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MÓDULO 4

COMUNICAÇÃO E ALINHAMENTOS

Abertura do Módulo

Caro cursista, você chegou ao Módulo 4 do Curso Clubes Juvenis. Até aqui, você:

No Módulo 1
Conheceu as Premissas que deve desenvolver na implantação da metodologia dos Clubes
Juvenis e entendeu que os Clubes são espaços onde os estudantes praticam o Protagonis-
mo Juvenil, movimentando os Eixos Formativos para atingir o Ideal Formativo do Progra-
ma, que é formar indivíduos competentes, solidários e autônomos para que, assim, possam
compor e desenvolver seus Projetos de Vida.
No Módulo 2
Conheceu quais são os objetivos dos Clubes, suas diretrizes e como essa metodologia é es-
truturada a partir de documentos orientadores, tanto para os Gestores (Clubes Juvenis –
Caderno do Gestor e PPP), quanto para os estudantes (Clubes Juvenis – Caderno do Estudante).
No Módulo 3
Desenvolveu um novo olhar para os espaços da escola, entendendo-os como ambientes em
potencial, que oportunizam intervenções e evidenciam ações protagonistas, ressaltando a
importância de planejar a alocação dos Clubes pela escola. Todas essas ações, sob as orien-
tações e o acompanhamento do Diretor, com o apoio do Vice-diretor e o envolvimento de
toda comunidade escolar, contribuem para o sucesso da metodologia de Clubes Juvenis.
Para auxiliá-lo, revisamos os instrumentos de gestão, como a Agenda e o ciclo PDCA, sem
esquecer do exercício do Protagonismo Sênior e da Corresponsabilidade.

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Agora, vamos conhecer:

As habilidades relacionadas à comunicação, pois, para superar alguns desafios existen-


tes nos Clubes Juvenis, é fundamental saber mediar conflitos, praticar a escuta ativa,
estar aberto ao diálogo e tomar decisões que não prejudiquem o desenvolvimento do
Protagonismo Juvenil.

Os movimentos de alinhamento entre os atores envolvidos nos Clubes Juvenis e a im-


portância de garantir que essas reuniões estejam previstas na Agenda Individual, um
instrumento de gestão que auxilia essa tarefa e possibilita a organização de encami-
nhamentos e abordagens que favoreçam a autonomia e o Protagonismo.

Como promover as práticas dos Clubes, tanto na escola quanto fora dela, para garantir
a multiplicação e a replicabilidade das boas práticas.

Pegue seu Diário de Bordo e “bora lá”!

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Introdução

Os objetivos de aprendizagem do módulo são:

Desenvolver uma comunicação assertiva entre os atores envolvidos nos Clubes Juvenis;

Explorar ações de comunicação para empoderar estudantes na divulgação dos Clubes;

Internalizar o papel de facilitador da comunicação para melhor interação entre todos


os atores.

Como educadores, sabemos o quão importante é saber se comunicar de forma clara


e objetiva. Um exemplo é quando um gestor precisa informar a sua equipe sobre uma
nova tarefa ou rotina de trabalho: se ele não se comunicar de forma assertiva, prova-
velmente sua equipe não compreenderá o que precisa ser feito e não verá sentido em
executar tais ações, o que impactará o cumprimento da atividade e o resultado dos
trabalhos. Contudo, se a comunicação for assertiva, as chances de as tarefas serem
executadas pela equipe com engajamento e dentro do esperado serão maiores.

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A autoavaliação é um instrumento que nos permite compreender a qualidade da nossa
comunicação em diversas situações; por exemplo, quando conduzimos uma reunião. A
rubrica é um desses instrumentos pelos quais é possível refletirmos o quanto somos cla-
ros e objetivos ao comunicar aquilo que é importante, tanto para os estudantes quanto
para os colegas de trabalho, a comunidade escolar, os parceiros etc. Esse exercício de au-
toavaliação detalha os critérios e níveis de desempenho esperados, permitindo entender
em qual nível você está e o que é necessário para melhorar.

Cursista, que tal conferir como estão as suas habilidades de comunicação? Elabora-
mos uma rubrica autoavaliativa sobre Comunicação Assertiva para auxiliá-lo nesta
descoberta! Conheça, no Anexo 1, a Rubrica Autoavaliativa Comunicação Assertiva.

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Unidade  1

Comunicação Assertiva

Comunicação é uma palavra de origem latina que significa tornar comum, partilhar,
ou seja, o ato de comunicar pressupõe que algo saia do âmbito individual e atinja o co-
letivo a fim de que uma ideia possa colaborar com uma ação.

Nos dias de hoje, a comunicação alcança proporções e dimensões diversas, uma vez
que a humanidade se modifica e se transforma a cada momento para atender às ne-
cessidades de cada época, multiplicando as possibilidades de interação. Utilizamos
diversos canais de comunicação: rádio, jornal impresso, teatro, cinema, internet, tele-
visão, outdoors, grafites, redes sociais e aplicativos de mensagens, entre outros, que
variam de acordo com a sua complexidade e se entrelaçam em um mundo cada vez
mais veloz, dinâmico, multicultural, tecnológico e globalizado.
No ambiente escolar, sobretudo nas escolas do Programa Ensino Integral, um dos
maiores desafios é o aprender a conviver, pois permanecer mais tempo na escola
exige de todos uma postura tolerante, paciente e compreensiva.

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Agressivo, Passivo ou Assertivo?

Devido ao fato de a escola ser um ambiente de convívio e de constante interação


entre pessoas diversas, os conflitos surgem naturalmente, mas podem ser evitados
quando melhoramos a comunicação. A fim de compreendermos melhor os perfis de
comunicação, vamos considerar três deles: o agressivo, o passivo e o assertivo.

Agressivo

Pessoas que falam alto e mantêm um olhar fixo tomam uma postura desafiadora, utili-
zam gestos autoritários com frequência, e o conteúdo de suas falas transmite hostilida-
de e intimidação.
O indivíduo que utiliza esse tipo de comunicação frequentemente consegue o que quer,
mas também alimenta o conflito nas pessoas, prejudicando relações, promovendo senti-
mentos de solidão, culpa e frustração.

Passivo

São as pessoas que fazem de tudo para manter as boas relações, costumam se mostrar en-
vergonhadas e falam baixo, mantendo olhares baixos e indecisos. Geralmente não transmi-
tem segurança em suas falas, fazendo com que muitas das ações que deveriam ser tomadas
por elas sejam decididas por outras pessoas, causando-lhes dificuldades em atingir seus
verdadeiros desejos e objetivos.

Essas duas formas de se comunicar apresentam-se como extremos e, em excesso,


geram prejuízos a si e às outras pessoas. Uma solução para esses problemas está na
comunicação assertiva.

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Assertivo

A comunicação assertiva está no equilíbrio entre a defesa do seu ponto de vista e o cuidado
para não violar os direitos que as outras pessoas têm em expor suas opiniões; é se expressar
sem ofender, cuidar das relações e ser honesto com os próprios sentimentos e opiniões.
Pessoas assertivas mantêm o contato direto quando se comunicam, sem serem ameaça-
doras; falam em um volume que todos possam escutar; mantêm uma postura tranquila e
respondem às perguntas de forma direta. Ao falarem, expõem suas opiniões demonstrando
abertura à colaboração. O indivíduo assertivo sabe expor suas ideias e opiniões, e fazer uma
crítica sem ofender, agindo com ponderação e bom senso ao se comunicar.

Contudo, isso não significa que falas assertivas vão alegrar a todos e obter unanimida-
de entre as pessoas. Ao sermos assertivos, desenvolvemos a autoconfiança, a Escuta
Ativa, defendemos nossas ideias de forma respeitosa e lidamos melhor com a crítica.
Desse modo, a participação nas ações coletivas torna-se mais prazerosa à medida que
utilizamos nossos conhecimentos para resolver problemas e tomar decisões em meio
às imprevisibilidades.
Você sabia que é possível praticar e desenvolver a assertividade? Para auxiliá-lo, trou-
xemos algumas dicas que o auxiliarão a aprimorar a comunicação assertiva.

Escuta Ativa

O dia a dia intenso e cheio de intempéries, muitas vezes, deixa nossa mente sobrecar-
regada. Por isso, antes de trabalharmos a escuta ativa, devemos aprender a acalmar
os nossos pensamentos, pois só assim podemos dar a devida atenção ao que está
sendo dito e observar os diversos sinais ao nosso redor.

Acalmar os nossos pensamentos: MENÉNDEZ, Marta. Técnicas de relaxamento mental.


Psicologia Online, 17 set. 2020. Disponível em: https://br.psicologia-online.com/tecnicas
-de-relaxamento-mental-121.html. Acesso em: 25 mar. 2021.

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Ao praticar a escuta ativa, é importante prestar atenção no interlocutor, ou seja, olhar
nos olhos, observar os gestos, o tom de voz, a expressão facial, a postura e a posição
dos ombros, pois tais expressões nos fornecem muitas informações sobre os nossos
sentimentos e os dos outros.
Prepare-se antes de se reunir ou conversar com uma pessoa para tratar de assuntos
conflituosos. Preste atenção na linguagem não verbal: se a pessoa está trêmula, com
respiração intensa, chorando, com os ombros baixos, se está sorrindo ou até mesmo
empolgada. Isso lhe dará uma ideia sobre como melhor abordar o assunto, para que
seja uma conversa produtiva, respeitosa e assertiva.

Dica

No caso de comunicação remota, por meio de videochamada, priorize o uso da câmera;


assim será possível observar a linguagem não verbal e praticar a escuta ativa.

Poder de Síntese

Antes de se reunir para uma conversa ou alinhamento, é necessário ter domínio sobre
o conteúdo a ser tratado, conhecer seu público-alvo e, por fim, ter clareza do motivo
da reunião para que você possa melhor se preparar e, até mesmo, escolher o veículo
de comunicação mais adequado para a ocasião.
É importante equilibrar a quantidade de informações com o tempo destinado à reunião
para que seu público consiga esclarecer possíveis dúvidas sobre o assunto abordado.

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Vale Lembrar

Ter foco, ser objetivo e organizar a fala e as ideias (começo, meio e fim) é essencial.

Dica

Na comunicação escrita, como e-mails, comunicados em murais, aplicativos de mensa-


gens ou redes sociais, esteja atento à forma da escrita. Evite utilizar caixa alta e respon-
der às mensagens de forma muito sucinta (somente com um “OK”) ou prolixa.

Saber se posicionar

Saber se posicionar e argumentar sem ser agressivo ou parecer grosseiro é uma ha-
bilidade a se desenvolver. Para isso, exercer a empatia e compreender seu público é
fundamental.
Uma das técnicas que podem auxiliá-lo nessa tarefa é treinar suas falas com pessoas
próximas e de confiança, pedindo uma opinião a respeito. Caso não tenha uma pes-
soa próxima, você pode gravar a si mesmo como treino. Procure fazer uma reflexão,
colocando-se no lugar das pessoas que receberão sua mensagem.
Outra técnica é apresentar para o grupo o assunto em questão e dar espaço para que
os participantes exponham suas opiniões e, somente depois, expor as suas; este mo-
vimento demonstra abertura e respeito com a opinião do outro, mesmo que esta seja
contrária à sua, valorizando a pluralidade de ideias, o engajamento com os outros e a
abertura ao novo.

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Escolher o canal adequado

Escolha o canal adequado para transmitir seus recados e informações. Muitas vezes
um e-mail pode ser mais eficiente do que uma reunião. No entanto, nem tudo deve
ser resolvido por mensagens escritas, pois situações mais delicadas, que envolvem
emoções, precisam ser abordadas de forma mais cuidadosa. Nesses casos, é aconse-
lhável fazer uma videochamada ou, quando for possível, uma reunião presencial, pois,
nessas horas, o olho no olho faz toda a diferença.

Há diversas formas de desenvolver suas habilidades de comunicação por meio de cur-


sos formais, conteúdos informativos na internet e, principalmente, muito treino.

Tome Nota

Agora que você já fez sua autoavaliação usando a rubrica e recebeu algumas dicas sobre
comunicação, que tal fazer anotações em seu Diário de Bordo sobre como a sua comu-
nicação pode ser aperfeiçoada?

Vamos Praticar

Agora, vamos analisar algumas situações relacionadas à comunicação.

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1. Assinale a alternativa que você considera estar alinhada a uma comunicação asserti-
va por parte da direção.

a) A Vice-Diretora acolhe a estudante imediatamente, pede para que se sente e lhe


oferece um copo d’água. Assim que a estudante demonstra estar mais calma,
pede para que ela relate sua versão do ocorrido. A Vice-Diretora pratica a escuta
ativa ao ouvir atentamente a versão da estudante: conversa com ela sobre possí-
veis soluções para o problema, tais como pensar na possibilidade de interpretar
outros papéis ou, até mesmo, propor a realização de um teste entre ela e a colega
para que os demais membros do Clube possam votar em quem melhor interpre-
tou a personagem. Explicou que isso é muito comum no meio teatral, inclusive,
para a escolha dos atores e seus personagens. Ao final da conversa, com um sem-
blante tranquilo e uma atitude motivadora, diz para a estudante que desafios
fazem parte da vida e que juntas, com os demais colegas do Clube, encontrarão
uma solução para este impasse. Toma nota do ocorrido para que possa conversar
com o Presidente do Clube de Teatro na reunião de alinhamento.

b) A Vice-Diretora pede para a estudante entrar em sua sala e, em seguida, chama


a outra estudante envolvida para que, frente a frente, as duas contem suas ver-
sões. Com essa atitude, a Diretora tenta encontrar um consenso. Elas não chega-
ram a um acordo, estavam muito agitadas e falando ao mesmo tempo. Ansiosa
com a discussão e pensando que precisava resolver outras demandas da escola,
a Diretora interrompe a conversa e eleva a voz para ser ouvida. Pede a elas que
arrumem uma solução para o caso. Diz que estão brigando por uma bobagem
e que precisam resolver essa pendência entre elas; reforça que não estão sendo
protagonistas nem solidárias uma com a outra e que essa postura reflete a ima-
turidade delas.

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a) O Diretor conversa com o Presidente do Clube de Rádio e pede maiores detalhes
sobre o comportamento do estudante em questão, visando realocá-lo em outro
Clube mais adequado ao seu perfil. Porém, diante da insistência do estudante
em ausentar-se das reuniões do Clube de Música, abre uma exceção e o inclui no
Clube de Rádio, sem conversar diretamente com os estudantes envolvidos.

b) O Diretor procura conversar com o Presidente do Clube de Rádio para enten-


der melhor o comportamento do outro estudante. Também procura falar com o
Presidente do Clube de Música para saber a sua visão sobre o caso. Depois, con-
versa com o estudante em questão para ouvir suas razões. Assim, retoma com o
estudante as orientações sobre como se dá o processo de formação e escolha de
Clubes. A seguir, pede ao estudante que descreva as atividades desenvolvidas no
Clube de Música e o auxilia a encontrar uma função que lhe traga maior satisfa-
ção. Com essa reflexão, o estudante decide permanecer no Clube de Música. O
Diretor anota os principais pontos para discutir com os Presidentes dos Clubes na
reunião de alinhamento.

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a) O Diretor determina que os estudantes devem seguir o Plano de Ação do Clube e
que a ampliação da horta implicaria maior mão de obra; por isso, torna-se inviável
a comercialização da produção no comércio local.

b) O Diretor orienta os estudantes sobre como são desenvolvidas as parcerias com


a escola. Durante a reunião, o Diretor instiga os estudantes a proporem suges-
tões. Juntos, decidem que o Presidente e o Vice-Presidente do Clube procurarão
o dono da quitanda para levantar maiores detalhes sobre essa possível parceria.
Acordam que as informações serão repassadas para o Diretor, que ficará respon-
sável por redigir um contrato para firmar a parceria. Os estudantes, liderados pelo
Presidente do Clube, ficarão responsáveis por realizar as adequações no Plano de
Ação do Clube.

Saiba Mais

Conheça um pouco mais sobre comunicação e assertividade:


• GALLARDO, Claudia P. O que é assertividade e exemplos. Psicologia Online, 11 maio
2020. Disponível em: https://br.psicologia-online.com/o-que-e-assertividade-e-exem
plos-9.html. Acesso em: 25 mar. 2021.

• SÃO PAULO (Estado). Secretaria da Educação. Diretrizes de Formação Continuada


para Gestores da Seduc-SP. Jul. 2019, p. 17-23. Disponível em: http://www.escolade
formacao.sp.gov.br/portais/Portals/84/docs/pdf/Diretrizes%20de%20Forma%C3%A7
%C3%A3o%20Continuada%20para%20Gestores%20da%20SEDUC-%20SP.pdf. Acesso
em: 25 mar. 2021.

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Unidade   2

Comunicação assertiva entre os atores envolvidos nos Clubes Juvenis

Cursista, sabemos que compete ao Diretor de escola, com o apoio do Vice-Diretor, a


realização de conversas e reuniões de alinhamento. Vimos nos módulos anteriores a
importância desses diálogos para que haja a compreensão de toda a equipe esco-
lar, dos estudantes e pais/responsáveis sobre os objetivos e propósitos dos Clubes e a
responsabilidade de cada um neste processo, formando uma rede colaborativa para
garantir o sucesso desta importante metodologia. Vimos que é fundamental o envol-
vimento de todos os membros da comunidade escolar nos assuntos referentes aos
Clubes Juvenis, reforçando a Premissa da Corresponsabilidade.

Embora muitos não atuem diretamente nas ações e no acompanhamento dos Clubes,
é preciso que todos estejam a par das atividades desenvolvidas pelos estudantes e dos
desafios que porventura possam surgir, para que possam colaborar com propostas e
sugestões. Um olhar de quem está de fora do processo pode ser mais assertivo do que
aquele que está diretamente envolvido na ação, pois traz uma percepção isenta sobre o
problema em pauta.

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Pensando nas possíveis situações que envolvem os diferentes atores (gestores, fun-
cionários, professores, padrinhos/madrinhas, parceiros, pais ou responsáveis e es-
tudantes) nas ações referentes aos Clubes Juvenis, trazemos alguns cenários que
você pode encontrar no cotidiano da escola. Para cada cenário, trazemos sugestões
que podem auxiliá-lo na promoção de um clima de cooperação, respeito e empatia
entre as pessoas.
Vejamos!

Atores: Gestores
Cenário
• Duas estudantes discutiram durante o encontro do Clube de Jornalismo. O Diretor e o
Vice se dividiram para realizar o acompanhamento dos encontros e, naquele momento, o
Vice-Diretor, que estava passando na porta, presenciou a discussão. Chamou as estudan-
tes para uma conversa em sua sala e resolveu amigavelmente a situação. No dia seguinte,
a mãe de uma delas procurou o Diretor para tentar entender o que aconteceu com a filha,
e o Diretor não tinha informações sobre o fato.

Estratégias
• O Diretor ouve a mãe e diz que procurará saber sobre o ocorrido e logo dará um retorno. Ao
mesmo tempo, esclarece que essas situações podem ocorrer e são normais, já que os estu-
dantes estão aprendendo a conviver com as diferenças, a respeitar as opiniões divergentes
e a se expressar de forma assertiva, por meio do diálogo. Esse é um processo e os Clubes
são momentos que propiciam esse desenvolvimento. Em seguida, procura o Vice para sa-
ber sobre o ocorrido. O Vice explica e pede desculpas por não ter avisado sobre o ocorrido.
O Diretor entende, pois sabe que é função do Vice mediar conflitos, que o colega estava
com muitas demandas e que, por isso, não deu tempo de registrar e comunicar a situação.
Atores: Funcionários
Cenário
• O Gerente de Organização Escolar reclama para o Diretor que o som do Clube de Dança
está muito alto e isso vem atrapalhando o seu atendimento no guichê da escola.

Estratégias
• O Diretor aproveita a oportunidade para relembrar a importância dos Clubes Juvenis e
alerta que os estudantes estão aprendendo a desenvolver o seu protagonismo e o senso
de responsabilidade. Portanto, é natural que ainda não possuam maturidade para perce-
berem que o som atrapalha o atendimento no guichê. Então, diz que vai conversar com o
Presidente do Clube de Dança para explicar a situação e solicitar maior atenção em rela-
ção ao volume do som a fim de não prejudicar o atendimento ao público.

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Atores: Professores
Cenário
• Durante uma conversa no intervalo na sala dos professores, o Diretor percebeu que mui-
tos professores estavam angustiados por terem muitas dúvidas e não saberem como
apoiar os estudantes nas ações dos Clubes Juvenis, pois é o primeiro ano da escola no PEI.

Estratégias
• Aproveitando este momento, o Diretor tranquiliza os professores dizendo que vai pro-
videnciar um momento para esclarecer todas as dúvidas sobre os Clubes e orientá-los
sobre como poderiam apoiar estes. Em seguida, conversa com o PCG para verificar a pos-
sibilidade de realizar essa formação na ATPCG. Juntos, elaboram uma pauta, com o apoio
do Vice-Diretor, a fim de sanar as dúvidas dos professores.
Atores: Padrinhos e Madrinhas
Cenário
• Os estudantes do Clube de Fotografia procuraram sua madrinha, a Professora Coorde-
nadora de Área (PCA), e pediram orientações sobre como tirar fotos em boa resolução.
O Presidente do Clube relatou na reunião de alinhamento com o Diretor que a PCA foi
muito legal e configurou o celular de todos para que as fotos tivessem melhor resolução.

Estratégias
• Mediante o relato, o Diretor relembra aos Presidentes que o apoio dos padrinhos e ma-
drinhas é muito importante. Contudo, alerta os estudantes que a participação dos padri-
nhos deve ser no sentido de orientar, e não de executar as ações. Após a reunião, procura
a PCA para elogiar o apoio que tem fornecido ao Clube de Fotografia, mas alerta que o
ideal seria ela ter ensinado os estudantes a configurarem seus aparelhos, estimulando
assim a autonomia e a proatividade dos estudantes.
Atores: Parceiros
Cenário
 O Presidente do Clube de Esportes relata ao Diretor que o professor habilitado para acom-
panhar as atividades do Clube, por meio de uma parceria, não está cumprindo as ações
previstas no contrato.
Estratégias
 O Diretor procura compreender quais são os pontos que não estão sendo cumpridos. En-
tão, ele se propõe a reler, junto com o Presidente, o Contrato de Parceria e o Plano de Ação
do Clube. Decidem em conjunto que o Diretor chamará o parceiro para uma conversa, vi-
sando esclarecer as ações previstas no contrato. Após a conversa com o parceiro, verificou-
-se que o professor não tinha se atentado para a segunda cláusula do contrato, que previa
a realização de um minicampeonato entre os estudantes do Clube, comprometendo-se a
conversar com os estudantes para, juntos, organizarem o evento.

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Atores: Pais e responsáveis
Cenário
• A mãe da aluna Isabel do 6o ano, dona Julieta, procurou a Diretora da escola para reclamar
sobre os encontros do Clube Juvenil, pois a filha ficava somente com os colegas sem a
presença de um adulto para controlá-los.

Estratégias
• A Diretora convida a mãe para tomar um café em sua sala e aproveita para ouvir todas as
angústias trazidas por ela. Ao terminar a fala da mãe, a Diretora explica para ela o propó-
sito desta metodologia e a oportunidade que a filha tem para desenvolver o seu senso de
responsabilidade, sua autonomia e o seu Protagonismo Juvenil, explicando o significado
de cada um desses conceitos.
Atores: Estudantes
Cenário
• O Presidente do Clube de Culinária procura o Vice-Diretor para reclamar que alguns
membros do seu Clube não estão levando as atividades a sério e só querem ficar conver-
sando sobre outros assuntos nos encontros. Ele relata que, ao tentar conversar com os
colegas, um dos estudantes o tratou de forma grosseira, questionando a autoridade dele
como Presidente do Clube.

Estratégias
• O Vice-Diretor escuta atentamente o relato do Presidente. Ao final da fala, o Vice explica
que o Clube é um espaço destinado aos estudantes e solicita ao Presidente que propo-
nha sugestões para resolver o problema. Sem ideias, o Presidente solicita auxílio para o
Vice. Com o intuito de ajudar o estudante no desenvolvimento da autonomia e do prota-
gonismo, o Vice não traz as respostas, mas estimula o estudante a pensar em possíveis
caminhos. Com isso, o estudante sugere que o Vice seja mediador da conversa entre ele
e os membros do Clube.

Muitas vezes, não paramos para pensar em como deveríamos agir nesta ou naque-
la situação. Em outros momentos, somos pegos de surpresa e a nossa reação nem
sempre é a mais assertiva, pois é difícil tomar uma boa decisão nos momentos mais
acalorados.
Quem nunca se pegou pensando sobre algo que já aconteceu e que, agora, com mais
calma e com a experiência adquirida pensou: “Ah, se fosse hoje, eu teria feito assim…”
ou “Com a maturidade que tenho hoje, eu teria feito de outra forma…”.
Esse tipo de reflexão é muito comum e normal de acontecer… E que bom que acon-
tece, não é mesmo? Isso mostra nossa disponibilidade e abertura em sempre nos
aprimorarmos!

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Reflexão

Refletir sobre uma postura ou atitude que adotamos em certos momentos e que tenham
sido pouco assertivas faz parte do amadurecimento; isso é a prática do Protagonismo
Sênior. Somos resultados de nossas experiências e das relações que estabelecemos ao
longo da vida. Nossa forma de pensar e de agir reflete a forma como vemos o mundo,
que está intrinsecamente ligada à nossa trajetória acadêmica, política, social e cultural.

Sabemos que é difícil acertar a todo momento, que também temos nossos momen-
tos não tão bons. Essa consciência nos ajuda a compreender o outro, a olhar para
aquele colega que está nervoso e agitado sob outra óptica: a da empatia e da resiliên-
cia emocional.
Procuramos trazer para você alguns caminhos que levam às soluções mais assertivas.
Mesmo assim, nem sempre os resultados sairão como o esperado, pois há diversos
fatores que fogem à nossa governabilidade. O importante é tentarmos! É ter a cons-
ciência de que promover um clima favorável também é responsabilidade nossa, não
só do outro. No início deste módulo, falamos sobre a comunicação assertiva, um ponto
importante a ser considerado quando tratamos de relações no ambiente de trabalho.

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Unidade 3

Comunicação entre Professores e Estudantes

A atuação dos professores nos Clubes Juvenis é muito particular; efetivamente de-
monstram maior participação quando são padrinhos ou madrinhas, orientando e co-
laborando para o desenvolvimento das atividades elaboradas pelos estudantes. No
entanto, existem outras atitudes que podem fazer todo diferencial no desenvolvimen-
to do Protagonismo dos estudantes.
A cada semestre, alguns Clubes Juvenis podem se destacar e dar continuidade às suas
atividades nos próximos semestres; outros, porém, não continuarão e, assim, abrem
lugar para novos Clubes. Portanto, é necessário realizar a formação inicial junto aos
estudantes, visando apoiá-los na criação de novos Clubes.

O acompanhamento da formação inicial pelos professores é essencial, pois eles podem


ajudar os estudantes a entenderem o espaço dos Clubes como um lugar de aprendiza-
gem e de exercício do Protagonismo.
O Diretor, nas reuniões de alinhamento com os professores, pode estabelecer combina-
dos para que os docentes estejam sempre atentos às dúvidas, questionamentos, angús-
tias e dificuldades dos estudantes.

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Esses pontos de atenção são importantes para que os Clubes funcionem de maneira
harmoniosa, para que os estudantes não desistam de suas ideias e tenham o apoio
dos professores para executá-las.
A relação de proximidade entre professores e estudantes pode favorecer o amadure-
cimento dos Jovens Protagonistas. É fundamental que os professores se percebam
como exemplo e compreendam sua influência sobre os estudantes, principalmente
nos Anos Finais do Ensino Fundamental.
Algumas ações podem ser praticadas pelos professores para favorecer o desenvolvi-
mento da maturidade, da autonomia e do Protagonismo dos estudantes. Assim, des-
tacamos aquelas que não podem faltar. Confira!

Valorizar a proposta dos estudantes na construção do Plano de Ação do Clube,


permitindo que exerçam essa função com autonomia, auxiliando-os caso iden-
tifique dificuldades.

Atuar como facilitador e mediador na orientação dos estudantes, auxiliando-os a


encontrarem a solução para seus problemas, sem lhes oferecer respostas prontas.

Elogiar e valorizar as ações dos Clubes, realizar o acompanhamento e o moni-


toramento das ações com regularidade, incentivar pesquisas e iniciativas que
ampliem o conhecimento dos estudantes.

Agir diante dos conflitos, aconselhando e promovendo reflexões ou debates,


perguntando a opinião dos estudantes e permitindo que eles encontrem as so-
luções por conta própria.

Atentar-se às ações dos Clubes Juvenis e identificar quais assuntos podem ser
discutidos em sala de aula. Essa é uma maneira de demonstrar a importância
dos Clubes na aprendizagem.

Comentar sobre os Clubes de maneira positiva, deixando claro que são espaços
de aprendizagem, pensados para que o estudante desenvolva competências e
habilidades essenciais para sua atuação na sociedade.

Vale Lembrar

Certamente, há outras ações dos professores que podem contribuir com o amadureci-
mento e com o desenvolvimento do Protagonismo dos estudantes. É importante consi-
derar o trabalho em equipe e o alinhamento entre gestores e professores, com um olhar
mais atento aos Clubes, direcionado para um objetivo comum que unifique o tratamen-
to oferecido e identifique outras ações particulares de cada escola.

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Unidade 4

Comunicação com os Parceiros

O principal objetivo de estabelecer parcerias nos Clubes Juvenis é o de fornecer apoio


em diversas demandas, com a intenção de incentivar os estudantes a buscarem re-
cursos e/ou orientações que lhes ofereçam mais segurança no momento de pôr em
prática as ações que planejaram.
Cabe aos Gestores acompanharem e validarem as parcerias, além de redigirem os
contratos, pois precisam estar atentos a alguns aspectos legais e pedagógicos. Então,
é importante que, a cada possibilidade de parceria, Gestores, Presidentes de Clubes e
futuros Parceiros se reúnam e alinhem muito bem suas propostas e intenções, seguin-
do normas legais para que não surjam entraves durante as ações do Clube Juvenil.
A seguir, elencamos alguns aspectos importantes para que não haja dúvidas na ela-
boração dos contratos.

Elaboração dos contratos: A elaboração, a gestão e as interfaces com os parceiros são de


responsabilidade do Diretor da escola.

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Estabelecer limites para a interferência dos Parceiros nas decisões dos Clubes Juvenis,
para que o Protagonismo Juvenil não seja inviabilizado.

As Parcerias não podem ser alvo de benefício financeiro direto aos Parceiros, sendo
que qualquer recurso que venha a ser obtido será revertido para a concretização dos
objetivos dos Clubes Juvenis.

As Parcerias precisam agregar experiências, apoio, crescimento e promover o desen-


volvimento integral dos estudantes, alinhando-se aos Princípios e Premissas do PEI.

O contrato de parceria deve deixar bem claro os combinados e estabelecer o seu ca-
ráter voluntário, sem que exista qualquer ônus a ser exigido a qualquer tempo, pois se
destina a oferecer apoio à formação de Jovens Protagonistas por meio do exercício da
responsabilidade social.

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Unidade 5

Comunicação entre Gestores e Estudantes

Após a validação das ideias e temas junto aos gestores, é hora da etapa de divulgação
das propostas dos Clubes Juvenis.

É preciso caprichar na divulgação, pois é por meio dela que o Clube conquistará seus adeptos! 

O momento mais esperado pelos estudantes é o de conhecer todas as propostas de


Clubes Juvenis para que possam escolher o Clube que mais dialoga com seu Projeto
de Vida. Para fazer uma escolha assertiva, os estudantes devem trocar informações e
conhecer os Presidentes e os objetivos de cada Clube. Esse é um momento muito im-
portante, pois é uma oportunidade para perceber que seus anseios e ideais também
fazem parte dos sonhos de outros colegas.
Então, esta é a hora para os Presidentes dos Clubes investirem num marketing que
entusiasme e engaje toda a comunidade escolar para que abrace as propostas e apoie
a formação dos Clubes Juvenis, demonstrando todo o valor e benefícios que essa me-
todologia propicia na formação integral dos estudantes.

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Mas como fazer para que essa apresentação das propostas de Clubes Juvenis seja um su-
cesso? A seguir, vamos sugerir algumas práticas que podem ajudá-los nessa empreitada.

Antes de marcar o dia da apresentação e escolha dos Clubes Juvenis, desperte a curio-
sidade dos estudantes para o tema Protagonismo Juvenil. Você pode criar momen-
tos em que sejam realizadas chamadas de atenção, como realização de enquetes,
distribuição de cartazes em ambientes de grande circulação na escola, postagem de
stories e notícias nas redes sociais para criar um ambiente interessante.

É importante que os conhecimentos sobre Clubes Juvenis e Protagonismo Juvenil este-


jam bem consolidados entre os estudantes e, para isto, já foram realizadas as formações
iniciais. Porém, como sempre é bom reforçar esses conceitos, os professores podem dar
uma forcinha e, de forma descontraída, realizar algumas dinâmicas de grupo e rodas
de conversa em suas aulas para que opiniões e dúvidas que ainda existam possam ser
esclarecidas e as escolhas sejam feitas com segurança e responsabilidade.

Se a sua escola tiver uma rádio e/ou alto-falantes instalados, é possível instigar a curio-
sidade dos estudantes sobre as propostas de Clubes Juvenis divulgando podcasts
com alguns spoilers daquilo que vai acontecer. Se houver televisores instalados em
alguns ambientes da escola, também é possível exibir imagens, vídeos e reportagens

24
para enfatizar as vantagens que uma sociedade formada por Jovens Protagonistas
pode trazer à coletividade, inclusive mostrando referências de outras escolas, estados
e até mesmo países. Esses estímulos certamente despertarão mais vontade de parti-
cipar e se engajar nos Clubes Juvenis.

A divulgação das propostas dos Clubes Juvenis aos estudantes não tem uma norma
ou regras definidas. Os Jovens Protagonistas podem soltar a criatividade e realizar
uma divulgação que esteja de acordo com as possibilidades e necessidades de cada
escola. Em algumas escolas, são realizadas apresentações das propostas nas próprias
salas de aula; em outras, são produzidas feiras que apresentam as propostas a todos
os estudantes em um único dia. Qualquer que seja a opção de divulgação, o essen-
cial é que se ofereça aos estudantes a oportunidade de refletirem, compararem e se
entrosarem para, então, avaliarem e escolherem a proposta que mais se adéque aos
seus sonhos e Projeto de Vida.

A apresentação das propostas dos Clubes Juvenis, quando realizada nas salas de aula,
requer a elaboração de um cronograma conjunto com os professores, Líderes de Tur-
ma e a Gestão Escolar, uma vez que necessitará ocupar os espaços e tempos de aulas
em mais de um dia, não podendo comprometer o desenvolvimento das atividades
planejadas e apontadas nos Guias de Aprendizagem. Assim, será necessário planejar
e cronometrar as apresentações para que elas sejam objetivas. As dúvidas, demais
esclarecimentos e a troca de informações entre os estudantes deverão ocorrer nos
intervalos e em outros momentos que não aqueles das aulas.

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Quando a apresentação das propostas dos Clubes Juvenis é realizada por meio de um
evento, geralmente chamado de “Feira dos Clubes”, ela ocorre em um único dia. Nes-
se dia, estudantes, gestores, professores e demais profissionais da escola se dedicam
a esclarecer dúvidas, trocar impressões e conversar sobre o Protagonismo Juvenil e
sua importância na formação de pessoas autônomas, solidárias e competentes. Todo
o envolvimento da equipe é importante para que o evento tenha êxito e os estudantes
se animem a entrar em um Clube Juvenil que tenha a sua cara e que ajude na cons-
trução de seus Projetos de Vida.

Em qualquer formato que se decida realizar as apresentações das propostas, é impor-


tante orientar os estudantes para que registrem, no mínimo, três opções de Clubes
Juvenis com os quais se identificaram. Essa necessidade deve ser muito bem esclare-
cida e permeada de regras, uma vez que será necessário distribuir os estudantes em
grupos equilibrados. Veja um modelo de uma cédula de inscrição:

Fonte: SÃO PAULO (Estado). Se-


cretaria da Educação. Clubes
Juvenis: Caderno do Estudante.
Volume único. 2021. p. 13.

26
Vamos Praticar

Agora que já analisamos algumas sugestões de como orientar os Protagonistas de sua


escola na divulgação das propostas, vamos realizar um treino de tomada de decisão.
Imagine que você é o Diretor de uma escola PEI e se depara com os cenários a seguir.

2. Qual seria a decisão mais acertada para cada situação?

a) Orientar o estudante a escolher mais de uma proposta para que seja realocado
em outro Clube que também seja do seu interesse, caso não seja possível aten-
der a sua primeira opção.

b) Não é necessário solicitar ao estudante que escolha mais de uma opção, pois cabe
ao Diretor realocá-lo conforme o seu desempenho nos componentes curriculares.

27
a) Prevendo essa situação, antes da divulgação das propostas, o Diretor define os
critérios de seleção, como desempenho escolar e conduta.

b) Prevendo essa situação, antes da divulgação das propostas, o Diretor com os es-
tudantes protagonistas e os jovens acolhedores definem os critérios de seleção,
como atendimento ao projeto de vida e aos interesses dos estudantes; prioriza-
ção dos estudantes que estão no último ano/série e não terão outra oportunidade
de participar do Clube de interesse; maior necessidade de desenvolvimento do
Protagonismo e do amadurecimento.

Tome Nota

Anote as decisões mais adequadas em seu Diário de Bordo para que possa acessá-las
em momento oportuno. Preste atenção nas dicas a seguir!

Um bom critério para redistribuição de estudantes pelos Clubes Juvenis é alinhar


as propostas dos Clubes aos temas dos Projetos de Vida de cada estudante, pois é
muito interessante que sua atuação como Protagonista seja pautada em autono-
mia, solidariedade e competência para a conquista dos seus objetivos e sonhos.

É importante ressaltar aos estudantes que não é necessário ficar chateado por-
que sua primeira opção ou sua proposta de Clube não foi escolhida, pois a cada
semestre haverá uma nova oportunidade para a reapresentação da proposta.

Uma orientação oportuna é afirmar aos estudantes que, ao se engajarem em um


Clube Juvenil, sempre devem levar em conta suas aptidões, seus sonhos e seus
Projetos de Vida; assim, já estarão alinhando seus objetivos pessoais aos de outros
estudantes. E, como diz um ditado popular bem conhecido… “A união faz a força!”

28
Viu como é fácil?!  Então, incentive os estudantes a construírem propostas interessan-
tes e exercerem o Protagonismo nos seus Clubes Juvenis!

Importante

Pode acontecer de algum estudante querer trocar de Clube por diversos fatores. É im-
portante que você procure entender as causas por meio da escuta ativa e de uma postu-
ra flexível, solidária e empática para, junto ao estudante, chegarem a uma solução. Uma
boa conversa pode levar o estudante a refletir sobre seus sonhos para entender se eles
estão alinhados aos objetivos do Clube escolhido. Às vezes, pode ter ocorrido uma dis-
cussão ou um desentendimento entre os estudantes fazendo com que um deles queira
se afastar do grupo. Nesse caso, por meio da mediação do Vice-Diretor ou do Diretor, é
possível solucionar a situação sem que seja necessário o remanejamento do estudante
para outro Clube.
Há casos em que realmente o estudante possa ter feito uma escolha não muito assertiva
ou que haja conflitos de maiores proporções. Nesses casos, o Diretor, apoiado pelo Vice,
deve investigar a situação para que possa adotar as providências necessárias, sendo pos-
sível realocar o estudante para outro Clube.

Agora, convidamos você para assistir ao vídeo Relato de Estudante que traz um resu-
mo sobre os principais pontos abordados neste Curso: https://youtu.be/douSqrDucnY.

Caro Cursista,
Chegamos ao final do Curso Clubes Juvenis! Esperamos que você tenha ampliado
seus conhecimentos sobre esta importante metodologia do PEI para que possa supe-
rar os desafios e aprimorar sua prática. Identificar quais pontos podem ser fortaleci-
dos ajudará a garantir o sucesso dos Clubes Juvenis em sua escola.
Sabemos que são muitas as etapas e os procedimentos que envolvem os Clubes Juve-
nis. Por isso, nosso objetivo é que o curso auxilie em sua jornada de aprendizagem por
meio das leituras, das atividades disponibilizadas nos módulos, das rubricas de autoa-
valiação e dos registros em seu diário de bordo e eleve seu nível de maturidade como
Protagonista Sênior para compreender os meandros do Protagonismo Juvenil.
Desejamos a você sucesso nesta empreitada. Até breve!

29
Gabaritos

1. Cenário 1 – Alternativa correta: a.


Comentários:
A alternativa a reflete uma comunicação assertiva por parte da Vice-Diretora. A alternativa b
não é a melhor forma de comunicação, pois a Diretora não teve uma escuta ativa nem exer-
ceu empatia; fez uma intervenção que pouco contribuiu para a solução do problema apresen-
tado pela estudante.

1. Cenário 2 – Alternativa correta: b.


Comentários:
A alternativa b reflete uma comunicação assertiva por parte do Diretor. A alternativa a não é a
melhor forma de comunicação, pois o Diretor adotou decisões sem alinhar com o Presidente
do Clube de Rádio, além de não ouvir o estudante para saber os motivos por não estar fre-
quentando o Clube de Música. Ele também não ouviu o Presidente do Clube de Música para
identificar os possíveis conflitos que levariam o estudante a não frequentá-lo. Uma comuni-
cação assertiva pressupõe estar aberto a ouvir as partes e a tomar decisões de forma coletiva.

1. Cenário 3 – Alternativa correta: b.


Comentários:
A alternativa b reflete uma comunicação assertiva por parte do Diretor. A alternativa a não é a
melhor forma de comunicação, pois desestimula o Protagonismo Juvenil e demonstra pouco
compromisso do Diretor com o sucesso do Clube.

2. Cenário 1 – Alternativa correta: a.


Comentários:
A decisão apresentada na alternativa b é inadequada para uma gestão democrática e partici-
pativa, pois não leva em consideração os projetos de vida e os sonhos dos estudantes.

2. Cenário 2 – Alternativa correta: b.


Comentários:
A decisão apresentada na alternativa a é inadequada para uma gestão democrática e parti-
cipativa. Definir como critérios o desempenho escolar e a conduta do estudante não é uma
medida adequada, pois passa uma mensagem de punição.

Ilustração de cédula de escolha do Clube Juvenil (página 26) elaborada para o curso.
Demais ilustrações e fotografias: Getty Images.

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Anexo 1

RUBRICA DE AUTOAVALIAÇÃO – COMUNICAÇÃO ASSERTIVA


CRITÉRIOS
PODE MELHORAR COMEÇOU QUASE LÁ CHEGOU LÁ SUPEROU
AVALIADOS
Acredito ter boa Tive boa formação Planejo o conteúdo Planejo e me Planejo e me aprofundo
formação e domínio acadêmica e acredito que preciso comunicar, aprofundo nos nos conteúdos que vou
dos assuntos que dominar os assuntos em uma aula, uma conteúdos a serem apresentar, me
tenho que abordar em que devo apresentar. reunião ou uma abordados, pensando atentando aos detalhes e
reunião ou em Às vezes, realizo uma palestra. Durante nas dúvidas que visando sanar as dúvidas
conversas de trabalho breve pesquisa na minha fala, trago possam surgir. e dificuldades que
DOMÍNIO SOBRE O no meu cotidiano. internet e extraio exemplos concretos, possam surgir. Faço
Procuro sempre me
ASSUNTO Apesar de considerar recortes de mesmo que não sejam cursos de atualização
manter atualizado em
importantes as informações para tão pertinentes ao com frequência e
minha área de
formações compor minhas contexto que desejo procuro acompanhar as
formação e de atuação.
continuadas, não tenho explanações. ilustrar. Quando posso, pesquisas e novos
tempo de realizá-las. procuro atualizar o estudos em minha área
Procuro demonstrar
conhecimento na de formação e de
segurança com relação
minha área de atuação para ter
ao assunto que
formação e de atuação. propriedade sobre o
comunico.
assunto em pauta.

Nunca me preocupo Sei que para me Procuro conhecer meu Sempre adequo o meu Para melhorar a minha
com a linguagem que comunicar bem preciso público e adequar discurso conforme o comunicação procuro
vou utilizar nas minhas fazer uso das minha linguagem público, trazendo fazer cursos que tragam
falas, pois cada um tem linguagens verbal e não verbal e não verbal a exemplos alinhados à técnicas que me auxiliem
seu jeito de se verbal, mas às vezes ele. Além disso, explico realidade e ao contexto a falar em público, a
LINGUAGEM
expressar e isso deve tenho a impressão de a mesma informação local. Procuro organizar desenvolver a oratória, a
ser respeitado. que, apesar dos meus de forma diferente, se e estudar a minha fala argumentação, a dicção e
esforços, sempre tem for necessário, para em uma sequência a superar a timidez.
alguém que não garantir o lógica (começo, meio e
Sei que para ter uma
entendimento. fim). Busco ser sucinto,
comunicação assertiva
compreende o que eu claro e objetivo ao me também é preciso ter
falo. comunicar. carisma, humildade,
generosidade, paciência,
Me preocupo tanto
dominar o assunto em
com a linguagem
pauta e fazer uso de
verbal (entonação da
diferentes técnicas de
voz, pausa, ritmo,
apresentação, pois as
dicção) quanto com a
pessoas são diferentes
linguagem não verbal
uma das outras e cada
(expressão facial,
uma tem a sua forma
postura corporal), pois
particular de processar
ambas são
as informações,
fundamentais para
conforme o seu
transmissão da
repertório pessoal, social
mensagem e para
e cultural.
promoção de uma
comunicação assertiva.

Procuro tratar sobre os Procuro tratar em Realizo reuniões para Realizo reuniões para Conheço e utilizo
assuntos de trabalho reuniões os assuntos tratar sobre temas que tratar sobre temas que diversos canais de
quando encontro meus de trabalho e requerem a ciência, a requerem a ciência, a comunicação, conforme
colegas pelos considero importante participação e a participação e a o teor do assunto a ser
corredores ou em registrar os temas colaboração de outros colaboração de outros abordado. Evito ao
outros momentos em abordados em membros da equipe. membros da equipe. Às máximo sobrecarregar as
que estão disponíveis. memória ou ata. Considero fundamental vezes, são reuniões pessoas com
CANAIS DE Também me comunico registrar os assuntos com a equipe toda, informações repetidas e
COMUNICAÇÃO por meio de abordados e os outras com um grupo misturar os canais de
mensagens de texto, encaminhamentos em menor. Isso dependerá comunicação, pois cada
pois acredito que fazer memória ou ata para do assunto em um tem o seu objetivo
reuniões é muito que sejam questão. Considero (por exemplo: um para
trabalhoso e perde-se compartilhados entre fundamental registrar lembretes rápidos, outro
muito tempo. os participantes. em memória ou ata os para divulgação de
assuntos abordados, os informações e notícias
encaminhamentos, os para a comunidade
prazos e os
2

31
responsáveis para que escolar, outro com foco
sejam compartilhados em prazos e entregas).
entre os participantes.
Sei que preciso ser
Também utilizo assertivo, então, verifico
diversos canais de se as informações estão
comunicação, como e- sendo acessadas, se
mails, murais na escola preciso adequar os
e lembretes via grupo canais utilizados ou
da escola no WhatsApp reforçar as mensagens.
e redes sociais.

Não tenho muita Acho importante ouvir Mostro-me aberto a Ouço com atenção e Entendo que estar aberto
paciência para ouvir a todos, porém fico ouvir todos. Para cuidado o que me para ouvir é uma arte
opinião dos outros, preocupado e ansioso garantir que todos dizem, procuro olhar que precisa ser
afinal, todos têm com o tempo da possam se expressar e nos olhos do meu exercitada para
problemas e não reunião e tenho que o tempo interlocutor, ser aprimorá-la, pois vai
disponho de tempo dificuldade em estipulado para a compreensível e muito além da
para isso. Se eu interromper um colega reunião seja receptivo às suas comunicação verbal. É
discordar de algum quando percebo que respeitado, estipulo ideias. Encaro as decifrar as entrelinhas da
ponto relatado, ele está sendo prolixo tempo de fala para opiniões divergentes fala, os gestos, as
interrompo ou quando se cada participante e como oportunidades atitudes, a expressão
ABERTURA PARA
imediatamente para manifesta de maneira ressalto sobre a para aprimoramento facial.
OUVIR
que revejam sua grosseira. Reconheço importância de ser dos trabalhos e como
Procuro ter paciência,
(ESCUTA ATIVA) opinião. que me incomodo objetivo nas um processo de
pensar nas palavras que
quando os explanações. aprendizagem e
vou utilizar e me colocar
posicionamentos amadurecimento
Procuro ajudar os no lugar do outro para
trazidos pelos meus profissional. Faço
colegas que têm que se possa realizar os
colegas são contrários questionamentos que
dificuldade de se trabalhos com foco na
ao que penso. Tenho a estimulem a reflexão.
expressar ou que se qualidade dos serviços,
consciência de que Procuro criar um
manifestam de forma no cumprimento dos
preciso melhorar esses vínculo de confiança,
menos assertiva, mas objetivos e nos
pontos para que eu demonstrando
nem sempre obtenho resultados.
possa, por meio da empatia. Tenho a
sucesso.
minha prática e da consciência de que
minha escuta, determinadas atitudes Busco me aperfeiçoar
3
desenvolver uma e posturas prejudicam por meio de cursos e
comunicação cada vez a comunicação e geram leituras que tragam
mais assertiva e me conflitos entre as como tema a
tornar uma referência pessoas e, por isso, comunicação, a escuta
positiva para a equipe. precisam ser evitadas, ativa e as competências
tais como mexer no socioemocionais, pois
celular ou ficar olhando são temas essenciais
o tempo todo para o para que eu possa obter
relógio enquanto sucesso nos desafios que
alguém está falando surgem em torno da
com você e comunicação.
interromper o colega
no momento de sua
fala.

Não finalizo minhas Procuro pedir feedback Sempre abro espaços Considero fundamental Tenho a consciência de
falas perguntando se para os colegas mais para que as pessoas promover um clima que é importante checar
fui compreendido, pois próximos para saber se tirem suas dúvidas propício e favorável se todos que
isso pode transmitir fui compreendido. sobre os pontos para que ninguém se participaram da reunião
insegurança. abordados em reunião, sinta constrangido, compreenderam os
pois acho importante temeroso ou inibido pontos trazidos, as ações
verificar se fui em se manifestar. que precisarão ser
compreendido. Durante minha fala, realizadas, os
DEVOLUTIVA digo aos colegas que encaminhamentos, os
podem me interromper prazos e as
caso não tenham responsabilidades de
compreendido algum cada um sobre o trabalho
ponto e/ou tenham a ser executado. Para
dúvidas sobre o isso, verifico com cada
assunto em pauta. participante se há
dúvidas sobre o que foi
Caso surjam dúvidas,
abordado e as esclareço
procuro saná-las
imediatamente.
utilizando exemplos e
explicando de forma Incentivo para que todos
4
diferente do que havia façam perguntas. Ao me
feito anteriormente. expressar, procuro expor
minhas opiniões e me
coloco aberto à
colaboração; sempre
pergunto se a explanação
ficou clara para todos.
Gosto muito de fazer
perguntas estratégicas
ao grupo, pois é uma
excelente estratégia para
verificar se realmente a
comunicação foi
assertiva.

32
Bibliografia – Curso Clubes Juvenis

AVALIANDO melhor e mais rápido: como criar rubricas. EduCanvas, 29 jul. 2020. Dis-
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2018. Disponível em: https://novaescola.org.br/conteudo/13029/como-avaliar-o-ensino-
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33
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SÃO PAULO (Estado). Lei Complementar nO 1.164, de 4 de janeiro de 2012. (Atualizada
até a Lei Complementar nO 1.191, de 28 de dezembro de 2012.) Institui o Regime de
Dedicação Plena e Integral – RDPI e a Gratificação de Dedicação Plena e Integral
– GDPI aos integrantes do quadro do magistério em exercício nas escolas esta-
duais de Ensino Médio de período integral, e dá providências correlatas. Disponível em:
https: //www.al.sp.gov.br/repositorio/legislacao/lei.complementar/2012/lei.
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SÃO PAULO (Estado). Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (SEDUC-SP).
Currículo Paulista: etapas de Educação Infantil e Ensino Fundamental. Disponível
em: https://efape.educacao.sp.gov.br/curriculopaulista. Acesso em: 20 fev. 2021.
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UTAH EDUCATION NETWORK. Rubric Tool. Disponível em: https://www.uen.org/
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VOCÊ é assertivo, passivo ou agressivo na comunicação? VIDDIA, 2020. Disponível em:
https://viddia.com.br/assertivo-passivo-agressivo. Acesso em: 23 mar. 2021.
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2018. Disponível em: https://impulsiona.org.br/atitudes-que-inibem-o-desenvolvimento-
do-Protagonismo-juvenil/. Acesso em: 4 maio 2021.

34
Expediente – Curso 2ª Edição/2022
A Escola de Formação e Aperfeiçoamento dos Profissionais da Educação
“Paulo Renato Costa Souza” (EFAPE)
Coordenadora: Bruna Waitman Santinho
Departamento de Programas de Formação e Educação Continuada (DEPEC)
Diretora: Luanda Gomes dos Santos Julião
Centro de Formação Professores (CEFOP)
Diretora: Rodrigo José Guergolet
Centro de Formação e Desenvolvimento Profissional de Gestores da Educação Básica
(CEFOG)
Diretora: Daniela Colombo Faquim
Departamento de Recursos Didáticos e Tecnológicos de Educação a Distância (DETED)
Diretora: Fernanda Henrique de Oliveira
Centro de Criação e Produção (CCRIP)
Diretora: Ana Maria David Berbel
Centro de Infraestrutura e Tecnologia Aplicada (CITEC)
Diretora Rosangela de Lima Francisco
Centro de Avaliação e Certificação (CEAC)
Diretora: Cintia Bonavina de Novaes

Modelagem, Produção Editorial e Produção Web


Fundação Carlos Alberto Vanzolini – FCAV
Presidente da Diretoria Executiva: João Amato Neto
Gestão de Tecnologias em Educação
Diretor: Guilherme Ary Plonski
Coordenadores Executivos: Beatriz Scavazza e Luis Marcio Barbosa
Gestão de Projetos
Coordenadora: Renata Simões
Design Instrucional
Coordenadoras: Natália Matheus e Tais Bressane
Produção Editorial (e-books)
Coordenadora: Denise Blanes
Diagramação: Design Gráfico Jairo Souza

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