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Licenciatura em Relações Humanas e Comunicação

Organizacional

Escola Superior de Educação E Ciências Sociais


Politécnico de Leiria

Trabalho de atividade 4

Professores:
Diana Alves
André Melícias

Unidade Curricular:
História Social e Política Contemporânea
Texto de Acácio Franco

Devido ao estado em que a Europa se encontrava após a II guerra mundial, a


Europa sente a necessidade de criar condições para que a Europa voltasse a
reerguer em termos económicos, mas também políticos, os países Europeus
sentiam a necessidade de se juntarem de modo a que juntos ganhassem novas
forças. Segundo o livro " a constituição da União Europeia" Fontaine fala sobre o
discurso de Winston Churchill, em 19 de Setembro de 1949 apela à reconciliação e
à união, incentivando ao entendimento da Europa. " Se a Europa se pudesse
entender para desfrutar esta herança comum, não existiria limite à sua felicidade, à
sua prosperidade, à sua glória......" Churchill, acredita numa Europa unida com força
para se reerguer.

´Interessante notar de que, durante este período da Guerra fria, de pois de o


mundo ter vivido ( e agora utilizando as palavras da professora) "num clima de
constante tensão", vemos que as duas superpotências, não iniciaram uma guerra
efetiva entre elas, mas, colocaram (se assim posso dizer) o mundo num alvoraço,
trazendo mudanças a todos os níveis, sejam económicos políticos, cada uma com
as suas ideologias, confrontava-se para as defender e as afirmar. Com tudo isso
levaram a que países pelo mundo fora entrasse em guerra efetiva, influenciados
pelas ideologias das mesmas. Acredito que terá sido positivo as mudanças que se
originaram da guerra fria, mas também pontos muito negativos.
Acho que tudo isso se resume numa simples frase: "Busca de poder e Egoísmo
puro"

Boa noite professora Dina, a fonte de informação, parte era uma ideia pessoal que
tinha sobre a guerra fria, outra fui por acaso ler na internet, talvez não me tivesse
explicado direito, é verdade que sim a Urss sofreu bastante e perdeu muitos
homens durante a I guerra mundial, mas tal como a professora disse , eles tinha
outra capacidade de resistência e de se reestruturar que outros países que estavam
a combater não tinham, quanto às ideologias fosse dos EUA ou da URSS, no meu
entenderam nem uma nem outra era a melhor ( se assim posso adjectivar). Não há
perfeitas é verdade, basta as ideologias virem do ser humano, pois sabemos que
não há seres humanos perfeitos, logo, o erro começa aí. Não querendo defender os
as ideologias dos EUA, mas entre o comunismo que trouxe durante muitos anos
sofrimento para muitos povos, não aceitavam quem não seguisse as suas teorias,
desde a liberdade religiosa, perseguição e descriminação. A pesar de tudo penso
que nessa altura nos EUA, havia outra liberdade, contudo muito interesse político e
busca de poder, mas de ambas as forças.

Texto do colega, Claúdio Silva

Após a Segunda Guerra Mundial já era clara a mudança nas relações internacionais.
Antigas potências, como a Alemanha e o Japão, que tinham dominado grandes
domínios territoriais por um curto período, tinham sido vencidas pelos Aliados. No
entanto, duas potências ganharam força a URSS, escudada na força do Exército
Vermelho e na sua imensa extensão geográfica; e os EUA, indiscutivelmente a
primeira potência mundial devido ao seu poder económico. Para a construção de
uma nova ordem internacional Churchill, Roosevelt e Estaline definiram fronteiras,
estabeleceram divisões para a ocupação da Áustria e Alemanha, determinaram os
julgamentos dos criminosos de guerra no Tribunal Internacional de Nuremberga e
a a criação da Organização das Nações Unidas, com o os objetivos de manter a paz
e cooperação internacional. Contudo, é formado um novo quadro geopolítico (uma
bipolarização entre Ocidente e Oriente ou capitalismo e socialismo). Devido à
vantagem estratégica que a URSS detinha no Leste europeu, todos os países
libertados da ocupação alemã pelo Exército Vermelho resvalaram para o socialismo.
Tornado impossível a certeza de que os acordos de Ialta fossem cumpridos e que o
respeito pela vontade dos povos fosse expressada em eleições livres. Segundo
Churchill esta área de influência impenetrável e isolada do Ocidente foi designada
por “cortina de ferro”. Esta tensão é impulsionada principalmente pelo desejo de
alargar a sua influência e pelas divergências dos idealismos políticos. Esta rivalidade
teve consequentemente influência na segunda vaga de descolonizações.

Texto da colega Carolina Costa

Fontaine aborda as grandes etapas da construção europeia e, inevitavelmente da


unificação europeia após a II Guerra Mundial. O autor apresenta razões que
justificam a tentativa de unificação europeia, tais como: "Organizar a paz de forma
duradoura, reconstruir o papel e a influência da Europa" (1995, p.25). Além disso
aponta a "pressão dos exércitos da União Soviética" (1995, p.25) como uma forma
de aproximação entre os governos europeus e o apoio dos EUA a esta unificação.
Em 1948, criou-se a primeira organização, a OECE, com o objetivo de ajudar os EUA
através da "redução dos obstáculos às trocas e a multilateralização dos
pagamentos" (1995, p. 27). Já em 1949, a Europa encontrava-se dividida em duas
partes devido à rotura dos Aliados e, criou-se assim a COMECON (Conselho de
Ajuda Económica Mútua), "agrupando à sua volta todos os países europeus que
passaram para o seu controlo político e militar" (1995, p. 29).
A CEE (Comunidade Económica Europeia), em 1957, tal como o autor afirma
"constitui futuramente o pólo superior à volta do qual se organiza a construção
europeia" (1995, p.34)

Texto do Colega Claúdio

Mais do que as ambições hegemónicas das duas superpotências, eram duas


conceções opostas de organização política, vida económica e estruturação social
que se confrontavam: de um lado, o liberalismo, assente sobre o princípio da
liberdade individual; do outro, o marxismo, que subordina o indivíduo ao interesse
da coletividade. Novamente ocidente e Leste europeu separavam-se influenciadas
pelas superpotências para ingressar planos de recuperação económica como o
Plano Marshall (ocidente europeu e Estados Unidos) e a COMECON (bloco
soviético). As estratégias políticas tanto de um lado como do outro consistiram na
criação de acordos de cooperação económica referidos anteriormente, na criação
de pactos defensivos como a NATO e o Pacto de Varsóvia, na intervenção militar e
apoio logístico aos movimentos de independência da segunda vaga de
descolonizações, de modo a expandir o comunismo ou o capitalismo para o
continente africano, asiático e americano. Para conter o avanço do comunismo, o
Vietnam foi invadido pelos EUA assim como a Coreia. No entanto, o Afeganistão foi
invadido pela URSS para instaurá-lo à força visto que grupos de guerrilhas lutavam
contra o socialismo e pela liberdade de manifestar a fé e recebiam apoio logístico
dos EUA. A corrida armamentista levou à produção massiva de mísseis para
intimidar o oponente, posteriormente resultou na crise mísseis de Cuba, por outro
lado a URSS também contava com o perigo dos mísseis americanos no território
turco e italiano. Cientes de que a superioridade tecnológica poderia ser decisiva
para determinar quem tinha mais poderio tecnológico entre as potências, a corrida
ao espaço tornou-se também numa das estratégias para atingir a superioridade. Os
EUA saíram vencedores ao colocar o primeiro homem na Lua, porém a URSS
colocou o primeiro homem no espaço.

Texto da colega Gabriela Neves

Segundo a Comissão Europeia (Direção-Geral da Comunicação) o processo de


integração europeia no pós II Guerra Mundial passou por: em 4 de abril de 1949 a
criação da NATO, em 5 de maio de 1949 a criação do Conselho da Europa, em 9 de
maio de 1950 o plano para uma nova cooperação política na Europa, 18 de abril de
1951 a Comunidade Europeia do Carvão e do Aço, 25 de março de 1957 os
tratados de Roma, e em 19de março de 1958 o nascimento do Parlamento
Europeu.
Esta cronologia faz-nos perceber o processo e as ações que tiveram de ocorrer para
pôr fim aos conflitos frequentes que levaram à guerra. Nas criações apresentadas
podemos destacar a Comunidade Europeia do Carvão e do Aço tendo sido o
"primeiro passo para garantir uma paz duradoura".

Nota: Selecionei estes porque achei interessante a maneira como abordaram o


assunto, pesquizaram e estudaram os vários temas abordados.

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