drenagem, boca de lobo, galeria por meio da declividade do terreno.
Pelos cálculos do comprimento do arruamento, a quantidade é de 721,81 m de
rua. Logo, a metragem de sarjetas será de 1443,62 m. Dessa forma, foi considerado uma
sarjeta padrão triangular com as características previstas na Tabela 2:

Tabela 2 – parâmetros de dimensionamento.


Raio Hidráulico – Rh (m) 0,052425 Lámina D’água – y (m) 0,13
Área molhada (m²) 0,039 Coeficiente de Chezy - C 38,24
Perímetro Molhado - Pm (m) 0,743922 Coeficiente de Bazin (γ) 0,524
Fonte: Autores.

Em seguida, podemos observar na Tabela 3, os cálculos realizados para obter o


dimensionamento das sarjetas do residencial.

Tabela 3 – dimensionamento das sarjetas do residencial.


Fonte: Autores.

4.3 BOCAS DE LOBO


Boca-de-lobo são dispositivos em forma de caixas coletoras em alvenaria ou
concreto, a serem executadas junto aos meios-fios ou sarjetas, em áreas urbanizadas,
com o objetivo de permitir que a água seja drenada até a rede de escoamento. Assim,
representado por boca-de-lobo localizada em ponto baixo de sarjeta (PB) e são
calculadas a partir dessa fórmula:
𝑄 = 1, 60 ∗ 𝐿 ∗ 𝑦 1,5
Onde:
Q = vazão coletada, em m³/s;
L = largura de abertura, em m;
y = altura da lâmina líquida próxima à abertura da guia, em m.
Já a boca-de-lobo simples localizada em um ponto intermediário de sarjeta (INT) é
representada por:
𝑄 = 𝐿 ∗ 𝐾 ∗ 𝑦 ∗ (𝑔 ∗ 𝑦)0,5
Onde:
g = aceleração da gravidade, em m/s²;
K = função do ângulo ⊘ (tabelado)
Considerando a declividade das ruas do loteamento e visando a padronização da
obra, adotaram-se bocas-de-lobo simples de guia, como foi exposto na Tabela 4. Foi
considerado também que a largura adotada para cada boca-de-lobo de acordo com um
padrão, que foi: largura menor que 0,5 foi adotado 0,5 metros e se a largura for maior
que 0,5 adotou-se 2 bocas de lobo de 0,5 metros cada.
Tabela 4 – Dimensionamento de Bocas de Lobo.
BOCAS DE LOBO
Rua Trecho Compr. Cota do terreno Declividade Coef. de Vazão Vazão total
rua Montante jusante Terreno Contrib. Contrib. Boca de lobo
m m m m/m L/s.m L/s
Rua C A*1 191,63 258,030 257,930 0,0005 0,0001850 0,0354516
Rua G 2*1 37,23 258,100 257,930 0,0046 0,0001850 0,0068876
BL1 0,0423391

Rua C A*1 191,63 258,030 257,930 0,0005 0,000185 0,035


Rua G 2*1 37,23 258,100 257,930 0,0046 0,000185 0,0068876
BL2 0,0423391

Rua B 2*3 47,23 258,100 257,450 0,0138 0,000185 0,0087376


BL3 0,009

Rua B 3*8 78,74 257,450 256,930 0,0066 0,000185 0,015


Rua B 4*8 68,43 257,400 256,930 0,0069 0,000185 0,013
Rua E A*4 38,85 258,030 257,400 0,0162 0,000185 0,007
BL4 0,034
Rua E A*4 38,85 258,030 257,400 0,0162 0,000185 0,007
Rua B B*4 17,5 257,460 257,400 0,0034 0,000185 0,003
BL5 0,010

Rua B 2*3 47,23 258,100 257,450 0,0138 0,000185 0,009


BL6 0,009

Rua B 3*8 78,74 257,450 256,930 0,0066 0,000185 0,015


Rua B 4*8 68,43 257,400 256,930 0,0069 0,000185 0,013
BL7 0,027

Rua F 3*7 41,63 257,450 255,310 0,0514 0,000185 0,008


Rua A 6*7 79,2 255,700 255,310 0,0049 0,000185 0,015
BL8 0,022

Rua D B*5 43,55 257,460 256,150 0,0301 0,000185 0,008


Rua A 5*6 77,82 256,150 255,700 0,0058 0,000185 0,014
BL9 0,022

Rua F 3*7 41,63 257,450 255,310 0,0514 0,000185 0,008


Rua A 6*7 79,2 255,700 255,310 0,0049 0,000185 0,015
BL10 0,022

Rua A 5*6 77,82 256,150 255,700 0,0058 0,000185 0,014


BL11 0,014

Rua D B*5 43,55 257,460 256,150 0,0301 0,000185 0,008


BL12 0,008

Fonte: Autores.
4.4 GALERIA DE ÁGUAS PLUVIAIS
A galeria é um conjunto de tubulações que têm como objetivo captar, transportar
e drenar a água da chuva das áreas urbanas até rios, córregos ou canais. Já os poços de
visita são instalações que dão acesso às redes de serviços subterrâneos, como esgoto e
acesso aos córregos e rios canalizados e cobertos. Eles são construídos em trechos
estratégicos e de fácil acesso nas cidades, para facilitar as manutenções nas redes de
esgoto e as limpezas afins. Estes dispositivos devem ser posicionados em pontos onde
ocorre mudança de direção, declividade e/ou diâmetro das galerias. Essa distribuição
também leva em consideração a capacidade das sarjetas projetadas, como mencionado
nos itens anteriores.
Neste projeto foram elaborados 8 poços de visita com variações entre 0,97 a 122
metros de profundidades, que foram planejadas utilizando a seguinte equação:

𝐏𝐫𝐨𝐟𝐮𝐧𝐝𝐢𝐝𝐚𝐝𝐞 = 𝐂𝐨𝐭𝐚𝒕𝒆𝒓𝒓𝒆𝒏𝒐 − 𝐂𝐨𝐭𝐚𝒈𝒂𝒍𝒆𝒓𝒊𝒂


Para a determinação do dimensionamento das galerias e poços de visitas foram
feitos cálculos que estão expostos a seguir na Tabela 6.

Tabela 6 – Dimensionamento das Galerias de Águas Pluviais


Cota do terreno Cota da galeria
Comprimento Decliv. Decliv. Prof. Velocid. Capacid. Vazão
Rua Trecho Diametro
do trecho (m) Montante jusante Montante jusante Terreno Galeria PV galeria galeria galeria
m m m m m/m m/m m m/s m3/s m3/s
Rua G 1*2 37,23 258,100 257,930 256,900 256,714 0,0046 0,0050 1,22 1,248 0,600 0,0882 0,085
Rua B 2*3 47,23 257,930 257,450 256,714 256,478 0,0102 0,0050 0,97 1,248 0,600 0,0882 0,085
Rua B 4*8 68,43 257,400 256,930 256,200 255,858 0,0069 0,0050 1,07 1,248 0,600 0,0882 0,010
Rua B 8*3 78,74 256,930 257,450 255,858 255,464 -0,0066 0,0050 1,99 1,248 0,600 0,0882 0,072
Rua F 3*7 41,63 257,450 255,310 255,464 254,110 0,0514 0,0325 1,20 3,183 0,600 0,2250 0,174
Rua A 5*6 77,82 256,150 255,700 254,950 254,561 0,0058 0,0050 1,14 1,248 0,600 0,0882 0,008
Rua A 6*7 79,2 255,700 255,310 254,561 254,165 0,0049 0,0050 1,15 1,248 0,600 0,0882 0,045
saida 7*CA 83,7 255,310 250,000 254,165 250,000 0,0634 0,0498 0,00 4,770 0,800 0,3371 0,264
Total 513,98
Profmin = 0,8 Vmin =0,75
Profmax=6 Vmax = 5

Fonte: Autores.
5. ESPECIFICAÇÕES
5.1. PAVIMENTAÇÃO E GREIDE DAS RUAS
O primeiro passo para iniciar o projeto será a realização da terraplanagem para
que haja um alinhamento do corpo da via e, assim, obedecendo às larguras e cotas
constantes do projeto, compreendendo cortes ou aterros até 20 cm de espessura.
No caso deste projeto, o concreto asfáltico é empregado como pista de
rolamento, sendo assim, não sendo permitido a execução dos serviços, objeto desta
especificação, em dias de chuva. O greide das ruas deverá ter uma declividade mínima
de 2% para permitir o escoamento da água precipitada.

5.2. SARJETAS
As sarjetas serão construídas de concreto usinado bombeavel fck 18 MPa,
moldada in loco, com juntas tipo enfraquecida de 1 cm de largura a cada 4 metros cada
e com as dimensões e declividades apresentadas na planta geral. A dosagem do concreto
obedecerá às NBR 6118, NBR 12654 e NBR 12655.
Além disso, elas podem ser moldadas in loco ou pré-moldadas atendendo ao
disposto no projeto ou em consequência de imposições construtivas. As sarjetas devem
começar a ser construídas logo após a conclusão das obras de pavimentação que
envolvam a faixa anexa.

5.3. BOCAS-DE-LOBO
As bocas-de-lobo vão ser executadas em alvenarias executadas com blocos de
concreto pré-moldados com tijolos maciços, tampo de concreto, conforme cálculos já
apresentados anteriormente e normas da ABNT. Já a argamassa que será utilizada para o
revestimento das peças pré-moldadas e para o reboco será de 1:3 em volume. Durante a
execução da obra, deve-se verificar topograficamente as cotas de entrada e saída dos
tubos de drenagem, além da profundidade da caixa.

5.4. GALERIA DE ÁGUAS PLUVIAIS


O sistema da galeria será composto por tubos de concreto liso, recomendados
para conduzir a água coletada, sua execução será com escavação mecanizada, de acordo
com as cotas estipuladas em projeto e posterior compactação manual. Após isso, devem
ser assentados os tubos de concreto simples para águas pluviais, com encaixe ponta e
bolsa, seguindo as dimensões do projeto, assentados em argamassa traço 1:3 (em
volume de cimento e areia média), preparada manualmente. As declividades mínimas
das tubulações devem ser obedecidas conforme o projeto.

5.5. POÇOS DE VISITA


De acordo com todos os detalhes já citados e calculados no projeto, a execução
dos poços de visita deve ser realizada por meio de uma escavação compactada, com as
cotas estipuladas em projeto e posterior compactação manual. Assim como, a alvenaria
será com tijolos maciços, assentados e revestidos em argamassa de cimento e areia
grossa no traço 1:3. Além de serem construídos encaixes da tubulação, ligação da boca-
de-lobo, execução da chaminé para visita e tampo de ferro fundido visitável (com
diâmetro especificado em projeto).
6. REFERÊNCIAS

CPRM Projeto Cadastro De Fontes De Abastecimento Por Água Subterrânea. Disponível


em: <https://rigeo.cprm.gov.br/jspui/bitstream/doc/15360/1/rel_cadastros_vicosa.pdf>.
Acesso em: 20 Nov. de 2022.

HIDROWEB, Snirh.gov.br, disponível em: <https://www.snirh.gov.br/hidroweb/mapa>.


Acesso em: 19 Nov. 2022.

IBGE – INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA . Censo


Brasileiro de 2010. Ibge.gov.br, disponível em:
<https://cidades.ibge.gov.br/brasil/al/arapiraca/panorama>. Acesso em: 21 Nov. 2022
Í BA
R A
P A
R I O

ETE
AREA

RUA
RUA A

0
D

AL-11
0 0
8 .
2 5
RUA

VER DE
A R EA
F

B
RUA

RUA
0 0
.
VE RDE 2 57

E
A RE A
G
RUA

C
RUA

256.00

255.00

UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS - UFAL


DISCIPLINA:

REDES COLETORAS DE ESGOTO


PROFESSOR:

NÉLIA HENRIQUES CALLADO

1
PLANTA DE LOCALIZAÇÃO GEORREERENCIAMENTO ALUNOS:
ANTONYA Mª CRYSTYANE MARTINS CORREIA, FERNANDO MIGUEL CAVALCANTE, MARIA RENATA MAXIM
GOMES E RUBENS MIGUEL ARANA LEITE.

ESCALA: 1:50
CONTEÚDO:
PRANCHA:

PLANTA DE LOCALIZAÇÃO COM GEORREFERENCIAMENTO

ESCALA: DATA: ÁREA DO Nº DE LOTES: ÁREA DE


SESP
1/50
TERRENO:

22/11/2022 41,500 m² 122


VEGETAÇÃO:

9.585 m²
01/04
250,00

corpo de água

ETE
AREA
DI 0,8
m
I=0,04
98m/m

EMISSÁRIO FINAL 256,15


L=83,7
0m

BL 12
255,70
I=0,00
5m /m L=
77,82m 05
DI 0,6m
BL 11
06

RUA
255,31 79,0 2m
RUA A

0
/m L=
I=0 ,005m
DI 0,6m

D
BL 09

AL-11
0 0
257,46 8 .
BL 10 07 2 5

BL 08
B
DI 0,6m

04
D 256,93
I=0,0325

ERDE ,43m
RUA

E A V BL 07 DI 0,6m
I=0,005m
/m L=68

AR BL 05 0
.0
m/m L=

08 7
257,40 5
F

2
41,63m

257,45 B
RUA
4m
m /m L=78,7
I=0,005

RUA
DI 0,6m

BL 06 BL 04
258,10
258,03 VE RDE

E
m/m
L=47
,23m 03 A RE A
05
m I=0,0
0 ,6
DI

02 BL 03
E
A
DI 0,6
m I=
0,005

G
m/m

RUA
L=37,2

C
RUA
3m

BL 02
F

01 256.00
BL 01

257,93

255.00

2
PLANTA BAIXA - ESQUEMA GERAL DE MICRODRENAGEM UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS - UFAL

ESCALA: 1:50 DISCIPLINA:

REDES COLETORAS DE ESGOTO


PROFESSOR:

NÉLIA HENRIQUES CALLADO


ALUNOS:
ANTONYA Mª CRYSTYANE MARTINS CORREIA, FERNANDO MIGUEL CAVALCANTE, MARIA RENATA MAXIM
GOMES E RUBENS MIGUEL ARANA LEITE.
CONTEÚDO:
PRANCHA:

PLANTA BAIXA - ESQUEMA GERAL DE MICRODRENAGEM

ESCALA: DATA: ÁREA DO Nº DE LOTES: ÁREA DE


SESP
1/50
TERRENO:

22/11/2022 41,500 m² 122


VEGETAÇÃO:

9.585 m²
02/04
258,50
258,25
258,00
257,75
257,50
257,25
257,00
256,75
256,50
256,25 Rua 5
256,00 6 Rua
255,75
255,50 7 Rua
ESCALA 1:20

255,25 Sarjeta
255,00
254,75 Sarjeta
254,50 Sarjeta
254,25
254,00
0 50 100 150 200

ESCALA 1:500

3
PERFIL - RUA A

258,50
258,25
258,00
2 Rua
257,75 Rua 3 Rua 4
257,50
Rua
257,25
8
257,00 Sarjeta
256,75 Sarjeta
256,50 Sarjeta
256,25
Sarjeta
256,00
255,75 Sarjeta
255,50
ESCALA 1:20

255,25
255,00
254,75
254,50
254,25
254,00
0 50 100 150 200

ESCALA 1:500

4
PERFIL - RUA B

258,50 1 Rua 258,50


258,25
258,00
2 258,25
258,00
257,75 257,75 3
257,50 257,50 Sarjeta
257,25 Sarjeta 257,25
257,00 257,00
256,75 256,75
256,50 256,50
256,25 256,25
256,00 256,00
255,75 255,75 Sarjeta
255,50 255,50 7
ESCALA 1:20

ESCALA 1:20

255,25 255,25
255,00 255,00
254,75 254,75
254,50 254,50
254,25 254,25
254,00 254,00
0 50 0 50

ESCALA 1:500 ESCALA 1:500

4
5
PERFIL - RUA G 6
PERFIL - RUA F

258,50
258,25
258,00
257,75
257,50
257,25
257,00
256,75 7 Rua
256,50
256,25 Sarjeta
256,00
255,75
255,50
ESCALA 1:20

255,25
255,00
254,75
254,50
CA
254,25 UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS - UFAL
254,00
0 50 100 DISCIPLINA:
ESCALA 1:500 REDES COLETORAS DE ESGOTO

7
PERFIL - SAÍDA PROFESSOR:

NÉLIA HENRIQUES CALLADO


ALUNOS:
ANTONYA Mª CRYSTYANE MARTINS CORREIA, FERNANDO MIGUEL CAVALCANTE, MARIA RENATA MAXIM
GOMES E RUBENS MIGUEL ARANA LEITE.
CONTEÚDO:
PRANCHA:

PLANTA DOS PERFIS

ESCALA: DATA: ÁREA DO Nº DE LOTES: ÁREA DE


SESP
S/E
TERRENO:

22/11/2022 41,500 m² 122


VEGETAÇÃO:

9.585 m²
03/04
PARALELEPIPEDO REJUNTADO COM CIMENTO

TAMPA
MEIO FIO
CALÇADA EIXO DA RUA

JUNTA TIPO ENFRAQUECIDA SARJETA

i=3% i=3%
DE 1X4 A CADA 500 cm i=6% i=6%

10,0% BOCA DE LOBO


SUBLEITO REGULARIZADO E COMPACTADO

AREIA

JUNTA

ESQUEMA DO PAVIMENTO DA RUA COM BOCA DE LOBO

PIQUETE DE MARCAÇÃO DO TERRENO

PARALELEPIPEDO REJUNTADO COM CIMENTO

MEIO FIO
CALÇADA
EIXO DA RUA
SARJETA
i=3% i=3%
i=6% i=6%

PLANTA 1.50 0.60


SUBLEITO REGULARIZADO E COMPACTADO

4.80
AREIA

0.60 1.50

PISTA SARJETA DE CONCRETO


2.40 2.40
fck > 18 MPa CALÇADA P/ PEDESTRE
RUAS COM 6,0 m DE LARGURA
PIQUETE DE MARCAÇÃO DO TERRENO

CORTE - AA CALÇADA
MEIO FIO
PARALELEPIPEDO REJUNTADO COM CIMENTO

EIXO DA RUA
SARJETA
i=3% i=3%
JUNTA i=6% i=6%

SUBLEITO REGULARIZADO E COMPACTADO


AREIA

1.50 0.60 5.80 0.60 1.50


GUIA/MEIO FIO
2.90 2.90

RUAS COM 7,0 m DE LARGURA


TELA Q.138 TELCON

PIQUETE DE MARCAÇÃO DO TERRENO

PARALELEPIPEDO REJUNTADO COM CIMENTO

BASE DE CONCRETO CALÇADA


EIXO DA RUA

CORTE K fck > 12 MPa


i=6%
i=3% i=3%
SARJETA
i=6%

SUBLEITO REGULARIZADO E COMPACTADO


AREIA

PLANTA 1.50 0.60

3.90
7.80

3.90
0.60 1.50

ESC. 1:20
RUAS COM 9,0 m DE LARGURA

8
DETALHES BOCA DE LOBO 9
DETALHES DA SARJETA 10
DETALHES RUAS
SEM ESCALA SEM ESCALA SEM ESCALA

TAMPAO DE FERRO FUNDIDO


TIPO PESADO, D=0,6m

TUBO DE
A A' TAMPAO DE FERRO FUNDIDO CONCRETO
VARIAVEL

TIPO PESADO DI 0,6m

DETALHE TAMPA

PLANTA CORTE AA' UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS - UFAL


DISCIPLINA:

11
DETALHES POÇOS DE VISITA REDES COLETORAS DE ESGOTO
PROFESSOR:
SEM ESCALA
NÉLIA HENRIQUES CALLADO
ALUNOS:
ANTONYA Mª CRYSTYANE MARTINS CORREIA, FERNANDO MIGUEL CAVALCANTE, MARIA RENATA MAXIM
GOMES E RUBENS MIGUEL ARANA LEITE.
CONTEÚDO:
PRANCHA:

DETALHES

ESCALA: DATA: ÁREA DO Nº DE LOTES: ÁREA DE


SESP
1/50 22/11/2022 41,500 m²
TERRENO:

122
VEGETAÇÃO:

9.585 m²
04/04

Você também pode gostar