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Vários são os tipos de secadores de grãos oferecidos por diversos fabricantes. Os modelos
mais comuns são os secadores tipo Cascata e o de fluxos cruzados.
Secador tipo cascata - Estes secadores têm o corpo formado por calhas. Estas são montadas
em módulos colocados uns sobre os outros, formando todo o corpo do secador. O produto
desce entre as calhas e o ar quente atravessa a camada de grãos, retirando assim a sua
umidade.
Com isso, o produto chega ao sistema de descarga com teor de umidade bastante uniforme.
Estas calhas possuem uma extremidade aberta e outra fechada, com isso é forçada a
passagem do ar pelo produto.
Secador de Fluxos Cruzados - Nestes secadores, o produto fica em movimento entre as duas
chapas metálicas perfuradas. O ar de secagem atravessa a coluna de produto, passando pelos
furos das chapas, reduzindo assim a umidade do grão.
Geralmente nesse tipo de secador há a tendência de o produto que está em contato com ar
mais quente secar mais. Porém, se a desuniformidade do teor de umidade for muito grande, a
conservação do produto poderá ficar prejudicada.
Em razão disso, o controle da temperatura no secador de fluxos cruzados exige maior cuidado
porque o produto que desce do lado da entrada do ar tende a ficar durante todo o tempo
exposto a temperatura mais alta.
No entanto, é preciso controlar a temperatura nos secadores, pois existem limites máximos
para a temperatura do ar de secagem. Isso porque ao mesmo tempo em que o ar aquecido
retira a água dos grãos (calor latente de evaporação), o ar provoca o aquecimento dos grãos
(calor sensível).
Se alguns limites forem ultrapassados os grãos podem perder qualidades físicas, fisiológicas,
nutricionais e germinativas. No caso de alguns produtos, como é o caso do arroz e milho por
exemplo, uma temperatura elevada da massa de grãos, além dos problemas já citados,
provoca a quebra dos mesmos, afetando diretamente o seu valor comercial.