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introdUção
O treinador esportivo é o responsável por dirigir e organizar todo o processo de treino dos
atletas e equipes, tanto no processo de iniciação como no alto rendimento. Ao iniciar a
temporada competitiva, ele, como líder da comissão técnica, realiza uma reunião para
determinar os objetivos e metas a serem cumpridas e atingidas ao longo da temporada
competitiva, assim como define as estratégias para a operacionalização do projeto de
treino e de competições.
Os especialistas da área do esporte, seja ele treinador ou não, sabe da dificuldade que é
elaborar um plano de treinamento. A primeira etapa consiste na análise minuciosa de
todo o entorno e do processo de treinamento e competição destinado aos atletas e as
equipes.
Na fase inicial, o treinador e sua equipe deve-se atentar para dois pontos importantes, são
eles: os princípios do plano de treino, e o papel do treinador, que não se limita a liderar,
organizar e a coordenar diretamente as atividades, além de colaborar na gestão de
diversas áreas de suporte ao sistema de treinamento e competições.
Com o intuito de eliminar os erros, o treinador, ao elaborar seu plano de treino, precisa
ter bem definido, mediante estudos anteriores, o controle dos fatores que exercem
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desenVolViMento
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O treinador deve analisar a qualidade dos atletas/equipe que integrará o elenco, assim
como a comissão técnica, o que facilitará a definição de tarefas. Também deve ser
observado toda a estrutura de materiais e equipamentos à disposição, os quais
viabilizarão a execução e o controle do treino. O aspecto financeiro, quando positivo, traz
tranquilidade para a operacionalização do plano.
Calendário de competições
Existem competições locais, regionais, nacionais, internacionais, sendo elas: oficiais e de
preparação. Parte delas, por integrar o calendário oficial, exige a participação do atleta ou
da equipe. Neste caso o treinador deve ter bem definido quais as mais importantes, pois
isso facilitará a organização do ciclo de treino.
Capacidade do treinador
Como não é possível ensinar o que não se domina, a capacitação profissional, sobretudo
no alto rendimento, é fundamental. Deve-se conseguir uma boa combinação en-
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Posição do centro de gravidade durante o salto; Movimentos dos braços na execução dos
saltos;
PP
PP
PP
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Plano de treino
Planejar significa organizar os elementos necessários para que o treinador possa projetar
suas ações e realizações durante o processo de treino e competição. A programação dos
treinos deve ocorrer de forma racional e sistemática, de acordo com as necessidades e
possibilidades reais, aproveitando os recursos disponíveis. (Gomes, 2009).
A célula é um sistema biológico elementar que contém todas as propriedades do ser vivo,
inclusive a qualidade de direção. Composta por estruturas moleculares, ela já não pode
ser dividida em partes capazes de existir independentemente, sendo uma unidade do
organismo e o nível estrutural mais simples de sua organização (hohmann,1993). No caso
da sessão de treino, ela representa justamente o nível mais elementar da organização: é o
sistema pedagógico mais simples, que possui a especificidade qualitativa própria de todo
o processo de treino, e é dotada de propriedades que permitem seu funcionamento
orientado como um sistema integral, assegurando a solução de tarefas e a direção da
integralidade do processo. A sessão de treino já não pode mais ser dividida em partes,
funcionando separadamente. Ademais, a
competição também deve ser encarada como elemento específico inalienável do treino do
atleta. A literatura internacional apresenta diversas formas de organizar o sistema de
treino dos atletas. A seguir será enumerado a sequência e nível que julgamos ser o mais
completo para organização e estruturação do plano de treino para o esporte de alto
rendimento.
P Ciclo Olímpico
P P P Ciclo Anual
Macrociclo
Mesociclo
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P P P Microciclo
Unidade de treino
Sessão de treino
A preparação do atleta possui objetivos específicos a cada nível. Quanto mais alto, mais
significativa sua meta e mais generalizadas suas tarefas. Os objetivos e as tarefas dos
níveis inferiores, por sua vez, têm papel fundamental em relação à tarefa principal. Por
isso, o aprimoramento de cada aspecto do processo de treino é uma das funções
primordiais do treinador. Se ele não estiver apoiado em uma ideia clara, considerando
todos os níveis do processo, não se alcançará o êxito com o atleta, pois o treinamento não
dará conta da diversidade de componentes, fatores e condições que determinam o
aperfeiçoamento do nível esportivo.
Sessão de treinamento
Constitui o elemento inicial da estrutura. Na classificação das sessões, analisa-se uma
série de fatores, entre os quais: objetivos e tarefas, organização dos atletas, composição
dos meios de treinamento e quantidade de carga. A cada sessão de treino, destacam-se
três pontos interligados: preparatório, principal e final. Sua divisão é condicionada às
particularidades de direção do estado funcional do atleta.
Na fase preparatória, criam-se as premissas para a atividade eficiente dos atletas na parte
principal. No início, destacam-se a organização e o aquecimento, quando as tarefas são
explicadas e os equipamentos necessários para o trabalho são separados. O aquecimento
deve assegurar que o organismo do atleta passe do repouso relativo para o estado de
trabalho, permitindo que as tarefas sejam resolvidas de forma efetiva durante a parte
fundamental do treino.
Esse trabalho muscular, desenvolvido de cima para baixo, pode ser repetido algumas
vezes inicialmente para os grupos musculares menores.
O conjunto é composto por 10 a 15 exercícios, sendo que cada um deles deve ter o mesmo
número de repetições: 10 a 15. Logo depois, vêm os exercícios de mobilidade das
articulações. São movimentos cada vez mais amplos que contribuem para a extensão dos
músculos que serão ativados. No entanto, sua amplitude não deve ultrapassar muito a do
movimento competitivo, pois a função do aquecimento é de preparação dos músculos e
ligamentos, assim como a profilaxia de traumatismos. Não há intenção de aumento da
flexibilidade do atleta. A parte especial do aquecimento deve ter relação com a atividade
do aparelho locomotor, as funções vegetativas do organismo e o estado psíquico do atleta,
assimilando-se às exigências da parte principal do treinamento.
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O aquecimento tem duração média de 20 a 40 minutos, sendo o intervalo ótimo entre ele e
o início da parte principal de, no máximo, 15 minutos, período que ainda mantém seu
efeito. O aquecimento antes da competição
comp continua a ser o principal método de
mobilização das capacidades do atleta. Sua estrutura, sua orientação e sua duração ótima
de descanso após o aquecimento contribuem para o organismo estar de prontidão
máxima para a competição.
Unidade de treino
O termo unidade de treino significa dia de treino, pois no ciclo diário podem ser
prescritas mais de uma sessão. No caso de algumas modalidades esportivas e provas, o
treinador opta por uma preparação com duas ou três sessões para cumprir todas as
necessidades de trabalho (aperfeiçoamento das capacidades físicas, técnicas e táticas).
Isso é comum nas provas combinadas do atletismo e na ginástica artística, onde as sessões
de treino são compostas de formas diferentes. Porém, a fisiologia sugere sequências que
privilegiem o aperfeiçoamento das capacidades neuromusculares, como:
Aperfeiçoamento da técnica e tática, treino da veloci-
A análise prática dos microciclos permitiu destacar alguns indícios gerais de diferentes
modalidades esportivas e, com base nisso, classificá-los, como: solucionar a tarefa;
composição dos meios de treinamento; grandeza e orientação predominante das cargas
que compõem seu conteúdo. Considerando as características mencionadas, veja os
principais tipos de microciclo:
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P Ordinário
P P Choque Manutenção
P Recuperativo
P P P P Controle
Estabilizador
Pré-competitivo
Competitivo
Variável I 60-60-60-40-30-20%
Variável II 70-70-70-50-40-30%
b) Microciclo de choque:
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Organizado no final das etapas do treino, o microciclo de controle tem como objetivo
verificar o nível de preparação do atleta e avaliar a eficiência do trabalho realizado na
etapa precedente. Possui as mesmas características dos microciclos de treino e de
competição: combina-se o trabalho com a participação em exercícios de controle e a
execução de exercícios de teste, cujos procedimentos são acompanhados frequentemente
de exames médico-biológicos e seus dados permitem elaborar uma conclusão mais
objetiva do estado do atleta e da eficácia do trabalho anteriormente desenvolvido. De
acordo com os resultados obtidos, faz-se a correção para as etapas posteriores de
preparação. As cargas variam bastante e podem alcançar as grandezas máximas.
Sua tarefa é assegurar o estado de prontidão para o dia da competição/ prova, graças à
mobilização de todas as capacidades do
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Esse ciclo marca o início do período preparatório do macrociclo de treino. Sua missão é
assegurar que o organismo do atleta deixe o estado de baixa carga de treino para altas
cargas de treino (alto rendimento), que costuma estar próximo das cargas máximas nos
mesociclos posteriores. Seu conteúdo é representado por 2 ou 3 microciclos do tipo
recuperativo/estabilizador, sendo concluído com o microciclo totalmente recuperativo.
Uma de suas características é a intensidade da carga de treino relativamente baixa com o
aumento gradual do volume de exercícios. b) Mesociclo básico
Reúne alguns tipos de mesociclos que realizam o principal trabalho de treino para o
aperfeiçoamento da preparação do atleta. Quanto à composição dos meios do treino, os
mesociclos básicos são divididos em preparatórios gerais e especiais, e pelo volume das
cargas, adquirem características de desenvolvimento e estabilizadores.
c) Mesociclo de desenvolvimento
d) Mesociclo estabilizador
Visa à consolidação das mudanças já obtidas, que são asseguradas pela redução
insignificante das cargas anteriormente atingidas ou pela estabilização de sua grandeza.
O conteúdo deste mesociclo deve apresentar diferentes formas de observação pedagógica
e médica por etapas. O treino deve ser combinado com a participação em competições e
desempenha a função preparatória e de controle. Durante este mesociclo, eventuais
deficiências na preparação do atleta podem ser corrigidas. e) Mesociclo recuperativo
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descanso ativo, como jogos e passeios, contribuindo para a descarga psicológica do atleta.
Na preparação de atletas de alto rendimento, incluem-se, durante o mesociclo
recuperativo, vários tratamentos fisioterápicos que visam à eliminação das consequências
de traumatismos sofridos e a profilaxia de doenças. Nesse mesociclo seria conveniente
também fazer uma análise médica aprofundada para diagnosticar o estado de saúde do
atleta. f) Mesociclo de controle
Conhecido por encerrar o período preparatório, esse mesociclo tem como principal tarefa
assegurar o controle multiforme da eficiência dos mesociclos básicos anteriores e a
adaptação paulatina do atleta às exigências dos mesociclos competitivos posteriores.
Prevê diferentes formas de observação pedagógica e médica, realizadas por etapas, e um
trabalho de treino combinado com a participação em competições, que desempenham
função preparatória e de controle onde as deficiências que venham a ser descobertas na
preparação do atleta, por exemplo, podem ser corrigidas. Ademais, as cargas podem ser
bastante elevadas. g) Mesociclo pré-competitivo
Ciclo olímpico
Tem quatro anos de duração, entre duas edições dos Jogos Olímpicos e pode ser
estruturado de várias formas, diretamente relacionadas com o tipo de modalidade e
prova a ser disputada. Os dois principais métodos no ciclo olímpico são: quatro anos antes
do atleta fazer sua estreia nos primeiros Jogos Olímpicos e a estruturação das cargas de
treinamento para aquele esportista que já participou de pelo menos uma edição dos jogos
e esta se preparando para a segunda ou outras edições.
O ciclo olímpico é composto por 4 ciclos anuais e a distribuição dos macrociclos depende
da modalidade/prova/função do atleta. Cada ciclo anual pode ser composto de 3-4
macrociclos e em algumas situações podendo chegar a 5-6 como é o caso dos esportes
aláticos de curta duração. Os esportes de características fisiológicas láticas e aeróbias
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A preparação em longo prazo representa o nível estrutural superior em que são traçadas
as tarefas gerais, aquelas que determinam a estratégia para a conquista de índices
elevados no esporte que são:
P P Faixas etárias das conquistas esportivas (FILIN, 1987); Etapas de preparação em longo
prazo; Todo o processo de preparação e treinamento do atleta em longo prazo;
P P Resultados superiores;
Cada etapa está relacionada à solução de certas tarefas de preparação dos atletas, que, em
longo prazo e racionalmente estruturada, demandam uma sequência rigorosa,
condicionada às particularidades biológicas de desenvolvimento do organismo humano,
pelas leis naturais de formação do alto rendimento, pela eficiência dos meios de
treinamento e pelos métodos de preparação etc.
As etapas de preparação em longo prazo não têm limites e duração fixa, podendo variar
conforme os fatores exercerem influência sobre os ritmos individuais de formação. A
transição do atleta de uma etapa para outra é caracterizada, antes de tudo, pelo grau de
solução das tarefas. A seguir algumas disposições metodológicas que determinam a
estrutura e o conteúdo da preparação em cada uma das etapas.
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por períodos prolongados de descanso (2 a 3 meses, ou mais) e por mudanças dos tipos de
atividade motora. O microciclo semanal é composto por 2 a 4 treinos, com duração de 30 a
60 minutos cada. Quanto ao volume total, ao longo do ano, recomenda-se algo em torno de
100 a 300 horas (10% a 15% do volume praticado na etapa de resultados superiores). A
etapa de preparação preliminar costuma durar 2 a 3 anos e depende da idade inicial da
prática esportiva. Se a criança começar cedo, a preparação pode ultrapassar os 4 anos.
Porém, se o início for tardio, a etapa é reduzida para até 1 ano. b) Especialização inicial
(11 a 13 anos) – o início dessa etapa pode estar relacionado com a definição da
modalidade esportiva, pressupondo a especialização do atleta nas categorias infanto-
juvenis de escolas e clubes.
Uma das tarefas centrais da etapa de especialização inicial é o domínio das técnicas da
modalidade esportiva. Os iniciantes devem aprender as bases da técnica racional e das
ações motoras, assegurando, posteriormente, o aperfeiçoamento bem-sucedido da técnica
esportiva.
nutenção de resultados é formado por esportistas de qualificação muito alta e que atuam
por bastante tempo, inclusive por seleções nacionais ou equipes de clubes esportivos,
todos profissionais ou semiprofissionais. Apesar de essa etapa ir além dos limites da zona
otimizada de resultados superiores, é comum que os atletas acusem resultados muito
altos e vençam suas principais competições no decorrer do processo. No entanto, é preciso
destacar que o estabelecimento de recordes mundiais é raríssimo. As vitórias
consecutivas ocorrem devido ao alto nível técnico e à estabilidade psicológica, não por
terem vantagem no nível de preparação funcional. Como se nota, trata-se da combinação
de qualidades obtidas por atletas de grande experiência, sendo decisiva nas condições de
disputa psicológica intensa.
É característica dessa etapa a estabilização do volume total de cargas e até sua redução
insignificante (entre 5% e 10%). Certos atletas, que continuaram a competir em alto nível
por alguns anos, tentaram obter novo “salto” qualitativo por meio da elevação do volume
geral de treinamentos, mas não tiveram êxito. Evidentemente, o organismo nessa fase já
não tem reservas de adaptação para dominar o novo volume de influências do
treinamento.
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sua carreira. Nos esportes coletivos, na vela, no hipismo, na esgrima e no tiro, por
exemplo, a etapa em questão pode durar muitos anos.
Considerações Finais
A grande quantidade de variáveis que devem ser controladas pelo treinador na prática
esportiva torna imprescindível a organização do projeto de treino. Avaliando o nível da
comissão técnica, do elenco, da estrutura física e dos recursos financeiros disponíveis, o
treinador pode ter a noção exata de como
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