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MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO II
ENGENHARIA DE FORTIFICAÇÃO E CONSTRUÇÃO
RELATÓRIO TÉCNICO
DOSAGEM ABCP 25MPa
PROFESSOR:
REBECA MONTENEGRO DIAS DE CARVALHO SARAIVA
ALUNOS:
CAIO PONTES
CARLOS FILIPE FERREIRA DE SOUZA
GABRIELLE BALTAZAR
RODRIGO NAUE
RIO DE JANEIRO
NOVEMBRO 2020
SUMÁRIO
OBJETIVOS 3
INTRODUÇÃO 3
2.1 Dosagem 3
2.2 Método ABCP 3
2.3 Requisitos 3
MATERIAIS E MÉTODOS 4
Passo 3.1.1: Determinação da resistência de dosagem, segundo a NBR 6118 4
Passo 3.1.2: Fixação do fator água/cimento 5
Passo 3.2: Estimar o consumo aproximado de água de concreto (Cw) 5
Passo 3.3: Consumo de cimento (Cc) 6
Passo 3.4.1: Consumo de agregado graúdo (Cb) 6
Passo 3.4.2: Consumo de agregado miúdo (Cm) 7
RESULTADOS E DISCUSSÕES 7
CONCLUSÃO 10
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 10
1. OBJETIVOS
O relatório tem por fim determinar a dosagem de um concreto de resistência característica à
compressão de 25 MPa. O método de dosagem usado, nesse caso, será o ABCP. Como esse
método é antigo, já está desatualizado, portanto, não será utilizado para se obter diretamente
o traço. O princípio será traçar um traço-base, moldar-se corpos de prova e, então, com os
resultados obtidos nos ensaios, realizar os devidos ajustes nas dosagens.
2. INTRODUÇÃO
2.1 Dosagem
Inicialmente, podemos definir dosagem como o proporcionamento adequado e mais
econômico de diversos materiais, dentre eles: Cimento (cimento portland), água, agregados,
aditivos.
Essa dosagem pode ser classificada em:
1. Dosagem Empírica: Feita de forma arbitrária, com base na experiência do construtor
2. Dosagem Racional: Os materiais constituintes e o produto resultante são ensaiados em
laboratório. O estudo deve ser realizado com os mesmos materiais e condições
semelhantes à da obra.
Toda dosagem é baseada nos seguintes fundamentos:
Trabalhabilidade, resistência, durabilidade e custo, de forma que o concreto possua certas
características desejadas. No estado seco, o concreto deve possuir trabalhabilidade suficiente
para ser transportado, lançado e adensado, de acordo com as normas. No estado endurecido, o
concreto tem de possuir características ditadas pela obra, possuindo, por exemplo, resistência
e durabilidade, de acordo com as solicitações impostas pela obra. Todas essas propriedades
devem ser atingidas com o menor custo possível, para tornar a obra economicamente viável.
2.3 Requisitos
O método exige o conhecimento das seguintes informações:
- Tipo, massa específica e nível de resistência aos 28 dias do cimento (ex.: CP II 32 - 32MPa
aos 28 dias);
- Análise granulométrica e massa específica dos agregados;
- Dimensão máxima característica do agregado graúdo;
- Consistência desejada do concreto fresco; - Resistência de dosagem do concreto (fck)
3. MATERIAIS E MÉTODOS
Etapas do método:
1) Fixar a relação água/cimento (utilizando-se, para isso, o gráfico de resistência normal -
requer o conhecimento do tipo de cimento utilizado e a resistência de dosagem requerida);
2) Determinar o consumo aproximado de água do concreto, (Cw). (Necessita da dimensão
máxima característica do agregado graúdo e da consistência desejada);
3) Determinar o consumo de cimento (Cc) - o consumo de cimento é a relação entre o
consumo de água e a relação água cimento;
4) Determinar o consumo de agregados: Consumo de agregado graúdo (Cb) Depende do
conhecimento da dimensão máxima característica do agregado graúdo e do módulo de finura
do agregado miúdo.
O consumo é o produto entre o volume compactado (Vc), a massa unitária do agregado e a
proporção do mesmo;
Consumo de agregado miúdo (Cm). Obtém-se o volume de agregado (Vm) por meio de
fórmula, a quantidade em massa é obtida por meio do produto entre o volume encontrado e a
massa específica do agregado miúdo.
f cj = f ck + 1, 65.S D
O valor de S D será fixado de acordo com o rigor da produção do concreto, dado pela tabela a
seguir.
Tabela 1: Valores de S D em função do rigor da produção
Sua determinação exata deve ser feita experimentalmente. Os valores constantes na Tabela 1,
fornecidos em função da dimensão máxima e consistência do concreto, devem ser
considerados com uma primeira aproximação e referem-se a concretos com agregado graúdo
britado e areia natural.
Tabela 2: Consumo aproximado de água
O consumo do cimento por metro cúbico de concreto é obtido dividindo o consumo de água
(Ca) pelo fator água/cimento:
Cw
Cc = a/c
O consumo de agregado miúdo (areia) por metro cúbico de concreto fresco é obtido pela
diferença entre a soma dos volumes absolutos dos demais constituintes já calculados em
relação a 1 m³ de concreto:
V a = 1 − (C/ρc + Cb/ρb + C w)
Onde:
V a : Volume absoluto de areia
C: Consumo de cimento
Cb: Consumo de brita
Cw: Consumo de água
ρc : Massa específica do cimento
ρb : Massa específica da brita
C a = V a . ρa
Onde:
ρa : massa específica da areia
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES
Sejam os dados:
Abatimento = 90mm
Massa unitária do cimento = 1400 kg/m³
Massa unitária da areia = 1550 kg/m³
Massa unitária da brita = 1520 kg/m³
Massa específica do cimento = 3100 kg/m³
Massa específica da areia = 2450 kg/m³
Massa específica da brita = 2560 kg/m
Cimento utilizado CP-V
Brita 2
MF = 2,5
Fck= 25 MPa
F cd = F ck + 1, 65 . Sd
F cd = 25 + 1, 65 . 4, 0 = 31, 6 M P a
Etapa 1.2: Determinação da relação a/c
Logo, pelo gráfico da Figura 2, temos que a relação a/c será 0,52
A partir da tabela 2, como Slump = 90 e Dmáx =25 mm, o Consumo de água (Ca) será igual
a 200 L/m³.
Cc = 200/0,52
Cc = 385 kg/m³
3
V m = 0, 251 m
C m = V m.δ
1:1,60:2,82:0,52
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
[1] CASTRO, M. Dosagem Experimental do Concreto - Método ABCP/ACI -
UNIP - Universidade Paulista | ICET - Instituto de Ciências Exatas e de Tecnologias |
Materiais de Construção Civil.