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Transformação cultural em rota acelerada

Um novo jeito de viver se instala rapidamente nas sociedades


globais. Ter menos coisas e ser relevante para a comunidade,
planejar menos, fazer mais, arriscar, errar, testar, prototipar,
aprender são as novas palavras de ordem.

No mundo inteiro, a economia aberta ganha escala e os


novos modelos assustam. A nova economia cria bilionários,
di s t r ib u i po d e r, d á ac esso a t ud o massiv ament e,
confrontando, de forma radical, os conceitos que vivemos
até hoje.

A inovação está por todos os lados e, consequentemente, a


transformação digital segue a todo vapor. Tecnologias
disruptivas, biotecnologia, nanotecnologia, robótica e
startups incríveis se revelam todos os dias. Um novo e
interessante mundo está começando.

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Diante de tanto barulho, qual será o desafio dos desafios do
nosso tempo?

Nos centros de inovação avançada, há um retorno ao


humano. Klaus Schwab, do Fórum Econômico Mundial, em
2016, escreveu seu livro sobre o Renascimento Cultural do
Planeta. Este ano, mais uma vez ele sugere: olhe para o
sistema e não para a tecnologia.

É o ecossistema global que está em mudança. A tecnologia


é a ferramenta apenas.

Depois da onda inicial, necessária para o despertar geral, a


ansiedade começa a dar lugar ao equilíbrio e ao bom-senso.
Precisamos nos reinventar como sociedade e inserir o
aspecto humano na discussão.

Nossa natureza não é exponencial; ela requer passagens


bem feitas, processamento de informações, tempo para
mudança. Podemos acelerar, certamente, mas jamais
poderemos pular etapas.

A maior transformação é a cultural. Portanto, temos que nos


tornar capazes de abandonar velhos dogmas e abraçar o
novo mundo em seu formato quântico, misterioso e estranho
ainda para a maioria.

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A natureza humana de transformação

Como pessoas, precisaremos rever nossa forma de viver e de


nos relacionar com os outros e com o mundo; já como
profissionais, redesenhar a rota é urgente.

As empresas terão de tomar grandes decisões que podem


oscilar entre assumir sua extinção e se preparar para ela.
Precisam inovar, mesmo sabendo que o velho jeito de inovar
não basta.

Precisam dar uma guinada nos negócios ou investir em novas


oportunidades com formatos mais adequados a nosso
tempo?

Essa é a primeira pergunta que qualquer CEO ou empresário


deveria responder quando o assunto é o futuro do negócio.
 

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