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LEI DECRETO
LEI Nº 6.138, DE 26 DE ABRIL DE 2018 DECRETO Nº 43.056, DE 03 DE MARÇO
(Autoria do Projeto: Poder Executivo – COE) DE 2022
CAPÍTULO I CAPÍTULO I
Art. 1º O Código de Obras e Edificações - COE é Art. 1º Este Decreto regulamenta a Lei nº 6.138,
o instrumento fundamental e básico que regula de 26 de abril de 2018, que dispõe sobre o
obras e edificações públicas e particulares em Código de Obras e Edificações do Distrito
todo o território do Distrito Federal e disciplina Federal - COE.
procedimentos de controle urbano,
licenciamento e fiscalização. Art. 2º As definições constantes neste Decreto
estão listadas no Anexo I - Glossário e
Art. 2º As obras e as edificações devem propiciar complementam aquelas dispostas na Lei nº
o bem-estar da coletividade e do indivíduo, 6.138, de 2018.
garantir a função social da propriedade e a
sustentabilidade do meio ambiente natural e Art. 3º As Normas Técnicas Brasileiras da
antrópico. Associação Brasileira de Normas Técnicas -
ABNT NBR que devem ser aplicadas são as
Art. 3º O COE é parte integrante da política constantes no Anexo II.
urbana e tem como princípios:
§ 1º Os projetos de arquitetura em trâmite nos
I - articulação com os demais instrumentos de órgãos e entidades do Distrito Federal devem ser
política urbana; analisados tendo por fundamento a versão da
norma técnica brasileira da ABNT vigente à
II - qualificação dos espaços público e privado; época do protocolo do requerimento de
aprovação ou habilitação.
III - vinculação às normas técnicas brasileiras e
locais; § 2º A vistoria da obra que afere os parâmetros
de acessibilidade para fins da emissão do
IV - fomento de práticas sustentáveis na certificado de conclusão de obras deve ser feita
construção civil. com base na versão da norma técnica brasileira
da ABNT constante do projeto aprovado ou
Art. 4º O COE tem por objetivos: habilitado.
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I - assegurar a constante melhoria dos espaços
urbanos e rurais, públicos e privados, por meio
de construções que propiciem o
desenvolvimento humano digno, sustentável e
próspero;
Seção II CAPÍTULO II
Da Comissão Permanente de DA COMISSÃO PERMANENTE DE
Monitoramento do Código de Obras e MONITORAMENTO DO CÓDIGO DE OBRAS
Edificações E EDIFICAÇÕES
LEI DECRETO
d) 1 representante indicado pelo órgão I - o Conselho de Planejamento Territorial e
responsável pela gestão administrativa; Urbano do Distrito Federal - CONPLAN;
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§ 9º A atividade na CPCOE:
II - não é remunerada.
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§ 5º Cabe ao Governador aprovar o Regimento
Interno da CPCOE.
Seção I
Das Atribuições dos Órgãos Públicos
Art. 11. Cabe aos órgãos ou às entidades do Art. 6º Constatados indícios de irregularidades
Poder Executivo, no âmbito de sua competência no processo de licenciamento de obras e
e no exercício das atividades reguladas por esta edificações, cabe aos titulares dos órgãos ou das
Lei: entidades do Poder Executivo comunicar ao
respectivo conselho profissional dos
I - dar anuência ao projeto arquitetônico, responsáveis técnicos.
quando exigível nos procedimentos de
habilitação; Art. 7º O Plano de Manutenção da Edificação de
órgãos públicos deve ser elaborado por cada
II - acionar o órgão de coordenação do sistema órgão ou entidade e publicado no Diário Oficial
de defesa civil quando tome conhecimento de do Distrito Federal.
manifestação de fenômeno natural ou induzido
que coloque em risco a vida ou o patrimônio; Art. 8º As edificações não licenciadas a que se
referem a alínea b, inciso I, do art. 13, da Lei nº
III - comunicar formalmente aos respectivos 6.138, de 2018 são aquelas que não obtiveram
conselhos profissionais dos responsáveis licenciamento no todo ou na parte.
técnicos pelos projetos arquitetônicos e pela
execução das obras civis as irregularidades ou os § 1° São consideradas não licenciadas no todo
indícios de infração ética constatados no as obras:
desempenho de suas atividades;
I - iniciadas sem o devido licenciamento de obras
IV - elaborar o Plano de Manutenção da e edificações; ou
Edificação no âmbito de cada órgão ou unidade
administrativa. II - em processo de licenciamento e que não
tenham obtido carta de habite-se ou atestado de
Parágrafo único. Nas obras públicas de conclusão.
urbanização e infraestrutura, o órgão
responsável pela sua execução deve § 2° São consideradas não licenciadas na parte
providenciar a reconstituição do espaço público, as edificações com carta de habite-se ou
de forma a garantir a acessibilidade da área. atestado de conclusão que contenha
modificação sem o devido licenciamento de
Art. 12. Compete ao órgão gestor de obras e edificações.
planejamento urbano e territorial como órgão
responsável pelo licenciamento de obras: Art. 9º O responsável pela fiscalização tem o
poder de polícia administrativa para fiscalizar,
I - formalizar e dar publicidade ao entendimento vistoriar, auditar, advertir, autuar, embargar,
a ser adotado das regras expressas nesta Lei; interditar e demolir obras e edificações, e
apreender materiais, equipamentos,
II - analisar documentos técnicos e habilitar documentos, ferramentas e quaisquer meios de
projetos arquitetônicos; produção utilizados em construções irregulares,
ou que constituam prova material de
III - emitir licenças de obras e certificar a sua irregularidade.
conclusão;
Art. 10. Cabe ao responsável pela fiscalização,
IV - emitir extrato informativo a cada etapa da sem prejuízo de outras atribuições específicas:
habilitação de projeto;
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V - disponibilizar e fornecer a planta cartográfica I - exercer o poder de polícia administrativa para
cadastral oficial; o cumprimento do disposto na Lei nº 6.138, de
2018 e neste Decreto, observadas as suas
VI - calcular áreas de projeto, áreas objetos de atribuições legais;
outorgas e concessões e emitir termos de
compromisso e demais instrumentos de controle II - realizar vistorias em obras;
urbano;
III - realizar vistorias em edificações não
VII - informar e esclarecer sobre o processo de licenciadas;
licenciamento de obras e edificações o
interessado ou o responsável técnico, quando IV - realizar vistorias em edificações paralisadas,
solicitado; abandonadas ou que apresentem risco iminente;
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VII - acionar o órgão de coordenação do sistema XV - monitorar o cumprimento das sanções
de defesa civil quando tome conhecimento da aplicadas.
manifestação de fenômeno natural ou induzido
que coloque em risco a vida ou o patrimônio; Parágrafo único. O responsável pela fiscalização,
no exercício de suas funções, tem acesso a
VIII - monitorar o cumprimento do embargo ou qualquer obra ou edificação no Distrito Federal,
da interdição; na forma da Lei nº 6.138, de 2018.
Seção II
Do Proprietário
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VI - manter no local da obra e apresentar,
quando solicitado, documentação de ordem
técnica relativa ao processo de licenciamento;
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XVIII - providenciar o plano de manutenção da
edificação.
CAPITULO IV
Seção III
Dos Responsáveis Técnicos DOS RESPONSÁVEIS TÉCNICOS
LEI DECRETO
VI - atender à legislação que trata da gestão
integrada dos resíduos da construção civil
quanto ao despejo de resíduos de obras,
inclusive de demolições;
Seção I Seção I
Das Disposições Gerais Das Disposições Gerais
Art. 19. Para cada projeção, lote ou fração em Art. 12. Toda solicitação ao órgão responsável
condomínio, exceto nos casos discriminados no pelo licenciamento de obras e edificações deve
regulamento, deve ser constituído um processo ser feita por meio de requerimento, enviado
individual com todos os requerimentos relativos juntamente com a documentação exigida para
ao imóvel, acompanhados da documentação as respectivas fases ou etapas.
pertinente.
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II - emissão de licença de obras; rito simplificado previstos na Lei nº 6.138, de
2018 e neste Decreto regulamentador.
III - certificação da conclusão de obras.
§ 1° São dispensadas de licenciamento as obras
§ 1º O licenciamento de obras deve observar a citadas no art. 23 da Lei nº 6.138, de 2018.
legislação de uso e ocupação do solo, recursos
hídricos, saneamento básico, segurança, § 2° São dispensados da fase de habilitação os
salubridade, conforto, higiene e acessibilidade. projetos de modificação sem alteração de área
citados no art. 24 da Lei nº 6.138, de 2018.
§ 2º O licenciamento está condicionado à
anuência de outros órgãos ou entidades afetas § 3° A dispensa do processo de licenciamento
ao processo de licenciamento de obras, quando prevista no, inciso XII, do art. 23, do Código de
indicada na etapa de viabilidade legal. Obras, aplica-se às modificações em unidades
residenciais privativas das edificações
Art. 22. Toda obra só pode ser iniciada após a multifamiliares.
obtenção da licença de obras, exceto nos casos
de dispensa expressos nesta Lei. Art. 14. Para fins de licenciamento de obras e
edificações, a fração de condomínio resultante
Art. 23. São dispensados do processo de de plano de ocupação aprovado conforme
licenciamento as seguintes obras e os seguintes previsto na legislação de uso e ocupação do solo
elementos da edificação realizados dentro dos que seja destinada à habitação unifamiliar e que
limites do lote ou da projeção: se constitua como unidade autônoma é
considerada como lote.
I - cercamento de lotes e muros, inclusive os de
arrimo; Parágrafo único. Deve ser constituído processo
individual para o projeto de plano de ocupação
II - guarita com área máxima de construção de ou para Projeto Urbanístico com Diretrizes
15 metros quadrados, contendo área fechada Especiais para Unidades Autônomas - PDEU, que
máxima de 6 metros quadrados; deve ser aprovado anteriormente à abertura dos
processos individuais das unidades autônomas.
III - coberturas independentes e pergolados com
área máxima de construção de 15 metros Art. 15. Para projeto arquitetônico que se
quadrados; desenvolva em mais de um lote ou projeção
contíguos, deve constituir-se um processo
IV - abrigo para animais domésticos com área individual.
máxima de construção de 6 metros quadrados;
Art. 16. Em caso de lote, ou projeção, para o
V - obra de urbanização sem alteração do qual já exista processo constituído, todas as
sistema viário ou de redes de infraestrutura; solicitações devem ser incluídas no processo
existente.
VI - reparos e substituições de instalações
prediais; Art. 17. Para projeto arquitetônico padronizado
ou para aquele que a norma específica permitir
VII - pintura e revestimento interno ou externo; a junção de trechos de pavimentos, pode ser
constituído um único processo.
VIII - substituição de brises, elementos
decorativos, esquadrias e elementos de § 1° As licenças específicas e os certificados de
cobertura; conclusão podem ser expedidos
individualmente.
IX - grades e telas de proteção;
§ 2° A modificação de projeto oriunda de projeto
de que trata o caput implica abertura de
X - adaptação para acessibilidade;
processo individual.
XI - reparos que impliquem manutenção e
§ 3º Nos casos de projetos que contemplem
conservação das áreas externas e internas da
lotes com dimensões distintas, todas as locações
edificação;
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XII - demolição parcial ou modificação interna de diferentes devem ser apresentadas, abrangendo
habitação unifamiliar; todos os lotes contidos na proposta.
Parágrafo único. Para fins do disposto no inciso d) obras e edificações em áreas de gestão
I, são considerados de interesse público: específica.
Art. 28. A certificação da conclusão da obra pode II - análise conjunta das etapas de estudo prévio
ser expedida sem a execução de pintura, e análise complementar, dispensada a etapa de
revestimentos internos, portas internas e
colocação de peças fixas em banheiro, cozinha e
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área de serviço na unidade imobiliária autônoma viabilidade legal para as obras dispostas no
da edificação, desde que: inciso II do art. 19 deste Decreto.
Art. 29. As atividades referentes ao § 2° No caso das obras tratadas no inciso I deste
licenciamento são privativas dos servidores da artigo, o atendimento dos parâmetros
Carreira de Planejamento e Gestão Urbana e urbanísticos e de acessibilidade vigentes é de
Regional, com formação superior em Arquitetura responsabilidade do órgão ou entidade
e Urbanismo ou Engenharia Civil. interessada.
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Responsabilidade preenchido pelo órgão
solicitante com as informações constantes do
modelo definido pelo órgão de licenciamento.
Seção II Seção IV
Da Habilitação de Projeto Arquitetônico Da Habilitação de Projeto Arquitetônico
Subseção I Subseção I
Das Disposições Gerais Das Disposições Gerais
Art. 30. A habilitação de projeto arquitetônico é Art. 25. A habilitação de projeto arquitetônico de
composta por 3 etapas subsequentes: obra inicial deve ser efetuada para lote ou
projeção nas seguintes hipóteses:
I - viabilidade legal;
I - não haja licença de obras ou certificado de
II - estudo prévio; conclusão válidos;
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número de paredes a demolir prejudique a
compreensão do projeto.
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II - educação: para atividades de educação
infantil e fundamental, média de formação geral,
profissionalizante ou técnica;
I - convenção de condomínio;
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habilitação, exceto no que diz respeito à
acessibilidade.
Subseção II
Da Análise Concomitante
II - o memorial descritivo; e
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notificações de exigências, sendo a primeira
destinada ao memorial descritivo.
Art. 33. A viabilidade legal objetiva verificar a Art. 36. A viabilidade legal é solicitada por meio
possibilidade de habilitação do projeto de requerimento acompanhado de:
arquitetônico segundo características gerais,
sendo necessário apresentar: I - memorial descritivo;
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I - as normas urbanísticas aplicáveis; II - as alterações não implicarem a necessidade
de nova viabilidade.
II - os critérios para a cota de soleira;
§ 1º A retificação do memorial deve ocorrer até
III - a indicação dos instrumentos de política o final da etapa de estudo prévio e pode ser
urbana cabíveis; solicitada uma única vez.
Art. 36. Estão dispensadas da etapa de Art. 40. O memorial descritivo está dispensado
viabilidade legal as habitações unifamiliares de de retificação quando:
uso exclusivo.
I - houver alteração de perímetro do projeto,
desde que não extrapole o previsto no croqui de
locação do memorial;
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Art. 37. No estudo prévio, são verificados: Art. 44. O estudo prévio é solicitado por meio de
requerimento acompanhado de:
I - a compatibilidade da volumetria dos
parâmetros urbanísticos indicados na norma I - estudo preliminar;
específica dos lotes ou das projeções ou na
legislação de uso e ocupação do solo; II - estudo de acessibilidade;
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Art. 40. O estudo de acessibilidade deve indicar órgão responsável pelo licenciamento de obras
a rota acessível a partir do acesso à edificação, anteriormente à habilitação dos projetos.
contemplando seu entorno imediato.
Art. 47. O estudo preliminar, representação
Parágrafo único. A rota acessível é composta gráfica simplificada do projeto, deve ser
pelos percursos horizontais e verticais em áreas apresentado em escala que permita a leitura e
de uso comum, pelo acesso aos compartimentos conter, no mínimo:
e aos ambientes abertos ao público, pelo acesso
às unidades imobiliárias e pela indicação de I - planta de situação com a representação:
equipamentos necessários.
II - do lote ou projeção hachurados;
Art. 41. O estudo preliminar e o estudo de
acessibilidade podem ser apresentados em um III - das vias e lotes ou projeções confrontantes,
único desenho. devidamente identificados com as respectivas
nomenclaturas;
Art. 42. Do deferimento do estudo prévio
decorre, conforme o caso: IV - do entorno imediato;
II - o prosseguimento para a etapa de análise b) das vias e das calçadas lindeiras ao lote ou
complementar, condicionado à entrega do projeção;
anteprojeto para análise.
c) dos lotes ou projeções vizinhos;
Art. 43. O anteprojeto deve conter no mínimo:
d) do perímetro externo da edificação a partir do
I - planta de situação; logradouro público, no que tange às calçadas e
acessos;
II - planta de implantação;
e) da ocupação de área pública, quando houver;
III - planta de cobertura;
f) das áreas permeáveis ou áreas verdes,
IV - planta baixa dos pavimentos; quando não representadas em plantas baixas;
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VII - planta de cobertura da edificação;
c) do limite do lote;
IV - indicação do norte;
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§ 6° Em caso de divergência entre dimensões do
lote constantes no projeto de urbanismo e
registro em cartório, o projeto de arquitetura
deve seguir o disposto no registro cartorial,
mediante manifestação favorável prévia do
órgão gestor de planejamento urbano e
territorial.
I - a rota acessível; e
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imobiliárias com atendimento ao desenho
universal devem ser entregues para depósito e
não são objeto de análise.
IV - cotas de níveis; e
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o anteprojeto seguirá para a etapa de análise
complementar.
Subseção IV Subseção V
Da Análise Complementar Da Análise Complementar
Art. 44. Na análise complementar, é verificada a Art. 52. A etapa de análise complementar é
compatibilidade entre os instrumentos obrigatória para os projetos que sejam objeto de
urbanísticos e a proposta apresentada na Estudo Prévio de Impacto de Vizinhança – EIV,
viabilidade legal e no estudo prévio. devendo ser verificados os parâmetros, tanto
edilícios quanto urbanísticos.
Parágrafo único. Quando a aplicação de
instrumento urbanístico implicar alteração do Parágrafo único. A conclusão desta etapa ocorre
projeto arquitetônico deferido no estudo prévio, por meio do deferimento do anteprojeto e da
somente o aspecto alterado é reanalisado. emissão do atestado de habilitação.
Subseção V Subseção VI
Da Habilitação de Projeto Arquitetônico Da Habilitação de Projeto Arquitetônico
em Bens Tombados em Bens Tombados
Art. 46. Toda intervenção ou modificação em Art. 53. Todo projeto de arquitetura em bem
bem tombado, protegido por instrumento de tombado está sujeito à habilitação.
tombamento específico, está sujeita às normas
estabelecidas pelo órgão distrital ou federal § 1° O autor do projeto deve indicar na etapa de
responsável pelo tombamento. viabilidade legal a condição de bem tombado.
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Subseção VI Subseção VII
Do Projeto Arquitetônico em Imóvel Rural Do Projeto Arquitetônico em Imóvel Rural
Art. 48. As obras e as edificações destinadas a Art. 54. As obras e as edificações destinadas a
atividades rurais são dispensadas do atividades rurais dispensadas do licenciamento
licenciamento. são aquelas:
Parágrafo único. A dispensa de licenciamento em I - classificadas como de uso rural, pela Tabela
imóvel rural não implica dispensa da anuência de de Classificação de Usos e Atividades Urbanas e
órgãos ou entidades competentes, quando Rurais do Distrito Federal;
exigido por legislação específica.
II - de apoio às atividades listadas no inciso I;
Art. 49. As obras destinadas a atividades e/ou
urbanas em imóveis rurais devem ser licenciadas
pelo órgão responsável pelo licenciamento e III - destinadas à habitação unifamiliar com, no
obras e edificações. (Artigo Revogado(a) pelo(a) máximo, três domicílios.
Lei 6740 de 03/12/2020)
§ 1° As atividades de apoio são aquelas
Parágrafo único. Ficam dispensadas do necessárias ao desenvolvimento da atividade
licenciamento até 3 habitações unifamiliares no principal.
mesmo imóvel. (Parágrafo Revogado(a) pelo(a)
Lei 6740 de 03/12/2020) § 2° As atividades de apoio devem ocorrer no
mesmo imóvel onde é desenvolvida a atividade
de que trata o inciso I.
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quando se tratar de contrato de concessão
firmado em terras da União;
a) a descrição do uso;
f) a via de acesso;
g) a altura da edificação;
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c) a planta de situação que indique a poligonal
da gleba e a poligonal da área a ser
desmembrada, relativa à construção da
edificação e implementação da atividade
pretendida.
II - o estudo de acessibilidade.
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Art. 62. Os casos sujeitos à análise
complementar seguem o rito definido nos art. 52
deste Decreto.
Subseção VIII
Da Notificação de Exigência e do
Indeferimento
I - notificação de exigência; ou
II - comunicado de indeferimento.
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projeto não atender aos parâmetros urbanísticos
definidos na legislação;
§ 4° A manutenção do indeferimento ou a
ausência de recurso tempestivo do interessado
implicam arquivamento sumário do processo.
Subseção I Subseção I
Da Licença de Obras Da Licença de Obras
Art. 50. A licença de obras é emitida na forma Art. 67. A licença de obras é emitida na forma
de: de:
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Parágrafo único. A licença de obras é obrigatória responsável pelo licenciamento de obras e
para o início da execução de todas as obras edificações.
sujeitas ao processo de licenciamento.
Subseção II Subseção II
Do Alvará de Construção Do Alvará de Construção
Art. 52. O alvará de construção é expedido para Art. 68. O alvará de construção é solicitado por
a execução de obras iniciais e de modificação meio de requerimento e sua emissão está
não dispensadas da habilitação. condicionada à apresentação dos seguintes
documentos:
Art. 53. A expedição do alvará de construção
está vinculada a um único projeto arquitetônico. I - documento de titularidade do imóvel;
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a) a inexistência de edificação não licenciada no
lote; e
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I - edificações passíveis de habite-se de
regularização, nos termos do art. 153 da Lei nº
6.138, de 2018;
§ 8° O Termo de Responsabilidade e
Cumprimento de Normas - TRCN deve seguir o
modelo definido pelo órgão responsável pelo
licenciamento de obras e edificações.
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Subseção III Subseção III
Da Licença Específica Da Licença Específica
Art. 54. A licença específica é expedida para Art. 69. A implantação do canteiro de obras ou
obras de: do estande de vendas dentro dos limites do lote
ou do lote vizinho, caso anuída pelo seu
I - estande de vendas; proprietário, é autorizada com a emissão da
licença de obras, dispensada a emissão de
II - demolições; licença específica.
III - urbanização ou edificação em área pública; Art. 70. A emissão de licença específica para
implantação do canteiro de obras ou do estande
IV - canteiros de obras em área pública; de vendas em área pública está condicionada à:
VI - o direito de vizinhança; e
IV - a verificação da existência de redes de
infraestrutura urbana no local;
VII - a integridade das redes de serviços e dos
V - a remoção completa da ocupação, com o equipamentos públicos.
término da obra;
§ 2° Quando houver interferência de redes, as
VI - o ressarcimento integral de danos e entidades gestoras de serviços públicos e a
prejuízos causados ao patrimônio público ou Novacap devem fornecer documento que
indique a dispensa ou a possibilidade de
particular;
remanejamento.
VII - o restabelecimento da área ao estado
anterior em que se encontrava. § 3° A área pública deve ser recuperada de
acordo com o respectivo projeto de urbanismo
ou com as recomendações do órgão
Art. 56. O estande de vendas é condicionado à
competente.
habilitação do projeto arquitetônico, à
disponibilidade de área e às limitações
§ 4° Caso o canteiro de obras interfira em via
pública, deve ser apresentada anuência do
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urbanísticas e ambientais, podendo ser órgão de trânsito, segundo a circunscrição da
implantado: via.
II - dentro do lote a ser edificado, se vinculado § 6° O estande de vendas em área pública deve
à obra; estar vinculado a uma obra situada na mesma
Região Administrativa em que este se encontra.
III - em área pública, condicionado ao
pagamento de preço público. § 7° É dispensado de habilitação o projeto de
estande de vendas ou de canteiro de obras.
Parágrafo único. A licença específica para
estande de vendas em área pública não implica Art. 71. A licença específica para canteiro de
responsabilidade do Poder Executivo por obras ou para estande de vendas em área
indenização de qualquer espécie. pública é emitida mediante a apresentação dos
seguintes documentos:
Art. 57. A licença específica para demolição
permite a demolição total de edificação I - anuência da implantação;
existente.
II - comprovante de nada consta do órgão de
Parágrafo único. A licença específica não é fiscalização de atividades urbanas;
exigida quando a demolição parcial for parte de
projeto de modificação que possua a devida III - comprovante de pagamento de taxas
licença de obras. relativas à obra vinculada;
Art. 59. A licença específica para canteiro de VI - documento de responsabilidade técnica para
obras em área pública é expedida juntamente utilização de equipamentos pesados; e
com a licença de obras.
VII - termo de compromisso firmado pelo
Art. 60. A licença específica para modificação de interessado, no qual conste a obrigação de
projeto arquitetônico dispensado da habilitação recuperar a área pública utilizada.
é emitida com o depósito para arquivo dos
seguintes documentos: Parágrafo único. A licença específica de que
trata o caput pode ser cancelada pela
I - projeto arquitetônico; administração pública, mediante a devida
justificativa, caso deixe de atender ao interesse
II - projetos complementares pertinentes; público, não cabendo qualquer indenização por
parte do Poder Público.
III - demais documentos especificados no
regulamento. Art. 72. A solicitação para obter licença para
demolição total ocorre mediante a apresentação
dos seguintes documentos:
LEI DECRETO
III - documento de responsabilidade técnica pela
demolição; e
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dispensada a prévia aprovação de projeto de
urbanismo.
LEI DECRETO
obtenção e apresentação das anuências que
possam incidir sobre modificações propostas.
Subseção IV
Da Regularização das Edificações
LEI DECRETO
V - anteprojeto, contendo estudo de
acessibilidade;
LEI DECRETO
respectivo alvará de obra de regularização
condicionado à entrega de:
LEI DECRETO
edificação em período anterior à publicação da
Lei nº 6.138, de 2018, e o início da obra antes
do respectivo registro do lote ou projeção em
cartório de imóveis.
LEI DECRETO
Sistema de Defesa Civil e no Corpo de Bombeiros
Militar do Distrito Federal - CBMDF, exceto nos
casos de habitações unifamiliares de uso
exclusivo.
LEI DECRETO
Seção IV Seção VI
Da Conclusão da Obra Da Conclusão da Obra
I - carta de habite-se;
II - atestado de conclusão.
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a) 50 centímetros para edificações com altura
habilitada de até 25 metros;
Subseção II Subseção I
Da Carta de Habite-se Da Carta de Habite-se
Art. 63. A carta de habite-se é expedida para Art. 86. A carta de habite-se deve ser solicitada
obras autorizadas por meio do alvará de por meio de requerimento no órgão responsável
construção e sua emissão é condicionada ao pelo licenciamento de obras e edificações
cumprimento dos seguintes requisitos: mediante a entrega da seguinte documentação:
LEI DECRETO
V - entrega de projeto arquitetônico, de § 2° A carta de habite-se deve seguir o modelo
fundações, de estruturas e complementares, definido pelo órgão responsável pelo
conforme construídos. licenciamento de obras e edificações.
Art. 64. A carta de habite-se parcial aplica-se a § 3° A carta de habite-se é emitida após a
uma mesma obra e é concedida mediante entrega da declaração de aceite dos órgãos e
solicitação do interessado para etapa ou entidades envolvidos no processo de
pavimento integralmente concluído que possa licenciamento de obras e edificações.
ser utilizado de forma independente do restante
da obra, asseguradas a acessibilidade e a Art. 87. Para emissão da carta de habite-se:
segurança.
I - a obra deve estar executada de acordo com
Art. 65. A carta de habite-se em separado é o projeto arquitetônico habilitado;
concedida mediante solicitação do interessado
para cada uma das edificações de um conjunto II - a edificação deve estar devidamente
arquitetônico, desde que constituam unidades numerada;
independentes e estejam em condições de
serem utilizadas separadamente, asseguradas a III - devem ser retirados canteiro de obras,
acessibilidade e a segurança. entulhos e estande de vendas que estejam
dentro do lote, em área pública ou em lote
Art. 66. Para a carta de habite-se final, são vizinho;
vistoriadas apenas as novas obras que não
foram vistoriadas nas fases da emissão das IV - a área pública circundante deve estar
cartas de habite-se parciais ou em separado e recuperada de acordo com o projeto habilitado;
sua integração com todas as partes do edifício
ou do conjunto arquitetônico. V - a calçada deve estar construída de forma a
permitir a acessibilidade do espaço urbano;
§ 1º Para a emissão de carta de habite-se parcial
ou em separado, a vistoria é restrita à área VI - a edificação deve estar devidamente
objeto da solicitação e à sua integração com as sinalizada em relação à acessibilidade nas áreas
partes já habitáveis, se houve r. comuns;
LEI DECRETO
de vistoria do órgão responsável pela
fiscalização, desde que acompanhado de
declaração subscrita pelo autor do projeto e pelo
proprietário ratificando que:
Art. 67. O atestado de conclusão certifica a Art. 89. O atestado de conclusão deve ser
conformidade da execução da obra com a licença solicitado por meio de requerimento no órgão
expedida. responsável pelo licenciamento de obras e
edificações mediante a entrega da seguinte
§ 1º O atestado de conclusão é expedido para documentação:
as seguintes obras autorizadas por meio da
licença específica: I - comprovante de nada consta do órgão de
fiscalização de atividades urbanas; e
I - urbanização ou edificação em área pública;
II - entrega de projeto arquitetônico, de
II - modificação de projeto arquitetônico fundações, de estruturas e complementares,
dispensado de habilitação; conforme construídos.
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LEI DECRETO
III - em áreas de gestão específica; Art. 90. Para emissão do atestado de conclusão:
Subseção III
Da Carta de Habite-se de Regularização
LEI DECRETO
I - projeto de arquitetura depositado, conforme
rito exclusivo aos casos admitidos na
regularização edilícia, acompanhado do
Atestado de Habilitação de Regularização;
LEI DECRETO
das sanções administrativas, civis e penais
cabíveis.
LEI DECRETO
VI - as alterações não implicam em mudança de
rito de regularização edilícia.
Art. 68. Os prazos para resposta às solicitações Art. 99. A alteração de legislação específica
e aos requerimentos relativos aos prevista no art. 69 da Lei nº 6.138, de 2018,
procedimentos de licenciamento de obras e para efeito de perda de validade do atestado de
edificações são: habilitação ou do atestado de viabilidade legal,
refere-se àquela que interfere diretamente no
I - viabilidade legal: 10 dias; projeto arquitetônico.
II - estudo prévio: 30 dias; Parágrafo único. Nos casos descritos no art. 154
da Lei nº 6.138, de 2018, no prazo de até 8
III - análise complementar: 30 dias; anos, a contar da aprovação ou visto de projeto,
é permitida a revalidação dos projetos visados
IV - fornecimento de cota de soleira: 30 dias; ou aprovados, uma única vez, por mais 5 anos,
desde que o uso originalmente aprovado ou
V - demarcação do lote: 8 dias; visado seja permitido em legislação de uso e
ocupação do solo vigente no ato da revalidação.
VI - licença de obras: 30 dias;
Art. 100. O projeto habilitado tem validade de 5
anos, contados da emissão do atestado de
VI - licença de obras: 7 dias para habitação
habilitação.
unifamiliar de uso exclusivo e 30 dias para os
demais casos; (Inciso alterado(a) pelo(a) Lei
6412 de 28/11/2019) § 1° O atestado de habilitação do projeto perde
a validade pelo decurso do prazo de 5 anos sem
que tenha sido protocolado o requerimento para
VII - verificação dos serviços de topografia: 8
emissão de licença de obras com a devida
dias;
documentação, podendo ser revalidado uma
única vez, no prazo de 5 anos a partir de seu
VIII - vistoria do imóvel para expedição da carta vencimento, por igual período, desde que o uso
de habite-se e do atestado de conclusão: 8 dias; originalmente habilitado seja permitido em
legislação de uso e ocupação vigente no ato da
IX - emissão de carta de habite-se, após vistoria: revalidação.
8 dias;
§ 2° O requerimento para emissão da licença de
X - atestado de conclusão, após vistoria: 8 dias. obras deve ocorrer durante o prazo de validade
do atestado de habilitação do projeto.
§ 1º Os prazos indicados neste artigo podem ser
prorrogados por igual período, mediante § 3º O atestado de habilitação não perderá a
justificativa e aviso ao interessado. validade caso, após protocolado o requerimento
para emissão da licença de obras, o decurso do
§ 2º No caso de exigências, o interessado tem o prazo de 5 anos ocorrer durante o eventual
prazo de 30 dias, após ciência, para seu cumprimento de exigências pelo interessado,
cumprimento, prorrogável por igual período, a exceto se o cumprimento depender
pedido, sob pena de arquivamento. exclusivamente do interessado.
§ 3º No caso de análise das exigências, reinicia- Art. 101. O prazo de 1 ano para a validade do
se a contagem do prazo correspondente à etapa atestado de viabilidade legal é contado a partir
do processo a partir da data de entrega da nova da data de sua expedição.
documentação.
§ 1° O requerimento para estudo prévio deve
§ 4º No caso de tramitação concomitante, o ocorrer durante o prazo de validade do atestado
prazo de análise da documentação é de 30 dias. de viabilidade legal.
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LEI DECRETO
Art. 69. A habilitação do projeto arquitetônico é § 2° A alteração de legislação específica, que
válida por 5 anos se não houver alteração do afete o projeto cuja habilitação já tenha sido
projeto arquitetônico ou de legislação específica. requerida, antes da emissão do atestado de
viabilidade legal, implica a necessidade de
Parágrafo único. O atestado de viabilidade legal apresentação de projeto que atenda a nova
tem validade de 1 ano. legislação.
II - demolições: 1 ano;
LEI DECRETO
edificações, caso constatada a ilegalidade na sua pelo licenciamento de obras e edificações, a
emissão, podem ser anulados ou convalidados. quem cabe verificar:
Art. 73. No caso de indícios de ilegalidade dos I - a existência de indícios de atividade ilegal;
atos administrativos, deve ser instaurado
processo específico para esclarecimento dos II - a existência de indícios de lesão ao interesse
fatos, apuração das responsabilidades e público ou prejuízo a terceiros; e
indicação da necessidade de aplicação da
anulação ou convalidação. III - a necessidade de anulação ou convalidação.
§ 4º Após o decurso dos prazos sem a conclusão § 5° Após a emissão do parecer, a comissão:
do processo, os atos indicados no § 2º perdem
seus efeitos, sem prejuízo da continuidade da I - pode recomendar ao titular do órgão
apuração e da posterior aplicação de sanções. responsável pelo licenciamento de obras e
edificações as providências contidas no §2º do
§ 5º Na avaliação do ato administrativo, deve ser art. 73 da Lei nº 6.138, de 2018; e/ou
considerada a interpretação da norma utilizada
na data da habilitação, ficando vedada a II - deve encaminhar o processo à CPCOE para
aplicação retroativa de nova interpretação. deliberação quanto à convalidação ou anulação
dos atos administrativos, caso o parecer não
Art. 74. A aplicação da anulação ou da afaste os indícios de irregularidade.
convalidação do ato administrativo, após a
apuração realizada em processo específico, deve § 6° Em projeto de modificação, cabe a análise
ser realizada pela CPCOE, cabendo recurso ao integral do processo, se for o caso.
CONPLAN.
§ 7° É facultado ao interessado apresentar
Parágrafo único. Comprovada a participação projeto de modificação no qual sejam sanadas
fraudulenta do interessado na prática do ato as irregularidades existentes, observado o
administrativo, não se aplica o prazo disposto no art. 28 deste Decreto, sem prejuízo
decadencial. do procedimento previsto neste artigo e da
observância do art. 103.
Subseção II
Da Anulação dos Atos Administrativos Art. 103. Em caso de constatação de ilícito civil,
penal ou administrativo, o processo deve ser
Art. 75. A habilitação de projeto arquitetônico, a encaminhado à autoridade competente para
licença de obras e o atestado de conclusão são apuração e eventual sanção.
atos administrativos vinculados, sendo passíveis
de anulação quando haja vício insanável. Seção IX
Do Monitoramento e Controle do
Licenciamento de Obras e Edificações
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LEI DECRETO
Art. 76. O direito da Administração Pública de
anular os atos administrativos de que decorram Art. 104. O órgão responsável pelo
efeitos favoráveis para o interessado decai em 5 licenciamento de obras e edificações é
anos, contados da data em que foram responsável pelo monitoramento e controle dos
praticados, salvo comprovada má-fé do projetos habilitados ou licenciados, a ser
interessado. realizado conforme plano de monitoramento.
LEI DECRETO
§4º É facultado ao interessado, no prazo de
manifestação, apresentar projeto arquitetônico
ou documentação faltante visando sanar as
irregularidades existentes.
CAPÍTULO VI
CAPÍTULO IV
DA EXECUÇÃO E DO DESEMPENHO DAS DA EXECUÇÃO E DO DESEMPENHO DAS
OBRAS E DAS EDIFICAÇÕES OBRAS E DAS EDIFICAÇÕES
Seção I Seção I
Do Início das Obras Do Início das Obras
Art. 78. No início dos procedimentos de Art. 108. É obrigatória a fixação de placa, no
execução de obras civis, nos termos autorizados canteiro de obras, legível e visível desde o
pela respectiva licença, é obrigatória a instalação logradouro público, que identifique:
de canteiro de obras, onde deve constar placa
informativa de dados técnicos do projeto e da I - nome dos responsáveis técnicos pela
obra, em posição visível a partir do logradouro elaboração dos projetos, título profissional e
público. número dos respectivos registros;
Art. 79. O canteiro de obras deve ser cercado e II - nome dos responsáveis técnicos pela obra,
pode ser instalado: título profissional e número dos respectivos
registros;
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LEI DECRETO
I - dentro dos limites do lote; III - número e data da licença de obras e do
contrato da concessão de direito real de uso;
II - em lotes ou projeções vizinhas, mediante
expressa autorização do proprietário; IV - nome do proprietário;
§ 2º O canteiro de obras deve contar com Art. 109. O canteiro de obras e o estande de
sistema de drenagem das águas pluviais, com o vendas devem ter, no máximo, 2 pavimentos.
objetivo de prevenir o alagamento ou a erosão
de quaisquer vias, logradouros públicos ou Art. 110. O estande de vendas pode ter
terrenos a jusante, bem como o transporte ou o ocupação máxima de área pública de 500 metros
carreamento de solo, outros resíduos ou quadrados, incluída a área das unidades
materiais de construção. decoradas.
§ 3º A licença específica para o canteiro de obras Art. 111. O cercamento do canteiro de obras
em área pública é onerosa e sua instalação deve: deve ser executado em material resistente e que
não ofereça risco à integridade física das
I - verificar a existência de infraestrutura e pessoas, ter altura mínima de 1,8 metro.
outros elementos para evitar seu
comprometimento; Art. 112. Devem ser garantidos o acesso, a
integridade e a manutenção de redes aéreas,
II - garantir a acessibilidade do espaço urbano subterrâneas, caixas de passagem e medidores
lindeiro ao lote ou à projeção e a livre e segura das concessionárias de serviços públicos e da
circulação de pedestres e veículos; Novacap, quando o canteiro de obras abranger
estes elementos.
III - permitir a manutenção das condições de
salubridade e urbanidade do espaço público. Art. 113. Deve ser garantida a circulação de
pedestres com largura mínima de 1,2 metro nas
§ 4º A faixa de segurança em área pública calçadas em área pública no entorno imediato
associada ao canteiro de obras não é ocupação do canteiro.
onerosa.
§ 1° É permitida a solução de passagem coberta
Art. 80. Fica vedada a ocupação de logradouros de pedestres.
públicos por materiais e equipamentos utilizados
em obras. § 2° Caso o canteiro de obras reduza a largura
do passeio para medida inferior a 1,2 metro, a
Art. 81. O canteiro de obras em área pública circulação de pedestres pode ser desviada para
deve ser retirado imediatamente após a o leito da via, desde que se obtenha a anuência
finalização das obras e a área deve ser do órgão de trânsito segundo a circunscrição da
recuperada em até 30 dias após a remoção do via.
canteiro de obras.
Art. 114. Deve ser prevista, no canteiro de obras
Parágrafo único. Caso o prazo da advertência em área pública, área de proteção situada no
não seja cumprido, o Poder Executivo deve entorno imediato da construção, nos seguintes
providenciar a desobstrução e recuperação da termos:
área, com ônus para o proprietário.
I - até 3 metros, para edificação sem subsolo,
Art. 82. O movimento de terra deve ser em que a construção atinja o limite do lote;
executado mediante:
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LEI DECRETO
I - adoção de medidas técnicas de segurança II - até 5 metros, para edificação com subsolo,
que garantam a estabilidade e a integridade das medidos a partir do limite deste.
edificações, das propriedades vizinhas, das áreas
públicas e das redes de infraestrutura urbana; Parágrafo único. A área de proteção não é
considerada para o cálculo da área total do
II - armazenamento e proteção para o material canteiro de obras.
retirado, de modo a evitar sua dispersão e o
comprometimento das redes de saneamento Art. 115. A estocagem de materiais e os entulhos
básico. devem ocorrer dentro dos limites do canteiro de
obras.
§ 1º O eventual afloramento do subsolo em
relação ao perfil natural do terreno decorrente Art. 116. Os equipamentos pesados como
de movimento de terra é objeto do regulamento guindastes, gruas e pontes rolantes devem ser
desta Lei. indicados no projeto de canteiro de obras, com
o respectivo raio de giro.
§ 2º É vedado o espalhamento de terra para
logradouros públicos e áreas internas ou Art. 117. A atividade ou serviço da obra que
externas desprotegidas. interfira diretamente no trânsito de veículos ou
de pedestres deve ter permissão prévia do órgão
Art. 83. A gestão dos resíduos, assim também de trânsito segundo a circunscrição da via.
considerados os solos e as terras provenientes
de escavações, desaterros e terraplenagens, Art. 118. O canteiro de obras em área pública
deve obedecer ao Plano de Gerenciamento de deve ser retirado, e o cercamento deve ser
Resíduos da Construção Civil. recuado para os limites do lote, em caso de
obras não iniciadas ou paralisadas por período
Art. 84. A poluição e o assoreamento de igual ou superior a 6 meses, garantindo-se a
talvegues, cursos e espelhos d'água e sistemas integridade da obra e a segurança de terceiros.
de drenagem urbana e de drenagem de rodovias
devem ser prevenidos com a utilização de: Parágrafo único. O não cumprimento do
disposto neste artigo implica a adoção de
I - estocagem de solos e agregados, de modo a providências por parte da administração pública,
prevenir o arraste por chuva e vento de materiais com ônus para o proprietário, sem prejuízo das
para vias e demais logradouros públicos ou sanções cabíveis.
diretamente para o sistema de drenagem de
águas pluviais; Art. 119. O canteiro de obras e o estande de
vendas devem ser removidos, e a área pública
II - manejo e depósito adequados para a deve ser desobstruída e recuperada pelo
remoção de vegetação; proprietário para a emissão do certificado de
conclusão da obra vinculada.
III - normas aplicáveis para o armazenamento
de materiais tóxicos, resíduos perigosos e todo Art. 120. O canteiro de obras e o estande de
material potencialmente poluidor, de modo a vendas devem ser removidos, e a área pública
prevenir carreamentos ou vazamentos. deve ser desobstruída e recuperada pelo
proprietário em até 30 dias, quando a
Seção II desocupação for solicitada pela administração
Das Obras de Infraestrutura e das pública.
Intervenções em Área Pública
§ 1° Expirado o prazo definido no caput sem que
Art. 85. As obras de infraestrutura em área a notificação de desocupação de área pública
pública devem ser previamente licenciadas. tenha sido cumprida, cabe ao Poder Público
providenciar a desobstrução e recuperação da
§ 1º As intervenções promovidas por área, arcando o proprietário com o ônus
concessionárias ou permissionárias de serviços decorrente da medida.
públicos para reparo emergencial ficam
dispensadas de licença. § 2° O não pagamento das despesas
decorrentes da desocupação realizada pelo
§ 2º As intervenções no meio urbano devem Poder Público de que trata o parágrafo anterior
garantir a segurança, a acessibilidade e a
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LEI DECRETO
integridade dos operários, da população, dos deste artigo enseja a inscrição do proprietário na
veículos, do patrimônio público, dos recursos dívida ativa.
hídricos, do saneamento básico e do meio
ambiente. Art. 121. Nos casos em que o movimento de
terra ocasionar o afloramento do subsolo dentro
Art. 86. Além do cumprimento da legislação do lote, devem ser adotadas soluções
específica, as intervenções em área pública arquitetônicas de modo a evitar empenas cegas,
devem: decorrentes de movimento de terra, nas divisas
voltadas para logradouro público.
I - demarcar e proteger o perímetro da
intervenção com material seguro ao trânsito de Art. 122. Ao término da obra, o desnível
pessoas e veículos; resultante do movimento de terra deve receber
tratamento paisagístico com o uso de vegetação
II - instalar percurso alternativo para veículos e e respeitar os critérios e parâmetros de
pedestres, desimpedido, limpo e acessível; acessibilidade à edificação e no logradouro
público.
III - manter material de obra organizado e
estocado;
Seção III
Da Implantação do Edifício no Terreno e
seus Acessos
LEI DECRETO
Art. 89. Os acessos à edificação são definidos de
acordo com as características do terreno e
podem se dar em mais de um pavimento, desde
que:
Seção IV
Da Qualidade do Ambiente Construído
LEI DECRETO
§ 2º Excetuam-se do disposto no caput os
edifícios tombados individualmente.
Seção V Seção II
Dos Parâmetros Edilícios Gerais e dos Dos Parâmetros Edilícios Gerais e dos
Usos da Edificação Usos da Edificação
Subseção I Subseção I
Das Disposições Gerais Das Disposições Gerais
Art. 94. Os projetos arquitetônicos e urbanísticos Art. 123. As edificações devem obedecer aos
e sua implantação devem atender aos princípios parâmetros, requisitos e critérios estabelecidos
do desenho universal. na Lei nº 6.138, de 2018 e neste Decreto,
inclusive aqueles constantes nos Anexos II, III,
§ 1º As unidades imobiliárias devem ser IV, V e VI.
adaptáveis ao desenho universal em todos os
seus ambientes. Parágrafo único. Os parâmetros edilícios
constantes nos Anexos II, III e IV não são objeto
§ 2º A quantidade de sanitários e banheiros deve de análise, exceto os parâmetros de
atender ao disposto no regulamento desta Lei e acessibilidade.
os parâmetros de sua construção devem atender
à acessibilidade. Art. 124. As unidades imobiliárias autônomas
são consideradas adaptáveis ao desenho
Art. 95. Os locais de armazenamento de resíduos universal nos casos em que as características
sólidos para permanência até o momento da construtivas atendam aos seguintes elementos:
coleta devem estar previstos no projeto
arquitetônico habilitado. I - a circulação horizontal tenha no mínimo de
noventa centímetros de largura;
Art. 96. As fundações e as estruturas devem ficar
inteiramente dentro dos limites do lote ou da II - vãos livres de acesso de oitenta centímetros
projeção, exceto em casos previstos na a todos os ambientes e a um banheiro,
legislação específica. admitindo-se portas de oitenta centímetros;
Art. 97. Fica vedado o escoamento de águas III - os ambientes de permanência prolongada
pluviais de coberturas diretamente para área possuam áreas de manobra com amplitude
pública ou para lotes e projeções vizinhas. mínima de cento e oitenta graus;
Art. 98. Os ambientes obrigatórios para cada IV - um dos banheiros possua vãos de acesso de
uso, os ambientes considerados de permanência oitenta centímetros, área de manobra, livre das
prolongada ou transitória, o mobiliário e os peças, de cento e vinte centímetros de diâmetro,
equipamentos mínimos para cada ambiente vão de oitenta centímetros em frente à bacia
devem obedecer ao disposto nesta Lei e nas sanitária e box de chuveiro com dimensões
normas técnicas brasileiras e locais. horizontais mínimas de noventa centímetros por
noventa e cinco centímetros; e
Parágrafo único. Os compartimentos ou os
ambientes de uso comum das edificações devem V - tratamento de desníveis no acesso à unidade
obedecer aos parâmetros de dimensionamento, autônoma e em seu interior, incluídos terraços e
ventilação e iluminação naturais relacionados às varandas.
funções neles desempenhadas.
§ 1° As unidades imobiliárias autônomas
Art. 99. A altura de piso a piso superior a 4,5 adaptáveis dotadas de mais de um pavimento
metros é computada como um novo pavimento, devem prever espaço ou prever instalação de
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LEI DECRETO
com acréscimo de 100% na área do equipamento de transposição vertical para
compartimento ou do ambiente, no cálculo da acesso a todos os pavimentos da mesma
área total de construção e do coeficiente de unidade autônoma.
aproveitamento.
§ 2° É facultado ao interessado depositar
§ 1º Excetuam-se do disposto neste artigo, variadas opções de plantas do projeto de
desde que atendida a legislação de uso e arquitetura, desde que:
ocupação do solo:
I - todas as unidades imobiliárias sejam
I - área de uso comum; adaptáveis;
LEI DECRETO
I - para garantir a área de aproximação frontal,
é permitido o avanço da área de aproximação e
transferência de, no máximo, trinta centímetros
sob lavatório, pia de cozinha e tanque;
LEI DECRETO
empreendimentos deverão garantir, no mínimo,
uma unidade adaptada.
LEI DECRETO
Art. 131. Os vãos e os prismas destinados à
iluminação e ventilação e os prismas apenas de
ventilação devem seguir o disposto no Anexo IV.
LEI DECRETO
Art. 138. Fica obrigatória a instalação de, no
mínimo, um elevador que sirva às unidades
imobiliárias e aos subsolos, em toda edificação
com mais de 4 pavimentos.
Subseção II Subseção II
Das Áreas de Construção Das Áreas de Construção
Art. 100. A área total de construção abrange o Art. 140. A área construída de cada pavimento
somatório de todas as áreas cobertas contidas deve ser calculada considerando a superfície
pelo perímetro externo de cada pavimento. coberta limitada pelo perímetro externo da
edificação, excluídos os vazios.
Art. 101. A área computável é calculada a partir
da subtração do valor correspondente ao total § 1° O perímetro externo de cada pavimento é
das áreas dedutíveis da área total de construção delimitado pela vedação ou elementos
e deve ter valor igual ou inferior ao permitido estruturais mais externos à edificação,
pelo coeficiente de aproveitamento ou pela taxa excluídos:
máxima de construção.
I - brises;
Art. 102. Para efeito de cálculo da área
computável, são consideradas áreas dedutíveis: II - beirais e marquises de até 1,5 metro; e
IX - áreas de mezanino localizadas em shopping § 7° Apenas áreas que tenham sido incluídas no
centers. (Inciso vetado pelo Governador, mas cálculo da área total de construção são passíveis
mantido pela Câmara Legislativa do Distrito de dedução para fins do cálculo da área
Federal) computável.
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LEI DECRETO
§ 1º Os elementos citados nos incisos I e II do § 8° No caso de edifício-garagem, não há
caput podem avançar até metade do dedução da área de garagem para fins de cálculo
afastamento mínimo obrigatório, limitado a 1,5 de área computável.
metro, e garantida a altura livre de 2,5 metros.
Art. 141. Para aplicação do inciso VI do art. 102
§ 2º Os elementos citados nos incisos III, IV e V da Lei nº 6.138, de 2018, o autor do projeto
do caput podem situar-se no subsolo das áreas deve informar a porcentagem utilizada no
de afastamento mínimo obrigatório, garantidas projeto para as áreas técnicas.
as exigências de segurança, desde que as
normas de uso e ocupação do solo definidas para § 1° Para efeito de cálculo da área computável,
o lote não disponham em contrário. a dedução descrita no inciso VI do art. 102 da
Lei nº 6.138, de 2018, deve ser aplicada sobre o
§ 3º O elemento citado no inciso IX do caput não valor resultante após a dedução dos demais
pode ser superior a 50% da área do piso incisos até o limite de 5% para áreas técnicas.
inferior. (Parágrafo vetado pelo Governador,
mas mantido pela Câmara Legislativa do Distrito § 2° As áreas técnicas devem estar
Federal) discriminadas e justificadas no memorial
descritivo apresentado pelo autor do projeto.
§ 4º A aplicação do inciso VII deve respeitar os
limites e as condições da Lei de Uso e Ocupação § 3° São consideradas áreas técnicas aquelas
do Solo - LUOS para o não cômputo de áreas de indispensáveis e necessárias ao correto
garagem no coeficiente de funcionamento e operação da atividade da
aproveitamento. (Parágrafo acrescido(a) pelo(a) edificação.
Lei Complementar 948 de 16/01/2019)
§ 4º Para os projetos dispensados da etapa de
Subseção III viabilidade legal, as áreas técnicas devem estar
Da Segurança da Edificação e da Proteção discriminadas e justificadas no estudo prévio.
Contra Incêndio e Pânico
Art. 142. A aferição da área mínima da unidade
Art. 103. A segurança da edificação e a proteção imobiliária ocorre pelo perímetro externo da
contra incêndio e pânico devem ser asseguradas parede.
pelo correto emprego, dimensionamento e
aplicação de materiais e elementos construtivos, Parágrafo único. Em caso de parede
em atendimento à seguinte legislação: compartilhada com outra unidade imobiliária, a
aferição ocorre pelo eixo da parede.
I - (VETADO);
Art. 143. O cálculo da área total de construção e
II - regulamento de segurança contra incêndio e da área computável deve ser efetuado pelo
pânico do Distrito Federal; órgão responsável pelo licenciamento de obras
e edificações.
III - normas técnicas expedidas pelo Corpo de
Bombeiros Militar do Distrito Federal - CBMDF; Parágrafo único. O atestado de habilitação do
projeto arquitetônico deve conter cálculo de
IV - normas técnicas expedidas pela Defesa Civil áreas com a discriminação das áreas de
do Distrito Federal. construção, computável e dedutível por
pavimento e totais.
LEI DECRETO
subsolo, esta deve ser calculada considerando a
superfície ocupada por este em relação à área
do lote ou projeção.
Art. 104. As edificações destinadas ao uso Art. 145. É obrigatória a existência de uma
residencial devem atender aos requisitos e aos dependência para funcionários, composta de
critérios das normas de desempenho e compartimentos para estar e higiene pessoal em
acessibilidade nas áreas de uso comum e aos áreas comuns de habitações multifamiliares com
parâmetros urbanísticos e edilícios estabelecidos mais de 20 unidades residenciais, em lotes e
na legislação local. projeções.
LEI DECRETO
a atender às dimensões mínimas para a
adaptação ao desenho universal.
Subseção V Subseção IV
Do Uso Comercial e do Uso para Prestação Do Uso Comercial e do Uso para
de Serviços Prestação de Serviços
Art. 107. As unidades imobiliárias para uso Art. 146. As edificações utilizadas para serviços
comercial e prestação de serviços ficam de hospedagem do tipo hotel e aparthotel são
desobrigadas da exigência de banheiro, quando aquelas que possuem as seguintes
haja banheiros coletivos no pavimento características:
respectivo, conforme parâmetros estabelecidos
no regulamento desta Lei. I - Hotel: edificação cujas unidades de
hospedagem não possuam ambientes ou
Art. 108. As áreas privativas mínimas para as compartimentos destinados a preparo de
unidades imobiliárias destinadas ao uso alimentos e serviços de lavagem e limpeza; ou
comercial ou para prestação de serviços,
excluídas as áreas destinadas a garagens, são: II - Apart-hotel: edificação constituída de
unidades de hospedagem com ambiente
I - 16 metros quadrados, para unidades destinado a preparo de alimentos e sem área
imobiliárias com banheiro ou sanitário; destinada a lavagem e limpeza, também
denominado de hotel residência, flat-service ou
II - 12 metros quadrados, para unidades residence service.
imobiliárias sem banheiro ou sanitário.
Art. 147. Para hotel e apart-hotel, a unidade de
Art. 109. As unidades imobiliárias destinadas a hospedagem deve ter área privativa mínima de
serviços de hospedagem e alojamento não se 9 metros quadrados, excluído o banheiro.
submetem às áreas previstas nos arts. 105 e 108
e as áreas privativas mínimas para esses usos Parágrafo único. É vedada a vinculação das
são as definidas no regulamento. vagas de garagem ou de estacionamento às
unidades de hospedagem.
Subseção VI Subseção V
Dos Demais Usos Dos Demais Usos
Art. 110. As áreas privativas mínimas das Art. 148. As edificações de uso institucional e de
edificações destinadas aos demais usos, uso industrial devem obedecer a parâmetros
relacionados na Tabela de Classificação de edilícios previstos na legislação específica dos
Atividades - CNAE, são determinadas por órgãos competentes.
condicionantes técnicas específicas da atividade.
Art. 111. O local destinado a acesso, guarda e Art. 149. São consideradas áreas de garagem:
circulação de veículos, independente do
pavimento em que se encontra, denomina-se: I - áreas de vagas para veículos motorizados;
LEI DECRETO
II - estacionamento, quando descoberto. II - áreas de guarda coletiva para veículos não
motorizados;
Art. 112. Os ambientes destinados à garagem
devem ter altura livre mínima de 2,25 metros e III - circulações para veículos e pedestres; e/ou
condições de iluminação e ventilação que
garantam segurança, higiene e salubridade, e IV - rampas.
suas dimensões, circulação, tipos de vagas e
rampas de acesso são definidas em Art. 150. As dimensões, as circulações e os tipos
regulamento. de vagas e de rampas devem seguir o
estabelecido no Anexo V.
§ 1º É permitido o uso de vagas presas que, no
caso de edificações residenciais multifamiliares, Art. 151. É obrigatório instalar sinal sonoro-
devem estar vinculadas à mesma unidade luminoso em rampa de saída de garagem que
imobiliária. desemboque diretamente em calçada ou galeria
de circulação de pedestres.
§ 2º É permitido o uso de tecnologias que
permitam otimizar o uso de garagens e § 1º A largura da rampa e da circulação de
estacionamentos, como pallets, elevadores para veículos definidas para sentido único podem ser
automóveis ou outras, desde que haja utilizadas para sentido duplo, conforme anexo V
comprovação, por meio de laudo técnico, do deste decreto.
atendimento ao número mínimo de vagas
exigido. § 2º Para os casos previstos no caput, a emissão
de certificação de conclusão é condicionada à
Art. 113. O patamar de acomodação e as rampas instalação de sinal sonoro-luminoso e espelhos.
de acesso a garagens ou estacionamentos
devem situar-se no interior do lote, permitida a Art. 152. Nas garagens e nos estacionamentos
sua localização em áreas de afastamento onde não haja vinculação de vagas a unidades
obrigatório, salvo exceções previstas na imobiliárias específicas, são permitidas vagas
legislação de uso e ocupação do solo, desde que presas, desde que garantida a sua
garantida a livre circulação de pedestres. operacionalização.
LEI DECRETO
necessárias para a manutenção corretiva e em áreas e dimensões mínimas diferentes
preventiva da edificação. daquelas definidas no Anexo V fica condicionada
à apresentação de especificação técnica emitida
Parágrafo único. Quando se trate de condomínio pelo fabricante, em consonância com o estudo
edilício, os documentos relacionados são prévio apresentado para habilitação.
entregues ao síndico ou ao responsável pela
administração do condomínio. Art. 156. Nas garagens e nos estacionamentos,
deve ser prevista rota para a circulação de
Art. 115. Salvo nas edificações destinadas à pedestres com largura mínima de 1,20 metro,
habitação unifamiliar, é obrigatória a devidamente sinalizada, excetuando-se
implementação do plano de manutenção da edificação de uso residencial unifamiliar.
edificação que deve incluir vistoria obrigatórias
periódicas para verificação das condições de § 1° A rota acessível nas garagens e nos
desempenho da edificação. estacionamentos deve atender aos critérios e
parâmetros definidos nas normas técnicas de
Parágrafo único. Os laudos das vistorias devem acessibilidade e suas atualizações.
ser enviados para arquivo da administração do
edifício juntamente com os projetos § 2° As rotas acessíveis e para a circulação de
arquitetônicos e complementares da edificação. pedestres podem sobrepor-se à via de circulação
de veículos que dá acesso às vagas.
Subseção VII
Das Vagas
LEI DECRETO
§ 7° As vagas para bicicleta podem ser ofertadas
em bicicletário ou paraciclo.
CAPÍTULO VII
CAPÍTULO V
DA FISCALIZAÇÃO, DAS INFRAÇÕES E DA FISCALIZAÇÃO, DAS INFRAÇÕES E
DAS SANÇÕES DAS SANÇÕES
Seção I Seção I
Da Fiscalização Da Fiscalização
Art. 116. O órgão de fiscalização de atividades Art. 160. São instrumentos que integram o
urbanas, no exercício do poder de polícia exercício da ação fiscal de atividades urbanas no
administrativa previsto no art. 13, deve fiscalizar processo de fiscalização de execução de obras e
obras e edificações por meio de vistorias e edificações:
auditorias.
I - vistoria; e
Parágrafo único. O responsável pela fiscalização,
no exercício das funções do órgão de II - auditoria.
fiscalização, tem acesso, na forma da lei, a onde
haja obras ou edificações. Art. 161. Nas vistorias em obras e edificações, o
órgão de fiscalização de atividades urbanas deve
Art. 117. Na vistoria, o órgão de fiscalização verificar:
deve atestar:
I - se a obra ou a edificação, em área pública ou
I - se a obra ou a edificação, em área pública ou privada, obteve o licenciamento previsto em lei;
privada, obteve o licenciamento previsto em lei;
II - a conformidade da obra com os parâmetros
II - a conformidade da obra com os parâmetros urbanísticos, inclusive a correspondência da
urbanísticos e de acessibilidade das áreas certidão de alinhamento e de cota de soleira e
comuns e do espaço público contíguo ao lote ou do laudo topográfico ou croquis de locação para
à projeção, analisados no projeto habilitado; fins de habite-se, conforme o caso, com o
projeto habilitado ou depositado;
III - o número de unidades imobiliárias.
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Art. 118. Na auditoria, sem prejuízo dos aspectos III - a conformidade da obra com os parâmetros
da vistoria, o órgão de fiscalização deve atestar: de acessibilidade das áreas comuns e do espaço
público contíguo ao lote ou à projeção,
I - a conformidade entre a obra executada e o analisados no projeto habilitado;
projeto habilitado;
IV - a conformidade da implantação do canteiro
II - o cumprimento dos parâmetros urbanísticos, de obras com a licença de obras;
edilícios e de acessibilidade de acordo com a
legislação vigente na data da habilitação. V - o cumprimento do Plano de Gerenciamento
de Resíduos da Construção Civil; e
Parágrafo único. A auditoria deve ser amostral,
na forma do regulamento. VI - o número de unidades imobiliárias.
Art. 119. No caso de obras de modificação, com Art. 162. A vistoria solicitada pelo proprietário é
ou sem alteração de área, a atuação da agendada segundo a disponibilidade do órgão
fiscalização limita-se à área alterada e à sua de fiscalização de atividades urbanas e o grau de
conformidade com o projeto habilitado. complexidade da obra.
Art. 120. As vistorias e auditorias são realizadas Art. 163. Na vistoria para subsidiar a emissão da
nas fases especificadas a seguir: carta de habite-se ou do atestado de conclusão,
deve-se verificar:
I - durante a execução das obras, a qualquer
momento; I - a conformidade da obra com o projeto
habilitado ou depositado, no que se refere aos
II - para a emissão de documento que certifique parâmetros urbanísticos e de acessibilidade das
a conclusão da obra; áreas de uso comum e do espaço público
contíguo ao lote ou à projeção;
III - em edificações, desde que constatada a
execução de obras sem o devido licenciamento. II - a instalação de placa de endereçamento
legível, quando exigível;
I - cota de soleira;
VI - coeficiente de aproveitamento;
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VII - número de unidades imobiliárias;
IX - número de pavimentos;
X - altura da edificação;
XI - taxa de ocupação;
XIII - afastamentos; e
IV - os parâmetros urbanísticos e de
acessibilidade previstos na data da habilitação.
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estabelecida segundo a capacidade operacional
do órgão de fiscalização de atividades urbanas,
bem como a proporcionalidade da incidência de
cada tipo de uso e área construída em relação
às licenças de obras emitidas no ano anterior.
Seção II Seção II
Das Infrações e das Sanções Das Infrações e das Sanções
Art. 121. Considera-se infração toda conduta Art. 167. O responsável pela fiscalização, no
omissiva ou comissiva a que a lei comine uma exercício de suas atividades, de acordo com suas
sanção. atribuições fiscalizadoras, deve emitir autos e
aplicar sanções ao infrator, para punição e
Art. 122. Considera-se infrator a pessoa física ou correção de irregularidades.
jurídica, de direito público ou privado, que
comete uma infração. Art. 168. Sem prejuízo das sanções penais
cabíveis, o infrator sujeita-se às seguintes
Parágrafo único. Diante de indícios de infração sanções, aplicáveis de forma isolada ou
penal, o órgão de fiscalização deve comunicar à cumulativa:
autoridade competente.
I - advertência;
Art. 123. As infrações classificam-se, para efeitos
de multa, em leves, médias, graves e II - multa;
gravíssimas.
III - embargo parcial ou total da obra;
§ 1º São infrações leves:
IV - interdição parcial ou total ou da edificação;
I - executar obra de habitação unifamiliar sem o
acompanhamento e o registro profissional; V - intimação demolitória; e/ou
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privada, sem licença ou em desacordo com o § 1° No caso em que o requerimento de
projeto habilitado; prorrogação for deferido antes do fim do prazo
estabelecido na advertência, o novo prazo inicia-
II - causar impedimento ou embaraço à se no primeiro dia útil subsequente ao do
atividade de fiscalização; vencimento daquele.
VIII - deixar de observar o correto Art. 173. É considerada infração leve, executar
direcionamento das águas pluviais para a rede obra de habitação unifamiliar sem o
pública. acompanhamento de profissional com o devido
documento de responsabilidade técnica da
§ 3º São infrações graves: respectiva obra, conforme artigo 123. §1º, inciso
I da Lei nº 6138, de 2018.
I - executar obras ou manter edificações
passíveis de regularização, localizadas em área Art. 174. As multas devem ser aplicadas
pública, sem licença ou em desacordo com o tomando-se por base os valores estabelecidos
projeto habilitado; no art. 126 da Lei nº 6.138, de 2018,
multiplicados pelo índice k relativo à área objeto
da infração, de acordo com o seguinte:
II - executar obras ou manter edificações não
passíveis de regularização em área privada;
I - k = 1, quando a área da irregularidade for de
III - deixar de reparar os danos causados às até 500 metros quadrados;
redes de infraestrutura pública durante a obra;
II - k = 3, quando a área da irregularidade for
IV - negligenciar a conservação e a segurança da acima de 500 metros quadrados até 1.000
obra ou da edificação; metros quadrados;
LEI DECRETO
IX - deixar de respeitar o Plano de § 1° O descumprimento dos termos da
Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil; advertência ou da intimação demolitória sujeita
o infrator a multas mensais.
X - poluir ou assorear cursos d'água e sistemas
de drenagem públicos; § 2° O descumprimento dos termos do embargo
ou da interdição sujeita o infrator a multas
XI - erodir logradouros e terrenos vizinhos por diárias.
falta de rede de drenagem no canteiro de obras;
Art. 176. O auto de infração pode ser aplicado
XII - deixar de garantir a acessibilidade universal de forma cumulativa com os autos de
em todos os acessos à edificação; notificação, de apreensão, de embargo, de
interdição e de intimação demolitória.
XIII - deixar que materiais de construção e
resíduos provenientes de escavação ou § 1º É emitido um auto de infração distinto,
movimentação de terra escorram para para:
logradouros públicos ou rede de infraestrutura.
I - cada infração cometida; e/ou
§ 4º São infrações gravíssimas:
II - o proprietário e o responsável técnico pela
I - deixar de adotar as providências obra, quando infringidas responsabilidades
determinadas pelo órgão competente em obras solidárias.
e edificações com risco iminente ou
abandonada; Art. 177. O auto de embargo é ato
administrativo que determina a interrupção
II - executar obras ou manter edificações não imediata da execução da obra e sua manutenção
passíveis de regularização, localizadas em área no estágio em que foi embargada.
pública;
§ 1º O embargo da obra ou da edificação é
III - executar obra sem acompanhamento e aplicado:
registro do profissional habilitado, exceto em
habitações unifamiliares; I - no descumprimento da advertência, após
expirado o prazo consignado para correção das
IV - descumprir auto de embargo, intimação irregularidades ou;
demolitória e interdição;
II - imediatamente, quando não for passível de
V - apresentar documentos sabidamente falsos; regularização.
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VI - apreensão de materiais, equipamentos e de risco iminente, que pode se dar de forma
documentos. parcial ou total.
Art. 125. A advertência é a sanção pela qual o Art. 179. Nos casos de interdição de obra ou
infrator é advertido pelo cometimento de edificação em situação de risco iminente, o
infração verificada em obra ou edificação e em infrator deve ser notificado a apresentar laudo
que se estabelece prazo para sanar a técnico, no prazo de até 30 dias.
irregularidade.
§ 1° A interdição é suspensa, de ofício ou por
§ 1º O prazo a ser estabelecido em advertência meio de requerimento do proprietário, mediante
para sanar a irregularidade é de até 30 dias, comprovação do saneamento da irregularidade.
prorrogável por iguais períodos, desde que
justificadamente. § 2° Admite-se interdição parcial quando não
acarretar riscos a operários ou terceiros.
§ 2º Aplica-se a prévia advertência somente nos
casos em que a irregularidade é passível de Art. 180. Intimação demolitória é o ato pelo qual
regularização. o responsável pela fiscalização determina a
demolição total ou parcial de uma obra ou
Art. 126. As multas são aplicadas com base nos edificação não passível de regularização.
seguintes valores de referência:
§ 1° O prazo para o cumprimento da intimação
I - infração leve: R$ 300,00; demolitória pelo infrator é de até 30 dias.
d) revestimento;
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II - k = 3, quando a área da irregularidade for e) cobertura;
de 500 metros quadrados até 1.000 metros
quadrados; f) instalação elétrica;
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Parágrafo único. Admite-se o embargo parcial, documentos apreendidos, com quantidade de
quando não acarretar riscos a operários e itens, sua respectiva unidade de medida, seu
terceiros. estado de conservação e local de seu depósito.
Art. 132. A interdição da obra ou da edificação é Art. 184. A assinatura do infrator não constitui
aplicada: formalidade essencial à validade dos autos,
desde que o motivo de sua ausência conste no
I - em casos de descumprimento de embargo; próprio termo.
II - imediatamente, sempre que a obra ou a Art. 185. As omissões ou incorreções não geram
edificação apresente situação de risco iminente a nulidade do auto quando no processo
a operários ou terceiros. constarem elementos suficientes para
identificação da ação fiscal, da infração e do
§ 1º Admite-se a interdição parcial quando não infrator.
acarrete riscos a operários ou terceiros.
Art. 186. Nos casos de impossibilidade de
§ 2º Em obra ou edificação interditada, total ou qualificação do autuado, esta pode ser realizada
parcialmente, o infrator deve ser notificado a posteriormente.
apresentar, no prazo de até 30 dias, laudo
técnico que avalie a estabilidade da obra ou Art. 187. O valor dos serviços do poder público
edificação. com as operações de demolição, remoção e
transporte dos materiais e equipamentos deve
Art. 133. A intimação demolitória é imposta ser cobrado do infrator e, na hipótese de não
quando se trate de obra ou edificação não pagamento, deve ser inscrito na dívida ativa.
passível de regularização.
Art. 188. Os recursos não têm efeito suspensivo,
§ 1º O infrator é intimado a efetuar a demolição salvo se a autoridade administrativa concedê-lo,
no prazo de até 30 dias. de ofício ou a requerimento, nos termos da Lei
nº 6.138, de 2018.
§ 2º (VETADO).
Art. 189. As multas só devem ser inscritas em
§ 3º (VETADO). dívida ativa se não houver impugnação ou após
seu julgamento definitivo.
§ 4º Em obras iniciais ou em desenvolvimento
em área pública, cabe ação de demolição Art. 190. Os autos devem ter efeito imediato, de
imediata pelo órgão de fiscalização de atividades natureza cautelar, quando, mediante decisão
urbanas. motivada, o órgão de fiscalização de atividades
urbanas reconhecêlo necessário para evitar
Art. 134. A apreensão de materiais, perigo de dano iminente.
equipamentos ou documentos provenientes de
construções irregulares é efetuada pela
fiscalização, que deve providenciar a respectiva
remoção. § 1° Quando a infração for continuada ou
permanente, a notificação para corrigir
§ 1º As despesas realizadas com remoção, irregularidade, ao determinar que cesse a ação
transporte e permanência em depósito de ou a omissão ilícita, tem, automática e
materiais e equipamentos apreendidos devem cautelarmente, efeito imediato, dispensada
ser ressarcidas ao órgão de fiscalização. qualquer outra motivação.
LEI DECRETO
§ 4º O julgamento administrativo referente à I - para o auto de infração, a autoridade
cobrança das despesas das operações ocorre em competente declara a revelia, em termo próprio;
primeira e segunda instâncias. e/ou
§ 8º Os bens declarados abandonados podem Art. 194. Para fins de pagamento das taxas do
ser doados, reformados, incorporados ao licenciamento de obras e edificações, deve ser
patrimônio do Poder Público, alienados em leilão considerada a área total de construção.
público, destruídos ou inutilizados.
LEI DECRETO
fiscalização deve fazer constar a ocorrência no
próprio documento. Art. 196. A expedição de documentos pelo órgão
responsável pelo licenciamento de obras e
§ 1º O responsável pela fiscalização pode edificações e pelo órgão de fiscalização de
requisitar às concessionárias de serviços atividades urbanas fica condicionada à quitação
públicos ou aos órgãos da Administração Pública de multas ou outros débitos do requerente, já
dados para a identificação do infrator. consolidados ou com crédito definitivamente
constituído.
§ 2º Estando o infrator em local incerto e não
sabido, a ciência da aplicação da sanção é feita Art. 197. Os prazos mencionados neste Decreto
por edital publicado no Diário Oficial do Distrito são contados em dias úteis a partir do primeiro
Federal. dia útil subsequente à data do respectivo
protocolo ou emissão de documento.
Art. 137. O processo administrativo referente às
infrações e à aplicação de sanções previstas Art. 198. Para os efeitos do art. 9º, §3°, da Lei
nesta Lei deve ser definido no regulamento, nº 6.138, de 2018, o primeiro mandato dos
observados, de forma estrita, os princípios e as atuais membros da CPCOE considera-se iniciado
regras da lei geral do processo administrativo na data da publicação deste decreto.
adotada pelo Distrito Federal e o seguinte:
Parágrafo único. As disposições contidas neste
I - motivação de todos os atos administrativos; artigo não se aplicam aos representantes do
Poder Executivo, constantes do inciso I, alíneas
II - comunicação formal ao infrator ou ao "a" a "e", do art. 9º da Lei nº 6.138, de 2018.
interessado:
Art. 199. Até que entre em vigor o Plano de
a) dos autos de infração; Preservação do Conjunto Urbanístico de Brasília
- PPCUB, o uso coletivo definido em legislação
b) das decisões em recursos, pedidos de de uso e ocupação do solo equivale ao uso
reconsideração e demais petições dirigidas a institucional.
órgãos e entidades públicas;
Art. 200. As Áreas de Gestão Específica são:
III - acesso a todas as peças dos autos,
observadas as regras de sigilo; I - Universidade de Brasília - UnB;
V - prazo razoável para impugnação, defesa, III - Cemitério Campo da Esperança - CeS;
apresentação de provas e contraprovas, bem
como para a prática dos demais atos IV - Hospital das Forças Armadas - HFA;
processuais;
V - Lote 5 do Setor Policial - SPO;
VI - (VETADO);
VI - Parque Estação Biológica;
VII - dever de decidir nos prazos legais;
VII - estações e demais unidades imobiliárias da
VIII - (VETADO). Companhia do Metropolitano do Distrito Federal
– METRÔ/DF.
Art. 138. O valor das multas é reduzido pela
metade e os prazos previstos neste capítulo são VIII - aeroporto, polo ou parque tecnológico e
computados em dobro nos casos de: campus universitário;
LEI DECRETO
III - templos religiosos; XI - estações e demais unidades imobiliárias da
Companhia do Metropolitano do Distrito Federal
IV - edificações que abriguem associações civis – METRÔ/DF; e
desportivas;
XII - demais áreas previstas na legislação de uso
V - estabelecimento de ensino mantido por e ocupação do solo.
instituição sem fins lucrativos.
Art. 201. Este Decreto entra em vigor na data de
sua publicação.
IBANEIS ROCHA
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LEI DECRETO
CAPÍTULO VI
DAS TAXAS
LEI DECRETO
III - taxa de emissão de alvará de construção ou
de licença específica:
LEI DECRETO
§ 3º O pagamento das taxas citadas neste artigo
não dispensa o pagamento das demais taxas
existentes.
CAPÍTULO VII
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E
TRANSITÓRIAS
LEI DECRETO
máxima permitida para a edificação, quando a
legislação de uso e ocupação do solo seja
omissa. (Legislação correlata - Lei
Complementar 948 de 16/01/2019)
LEI DECRETO
VII - Esplanada da Torre - ETO;
LEI DECRETO
executor da política habitacional, na forma
prevista em programas habitacionais.
§ 1º (VETADO).
LEI DECRETO
Parágrafo único. O requerimento específico para
a formalização da opção tratada no caput deve
ser anexado ao respectivo processo
administrativo e assinado pelo interessado.
LEI DECRETO
IX - a Lei nº 5.646, de 22 de março de 2016;
RODRIGO ROLLEMBERG
ANEXO ÚNICO
GLOSSÁRIO
LEI DECRETO
até o último elemento edificado quando a norma
urbanística assim determinar.
LEI DECRETO
Certidão de parâmetros urbanísticos -
Documento que relaciona as normas de uso, de
ocupação e edilícias relativas a unidade
imobiliária, como diretriz de orientação para a
elaboração de projetos arquitetônicos.
LEI DECRETO
fácil remoção; é vinculado a pelo menos uma
obra em execução.
LEI DECRETO
executados a fim de passar-se de um terreno em
seu estado natural para nova configuração
desejada.
LEI DECRETO
permitindo maior integração entre os espaços
público e privativo.
LEI DECRETO
sustentabilidade ambiental e eficiência
operacional ou energética.
LEI DECRETO