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  • ORLANDI - Dispositivo de Análise. Análise de Discurso

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    II]. DISPOSITIVO DE ANALISE da Interpretagio das caracteristieas que evoeamos acima e dos tos que apresentamos,cabe comegar a refletir sobre o ositivo da analise. Se a linguagem funciona desse modo, WO deve proceder o analista? Que escuta cle deve elecer para ouvir para Ii das evidéncias e compreendet, endo, a opacidade da linguagem, a determinagio dos pela histéria, a constiuigdo do sujeto pela ideologia Ho inconsciente. fazendo espago Para 0 possivel, a pularidade, a ruptura, a resisténcia? Jomo disemos mais acim, a proposta é ada constr de sispositivo da interpretagio. Esse dispositive tem como erstca colocar dito em relagGo ao nio dito, 0 qe © dizemum lugar com o que & dito em outro lugar, que de um mod com que € dito de outro, procurando ouvit que osujeito di, aquilo que leno diz mas que constitu ents 0s sentidos de suas palavas. Andlise de Discurso ni procurao sentido “verdaeiro", mas io sentido em sua maleiliade Iingistcae historia. A va nfo se aprende, 0 inconsciente do se contola com o tA prea lingua funciona ideologicamente, tendo em st lidade esse jogo. Todo enunciado, dirs M.Pécheux (idem), ngsticamente deserivel como uma série de pontos de deriva vel oferecendo lugar interretagio. Ele & sempre suscetivel serhiomar-seouto, Esse lugar do outro enunciado€ 0 lugar dt pretagao, manifesta do inconsiente © da ideologia na duo dos setidos na conttuigo dos sujeitos.E também ela & interpreta que podemos consierar interdiscurso extefor) como aalteridade discursiva porque ho outro nas dese na histri, diz M.PEcheux( 1990), correspondente a “outro linguajeiro discusivo, que af pode haver ligaglo, doa posiildade de interpretarE & porque hi essa lignga0 3 iliagbeshistricas podem-se organizar em memerias, € 38 ges sociais em redes de significantes”. 9 ‘Temos afrmado lgum lugar ~sejaoeérebro ou: ‘asa. Os sentidos e055 ‘que hi transferéacias, ‘controle e nos quis largamente presentes ine cmt meh oa sen ca diferentemente, dependcndo da osigo do sujeito SSR eae eae te © lspositivo, a escutadscusiva, de . iva, deve expiitar os pesos de interpretago ue se ligam aos proceson de Wetiean dos yo, Sus ages de eto esever aaa do sujcto com sun memoria. Nesa empreids deesenes interpreta se inteelcionam, Eétunbem arta doeaies dinngui-as em seu propeto de compress, Feemos meso dizer qu a interpre ‘momentos da andlise: “ Seated sae 2. £m um pimsiro momento, € pres consider que a interpreta fu part do objeto du indie oe ose ue fla iterprete o anal deve prcurar descr esto de interpreigho do suelo que concn Submetio dander RHP AS comm o sentido be -m um segundo momento, Iio hi descrigdo sem interpret esté envolvido na interpret introduzir-se um dispositive. € preciso compreender que faglo,entdo o proprio analista, iagio. Por isso & necessirio {eérico que possa intervir na o que ni hé sentidos “iterais”puardados em «lingua ~e que “aprendemos” eit se constituem em processos em 080s simbsticos dos quais no temos 0 ‘equivoco ~ 0 trabalho da ideologia do eno caremelo da desrgdo com a nerpretao. on vegamnoeamcrcats a ac mma pono neta ma gu a ravi icriagt aie oaies eats ceed omen Boies emer poe “4 sia Seana er en ae ae Seana Sra ies Taaranitiractenet'ccmenus ieee eS " seis i ei i aie ieee ssc enon" ie ac coe ae i eee atin tise ete reste tes ein ioc can einen ma neat etgn rs cae co te at ne cp mie Re ee yeaa Sito ast Mle sat 6 Emnosso cas, tras tora, no seatido de que nfo anise ¢icurso sem a medias erica permanente odes ospussen 4 intermitencia entze descrigio € [terres que consttvem, amb, 0 processo de compreenstio doamalsa. Easimque oanalstde disci encaralingagore ‘Tendo isso em conta ele constr inalmente seu dispositivo Aanalitico, qu ele partclariza, a partir da questo que ele colo, 2 face 08 materia de andise que conttuem seu corpus ¢ ‘ue ele visa compreender, em funsio do dominio cientthes « ‘gue ele vincula seu trabalho. Com esse dispositive, ele estdem ‘medida de praticar sua andlise,e & a parr desse disposing {que cle interpretard os resultados aque ele chegar pela andlice do discurso que ele empreendeu, Para isso € preciso que ele compreenda como 0 discurso se textualiza, As Bases da Anilise \Um dos primeiros ponios a considera, se pensamos ands, € aconsttuigto do corpus (E. Orlandi, 1998), A delimitagio do corpus ndo segue critérios empiricos {Gositvsias) mas teGcicos. Em geral distinguimos o corpus Quanto & natureza da linguagem, vemos dizer que aandlise de discusoineressa-se por pifeas Aiscursvas de diferentes naturezas: imagem, som, letra ete NNio se objetiva, nessa forma de andlse, a exaustividade ue chamamos horizontal, ou seja, em extensio, nem a completude, ou exaustvidade em rlagio ao objeto empirice Ele ¢ inesgotavel. Isto porque, por definigso, todo diseureg se estabelece na relapio com um discurso anterior e aponta para outro. Nao hi discurso fechado em si mesmo mae ora 2 vei - deve ‘Acrauvdade sme ve camaro er sects erst wn cytes ca sadn om hn cused elem ofa, eva nie esas no ta sao engages Tats dae inguge com sa Bieta, son copecrua somtaia, woe auerieliads fae doe . tn tines Bins conto do couse seco frre Socnps jee denice de es dca Arline consis ance Er sents € pests cousin copan¢ i montagne Gass cbotegam esos qe mde pps bere defi de sc, Ro Fes cco ope poten canes crest. Se castro, ah setapahec. sem nanan» Sine, no ss demoning as sta om sso tncos pods (oao n Eno pons evr una sino profutv gi existe Clo c et tn, por sn eis cents fz qo ee xeon et O texto a nitude que os tom dant deste da Pict pce, Ogura ce dime oun xn? eos sere tm ao gu for vers septs pun ti i sto duniva te, pos sav ganas por Bs co tm Joyo Sninida pola forma Wesigien Fabs snyne soon A ete stem qu a Bun coma neg sv dao oncom ma ue a0 Setters Gicendo «pot. En grande mola o corpo eul i cence tre welts A andlise é um proceso que comega pe comega pelo proprio “stleciment do conus qc sonata facesmtsnds terial eb perguni Pom devs) que o arp us ‘ces de qu a cor interven too tomes para "eg" arlagin do analsacom oseucbjeo com onsen comele meso, soma inrpeaya Conseqdentemente também no dizemos da andie gue cle Cchctva mas tec deve sero menos aes shel, exlciando o modo de pedo de sens da objeto em observagao. Pence Porssomesmo, conclu aan, : so qu podemos avalar 6 acapacidade aalitica do pexgusaor, pel isadcom auc ele pratca a cova face ua resposabigae ene Porano esta cepuidade de eseriaexplcigandaseahsg “para iaterpretar os reeltadoy seu, procenea de compreenso do dicurso que anatno. ‘Una vex analiso,o objeto permanece para nova enovas abordagens. endo se esgota em uma desergdo Ete nae tem a ver com a objetvidade da andlise nas omc fate de ue lado discurso € parte de um process discursive msi amplo que recortamose forma doteconte determina o mete aa anise © 0 dspostivo tesco da interpreagdo que onstruimos, Por isso dispositive anaiico pode See diferente nas dente omadss que framos Jo cops ‘relativamente & questo posta pelo analistaem seus objetivos. Tso condi restados erences a Por exemplo, se analisamos um texto do século XVI Pensando 0 discurso jesultco na colonizagao do Brasil, vamos ropor un disposi que moblia oye ue do sorte Isms se conieramos o mein texto eo ange ope {nde ue vis comprendr como vtec tg, lo dicuso machista, por exempo. Os texto pats nin, eo So doctmentas que lutm ldgiss pesoneebiden aa ‘monumenos nos quale insrevems mips posses de letras Nemampaco nos stomos aon seus ahecte oma 6 so ¢ suai pls rer ag — pis nos rset, inguin stein ogo tng mss scones de proioem esp saa endeimervem a Heoogia, © inconscente, © cme fla o our 0 gue osineres 980 Mecens om tas osu funclonarento no discus. E exe Menanento que pocuunes deere compen ima Questio de Método Be caked aces petra areata a aa ei een Be set eo ae Ne cc pausing pe te a ey Be ete a oe ae eerie ee ee ean a ee ee Shermer need Bese cone er DE eat pester eee eee rors ce es Seg eo ce 6 Comega a aparecer fo modo de fi odo, inconamento do diseurso, observada a relagso que existe entre diferentes superficiog lingtisticas face ao mesmo processo discursivo. Com isto Setectamos a relagdo do dscurso com as formagdesdiscursivas, Gen anaeabanm eran ae wattage {ado empitico, de um discurso concreto, em um objeto teério, foccabtbeearc aac rene aaa int seneait qutnans eo Justamente deslocaro sujcito face a esses efeitos, Esse € 4 um Snipe gemecgrc crete aga enh ana

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