Relatorio Gestao FAR 2017

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XA ELONOMICA CAIX aan MINISTERIO DAS CIDADES CAIXA ECONOMICA FEDERAL FUNDO DE ARRENDAMENTO RESIDENCIAL (FAR) RELATORIO DE GESTAO DO EXERCICIO DE 2017 Brasilia/2018 CAIXA kk" MINISTERIO DAS CIDADES CAIXA ECONOMICA FEDERAL FUNDO DE ARRENDAMENTO RESIDENCIAL (FAR) RELATORIO DE GESTAO DO EXERCICIO DE 2017 Relatério de Gestio do exercicio de 2017 apresentado aos Orgdos de controle interno & externo e 4 sociedade como prestagiio de contas anual a que esta Unidade Prestadora de Contas esta obrigada nos termos do parigrafo tinico do art. 70 da Constituigao Federal, elaborado de acordo com as disposigées da IN TCU n° 63/2010, da IN TCU n° 72/2013, da DN TCU n° 154/2016, 161/2017, 163/2017, da Portaria TCU n° 59/2017 e da Portaria CGU n° 500/2016. SUPERINTENDENCIA NACIONAL FUNDOS DE GOVERNO Responsavel pela elaboragao do Relatério de Gestio Brasilia, 2018 4 1 oro CAIXA LISTA DE ABREVIAGOES E SIGLAS, SIGLA AF Alvaro Vindas ANS AUDAT BACEN BEICF BB BF CADMUT CAIXA CCFGTS CEDESRI CFGL cGU cur CNAE CONARQ MN CONRES. NPI DFI DEFUS DN e-SIC FAR FAS FDS FGTS FINSOCIAL IA BRASIL IN LOA DESCRICAO Agente(s) Financeiro(s) ‘Tabua de Entrada em Invalidez, Alvaro Vindas Acordo de Nivel de Servigo Auditoria Nacional de Produtos de Governo e Atividades Delegadas Banco Central do Brasil Business Enviroment Internal Control Factor Banco do Brasil S.A. Beneficidrio Final Cadastro Nacional de Mutuarios Caixa Econémica Federal Conselho Curador do FGTS Centralizadora Nacional Desenvolvimento de TI — Rio de Janeiro Conselho de Fundos de Governo e Loterias Controladoria-Geral da Unio Consolidagdo das Leis do Trabalho Classificagiio Nacional de Atividades Eeonémicas Conselho Nacional de Arquivos Conselho Monetirio Nacional Cadastro Informative de Pessoas Fisicas e Juridicas com Relacionamento com a CAIXA Cadastro Nacional da Pessoa Juridica Danos Fisicos no Imével Diretoria Executiva Fundos de Governo Decisiio Normativa Servigo de Informagdes ao Cidadio ~ eletrénico Fundo de Arrendamento Residencial Fundo de Apoio ao Desenvolvimento Social Fundo de Desenvolvimento Social Fundo de Garantia por Tempo de Servigo Fundo de Investimento Social Fabrica de Software Geréncia Nacional Assisténeia Juridica Geréncia Nacional Aplicativos ~ RJ Geréncia Nacional Contabilidade de Tereciros Geréncia Nacional Administragao de Fundos Garantidores Sociais Geréncia Nacional Registro de Informagdes Geréncia Nacional Infraestrutura e Patriménio de ‘Terceiros Geréncia Nacional Orgamento Geréncia Nacional Risco Operacional Geréncia Nacional Precificagao Geréncia Nacional Cobranga de Varejo, Telecobranga ¢ Assessorias Externas ‘Tadbua de Mortalidade GR-95 Instituto Brasileiro de Geografia e Estatistica Instituigao Financeira Oficial Federal Instituto dos Auditores Internos do Brasil Instrugdo Normativa ah Lei Orgamentairia Anual Relatério de Gestio FAR 2017 3 CAIXA Ministério das Cidades Ministério da Fazenda Sécio Membro do Instituto Brasileiro de Atuéria Morte ¢ Invalidez Permanente Manual de Normas ¢ Procedimentos Operacionais Medida Proviséria Ministério do Plangjamento, Desenvolvimento € Gestio Orgamento Geral da Unidio Plano de Aceleragao do Crescimento Plano Anual de Atividades de Auditoria Interna Programa de Arrendamento Residencial Programa Minha Casa Minha Vida, Faixa 1 com recursos do FAR Programa Nacional de Habitagdo Urbana Plano de Continuidade Operacional de TI Plano de Cargos ¢ Salirios Plano Diretor de Tecnologia da Informagao Programa de Difusio Tecnoldgica para Construgaio de Habitagdo de Baixo Custo Programa de Selegao Interna por Competéncia Relatério de Acompanhamento do Empreendimento Relatério de Gestao Servigo de Atendimento ao Cliente ‘Taxa Referencial de Juros da Economia Brasileira Sistema Federal de Controle Interno istema Integrado de Administragdo Financeira do Governo Federal istema de Auditoria da CAIXA. ema de Acompanhamento de Programas de Fomento Sistema do Des ‘Sistema de Manual Normative da CAIXA. ‘Secretaria Nacional de Habitagiio Secretaria do Tesouro Nacional Superintendéncia Nacional Fundos de Governo Tribunal de Contas da Unio ‘Tecnologia da Informagaio Unidade da Federago Unidade Habitacional Vice-Presidéncia Fundos de Governo ¢ Loterias ca) Relatério de Gestio FAR 2017 4 CAIXA LISTA DE QUADROS Quadro | — Identificagao do FAR.. Quadro 2 ~Normas do FAR.. ‘Quadro 3 ~ Renda Familiar Bruta ¢ Prestagio Mensal. ‘Quadro 4 — Informagdes sobre Areas ou Subunidades Estratégicas. Quadro 5 ~ Principios do Modelo de Gestio. ‘Quadro 6 ~ Elementos do Modelo de Gestiio. Quadro 7 — Demonstrativo de Provimento de Cargos/Fungses Gratificadas Promogi ‘Quadro 8 ~ Aporte de Recursos/Integralizagao de Cotas. ‘Quadro 9 - Unidades Transferidas para Estoque e Entregues aos BF do FAR ‘Quadro 10 ~ Empreendimentos em Processo de Desmobilizagio. ‘Quadro 1] ~Carteira Arrendamento FAR Quadro 12 - UH Construidas pelo FAR no Ambito do (PAR) - 2000 a 2017 Quadro 13 —Historico PAR — Alienagaes, Quadro 14 —Carteira do PAR por Término de Arrendamento. Quadro 15 —Saldo de Parcelas de Obras a Liberar.. Quadro 16 —Historico PAR ~ Alienagées Quadro 17 — Descrigdo do Indicador PAR (IDAD Quadro 18 — Descrigao do Indieador FAR (IEVA} ‘Quadro 19 ~ Evolugiio da Alienagdo dos Iméveis do FAR... Quadro 20 — Série Historica dos Custos Administrativo-Operacionais FAR... Quadro 21 ~ Descrigao do indice Evolugaio dos Custos Administrativo/Operacionais do FAR (IEVC). Quadro 22 — Historico Despesas de Manutengaio - FAR.. Quadro 23 — Deserigao do Indice PAR (IEVD) Quadro 24 — Descrigiio do Indice Garantia de Capital de Terceiros (IGCT) Quadro 25 ~ Historico do indice Garantia de Capital de Tereeiros (IGCT), Quadro 26 — Deserigdo do indice Grau de Endividamento (IGEN)... Quadro 27 ~ Histérico do indice de Grau de Endividamento (IGEN) Quadro 28 ~ Situagao das Obras PMCMV AF BB e CAIXA.. Quadro 29 ~ Situagio das Obras PMCMV AF BB © CAIXA ~ Valor Contratado.. ‘Quadro 30 ~ Forga de Trabatho do FAR ‘Quadro 31 — Distribuigdo da Lotagio Bfetiva Relatério de Gestio FAR 2017. 5 cool CAIXA ‘Quadro 32 —Detalhamento da Estrutura de Cargos em Comissio e Fungdes Gratificadas.....64 Quadro 33 — Qualificagio da Forga de Trabatho dedicada ao FAR Quadro 34 — Forga de Trabalho dedicada ao FAR — Tempo de Servigo e Faixa Etaria......66 Quadro 35 — Demonstrative de Capacitago das Equipes dedicadas a0 FAR. Quadro 36 - Custos com Recursos Humanos ... Quadro 37 — indice de Absenteismo da Area Fim — CEFU: Quadro 38 — indice de Absenteismo da Area Meio.. Quaciro 39 — indice de Rotatividade da Equipe ~ Area Fim e Meio. Quadro 40 — Extrato das Ocorréncias de Atendimento ao Cidadiio ~ Reclamagies (Quadro 41 — Extrato das Ocorréncias de Atendimento ao Cidadiio ~ Dentineias 3 Quadro 42 — Aportes‘integralizagao de Cotas pela Unido ¢ Desembolsos PAR ¢ PMCMV ...79 Quadro 43 — Resultado Operacional FAR 201 ‘Quadro 44 — Despesas com Taxas de Administragiio.... Quadro 45 — PAR Parcelamento Ativos até 2017 Quadro 46 — Histérico PAR Parcelamento Ativos (Quadro 47 — Unidades Entregues aos Beneficiérios Finais — Até 201 Quadro 48 — Unidades Entregues por Produto aos BF do PMCMV - CAIXA — Até 2017.. Quadro 49 ~ Unidades Entregues aos BF — Ano 2017 Quadro 50 — Execugiio Orgamentéria ¢ Finaneeira PMCMY ~ Banco do Brasil. ‘Quadro $1 — Distratos PMCMY - Banco do Brasil em 2017. Quadro 52 ~ Execugiio Orgamentiria ¢ Financeira PMCMV ~ CAIXA.. Quadro 53 — Operagdes Distratadas CAIXA no PMCMV - 201 Quadro 54 ~ Operagdes Assinadas CAIXA no PMCMV — 2017. ‘Quadro 55 —Retomadas de Obras CAIXA no PMCMV ~ 2017. Quadro 56 ~ Execugdo Orgamentatia ¢ Financeira CAIXA e BB no PMCM Quadiro 57 — Demonstrativo da Evolugdo do Empréstimo do FGTS Quadro 58 — Inadimpléncia por Quantidade PAR Parcelamento ‘Quadro 59 — Inadimpléncia por Quantidade FAR PMCMV- AF Quadro 60 — Contratos Distribuidos para Cobranga FAR — ano 2017 XA ... Relatrio de Gestto FAR 2017 6 ab CAIXA Bain & LISTA DE GRAFICOS Grifico | — Evolugao da Inadimpléncia — Quantidade de Contratos— FAR PMCMV..... 102 Grifico 2 ~ Acionamentos de Telecobranga ~ PMCMV.. 103, Grifico 3 — Inadimpléncia AF Banco do Brasil — PMCMV. Grifico 4 ~ Evolugao do Valor da Cota do FAR.. LISTA DE ILUSTRACOES Figura | ~ Organograma do FAR... Figura 2 - Mapa Geogrifico de Execugaio Orgamentéria PMCMV FAR ~ 2017 AF Banco do Brasil e CAIXA 3 LISTA DE ANEXOS: Anexo | ~ Demonstrages Contabeis ¢ Financeiras; Anexo Il ~Parecer da Auditoria Independente; Anexo III — Parecer do Conselho Fiscal; Anexo IV ~ Parecer do Conselho de Administragao; Anexo V — Avaliagao Atuarial. Relatério de Gestio FAR 2017 7 dip CAIXA fe SUMARIO APRESENTACAO ... CAPITULO I 1 VISAO GERAL 1.1 Finalidade e Competéncias do FAR 1.2 Normas e Regulamentos de Criagao, Alteragao ¢ Funcionamento do FAR 1.3. Breve Historico do FAR ¢ Ambiente de Atuagao. 1.4 Organograma do FAR... CAPITULO TI 2 PLANEJAMENTO ORGANIZACIONAL E RESULTADOS. 2.1 Planejamento Organizacional 2.2 Deserigao Sintética dos Objetivos do Exereici 2.3. Desempenho Operacional... CAPITULO IIL 3. GOVERNANGA, GESTAO DE RISCOS E CONTROLES INTERNOS.. 3.1 Deserigiio das Estruturas de Governanga. 3.2 Gestiio de Riscos ¢ Controles Internos. CAPITULO IV 4 AREAS ESPECIAIS DA GESTAO. 4.1 Gestio de Pessoas CAPITULO V 5 RELACIONAMENTO COM A SOCIEDADE, 5.1 Canais de Acesso do Cidadiio 5.2. Mecanismos de Transparéncis das Informagdes Relevantes do FAR CAPITULO VI 6 DESEMPENHO FINANCEIRO E INFORMAGOES CONTABEIS.. 6.1 Desempenho Financeiro do Exercici 6.2 Demonstragdes Contibeis e Notas Explicativas. CAPITULO VII a OUTRAS INFORMACOES RELEVANTES ....0 7.1 Informagdes Relevantes no Desempenho da Gestio no Exercicii 72 Conclusao, Relatério de Gestio FAR 2017 CAIXA APRESENTACAO O Relatério de Gestio do FAR apresenta-se em conformidade com as normas gerais editadas pela Instrugo Normativa do TCU n° 63, de 2010, da IN TCU n° 72, de 2013, da Decisiio Normativa TCU n° 154, de 2016, da Portaria TCU n° 59, de 2017 ¢ da Portaria CGU n® 500, de 2016. Neste, sio apresentadas as medidas empreendidas na Administragdo ¢ Gestio do FAR e os resultados relevantes decorrentes da gestio econdmico-financeira, operacional, orgamentiria ¢ administrativa do Fundo. Para o exercicio de 2017, embora de acordo com a Decisio Normativa do TCU n® 161 ¢ n° 163, ambas de 2017, 0 FAR esteja desobrigado de apresentar 0 Relatério de Gestdo relative ao ano de 2017, 0 Agente Operador optou por fazé-lo, seguindo as orientagSes para a apresentagdo das contas em 2016, Portaria TCU n° 59, de 2017, para. fins de apresentagao aos érgdos de controle intemo e extemo ¢ a sociedade como prestagio de contas anual. Em observiineia ao que preconizam as mencionadas normas, este Relatério estrutura-se em sete capitulos cujo encadeamento apresenta 0 desempenho do FAR, no exereicio de 2017, frente as responsabilidades institucionais. © FAR apresentou em 2017, patriménio liquido de 36,55 bilhdes ¢ mais de 1,5 milhdes de unidades habitacionais contratadas, envolvendo aquelas vinculadas ao P. a0 PMCMY, cuja complexidade aumentou em virtude do crescimento das agdes judiciais, da retomada de obras paralisadas ¢ agdes emergenciais para continuidade das obras. Adicionalmente, em 2017 a legislagio atribuiu ao Gestor Operacional do PMCMY (SUFUS/GEFUS) a responsabilidade pela promogio ¢ hierarquizago das propostas para Novas contratagdes no PMCMV ~ Recursos FAR. Entre as realizagdes do FAR em 2017, destacam-se: # Realizagao do cileulo atuarial referente a0 exercicio 2017; * Continuidade das ages de cobranga de mutuéirios com financiamentos no dimbito do PMCMV inadimplentes ha mais de 90 dias, mediante emissdo de correspondéncia solicitando 0 pagamento das prestagies, com reenvio de segunda correspondéncia aqueles que permaneceram inadimplentes ¢, com esta agdio na ordem de 10% dos mutuarios adimpliram as prestagdes; Continuidade da revisio parcial do projeto “auditoria com um clic”; * Retomada de obras de 70 empreendimentos que estavam paralisados, com valor adicional aprovado para conclusto das UH de R$ 217,82 milhdes, dos ‘quais jt foram liberados RS 19,88 milhdes no exercicio de 2017; Liberagio de recursos para obras do PMCMY PAR no montante de RS 3,03 bithdes; Realizagdo da hierarquizagdo de 2.525 propostas recebidas para selegio de ‘empreendimentos aptos a contratagdo pelo MCidades; Atendimento no prazo de 100% das demandas recebidas referentes sSolicitagdes de subsidios para agdes judicinis; Atendimento no prazo de 100% das ocorréncias recebidas de DF1 e MIP: Relaério de Gestio FAR 2017 9 p CAIXA * Automatizagiio das informagdes para contabilizagao das operagdes contratadas no AF BB; * Automatizagiio das informagdes geradas para o Relatério de Gestiio do FAR. A respeito das principais dificuldades apresentadas para o alcance dos objetivos do FAR em 2017, destacam-se: * Elevado nimero de obras em ritmo anormal, paralisadas ou ndo iniciadas; * Elevado indice de inadimpléncia; * Elevado niimero de contratos no registrados pelos AF no Cartério de Registro de Iméveis. Estima-se que 05 investimentos do FAR no PAR © PMCMV. beneficiaram aproximadamente 4,23 milhdes de pessoas, conforme volume de unidades entregues até Dez/2017; considerada a composi¢ao média das familias brasileiras apresentada pelo IBGE, censo 2010, que correspondente a 3.34 pessoas. Desde 0 inicio do PAR e PMCMY até 31/12/2017, os Programas proporcionaram a geragito de cerca de 2,0 milhdes de empregos. Relatorio de Gesito FAR 2017 10 ath CAIXA x PITULOL - VISAOGERAL Ld Finalidade e Competéncias do FAR. 1.1.1 Identificagio do FAR Quadro 1 — Identificagio do FAR Poder e Orgio de Vinculagho Poder: Executive ‘Orgio de Vinculago: Ministério das Cidades (Cédigo SIORG: 42672 Identificagio da Unidade Prestadora de Contas Denominacio Completa: Fundo de Arrendamento Residencial Denominagio Abreviada: FAR Cédigo SIORG: Nao se aplica Cédigo LOA: Nao se aplica Natureza Juridica: > Clabe Pantie du 5 NPS: 03.190.167/0001-50 Principal Atividade: Outros fundos que em razio de previsio legal devam prestar contas ao TCU, ineluindo os érgos ¢ entidades supervisoras ou gestores © 0s bancos operadores desses fundos. O FAR prové recursos aos programas PAR e PMCMV para investimentos no desenvolvimento de ‘empreendimentos imobilidrios, edificagdio de equipamentos piblicos de educaclo, saide € outros complementares habitagio' mediante constituigao de carteira diversificada de ativos imobilidrios, financeiros e/ou modalidades operacfonais disponiveis no ambito do mereado financeiro. ‘Cédigo CNAE: Telefones de contato: (061) 3521-8227 (061) 3521-8008 (061) 3521-8020 .70-1-08 - Fundos de investimento imobiliirios Endereco eletronico: gefus@caixa.govibr; sui cals gov.br Pagina na Jaterner;hp://www caixa.gov.br € http? fundosdegoverno,caixa.gov,be/portal-home Endereco Postal: Caixa Eeondmica Federal \VIFUG - Vice-Presidéncia Fundos de Govemno e Loterias DEFUS - Diretoria Ex Fundos de Governo SUFUS - Superintendéneia Nacional Fundos de Governo GEFUS - Geréncia Nacional Administrago de Fundos Garantidores ¢ Sociais ‘Setor de Autarquias Sul, Quadra 3, Bloco E, 10° andar ~ Ed. Sede III - 70070-030 - Brasilia ~ DF a ‘Com a publicagao da Portaria do MCidades n’ 267, de 2017, a edificagio de equipamentos iiblicos complementares 3 habitagio ficou restrita & equipamentos publicos de educagdo. Relatorio de Gestio FAR 2017 11 ob CAIXA kee 1.1.2 Caracterizagio do FAR ACAIXA foi autorizada pela MP n° 1.823, de 1999, convertida na Lei n° 10.188, de 2001, © alteragdes posteriores, a criar 0 FAR, fundo financeiro privado com o fim exclusivo de segregagao patrimonial ¢ contébil dos haveres financeiros ¢ imobilidrios destinados ao PAR. A partir de 2009, com a criagio do PMCMV, por meio da MP n° 459, de 2009, convertida na Lei n® 11.977, de 2009, o FAR que jé atendia a necessidade de moradia da populagiio de baixa renda, sob a forma de arrendamento residencial com opgdo de compra e venda direta, foi autorizado a atuar também no novo Programa do governo. As finalidades institucionais do FAR sio: * Prover recursos ao PAR ¢ a0 PMCMV para a realizagdo de investimentos no desenvolvimento de empreendimentos imobilidrios (UH), edificagdio de equipamentos piblicos de educagio, sate © outros complementares a habitagdo’, mediante constituigio de carteira diversificada de ativos imobiliirios, financeiros e/ou modalidades operacionais disponiveis no mbito do mereado financeiro; Conceder subvengao econdmica ao beneficiario pessoa fisica do PMCMV; ¢ Remunerar os AF BB, atuando como executor do PMCMV, e 4 CAIXA, na qualidade de agente executor do PAR ¢ do PMCMY; * Remunerar a CAIXA pela prestagto de servigos atuando como agente gestor do FAR, a titulo de taxa de administragao; © Garantir a cobertura de MIP ¢ DFI do PMCMY, sem cobranga de contribuigiio do BF; Demais despesas necessérias a garantir a integridade dos iméveis dos FAR, conforme previsio no Regulamento do FAR, respeitando os principios da legalidade, finalidade, razoabilidade, moralidade administrativa, interesse pliblico e eficiéncia. A competéncia pela gestio do FAR cabe & CAIXA ¢ ao MCidades compete a gestiio do PAR, conforme art. 2°, § 8%e Art. I°,§ 1°, da Lei n° 10.188, de 2001, respectivamente. A gestiio do PMCMV, no ambito do PNHU, compete a0 MCidades, a gestio operacional do PMCMY compete & CAIXA € a execugao do Programa compete as Instituigdes Financeiras Oficiais Federais BB e CAIXA, em consonineia ao que preconiza 11.977, de 2009. © FAR é regido por Regulamento priprio ¢ © seu patriménio esté dividido em owas, separado do patriménio dos cotisias e do gestor do Fundo. Possui direitos e obrigagdes priprias, pelas quais responde com seu patriménio, nao respondendo o gestor ou os cotistas por qualquer obrigacdio do Fundo, salvo pela integralizagdo das cotas que subscreverem. Os recursos do FAR podem ser constituidos de: i) recursos oriundos da integralizagao de cotas pela Unido; ii) rendimentos obtidos com a aplicagdo das ‘Com a publicagdo da Portaria do MCidades n* 267, de 2017, a edificagto de equipamentos pablicos complemeniares & habitagdo ficou restrita & equipamentos pablices de educagao, Relatorio de Gesttio FAR 2017 12 eb XA oR CAIX FEDERAL disponibilidades financeiras em titulos piblicos federais e em ativos com lastros em créditos de base imobiliaria; iii) recursos provenientes do retomno de taxas de arrendamento do PAR e das prestagdes pagas pelos BF do PMCMV e do FAR/ Parcelamento; ¢ iv) outras fontes de recursos. O FAR subordina-se a fiscalizagtio do BACEN, ¢ sua contabilidade se sujeita as normas do plano Contabil das Instituiges do Sistema Finaneeiro Nacional — COSIF, aos principios gerais da contabilidade, no que couber, as demais normas de contabilidade vigentes no pais, © Poder Piblico participa da composigao dos investimentos no PAR ¢ no PMCMV por meio de aportes financeiros, bens ou servigos economicamente mensuriveis, necessdirios & melhoria ou a realizagdo das obras e servigos do empreendimento, 1.2 Normas e Regulamentos de Criagdo, Alteragio ¢ Funcionamento do FAR A seguir, as principais normas que tratam do FAR, Quadro 2 —Normas do FAR Norma Finalidade MP n® 1.823, de 29/04/1999, Institui o PAR eautoriza a CAIXA a criar 0 FAR. MP n° 2.135, de 26/01/2001. Convalida os atos praticados com base na MP n’ 1823/1999 e institui o PAR e autoriza a CAIXA acriar o FAR. Lein® 10.188, de 12/02/2001, Converstio da MP 2.135/2001 — dispde sobre a criago o PAR e autoriza ACAIXA acriaro FAR, Portaria MCidades W" 493, de _Estabeleve as dietrizes gerais para aplicagao dos recursos € 04/102007. inyplementagao do PAR. em consoriincia com a Lei n* 10.188/2001. Portarin Interministerial Define as condigdes de remuneracao da CAIXA de todos 0s custos MCidades/MF n° 684, de relacionados & atuagao come executor do PAR € gestor do FAR. 19/12/2007. MP n’ 459, de 25/03/2009. Dispde sobre o PMCMY e autoriza a Unifio a transferir recursos 20 FAR. Lei n® 11.977, de 07/07/2009, Converstio da MP n* 45972009, Decreto n° 7.499, 16/06/2011, Regulamenta dispositivos da Lei n* 11.977/2009, que dispoe sobre o PMCMV. Portaria MCidades n” 465,de —__Dispde sobre as diretrizes gerais para aquisiclo e alienagio de iméveis os/1o2011. por meio do FAR. Portaria nterministerial Define a remuneragio da CAIXA pelas atividades desenvolvidas nas MCidades/MF/MPOG ni S61, _operagdes de alienaglo de imoveis no dmbito do subprograma PMCMV. de 28/12/2011. Portaria MCidades n° 168, de __Dispde sobre as diretrizes gerais para aquisigdo e alienagio de iméveis 12942013. ‘com recursos advindos da integralizaglo de cotas a0 FAR. Portaria MCidades n* 363, de _Estabelece as diretrizes perais para aquisicAo e alienacao de imovels 12/082013. ‘com recursos advindos da integralizagaio de cots da Unio para Relatorio de Gestto FAR 2017 13 Es CAIXA Regulamento do FAR, de 2610972013. Portaria Interministerial MCidades/MF/MPOG n° 477, de 16/10/2013. Portaria MCidades n? 469, de 0410972015, Portaria imerministerial MCidades/MF/MPOG n” S48, de 15/10/2015, MP N° 698, de 23/10/2015. Portaria Interministerial MCidadesMFIMPOG n° 99, de 3010316. Portaria MCidades n* 158, de 061052016. Portaria Interministerial MPOG/MF/MCidades n 175, de 1008/16. Portaria MCidades n? 179, de 11/0s2016, Portaria MCidades n’ 267, de 24/0322017. Portaria MCidades n? 269, de 24/03/2017. Pomtaria MCidades n® 342, de 25/04/2017. ECONOMICA FEDERAL Finalidade implementar o PMCMY ~ FAR, em municipios com populagdo de até $0,000 habitantes, Dispde sobre a finalidade, gest e atribuigdes do FAR, Regulamenta sobre as operagdes com recursos advindos da integralizagao de cotas ao FAR, contratadas no dmbite PNHU/PMCMY, ‘quanto aos requisitos de enquadramento dos BI's, valor da subvengo € ‘valor da prestago mensal do BF. Dispoe sobre as situagdes especificas que permitem o distrato dos ceontratos de compra ¢ venda com alienagdo fiducidiria do PMCMY.. Dispde sobre alteragdes no An. 3° da Portaria Interministeri MCidades/MF/MPOG 1" 47/2013 nos casos de aquisicio de UH pelos [BFs por intermédio de Financiamento com recursos do FGTS. Convertida na Lei n? 13.274/2016, alteraa Lei n® 11.977/2009 para dispor sobre operagdes de financiamento habitacional com desconto a0 BE concedido pelo FGTS para aquisigao de imdveis no imbito do PMCMV construidos com recursos do FAR. Regulamenta as operagOes com recursos advindos da integralizagao de -cotas do FAR, contratadas no ambito do PNHU, integrantes do PMCMV, em especial no que se refere a requisitos de enquadramento ‘dos beneficiris, valor da subvengio econdmica ¢ participagio financeira dos beneficiirios. Dispiie sobre as dietrizes gerais para aquisigo e alienagdo de iméveis ‘com recursos advindos da integralizagao de cotas 20 FAR € revoga a Portaria Mcidades 0” 1682013, Define a remuneragio da CAIXA pelas atividades exercidas no ambito do PMCMY, nos termos do art. 2%, inciso I, e do art. 18 da Lei n® 11.977, de 2000, ¢ pelas atividades de gest e administragio dos tecursos do FAR, nos termos do $ 2° do art. 1° da Lei n® 10.188, de 2001, Di nova rédagio ao Anexo I da Portaria i? 158, de 2016, no que se tefere aos valores mdximos de aquisigao de unidade. Dispde sobre as condigdes yerais para aquisigao de iméveis com recursos advindes da integralizagio de cotas no FAR, no ambit do, PNHU, integrante do PMCMV. Dispae sobre as dretrizes para a elaboragtio de projetos ¢ aprova as especificagdes minimas da UH € as especificagdes urbanisticas dos ‘empreendimentos destinados & aquisigao e alienago com recursos advindos da integralizagao de cotas no FAR, e contratagio de operacdes com recursos transferidos ao FDS, no ambito do PMCMY. Altera Portaria n° 267, de 22 de margo de 2017, que dispte sobre as condigdes gerais para aquisigio de iméveis com recursos advindos da integralizagdo de cotas no FAR, no dmbito do PNHU, integrante do PMCMY. Relatorio de Gesto FAR 2017 14 a> CAIXA Norma Finalidade Portaria MCidades n° 402, de Altera a Portaria n° 267, de 22 de margo de 2017, que dispe sobre as 3010512017. ccondigies gerais para aquisiglo de imiveis com recursas advindos dla integralizagio de cotas no FAR, no ammbito PNHU, integrante do PMCMV. Portaria MCidades n* 472, de Altera a Portaria ° 267, de 27 de marco de 2017, que dispde sobre as 05/07/2017. ‘condigdes zerais para aquisigo de iméveis com recursos advindos da integratizagio de cotas no FAR, no imbito do PNHU, integrante do PMCMV. Loin 13.465, de 11/072017_Dispoe sobre a regularizagdo fundiria rural ¢ urbana, sobre a liquidagio de créditos concedidos aos assentados da reforma agriria © sobre a regularizagdo fundisria no Ambito da Amazénia Legal; institui ‘mecanismos para aprimorar a eficiéncia dos procedimentos de alienagao cde iméveis da Unit. Altera a Lei |1.977/2009 e Let 9.514/1997. Portaria MCidades n* 488,de —_Dispde sobre o distrato dos contratos de beneficirios de unidades 1907/2017. habitacionais produzidas com recursos provenientes da integralizagio de sotas no FAR, no ambito do PNHU, integranie do PMCMY. Manual Normativo FP 70S __Estabelece as normas que insituem FAR, bem como definir as iretrizes para a gestdo financeira e administrativa do Fundo, Manual Normativo FP 706 Serve de instrumento auxiliar aos AF. na execugo do PMCMY com recursos do Fundo, Fonece uma visto da normatizagdo ¢ regulamentagio apliciveis 80 Programa, estabelece 0s procedimentos operacionais¢ informagbes necessirias 4 verficagao da correta aplicago e cumprimento dos atos legais ¢ normativos aplicdveis a0 Programa e as arientngBes do Gestor do FAR, na aquisigdo e produgio das UH e sua alienago por meia de ‘contratagao de operagdes ie parcelamento por intermédio do FAR para atendimento aos beneficidrios do Programa. 1,3 Breve Histérico do FAR e Ambiente de Atuagiio © governo federal publicou a MP n° 1.823, de 1999, convertida na Lei n? 10.188, de 2001, autorizando a CAIXA, inicialmente, a criar um fundo financeiro privado com 0 fim exclusivo de segregagao patrimonial e contabil dos haveres financeiros ¢ imobilidrios destinados ao PAR. © programa PAR foi criado para atendimento a necessidade de moradia & populagao de baixa renda concentrada nas capitais © regides metropolitanas, ¢ nos municipios com populagao urbana superior a 100 mil habitantes, por meio da operagiio de arrendamento de UH com opgaio de compra, a ser exercida, inicialmente, em cinco anos, cujo pablico alvo so familias com renda mensal de até RS 3.100,00. A gestdo do PAR cabe ao MCidades ¢ sua operacionalizagao a CAIXA. As operagdes inseridas no PAR so aquisigdo de empreendimentos novos, a serem construidos, em construgdo ou a recuperar/reformar situados nas capitais ¢ regides ‘metropolitanas, definidas na lei. A fonte de recursos do PAR provém do FAR, fundo criado. inicialmente, exclusivamente para aplicagio no PAR, composto em sua constituigdo por recursos Relatdrio de Gestto FAR 2017 15, 4B, CAIXA onerosos provenientes de empréstimo junto ao FGTS e recursos nio onerosos provenientes dos fundos FAS, FINSOCIAL, FDS e PROTECH e da rentabilidade das suas disponibilidades. © Fundo € administrado, gerido ¢ representado judicial © mente pela CAIXA. A taxa de arrendamento cobrada dos arrendatirios ¢ fixada por faixa de renda das familias, 0.5% do valor de aquisigao da UH para familias com renda mensal até RS 1.600,00 e 0,7% do valor de aquisigdo da UH para familias com renda mensal de RS 1.601 até R$ 3.100,00, O prazo de arrendamento é de 180 meses com corregdo do valor residual a cada 12 meses, na data de assinatura do contrato. por 80% do indice de atualizagio aplicado aos depésitos do FGTS no periodo. O valor de aquisi¢do da unidade esta definido normativamente. Com 2 publicagio da Portaria MCidades n° 336, de 2014, que alterou o anexo da Portaria MCidades n* 493, de 2007, arrendatirio passou a ter 0 direito de exercer a opgio de compra do imével a qualquer tempo, na forma regulamentada CAIXA. Com a criagdo do PMCMV, conforme MP n° 459, de 2009, convertida na Lei n° 11,977, de 2009, as contratagdes de novas operagdes no PAR foram suspensas devido os beneficios oferecidos ao BF no novo Programa ¢ o FAR, que j@ atendia a necessidade de moradia das familias de baixa renda, sob a forma de atrendamento residencial, foi autorizado a atuar também no novo Programa de governo, Visando a execugio do PMCMY, a Unido passou a aportar recursos do OGU ao Fundo, observada a disponibilidade orgamentiria e financeira, Atualmente 0 FAR tem por objetivo prover recursos ao PAR © ao PMCMY para realizagdo de investimentos no desenvolvimento de empreendimentos imobiliarios (UH) Para construgao, aquisigio, reforma ou investimentos em projetos, edificaglo de equipamentos piblicos de educagdo, satide e outros complementares A habitagdo,? mediante constituigio de carteira diversificada de ativos imobilidrios, financeiros e/ou modalidades operacionais disponiveis no ambito do mercado finance’ A MP n° 561, de 2012, convertida na Lei n° 12,693, de 2012, alterou o art. 2° da Lei n° 11.977, de 2009 ¢ 0 art. 2°, § 2°, inciso I, da Lei n° 10.188, de 2001 quanto a forma de repasse de recursos da Unido ao FAR, que deixou de ser subvengio governamental ¢ passou a integralizar cotas, com impacto direto no patriménio do Fundo e tendo a Unio como tinica cotista do FAR. financiamento do PMCMV é subsidiado pelo Governo Federal ao BE, cuja indicagao seja formalizada no AF até 30/6/16, ¢ as UH sfo direcionadas as familias com renda mensal até RS 1,600.00, por meio de parcelamento sem juros, no prazo de 120 meses € © valor da prestagdio mensal minimo de R$ 25,00 € maximo de RS 80,00, limitado a 5% da renda bruta familiar. Para os BF cuja indieagdo foi formalizada no AF apés 30/06/2016, © valor das prestagdes mensais ¢ estabelecido em conformidade com a renda familiar bruta mensal, nos termos do quadro abaixo e a renda familiar bruta mensal passou a ser limitada ARS 1.800,00: . ‘Com a publicagdo da Portaria do MCidades n* 267, de 2017. a edificagio de equipamentos ‘piblicos complementares & habitagdo se restringiu a equipamentos piblicos de educagao, Relatorio de Gestio FAR 2017 16. od CAIXA ix" Quadro 3 — Renda Familiar Bruta ¢ Prestagio Mensal Renda Familiar Bruta Mensal (RFBM) Prestagio mensal "Me RS 800.00 RS 80,00 - a De RS 800,01 a RS 1.200,00 10% da RFMB De RS 1.20001 a RS 1.800,00 25% da RFBM menos RS 180,00 © FAR também atende demandas habitacionais oriundas de situagdes de emergéncia ou estado de calamidade piblica, empreendimentos vinculados a intervengdes inseridas no PAC que demandem reassentamento, remanejamento ou substituigao de UH, sendo, nessas operagdes, dispensada a participagdo dos BF sob a forma de prestagdes mensais ¢ limite da renda bruta mensal familiar até RS 3.600,00. Os valores miximos de aquisigo por UH, por tipologia ¢ localizagiio, estio definidos na Portaria MCidades n’ 342, de 2017. Em outubro de 2015, com a publicagtio da MP n° 698, de 2015, convertida na Lei n° 13.274, de 2016, trouxe alteragdes ao Art. 6°-A da Lei n° 11.977, de 2009, dispondo sobre a possibilidade de o FAR prestar garantia ao AF em favor do BF, nos casos de operagdes de financiamente habitacional ao beneficidrio com desconto concedido pelo FGTS, para aquisigdo de iméveis, no ambito do PMCMY, construidos com recursos do FAR. Essa nova modalidade estruturada, conforme Resolugdo FGTS n° 783, de 2015, autorizou, excepcionalmente, até 31/12/2016, 0 financiamento combinando recursos do FGTS e do FAR. por meio da concessao de desconto nos financiamentos a pessoas fisicas, exclusivamente para fins de pagamento de parte da aquisigdo de iméveis novo. O valor individual do desconto concedido pelo FGTS correspondeu a 80% ¢ 60% nos exercicios de 2015 ¢ 2016, respectivamente, do valor contratual de aquisigao, limitado a RS 45.000,00 € mantidas as mesmas condigdes a0 BF no PMCMV. Relatério de Gestto FAR 2017-17 a at CAIXA 1.4 Organograma do FAR Figura 1 — Organograma do FAR —= I. wa “a |__| oe [oo | [ss | [ soe] an t \ Relatério de Gestio FAR 2017 18 _/ th CAIXA ‘Quadro 4—Informacées sobre Areas ou Subunidades Estratégicas Areas / Tallies Subunidades ‘Competéncias Titular Cargo rae stratégicas seer ert Sed Freee || aga Fixar as diretrizes e requisios para PAR: : Fixar em conjunto com 0 ‘ Ministerio da Henriquede — Ministro de Estado 01/01/2017 a MCidades © 0 MPOG a Farenda aaeee se icabese Campos Meirlles da Fazenda 31/1272017 autorizara integralizagao de otas a0 FAR. a ‘Ana Paula Vitali Autorizar a integralizagdo de cots Hall” Sccretrio(a) do 01/01/2017 8 om 20 FAR. Janes Veseovi Tesoure Nacional 31/12/2017 Representar a Unio na - Procurador Geral da 01/01/2017 =e Assembleia de Cotistado FAR, Fabritiods Soller trendy Nacional 31/12/2017 ee OVO120178 a basi 13/11/2017 erro PAR ©o PMCMV — Fixar Ministerio das _Rormasedirtrizes para Marco Aurdliod€ Ministry de Estado 14/11/2017 a , implementagSo dos programas.e Queiroz Campos z Cidades Sami dasCidades 21/11/2017 CAIXA. Alexandre Baldy 2/11/2017 8 aoa: 317122017 Karta Hewiavel® Secretaria Nacional 01/01/2017 8 Exeeutaratividades ténico- AMINES Ge tabitagio 22/12/2017 SNH administratvas de apoio 20 MCidades ; ira Seetetrio Nacional 23/12/2017 a Daniel de Olivera Pane Ons de Habitagto 31/12/2017 Ministerio do Ministo de Estado Planejamento, _Fixar, em conjunto.como MF. —Dyogo Henrique do Planejamento, 01/01/2017 a Desenvolvimento © MCidades, a remuneracdo CAIXA.de Oliveira Desenvolvimento e 31/12/2017 Gestio Gest Gerir 9 FAR —Fixar normas € diretrizes para implementago do PAR; Estabelecer normas necessirias & ‘operacionalizagio do PMCMV pelas IF oficiais federais. ‘Administragao dos Fundos ¢ ‘Seguros de Governo delegados @ Deusdina dos Reis OVOV2017 a CAIXA, Pereira Were Sia CAIXA Gilberto Occhi Presidente 31/1222017 VIFUG Fomentar a melhoria dos processes ddo FAR e propiciar a itepragto de Valter Gongalves ovov20170 HERE solugBes de TInecessérias 8” Nunes aie 31/122017 administraglo do FAR. Fomentar/Prospectar novas foes ‘ . Jjucemar José Superintendente 01/01/2017 @ ld de recursos ¢Prospectarnov0S Imperator, ‘Nacional 31122017, _produtos eservigos ao FAR. 5 Relatorio de Gestto FAR 2017 19 Bh CAIXA re Areas / ‘Subunidades estratégicas GEFUS CEFUS GEORC GEPRE GEtFI ‘Competéncias Negociar € propor condigdes para apticagao dos recursos do FAR, Prestar contas das informagBes © "apresentarrelatorios aos {stores externos ¢ 6raos de controle interno ¢ externa; Desenvolver e manter sistemitiea de controle das ‘operagies de erto com recursos FAR, Analisar ¢ autorizar a liberagio de recursos para a contratagio de obras ¢ servigos de Imanutengdo e conservagio dos iméveis do FAR; Analisar 0 processo de ocorréncias MIP e DPI no PMCMV-FAR, Ausiliar na elaboragio € ‘acompanhamento da [rogramagio econdmico- financeira e orgamentiria do FAR. Ausiliar na definiglo de ‘metodologia e de modelo de precificagio ¢ de rentabilidade; precificar produtos, servigos © negocios, ¢ da viabilidade ‘econdmico-financeira de produtos. Aplicar, registrar e controlar as disponibitidades financeira do FAR PARPMCMV; Controle financeiro de operagdes ativas € ppassivas do FAR PAR/PMCMV. Fabricio de Andrade Lebeis ‘André Luiz de ‘Azevedo Silva Celia Cristina ‘Tomax do hnascimento Hamar dos Santos Lira Rafael Koitmann, Cameiro da Cunha Thais Ricarte Paulo José Cardoso Bento Rodney da Mota Chaves Gerente Nacional Gerente de ‘Centralizadora Gerente Nacional Geremte Nacional Gerente Nacional 010120178 31/122017 01/01/2017 a 2708/2017 28/08/2017 @ 31/127201 oVvo12017 a 1201/2017, 1301/2017 8 31/12/2017 01/01/2017 4 10/01/2017 1301/2017 a 31/12/2017 010120178 31/122017 Relatério de Gestto FAR 2017 20, ab CAIXA Areas / ‘Subunidades ‘estratégicas rere AUDAT GEAJU ‘Competéncias Elaborar, forecer e divulgar 0 ‘balango patrimonial, as notas cexplicativas contabeis ¢ financeiras do FAR. ‘Ausitoria operacional, eontabil « financeira FAR: Emitir parecer sobre a conformidade dos processos © as demonstragdes contibeis do FAR. Realizar representagiio judicial do FAR. Juliana Grigot ? Gerente Nacional Cristi Ribeiro Nelson Mascarenhas da Gerente Nacional Paixdo, Cristina Maria da Silva Peres Frederico Gazolla Rodrigues Renno Gerente Nacional Gilson Costa de Santana 01/01/2017 a 31/12/2017 0101/2017 3 (09/04/2017 10/04/2017 18/05/2017 19/08/2017 @ 31/12/2017 o1o12017 8 08/01/2017 09/01/2017 a 31/122017 Relatorio de Gestto FAR 2017 21 Bh. ‘sr cw, CAIXA CAPITULO I - PLANEJA MENTO ORGANIZACIONAL E RESULTADOS 2.1. Planejamento Organizacional As diretrizes estratégicas do FAR apresentam-se no contexto do planejamento da CAIXA cujo Plano Estratégico fixado para o period de 2017 a 2027, contou com a participagaio de todas as dreas da Empresa para asseguri-la no papel de agente de politicas pablicas € parceira estratégica do Estado Brasileiro na promogio do desenvolvimento sustentavel. Para alcangar a visdo de futuro ¢ cumprir a missio da empresa, o mapa estratégico da CAIXA abrange objetivos empresariais, com indicadores e metas, bem como iniciativas com a finalidade de orientar a organizagao na busca de resultados econdmico, sociais € ambientais sustentiveis nas perspectivas ‘Mercado e Clientes’, “Processos Intemos* e “Aprendizado ¢ Crescimento”, consoante normativo interno ‘Sistema de Planejamento’. Com vistas & mensuragao ¢ ao controle desses resultados, a CAIXA, desde 2016, adota instrumento de gestio que permite visio sist8mica da performance das unidades ante as diretrizes institucionais ¢ os processos inerentes a cada drea da Empresa, denominado *Realize.CAIXA’ que consubstancia os resultados financeiros, os da sustentabilidade ccorporativa e 05 da atuagdo negocial das unidades, conforme normativo interno “Avaliagio do Resultado das Unidades da CAIXA’. Esses resultados traduzem-se em indicadores que, mediante critérios aprovados pelo Conselho Director, refletem a gestio das carteiras de negécio, do relacionamento e atendimento ao cliente, da condugao das equipes ¢ da conformidade dos processos, de modo a evidenciar e a suportar ages relacionadas as responsabilidades e a0 desdobramento do plano estratégico ¢ a itens de relevaneia corporativa que reforcem os controles internos, consoante normative interno *Avaliagao do Resultado das Unidades da CAIXA™. Em 2017, 0 Realize.CAIXA, ao possibilitar a gestio efieaz da performance por meio do monitoramento das visées das carteiras, das unidades e dos canais, demonstrando, por meio de indicadores, o desdobramento de objetivos entre os niveis organizacionais, consolida-se como a metodologia de avaliagdo do resultado das unidades da CAIXA com 08 objetivos de (i) aumentar 0 resultado operacional, (ii) fortalecer os aspectos de controle © isco, (iii) evidenciar os desdobramentos da estratégica CAIXA, (iv) ampliar 0 relacionamento com clientes, (v) reconhecer entregas relevantes de cada unidade avaliada & (vi) rentabilizar carteiras, conforme cartilha do Realize.CAIXA, que integra 0 normativo interno “Avaliagdo de Resultados’. 22 Descrigio Sintética dos Objetivos do Exercicio Os objetivos estratégicos do FAR apresentam-se vinculados aos principios ¢ elementos do modelo de Gestio da CAIXA, relacionados nos quadros 6 ¢ 7 a seguir: Relatorio de Gestto FAR 2017 22 ® CAIXA Quadro 5 — Principios do Modelo de Gestio Principios Detinigae Sinergia Potencilzar ds nepicios elavos tx poles ¢ programas goveramensis piblico/comercial come alavancas para o desempenho comercial ‘Agdes orientadas para conquistar, atender bem 0 cliente ¢ aumentar 0 = relacionamento, colocando-o sempre em primeiro lugar. -Acies orientadas para zerago de valor para a CALXA, em todo e qualquer Foco no resultado ee ree Empregados comprometides com o resultado de seu trabalho e seu impacto nos Resporestiitzeto resultados da CAIXA, Simplicidade e Redugdo etapas na realizado do trabalho, inelusive por meio de automagio de automagao processos. ms Maior colaboragio ¢ coordenagio enire unidades, de forma complementar, re ‘arta @ aleance de objetivos comuns. Eficiéncia e Ganbo de eficitncia ¢ escala, com produtividade. controle de custos € escalabilidade ‘capacidade de absorver crescimento sem inviabilizar 0 Modelo de Gesttio Quadro 6 ~ Elementos do Modelo de Gestiio Elementos Definigio Esiruura Organizaconal Unidades de nepécis ¢unidades funciona, Governanga Corporativa DecisOes mais ageis. Estratégia Planejamento integrado it avaliago de desempenho. Processos Criticos Produtividade e eficiéneia. Cultura Organizacional Desenvolvimento de lideres e de talentos. Entre os elementos do modelo de gestio, ressaltam-se a ‘Estratégia’ ¢ a *Governanga’, que asseguram a integragdio, respectivamente, entre a visio e as agdes do dia a dia, bem como entre as partes, em todos os niveis, gerando a agilidade, a prioridade ¢ 0 ‘alinhamento estratégico requeridos aos desafios da CAIXA, com vistas a orientar a atuagao nos diversos negécios da Empresa, no aleance de seus objetivos empresariais e no cumprimento de sua miss&o, de modo a atender as diretrizes propostas pelo Governo Federal, consoante normativo interno “Modelo de Gestiio CAIXA’. © estabelecimento do vineulo entre Planejamento Estratégico € snipe de desempenho ocorre por meio de dois mecanismos, quais sejam, a unidades de neyécios que avaliam a efetividade das aspiragdes ¢ estratégias de cada Ven Presidéncia; © a Gestio do Desempenho de Pessoas, a partir do desdobramento de estratégias em ages e objetivos para cada empregado, consoante normativo ‘Modelo de Gestiio CAIXA’, Relutdrio de Gestio FAR 2017 23 ah CAIXA pes Esse modelo, aricorado em principios que norteardo a CAIXA na coneretizagiio de sua visdo de futuro, objetiva ampliar, qualitativa e quantitativamente, a gestio de negécios resultados da Empresa, Nesse contexto, o planejamento do FAR para 2017, em observancia as diretrizes do MCidades, gestor dos Programas PAR ¢ PMCMY, ¢ por meio das ages relacionadas neste relatorio, objetivou, sobretudo, 0 cumprimento das finalidades do Fundo, focando a hhierarquizagaio de propostas para contratagdo, conclusio e retomada de obras vinculadas a0 PMCMV a fim de possibilitar a entrega das UH aos BF. No nivel titico, as ages implantadas no ambito da Gestora do FAR estdo vineuladas, eminentemente, a duas perspectivas estratégicas da CAIXA: ‘© Processos Internos ‘© Aprendizado e Crescimento Os principais objetivos estratégicos vinculados a essas perspectivas’ sito: ( Otimizar Processos; (i.b) Fortalecer gestio: (i.c) Buscar exceléncia na jornada do cliente; (iia) Fortalecer competéncias estratégicas; (j,b) Garantir aderéncia ao Plano Estratégico ¢ (jig) Reforgar cultura de transformagio, conforme disposto no mapa do Plano Estratégico da CAIXA, Os objetivos estratéyicos relacionados a perspectiva ‘Processos Intemos’ visam a, sobretudo, garantir processos e estruturas eficientes, assegurar responsabilizagao e cfetividade da governanga corporativa, ter processo efetivo de gestiio de risco, com fortes linhas de defesa ¢ ciber seguranga, garantir informagdes integradas ¢ disponiveis, assim como satisfazer o cliente via parcerias inovadoras e ageis. Na perspectiva “Aprendizado ¢ Conhecimento’, os objetivos estratégicos buscam, sobremaneira, impulsionar a inovagdo ¢ a experimentagio, fortalecer a meritocracia, a gestiio de talentos ¢ a execugdo ¢ o monitoramento do Plano Estratégico, bem como desenvolver competéncias de gerenciamento ativo de riscos, de lideranga, de gestilo estratégica, teenolégicas e digitais. Para garantir processos ¢ estruturas eficientes, foram realizadas as seguintes ages: * Conclusdo parcial da revisdo do projeto “auditoria com um clic” que permitiu tempestividade no atendimento as solicitagées de auditoria interna ¢ externa, por meio de criagao de aplicativo departamental para conferéncia contabil ¢ ‘operacional, mitigando ocorréncias de possiveis de apontamentos: * Automatizagio das informagdes geradas para o Relatorio de Gestio do FAR; * Retomada de obras - reformulagiio do proceso de andilise © aprovagiio das retomadas de obras junto aos AF, 0 que possibilitou a agilidade na recuperagdo dos empreendimentos; ‘+ Implantagao da sistematica de depuragao das agdes judiciais que envolvem 0 FAR; * Controle e edlculo da cota do FAR, Das ages estabelecidas em 2017 neste objetivo, foi dado inicio a0 desenvolvimento de sistema para insergio de dados/arquivos que permitam a andlise dos pagamentos do FAR, porém, devido 4 complexidade das informagbes, no foi possivel Relatério de Gestfio FAR 2017 24 c CAIXA concluir ¢, com isso, seré mantido no planejamento para 2018, Quanto a ago Desenvolver aplicativo para verificagao e homologagao das tarifas aos AF’, esta no foi a, pois, aguarda-se a finalizagio da revisio das tarifas pagas aos AF, que teve inicio no final do 2° semestre de 2017. Para assegurar responsabilizagdo e efetividade da governanga corporativa, procedeu-se 4 revisto do regime de algada para desembolso de recursos para financiamentos ou pagamentos de bens ou servigos, o que permitiu agilizar ¢ simplificar 0 processo de contratagao. Com vistas a fortalecer competéncias estratégicas, promoveu-se a realizaglo de reunides com as equipes para evidenciagdo dos mandatos de cada Geréncia. Para ter processo efetivo de gestio de risco, com fortes linhas de defesa e ciber seguranga, foram realizadas as seguintes agdes: * _Intensificagdo das agdes de cobranga para redugao da inadimpléncia; * Inicio do proceso de certificagaio de operagdes com pessoa fisica, com a finalidade de atestar o atendimento aos requisitos legais nas contratagées pelos AF CAIXA e BB, para certificar, em primeira linha de defesa, a conformidade das operagbes: © Normatizacio das rotinas departamentais dos sistemas do FAR com vistas a mitigar os riscos com dependéncia de capital intelectual dos empregados envolvidos no processo, devido a rotatividade, Para este objetivo, a ado “Implantar melhorias nos controles das operagées do fundo, incluindo o registro no sistema SIAPF para as operagées realizadas pelo BB’ foi implantada, porém sua finalizagaio depende da conclustio da demanda encaminhada & rea de Tecnologia da CAIXA, Desta forma, esta ago foi mantida no planejamento de 2018. Para garantir informagdes integradas ¢ disponiveis, estabeleceram-se as seguintes agdes: # Promogio de reunides periédicas com as unidades responsdveis pela auditoria, contabilidade e AF, tendo como objetivo o encerramento de ocorréneias ¢ otimizagio dos fluxos operacionais, * Maior aproximagio da Gestora do FAR com os AF dos programas ¢ com MCidades e MPDG; De modo a satisfazer 0 cliente via solugdes inovadoras e dgeis, automatizou-se 0 envio dos arquivos para 0 MCidades com as informagées sobre 0 PMCMV. No que conceme a sistematica para fortalecer a meritocracia, a gestio de talentos € a execugao ¢ 0 monitoramento do Plano Estratégico, estabeleceram-se as seguintes ages: * Provimento de cargos/funedes gratificadas a partir da utilizagao, de forma prioritiria, de mecanismos de sele ma da CAIXA que valorizam a meritocracia, quais sejam, Banco de Habilitados / Sucessores e PSIC; ‘* Reunides com as equipes para definigiio do Planejamento Estratégico do FAR para 0 exercicio. Relatério de Gestio FAR 2017 25 a CAIXA aa Para desenvolver competéncias de gerenciamento ativo de riscos, de lideranga, de gestdio estratégica, tecnolégicas e digitais, fomentou-se a realizagao de cursos voltados para estratégia, lideranga e identificagdo/gerenciamento de risco. ‘Na sistematica de avaliagio de desempenho das unidades da CAIXA para 0 exercicio, a SUFUS, a GEFUS ¢ as Centralizadoras Nacionais do FAR, CEFUS, receberam Pontuacdo em nivel de exceléncia ao alcangarem patamar superior a 100% para as notas represcntativas dos indicadores do ‘Realize. CAIXA’. A partir da avaliagdo dos indicadores do ‘Realize.CAIXA’, procura-se aferir, de acordo com a metodologia definida mediante critérios aprovados pelo Conselho Diretor, os resultados das unidades da CAIXA, classificados em fungio do percentual de cumprimento possibilita a gestdo eficaz da performance organizacional, conforme normativo interno “Avaliagio do Resultado das Unidades da CAIXA’. No que conceme a sistematica de reconhecimento ¢ valorizagio apoiada na meritocracia, a Gestora do FAR, com vistas ao alcance dos resultados requeridos, procura, entre outras medidas, fomentar o desempenho das equipes por meio da priorizagio do provimento de cargos/fungées gratificadas a partir da utilizagiio de mecanismos de selegio interna da CAIXA que valorizam a meritocracia, quais sejam, Banco de Habilitados / Sucessores ¢ PSIC, conforme demonstrado no quadro 8. Quadro 7 — Demonstrativo de Provimento de Cargos/Funcies Gratificadas por Motivo da Promogao: ‘Tipo de Cargo/ —_Quantidade de Unidade Fungo Provimentos no Motivo da Promogio Gratifieada Exereieio Banco de Habilitados/PSIC Outro Gerencial 1 1 < sUFUS Técnico 2 2 - Gerencial ° - o GEFUS ‘Técnico 2 2 a Gerencial 2 ' 1 CEFUS Técnico 4 4 = Fonte: CAIXA_SISRH (28/122017) Na consecugaio dos objetivos estratégicos do FAR, as agdes adotadas em 2017 Para tratamento dos riscos inerentes & administragaio do Fundo visaram ao aprimoramento & 4 transparéncia dos processos. Sendo assim, em 2018, a Gestora do FAR manterd em seu planejamento as seguintes ages: * Concluit a revisio da especificagao das consultas para finalizar o aplicativo “Auditoria em um Click"; © Desenvolver aplicativo para verificagdo ¢ homologagao das tarifas aos AF; Relatorio de Gesito FAR 2017 26 ah CAIXA ‘* Continuidade das melhorias nos controles das operagdes do fundo, incluindo 0 registro no sistema SIAPF para as operagdes realizadas pelo BB; * Intensificagaio da agaio de cobranga para redugo da inadimpléncia; * Com base na LOA, planejar 0 orgamento e atuar na execugo orgamentdiria do FAR; * Melhorias no proceso de automatizagio das informagées geradas para o Relatério de Gestao do FAR; * Desenvolver sistema para insergio de dados/arquive que permitam a andlise dos pagamentos do FAR; ‘© Implantar solugdo para o controle e provisionamento das ages judiciais do FAR. Com a finalidade de fortalecer a gestio, a execugZo € © monitoramento da estratégia e otimizar os processos, a Gestora do FAR ind: © Contratar empresa de tecnologia para desenvolver ¢ processar sistema de informagées corporativas para processar as rotinas departamentais do FAR. * Monitoramento das agdes adotadas pelos AF em relagao as obras ji retomadas; * Desenvolvimento de método de andlise de desembolso para as obras do FAR ‘com 0 objetivo de possibilitar a execugdo integral do orgado, * Revisara forma de atuagao na defesa das Ages Judiciais contra o FAR. * Desenvolver ages relativas ao PAR, com foco na redugio do custo operacional de administragdo deste programa: © Atuar junto 20s MPDG e MCidades para revisio das tarifas pagas a IF CAIXA ‘¢ BB para execugio do PMCMV. 23 Desempenho Operacional 2.3.1 Programagio Orgamentaria e Financeira ¢ Resultados Alcangados Os resultados alcangados com a aplicagio da programagdo orgamentéria e finaneeira, no periodo, ocorrem a partir da aplicagao dos recursos do FAR na aquisigao de empreendimentos a construir, concluidos, em construgho, reforma, ¢, ainda, na edificagio de equipamentos piblicos destinados educago, satide e outros complementares 4 habitagao", Atualmente a distribuigaio dos recursos orgamentdrios é efetuada pela Unio, tinica cotista do Fundo, sob a forma de integralizag8o de cotas, cabendo a0 MCidades, como gestor do PMCMV e do PAR, promover os repasses, conforme art. 2° da Lei n® 11.977, de 2009 e art. 2°, § 2°, inciso I, da Lei n° 10.188, de 2001. O quadro abaixo apresenta os aportes de recursos © integralizagdio de cotas ao Fundo desde o inicio do PMCMY, até 31/12/2017, quando o montante aportado ao FAR ‘ Coun a publicagao da Portaria do MCidades n° 267, de 2017, a edifieagto de equipamentos piblicos complementares i habitagSo ficou restrita & equipamentos pablicos de eduengdo. Relatorio de Gestto FAR 2017 27 a CAIXA Se Se somou cerca de RS 60,69 bilhdes. Até maio de 2012 os recursos transferidos ao FAR, pela Unido eram na forma de subvengio econdmica ¢ totalizaram RS 16,59 bilhées. Com a alteragiio na forma de custeio ao Fundo, a partir de junho de 2012, a Unidio passou a integralizar cotas de capital, as quais somaram RS 44,10 bilhdes, até dezembro de 2017. quadro abaixo apresenta o histérico dos recursos aportados ao FAR desde 2009, ccriagdio do PMCMY, até 31/12/2017, ‘Quadro 8 — Aportes de Recursos/Integralizacio de Cotas ‘Ano Base ‘Aporte/Integralizagio de Cotas RS 2000 846,858,362.67 2010 1.110317.337,50 2011 $.776,000.000,00 2012" 11,111,065.290,82 2013 11.233.019.358,50 2014 14,861,677.480,32 201s 8.587,789.436,73 2016 5.045,806.490.41 2017 2.118,080.289,68 Total 160,690.574,046,63 Fonte: CAIXA_ SISFIN (28/12:2017). {(*) Aportes e intgralizagdes de gota, © repasse da Unido, na forma de integralizagio de cotas no Fundo para 0 exercicio era de RS 3.661.552.319,00, valor contemplado na LOA de 2017, entretanto houve ajuste do repasse desse valor por questdes de contingenciamento, conforme Leis n°s 13.528 e Lei 13.533, ambas de 2017. Registre-se que o repasse a menor do que o previsto no comprometeu 0 fluxo de caixa do FAR e tampouco 0 fundo deixou de honrar seus compromissos, Do valor inicial de repasse da Unio. constante na LOA, na forma de integralizagao de cotas ao Fundo no exercicio de 2017, foi integralizado o valor de RS 2,12 bilhdes, representando cerca de 57,85% do orgado. 2.3.1.1 Programa de Arrendamento Residencial ~ PAR ‘A gestio do PAR compete ao MCidades com atribuigdes de fixar regras © condigdes para implementagdo do Programa tais como: areas de atuagao, piblico-alvo, valor maximo de aquisigio da UH, estabelecer diretrizes para alienagdo dos iméveis Pertencentes ao patriménio do FAR, entre outras que julgar necessdrias. © PAR tem por objetivo propiciar moradia populagdo de baixa renda, sob a forma de arrendamento residencial com opgdo de compra ¢, para tanto, cram realizadas operagdes de aquisi¢do de empreendimentos a serem construidos, em fase de construcdo ou Relatério de Gestio FAR 2017 28 a CAIXA para requalificagaio do imével. Desde a implantagiio do PMCMY o PAR niio adquire novos ‘empreendimentos, somente é administrado o estoque de imdveis existentes, Sao diretrizes do Programa fomento para a oferta de UH, a melhoria das condigdes do estoque de iméveis existentes, a promogdo da melhoria da qualidade de vida das familias beneficiadas, a intervengio em reas objeto de Planos Diretores, a criaglo de novos postos de trabalho diretos e indiretos, o aproveitamento de iméveis pablicos ociosos ‘em direas de interesse habitacional ¢ o atendimento aos idosos e portadores de deficiéncia fisica, Programa atua nas areas necessariamente inseridas nas capitais estaduais, nos municipios integrantes das regides metropolitanas © das regides integradas de desenvolvimento econdmico (RIDE), ¢ em municipios com populagao urbana superior a cem mil habitantes. © Programa & operado com aporte de recursos do FAR, contudo, com o Jangamento do PMCMY nio sie alocados recursos para novas contratagdes no PAR. Os destinatarios finais do Programa sio familias com renda mensal bruta limitada a R$ 3.100,00, Com a criagiio do PMCMV, em 2009, as demandas para contratagio no PAR foram direcionadas para 0 PMCMY, uma vez que o novo programa contempla © mesmo piiblico alvo © em condigdes mais favoriveis aos BF. Desde © inicio do programa, até 2017, foram contratadas 1.753 operagdes, das quais 08 foram distratadas ¢ 30 sdo relativas as modalidades PAR-Suplementagio de Recursos e PAR-Recuperagio de Unidade em Alienagdo que sao vinculadas a empreendimentos ja contratados, perfazendo um total de 1.715 empreendimentos contratados, compreendendo 268.848 UH distribuidas em todas as unidades da federagao, com investimentos da ordem de R$ 7,3 bilhdes. Dos 1,715 empreendimentos contratados, 1.688 foram produzidos e migrados para ‘© estoque de iméveis a arrendar, compreendendo 264.321 UH, cujo valor migrado totaliza R$ 7,03 bilhdes, do total de unidades construidas 258.637 UH foram entregues aos beneficiarios finais. Quadro 9 — Unidades Transferidas para Estoque ¢ Entregues aos BF do FAR Regio UH Contratadas UH Construldas Valor Migrado UM Tyanstridas Norte ‘8.244 ‘8.244 228.493.681,61 82 Nordeste 78.028 77.708 1,871,925.264,26 77.388 ‘Centro-Ocste 31.208 31.208 $48.852.321,25 31.062, ‘Sudeste TELO21 106.914 2.997,097.748,24 102.651 ‘Sul 40347 40.247 1.082.224.273,55 39.388 ‘Total 268.848 264.321 7.028.593.288,91 (258.637 Fonte: CALXA_SIAPE(GELPT (28/12/2017) Relatério de Gestto FAR 2017 29 cs CAIXA ron Dos demais empreendimentos contratados, que totalizam 27 empreendimentos, 19 empreendimentos foram alienados por venda direta ou por concorréncia publica, compreendendo 3.132 UH, desses 2 empreendimentos se encontram em situagio nao concluidos, e 8 empreendimentos, compreendendo 1.395 UH, esto em processo de desmobilizagao, Quadro 10 — Empreendimentos em Processo de Desmobilizagio UF Empreendimento UH Situagao Em processo de alienagdo por concorréncia SP AGUAS DA SERRA wo Be CONJ RESIDENCIAL MARIN me oe 180, Negoctago com ene pilin. RI COND SOLAR BELA VISTA 200. Negociagio com ente pablico, em 200 Em processo de alenagdo por concorréncia piiblica, Ru RESROSADOALERDE 1 FROEESO de alm prcomnne RU RES ROSA DOS VIEIRAS 167 Sem valor de mercado, RU__RES NOVA ANCHIETA 176 Sem valor de mercado. RJ RES NOVA ANCHIETA It 176 Sem valor de mercado, TOTAL UH 1.398 Fonte: CARXA_SIAPPGEIPT (281272017), 2.3.1.2 Desmobilizagio Patrimonial do Fundo de Arrendamento Residencial — FAR Atualmente os arrendamentos ativos somam 150.634 contratos, valor de produgdo de cerca de R$ 4,2 bilhdes, valor médio de produgdo por UH é de R$ 27.913,19 ¢ taxa de arrendamento médio de R$ 200,74, cujos montantes atuais dos contratos de arrendamento ativos somam R$ 1.612.200.183,85, ¢ 0 prazo médio remanescente para liquidagio do contrato de 51 meses, Relatorio de Gestio FAR 2017 30, pb CAIXA Quadro 11 —Carteira Arrendamento FAR ‘Ano De 2000 a 2017 UH Entregues 258.637 Alicnagaio (opcio de Compra) 84.174 Contratos Decursados 17719 Sinistro MIP. 6.110 Contratos Ativos 150.634 ‘Total de Arrendamentos RS 4.204.676.132,25 Saldo dos Arrendamentos RS 1.612.200.183,85 Fon @AIXASIACL 2811272017) Gestor do Fundo vem adotando procedimentos de desmobilizagdo patrimonial do FAR por meio da venda direta das unidades ociosas, da antecipagaio do exercicio da ‘opgiio de compra, ¢ da alienagao dos iméveis sem prévio arrendamento, conforme prevé Regulamento do Fundo ¢ demais normas aplicdveis. 2.3. Venda Direta das Unidades Ociosas* Visando viabilizar a venda direta das unidades ociosas do PAR, 0 CFGL deliberou e aprovou as condigdes, as quais devem ser preferencialmente disponibilizadas em Concoréncia Publica pelo valor de avaliaglo, podendo ainda serem vendidas diretamente a entes piiblicos ou ao piblico alvo do programa por meio de parcelamento. Em 2017 foram alienadas 77 UH que se encontravam ociosas. Até 2017, do total de 264.321 UH transferidas para 0 estoque a arrendar, 258.637 UH, foram entregues, Do estoque remanescente de 5.684 UH, 2.908 UH foram alienadas por venda direta, 1.219 UH encontram-se em processo de desmobilizagao ¢ 1.557 UH permanecem ociosas. a Unidades ociosas so consideradas 0s im6veis ndo arrendados, ndo alienados ou reintegrados a0 patriménio do Fundo por inadimplemento com as obrigagBes do financiado ou por condigdes diversas daquelas definidas na legislaglo que rege os Progranas.. Relatorio de Gesttio FAR 2017 31 B CAIXA x" Quadro 12 — UH Construidas pelo FAR no Ambito do (PAR) - 2000 a 2017 ‘Ano UH Construidas ‘Yalor Estoque UH - RS UH Entregues 2000 2.365 42.230.893,88 1478 2001 20516 396.119.260.13 13.900 2002 20039 393,105.439,13 19.74 2003 21.997 481.742.698,61 19.490 2004 24.500 698.358.510.217 22.993 2005 32.538 831.420.333,06 30.024 2006 36.237 949.818.551,58 33.810 2007 37.942 1.152.058.511,80 40.033 2008 37.909 1.193.033.7243 38212 2009 14.248 461.952.870,20 20.287 2010 7.868 276.648.149,10 8.093 2011 3.584 128.600.600,50 6.628 2012 ® 3,660.293,52 1.667 2013 : : a 2014 : - 46 201s 500 599 2016 3 = 40 2017 . s 21 Geral 264.321 258,637 Fonte: CAIN. SIACI @28/122017) 2.3.1.2.2 Antecipagio da Opgio de compra A desmobilizagiio do FAR, por meio da antecipagio do exercicio da opgio de compra dos iméveis do PAR para os contratos de arrendamento com prazo igual ou superior a cinco anos foi autorizada pela Lei n° 11.474, de 2007. Em outubro desse mesmo ano, 0 MCidades editou a Portaria n° 493 divulgando as diretrizes para a alienagao. A fim de alavancar as operagdes de aquisigées antecipadas, em 11/06/2013, 0 CFGL aprovou uma Politica de Incentivo, que previa concessilo de descontos diferenciados ‘em fungdio do tempo de arrendamento. Em junho de 2014, a Portaria MCidades n° 336 estendeu ao arrendatirio a possibilidade de exercer a opgdo de compra do imével a qualquer tempo, e autorizou a Relaticio de Gestio FAR 2017 32 cL CAIXA xe = CAIXA, Gestora do FAR. alienar, sem prévio arrendamento, os iméveis produzidos no Ambito PAR. Em 2017 houve 4.719 UH alienadas, sendo que 4.207 utilizaram recursos proprios € ow recursos da conta vinculada do FGTS. Do total de alienagdes entre 2008 e 2017, 84.174 UH, a quantidade alienada no exercicio perfaz 23,79% acima da meta estabelecida até junho de 2015, 53.000 UH, com 0 incremento de 500) unidades habitacionais por més até o exercicio de 2017. Quadro 13 ~ Histérico PAR — Alienagdes Recursos Ano UH FGTSRS Proprins — TOIAVista RS Pareelado RS % Parcelado 2008 3.955 1099095299 $32870046 1631966248 30.980.545.35 75,74 2909 2.536, 7.906.80698 687,176.51 14393.983.59 2943643656 67.16 210 2399 991410889 ——-8.773.260,70 —18.687.371,59 22.87.4032 $4.98 ro -2907 H1.704.28234 —13.090.91208 —24.795.1944221.613.063.97 46,37 2 5.715 2195522763 25.33810KTL —47.293.33634 —41.887.10521 40.97 wis kos 3580124982 —SSABRON.TS —TIIBOADSS —GS.22487735. 47.78 2014 — 30.69 123.820.383,77265.198.965,30 389.019.249.07 105.098.810,75 20.95 WIS 12763 AROAD.TARIL —-ROIS7.NNGRA —129.200.265,18 86.ORL.ISL.RB 39.99 216 9.4686 2985119103 36.440.939.12 66292130, 43.338.733.80 — 39.53 217 479 12237.32441 17.291,76793 2952009234 —-20.983.8RN97 41.54 TOTAL 84.174 313.124.6720 493.695.504.48 —806.820.176,68 485.495.879,16 37:56 Fonte: CAIXA_SIACI (281272017) 2.3 Término de Arrendamento do PAR: Os contratos de arrendamento foram celebrados com prazo de 180 meses e, na forma do regulamento de demais disposigdes aplicaveis, apis 0 cumprimento de todo 0 contrato de arrendamento, € pagamento de eventual saldo residual, o FAR transfere a propriedade aos respectivos arrendatérios que exercerem a opgiio de compra. Quadro 14 —Carteira do PAR por Término de Arrendamento Qtde Média Prazo Média Taxa Média Sado ‘Ano Término Contratos _-Remanescente—Arrendamento Atual —Devedor Atual 2018 10.933 7 76 1.362,00 2019 13.812 9 199,11 3.845,09 2020 19.085 31 200,51 6.261,06 2021 22.141 43 180.49 7821.15 2022 28.017 38 195,45 10.809,59 2023 27.862 66 203,87 13.500,28 2024 14.624 " 208,37 16.125.54 2025 6.820 90 250,04 22.663,74 Relatorio de Gestto FAR 2017 33 & CAIXA turin Sy SI 2026 5.460 100 24135 24,285,04 2027 1.370 HS. 239,62 27.228,26 2028 Mo 122 184,46 22.353,92 2029 4 136 2382 30.727,10 2030 4 149 198,04 28.692,97 2031 20 161 202,98 31,815,23 2032 3 169 150,34 25.448,76 TOTAL 150.634 st 200741079 RS 10.706,01 Fonte: CAIXA_SIACI 28122017) 2.3.1.3 Programa Minha Casa Minha Vida - PMCMV — Recursos do FAR Para 0 periodo de 01/12/2010 a 31/12/2014, nos termos do art. 82-B da Lei n” 11.977, de 2009, foi estabelecida a meta de 2 milhdes de UH nas modalidades de produgdo, aquisigto, requalificagio e reforma, respeitando os valores consignados nas respectivas leis orgamentérias anuais, cabendo ao FAR a meta de 939.589 mil UH viabilizadas por recursos da Unio transferidas ao Fundo, inicialmente sob a forma de subvengo econdmica e, desde julho de 2012 mediante integralizagao de cotas, conforme Decrewo n” 7.795, de 2012, que altera o artigo 1°, I do Decreto n° 7,499, de 2011, que regulamenta dispositivos da Lei n® 11.977, de 2009. Para 0 ano de 2017, conforme Portaria MCidades n° 267, de 2017, a meta de contratag&o foi aquela constante da LOA, distribuida entre as regides geogrificas do Pais, de acordo com a estimativa do déficit habitacional urbano, apurado pela Fundagio Joao Pinheiro do Governo do Estado de Minas Gerais, para familias com renda limitada @ 3 (irs) salérios minimos, considerando os dados do IBGE mais recentes, divulgados no sitio eletrénico do MCidades. Em 2017 foram contratadas 22,376 operagdes junto a0 AF CAIXA, sendo 1.044 vinculadas 4 modalidade PMCMV — Vinculadas ao PAC — Desapropriagao de Terreno, 3.716 operagSes na modalidade PMCMV3 — Vinculada ao PAC ¢ 17.616 operagdes do PMCMV3 — Operagdes Contratadas Empresas, ¢ 0s recursos recebidos da Unido, na forma de integralizagdes de cotas ao FAR, foram direcionadas ao custeio com parcelas de obras de operagdes contratadas anteriormente e pagamento de outras despesas de rresponsabilidade do fundo. Sio diretrizes do programa: a) promogio da melhoria da qualidade de vida das familias beneficiadas; b) proviso habitacional em consondncia com os planos diretores municipais, garantindo sustentabilidade social, econdmica e ambiental aos projetos, de maneira integrada a outras interveng®es ou programas da Unillo ¢ demais esferas de ‘governo; ¢) eriag’io de novos postos de trabalho formais, diretos ¢ indiretos, por meio da cadeia produtiva da construgio civil; d) promogao de condigdes de acessibilidade a todas ‘as reas piiblicas e de uso comum, bem como disponibilidade de unidades adaptéveis ao Relatorio de Gestio FAR 2017 34 Bs ‘a CAIXA pe ‘uso por pessoas com deficiéncia, com mobilidade reduzida e idosas, de acordo com a demanda e com a legislago especitica; e) atendimento as diretrizes do Programa Brasileiro da Qualidade ¢ Produtividade do Habitat (PBQP-H), no que diz respeito 4 promogao da qualidade, produtividade ¢ sustentabilidade do Habitat, principalmente na utilizagao de de construgio produzidos em conformidade com as normas. técnicas, especialmente aqueles produzidos por empresas qualificadas nos programas setoriais da qualidade (PSQ), do Sistema de Qualificagdo de Empresas de Materiais, Componentes ¢ Sistemas Construtivos (SIMAC); & contrataglo de empresas construtoras certificadas no ‘Sistema de Avaliagdo da Conformidade de Empresas de Servigos e Obras da Construgio. (SIAC) e ao Sistema Nacional de Avaliagio Técnica de Produtos Inovadores ¢ istemas Convencionais (SINAT); f) atendimento ao conjunto de especificagdes minimas para a elaboragao de projetos de empreendimentos de Habitagio de Interesse Social (HIS) definidas em ato normativo especifico do MCidades; e g) promogiio de ages inclusivas, de cariter socioeducativo, voltadas para 0 fortalecimento da autonomia das familias, sua inclusdo produtiva c a participago cidada, por intermédio do trabalho social, contribuindo para a sustentabilidade dos empreendimentos habitacionais. © programa & operado com a integralizago de cotas referente a participagdo da Unido no FAR, observada a disponibilidade orgamentiria e financeira, Os BF do Programa so as familias com renda bruta mensal de até RS 1.800,00. Nas operagées do PMCMV — FAR vinculadas ao PAC Calamidades, a renda familiar mensal pode ser até RS 3,600,00 ¢ 0 BF fica desobrigado do pagamento de prestagdes mensais pelo imével € ndo haverd a garantia do Fundo em ocorréncia de DFT. Nesses casos, o subsidio ¢ de 100% do valor de aquisigao do imdvel, ressalvada a participagio de ente pablico, Formas de atuagiio: * Aquisigao de terreno e produgdo de empreendimentos habitacionais; © AquisigAo de iméveis destinados requalificagao em areas j4 consolidadas, quando integrados em programas de requalificagao de centros urbanos: * Aquisigdo de terreno e produgao de empreendimentos habitacionais conjugados com intervengdes, promovidas no ambito do PAC, para reassentamento, remanejamento ou substituigao de UH; * Custeio da aquisigdo/construgdo de equipamentos piiblicos destinados a educagio, salide © outros para complementagio aos empreendimentos habitacionais produzidos, somente para as operagdes enquadradas na modalidade “PMCMV FAR ~ Construtoras”, no englobando as operagdes do PMCMV FAR — Municipios” e “PMCMV ~ FAR vinculadas a0 PAC™, Inicialmente a previsio de repasse da Unio, na forma de integralizagdo de cotas no Fundo em 2017 era de R$ 3.661.552 mil, valor contemplado na LOA 2017, Programa 2049 — Moradia Digna, agdo OOAF - Integralizagio de Cotas ao Fundo FAR, entretanto houve ajuste do repasse desse valor por questdes de contingenciamento, conforme Leis n°%s 13,528 e Lei 13.533, ambas de 2017, ¢ 0 montante de cotas integralizadas pela Unidio ao FAR foi da ordem de RS 2.118.040 mil. ‘Com a publicagaio da Portaria do MCidades n? 267, de 2017. a edificago de equipamentos piblicos complementares 4 habitagdo ficou restrita 8 equipamentos pablicos de educagao. Relatorio de Gestio FAR 2017 35 & CAIXA © Fundo encerrou o exercicio com o cumprimento de suas obrigagdes de desembolso para as empreendimentos em fase de construgio ¢ no pagamento de outras despesas, © que foi possivel com o saldo positive do ano anterior de RS 2,48 bi, que somado as integralizagdes de cotas na ordem de R$ 2,12 bilhdes e cerea de RS 1,33 bi de reeeitas dos programas PAR ¢ PMCMV, possibilitaram o desembolso R$ 3,03 bi para as ‘operagies contratadas do PMCMV e PAR. Em 2017 0 FAR apresentou cerca de RS 6,07 bilhdes de saldo de parcelas a liberar relativos a operagdes. contratadas junto aos AF, cujo cronograma de obras, na tmaioria dos casos supera 0 exercicio de 2017, Quadro 15 — Saldo de Parcelas de Obras a Liberar Em mil Att, we oun Sha aes) Gok) ed ea MIKA 93.998 -BIONTO ITT9OG RTH L1NK221 AION ASOT IRR LSRSOR agassn4 co = +s 165904 68 soma = eas + Totst 93993 20TH 177906 TUTE LANTIBS 7283 25507 REI SILM6L NOTTS Fonte: CAIXA SIACT (28122017) A previsiio orcamentaria na LOA 2018, para a Unidade Orgamentiria 56101— MCidades, Agdo O0AF — Integralizagio de cotas ao FAR estabelece 0 montante de RS 2.200.061.224,00, referente ao Programa 2049, objetivo 0383, que visa ampliar 0 acesso 4 habitagiio, de forma subsidiada ou facilitada, priorizando 0 atendimento & populagdo de baixa renda, por intermédio do PMCMV. Estima-se para 0 exercicio de 2018, 0 montante de RS 5,23 bilhdes previstos para contratago de iméveis do PMCMY — FAR, que corresponde a 80.000 UH, considerando RS 74 mil como valor médio unitdtio e a estimativa de que os empreendimentos do PMCMV siio concluidos no prazo médio de 24 meses ¢ a alienagio das UH ocorre ao longo dos 90 dias apés o término das obras, e, para tanto, estima-se 0 desembolso de RS 2,91 bilhdes referentes as contratagdes previstas ¢ contratagdes pendentes. 2.3.1.4 Programa Minha Casa Minha Vida - PMCMV — Recursos do FAR/FGTS. A publicagio da MP n° 698, de 2013, que alterou a Lei n° 11.977, de 2009, permitiu ao FAR a possibilidade de prestar garantia os AF em favor do BE, nos casos de financiamento habitacional ao beneficiério com desconto concedido pelo FGTS, para aquisigao de iméveis construidos com recursos do FAR ¢ ao amparo da Resolugio do CCFGTS n° 783, de 2015, em que autorizou, excepcionalmente, até 31/12/2016, a operagiio de concessiio de desconto nos financiamentos a pessoas fisicas, exclusivamente para fins de pagamento de parte da aquisigo de iméveis novos, produzidos no ambito do PMCMYV, com recursos do FAR. Essa nova Modalidade de venda de UH do FAR a beneficiérios do PMCMV, associa recursos do FGTS ¢ do FAR, mediante destinagao de recursos do FGTS ao beneficisrio, por intermédio do AF, na forma de desconto de parte da aquisigao do imével alienado e subsidiado pelo FAR. Relatério de Gestto FAR 2017 36 p

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