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S umário
uil er Willia ia u ersto
E M 5 0 anos
D e s d e o m o d e lo e s t a t a l e c e n t r a liz a d o d o s a n o s 1 9 7 0 a t é e s t e m o m e n t o e m q u e s e e n s a ia
a lib e r a liz a ç ã o t o t a l d o m e r c a d o d e e n e r g ia , a e v o lu ç ã o d o s e t o r e lé t r ic o v e m s e n d o
a c o m p a n h a d a d e p e r t o p o r E l etri c i d a d e M od ern a . E , n o u n i v e r s o d a s in s t a la ç õ e s e lé t r ic a s ,
24
a r e v is t a r e g is t r o u e c o la b o r o u c o m o d e s e n v o lv im e n t o d a s n o rm a s
t é c n ic a s , d a s e g u r a n ç a d e in s t a la ç õ e s e p r o d u t o s , d o m e r c a d o e d o s s e u s
rofissionais e a u relato essa tra et ria
S E G U R A N Ç A
4 0
e n t r e o u t r a s . P a r a a s c h a v e s , t r a z in f o r m a ç õ e s
en rio a onfiabili a e a se uran a ontra
4 2
o o te nolo ias utili a as
p ro te ç ã o e fu n ç õ e s . in c ê n d io é f u n d a m e n t a l.
PR O T E Ç Ã O
E mpresas de eng enharia,
E letrocalhas, dutos, b andej as, oor ena o entre s os ti os e nsta a es e ser os técn cos
canaletas e leitos para cab os rote o contra s rtos arte especializ ados
U m r e t r a t o d a o f e r t a d e f a b r ic a n t e s e P u b lic a d o p o r E M e uas artes o arti o
c o m e n t a a s p e c t o s d a s in t e r a ç õ e s D P S – D P S O le v a n t a m e n t o r e la c io n a p r e s t a d o r e s d e
im p o r t a d o r e s d e c o n d u t o s (c a n a le t a s ,
e D P S – e q u ip a m e n t o s , c o m e s p e c ia l a t e n ç ã o s e r v iç o s n o s s e g m e n t o s d e g e r a ç ã o , lin h a s
eletro utos eletro al as ban e as e leitos
p a r a a d iv is ã o d e e n e r g ia . A a b o r d a g e m t r a z d e t r a n s m is s ã o , s u b e s t a ç õ e s , r e d e s d e
p ro d u to s q u e d e v e m p ro te g e m o s c o n d u to re s
p e r c e p ç õ e s im p o r t a n t e s e ú t e is q u e p o d e m s e r istribui o eletrifi a o rural instala es
c o n t r a s o lic it a ç õ e s m e c â n ic a s e e lé t r ic a s e
a d a p t a d a s a s it u a ç õ e s r e a is . N e s t a e d iç ã o s e el tri as rote o ontra raios efi ienti a o
er itir a esso s lin as ara trabal os e
abor a onex es e interli a es entre P ener ti a uali a e a ener ia ilu ina o
anuten o e a lia o uia etal a ti os
s e g u r a n ç a , s e g u r a n ç a d o t r a b a lh o e a u t o m a ç ã o .
4 6 4 8
m a t e r ia is e m p r e g a d o s e a s n o r m a s t é c n ic a s a e na r xi a ser a e a oor ena o entre
5 8
D P S e e q u ip a m e n t o s . A s c o m p a n h ia s e s t ã o a g r u p a d a s p o r U n id a d e s
q u e o s p ro d u to s a te n d e m .
d a F e d e ra ç ã o o n d e e s tã o
in s t a la d a s .
S E Ç Õ E S
C apa
6 C arta ao Leitor 7 6 E M E x Roberto onti elli W
c o m fo to s d o b a n c o d e
ra
7 2
s ã o n e c e s s a r ia m e n t e a s a d o t a d a s p o r
A g enda Í ndice de A nunciantes E M p o d e n d o m e s m o s e r c o n t r á r ia s
a e s ta s .
7 4 E M A terramento 82 M omento
Eletrocentro
Solução integrada para
flexibilizar a sua obra.
Vantagens de se optar por um eletrocentro:
Redução do risco de projeto, menor tempo de
implantação, custos de obra reduzidos, baixo risco
de acidentes, comissionamento, parametrização e
testes de plataforma em fábrica realizado antes da
entrega dos equipamentos.
stielectric.com.br
6 EM | Setembro / Outubro | 2022
DIRETORES
Edgard Laureano da Cunha Jr.,
José Roberto Gonçalves e José Rubens
C arta ao Leitor
Alves de Souza (in memoriam)
REDAÇÃO
Editor: Mauro Sérgio Crestani
(jornalista responsável – Reg. MTb. 19225)
Redatora: Jucele Menezes dos Reis
PUBLICIDADE
U m cinq uentenário
Gerente comercial: Elcio Siqueira Cavalcanti
Contatos: Eliane Giacomett
eliane.giacomett@arandaeditora.com.br
Ivete Lobo
de ob rig ados
ivete.lobo@arandaeditora.com.br
Tel. (11) 3824-5300
REPRESENTANTES BRASIL
Interior de São Paulo e Rio de Janeiro: Guilherme
Freitas de Carvalho – cel. (11) 98149-8896;
guilherme.carvalho@arandaeditora.com.br
Minas Gerais: Oswaldo Alípio Dias Christo – R.
Wander Rodrigues de Lima, 82 - cj. 503; 30750-160
Belo Horizonte, MG; tel./fax (31) 3412-7031; cel. (31)
Os 50 anos da revista Eletricidade Moderna são uma efeméride a ser 99975-7031; oadc@terra.com.br
J u c e le R e is e comemorada em grande estilo. E aqui a celebramos com uma extensa Paraná e Santa Catarina: Romildo Batista – Rua
Carlos Dietzsch 541, cj 204, bl. E; 80330-000
Ma u r o C r e s t a n i matéria, baseada principalmente em minuciosas consultas a nossos Curitiba, PR; tel. (41) 3209-7500 / 3501-2489; cel.
arquivos, verdadeiros mergulhos no material publicado durante 50 anos, (41) 99728-3060; romildoparana@gmail.com
d a R ed a ç ã o d e EM entre reportagens, notícias, artigos técnicos, guias, pesquisas, enquetes,
Rio Grande do Sul: Maria José da Silva
tel. (11) 2157-0291; cel. (11) 981-799-661;
análises, perfis, rankings, colunas, etc. etc. sobre todo segmento e assuntos maria.jose@arandaeditora.com.br
da área elétrica. É tanta coisa que, como escrevemos no próprio texto da INTERNATIONAL ADVERTISING
matéria, muito teve de ficar de fora. Por outro lado, como dito aqui em SALES REPRESENTATIVES
China: Hangzhou Oversea Advertising – Mr. Weng Jie – 2-601 Huandong
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em um livro, e dos bem volumosos. Mas a essência, o espírito da revista, a 8706-3843; fax: +1-928-752-6886 (retrievable worldwide);
jweng@foxmail.com
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que sempre tratou a informação, queremos crer, conseguimos retratar. Beyeroehde 14, 42389 Wuppertal
tel.: +49 202 27169 13. fax: +49 202 27169 20
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celebração. A eles agradecemos por essa fundamental colaboração e pela grquaini@tin.it
gentileza evidenciada em seus depoimentos. Todos eles têm um traço Japan:Echo Japan Corporation – Mr. Ted Asoshina
Grande Maison Room 303; 2-2, Kudan-kita 1-chome,
em comum: conheceram EM quando ainda estavam na universidade Chiyoda-ku, Tokyo 102-0073 – tel: +81-(0)3-3263-5065, fax:
ou por essa época e mantiveram com a revista relação duradoura. E +81-(0)3-3234-2064
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invariavelmente se referem a José Rubens Alves de Souza, nosso editor, de Korea: JES Media International – Mr. Young-Seoh Chinn
saudosa memória, que imprimiu sua marca na revista e na normalização 2nd fl, Ana Building, 257-1, Myungil-Dong, Kandong-Gu
Seoul 134-070 – tel: +82 2 481-3411, fax: +82 2 481-3414.
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Norway, Sweden):Mr. Edward J. Kania - Robert G Horsfield
deve ao nível de exigência que nos é imposto pelo público a cada edição. International Publishers – Daisy Bank, Chinley, Hig Peaks,
Portanto, vai aqui um preito de agradecimento aos leitores, por ajudar a Derbyshire SK23 6DA
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empenho para satisfazê-lo, atentos inclusive às novas exigências colocadas USA:Ms. Fabiana Rezak – 12911 Joyce Lane – Merrick,
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Uma celebração precisa também ser visualmente atraente (que festa ADMINISTRAÇÃO
de sucesso não cuida de sua decoração?). E por isto nesta edição do Diretor Administrativo: Edgard Laureano da Cunha Jr.
leitura mais fluida, agradável. Mas com o cuidado de preservar a estrutura CIRCULAÇÃO
que dá identidade à revista, suas seções e formas de apresentação que a Clayton Santos Delfino
Tel.: (011) 3824-5300; csd@arandaeditora.com.br
identificam para o leitor. Enfim, a mudança foi feita ao “estilo EM”, por
assim dizer, com um olho no futuro e outro na tradição. SERVIÇOS
Impressão e acabamento: Ipsis Gráfica e Editora
Distribuição: ACF - Ribeiro de Lima
Por fim, vai aqui um reconhecimento especial a todos os colaboradores
que fizeram de EM o que é hoje: tanto aos já mencionados, quanto às PROJETO
RudekWydra
dezenas de outros que assinaram colunas e artigos, foram fontes de site: www.rudekwydra.com.br
matérias e reportagens, que nos prestaram consultoria técnica, rotineira Roberto Monticelli Wydra
atendimento@rudekwydra.com.br
ou pontualmente. E também às várias gerações de redatores, repórteres,
revisores, fotógrafos, diagramadores, produtores gráficos e apoiadores TIRAGEM
12 000 exemplares
em geral que passaram pela revista. E ainda aos colegas profissionais do
departamento comercial da Aranda Editora, sem cuja dedicação não ELETRICIDADE MODERNA, revista brasileira de
eletricidade e eletrônica, é uma publicação mensal da
teríamos chegado até aqui. Aranda Editora Técnica e Cultural Ltda.
E obrigado, enfim, à Eletricidade Moderna, uma bela aventura profissional Redação, publicidade, administração
e correspondência:
da qual muito nos orgulhamos. Alameda Olga, 315; 01155-900 São Paulo, SP - Brasil.
TEL. + 55 (11) 3824-5300
em@arandaeditora.com.br | www.arandaeditora.com.br
8 EM | Setembro / Outubro | 2022
N o C ircuito
de H 2V A Shell, a Raízen, a empresa especializada em tecnologia de hidrogênio Hytron, além da Universidade de São
Paulo (USP) e o Senai Cetiqt, assinaram acordo de cooperação para desenvolvimento de plantas de produção
de hidrogênio renovável a partir do etanol. A parceria visa validar a tecnologia por meio da construção de
A geradora chinesa CTG Brasil anunciou duas unidades dimensionadas para produzir 5 kg/h de hidrogênio e, posteriormente, a implementação de
que vai criar no Complexo Industrial Por- uma dez vezes maior, de 44,5 kg/h.
tuário de Suape, em Pernambuco, um hub Segundo comunicado da Raízen, o acordo inclui também uma estação de abastecimento veicular (HRS -
tecnológico para desenvolver a cadeia do Hydrogen Refuelling Station) no campus da USP, na cidade de São Paulo. Um dos ônibus utilizados pelos es-
tudantes e visitantes da cidade universitária deixará de utilizar diesel e os tradicionais motores a combustão
hidrogênio verde (H2V). O projeto, bati- interna para começar a utilizar hidrogênio produzido a partir do etanol e motores equipados com células a
zado de TechHub Hidrogênio Verde, é fei- combustível (Fuell Cell). O início dessa operação é previsto para 2023.
to em cooperação com o Senai e o governo
O hidrogênio a partir de etanol será produzido com biocombustível fornecido pela Raízen com tecnologia
pernambucano. A iniciativa concentrará desenvolvida pela nacional Hytron, que atualmente pertence ao grupo alemão Neuman & Esser Group (NEA
em Suape a implementação de projetos Group). O projeto terá suporte do Instituto Senai de Inovação em Biossintéticos e Fibras do Senai Cetiqt e
inovadores focados na produção, trans- contará com financiamento da Shell Brasil, por meio da cláusula de Pesquisa e Desenvolvimento da ANP,
porte, armazenamento e gestão de H2V. com investimento de aproximadamente R$ 50 milhões.
N o C ircuito
S enado aprova
PL da g eraç ã o de
energ a o s ore
A comissão de serviços de infraestrutura
do Senado aprovou em agosto o projeto P rojeto de lei regulamenta autoriz ação e
de lei que cria o marco regulatório para a concessão para aproveitamento do potencial
energético do alto-mar
exploração de energia — eólica, solar ou
Tecnologia inovadora foi instalada no M ar do das marés — em alto mar no Brasil. O PL Segundo Portinho, o objetivo da mudança
N orte da Alemanha em parque eó lico o s ore 576/21, de autoria do senador Jean Paul visa facilitar a interpretação da futura lei
Prates (PT-RN) regulamenta a autorização e possibilitar uma melhor tradução para
nentes, como poliéster ou fibra de carbono. e concessão para aproveitamento do poten- outros idiomas. A oferta permanente se
As pás da turbina eólica são compostas de cial energético offshore e foi aprovado na caracteriza pela apresentação de proposta
uma combinação de materiais embutidos forma do substitutivo do senador Carlos por interessados em investir, com suges-
na resina para formar uma estrutura forte Portinho (PL-RJ) em caráter terminativo. tão de prisma contendo estudos com de-
e rígida. finição locacional, potencial energético e
A proposta aprovada permite a concessão
Segundo comunicado da Siemens Ga- análise de impacto ambiental. Já a oferta
do direito de uso dos bens da União, fora
mesa, a tecnologia permite a recuperação planejada se refere ao procedimento rea-
da costa brasileira – o mar territorial, a
total dos componentes da pá no final da lizado pelo governo de oferta de prisma
plataforma continental e a Zona Econômi-
vida útil do produto. “Os materiais podem pré-delimitado via procedimento licita-
ca Exclusiva (ZEE) – para geração de ener-
então entrar na economia circular, criando tório.
gia ou a outorga mediante autorização. São
novos produtos sem a necessidade de re- No caso da oferta permanente, com a ma-
definidos dois tipos de outorga passíveis de
correr a mais recursos brutos”, afirmou a nifestação de interesse sobre determinado
serem celebradas entre o empreendedor e a
empresa. prisma energético, o poder público deve-
União. No seu voto complementar, Carlos
O sistema também está disponível para Portinho redefiniu a terminologia de ou- rá dar publicidade e realizar abertura de
outras turbinas da empresa, em pás de 108 torgas para duas modalidades de oferta: processo de chamada pública, com prazo
e 115 metros de comprimento. permanente e planejada. de 30 dias, para identificar a existência de
EM | Setembro / Outubro | 2022 1 1
E D F e Prumo assinam acordo para eó lica o s ore outros interessados. Não havendo demais
A EDF Renewables assinou memorando de entendimento (MoU, na sigla
interessados, o poder público poderá rea-
em inglês) com a Prumo Logística, responsável pelo desenvolvimento do lizar a outorga àquele primeiro agente que
Porto do Açu, no Rio de Janeiro, para estudar o desenvolvimento e a in- iniciou o procedimento, com a manifesta-
fraestrutura de parques eólicos offshore na região Norte Fluminense.
ção de interesse, por meio de autorização.
O acordo prevê o uso do Porto do Açu como hub logístico e de energia re-
novável, possibilitando também a produção de hidrogênio verde (H2V) no Antes do PL, em 25 de janeiro, foi publi-
complexo porto-indústria. A EDF vai contribuir com sua expertise em proje-
cado o Decreto Presidencial 10.948/22,
M emorando de entendimento tos offshore globalmente e sua atuação no mercado eólico onshore brasileiro.
visa desenvolvimento do P orto Com uma carteira de 1,7 GW em projetos de geração eólica onshore e solar no para também regulamentar a geração de
do Açu como h u b log stico e de Brasil, a EDF mira também projetos híbridos que combinem eólicas offshore energia offshore. Como a lei se sobrepõe ao
energia renová vel e H2V no País.
decreto, considerado instrumento infrale-
“Acreditamos na complementaridade da Prumo e da EDF. Atualmente contamos com mais de 1 GW em
operação e mais de 10 GW em construção e em desenvolvimento de projetos offshore ao redor do mundo.
gal, há possibilidade de este ser revogado,
Toda a infraestrutura logística portuária e a experiência em licenciamento da Prumo na região somados a caso os dois entrem em conflito. Apesar
nossa ampla e sólida experiência de 10 anos em projetos offshore agregarão ainda mais valor ao projeto”, disse de ter pontos congruentes entre os dois
André Salgado, CEO da EDF Renewables do Brasil.
textos, o senador Carlos Portinho consi-
Pelo lado da Prumo, a parceria é importante por conta da infraestrutura portuária operacional do complexo
e da localização geográfica do Porto do Açu, próximo a uma das três melhores regiões do Brasil em incidên-
dera o decreto um estatuto frágil para a
cia de ventos offshore e aos principais centros econômicos do país. adoção de medidas de longo prazo, sem
“Quando se trata de instalações offshore, é necessária a existência de uma estrutura portuária que suporte a devida segurança jurídica que os inves-
todo o serviço de construção, montagem e transporte. Entre outras vantagens comparativas, o Porto do Açu timentos em infraestrutura demandam.
conta com mais de 60 km² de área disponível para crescimento, calado de 25 metros de profundidade e uma
robusta infraestrutura logística e de exportação”, afirmou o CEO da Prumo, Rogério Zampronha.
Para ele, a importância do assunto merece
tratamento por lei.
1 2 EM | Setembro / Outubro | 2022
N o C ircuito
carros elé tricos to (MOU) para desenvolver projetos e novos negócios relacionados
à mobilidade elétrica no Brasil. A parceria visa compartilhamento Iniciativa visa apoiar o
de conhecimento e tecnologias e potencial integração de negócios. desenvolvimento de pro etos de
As prioridades iniciais incluem a troca de experiências sobre a im- recarga de ve culos elétricos
A Enel X Way, área de negócios do grupo plementação da rede de eletropostos da Vibra em Postos Petrobras.
de energia italiano voltada para a mobili- O plano prevê implementar corredor elétrico com a instalação de 70 estações de recarga ultrarrápida que
dade elétrica, firmou parceria com o banco conectarão mais de sete estados brasileiros. O objetivo da empresa é fornecer o serviço de recarga de veículos
elétricos em 25% de sua rede de postos até 2030.
norte-americano Citi Brasil para disponi-
Para a Jaguar Land Rover, a parceria também ajuda em suas metas de descarbonização. No início deste ano,
bilizar carregadores de veículos elétricos
a empresa se comprometeu a reduzir as emissões de gases de efeito estufa em suas operações e na cadeia de
para funcionários e clientes. O serviço está valor até 2030. “O caminho para a inovação, eletrificação e construção de um futuro mais sustentável é cole-
disponível no Citi Center, sede do banco na tivo. A Jaguar Land Rover e a Vibra têm discutido a importância de unir forças para oferecer iniciativas que
Avenida Paulista, em São Paulo. ajudem nossas empresas a alcançar seus compromissos estratégicos e de sustentabilidade”, disse o diretor de
Desenvolvimento de Negócios & Inovação Latam da Jaguar Land Rover, Gabriel Patini.
Os equipamentos são de carregamento in- Além disso, em parceria com a EZVolt, startup com participação da Vibra Energia, a rede de lanchonetes
teligente semirrápido e abastecem 80% da de origem norte-americana Burger King vai instalar 20 estações inteligentes para recarga rápida de veículos
bateria de um automóvel totalmente elé- elétricos em seus restaurantes. As duas primeiras unidades que receberão os pontos de recarga serão em
Barueri, na região metropolitana de São Paulo, e no Rio de Janeiro (RJ).
trico ou híbrido plug-in em aproximada-
A escolha inicial pelos estados do Rio de Janeiro e São Paulo se devem ao fato de serem os locais com mais
mente três horas. Segundo a Enel X Way,
pontos de recarga e também por haver alta demanda, não só residencial mas também de empresas com veí-
porém, nos grandes centros urbanos 90% culos elétricos. No total, serão dez pontos na Grande São Paulo (SP), cinco em Belo Horizonte (MG) e cinco
das cargas necessárias para garantir o re- no Rio de Janeiro (RJ).
torno para casa são de apenas 30 minutos. De acordo com a Burger King, a iniciativa tem como meta otimizar a experiência do cliente e contribuir
para a redução das emissões de carbono no trajeto dos clientes aos seus restaurantes. A EZVolt será res-
Ao todo, foram instalados oito carregado- ponsável pela operação e manutenção dos eletropostos, que serão todos conectados à internet para que os
res no Citi Center, sendo dois por subsolo usuários façam reservas e consultas por meio de aplicativo.
do estacionamento. Do total, seis são de
uso exclusivo dos funcionários da insti- e contam com a segurança de profissio- A partir do acordo, a Enel X Way também
tuição e dois carregadores são disponíveis nais para o gerenciamento das instalações, passa a integrar a Aliança pela Mobilidade
também para visitantes. Estes últimos se manutenção da rede e gerenciamento por Sustentável, iniciativa liderada pela 99 para
encontram no primeiro subsolo do prédio meio de tecnologia e software que permi- impulsionar a infraestrutura voltada a veí-
do Citibank. tem o funcionamento dos equipamentos. culos sustentáveis no País. Entre as metas
Os carregadores ficam em vagas exclusi- Para fazer o uso dos carregadores, tanto da 99 para a coalizão, que reúne outras 10
vas, sinalizadas para os veículos elétricos, para visitantes como para funcionário, empresas, estão aumentar a participação
não é preciso fazer reserva, basta que o dos veículos elétricos para 10% das vendas
carregador esteja disponível. até 2025 (hoje o índice é de 2%) e instalar
10 mil estações públicas de carregamento
A companhia também assinou um acordo
(atualmente existem cerca de 1500).
com a 99, empresa de aplicativo voltada
à mobilidade urbana e de conveniência,
visando a troca de informações para es-
timular a adoção de carros elétricos no M W M lanç a
linha de torres de
País. No documento, as duas empresas
assumem o compromisso de discutir as
melhores práticas para o desenvolvimento
da eletromobilidade e a potencial imple- iluminaç ã o
Os e uipamentos ficam em vagas exclusivas mentação de veículos elétricos em grande
na sede do banco Citi na venida aulista, escala, para torná-los disponíveis aos mo- A MWM, fabricante de motores e grupos
em ão aulo toristas parceiros do aplicativo. geradores de energia, lançou linha pró-
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N o C ircuito
BN D E S lib era
recursos para
e c nc a energética
O BNDES autorizou seis instituições fi-
nanceiras a operar com recursos do seu
Programa de Garantia a Créditos para
fabricante de motores e geradores de energia
Eficiência Energética – FGEnergia. Fo-
desenvolveu torres nas versões a diesel e a ram beneficiadas a gerir recursos do ban-
energia solar fotovoltaica co de fomento as instituições ABC Brasil,
pria de torres de iluminação, que poderão BTG Pactual, Banrisul, Safra, Votoran-
ser utilizadas em construção, mineração, tim e Cresol.
indústria, agricultura e em eventos.
As torres são disponíveis nas versões a
diesel (LT1400-D) e fotovoltaica (LT-
300-S). A linha de montagem e o processo
produtivo serão compartilhados com os
existentes para grupos geradores da mar-
ca. A linha de produção atual tem capaci-
dade de 7 mil unidades/ano, entre grupos
geradores e as novas torres de iluminação.
Assim como as demais linhas de produ-
tos, as torres serão destinadas ao mercado
local e para a exportação, com destaque
para os países da América Latina, como
C om recursos captados do
Argentina, México, Chile e Paraguai, rocel, expectativa é viabili ar
além dos mais de 45 países que a com- mais de 3 milhões para MEs
panhia já exporta seus produtos. Mas,
Com R$ 40 milhões em recursos capta-
segundo a empresa, a primeira intenção
dos junto ao Procel - Programa Nacional
é reforçar a presença da MWM no mer-
de Conservação de Energia Elétrica, há a
cado brasileiro, em um contexto de alta
expectativa de viabilizar mais de R$ 300
demanda por torres de iluminação e de
milhões em créditos para o setor de mi-
carência de produtos nacionais.
cro, pequenas e médias empresas (PMEs),
As torres com módulo fotovoltaico têm que agora podem contar com a garantia
sistema exclusivo de abertura de placas de 80% do valor do financiamento de pro-
por trilhos deslizantes e sistema de eleva- jetos de eficiência energética, ao custo de
ção de refletores igual ao da torre a die- 1% sobre o valor garantido. A partir dessa
sel. Além disso, elas têm células de carga iniciativa, o risco de crédito dos agentes fi-
estacionária com diagnóstico de vida e nanceiros é mitigado, viabilizando meno-
substituição individual e capacidade de res taxas finais aos tomadores de crédito.
iluminação de 3 mil m², com acionamen-
to fotossensível. Já a de diesel, segundo a O tíquete das operações de crédito pode
MWM, tem menor consumo de combus- variar de R$ 50 mil até R$ 3 milhões, que
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também é o limite para o somatório de co, que vão agregar no total 456 MW de
financiamentos garantidos pelo FGEner- capacidade instalada ao seu portfólio.
gia para uma mesma empresa. Os prazos Trata-se dos complexos Ventos do Ara-
de cobertura podem variar entre 12 e 84 ripe, no Piauí, de 210 MW, o Caetés, em
meses, com carência de até 24 meses. Pernambuco, de 182 MW, e o Cassino, no
Rio Grande do Sul, de 64 MW.
Alguns exemplos de projetos a serem fi-
nanciados com os recursos são de ilumi- Todos os três complexos estão contratados
N egociação de R $ 2 bilhõ es com a C ubico
nação, refrigeração, calefação, condicio- no ambiente regulado, em plena operação amplia por lio da geradora para ,
namento de ar, troca de motores e retrofit e com suprimento garantido até 2035. Com
de fornos e caldeiras, entre outros. a aquisição, no valor total de R$ 2 bilhões, 2022). Segundo comunicado da AES, com o
a AES dobra sua capacidade instalada de negócio a empresa se posiciona em três dos
cinco anos atrás, passando a contar com mais relevantes clusters eólicos do Brasil.
N o C ircuito
N o C ircuito
derando os critérios mais determinantes. Nos últimos três meses, 30 profissionais tentável (ODS), alcançar a igualdade de
Há ainda várias informações sobre insta- receberam lições de empoderamento e li- gênero e empoderar todas as mulheres e
lação de cabos. derança feminina para serem estimuladas a meninas até 2030”, disse a coordenadora
se desenvolverem na área. De acordo com da mentoria pelo programa PotencializEE,
O manual se aplica a todos os tipos de ca-
dados do Banco Mundial, as mulheres re- Carolyna Crepaldi.
bos de média tensão, mas foi especialmen-
te desenvolvido para auxiliar a aplicação presentam apenas 20% de toda a força de
trabalho na área de energia na América La-
N otas
de produtos fabricados pela Prysmian e
similares, auxiliando o cálculo de parâme- tina. No universo dos cargos de diretoria e
tros elétricos. Para realizar o download do presidência de empresas, o percentual é ain-
guia, acesse https://conteudo.br.prysmian- da menor, de 7%, e de alta gestão, de 17%. Postes recicláveis – A Neoenergia instalou
group.com/dimensionamento-cabos-de- O programa realizou recentemente um postes de distribuição de energia total-
media-tensao. projeto de mentoria para mulheres da efi- mente recicláveis em Salvador, na Bahia.
ciência energética, a segunda iniciativa de A companhia espera ampliar a produção
equidade de gênero do PotencializEE. A desse tipo de postes no estado, e levar a
Prog rama primeira ação para mulheres foi estabele- ideia para outras áreas de concessão onde
ncenti a
cer uma meta de inclusão de, ao menos, atua. Os postes recicláveis são produzidos
30 engenheiras no curso de especialização com resíduos de outros postes. As estrutu-
e TS Infraestrutura, produzidas no novo do para apoiar o compromisso 100% ver- dível), WhatsApp, entre outros – com
complexo das empresas em Betim (MG). de da companhia de atingir zero emissões cartões de crédito, débito, e carteiras
Cada subestação, que têm capacidade líquidas até 2050, sem o uso de compen- digitais de mercado. Os usuários ainda
para fornecer energia a 20 mil residên- sações tradicionais. Por meio dele, tem poderão parcelar as faturas em até 24
cias e atender aproximadamente 60 mil investido em eVTOLs e aeronaves elétri- vezes.
pessoas, entrará em operação sempre que cas, motores com célula de combustão
Caminhão elétrico – A bioMérieux,
ocorrer alguma manutenção corretiva a hidrogênio e combustível de aviação
empresa francesa que atua na área de
(emergencial) ou mesmo quando houver sustentável. A Eve também está criando
diagnóstico in vitro, está substituindo
uma manutenção/obra programada. uma solução de gerenciamento de tráfego
veículos movidos a combustíveis fósseis
aéreo.
eVTOLs – A United vai investir US$ 15 por veículos 100% elétricos nas entregas
milhões na Eve Air Mobility e assinou Canais de pagamento – A Voltz, fintech de seus produtos na capital paulista. Fo-
um contrato de compra condicional para do Grupo Energisa, agregou mais um ram adicionados à frota dois pequenos
200 aeronaves elétricas de quatro lugares parceiro, a Bemobi, empresa de tecnolo- caminhões elétricos, que não têm restri-
e mais 200 opções, com as primeiras en- gia de soluções móveis de serviços digi- ções de circulação. A estimativa é que, a
tregas previstas em 2026. Pelos termos do tais, microfinanças e pagamentos. Por princípio, essa iniciativa reduza em 1 to-
acordo, as empresas pretendem trabalhar meio da parceria, clientes de empresas de nelada as emissões de CO2. Para apoiar a
em projetos futuros, incluindo estudos utilities que buscam renegociação, par- estratégia de sustentabilidade mundial,
sobre o desenvolvimento, uso e aplicação celamento e outras opções de facilidade a empresa estabeleceu metas ambientais
das aeronaves da Eve e do ecossistema de poderão contar com novas formas de pa- específicas para 2030, que incluem a re-
mobilidade aérea urbana (UAM). A Uni- gamento. A plataforma permitirá pagar dução das emissões de gases de efeito es-
ted criou um fundo de capital de risco, o contas a partir de qualquer canal – site, tufa em mais de 50% até 2030 em com-
United Airlines Ventures (UAV), projeta- app, URA (Unidade de Resposta Au- paração com 2019 (em valor absoluto).
20 EM | Setembro / Outubro | 2022
E M S intonia
Bandeira verde
rans o e o tica
A bandeira verde no preço final da energia
elétrica no País, vigente desde 16 de abril, energética
prorroga-se por outubro, no sistema criado O consultor técnico da EPE - Empresa de
em 2015. Portanto não haverá valor adicio- Pesquisa Energética, Caio Leocádio, rela-
nado à tarifa (mormente a de aplicação so- ciona a transição energética com a política
cial) em todo o Sistema Interligado Nacional em vigor no País, na qual estão em curso:
(SIN) – lembrando-se que o consumidor a Política Nacional sobre Mudança do Cli-
chegou a pagar R$ 14,20/100 kWh na crise ma - PNMC; a Contribuição Nacionalmen-
hídrica anterior. A arrecadação desses extras te Determinada - NOC; a Política Nacional
nomeados bandeiras é rateada proporcio- de Biocombustíveis - RenovaBio; o Novo
nalmente para as distribuidoras, de modo Mercado de Gás; a Modernização do Se-
a reembolsar majorações nas suas compras tor Elétrico; o Combustível do Futuro; e o
junto às geradoras. Programa Nacional do Hidrogênio (PNH).
Leocádio crê que o biogás/biometano tem
crescido a taxas bastante superiores que a
H idrog ê nio e eó lica média das outras fontes e que a evolução dos
mercados aumenta as oportunidades de ne-
É significativo o acordo firmado entre a Pru- gócio e o desenvolvimento de projetos. Além
mo e a Neoenergia para produção de hidro- disso, acredita que não há um modelo único
gênio verde a partir de 2030 e energia eólica de negócio, ambos participam ativamente de
offshore (300 GW), em frente ao Porto de leilões de energia nova com preços competi-
Açu (RJ). É uma combinação assemelhada à tivos e também mais do mercado livre.
da Prumo com a EDF-RE em busca de hi-
drogênio verde. A localização no litoral flu-
minense se deve à potencialidade de expor- mér ca atina
tação do Hidrogênio, e à instalação de toda
a cadeia satélite ao projeto em sua periferia. Em encontro em Montevidéu no fim de
setembro, o CIER - Centro de Integração
Energética da América Latina debateu avan-
M ercado livre ços na sua missão. Há assimetrias de co-
mandos legais (meio ambiente, trabalhistas,
Com a entrada em vigor da Portaria do tributários, etc.) e diferenças geopolíticas e
MME - Ministério de Minas e Energia, em ideológicas entre os países membros. Tro-
27 de setembro de 2022, dando acesso a to- caram-se então experiências na distribuição
dos os consumidores em alta tensão (grupo e comercialização de energia elétrica. Celso
A) ao mercado livre (idem a consumidores Torino (ex-Itaipu) representou o Brasil e foi
com carga igual ou menor do que 500 kW, eleito um dos vice-presidentes do Cier. Tulio
selados na categoria de varejistas), os ofertan- Machado segue como diretor.
24 EM | Setembro / Outubro | 2022
E M 5 0 anos
de uma g rande
e s t a t a l e c e n t r a liz a d o d o s a n o s 1 9 7 0 a té
h o je , q u a n d o s e e n s a ia a lib e r a liz a ç ã o t o t a l
d o m e r c a d o d e e n e r g ia . N o u n iv e r s o d a s
revista in s t a la ç õ e s e lé t r ic a s , r e g is t
o d e s e n v o lv im e n t o d a s n o r
s e g u r a n ç a d e in s t a la ç õ e s e
r o u e c o la b o r o u c o m
m a s t é c n ic a s , d a
p ro d u to s , d o m e rc a d o
Ma u r o C r e s t a n i e J u c e l e R e i s , e d o s s e u s p r o f is s io n a is . A q u i, u m r e la t o d e s s a
d a R e d a ç ã o d e E M t r a je t ó r ia d e s u c e s s o .
u as aral ia u ersto
MW, foi registrado nas páginas de EM
sob o aspecto econômico, evidentemen-
te, mas principalmente pelo ângulo das
tecnologias de geração de eletricidade.
Suas páginas apresentaram ao leitor,
além das muitas possibilidades da hidro
e termeletricidade clássicas e da já men-
cionada energia nuclear, praticamente
todas as alternativas a estas: usinas re-
versíveis, grupos bulbo (abordadas pela
revista ainda nos anos 80, bem antes
de sua implantação nas UHEs Santo
Antonio, Jirau e Belo Monte), centrais a
ar comprimido, usinas de ondas e ma-
rés, geração eólica, fotovoltaica, células
combustíveis e muitas mais. Décadas
antes de o mundo acordar para a de-
gradação do meio ambiente, EM distin-
guiu-se pela abordagem das fontes reno-
váveis de energia e a defesa das formas
mais eficientes de produção elétrica,
antecipando inclusive tendências mun-
diais, como a da geração fotovoltaica
distribuída, autoprodução e cogeração.
A revista fez reportagens sobre prati-
camente todas as obras marcantes de
O alvorecer da indústria de energia e lica no a s, a partir dos anos , e seu desenvolvimento geração hidrelétrica, detalhou projetos
também foram relatados por E M par ue e lico Tramanda de imponência, como Itaipu, dissecou
obras caracterizadas pela grande econo-
que “Prêmio Eletricidade” permanece zado (um depoimento de Ludmer sobre
micidade, a exemplo de Itumbiara, pe-
como a única pesquisa integralmente o assunto está na página 37).
las dificuldades logísticas, como Santo
independente já realizada nessa área, Já a cobertura do desenvolvimento do Antônio e Jirau, ou pelo enorme passi-
não vinculada a entidades de classe ou próprio parque de geração, transmissão vo ambiental, como Balbina. Também
órgãos oficiais. e distribuição sempre foi feita do ângu- relatou o renascimento das termelétri-
A história das leis e regulamentos do lo da engenharia e dos bens necessários cas e sua expansão, sobretudo quan-
setor de energia elétrica foi acompa- à expansão. A revista notabilizou-se do se precisou agregar rapidamente
nhada por EM sempre sob o prisma do pelo acompanhamento da implanta- mais oferta durante o racionamento de
interesse do consumidor, a parte mais ção do parque industrial brasileiro de 2001/2002 ― uma crise gigantesca que
fragilizada dessa relação e em cujas cos- equipamentos para GTD e, em várias também motivou reportagens, debates e
tas se deposita amiúde todo o ônus da ocasiões, transformou-se em franco artigos publicados pela revista.
ineficiência de empresas e do Estado. palco de debates, expondo as diferentes
Da mesma forma, EM relatou o alvo-
Entre as muitas reportagens, artigos e frentes de opinião, como no caso do po-
recer da indústria de energia eólica no
análises realizadas nessa linha, figura lêmico acordo nuclear firmado em 1975
País, a partir dos anos 2000, e seu de-
a que hoje é provavelmente a mais lon- com a Alemanha.
senvolvimento. E também da energia
geva coluna da imprensa brasileira, as-
solar fotovoltaica e sua forte evolução a
sinada por um mesmo profissional em
partir de 2015 ― a tal ponto que levou
um mesmo veículo. Dede 1989, em seu ers ca o as ontes à criação de uma publicação spin-off,
espaço “Momento”, o jornalista, enge-
No que se refere ao parque gerador bra- dedicada exclusivamente a essa fonte:
nheiro e professor Paulo Ludmer rea-
sileiro, o impressionante salto da capa- a revista FotoVolt, que alcançou gran-
liza diagnósticos precisos da realidade
cidade instalada, de pouco mais 11 mil de prestígio no segmento (veja boxe na
energética do Brasil e elabora prognós-
MW em 1970 para os atuais 185 mil página 34). Estas e outras novas fontes
ticos assertivos com olhar crítico abali-
26 EM | Setembro / Outubro | 2022
E M 5 0 anos
E M 5 0 anos
rbans u ersto
os sistemas FACTS. Além disso, regis-
trou as discussões técnico-econômicas
e acompanhou as obras de transmissão
de corrente contínua em alta tensão
(CCAT) da energia de Itaipu, do Rio
Madeira e de Belo Monte. Isso sem falar
das inúmeras reportagens, monogra-
fias e estudos de caso que enriqueceram
a engenharia de transmissão e de su-
bestações, cobrindo um vasto leque de
assuntos.
Mas é na área da distribuição que se
concentra a maior parte do que EM
publicou sobre a indústria de energia
elétrica. No que se refere a tecnologias,
a automação das redes, por exemplo,
mereceu sua primeira reportagem em
1981, e o primeiro artigo sobre sistemas
eletrônicos de medição foi publicado na eportagens, monografias e estudos de caso enri ueceram a engenharia de transmissão e de
subestações
edição de novembro de 1991. Mas antes
disso Eletricidade Moderna já tratava vadores como microrredes, redes ati- registros na revista desde o início dos
de conceitos como telemedição, medi- vas, usinas virtuais de energia e outras anos 1990.
ção inteligente, leitura automática com destinadas a gerir recursos energéticos A revista também não se furtou ao de-
comunicação bidirecional, gerencia- cada vez mais distribuídos. Têm sido bate sobre a atuação e o papel das dis-
mento interativo da demanda e outros exemplares, nesse campo, os relatos tribuidoras e as mudanças nessa área ao
― os quais foram depois incorporados de soluções para lidar com o número longo de cinco décadas. Desde os tem-
e/ou rebatizados no âmbito do que hoje crescente de pequenas instalações de pos das estatais monopolistas, passan-
se chama de smart grids. Também foi geração intermitente conectadas às re- do pelo advento do mercado livre para
por intermédio da revista que a maior des, ou com carregamento de maiores grandes consumidores, o avanço da au-
parte da comunidade técnica nacional quantidades de carros elétricos — por toprodução de grande e pequeno por-
tomou conhecimento de conceitos ino- sinal, o veículo a eletricidade é objeto de tes, até o momento em que se prepara
EM | Setembro / Outubro | 2022 29
irra e u ersto
E M 5 0 anos
E M e a A BN T N BR 5 4 1 0 R e p ro d u ç ã o
o ae o a i a o da e is a om a o ma asi ei a de i s a a es .
A normalização técnica de produtos e serviços da área eletroeletrônica, conforme ABNT e IEC, sua divulgação,
aplicações e atualizações, sempre ocuparam um lugar privilegiado na pauta de Eletricidade Moderna, seja como
artigos de fundo, seja como contribuições da Redação das mais diversas formas. Não podia ser diferente em
julho de 1980, por ocasião do lançamento da nova NB-3, pela primeira vez publicada como ABNT NBR 5410.
Nessa edição, EM refere-se a esse documento normativo, respeitadas as devidas proporções, como uma nova
Constituição para o projeto e execução das instalações elétricas de baixa tensão, tais a amplitude e a profundida-
de do texto, de extensão inédita até então no meio eletrotécnico.
Não era o caso de uma mera atualização da edição de 1960 (inspirada no NEC de 1950), agora fundamentada
na norma francesa NF-C15-100, alinhada com a IEC 364. Tratava-se, antes, do aporte de conceitos até então
ausentes, como as prescrições para os esquemas de aterramento e de proteção contra choques elétricos, que
introduziram no Brasil os dispositivos diferenciais-residuais (DR); as influências externas; a segurança contra
incêndio; um robusto capítulo sobre a seleção e instalação de componentes; e a verificação final e manutenção,
entre outros. G uia EM da N B R 54 10: uma das mais
Com a colaboração inestimável de Ademaro Cotrim, professor da Escola de Engenharia Mauá que havia partici- bem-sucedidas iniciativas da revista
pado dos trabalhos da comissão que elaborou a norma, iniciados já em 1970, EM passou a publicar uma série de
artigos abordando os novos requisitos da NB-3, numa contribuição fundamental para o seu esclarecimento e assimilação. E a revista foi além: por um acordo
com o Comitê Brasileiro de Eletricidade da ABNT (Cobei), editou e publicou o texto da norma em formato de livro, com grande tiragem, e em 1981 deu início
à realização de seminários sobre a norma em todo o Brasil. Esta iniciativa ganharia reforço com o lançamento, pela Aranda Eventos, do ENIE – Encontro Na-
cional de Instalações Elétricas (hoje Eletrotec+EM Power), que se constituiu no grande foro de debates e de disseminação de conhecimento das normas para
os profissionais de instalações.
Decorrida uma década de publicações dedicadas à consolidação da NBR 5410, EM divulga com destaque, na edição de junho de 1990, o resultado da primeira
revisão da norma. Depoimentos de alguns dos membros da comissão responsável por esse trabalho, coordenada por José Rubens Alves de Souza, editor da
revista, permitem compor um panorama das principais inovações. Na abertura dessa matéria, Milton Ferreira, então presidente do Cobei, comenta o impacto
da NBR 5410 e a lei que tornaria seu uso compulsório, o Código de Proteção e Defesa do Consumidor, então já aprovado na Câmara dos Deputados e em
vias de ser votado no Senado Federal. Entre as atualizações da norma, vale ressaltar: novos métodos de instalar linhas elétricas e requisitos para circuitos de
segurança (Ademaro A. M. B. Cotrim); revisão dos critérios para pontos de luz e tomadas, e para fatores de demanda (Paulo E. Q. M. Barreto); ampla revisão
dos requisitos para instalação de motores elétricos (Paulo Cavalcanti de Albuquerque); alteração dos critérios de proteção contra sobretensões em subestações
de responsabilidade do consumidor (Gilberto J. Capeletto); unificação dos aterramentos de energia, antenas e SPDA, e revisão das exigências do NEC para os
meios de seccionamento (Celso L. P. Mendes), além de outros tópicos tratados pela Redação de EM.
Esse conjunto de iniciativas voltaria a se repetir, em grande medida, por ocasião de todas as edições seguintes da NBR 5410. Em 2001, o rico acervo acumulado
sobre o assunto somou-se a material inédito e resultou em uma das mais bem-sucedidas iniciativas da revista: o “Guia EM da NBR 5410”. Publicado em formato
livro, o guia tornava as prescrições da norma mais inteligíveis, orientava sua aplicação e explicava também as razões dessas prescrições, como interpretá-las,
e suas relações com outros requisitos normativos. O sucesso foi grande, como dito, e até hoje a Aranda Editora, casa publicadora de EM, recebe consultas de
interessados em adquirir exemplares, os quais estão esgotados há muito tempo. A boa notícia é que em 2023 o Guia deverá ter uma nova edição, revista e atua-
lizada com as alterações introduzidas pela revisão da norma ora em curso, e que deve ser encerrada no ano que vem.
sobre eletrotermia, nos anos 1980, e so- tro por excelência” dos profissionais go do tempo, outros assuntos foram
bre a legislação do fator de potência das da área, chegando, em suas edições de se impondo, acompanhando a evo-
instalações consumidoras, nos 1990, que maior sucesso, a receber em São Paulo lução das próprias instalações, como
contaram com a participação de várias mais de 8000 participantes de todo o o dos geradores solares fotovoltaicos,
autoridades de então. Brasil. incorporado ao temário fixo do con-
O congresso ENIE foi realizado com gresso em 2010. Já em 2012, através de
esse título até a edição de 2018, quando um acordo internacional, o congresso
A evoluç ã o das se tornou Eletrotec+EM Power – Feira e contou com a realização simultânea
instalaç õ es elé tricas Congresso, pela necessidade de adapta- da Intersolar South America, primeira
ção a novas realidades e formatos. Em edição sul-americana da maior feira e
Uma das principais realizações da re- termos de conteúdo, sempre se dedicou congresso de energia solar do mundo.
vista foi um congresso exclusivamente não apenas à instalação, propriamente Atualmente, após umas tantas fusões e
dedicado aos interesses e necessidades dita, mas a tudo que diz respeito à uti- adaptações, Intersolar e Eletrotec+EM
da comunidade que atua no segmento lização de energia elétrica, incluindo o Power fazem parte do hub de energia
de sistemas elétricos industriais e pre- que a tradição identifica como cargas inteligente The smarter E South Ameri-
diais. Criado em 1982, o ENIE - Encon- “de luz” e cargas “de força motriz”, isto ca, realizado anualmente em São Paulo
tro Nacional de Instalações Elétricas, é, iluminação e motores/acionamentos, e que inclui ainda eventos dedicados a
constituído por congresso e feira, al- que também sempre figuraram entre armazenamento de energia e veículos
cançou o status de “o ponto de encon- os temas preferenciais de EM. Ao lon- elétricos.
3 2 EM | Setembro / Outubro | 2022
E M 5 0 anos
Pin o Pro rasert u ersto
EM é também parte indissociável da atmosféricas”, promovido ininterrup- pliando ainda mais a abordagem do
história da proteção contra raios no tamente durante quase duas décadas. tema instalações, têm-se os estudos
Brasil — e de áreas afins ou dela de- E o aterramento, em particular, que é de casos, as descrições de práticas e
rivadas, como aterramento, proteção uma fonte de inesgotável interesse, des- técnicas de instalação, a exposição de
contra sobretensões e compatibilidade de o ano passado é assunto preferencial métodos de cálculo e os registros sobre
eletromagnética. Por exemplo, através de uma coluna na revista intitulada segurança das instalações.
das páginas da revista, ganhou força a justamente “EM Aterramento”, assi-
Também nesse campo, o da segurança,
partir de 1985 o questionamento dos nada pelo especialista Sergio Roberto
a contribuição da revista não se limitou
para-raios radioativos, o que resulta- Silva dos Santos (o depoimento do co-
ao trabalho de informação. EM enga-
ria no banimento desses dispositivos lunista está na pág. 37).
jou-se diretamente em várias campa-
em 1989. Outra incursão pioneira diz Para além dos limites das normas de nhas pela redução dos riscos elétricos,
respeito à apresentação e discussão da procedimentos, é extensa também a re- como a que resultou na obrigatorieda-
técnica de aterramento usando ferra- lação de trabalhos sobre equipamentos de do uso de dispositivos DR nas ins-
gens das fundações e do concreto. Des- e componentes das instalações, como talações prediais. Mas talvez o melhor
taque-se ainda o trabalho em torno da disjuntores, dispositivos fusíveis, dis- exemplo dessa vocação seja o esforço
norma NBR 5419, com o acompanha- positivos de proteção contra surtos, da revista em prol do estabelecimen-
mento dos processos de suas revisões, transformadores, quadros e painéis, to e, posteriormente, da implantação
de 1993, 2001, 2005 e 2015, cada qual fios e cabos, terminações, eletrodutos, de fato da padronização brasileira de
merecedora de matérias com expli- relés de proteção, plugues e tomadas, plugues e tomadas prediais. EM pro-
cações pormenorizadas do conteúdo. dispositivos de seccionamento, etc. — pugnou pela criação da norma, rela-
Outra iniciativa de sucesso na área foi o e os produtos elétricos, como se sabe, tou o andamento da sua elaboração,
seminário “Proteção contra descargas têm cada um sua própria norma. Am- detalhou seus conteúdos. Depois de
3 4 EM | Setembro / Outubro | 2022
E M 5 0 anos
m cra e o time
publicado o documento, fez questão de A importâ ncia de C elso M endes para o sucesso da revista.
registrar e saudar os primeiros fabri-
cantes a colocar no mercado tomadas M auro S. C restani, editor
segundo o padrão, tanto jornalistica- A história de EM, como todas, é uma história dos relacionamentos: com o leitor, com as fontes, os anun-
mente quanto com a cessão de anúncio ciantes e, evidentemente, os colaboradores. Entre os nomes de profissionais que emprestaram sua ca-
pacidade e prestígio para construir o nome da revista, destaca-se o do consultor Celso Luiz Pereira
publicitário gratuito.
Mendes, nosso colaborador desde 1986. Na ocasião, no primeiro artigo de sua longa série publicada
em EM, escreveu sobre proteção contra faltas a arco em conjuntos de manobra, a convite do nosso edi-
tor José Rubens. Já contava então com background de quase duas décadas de Siemens e experiência de
I luminaç ã o e f orç a motriz normalização no Cobei/ABNT. Logo, sua colaboração estendeu-se para a comissão de revisão de 1990
Iz ild a F r a n ç a
da NBR 5410, então presidida por Zé Rubens e cujos trabalhos foram
No segmento da iluminação, a revista amplamente discutidos e divulgados por EM.
apresentou ao mercado brasileiro muitas Em 2005, após 10 anos atuando como diretor geral das alemãs Klock-
das tecnologias surgidas ao longo des- ner-Moeller (atualmente Eaton) e Flender Brasil (atualmente Sie-
mens), assumiu a coordenação técnica do nosso ENIE – Encontro
ses 50 anos, começando pelas lâmpadas Nacional de Instalações Elétricas (hoje Eletrotec+EM-Power) e pas-
fluorescentes compactas, as lâmpadas sou a se dedicar à realização de acordos de cooperação internacional
de alta pressão compactas, os reatores para a Aranda Editora. Desse trabalho, destacam-se: a consolidação
eletrônicos, as lâmpadas de indução, as do acordo vigente com o Cired (Bélgica), a mais importante confe-
rência sobre redes de distribuição da Europa; os acordos de publica-
tubulares T5, os LEDs de alta potência, ção de conteúdo com as tradicionais editoras alemãs Huss Medien,
os OLEDs e assim por diante. Também Hüthig GmbH, Pflaum Verlag e Strobel Verlag; e as negociações com
nestas páginas se tratou, desde muito as empresas alemãs Solar Promotion International e a FMMI que re-
cedo, de divulgar os conceitos e critérios sultaram na criação da Intersolar South America, inaugurada em São
C elso L .P. Mendes:
Paulo em 2012.
luminotécnicos mais atuais, os métodos componente- chave da equipe
Estudioso dos temas de segurança das instalações elétricas,
de projeto e de avaliação recomendados em particular da prevenção e proteção contra incêndios e explosões de origem elétrica, Celso
pelas entidades mais respeitadas da área, Mendes há anos seleciona e traduz para EM trabalhos publicados na Alemanha, com frequência
casos reais de instalações modelares, a comparando as normas brasileiras com as da VDE. Ele, aliás, é Senior Member da VDE e Life Senior
experiência internacional e as iniciativas Member do IEEE.
E desde 2020 é também um componente-chave da equipe de EM que já organizou quase 70 webinars técni-
brasileiras visando a eficientização ener- cos, atuando na articulação com especialistas convidados e também como palestrante em diversas edições.
gética e a incorporação de controles e de
recursos de automação para o gerencia- (micromáquinas), o CCM inteligente, o velocidade variável e de soft-starters, há
mento de instalações de iluminação, a motor de ímãs permanentes, o motor de alguns anos a revista vem publicando o
exemplo do sistema DALI. Valer mencio- relutância, o motor elétrico sem man- seu guia de motores de alto rendimen-
nar, ainda, as muitas matérias e artigos cais, os motores de alto rendimento e to (normas ABNT NBR 17094-1 e IEC
dedicados à iluminação de segurança e concepções originais de motores, como, 60034-30-1), dessa forma contribuindo
sinalização de rotas de fuga em edifica- por exemplo, o motor de polo inscrito. para a disseminação do conceito e para
ções, sempre atualizando os conceitos e O objetivo de prover orientação técnica a eficientização do consumo industrial.
as prescrições das mais modernas nor- prática aos leitores gerou diversos artigos Por falar em guias de compras, vale
mas e regulamentos sobre o tema. e guias: ensaios de recepção de motores, também mencionar os muitos deles pu-
No universo dos motores elétricos, cálculo do tempo de partida, especifica- blicados ao longo de toda a trajetória da
acionamentos e comandos, a contri- ção de motores de alta potência, seleção revista, visando a aproximar usuários e
buição de EM também se distribui em e aplicação de motores elétricos, e cálcu- fornecedores dos mais diversos produ-
diversas frentes: apresentação das no- lo das perdas para diversas condições de tos e serviços do universo da eletricida-
vidades tecnológicas; fornecimento de carga são alguns exemplos. Isso além de de, facilitando a seleção e o contato. Este,
orientação prática e subsídios úteis aos matérias que trataram das característi- aliás, é mais um exemplo da notória vo-
profissionais; discussão sobre as melho- cas, da normalização e dos critérios de cação da revista de extrapolar seu papel
res soluções técnico-econômicas para seleção de componentes como conta- de veículo de informação de qualidade,
os problemas de força motriz; acom- tores, relés de sobrecarga, softstarters e agregando a este o de promover negó-
panhamento dos trabalhos de norma- outros. Independentemente da maior cios e contribuir para o desenvolvimen-
lização da área, etc. Entre as principais ou menor especificidade do assunto, to do mercado elétrico do País. São hoje
inovações tecnológicas relatadas em 50 um traço comum à grande maioria do dezenas os levantamentos ativos, publi-
anos pela revista podem-se destacar os material que EM publicou é a preocu- cados e também disponíveis no website
avanços dos motores lineares, dos acio- pação com a eficiência energética. Aliás, de EM, com acesso livre. Entram ainda
namentos eletrônicos, os micromotores além do guia de acionamentos c.a. de nessa lista de contribuições as pesquisas
Solução completa em dispositivos de
proteção, comando e medição elétrica
Qualidade japonesa
com ótimo custo-benefício na sua instalação
Referência mundial em automação industrial, a Mitsubishi Electric fornece também
produtos e soluções para proteção elétrica de instalações, que podem ser aplicados em
diversos segmentos, de grandes indústrias e edifícios a painéis e residências, inclusive
no canteiro de obras.
Nossa família de produtos de baixa tensão é composta por disjuntores, contatores, relés
de sobrecarga e multimedidores. São mais de cinco mil itens fabricados no Japão, de
fácil instalação e manutenção, além de alta qualidade, confiabilidade e custo-benefício.
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devidamente treinados e prontos para atendê-lo tanto em novas instalações como em
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3 6 EM | Setembro / Outubro | 2022
E M 5 0 anos
ma s n o e s cesso a so to
anuais “Os Produtos do Ano” e “Prêmio H á s ete a n os E M l a n ç a v a F otoV ol t,
Qualidade”, realizadas interruptamente d ed i c a d a à en erg i a s ol a r f otov ol ta i c a .
desde 1976 e que detectam, respectiva-
mente, as marcas de produtos elétricos Em junho de 1974, Eletricidade Moderna, então publi-
cada pela Editora Abril (a revista só passaria ao con-
mais vendidos no canal de distribuição trole do grupo da Aranda Editora em 1976), trouxe a
e as marcas top-of-mind entre os profis- reportagem “Mercado aberto para a energia do sol”,
sionais de eletricidade. relatando pesquisas e experimentos realizados, no
mundo e no Brasil, envolvendo as diversas formas de conversão e aplicação então consideradas para a
energia solar. A revista tinha menos de dois anos de existência, e a reportagem já previa a diminuição
N ovos f ormatos – novas dos custos da tecnologia de conversão fotovoltaica, até então só possível de ser utilizada em espaçona-
ves, e alertava sobre a necessidade de “proteger o meio ambiente contra os efeitos da poluição”, para
possib ilidades justificar o incremento das pesquisas para conversão da energia solar.
Nessa época, o interesse pela energia solar fotovoltaica quase se restringia aos centros de alta tecnolo-
Tanto no tradicional formato impres-
gia, como agências espaciais e alguns outros. Para os demais, o tema não passava de mero futurismo.
so quanto no formato digital, e ainda Além disso, a questão ambiental ainda nem sequer existia. EM acompanhou de perto a transição tec-
através de seu website, Eletricidade Mo- nológica que se operou nos mais de 40 anos seguintes, até que, em agosto de 2015, ficou evidente que
derna continua firme em sua missão a evolução da energia solar no Brasil demandava mais espaço e ainda maior especialização. A revista
lançou então FotoVolt, sua publicação exclusiva sobre o universo fotovoltaico e assuntos afins, como
de bem informar e também contribuir
armazenamento de energia e veículos elétricos.
para formar profissionais de eletricida-
FotoVolt veio ampliar e aprofundar a cobertura de EM nessas áreas, englobando evolução tecnológica,
de cada vez mais preparados e tecnica- normas, empresas, novidades em produtos e serviços, guias e aspectos político-institucionais. E tam-
mente capacitados. Os novos formatos, bém, evidentemente, o crescimento do mercado. Em agosto de 2015, só havia ocorrido um leilão com
aliás, são um dos traços da diversifica- a participação da fonte solar, no ano anterior, e a potência fotovoltaica instalada no País era ainda em
torno de 35 MW. Sete anos depois, já temos mais de 1,2 milhão de sistemas solares fotovoltaicos, 13
ção que a revista vem empreendendo
GW de capacidade instalada em geração solar distribuída e mais de 6 GW em geração solar centraliza-
nos últimos anos. Além das muitas da (com previsão de ultrapassar os 40 GW de potência total FV em 2030), e a revista FotoVolt tornou-se
atividades e iniciativas paralelas aqui uma das mais prestigiadas publicações de seu segmento.
relatadas, e outras tantas que a limita-
ção de espaço não permitiu mencionar, Gilberto Cunha, diretor da Mi Omega proteção contra choques, proteção con-
EM passou a produzir em 2020 uma sé- Engenharia, já são mais de 65 os webi- tra raios e sobretensões, termografia,
rie de webinars (seminários online) com nars realizados ao vivo, com quase cin- segurança contra incêndio, eficiência
especialistas, visando manter seu públi- co dezenas de palestrantes, cobrindo energética, qualidade da energia, mi-
co sempre a par de novas tecnologias e temas como energia solar fotovoltai- crorredes, BIM e muitos mais. E todos
das respectivas tendências normativas. ca, eletromobilidade, hidrogênio ver- estão disponíveis com livre acesso no
Realizados com a colaboração de João de, aterramento e equipotencialização, canal da Aranda Eventos no Youtube.
EM | Setembro / Outubro | 2022 3 7
aspectos relevantes de projeto, execu- e talvez nunca seja, contar essa histó-
ção e comissionamento de instalações, ria toda na própria revista. Quanto
normalização, boas práticas, formação mais se pensa no que se incluiu, mais
profissional, tecnologias e o que mais for se constata o quanto se deixou de fora.
importante para a comunidade técnica Por exemplo, não mencionamos as nu-
de eletricidade. O formato compreende merosas coberturas, tanto no Brasil
um artigo técnico e também um vídeo quanto no exterior, de feiras e congres-
e um podcast com o autor, dessa forma sos técnicos de praticamente todos os
ampliando o alcance e enriquecendo segmentos da cadeia da eletricidade.
o conteúdo. Tanto texto (novamente, Nem foi possível prestar a justa home-
disponível na forma impressa, para lei- nagem a muitos dos especialistas que
M otores e acionamentos: a grande maioria do tura online e também para download) assinaram colunas em EM ao longo
material que EM publicou teve como mote a
quanto vídeo e podcast trazem os links e destes 50 anos. O compromisso com
efici ncia energética o prazo e, novamente, o espaço dis-
QR codes que permitem ao leitor, espec-
Outra iniciativa que se vale dos novos ponível nos impõem limites, e é bom
tador ou ouvinte acessar o assunto nas
recursos da tecnologia da informação e que seja assim. Até porque essa história
outras duas mídias.
comunicação é a seção multimídia “EM nunca estará completa. Ela continua e
Especialistas”. Como desdobramento Num tempo em que tudo se torna ra- continuará a ser escrita pelas próximas
natural dos formatos, a seção estabele- pidamente obsoleto, é com orgulho décadas, a várias mãos: pelos redatores
ce um link entre conteúdo impresso e que Eletricidade Moderna celebra seus e pelos colaboradores de Eletricidade
audiovisual de EM, por meios indepen- 50 anos de trajetória. A incongruência Moderna, mas sobretudo pelos seus lei-
dentes e inter-relacionados. Nela, pro- deste longo texto de celebração, que tores ― que são, afinal, a razão de ser
fissionais de destaque no setor abordam aqui encerramos, é que não é possível, da revista.
3 8 EM | Setembro / Outubro | 2022
E M 5 0 anos
e por outro lado proporcionavam visibilidade a esses de Moderna se confunde com a própria história da eletricidade e da enge-
palestrantes, contribuindo para o crescimento da nharia elétrica no Brasil, pois ela criou um padrão de excelência no acesso
engenharia nacional. E sigo participando de eventos às informações. Nenhum outro meio de difusão de conhecimento teve a
promovidos pela revista, com palestras relacionadas relevância, importância e sucesso obtidos pela publicação.
à atual revisão da norma NBR 5419. Eletricidade Moderna foi muito importante na mi-
Eletricidade Moderna sempre teve papel importante nha vida profissional. Comecei a participar das co-
na disseminação da normalização. Inclusive, lembro missões das normas técnicas NBR 5410 e 5419, e os
de um guia elaborado pela revista sobre a NBR 5410 profissionais que escreviam para a revista e com ela
[a propósito, veja boxe na pág. 28], o qual até hoje é interagiam também atuavam nessa comissões. Nas
J obson Modena, fonte de consulta para profissionais. Essa publicação reuniões, conheci o José Rubens, que estimulava
coordenador foi fundamental para o setor e um facilitador no mer- muito a participação das pessoas. Apresentei um
da comissão de cado. trabalho pela primeira vez em um evento promo-
revisão da norma Além disso, a revista também teve papel ativo na di- vido pela revista, específico para a área de geração
de proteção vulgação da norma ABNT NBR 14136, que definiu e transmissão. Nos anos seguintes, participei do
contra descargas o novo padrão de plugues e tomadas. O Zé Rubens ergio oberto Enie - Encontro Nacional de Instalações Elétricas,
atmosféricas, a ilva dos antos, o que foi um marco na minha carreira e sou mui-
abraçou essa causa, o que foi bastante importante.
AB N T N B R 54 19 , e engenheiro da M P S to grato. Quem gosta realmente da profissão quer
EM também foi fundamental no esclarecimento so-
diretor da G uismo Energia, instrutor interagir com seus pares, pois é uma oportunidade
Engenharia. bre a norma de minidisjuntores, em que parte era da Termotécnica
baseada nas normas internacionais (IEC) e outra na de se qualificar e ter uma noção de pertencimento.
P ara- R aios e Recentemente, quando fui chamado para participar
normalização americana (Nema). Tanto os fabricantes de origem europeia mestrando do I EE-
quanto os de origem norte-americana queriam que seus respectivos pro- dos webinars promovidos atualmente pela revista,
U SP , escreve em
dutos predominassem, e a revista, como bom veículo de comunicação, não fiquei muito feliz pois ela até hoje é um veículo com
E M a coluna
tomou partido, mas sim contribuiu para a divulgação do assunto. “ EM - Aterramento” . tradição. E no ano passado fui convidado a escrever
a coluna “EM Aterramento”, o que me traz muita
satisfação e responsabilidade, pois provavelmente os leitores de hoje leem
I mparcialidade meus textos com o mesmo sentimento de admiração que eu tinha pelos
como caracter stica profissionais renomados que escreviam na publicação.
Muitas vezes, até em função da variedade de informações disponíveis atual-
Na década de 1970, eu trabalhava numa empresa mente em diversos meios, o profissional fica perdido, mas a revista traz os
francesa e lia Eletricidade Moderna. Depois fui du- assuntos mais relevantes, oferecendo um direcionamento. Os meios de co-
rante muito tempo presidente da União Certificado- municação digitais são importantes, mas a leitura permite uma interação
ra, entidade de certificação na área eletroeletrônica, muito mais qualificada com a informação e torna-se um complemento da
me dedicando à normalização e certificação, e Ele- formação e atualização profissional. Para resumir a importância da revista,
tricidade Moderna sempre acompanhou os traba- posso dizer que ela tem um papel fundamental de organizar o setor e trazer
lhos, sendo que o José Rubens foi a pessoa que mais referências, sempre mantendo seu rigor técnico.
se dedicou à área eletroeletrônica.
Entre as publicações, Eletricidade Moderna é a que
oferece mais suporte, principalmente em razão dos
D ocumento indispensável
artigos, muitos dos quais são internacionais e nos os ebastião iel,
para a historicidade
trazem informação sobre o que acontece em outros superintendente
países. Além disso, os artigos são bem fundamen- O convite para escrever na Eletricidade Moderna partiu de José Rubens,
do C obei - C omitê
tados e sem apelos comerciais. Uma das principais que tinha a intenção de introduzir na revista essencialmente técnica um
B rasileiro de
características da revista é a imparcialidade. Eletricidade, pouco de política energética. Assim começou a seção “Momento”, em 1989.
Mas lembro que, quando eu estudava na Poli-USP, todo mundo queria pu-
A padronização internacional é importante para Eletrô nica, blicar artigos técnicos na revista. Os espaços eram motivos de disputas e
que não sejam criadas barreiras técnicas. E a re- I luminação e de orgulho.
vista sempre abordou a questão da normalização, Telecomunicaçõ es –
C B - 03 / AB N T. Durante todos esses anos, abordei na coluna diver-
acompanhando a evolução tanto no âmbito nacional
como internacional. sos assuntos, como os rumos da cadeia produtiva da
energia, tendências de preço e conflitos políticos, as
vantagens da biodigestão e das PCHs, os leilões do
R ef erê ncia em governo... Várias previsões foram negativas, o que,
eng enharia e muitas vezes, me causava angústia, ao observar que
as decisões não eram as melhores para o País. Em
tecnolog ias elé tricas função da importância e abrangência, os textos da
coluna viraram livros e fonte permanente de con- aulo udmer,
Quando comecei a atuar profissionalmente, em 1988, não tínhamos in-
sulta. O mais recente é “Placebos Elétricos”, publi- jornalista,
ternet e todos os meios e a quantidade de informações hoje existentes. A
cado pela Artliber. engenheiro,
revista EM era o principal meio de atualização. Como sempre publicou tra-
balhos de excelente qualidade, ajudava a elevar o padrão dos profissionais A revista é um documento indispensável para a professor, consultor
da área elétrica. A publicação filtrava as informações, oferecendo acesso historicidade. E um País não pode viver sem his- e autor de diversos
a boas iniciativas realizadas no Brasil e também no exterior – neste caso, tória. É um veículo virtuoso. Não compromete pu- livros. Escreve
blicidade com textos, adotando todas as melhores em E M a coluna
por meio de artigos internacionais. Além disso, ajudou a criar referências
regras do jornalismo. Defende a ética e liberdade “ M omento” desde
do setor e o contato com profissionais de renome, como João Cunha e José
de expressão. 19 8 9 .
Rubens, por meio das colunas. Pode-se dizer que a trajetória de Eletricida-
4 0 EM | Setembro / Outubro | 2022
G uia – 1
A cionamentos C A e V e ja a q u i u m a lis t a d e f o r n e c e d o r e s d e
s o lu ç õ e s q u e t ê m a f u n ç ã o d e a ju s t a r
soft-starters a v e lo c id a d e d o s m o t o r e s e lé t r ic o s à s
n e c e s s id a d e s d in â m ic a s d a p r o d u ç ã o ,
p r o m o v e n d o p a r t id a s u a v e , a u m e n t o d a v id a
ú t il e d a e f ic iê n c ia e n e r g é t ic a . A p r im e ir a
t a b e la t r a z e s p e c if ic a ç õ e s d o s a c io n a m e n t o s
C A d e v e lo c id a d e c o n t r o la d a , c o m o f a ix a d e
p o t ê n c ia , t e c n o lo g ia e t ip o d e c o n v e r s o r e d e
c o n t r o le , e n t r e o u t r a s ; a s e g u n d a , d e d ic a d a
a o s s of t- s ta rters , d e t a l h a c a r a c t e r í s t i c a s
c o m o t e c n o lo g ia u t iliz a d a , p r o t e ç ã o e
Da Redação de EM fu n ç õ e s , e tc .
S e n s o r l e s s (8 )
Telef on e d o f a brica n te / F a ixa d e F a ixa d e
(k w ) d e sa í d a (Hz )
An á log ico
Dig ita l (4)
PW M (3)
sin cron o
retulâ n cia
I n d uç ã o
F O C (5)
Esca la r
DTC(6)
Tiristor
Tiristor
CS I (1)
V S I (2)
O utro
O utro
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I GBT
I GBT
ABB Motion – 08 00 014 9 111
con ta ct.cen ter@br.a bb.com • 0, 5 a 6.000 • • • • • • 0 a 59 8 • • • • • • • • •
S EW – 08 00 770049 6
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a utoma ca o@w eg .n et • 0, 18 a 630 • • 0 a 500 • • • • • •
Notas: (1) I n v ersor d e corren te. (2) I n v ersor d e ten sã o. (3) I n v ersor d e ten sã o con trola d o por PW M. (4) I n d iq ue o n o d e bits utiliz a d o. (5) Por orien ta ç ã o d e ca mpo. (6) Con trole d ireto d o torq ue.
(7) Com sen sor mecâ n ico. (8 ) S em sen sor mecâ n ico, isto é, com estima ç ã o d a v elocid a d e a pa rtir d os sin a is d e ten sã o e corren te. (9 ) Tiristores em a n tipa ra lelo por f a se. (10) E nerg y sav e.
Obs.: O s d a d os con sta n tes d este g uia f ora m f orn ecid os pela s pró pria s empresa s q ue d ele pa rticipa m, d e um tota l d e 74 empresa s pesq uisa d a s.
Fonte: Rev ista Ele t r ic id ad e M o d e r n a, setembro/ outubro d e 2022. Este e muitos outros g uia s estã o d ispon í v eis o n -lin e , pa ra con sulta .
Acesse www.arandanet.com.br/revista/em e confira. Também é possível incluir a sua empresa na versão o n -lin e de todos estes guias.
EM | Setembro / Outubro | 2022 4 1
Soft Starters
Tecn o-log ia F usí v el Relé F un ç õ es Propri- Aberta (fieldbus)
ultra rrá pid o térmico etá ria
I mporta d ora I HM
Empresa
F ren a g em por CC
f a brica n te / potê n cia s
Pulso d e ten sã o-
E - m a il
O pera ç ã o só n a
(k w )
Pa ra d a sua v e
(pa râ metros)
perma n emte
I n terf a ce PC
I n corpora d o
in corpora d o
F a brica n te
O pera ç ã o
O pcion a l
O pcion a l
An a ló g ica
extern o
extern o
RT+ LC
Bá sico
Bá sico
O utra s
Dig ita l
Ra mpa
pa rtid a
O utra
(10)
(9 )
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S EW – 08 00 770049 6
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Notas: (1) I n v ersor d e corren te. (2) I n v ersor d e ten sã o. (3) I n v ersor d e ten sã o con trola d o por PW M. (4) I n d iq ue o n d e bits utiliz a d o. (5) Por orien ta ç ã o d e ca mpo. (6) Con trole d ireto d o torq ue.
o
(7) Com sen sor mecâ n ico. (8 ) S em sen sor mecâ n ico, isto é, com estima ç ã o d a v elocid a d e a pa rtir d os sin a is d e ten sã o e corren te. (9 ) Tiristores em a n tipa ra lelo por f a se. (10) E nerg y sav e.
Obs.: O s d a d os con sta n tes d este g uia f ora m f orn ecid os pela s pró pria s empresa s q ue d ele pa rticipa m, d e um tota l d e 74 empresa s pesq uisa d a s.
Fonte: Rev ista Ele t r ic id ad e M o d e r n a, setembro/ outubro d e 2022. Este e muitos outros g uia s estã o d ispon í v eis o n -lin e , pa ra con sulta .
Acesse www.arandanet.com.br/revista/em e confira. Também é possível incluir a sua empresa na versão o n -lin e de todos estes guias.
4 2 EM | Setembro / Outubro | 2022
S eg uranç a
D etecç ã o e U m d o s e f e it o s d a g lo b a liz a ç ã o é q u e u
in c ê n d io n u m c e n t r o d e lo g ís t ic a p o d e
m
em centros de a c o r d o c o m a s s e g u r a d o r a s , o s p r e ju íz o
e v e n t o s o m a m e m m é d ia U S $ 1 ,5 m ilh ã
s p
o , e
o r
og stica r a p id a m e n t e a t in g e m U S $ 3 m ilh õ e s q u
c o m p u t a d a a in t e r r u p ç ã o d a s o p e r a ç õ e
N e s t e c e n á r io , a c o n f ia b ilid a d e d a s e g u
s .
a n
r a n
d o
ç a
D e t le f S o la s s e , c o n t r a in c ê n d io d e s s a s e d if ic a ç õ e s é
d a H e k a t r o n B r a n d s c h u t z (A le m a n h a ) f u n d a m e n t a l.
D epósitos e centros de logística são [N. da R.: A seguir são mencionadas as de detectores múltiplos que combi-
objetos complexos. De um lado, si- normas europeias (EN) correspondentes nam dispersão de luz e sensor térmico
tuam-se as áreas e os sistemas de arma- aos diversos tipos de detectores de incên- conforme EN 54-29 (figura 1). Estes
zenamento com suas diversas condições dio. No Brasil aplica-se a série ABNT últimos oferecem a vantagem de ser
ambientais. De outro, encontram-se os NBR ISO 7240, que abrange 14 normas. menos suscetíveis a alarmes falsos. Por
escritórios e setores administrativos, Ver https://www.abntcatalogo.com.br/] meio da central de alarme de incêndio,
refeitórios, copas para café e demais pode ser ajustada a temporização da
ambientes sociais, mas também salas sensibilidade. Durante o dia, quando
D etectores b ásicos fatores interferentes estão presentes,
técnicas e salas dos servidores. Cada um
desses locais apresenta requisitos pró- A “tarefa básica” de detecção de incên- somente o sensor térmico está ativo,
prios no tocante aos equipamentos de dio fica em geral a cargo de detectores por exemplo. À noite, na ausência de
proteção contra incêndio, que podem de fumaça pontuais que atuam segun- tais fatores, o sensor de dispersão de
ser satisfeitos por meio de detectores do o princípio da dispersão de luz, de luz também é ativado. Há também
adequados. acordo com a norma DIN EN 54-7, ou sensores múltiplos com função acústi-
ca, com alarme sonoro integrado para
H e k a t r o n V e r t r ie b s G m b H avisar as pessoas presentes. Seu campo
de aplicação são as áreas administrati-
vas e áreas de estoque com pé direito
inferior a 12 m sem requisitos ambien-
tais rigorosos.
S eg uranç a
nar o prédio rápida, ordenada e segu- informações importantes durante a ininterrupta 24 h/dia, de modo que o
ramente. Até mesmo funcionários que operação normal do prédio. pessoal técnico responsável possa rea-
conhecem bem o local e se utilizam gir sem perda de tempo aos sinais de
sempre de um caminho costumeiro, alarme ou de defeito.
em caso de alarme frequentemente C entrais de alarme
de incê ndio intelig entes Um grupo definido de pessoas recebe
não sabem qual a melhor rota de fuga
informações em dispositivos móveis e
a seguir. A resposta para tais situações Centrais de alarme constituem o cé- pode encaminhar procedimentos pre-
chama-se alarme de voz – considera- rebro do sistema de detecção de in- viamente estabelecidos. O instalador ou
velmente mais eficiente do que sirenes cêndio. Elas recebem todos os sinais o técnico de manutenção podem diag-
e outros sinais sonoros. Um estudo dos detectores e iniciam as medidas nosticar um defeito e efetuar o reparo
do British Standards Institute (BSI) programadas, como o alarme para os à distância. Quando uma intervenção
demonstra que o tempo de reação das ocupantes da edificação e para os bom- onsite for necessária, as características
pessoas perante avisos de voz gravados beiros. Além disso, assumem funções da instalação podem ser visualizadas
se reduz em 50% comparado a sinais de comando de equipamentos técnicos num portal de serviços, permitindo
sonoros comuns. Esse efeito acentua- de proteção contra incêndio, tais como que a manutenção seja preparada pre-
se mais ainda diante de avisos de voz as instalações de extinção de fogo, etc. viamente, assim como os equipamentos
ao vivo, por exemplo, dos bombeiros,
e eventuais peças de reposição.
aos quais as pessoas reagem até qua- Há alguns anos, as centrais se torna-
tro vezes mais rápido do que aos sinais ram “inteligentes”, o que para o insta-
sonoros. Alarmes de voz não apenas lador e o usuário, durante a colocação
permitem o abandono seguro do local em serviço e a operação cotidiana, traz Artigo publicado originalmente na revista alemã de – das
em caso de emergência, mas também muitas vantagens. Uma delas é o aces- Elek trohandwerk , edição 11/ 2021. C opy right Hü thig G mbH, Heidelberg
e M ü nchen. www.elek tro.net. P ublicado por EM sob licença dos editores.
servem para transmissão de avisos e so remoto, que possibilita a supervisão Tradução e adaptação de C elso M endes.
4 6 EM | Setembro / Outubro | 2022
G uia – 2
E letrocalhas, E s t e g u ia lis t a a o f e r t a d e f a b r ic a n t e s e
im p o r t a d o r e s d e c o n d u t o s (c a n a le t a s ,
canaletas, s o lic it a ç õ e s m e c â n ic a s e e lé t r ic a s q u e lh e s s ã o
i ostas e er itir a esso s lin as el tri as e
eletrodutos e leitos d e c o m u n ic a ç ã o p a r a t r a b a lh o s d e m a n u t e n ç ã o
e a m p lia ç ã o . S ã o a p r e s e n t a d a s in f o r m a ç õ e s
os ro utos o o ti o aterial e nor as
D a R e d a ç ã o d e EM t é c n ic a s n a c io n a is a q u e a t e n d e m .
Aç o g a lv a n iz a d o a f og o
Duto d e piso elev a d o
Empresa – Telef on e exclusiv a d o
Aç o pré-z in ca d o
E - m a il
eletrostá tica
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exíveis
Ca n a leta
rí g id os
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lisa
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Aç o g a lv a n iz a d o a f og o
Duto d e piso elev a d o
Empresa – Telef on e exclusiv a d o
Aç o pré-z in ca d o
E - m a il
Duto d e piso
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mk t.in f o@obo.com.br • Alema n h a
• • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
Politejo – (19 ) 9 9 9 49 -5670
erick .ca pon e@politejo.com • • • (* )
Real Perfil (11) 2134-0002 • • • • • • • •
vendas@realperfil.com.br • • • • • • • • • • •
S ptf – (11) 2065-38 20
v en d a s@sptf .com.br • • • • •
S tra tus – (12) 2139 -6550 • •
comercia l@stra tusf rp.com • • • • • •
Notas: (1) Sistemas de canaletas e condutos perfilados para instalações elétricas. (2) Encaminhamento de cabos - Sistemas de eletrocalhas para cabos e sistemas de leitos para cabos.
(3) Ga lv a n iz a ç ã o por imersã o a q uen te d e prod utos d e a ç o e f erro f un d id o. (4)Ch a pa s e bobin a s d e a ç o rev estid a s com z in co ou lig a z in co-f erro pelo processo con tí n uo d e imersã o a q uen te. (5) Ch a pa s e bobin a s d e a ç o
revestidas pelo processo contínuo de imersão a quente. (6) Bobinas e chapas finas a frio e a quente de aço-carbono e de aço de alta resist ncia e baixa liga. (7) Ind strias do petr leo e g s natural - Perfis pultrudados -
Pa rte 4: S istema d e ba n d eja men to.
(* ) NBR 15715
Obs.: Os dados constantes deste guia foram fornecidos pelas pr prias empresas que dele participam de um total de 123 empresas pesquisadas.
Fonte: Rev ista Ele t r ic id ad e M o d e r n a, setembro/ outubro d e 2022. Este e muitos outros g uia s estã o d ispon í v eis on-line, pa ra con sulta .
Acesse www.arandanet.com.br/revista/em e confira. Também é possível incluir a sua empresa na versão o n -lin e de todos estes guias.
4 8 EM | Setembro / Outubro | 2022
Proteç ã o
C oordenaç ã o P u b l i c a d o p o r EM e m
c o m e n t a a s p e c to s d a
d u a s p a r t e s , e s t e a r t ig o
s in t e r a ç õ e s D P S – D P S e
de energ ia entre D P S – e q u ip a m e n t o s ,
d iv is ã o d e e n e r g ia . A
c o m e s p e c ia l a t e n ç ã o p a r a a
a b o rd a g e m tr a z p e rc e p ç õ e s
D PS – Parte 1
im p o r t a n t e s e ú t e is q u e p o d e m s e r a d a p t a d a s a
s it u a ç õ e s r e a is . A q u i s e a b o r d a m o s e f e it o s d a s
c o n e x õ e s e in t e r lig a ç õ e s e n t r e D P S . N a p r ó x im a
J o s é C la u d io d e O liv e ir a e S ilv a , e d iç ã o , a c o o r d e n a ç ã o e n t r e D P S e e q u ip a m e n t o
c o n s u lt o r e a s c o n c lu s õ e s .
S 2 0 K 2 3 0 1 3 0
S 2 0 K 2 5 0 8 k A 1 4 0
S 2 0 K 2 7 5 8 / 2 0 s 1 5 1
S 2 0 K 3 2 0 1 8 4
F ig. 2 – V aristores Epcos S20K (disco) e B 4 0 K 2 3 0 4 6 0
B 4 0K (bloco)
B 4 0 K 2 5 0 4 0 k A 4 9 0
Note que, considerando as dispersões, B 4 0 K 2 7 5 8 / 2 0 s 5 5 0
as curvas podem se sobrepor de tal for- B 4 0 K 3 2 0 6 4 0
Proteç ã o
Proteç ã o
A taxa de variação das correntes de mais curtas possíveis e/ou com geo-
surto cai muito à medida que pene- metrias elaboradas para reduzir a
tram na instalação (10x ou mais, com indutância das ligações (reduzir A2,
apenas 10 m de cabo), de modo que figura 7), especialmente nos painéis
as tensões indutivas nas conexões de de entrada das instalações.
DPS mais internos não são tão críti-
O impulso de tensão que se dá na
cas, mas não dispensam o cuidado
indutância das conexões dos DPS
que se deve ter com as ligações a e b,
conforme a NBR 5410. Simulações é preocupante do ponto de vista de
preliminares indicam di/dt menores isolação, mas quanto à coordena-
que 1 kA/ s em cada DPS, para en- ção de energia com um DPS a ju-
trada trifásica da instalação em BT sante, esse impulso tem efeito des-
e primeiras descargas (atmosféricas) prezível, pois sua duração é muito
negativas, e na faixa de 1 a 2 kA/ s curta, uma vez que está associado
F ig. 5 – R elação entre energia dissipada em cada DP S e a
para descargas subsequentes, consi- energia total aplicada no circuito em função do comprimento ao tempo de subida da corrente da
derando parâmetros medianos das do cabo, para cabo de 16 mm2 e diferentes formas de onda; descarga. As variações de energia
descargas [6]. Em casos extremos DP S1 = DP S2 = B 4 0K 250 no DPS2 foram de apenas 2% (l1 =
(parâmetros da descarga com proba- abaixo da suportabilidade a impulso 1 m) e 0,01% (l1 = 10 m), para a
bilidade de ocorrência menor que 10% e de equipamentos na entrada da insta- indutância das ligações do DPS1 (L)
certas características da rede externa), os lação (categoria IV, tabela 31 da NBR variando de 0 para 0,5 H, e di/dt =
valores acima podem exceder 2 kA/ s 5410). Porém, para di/dt = 6 kA/ s, 2,8 kA/ s.
para descargas negativas e 6 kA/ s para chegamos a 3 kV só nas conexões, o As tensões no DPS1 (com e sem suas
descargas subsequentes. Esses valores que, junto com UP, pode exceder os conexões) e DPS2 são mostradas na
são para descargas diretas na instalação. 4 kV da categoria IV (127/220 V) e se
figura 8. Note que a tensão na in-
aproximar perigosamente dos 6 kV
Se considerarmos a b = 0,5 m, con- dutância L é quase o dobro da tensão
(220/380 V). Para entradas monofási-
forme NBR 5410, L = 1 H/m X 0,5 no DPS1 (curva azul – curva marrom:
cas, os valores de di/dt devem ser ainda
m 0,5 H e os valores de di/dt acima 2 kV – 0,7 kV 1,3 kV). A tensão no
mais altos, algo como 50 % mais altos.
para descargas de intensidades media- DPS e nas suas conexões (curva azul)
nas, as tensões de impulso (somadas a Os dados acima demonstram a impor- são definidas como UP/F
= U P U
(ver
valores típicos de UP dos DPS) ficam tância de fazer as conexões dos DPS as Figura C.1 em [1]).
EM | Setembro / Outubro | 2022 5 3
Proteç ã o
Proteç ã o
é muito dependente da tensão induzida das de proteção específicas para mini- [7] Lai and Martzloff: Coordinating Cascaded Surge
Protection Devices: High-Low versus Low-High.
na área A3. Num dos casos, a variação mizar este tipo de acoplamento. “IEEE Transactions on Industry Applications”,
Vol. 29, No. 4, July/August 1993.
de energia no DPS2 chegou a 25 %, que [8] A.R. Panicali; J. Pissolato Filho; C.F. Barbosa;
é uma variação significativa. Imagine Continua na pr xima edição de EM) J.C.O. Silva; N.V.B. Alves: Protection of Electronic
Equipment Inside Buildings: A Hidden Source of
circuitos de grandes extensões verticais Damages. 33rd Internationa l Conference on
Lightning Protection (33rd ICLP); Estoril,
próximos a descidas de SPDA. Por isso, Portugal; Set., 2016.
R EF ER Ê N C I A S
é muito importante limitar esse modo [9] A.R. Panicali; Silva, J.C.O.: High touch voltages
inside small buildings due to direct lightning strikes.
de acoplamento nas instalações. Além ota do utor s refer ncias apresentadas são as ue
estavam dispon veis durante a elaboração do artigo. International Conference on Grounding and
das recomendações na NBR 5419-4 [1], lgumas refer ncias podem estar desatuali adas e algumas Earthing (Ground ’2020/21) and 6th Lightning
Physics and Effects – LPE; Web Conference; Jun.
normas IEC podem ter e uivalentes .
2021.
5 8 EM | Setembro / Outubro | 2022
G uia – 3
E mpresas de O le v a n t a m e n t o r e la c io n a p r e s t a d o r e s d e
s e r v iç o s t é c n ic o s e m d iv e r s o s s e g m e n t o s
especializ ados a u t o m a ç ã o . A s c o m p a n h ia s e s t ã o a g r u p a d a s
d e a c o r d o c o m a s U n id a d e s d a F e d e r a ç ã o
F on e est o instala as a fi e a ilitar
D a R e d a ç ã o d e EM sua lo ali a o
Áreas de atuação
S erv iç os of erecid os I n sta la ç õ es elétrica s I lumi- S eg ura n ç a Auto-
S ubesta ç õ es
nação ma ç ã o
Projeto e especificação
Inspeção e certificação
Red es d e d istribuiç ã o
d e sistema s elétricos
Q ua lid a d e d a en erg ia
S istema s eó licos (8 )
Gera ç ã o térmica (6)
Empresa U F
Geren cia men to (2)
Eficientização (15)
Eletrificação rural
An ti-in cê n d io (18 )
An ti-in trusã o (19 )
Hid relétrica s (5)
I lumin a ç ã o (17)
Ma n uten ç ã o
Pred ia is (12)
d e h ospita is
Ref orma (4)
priv a d a (16)
Pred ia l (21)
S PDA (14)
in d ustria is
CPDs (11)
AT MT
Ex (10)
pú blica
Precisã o En erg ia AC • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
E3fix AL • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
Gobbi AL • • • • • • • • • • • •
Automus AM • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
CRM En g en h a ria AM • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
Elétrica Nun es AM • • • • • • • • • • • •
• • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
En g ecrim AM • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
i9 En g en h a ria AM • • • • • •
• • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
MEI I n sta la ç ã o AM • • • • • • •
• • • • • • • • • • • •
3A En g e BA • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
Abela rd o Bra n d ã o BA • • • • • • • •
Ama r En g en h a ria BA • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
Ara n d a BA • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
Arco Ba h ia BA • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
BD En g en h a ria BA • • • • • • • • •
Compa c BA • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
Elek tren g BA • • • • • • • • • • • • • • •
Elek troba BA • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
ES O BA • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
Ma protec BA • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
MCA BA • • • • • • • • • • • • • • • • • •
Q ua lity BA • • • • • • • • • • • • • • •
EM | Setembro / Outubro | 2022 5 9
Áreas de atuação
S erv iç os of erecid os I lumi- Auto-
I n sta la ç õ es elétrica s S eg ura n ç a
S ubesta ç õ es
nação ma ç ã o
Projeto e especificação
Inspeção e certificação
Red es d e d istribuiç ã o
d e sistema s elétricos
Q ua lid a d e d a en erg ia
S istema s eó licos (8 )
Gera ç ã o térmica (6)
Empresa U F
Geren cia men to (2)
Eficientização (15)
Eletrificação rural
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An ti-in trusã o (19 )
Hid relétrica s (5)
I lumin a ç ã o (17)
Ma n uten ç ã o
Pred ia is (12)
d e h ospita is
Ref orma (4)
priv a d a (16)
Pred ia l (21)
S PDA (14)
in d ustria is
CPDs (11)
AT MT
Ex (10)
pú blica
Rtep BA • • • • • • • • • • •
S erta ute BA • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
S olla rTec BA • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
AMP CE • • • • • • • • • • •
Essen CE • • • • • • •
Pulso En g en h a ria CE • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
S elg CE • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
Z eus CE • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
Ma is En erg ia DF • • • • • • • • • • •
RCO DF • • • • • • • • • • • • • • • • •
Tereme ES • • • • • • • • • • • • • • •
Acin on y x GO • • • • • • • • • • • • • • • •
Crista l Con sultoria GO • • • • • •
GR I n d ustria l GO • • • • • • • • • • • • • • • • •
V olg a GO • • • • • • • • • • • • • • •
• • • • • • • • • • • • • • • •
Algiztech MG • • • • • • •
Alv o S ola r MG • • • • • • • • • •
ATMC MG • • • • • • • • • • • • • • • • •
Automa ton MG • • • • • • • • • • • • • • • • •
Cemin a s MG • • • • • • • • • • • • • •
Elbi En g en h a ria MG • • • • • • •
• • • • • • • • • •
Eletromeca n MG • • • • • • • • •• •• • • • • • • • • • •
En g epa rc MG • • • • • • •• • • • • • • • • • • • •
Escopo Tecn olog ia MG • • • • • • • • • •• • • • • • • • • • • • • • •
G2M MG • • • • • • • • • • • • •
• • • • • • • • • • • • • • • •
Grupo Eletro MG • • • • • •• • • • • • • •
I tce S oluç õ es MG • • • • • • • •• •• • • • • • • • • • • • • • • • • • •
JPC I n sta la ç õ es MG • • • •• • • • •
L& G En g en h a ria MG • • • • • • • • •• • • • • • •
Ma q sy stem MG • • • • • • • • • • • •
Projetec-Projetos MG • • • •• • • • • • • • • • • •
RLC En g en h a ria MG • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
S a lv ia n o MG • • • • • • • •
S M& A MG • • • • • • • • • • • • • •
S ola ry s MG • • • • • • • • • • • • • • • • • •
S q uema MG • • • • • • • • • • • • • •
TecTerra MG • • • • • • • •
Termotécn ica MG • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
6 0 EM | Setembro / Outubro | 2022
G uia – 3
Áreas de atuação
S erv iç os of erecid os I lumi- Auto-
I n sta la ç õ es elétrica s S eg ura n ç a
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nação ma ç ã o
Projeto e especificação
Inspeção e certificação
Red es d e d istribuiç ã o
d e sistema s elétricos
Q ua lid a d e d a en erg ia
S istema s eó licos (8 )
Gera ç ã o térmica (6)
Empresa U F
Geren cia men to (2)
Eficientização (15)
Eletrificação rural
An ti-in cê n d io (18 )
An ti-in trusã o (19 )
Hid relétrica s (5)
I lumin a ç ã o (17)
Ma n uten ç ã o
Pred ia is (12)
d e h ospita is
Ref orma (4)
priv a d a (16)
Pred ia l (21)
S PDA (14)
in d ustria is
CPDs (11)
AT MT
Ex (10)
pú blica
Tritec MS • • • • • • • • • • • • • • • • • •
Apolus MT • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
Eletro Ta rta ri MT • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
Globa l Con strutora MT • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
JMG PA • • • • • • • • • •
Repla com PA • • • • • • • • • • • • • • • •
En iil PE • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
JC En g en h a ria PE • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
Proscel PE • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
S a n ta n a En g en h a ria PE • • • • • • • • • • • • • • • • • •
S ta rt Elétrica PE • • • • • • • • • • • • • • • •
BR S oluç õ es PI • • •
• • • • • • • • •
AS En g en h a ria PR • • • • • • • • • • •
Ccpg PR • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
Engebrazil PR • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
F on seca s PR • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
Forza PR • • • • • • • • • • • • • •
F uruk a w a Electric PR • • • • • •
I n sta lo En g en h a ria PR • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
Ma ster S ola r PR • • • • • •
EM | Setembro / Outubro | 2022 6 1
Áreas de atuação
S erv iç os of erecid os I lumi- Auto-
I n sta la ç õ es elétrica s S eg ura n ç a
S ubesta ç õ es
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Projeto e especificação
Inspeção e certificação
Red es d e d istribuiç ã o
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Q ua lid a d e d a en erg ia
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Gera ç ã o térmica (6)
Empresa U F
Geren cia men to (2)
Eficientização (15)
Eletrificação rural
An ti-in cê n d io (18 )
An ti-in trusã o (19 )
Hid relétrica s (5)
I lumin a ç ã o (17)
Ma n uten ç ã o
Pred ia is (12)
d e h ospita is
Ref orma (4)
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Pred ia l (21)
S PDA (14)
in d ustria is
CPDs (11)
AT MT
Ex (10)
pú blica
O MS En g en h a ria PR • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
Pa toeste PR • • • • • • • • • • • •
Pon tech PR • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
PW M Automa ç ã o PR • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
S olf us En g en h a ria PR • • • • • • • • • • • • • • •
En a tel RJ • • • • • • • • • • • • • •
Hin eltec RJ • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
Ma sa lupri RJ • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
Rca Tec RJ • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
S eltec RJ • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
Tecn o Rea d y RJ • • • • • • • • • • • • •
Torres En g en h a ria RJ • • • • • • • • • • • • • • • • •
Ald eia S ola r RS • • • • • • • • • •
6 2 EM | Setembro / Outubro | 2022
G uia – 3
Áreas de atuação
S erv iç os of erecid os I n sta la ç õ es elétrica s I lumi- S eg ura n ç a Auto-
S ubesta ç õ es
nação ma ç ã o
Projeto e especificação
Inspeção e certificação
Red es d e d istribuiç ã o
d e sistema s elétricos
Q ua lid a d e d a en erg ia
S istema s eó licos (8 )
Gera ç ã o térmica (6)
Empresa U F
Geren cia men to (2)
Eficientização (15)
Eletrificação rural
An ti-in cê n d io (18 )
An ti-in trusã o (19 )
Hid relétrica s (5)
I lumin a ç ã o (17)
Ma n uten ç ã o
Pred ia is (12)
d e h ospita is
Ref orma (4)
priv a d a (16)
Pred ia l (21)
S PDA (14)
in d ustria is
CPDs (11)
AT MT
Ex (10)
pú blica
Automa sul RS • • • • • • • • • • • • •
Ca rlos Hird es RS • • • • • • • • • • • • • •
CCM Automa ç ã o RS • • • • • • • • • • • • • • •
CF En erg ia RS • • • • • • • • • •
Con d ucta RS • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
DF La ra RS • • • • • • • • • • • • • • • • •
Dif eren cia l S oluç õ es RS • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
Elith e RS • • • • •
Energizar RS • • • • • • • • •
Giron d i RS • • • • • • • • • • • • • •
I d ea l Home RS • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
Mov v a RS • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
Prolux RS • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
S a f ety W ork RS • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
S a ly RS • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
S erro En g en h a ria RS • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
S ul En g en h a ria RS • • • • • • • • • • • •
V a len cia En erg ia RS • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
Z en ith RS • • • • • • • • • • • • •
Ch a pecó S C • • • • • • • • • • • • • • • • •
Dv olk S C • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
K ra f t S C • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
K rieg er S C • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
Moneretto Luz S C • • • • • • • • • • • • • • • •
Ouroluz S C • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
P3 En g en h a ria S C • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
Proelt S C • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
Rier Ca libra ç ã o S C • • • • • •
S ol Cen tra l S C • • • • • •
S teck ert S C • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
Tecn oEletro S C • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
V ieira S a n tos S C • • • • • • • • • • • • •
F CM I n sta la d ora S E • • • • • • • • • • •
4B Projetos S P-G • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
ABB Eletrificação S P-G • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
Af ron tt S P-G • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
Alper S P-G • • • • • • • •
6 4 EM | Setembro / Outubro | 2022
G uia – 3
Áreas de atuação
S erv iç os of erecid os I lumi- Auto-
I n sta la ç õ es elétrica s S eg ura n ç a
S ubesta ç õ es
nação ma ç ã o
Projeto e especificação
Inspeção e certificação
Red es d e d istribuiç ã o
d e sistema s elétricos
Q ua lid a d e d a en erg ia
S istema s eó licos (8 )
Gera ç ã o térmica (6)
Empresa U F
Geren cia men to (2)
Eficientização (15)
Eletrificação rural
An ti-in cê n d io (18 )
An ti-in trusã o (19 )
Hid relétrica s (5)
I lumin a ç ã o (17)
Ma n uten ç ã o
Pred ia is (12)
d e h ospita is
Ref orma (4)
priv a d a (16)
Pred ia l (21)
S PDA (14)
in d ustria is
CPDs (11)
AT MT
Ex (10)
pú blica
Appoio S P-G • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
Areté S P-G • • • • •
Atik S P-G • • • • • • • • • • • • • •
Ba ur S P-G • • • • • • • • • • • • • •
Ca n a lli S P-G • • • • • • • • • • • • • • • • •
CNC En g en h a ria S P-G • • • • • • • • • • • • • • • •
Coli S P-G • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
Con sa g ri S P-G • • • • • • •
Con serv En erg ia S P-G • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
Con sultiv a S P-G • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
Costa n obre S P-G • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
Da lo Eletrotécn ica S P-G • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
DAP S P-G • • • • • • • • •
Dexxtra S ola r S P-G • • • • • • • • • • • • • • • •
Direct Tecn olog ia S P-G • • • • • • • • • • • • • • • • • •
EHM S P-G • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
Elek tra k ed S P-G • • • • • • • • • • •
Elta n S P-G • • • • • • • • • • • • • •
En .S is S P-G • • • • • • • • • •
En a rq S P-G • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
En erg ec S P-G • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
En g ein d S P-G • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
En g elc S P-G • • • • • •
En prel S P-G • • • • • • • • • • • • • • • • • •
Esprel S P-G • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
Etsp S P-G • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
F a n En g en h a ria S P-G • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
F ig ueired o & Ma tos S P-G • • • • • • • • • • • •
HZ S oluç õ es S P-G • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
I mpa cto Assessoria S P-G • • • • • • • • • • • •
I n coteq S P-G • • • • • • • • • • • • • •
JC Pa sserin i S P-G • • • • •
Jelcorp S P-G • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
JTR S P-G • • • • • • • • • • • • • • • •
LCS Lin k S P-G • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
Lpen g S P-G • • • • • • • • • • • • • • • •
Ma mn S P-G • • • • • • • •
Ma tos Dia d ema S P-G • • • • • •
PHE
Nef a g
S elg i
Pg ma k
Rew a ld
Procion
Rev ima q
Netclea r
Recomex
Multien erg ia
MDL Projetos
NV En g en h a ria
Empresa
S ME I n sta la ç õ es
U F
S P-G
S P-G
S P-G
S P-G
S P-G
S P-G
S P-G
S P-G
S P-G
S P-G
S P-G
S P-G
S P-G
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Con sultoria , estud os (1)
Geren cia men to (2)
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Projeto e especificação
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Execuç ã o / in sta la ç ã o
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Inspeção e certificação
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S erv iç os of erecid os
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Ma n uten ç ã o
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Hid relétrica s (5)
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Gera ç ã o térmica (6)
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En erg ia a uxilia r (7)
S istema s eó licos (8 )
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S ubesta ç õ es
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AT MT
Red es d e d istribuiç ã o
Eletrificação rural
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in d ustria is
Áreas de atuação
Ex (10)
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d e h ospita is
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CPDs (11)
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Pred ia is (12)
I n sta la ç õ es elétrica s
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S PDA (14)
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Eficientização (15)
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Q ua lid a d e d a en erg ia
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pú blica
I lumi-
nação
priv a d a (16)
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I lumin a ç ã o (17)
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An ti-in cê n d io (18 )
S eg ura n ç a
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d e sistema s elétricos
Auto-
ma ç ã o
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Pred ia l (21)
6 5
6 6 EM | Setembro / Outubro | 2022
G uia – 3
Áreas de atuação
S erv iç os of erecid os I lumi- Auto-
I n sta la ç õ es elétrica s S eg ura n ç a
S ubesta ç õ es
nação ma ç ã o
Projeto e especificação
Inspeção e certificação
Red es d e d istribuiç ã o
d e sistema s elétricos
Q ua lid a d e d a en erg ia
S istema s eó licos (8 )
Gera ç ã o térmica (6)
Empresa U F
Geren cia men to (2)
Eficientização (15)
Eletrificação rural
An ti-in cê n d io (18 )
An ti-in trusã o (19 )
Hid relétrica s (5)
I lumin a ç ã o (17)
Ma n uten ç ã o
Pred ia is (12)
d e h ospita is
Ref orma (4)
priv a d a (16)
Pred ia l (21)
S PDA (14)
in d ustria is
CPDs (11)
AT MT
Ex (10)
pú blica
S olution s S P-G • • • • • • • • • • • •
S sen g econ S P-G • • • • • • • • • • • • • • • •
Técn ica En g en h a ria S P-G • • • • • • • • • • • • • • • • • •
Tecpro S P-G • • • • • • • • • • • • • •
Tesla comm S P-G • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
Tsutomu S P-G • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
V L S a uter S P-G • • • • • • • • • • • •
W M Con struç õ es S P-G • • • • • • • • • • • • • • •
W NG En g en h a ria S P-G • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
Ath omic S P-I • • • • • • • • • • • • • • • • • •
Ba sí lio S P-I • • • • • • • • • • •
C_ Nepo S P-I • • • • • • • • • • • • •
• • • • • •
Ca d lif S P-I • • • • • • • • • • • • • • • • •• • • • • • • •
Coelte S P-I • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
• • • • •
Dbtec S P-I • • • • • • • • • • • • • •• • • • • • • • •
DHG S P-I • • • • • • • • • • • • • • • •
• • • •
Eletro H-3 S P-I • • • • • • • • • • • • • •• • • • • •
EletroAlta S P-I • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
• • • •
Eletron S P-I • • • • • • • • • • • • • • • • • • •• • • • • •
Eletrota u S P-I • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
• • • • • • • •
GS I S P-I • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
• • • •
I n box S P-I • • • • • • • •
I n el S P-I • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
JR En g en h a ria S P-I • • • • • • • • • • • • • • •
K 9 Automa ç ã o S P-I • • • • • • • • • • • • • • •
MA Con eg lia n S P-I • • • • • • • • • • • • • • •
Ma ex S P-I • • • • •
Ma rin S imõ es S P-I • • • • • • • • • • •
Mi O meg a S P-I • • • • • • • • • • • • •
Moreproj S P-I • • • • • • • • • • • • • • • • • •
Mproj S P-I • • • • • • • • • • • • • •
Mult Lig h t S P-I • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
Na d a i S P-I • • • • • • • • • • • • • •
Nortec S P-I • • • • • • • • • • • • • •
Pa iol S P-I • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
Polis S P-I • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
Prime Tra f f os S P-I • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
Riotech S P-I • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
EM | Setembro / Outubro | 2022 6 7
Áreas de atuação
S erv iç os of erecid os I lumi- Auto-
I n sta la ç õ es elétrica s S eg ura n ç a
S ubesta ç õ es
nação ma ç ã o
Projeto e especificação
Inspeção e certificação
Red es d e d istribuiç ã o
d e sistema s elétricos
Q ua lid a d e d a en erg ia
S istema s eó licos (8 )
Gera ç ã o térmica (6)
Empresa U F
Geren cia men to (2)
Eficientização (15)
Eletrificação rural
An ti-in cê n d io (18 )
An ti-in trusã o (19 )
Hid relétrica s (5)
I lumin a ç ã o (17)
Ma n uten ç ã o
Pred ia is (12)
d e h ospita is
Ref orma (4)
priv a d a (16)
Pred ia l (21)
S PDA (14)
in d ustria is
CPDs (11)
AT MT
Ex (10)
pú blica
Rossi S erv ice S P-I • • • • • • • • • • • • •
RS En g en h a ria S P-I • • •
RS E En g en h a ria S P-I • • • • • • • • • • • • • • • •
Seizerteck S P-I • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
S erv Mil S P-I • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
S GM S P-I • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
S olstí cio S P-I • • • • • • •
Teca ut Automa ç ã o S P-I • • • • • • • •
Telel S P-I • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
Terw a n S P-I • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
V a rixx S P-I • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
V iew tech S P-I • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
W iretech S P-I • • • • •
Notas: (1) Con sultoria , estud os e d ia g n ó sticos; (2) Geren cia men to d e projetos e/ ou d a execuç ã o; (3) Comission a men to e pa rtid a (start-up) (4) Reforma e modernização de instalações
(5) I n cluin d o a s peq uen a s, min i e microcen tra is h id relétrica s; (6) Cen tra is térmica s a v a por, a g á s, ciclo combin a d o, cog era ç ã o (in cluin d o bioma ssa e biog á s); (7) Tipica men te, g era ç ã o d iesel pa ra suprimen to d e seg ura n ç a , reserv a ou em
hor rios de ponta (8) Geradores e licos incluindo os instalados em ind strias propriedades rurais e edificações (9) Geradores fotovoltaicos incluindo os instalados em edificações industriais comerciais residenciais rurais e outras
(10) I n sta la ç õ es elétrica s em a tmosf era s explosiv a s; (11) Ta mbém con h ecid os como data centers (12) Instalações elétricas de edificações em geral comerciais de escrit rios residenciais etc. (13) Prumadas utilizando barramentos
blindados conectando todos os consumidores de uma edificação (14) Proteção contra raios aterramento proteção contra surtos detecção de descargas atmosféricas (15) Efici ncia energética diagn stico energético an lise das
faturas de energia elétrica projetos de otimização energética e de economia de energia gerenciamento e controle de energia correção do fator de pot ncia tipicamente rea de atuação das chamadas Escos (16) Para ind strias
edificações lojas etc. (17) Iluminação de segurança ou de emerg ncia (18) Instalações de detecção e alarme de inc ndio. (19) Controle de acesso alarmes CFTV etc. (20) Segurança do trabalho em eletricidade (NR-10) (21) Para
edificações comerciais e residenciais (edifício e casa inteligentes)
Obs.: Os dados constantes deste guia foram fornecidos pelas pr prias empresas que dele participam de um total de 3.457 empresas pesquisadas.
Fonte: Rev ista Ele t r ic id ad e M o d e r n a setembro outubro de 2022. Este e muitos outros guias estão disponíveis on-line, para consulta.
Acesse www.arandanet.com.br/revista/em e confira. Também é possível incluir a sua empresa na versão o n -lin e de todos estes guias.
6 8 EM | Setembro / Outubro | 2022
G uia – 3
www.universidademiomega.com.br
7 0 EM | Setembro / Outubro | 2022
G uia – 3
A g enda
C U R S O S
do mercado fotovoltaico, o evento Conec- são e corrente para concepção de proteção
tando a energia fotovoltaica com o futuro vai eficaz contra os efeitos das descargas atmos-
contar com palestras sobre o setor e apresen- féricas. O curso SPDA + MPS (Pleno), tam-
tação de novas tecnologias. Será realizado em G e r a d o r e s , t r a n s f o r m a d o r e s – A Con- bém online, previsto para 21 de novembro a 5
Florianópolis, SC, em 24 e 25 de novembro. prove Engenharia, de Uberlândia, MG, rea- de dezembro, vai abordar as recomendações
Informações: https://360solar.com.br. liza diversos treinamentos para qualificação da norma que regulamenta a proteção contra
R e d e s i n t e l i g e n t e s – O 14o Fórum Latino- profissional. O curso online Ensaios e testes de descargas atmosféricas, NBR 5419/2015, com
Americano de Smart Grid acontecerá nos dias comissionamento e manutenção em geradores o objetivo de capacitar técnicos e engenhei-
29 e 30 de novembro, no Centro de Conven- síncronos (teoria e prática), dirigido a enge- ros a identificar as necessidades de proteção
ções Frei Caneca em São Paulo, SP. O tema nheiros, tecnólogos e técnicos, será realizado em estruturas, analisar inconformidades em
central será “A energia renovável, a livre co- em 3 e 4 de novembro. Já Critérios para re- instalações com PDA e desenvolver projetos
mercialização e a digitalização das empresas cebimentos e ensaios realizados no campo em inteligentes que garantam a proteção de vidas
e dos consumidores, trazendo novos papéis e transformadores de potência de alta tensão humanas e patrimônio. A empresa também
desafios aos agentes”. O evento tem o objetivo está marcado para 7 e 8 novembro. Por sua vai ministrar de 12 a 15 de dezembro o trei-
de acelerar a introdução de novas tecnologias vez, o curso Baterias e carregadores – manu- namento Aterramento de sistemas elétricos,
e inovações nos serviços de energia do Brasil tenção e dimensionamento acontecerá em 9 e que vai tratar de sistemas de aterramento em
e dos demais países da América Latina. In- 11 de novembro. Também serão realizados instalações de baixa e média tensão, proteção
formações em www.smartgrid.com.br. os treinamentos Automação de subestações contra descargas atmosféricas e compatibi-
En c o n t r o A b s o l a r – Nos dias 7 e 8 de de- (9 a 11 de novembro), Sistema de excitação de lidade eletromagnética. Informações: www.
zembro, será realizada no Centro de Conven- máquinas síncronas (10 e 11 de novembro) e tel.com.br.
EM | Setembro / Outubro | 2022 7 3
E M A terramento
da eq uipotencializ aç ã o
ramento pelo caminho mais curto e
retilíneo possível;
c) Os materiais e dimensões das barras
e condutores de equipotencialização
S erg io R ob erto S antos devem estar de acordo com as reco-
mendações das normas de instalação
elétrica aplicáveis ao projeto: de média
A equipotencialização é fundamental para tência do condutor que os equipotencializa. tensão, de baixa tensão e de descargas
a proteção contra sobretensões transitórias. Além disso, deve-se considerar que, assim atmosféricas;
Quando aplicada corretamente, é muito efi- como o aterramento, a equipotencialização d) As conexões dos DPS às barras de
caz na redução da vulnerabilidade das ins- atende a diferentes necessidades de uma ins- equipotencialização e aos condutores
talações elétricas aos surtos de tensão ou talação elétrica, devendo o projetista consi- vivos devem ser as mais curtas possí-
corrente, objetivo que deve ser perseguido derar as diferentes correntes que o condutor veis, minimizando assim as quedas de
por todo profissional da área elétrica. de equipotencialização deverá conduzir, por tensão indutivas; e
exemplo correntes contínuas, correntes em e) A jusante da instalação dos DPS, no
Como é muito mais fácil conduzir do que in- 60 Hz ou correntes de surto. lado protegido do circuito, os efeitos
terromper uma corrente de surto, em razão de indução mútua devem ser minimi-
da sua intensidade e velocidade de propaga- As observações acima se aplicam especial- zados através da diminuição da área
ção, o princípio básico das medidas de prote- mente aos dispositivos de proteção con- do laço ou pela utilização de cabos
ção contra surtos (MPS) é facilitar o que não tra surtos (DPS), já que a função destes é blindados ou dutos blindados.
pode ser evitado, fornecendo, por isso, um equipotencializar condutores normalmente
caminho alternativo para que as correntes energizados, que não podem ser interligados Finalizando, o sistema de equipotenciali-
de surto não passem através de elementos da (equipotencializados) diretamente ao BEP zação de uma instalação elétrica é parte da
instalação que não sejam capazes de supor- ou BEL da instalação. Os DPS fornecem um sua infraestrutura, devendo estar dispo-
tar a energia que elas conduzem. caminho alternativo para que as correntes nível já no início das operações, pois nem
de surto sejam retiradas dos condutores de sempre será viável melhorá-lo quando no-
A equipotencialização, assim como a blin- energia ou sinal em um ponto seguro da ins- vos equipamentos forem instalados. Como
dagem e o roteamento de cabos, possui talação, equipotencializando indiretamente a redução da vulnerabilidade às sobreten-
uma característica geométrica, onde a posi- condutores energizados entre si (proteção de sões transitórias é uma necessidade inques-
ção, forma e trajeto dos condutores utiliza- modo diferencial), ou individualmente cada tionável, é necessário que o responsável
dos serão determinantes para que os resul- condutor ao eletrodo de aterramento da ins- pela instalação tenha a consciência de que a
tados esperados sejam obtidos. Nesse caso o talação (proteção de modo comum). equipotencialização não é um conceito va-
onde vale mais do que o quanto, o que signi- zio, devendo ser ela implementada correta-
fica que o projetista da instalação deverá es- Como conceitos devem ser aplicados corre- mente, levando-se em conta a relação entre
tudar o posicionamento das barras de equi- tamente, uma equipotencialização eficiente o posicionamento de todos os componentes
potencialização (BEP e BEL) e o trajeto dos depende de o projetista da instalação adotar da instalação elétrica e a eficiência do seu
cabos. Em um projeto de MPS, a planta da as recomendações a seguir: sistema de equipotencialização.
instalação é tão importante quanto o dia-
grama elétrico — ou, em sentido figurado, a a) O conjunto de condutores de equipo-
trena vale mais do que o ohmímetro. tencialização deve ter a menor impe-
dância possível;
Como se trata de um conceito que vem ad-
quirindo crescente importância, é neces-
sário evitar que a equipotencialização seja
contaminada por ideias equivocadas, como, Engenheiro eletricista da M P S Energia, instrutor da Termotécnica P ara- R aios e mestrando
por exemplo, de que é válido equipotencia- do Instituto de Energia e mbiente da , S erg io R ob erto S antos apresenta e analisa
nesta coluna aspectos de aterramento e proteção contra descargas atmosféricas e
lizar edificações independentes, ou de que sobretensões transit rias, temas aos uais se dedica há mais de anos. Os leitores
podem apresentar dúvidas e sugestões ao especialista pelo e-mail em aterramento@
é possível avaliar a equipotencialização de arandaeditora.com.br, mencionando em “assunto” EM- terramento.
dois elementos através da medição da resis-
O ESPAÇO DA ENERGIA
SOLAR FOTOVOLTAICA
A maior exibição e conferência da
indústria solar na América do Sul
E M E x
M otores
E stellito R ang el J ú nior
Quando instalados em áreas classifica- melhor eficácia de sua atuação. Eles tam- projetado. Há casos especiais, como no
das, os motores elétricos precisam aten- bém precisarão passar pelo ensaio de resis- acionamento de certas válvulas motoriza-
der diretrizes de segurança, que incluem tência de isolamento. das utilizadas em parada de emergência
não só a responsabilidade do fabricante de processos, onde o motor não pode ter
no desenvolvimento do projeto, como do
C aix as de lig aç ã o proteção contra sobrecarga, exigindo do
usuário, desde a instalação até a operação As caixas de ligação podem incluir pa- usuário uma avaliação de risco quanto às
e manutenção do motor ao longo de sua ra-raios, capacitores de surto, transforma- possíveis elevações de temperatura.
vida útil. dores de corrente e outros dispositivos. As
distâncias de isolamento e escoamento pre-
A seguir, são listados pontos que merecem cisam atender aos requisitos normativos,
I nspeç õ es
atenção especial, tanto dos fabricantes tanto para as condições fase-fase quanto A operação segura de motores em áreas
quanto dos usuários, para a utilização de fase-terra. classificadas exige um plano periódico de
motores elétricos em áreas classificadas. inspeção, para verificar, por exemplo, se a
A carcaç a lubrificação está adequada, se o eixo pode ser
E nrolamentos dos Os cuidados na construção do invólucro girado manualmente, se o aquecedor anti-
motores de alta tensã o do motor, normalmente feito de ferro fun- condensação está funcional, se os filtros de
Para suportar um eventual aumento de dido, compreendem não só os esforços ar estão limpos, se a vibração está dentro da
torque devido a curto-circuito, e para mi- para “segurar” todas as peças rotativas, faixa aceitável, se os dados de placa estão sen-
nimizar a vibração na extremidade do mas também os impactos devido à ope- do respeitados, dentre outros parâmetros.
enrolamento, é empregado um contraven- ração em baixa temperatura ambiente e à
tamento reforçado. As bobinas são projeta- ressonância na velocidade nominal, bus- Resumindo: o fabricante deve considerar
das com um isolamento mais resistente a cando-se, neste último caso, o nível sono- os itens de segurança ao projetar um mo-
picos de tensão, especialmente nos casos de ro mais baixo. tor para áreas classificadas, porém cabe
acionamento por variadores de velocidade, ressaltar que nem todos eles estão previstos
onde são esperadas frequências considerá-
R olamentos nas normas. O usuário deve cuidar que a
veis de comutação. A operação segura do motor e uma longa especificação técnica do motor cubra as si-
vida útil dependem da seleção correta dos tuações ambientais e de operação que serão
Os efeitos corona e descargas parciais são rolamentos, especialmente no caso de mo- encontradas na planta industrial específica,
minimizados com o uso de fitas especiais tores verticais. O atendimento ao plano de pois as normas apenas expressam os requi-
nas ranhuras, que suavizam os gradientes lubrificação é essencial para que sejam obti- sitos mínimos a serem seguidos.
de tensão. das longas campanhas de operação.
A responsabilidade do usuário não termi-
Maiores distâncias de isolamento em rela-
R elé s de proteç ã o na na especificação de compra, mas segue
ção à terra são adotadas para melhores re- Os relés são instalados para proteger o mo- por toda a vida útil do motor, pois cabe a
sultados nos ensaios de rigidez dielétrica e tor e minimizar os danos. Existe uma gran- ele fazer a instalação correta e prover a ma-
para garantir a segurança do pessoal. de gama de itens a proteger, como contra nutenção adequada para garantir a segu-
rotor bloqueado, sobrecarga, diferencial, rança do motor e, do processo industrial e
Caso sejam instalados detectores de tempe- sobretemperatura, bem como para evitar das pessoas, especialmente no caso de áreas
ratura embutidos nas ranhuras, eles tam- um número de partidas por hora além do classificadas.
bém precisarão ser aprovados nos ensaios
dielétricos aplicáveis.
A cessó rios
E stellito R ang el J ú nior, engenheiro eletricista, primeiro representante brasileiro de
Dispositivos anti-condensação são usual- Technical Committee 31 da IEC, apresenta e discute nesta coluna temas relativos a
instalações elétricas em atmosferas potencialmente explosivas, incluindo normas
mente empregados nos motores operando brasileiras e internacionais, certificação de conformidade, novos produtos e análises
de casos. Os leitores podem apresentar dúvidas e sugestões ao especialista pelo
em ambientes agressivos ou úmidos, e seu e- mail em@arandaeditora.com.br, mencionando em “assunto” EM-Ex.
espaçamento deve ser determinado para a
ENERGIA TOTAL,
EFICIÊNCIA TOTAL
A exposição de infraestrutura elétrica
e gestão de energia
SAVE
A THE DA
AVE DATE
DATE
AT
7 8 EM | Setembro / Outubro | 2022
Produtos
Lâ mpadas intelig entes 6.7 litros de cilindrada, possuem nas execuções monopolar, bipolar
A Ourolux ampliou recentemente a sistema de injeção de combustível e tripolar e nas curvas B e C, com
linha de lâmpadas inteligentes Con- XPI que fornece maior pressão de instalação simples e rápida. Já os
troled, que passa a ter sete modelos injeção, resultando em uma quei- modelos 5SL3 e 5SL6 são utiliza-
e funções diversificadas. Segundo ma eficiente para emissões limpas e dos em instalações de médio por-
a empresa, os produtos apresentam economia de combustível otimiza- te, como hotéis, supermercados,
baixo consumo de energia, eficiên- da, afirma a fabricante. Além disso, shoppings, etc., e estão disponíveis
cia energética, fácil instalação e a nova série conta com grupos ge- nas correntes nominais de 0,3 A
podem ser controladas diretamente sivas, sendo utilizadas nas zonas 2 radores mais compactos, menores e até 63 A, nas curvas B e C. Contam
do interruptor após colocadas no (ambientes sujeitos a gás) e 21 e 22 mais eficientes. A redução de peso também com uma ampla gama de
soquete. A lâmpada “Sensor de Pre- (áreas com poeiras combustíveis), foi de 11% e a dimensão dos novos acessórios, como bloco de conta-
sença”, por exemplo, acende ao per- encontradas em refinarias, silos, modelos também diminuiu 14%. tos auxiliares, contatos de alarme,
ceber movimento e, após 3 minutos empresas alimentícias, químicas, Por sua vez, a linha B3.3 recebeu bloqueios de segurança, etc. Já a
sem movimento, apaga novamente. farmacêuticas, entre outras. Os linha de minidisjuntores 5SY e
Já a “Sensor de Luminosidade” é in- produtos são fabricados com corpo 5SP é utilizada principalmente nas
dicada para ambientes com luz na- em alumínio injetado sob pressão, instalações industriais e de infraes-
tural, uma vez que a lâmpada conta a fim de reduzir peso, e têm acaba- trutura. Os produtos seguem as
com fotocélula integrada que acen- mento com pintura eletrostática a normas NBR NM 60898 e a NBR
de à noite e apaga de dia. Por sua pó, na cor cinza, para aumentar a IEC 60947-2 e se enquadram em
vez, a “Autodimerizável” permite a durabilidade. Possuem ainda visor normas ambientais do mercado
dimerização das lâmpadas por meio em policarbonato com resistência nacional e internacional em con-
UV, ajuste angular de 15° até 180° melhorias de eficiência na queima dições exigidas pela diretiva RoHS.
para facilitar a instalação, e junta de combustível e ajustes da bom- www.reymaster.com.br
de vedação em silicone e parafusos ba, além da tendência downsizing
e conexões de aço inox. São forne- do motor, com o uso de materiais E stab iliz adores
cidos com cabos. As luminárias mais resistentes. Segundo a empre- de tensã o
atendem às normas brasileiras da sa, os modelos da série apresentam A linha de estabilizadores
de toques no interruptor, com uma ABNT - Associação Brasileira de redução de custo de operação e de tensão PowerEst, da TS
intensidade de 10% a 100%. A linha Normas Técnicas e estão em con- manutenção, com economia de Shara, conta com design
ainda conta com os modelos: “2 em cordância com as normas interna- combustível em 2,2%, consumo moderno e disponível nas
1 Anti-Inseto”, que possibilita a tro- cionais IEC - International Electro- de óleo lubrificante e do líquido de potências 300 VA e 500 VA.
ca da luz branca para luz amarelada technical Commission, assegura a arrefecimento em 37,9% e 21,3%, Apresenta dois recursos
para evitar a presença indesejada fabricante. respectivamente. Os geradores da para proteger e aumentar a vida útil
de insetos; “3 Tons de Branco”, que www.tramontina.com.br Cummins têm garantia padrão dos dispositivos a ele conectados:
proporciona a troca do tom, alte- de 2 anos para aplicações Standby Autodiagnóstico de Partida (AP),
rando entre as luzes branca; “3 Tons G rupos g eradores (1.000 horas) ou de 1 ano em Prime que faz a análise prévia da rede
de Luz”, que viabiliza a mudança da A Cummins Brasil fornece os gru- e contam com o suporte de distri- elétrica antes de liberar a saída, a
intensidade da luz, disponibilizan- pos geradores emissionados, com buidores autorizados. fim de evitar a queima dos apare-
do três opções de luminosidade; e motor eletrônico QSB7 e B3.3. A www.cummins.com.br lhos domésticos quando a energia
“RGBW Multicolors”, que oferece família QSB7 é composta por três é reestabelecida; e Partida com
mais de 15 combinações de cores e modelos C170D6E, C185D6E e M inidisj untores Cruzamento Zero (PCZ), que ape-
intensidades, que podem ser esco- C200D6E, de 60Hz, e potências de termomagnéticos nas permite que o estabilizador seja
lhidas através do controle remoto. 170 kW, 185 kW e 208 kW, respecti- A Reymaster fornece as linhas 5SL, energizado quando a tensão ins-
www.ourolux.com.br vamente. Já a B3.3 tem potência de 5SY e 5SP de minidisjuntores ter- tantânea estiver igual a zero, o que
40 kW (50 kVA) e 60 kW (75 kVA). momagnéticos fabricados pela Sie- evita ser ligado no pico de tensão.
Luminárias E x Segundo a empresa, ambas as sé- mens. Os minidisjuntores da linha Além disso, o equipamento ainda
A Tramontina Ex lançou recente- ries receberam atualizações para 5SL1 foram projetados para utili- apresenta filtro de linha integrado,
mente a linha de luminárias LED redução significativa de emissões zação em instalações residenciais quatro tomadas com tensão de en-
LLEx Série A, com potências até de poluentes, atendendo à norma e comerciais de pequeno e médio trada 115V/220V, tensão de saída
50 W, indicadas para locais onde americana EPA Tier 3. Os mo- porte, e estão disponíveis nas cor- 115V e garantia de quatro anos.
há a presença de atmosferas explo- delos com motorização QSB7, de rentes nominais de 2A até 80A, https://tsshara.com.br/
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EM | Setembro / Outubro | 2022 81
Pub licaç õ es
Í n d i c e d e a n un c i a n tes
C la m p e r ..............................................................................................................3 7 M i O m e g a ............................................................................................................6 9
C o b r e c o m ...........................................................................................................5 5 M it s u b is h i........................................................................................................... 3 5
D is p a n ..................................................................................................................2 1 N o v e m p ................................................................................................................. 7
D u t o p la s t ...................................................................................................2 a C a p a O liv o ....................................................................................................................5 7
D u t o t e c .............................................................................................................. 3 6 P a s c o p a in é is ......................................................................................................7 3
E d e n t e c ................................................................................................................1 9 P e x t r o n ...............................................................................................................4 1
E m b r a s t e c ...........................................................................................................2 6 P o ly e x c e l ................................................................................................... 1 5 e 4 4
E q u a c io n a l...........................................................................................................6 7 PPE Fios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 3
E x a t r o n ................................................................................................................ 5 6 P r o c o n s u lt .......................................................................................................... 6 0
G a z q u e z ...............................................................................................................4 7 Real Perfil . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 7
G o n z a g a I m p o r t a ç ã o ........................................................................................1 8 R it z ....................................................................................................................... 6 3
G r u p o Z ilo c c h i....................................................................................................5 2 R o m a g n o le ......................................................................................3 3 e 3 a C a p a
G t e c h ...................................................................................................................6 1 S E W ......................................................................................................................3 1
H e lle r m a n n t y t o n ............................................................................................. 3 2 S o p r a n o ..............................................................................................................5 1
In d e le c ..................................................................................................................1 4 S T I E le c t r ic ..................................................................................................... 4 e 5
In d ú s t r ia G o m e s .............................................................................................. 4 4 T a k a f e r .................................................................................................................7 3
Instituto HF. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8 0 T r a e l ......................................................................................................................1 0
Kanaflex. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 1 T r e e t e c h ............................................................................................................. 4 5
K it A c e s s ó r io s ................................................................................................... 2 8 V o lt s a n d B o lt s .................................................................................................. 2 0
K r o n a ....................................................................................................................1 7 V is io n ....................................................................................................................6 5
L o ja E lé t r ic a ....................................................................................................... 2 9 W e g ............................................................................................................. 4 a c a p a
M G T r a f o s ........................................................................................................... 5 3 Wireflex Cabos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 2 e 2 3
82 EM | Setembro / Outubro | 2022
M omento
Biomassa:
rota acética), biogás e biometano, pellets de 24 e 28 mil hectares em 2030/31, anotando
bagaço, integração com etanol de milho, le- um aumento de 18% a 39,9%. Isso significa
caminho
veduras de fermentação (alimentos e ração), sair de uma produção de 87.902 mil tonela-
captura de CO2, bioquímica (combustíveis das para algo entre 143 e 182 mil toneladas
de aviação e outros produtos). Em 2030, de grãos. Vale dizer, em bilhões de litros por
sustentável e
sem afetar a oferta de alimentos, o mercado ano, no Brasil, a produção (2021) de 2,57
potencial previsto é de 1,2 mil milhões de tende a alcançar em 2030 a casa dos 13,75.
promissor
toneladas/ano, segundo a Datagro, a IEA - Plinio Nastari sustenta para o Brasil (e simi-
Agência Internacional de Energia e a Irena -
lares) que os veículos elétricos sejam híbri-
International Renewable Energy Agency.
dos com etanol. Essa rota dispensa metais
Paulo Ludmer Ou seja, na visão de 19 países (metade da raros. E os 41.700 postos de distribuição de
população e 37% do PIB mundial): a par- etanol no País são potencialmente distri-
Há muitos anos, celebro, metabolizo e con- ticipação da biomassa na matriz de energia buidores de hidrogênio (ele vem contido e
fio nos constantes ensinamentos de Plinio global deve dobrar e a de biocombustíveis utilizado via etanol). Também minimiza
Nastari, presidente da consultoria Datagro, de baixo carbono, triplicar. Em números, problemas enfrentados pelas baterias. No
representante da sociedade civil nos emba- cerca de 500 bilhões de litros de biocom- ritmo atual, desde logo, o etanol vem subs-
tes da política energética nacional. Nesta bustíveis serão demandados, em 2030, e tituindo – sem novos investimentos – 164
coluna, transcrevo deduções e indicações 1 trilhão, em 2050, na busca das metas do milhões de barris de gasolina, de 1975 a
oriundas deste mestre, também presidente Acordo do Clima de Paris. 2021, ou 3,43 bilhões de litros de gasolina.
da Ibio - Brazilian Institute of Bioenergy & Nesta direção, no centro-sul do Brasil, des- Este fato salvou divisas na balança comer-
Bioeconomy. de 2007, foram treinados e requalificados cial, considerando também a dívida externa
Poucos sabem ou realizam que, diante de 415 mil trabalhadores no setor sucroalcoo- evitada, da ordem de US$ 626,37 bilhões,
uma produção brasileira de 2,905 milhões leiro energético e, na safra 20/21, 98,5% da conforme cálculo da Datagro.
A solução, entre nós, não requer nova frota
“A participação da biomassa na
ou infraestrutura; implementação e resul-
tados imediatos; não oferece dificuldades à